Em audiência pública, Reitoria apresenta plano para manter funcionamento do RU da Trindade

16/10/2024 17:49

Audiência pública realizada no RU da Trindade contou com a presença maciça de estudantes (Fotos: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC)

A Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentou à comunidade universitária, em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira, 16 de outubro, um plano de ações para manter em funcionamento e melhorar as condições de operação do Restaurante Universitário da Trindade. O planejamento inclui ações de curto, médio e longo prazo e objetiva garantir a segurança dos trabalhadores, manter boas condições para preparo das refeições e mitigar situações que possam levar à interrupção não planejada dos serviços deste importante equipamento de apoio à permanência.

A audiência para tratar do RU e também da questão da segurança dentro do campus da Trindade havia sido solicitada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). O encontro foi realizado nas dependências do restaurante e teve a presença de um numeroso grupo de estudantes, de servidores da Universidade e de trabalhadores terceirizados do RU. Pela gestão, estiveram presentes o reitor Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora Joana Célia dos Passos, pró-reitores, secretários e membros do Gabinete da Reitoria.
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UFSC presta homenagens ao ex-reitor Lúcio José Botelho

11/10/2024 19:04

Tributo em homenagem ao professor Lúcio Botelho ocorreu no Templo Ecumênico da UFSC (Fotos: Vinícius Graton/Agecom/UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) prestou nesta sexta-feira, 11 de outubro, uma série de homenagens ao professor Lúcio José Botelho, falecido no dia 4 de outubro, aos 71 anos. As homenagens iniciaram por um tributo ao professor Lúcio no Templo Ecumênico da Universidade, que teve a presença de familiares e também de muitos amigos e ex-colegas.

Após esta cerimônia, o Centro de Ciências da Saúde (CCS) promoveu uma sessão do Conselho da Unidade na qual foi aprovada a proposta de dar o nome de Lúcio Botelho ao auditório da Graduação. O plantio de uma árvore frutífera próximo às edificações do CCS, com parte das cinzas do ex-reitor, encerrou as homenagens.
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Pesquisadora da UFSC analisa uso do termo ‘caseiro’ em embalagens de alimentos industrializados

11/10/2024 14:00

44,23% dos produtos analisados pertenciam à categoria de panificação, cereais, leguminosas, raízes, tubérculos e derivados, como pães, bolos, biscoitos e massas. Foto: Lifeforstock/Freepik

A nutricionista Rafaela Bertolazi Maritan realizou uma pesquisa que analisa alimentos industrializados intitulados como caseiros e compara os ingredientes listados em seus rótulos com os que são realmente usados em receitas culinárias tradicionais. Conduzido no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o estudo demonstrou que a maior parte dos alimentos com o termo caseiro presente na embalagem é considerada ultraprocessada e com alto teor de açúcar, sal e/ou gorduras.

O trabalho intitulado Comparação entre os ingredientes listados nos rótulos de alimentos industrializados com o termo caseiro e seus análogos com aqueles de receitas culinárias tradicionais foi desenvolvido ao longo de dois anos.
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UFSC deve demorar 150 anos pra atingir mínimo de 20% de servidores negros, mostra relatório

11/10/2024 10:59

Relatório evidenciou desafios da Universidade na busca da equidade racial. (Foto: Maria Isabel Miranda/Agecom/UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem um déficit de equidade racial no conjunto dos seus servidores que levará muitos anos para ser equacionado, caso não altere as regras dos concursos que realiza. Esta é uma das realidades reveladas pelo “Relatório de Monitoramento e Avaliação da Política de Enfrentamento ao Racismo na UFSC“, elaborado por um grupo de trabalho formado por pesquisadoras e pesquisadores de diversas áreas da Universidade. Entre os dados apontados, caso a UFSC continue com o ritmo atual de contratações, o percentual mínimo de 20% de pessoas negras exigido por lei só será alcançado em 2035 entre os servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) e no ano de 2173 entre os docentes.

De acordo com o documento, atualmente 16,4% dos servidores técnico-administrativos da UFSC são autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI). Entre os professores, este percentual é de apenas 9,1%, ainda muito distante do mínimo legal de 20%. Apesar de vigorar há dez anos, a lei que reserva a negros 20% das vagas oferecidas nos concursos para cargos e empregos no Governo Federal (Lei 12.990/2014) tem sido pouco efetiva em promover a equidade racial no serviço público. Tramita, no Congresso Nacional, uma lei que eleva para 30% este percentual.

Lia Vainer Schucman, professora do Departamento de Psicologia e pesquisadora da área de equidade racial aponta que outras Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) já estudam a implementação de políticas antirracistas visando à ocupação de vagas de forma a cumprir a lei. “Vemos situações semelhantes em Sergipe, Minas Gerais, Pelotas, em universidades que também buscam implementar mudanças para esse passo importante rumo à democratização do ensino superior”, ressalta a pesquisadora. “Se continuarmos com as mesmas ações, sem avaliação e sem planejamento de mudanças necessárias, a equidade racial não será alcançada”, alerta.

Lia integra o Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo Institucional do qual também faz parte o professor Lindberg Nascimento Júnior, do Departamento de Geociências. Segundo ele, o número, nos últimos 10 anos (2015 a 2024), de docentes empossados na UFSC foi de 1.142 pessoas, ou 114,2 docentes empossados em média por ano – destes, apenas 19 professoras e professores são negros.

“Isso resulta na distribuição de docentes brancos de 98,3%, contra 1,7% de docentes negros empossados no périodo (19 em 10 anos, ou a média de 1,9 por ano). Se consideramos, a reserva de vagas (20%) neste periodo, pelo menos 228,4 deveriam ter sido destinadas para docentes negros”, aponta. “Esse quadro resulta no déficit de 209,4 de vagas consideradas defasadas. Se a comunidade acha que isso está tudo bem é que tudo vai muito mal. Esperamos que todos colaborem para esta mudança!”, adverte.

Lia Vainer e Lindberg Nascimento, na foto junto aos membros da mesa do Seminário de Ações Afirmativas em Concursos, integram o Grupo de Trabalho responsável pelo levantamento. (Foto: Maria Isabel Miranda/Agecom/UFSC)

A vice-reitora Joana Célia dos Passos chama a atenção sobre o assunto: “É muito importante que a comunidade universitária conheça os dados do racismo institucional que atravessa cada setor da UFSC e que possa se comprometer com a criação de políticas públicas que promovam a equidade na Universidade. O racismo institucional não é algo abstrato. Ele é produzido diariamente pelas pessoas. Eliminar as barreiras que têm sido naturalizadas nas práticas administrativas e acadêmicas é um compromisso da nossa gestão”, afirmou.

De acordo com dados apresentados pela secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial (MIR) Márcia Lima, entre 2014 e 2019 o número de servidores negros na esfera federal aumentou apenas 2%.

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Pesquisadores da UFSC descrevem nova espécie de planta exclusiva da Mata Atlântica

10/10/2024 13:05

Flores de um exemplar de Miconia leonarae, no Espírito Santo. Foto: reprodução/Renato Goldenberg

Pesquisadores do Laboratório de Sistemática Vegetal (LSV), do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descobriram e descreveram uma nova espécie de planta do gênero Miconia, exclusiva da Mata Atlântica. A Miconia leonorae foi nomeada em homenagem a Maria Leonor D’El Rei Souza, professora e pesquisadora aposentada da instituição. A pesquisa sobre a descoberta começou em 2020 e, neste ano, foi finalizada e publicada na revista científica Phytotaxa, dedicada ao registro de novas espécies da flora.

Miconia é um dos maiores gêneros botânicos do Brasil e do mundo, sendo nativo de regiões tropicais da América, composto por arbustos até árvores de grande porte. A espécie descrita pelos pesquisadores da UFSC varia de dois a 19 metros de altura e pertence à mesma família de plantas como o manacá e a quaresmeira, comuns em áreas de Mata Atlântica. 

Diferentemente da maioria das descobertas atuais de novas espécies, a Miconia leonorae possui uma abrangência geográfica relativamente ampla. O estudo, realizado pelos pesquisadores Ana Flávia Augustin, Eduardo Koerich Nery e Mayara Caddah, encontrou registros da planta nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
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Laboratório da UFSC realiza recuperação de acervos históricos atingidos por enchente no RS

07/10/2024 13:15

Equipe do Labcon recebe, na UFSC, acervos vindos do Rio Grande do Sul. Foto: Maria Isabel Miranda/Agecom/UFSC

Entre abril e maio deste ano, o Rio Grande do Sul sofreu uma das maiores enchentes de sua história, que afetou 473 dos 497 municípios gaúchos e atingiu mais de 2,3 milhões de pessoas, de acordo com a Defesa Civil do estado. Desde o início da catástrofe climática, o Laboratório de Conservação e Restauração (Labcon), do Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), auxilia e contribui com iniciativas de apoio às comunidades, visando amenizar a perda de patrimônio documental dos municípios. 

Neste mês de outubro, o Labcon inicia um projeto para a recuperação e tratamento de mais de 200 volumes e documentos dos acervos históricos do Museu de Igrejinha (RS) e da Biblioteca Pública de Camaquã (RS), municípios afetados pelas enchentes. O transporte dos materiais foi realizado por uma van frigorífica, que viajou cerca de 440 km desde Igrejinha, e que chegou à Florianópolis na última segunda-feira, 30 de setembro. O congelamento evitou que os papéis encharcados fossem alvo de proliferação de fungos, mantendo seu estado nos meses subsequentes. 

Do Museu de Igrejinha, serão recuperadas aproximadamente 150 encadernações, que contém partituras do século XIX, trazidas da Alemanha. Da Biblioteca de Camaquã, o acervo recebido é composto por 50 livros do século XX, que atendem aos critérios de raridade da instituição por retratar a história do município. 

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Laboratório de Figurinos da UFSC conta com mais de mil peças em acervo

07/10/2024 08:49

Laboratório de Figurinos da UFSC conta com mais de mil peças em seu acervo, composto completamente por doações. (Foto: Andrey Santiago/Agecom/UFSC).

O Laboratório de Figurinos (LabFig) do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) já existe há 15 anos e conta atualmente com mais de mil peças em seu acervo, composto completamente por doações.

O LabFig foi criado a partir de uma necessidade dos cursos de Artes Cênicas e Cinema, que precisavam de um local onde pudessem armazenar e conservar o acervo de vestimentas, adereços e elementos cenográficos. As doações são feitas pela própria comunidade acadêmica, por instituições ou através dos eventos organizados pelo Laboratório.

Hoje, o LabFig realiza cerca de 350 empréstimos por ano. A maioria das solicitações são de estudantes do Curso de Artes Cênicas, mas os alunos do Curso de Cinema também têm solicitado bastante, segundo Rachel Teixeira, coordenadora do LabFig. Rachel explica que os figurinos são utilizados, geralmente, em espetáculos teatrais e filmagens audiovisuais.
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Nota de pesar: falece o professor Lúcio Botelho, ex-reitor da UFSC

04/10/2024 11:26

Lúcio Botelho durante entrevista à TV UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com imenso pesar, o falecimento do professor Lúcio José Botelho, reitor da instituição de 2004 a 2008, aos 71 anos. Lúcio faleceu na manhã desta sexta-feira, 4 de outubro, em Florianópolis. A cerimônia de despedida irá iniciar às 18h desta sexta, na capela Verde do Cemitério Parque e Crematório Jardim da Paz, bairro João Paulo, em Florianópolis, com encerramento previsto para as 21h. 

Botelho ingressou na UFSC como professor em 1979, no Departamento de Saúde Pública. Atuou, ao longo de sua carreira acadêmica, em diversos cargos de gestão. Foi chefe de Departamento e diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Ocupou o cargo de vice-reitor durante as gestões do reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz entre os anos de 1996 a 2004. Em 2004 foi eleito reitor da UFSC e permaneceu no cargo até 2008.

Durante sua gestão foi iniciado o processo de interiorização da UFSC com a definição dos locais dos campi em Joinville, Curitibanos e Araranguá. Ele também institucionalizou a educação a distância, inicialmente com 16 polos. Em 2006, nomeou uma comissão para propor um Programa de Ações Afirmativas. As cotas para ingresso na Universidade foram aprovadas em 2007 e começaram a vigorar a partir de 2008.
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Ranking internacional mantém UFSC entre as melhores universidades da América Latina

03/10/2024 17:13

Foto: Caetano Machado/Agecom/UFSC

O levantamento QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2025, divulgado nesta quinta-feira, 3 de outubro, classifica a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como a 21ª melhor universidade da América Latina e a 18ª melhor da América do Sul. A UFSC também alcançou a oitava posição entre as instituições brasileiras e a quarta colocação entre as federais. 

Todas as universidades avaliadas recebem pontuações numa escala de 1 a 100, e a UFSC obteve uma nota final de 76,6. Isso a coloca entre as 5% melhores universidades da região da América Latina e do Caribe. A nota deste ano supera os 68,7 pontos registrados no ano anterior, quando a UFSC ficou em 23º lugar, o que reflete uma melhora significativa no desempenho da instituição no ranking. 

O ranking

A classificação é elaborada anualmente pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa britânica especializada em educação. O ranking analisou 437 instituições em 24 países da América Latina e do Caribe e é liderado pela Universidade de São Paulo (USP).
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Espécies exóticas invasoras ameaçam mais da metade das unidades de conservação do país

02/10/2024 18:46

Espécies exóticas estão entre as cinco principais causas de perda de biodiversidade. Na foto, a abelha-africanizada (Apis mellifera). Crédito: Christopher T. Blum/Divulgação

Um estudo publicado por pesquisadores brasileiros na revista Biological Invasions na última sexta-feira, 27 de setembro, mostra que 561 unidades de conservação do país registram mais de 5,6 mil ocorrências de espécies exóticas invasoras. São animais, plantas, samambaias, microrganismos, algas e musgos catalogados em 327 unidades de conservação estaduais e 234 federais, o que representa mais da metade do total destas áreas no Brasil. As regiões mais afetadas estão ao longo da costa, especialmente no bioma da Mata Atlântica, no Sul e Sudeste. Atualmente as espécies exóticas estão entre as cinco principais causas de perda de biodiversidade.

Para Michele Dechoum, professora do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e autora do estudo, o bioma onde está inserida a unidade de conservação é determinante para a presença das invasoras. “Embora espécies exóticas invasoras já tenham sido identificadas em todos os ecossistemas terrestres e aquáticos no Brasil, nossa análise mostra uma concentração clara ao longo da costa, principalmente na Mata Atlântica, uma área de alta prioridade para conservação, mas com alta pressão antrópica, como urbanização, o que aumenta a propagação das espécies invasoras”, explica. O bioma amazônico foi o que apresentou o menor número de espécies invasoras, “mas isso pode estar relacionado à menor quantidade de estudos na região e ao desafio de gerenciar grandes áreas protegidas”, pondera Dechoum.

> Acesse a publicação na revista Biological Invasions

O tipo de unidade de conservação também influencia na ocorrência da ameaça das espécies invasoras. “Surpreendentemente, áreas de uso sustentável, como Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável, apresentaram menos espécies exóticas invasoras”, comenta Dechoum. Em contraste, parques nacionais e estaduais, que são voltados mais estritamente para a conservação da biodiversidade, abrigam mais espécies exóticas invasoras. “Isso pode ser explicado pelo turismo e recreação, que são importantes vias de introdução de espécies exóticas”, acrescenta a pesquisadora.
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Cartilha sobre feminicídio produzida por equipe da UFSC será entregue a policiais civis de SC

02/10/2024 17:10

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou uma extensa pesquisa, em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina (PC/SC), coletando dados de homicídios femininos e feminicídios no Estado. Os dados foram extraídos de inquéritos policiais nos anos de 2018, 2019 e 2020. Ao todo foram coletados 276 procedimentos investigativos de homicídios de mulheres, sendo 142 de feminicídios e 134 de homicídios simples. Também foram realizadas 20 entrevistas semi-estruturadas com delegados de polícia das diferentes regiões de Santa Catarina. O trabalho teve a colaboração de delegados, psicólogos, escrivães e agentes de polícia.

A finalização da pesquisa resultou na publicação de dois livros e uma cartilha destinada aos policiais civis que trabalham diretamente na investigação de feminicídio. O documento explica as diferenças entre feminicídio e homicídio comum, apresenta a lei do feminicídio e o que são os crimes em razão de gênero referidos na Lei. O lançamento oficial da cartilha será nos dias 15 e 16 de outubro, na Academia da Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol), em Canarvieiras, Florianópolis. Durante o evento as cartilhas serão entregues aos profissionais da PC/SC.
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Estudante da UFSC participa de estudo que busca desenvolver medicamentos contra obesidade

30/09/2024 13:21

Milena no Laboratório de Investigação de Doenças Crônicas (LIDoC) da UFSC. Foto: Acervo pessoal

A estudante do curso de Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Milena dos Santos Almeida é coautora de uma pesquisa publicada na revista científica NatureO estudo Dissociable hindbrain GLP1R circuits for satiety and aversion, ou Circuitos GLP1R dissociáveis ​​do tronco encefálico para saciedade e aversão em português, investigou regiões do cérebro ligadas à saciedade e à aversão alimentar e revelou que estas áreas possuem funções separáveis na aplicação de fármacos. A descoberta implica na possibilidade de desenvolvimento de novos medicamentos mais seguros e eficazes para a perda de peso, livres de sensação de náusea e vômito, efeitos colaterais comuns de remédios disponibilizados atualmente pela indústria farmacêutica, como Ozempic e Wegovy.

A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório Alhadeff, coordenado pela professora Amber Alhadeff, no Monell Chemical Senses Center da Universidade da Pensilvânia (Upenn), nos Estados Unidos, e contou com a colaboração da professora Alice Adriaenssens da University College of London (UCL), de Londres, na Inglaterra.

Segundo Milena, o estudo partiu da discussão do uso de fármacos para a perda de peso que utilizam semaglutida, uma substância sintética análoga ao peptídeo semelhante ao glucagon (GLP1), um hormônio produzido pelo intestino que, dentre diversos efeitos fisiológicos, é responsável por sinalizar ao cérebro que estamos alimentados, reduzindo o apetite e aumentando a sensação de saciedade. “Se sabe que no cérebro há regiões com bastante concentração de receptores para o GLP1, que foram centrais para o nosso estudo, como o tronco encefálico, que é uma região mais posterior do cérebro, e o hipotálamo, que fica na porção mais central. Essas regiões estão muito envolvidas na questão da regulação da ingestão alimentar, no balanço entre a fome e a saciedade”, explica Milena.
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UFSC contribui para a criação do maior e mais detalhado mapa infravermelho da Via Láctea

26/09/2024 21:03

Nova visualização em infravermelho da formação de estrelas frequentemente chamada “Lagoon Nebula”, capturada pelo telescópio VISTA, no ESO Paranal Observatory, no Chile. (Foto: Divulgação)

Um trabalho de pesquisa internacional, envolvendo cientistas de vários países culminou em um artigo, que tem como primeiro autor o professor e astrofísico Roberto Kalbusch Saito, do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O artigo, publicado em destaque no dia 26 de setembro, na revista europeia Astronomy & Astrophysics, lista inúmeras descobertas após 13 anos de análise de dados e foi preparado por 146 coautores de 15 países diferentes através de quatro continentes. As observações ocorreram durante um total de 420 noites, e resultaram em cerca de 200 mil imagens, monitorando mais de 1,5 bilhão de objetos.

O artigo na Astronomy & Astrophysics também é assinado pelos seguintes alunos e ex-alunos do Departamento de Física da UFSC: Roberto Kammers (aluno de doutorado da UFSC); Vitor Freitas Fermiano (aluno de graduação da UFSC); Pedro Henrique Coelho Albino (aluno de graduação da UFSC); Thiago Ferreira dos Santos (graduado pela UFSC, atualmente doutorando da Yale University); Everton Botan (doutor pela UFSC, hoje professor na UFMT); Luciano Fraga (graduação e doutorado pela UFSC, hoje pesquisador do LNA-MCTI).

Quando Galileu Galilei observou nossa galáxia pela primeira vez, utilizando um telescópio, teria dito que “a Via Láctea nada mais é do que uma massa de inúmeras estrelas.” Quatrocentos anos depois, o maior mapa infravermelho da Via Láctea foi finalizado, após mais de 13 anos de observação das regiões centrais da galáxia pelos projetos VISTA Variables in the Via Láctea (VVV) e seu projeto complementar VVV eXtended (VVVX).
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Cientificamente Falando: como enxergamos bem menos cores do que existem no mundo

26/09/2024 11:04

A série de vídeo animados Cientificamente Falando, produzida pela Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), divulgou nesta quinta-feira, 26 de setembro, mais um episódio de divulgação científica. Intitulado O mundo é mais colorido do que vemos, o vídeo animado explica em poucos minutos por que o mundo tem muito mais cores do que conseguimos enxergar.

Para isso, o episódio explica como funciona a visão dos seres vivos, como captamos luz e cor e como alguns seres humanos podem enxergar até 100 vezes mais cores do que a maioria. Confira o quinto episódio da série Cientificamente Falando no Youtube da UFSC:

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Microplásticos vindos do porto de Itajaí chegam a praias de Florianópolis em até dois dias

26/09/2024 04:30

Um novo estudo verificou a rápida dispersão de microplásticos com origem no porto de Itajaí, em Santa Catarina. Esse material pode chegar às praias de Florianópolis, cerca de 80 quilômetros ao sul, em até dois dias. As constatações, que acendem um alerta para a gestão portuária sobre perda de materiais transportados em contêineres, estão em artigo na revista científica “Marine Pollution Bulletin” publicado nesta quinta-feira, 26 de setembro.

Assinado por pesquisadores das universidades federais de Santa Catarina (UFSC) e do Espírito Santo (Ufes) e da Universidade de São Paulo (USP), o trabalho avaliou a trajetória de microplásticos primários, conhecidos como pellets, lançados dos portos de Itajaí e de Imbituba, este ao sul de Santa Catarina. Os pellets são pedaços de plástico com cerca de cinco milímetros utilizados como matéria-prima para a fabricação de produtos maiores pela indústria.

A equipe realizou simulações mensais durante um ano, levando em conta que as condições de circulação no oceano variam de acordo com os meses e podem afetar a direção e a velocidade do material. O estudo se baseia em modelo de dispersão de partículas que considera condições como temperatura, salinidade e fluxo da água para prever a movimentação dos pellets e em quais regiões eles tendem a se depositar.
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Novo professor do Departamento de Aquicultura tem longa trajetória na UFSC

25/09/2024 11:35

Familiares e colegas de trabalho estiveram presentes na posse do agora professor Frank Bellettini, no Gabinete da Reitoria, no dia 3 de setembro. (Foto: Arquivo Pessoal)

O novo professor do Departamento de Aquicultura Frank Bellettini já é conhecido nos corredores do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (CCA/UFSC). Bellettini tomou posse em seu novo cargo no dia 3 de setembro, rodeado e celebrado por seus colegas por sua trajetória.

Dentro da UFSC, Frank foi estudante de graduação em Biologia, e concluiu Mestrado, e Doutorado no Programa de Pós-Graduação de Aquicultura (PPGAQI/UFSC). Atuou como biólogo contratado e posteriormente concursado como técnico-administrativo em Educação (TAE), no cargo de Técnico de Laboratório. Antes de sua aprovação em concurso público para professor efetivo, Frank lecionou como professor substituto no curso de Graduação em Engenharia de Aquicultura. Neste mês de setembro, inicia sua jornada na instituição com um novo cargo, e com um sonho realizado: o de lecionar de forma permanente.

“Chegar ao cargo de Professor de Magistério Superior aqui na UFSC é muito gratificante”, conta o novo professor. Com a posse no cargo que é de dedicação exclusiva, Frank deixa de atuar como técnico e realiza um objetivo que surgiu quando defendia seu Mestrado em Aquicultura. Ele relata que “a semente desse sonho de me tornar professor foi plantada pelo Walter Seiffert“, que agora é seu colega docente no Departamento de Aquicultura. “Encontrar no dia da minha posse como professor tantas pessoas queridas, colegas de trabalho, professores de departamento, familiares que estavam no presentes lá no ato, eu confesso … me fez chorar”, relata Frank.
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Pesquisa da UFSC descreve descoberta inédita de exoplaneta utilizando dados de telescópio no Brasil

24/09/2024 17:32

Representação artística de um sistema planetário com um planeta gigante, como esperado para os planetas do sistema TOI-4562. (Fonte: NASA)

De forma inédita, um exoplaneta, ou um planeta localizado fora do sistema solar, é descoberto em sistema planetário utilizando dados de um telescópio em solo brasileiro. O achado foi recentemente relatada em um artigo de autoria de Vitor Fermiano, estudante do curso de Bacharelado em Física da UFSC, sob orientação do professor Roberto K. Saito, docente do mesmo departamento. Assinam também o artigo o professor Bernardo Borges (UFSC Araranguá) e os egressos da UFSC Thiago Ferreira dos Santos e Wagner Schlindwein.

O exoplaneta TOI-4562c foi descoberto utilizando dados do telescópio espacial TESS, da NASA, e do telescópio brasileiro Zeiss, do Observatório do Pico dos Dias, em Minas Gerais. Ele é o terceiro corpo de um sistema planetário jovem ainda em fase inicial de formação. O artigo que relata o feito será publicado na revista internacional Astronomy & Astrophysics e uma versão pré-edição já está disponível no repositório de artigos científicos arXiv. Dados do planeta já aparecem na Enciclopédia de Exoplanetas e na Wikipédia.

Segundo relatou o professor Saito, em 2023 um time internacional encontrou um novo planeta, em torno da estrela TIC 349576261, distante cerca de 1000 anos-luz da Terra. Utilizando a técnica de trânsitos planetários – quando o planeta cruza o disco estelar e produz uma redução no brilho observado da estrela – o time foi capaz de determinar o período do planeta, além de sua massa, raio e temperatura. “Nomeado como TOI-4562b, o planeta possui um período de 225 dias, porém com uma das órbitas mais excêntricas conhecidas, que somado à juventude de sua estrela hospedeira, são indicativos de um sistema planetário ainda em formação. Uma das peculiaridades do planeta é que seus trânsitos não ocorrem nos instantes esperados pelos modelos, apresentando um atraso ou adiantamento em relação aos valores calculados, indicando uma possível perturbação por um terceiro corpo”, conta.

Diagrama esquemático mostrando as órbitas dos planetas TOI-4562b e TOI-4562c em comparação com planetas do Sistema Solar. O TOI-4562c é um planeta gigante com 5,8 massas de Júpiter em uma órbita com um semi-eixo maior de 5,22 UA (UA a distância Terra-Sol) e um período orbital de 3.990 dias. (Imagem: Divulgação/Astronomy & Astrophysics)

A equipe então, utilizando dados do telescópio espacial TESS, da NASA, e de dados coletados com o telescópio brasileiro Zeiss, localizado no Observatório do Pico dos Dias (OPD/LNA), em Minas Gerais, fez a descoberta de um segundo planeta no sistema planetário, responsável pelas perturbações observadas. “A diferença na perturbação que inicialmente era de poucos minutos apresentou um adiantamento de quase duas horas para os dados obtidos no OPD/LNA”, relata Saito. O exoplaneta chamado TOI-4562c tem similaridades com Júpiter, sendo um planeta gigante gasoso com 5,8 vezes a massa de Júpiter, em uma órbita mais externa em relação ao planeta b, com um período de 3990 dias (aproximadamente 11 anos), comparado com 225 dias para o planeta mais interno.

A técnica utilizada para a detecção do planeta TOI-4562c é conhecida como ‘Variação do Tempo de Trânsito (ou TTV, da sigla em inglês). Além da equipe da UFSC, a análise dos dados contou com especialistas em TTV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), e de instituições no Chile e Alemanha, que dividem a autoria do trabalho.

A equipe pretende agora seguir monitorando o sistema planetário com a observação de novos trânsitos para uso do TTV em combinação com outra técnica conhecida como velocidades radiais, o que permite o cálculo preciso de parâmetros do sistema planetário, como a massa e o raio dos planetas, suas densidades, além da inclinação e excentricidade das órbitas.

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UFSC aprova criação do doutorado em Ecossistemas Agrícolas e Naturais em Curitibanos

24/09/2024 14:39

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) dá um importante passo em direção à consolidação de sua presença no interior do estado com a criação do Doutorado em Ciências Agrárias no campus de Curitibanos. O novo curso integra o Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais (PPGEAN), que já oferece mestrado na área, e agora expande suas atividades para o nível de doutorado, permitindo uma formação acadêmica completa na região.

O novo doutorado representa uma conquista importante tanto para a UFSC quanto para a comunidade de Curitibanos: “O impacto será profundo e imediato. O doutorando terá papel essencial nos grupos de pesquisa, ajudando a desenvolver soluções para problemas regionais e promovendo avanços nas Ciências Agrárias”, afirma o coordenador do programa, Cesar Augusto Marchioro Marchioro. Além disso, espera-se que as pesquisas realizadas pelos doutorandos contribuam diretamente para o desenvolvimento de inovações e práticas sustentáveis, fundamentais para o setor agrícola e florestal da região, uma área de grande relevância econômica para o estado de Santa Catarina.

O principal objetivo do doutorado é formar pesquisadores altamente qualificados, capazes de contribuir com o avanço do conhecimento científico e com a inovação no campo das Ciências Agrárias. Segundo Marchioro, o doutorado permitirá aos estudantes dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária, já ofertados na UFSC Curitibanos, aprofundar sua formação e conhecimentos nas áreas de manejo e conservação de ecossistemas agrícolas e naturais.

O primeiro doutorado de Curitibanos é o segundo da UFSC fora de Florianópolis. O doutorado em Energia e Sustentabilidade foi aprovado para o Campus de Araranguá e anunciado oficialmente em 17 de setembro.
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Experimenta segue até sexta-feira com mais de 80 ações culturais em diversos locais da UFSC

23/09/2024 17:05

A 9ª edição do  Experimenta – Cirandar as Ruas reúne, de 22 a 27 de setembro, mais de 80 ações em diversos locais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nos campi de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. O evento conta com produções audiovisuais, exposições, espetáculos teatrais, apresentações musicais, oficinas, produções literárias, manifestações esportivas e urbanas, rodas de conversa, entre outras atrações.

O Experimenta contou com a participação da comunidade acadêmica, recebendo inscrições de alunos, professores e técnicos-administrativos que enviaram propostas artístico-culturais. A programação da 9ª edição do Experimenta – “Cirandar as Ruas” está disponível na página do evento: secarte.ufsc.br/experimenta.

Para a professora Eliane Debus, secretária de Cultura, Arte e Esporte da UFSC, o Experimenta se constitui como um espaço de socialização das ações de Cultura e Arte da UFSC, agregando nos últimos dois anos as ações de Esporte, Cultura e Lazer. A chamada de 2024, “Cirandar as Ruas”, metaforiza a coletividade de mãos dadas no rodopio do saber e fazer artístico-cultural, especialmente com aqueles que dialogam com os diferentes espaços da rua: Hip hop, Slam, Lambe-lambe, Grafite, entre outros.

O Experimenta é aberto ao público, gratuito, e é uma realização da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArtE).

Confira algumas fotos das atividades de segunda-feira (23):

Fotos: Vinícius Graton/Agecom/UFSC

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Ranking internacional nomeia 41 cientistas da UFSC entre mais influentes do mundo

23/09/2024 11:07

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem 41 pesquisadoras e pesquisadores nas listas de cientistas mais influentes divulgada anualmente pela editora Elsevier. Elaborado em conjunto com a Universidade de Stanford, o banco de dados fornece informações padronizadas sobre citações e outros índices de impacto. São duas listas: uma englobando toda a carreira, e outra com dados apenas de 2023. Na primeira relação, são 30 pessoas ligadas à UFSC; na segunda, são 27 – 16 pessoas estão presentes nas duas listas.

Os bancos de dados podem ser acessados aqui.

As pessoas citadas são classificadas em 22 campos e 174 subcampos de acordo com a classificação padrão Science-Metrix. Os dados ao longo da carreira são atualizados até o final de 2023 e os dados do ano recente referem-se às citações recebidas durante o ano civil de 2023. A edição atual é baseada nas informações disponíveis em 1º de agosto de 2024 do Scopus, atualizado até o final do ano de citação de 2023 e  usa dados Scopus fornecidos pela Elsevier por meio do ICSR Lab.

Cientistas da UFSC entre mais influentes do mundo
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Tags: Ciênciaciência brasileiraCitaçõesElsevierpesquisadores mais influentesrankingranking globalUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

AssinaUFSC completa cinco anos; versão gov.br é serviço público digital mais usado no país

19/09/2024 11:04

Foto: Freepik

O AssinaUFSC, assinador eletrônico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), completou cinco anos neste mês. O sistema, amplamente conhecido pela comunidade acadêmica, contabiliza hoje cerca de oito mil registros por dia, alcançando quase três milhões por ano. O êxito do uso do software na instituição permitiu que o modelo servisse de base para a criação do Sistema de Assinatura Eletrônica do Governo Federal, que permite ao usuário firmar um documento digital com a sua conta gov.br e é atualmente o serviço público digital mais utilizado do Brasil.

O Assina foi desenvolvido para facilitar a assinatura na web de documentos na Universidade, sendo compatível com os certificados digitais ICP-Brasil e ICP-Edu, empregados para validar a identificação de usuários em procedimentos digitais.

Em setembro de 2019, uma equipe composta por apenas oito pessoas tomou a iniciativa de auxiliar a Biblioteca Universitária (BU) diante da falta de espaço físico para ampliação do acervo. A solução para a guarda dos trabalhos de conclusão de curso, teses e dissertações que continuavam sendo publicados seria um sistema capaz de assinar e armazenar arquivos digitalmente, mediante o desenvolvimento de um assinador eletrônico.

Assim surgiu o AssinaUFSC, com aproximadamente cem assinaturas por mês e uma certa relutância da comunidade acadêmica. “Lá nessa época, em 2019, a gente enfrentou muita resistência, de tudo que é lugar, porque as pessoas ainda queriam ficar com o papel”, lembra o professor coordenador do projeto, Jean Martina, docente do Departamento de Informática e Estatística.

Em seguida à estreia do software, a equipe solicitou ao Gabinete da Reitoria que tornasse obrigatória a aceitação das assinaturas digitais pelo Assina. Em 18 de setembro de 2019, foi assinada a Portaria Normativa 276/2019/GR, que institui o uso da certificação digital ICP-Edu, usado pelo Assina, na UFSC.

Nos meses seguintes, foram implementadas melhorias no software, como a representação visual, que permite ao usuário enxergar a assinatura no espaço indicado, e o compartilhamento de documentos com outras pessoas para coleta de assinaturas. Ainda naquele ano, a UFSC sugeriu à Casa Civil do Governo Federal a produção de uma versão do portal de assinaturas da Universidade para o âmbito governamental.

Com a chegada da pandemia em 2020, a migração do físico para o digital converteu-se em uma questão urgente, e o AssinaUFSC foi essencial para a Universidade naquele momento de transição. “A gente tinha o produto certo, na hora certa, para atender à catástrofe”, comentou Jean.

Com essa nova necessidade, o software da UFSC se tornou o assinador gov.br antes da metade do ano, em uma parceria entre a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC), o Laboratório de Segurança em Computação (LabSEC) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Assinatura Eletrônica do Governo foi lançada inicialmente com o mesmo código-fonte do assinador da UFSC, ou seja, sua primeira versão era idêntica ao AssinaUFSC, mudando apenas a logo e as cores. Embora as funções básicas do software na esfera federal sejam as mesmas – as assinaturas de documentos e a verificação destas –, ele atende atualmente a uma demanda muito maior de usuários.

Recentemente, a coordenadora-geral de Integração à Identidade Digital na Secretaria de Governo Digital, Pollyanna Carla, confirmou que “o serviço público digital mais utilizado do Brasil é o assinador do gov.br”. A equipe responsável pelo assinador do governo mede o número de assinaturas com base nos últimos 12 meses. Entre junho de 2023 e junho de 2024, estima-se que foram assinados 173 milhões de documentos, com mais de 400 mil assinaturas por dia. No mês passado, o assinador chegou a registrar 636 mil assinaturas em um único dia.

“A gente mudou o Brasil”, declarou o professor Jean. “O papel central da Universidade dentro da sociedade é esse, temos que estar aqui para mudar a vida das pessoas”, completou.

A equipe do AssinaUFSC é formada hoje por 35 pessoas e ainda realiza manutenções e melhorias no software do Governo Federal. O projeto em conjunto tem duração prevista até 2027. O analista de T.I. Luis Fernando Cordeiro, que faz parte da equipe do Assina, conta que o compartilhamento de documentos é a próxima grande novidade para o assinador gov.br. “Como o assinador do gov é usado em uma escala bem maior que o da UFSC, temos que garantir que essa funcionalidade tenha um desempenho adequado”, explica Luis Fernando. Segundo o analista, a nova função deve ser liberada dentro das próximas semanas.

A UFSC também possui um acordo com o Ministério da Educação (MEC), no qual a Universidade cede a última versão do software para o assinador eletrônico do Ministério, o AssinaMEC. Além disso, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) também tem o próprio sistema com base no modelo, o AssinaIFSC.

Arte: Coordenadoria de Design e Programação Visual

Raissa Hübner | Estagiária de Jornalismo
Agência de Comunicação | UFSC

Tags: Assin@UFSCassinatura digitalassinatura eletrônicaAssinaUFSCDepartamento de Informática e EstatísticaGOV.BRgoverno federalIFSCInstituto Federal de Santa CatarinaInstituto Federal de Santa Catarina (IFSC)Instituto Nacional de Tecnologia da InformaçãoITIJean MartinaLaboratório de Segurança em ComputaçãoLabSECMECMinistério da EducaçãoMinistério da Educação (MEC)Secretaria de Governo DigitalSeTICsoftwareSuperintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e ComunicaçãoSuperintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Alunas da UFSC são premiadas com reportagens sobre cultura empreendedora em Florianópolis

19/09/2024 11:00

Jornalistas e estudantes premiados durante o 11° Prêmio Sebrae de Jornalismo, nesta terça-feira. Foto: Reprodução

As estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Lara Apolinário, Jade Luckner, Marta Maria Machado e Mariana Oliari tiveram reportagens premiadas na etapa estadual do 11° Prêmio Sebrae de Jornalismo. Com tema central A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais, a premiação destacou matérias produzidas em diversos aspectos relacionados ao universo do empreendedorismo no Brasil. O evento ocorreu na sede do Sebrae/SC, em Florianópolis, na terça-feira, 17 de setembro.

Nesta edição, foram 174 trabalhos submetidos em Santa Catarina e 144 validados de acordo com os critérios do regulamento. No total, o Sistema Sebrae recebeu 3.076 trabalhos para as quatro categorias principais – Texto, Vídeo, Áudio e Fotojornalismo –, além da categoria especial Universitário, que foi a novidade deste ano e na qual os trabalhos das estudantes da UFSC foi contemplado. Segundo os organizadores, cada trabalho inscrito passou por uma avaliação criteriosa, e 54 dos 144 trabalhos válidos foram selecionados para a etapa de avaliação do júri estadual.

Imagem que compõe a fotorreportagem sobre a pesca da tainha em Florianópolis. Foto: Lara Apolinário

A fotorreportagem A mobilização da comunidade local na pesca de tainha em Florianópolis, produzida por Lara Apolinário, foi a vencedora da categoria Universitário. Com orientação do professor Fernando Crocomo, a matéria narra a cultura geracional da pesca da tainha na praia da Lagoinha do Norte, um dos principais pontos da safra pesqueira em Florianópolis. Por meio de fotos e texto, é abordado como o cotidiano da pesca tradicional tem sido ameaçado com o aumento da pesca industrial na Ilha.

Para a estudante, a pesca da tainha não é apenas um trabalho, mas uma tradição enraizada no saber manezinho. “Como um pescador que estava no local me disse enquanto eu tirava as fotos, a tainha vai além da pesca, ela une pessoas que juntam suas forças pra puxar a rede cheia de peixe. E, como agradecimento, cada um pode levar uma tainha. Mas, para além disso, é a principal fonte de sustento da comunidade local e é uma atividade em extinção. A pesca industrial feita com barcos sofisticados ameaça muito a pesca artesanal feita na beira do mar. Ou seja, é uma cultura e trabalho que corre o risco de desaparecer”, explica.
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Tags: EmpreendedorismoJornalismo UFSCPrêmio Sebrae de JornalismoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Sepex 2024 lança edital e recebe submissão de propostas até 27 de setembro

18/09/2024 12:51

A submissão de propostas de atividades a serem realizadas na 21ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da UFSC (Sepex) estará aberta de 10 a 27 de setembro. O maior evento de divulgação científica de Santa Catarina será realizado entre 4 e 8 de novembro. Podem ser inscritas propostas de estandes, rotas temáticas, minicursos e atividades artístico-culturais. O edital da Sepex foi lançado nesta terça-feira, 10 de setembro.

>> Acesse o edital completo de seleção da 21ª SEPEX

Dentro das propostas para participar da Feira de Ciências (por meio de estandes), podem ser inscritas exposições de projetos de ensino, pesquisa, extensão e/ou inovação em espaço físico a ser delimitado pela organização da Sepex, nas datas de 6 a 8 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC – serão 70 estandes neste ano. Já as Rotas Temáticas compreendem a abertura de espaços da UFSC à visitação, incluindo projetos com estrutura própria como laboratórios e exposições, a ocorrerem também entre 6 e 8 de novembro.

Os Minicursos serão cursos de curta duração oferecidos à comunidade interna e externa da UFSC, de maneira gratuita, mediante inscrição prévia dos participantes. Poderão ser realizados entre os dias 4 e 8 de novembro, nas modalidades virtual ou presencial. As Atividades Artístico-Culturais incluem mostras de música, dança, teatro e outras linguagens artísticas e apresentações culturais, coordenadas por servidores da UFSC ou que estejam vinculadas a projetos de ensino, pesquisa e extensão de quaisquer setores da UFSC. As atividades artístico-culturais serão realizadas entre os dias 6 e 8 de novembro, presencialmente em estrutura a ser definida pela organização do evento, e virtualmente nos canais oficiais de divulgação.

Serão priorizadas propostas que dialoguem com a temática da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia 2024 – Biomas do Brasil: diversidades, saberes e tecnologias sociais. Outros critérios da avaliação são interatividade, público alcançado e clareza da proposta.

Confira o cronograma completo da Sepex 2024.

O quê Quando Onde
Lançamento do Edital 9 de setembro https://sepex.ufsc.br/
Inscrições das propostas 10 a 27 de setembro sgsepex.ufsc.br (estandes e minicursos)Formulário (Rotas Temáticas)Formulário (atividades artístico-culturais)
Seleção das propostas 30 de setembro a 3 de outubro Comissão Organizadora
Resultado preliminar 4 de outubro https://sepex.ufsc.br/
Prazo para recursos 5 a 7 de outubro sepex@contato.ufsc.br
Entrega de Termos de Compromisso Até 15 de outubro sepex@contato.ufsc.br (estandes e Rotas Temáticas)minicursos.sepex@contato.ufsc.br (minicursos)
Homologação e resultado final 9 de outubro https://sepex.ufsc.br/
20ª SEPEX  De 4 a 8 de novembro UFSC

Mais informações no site da SEPEX.

Dúvidas sobre o edital podem ser encaminhadas para o e-mail sepex@contato.ufsc.br

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Vestibular Unificado 2025: UFSC elabora materiais informativos sobre as cotas

16/09/2024 15:00

Metade das vagas oferecidas no Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2025 são reservadas para a Políticas de Ações Afirmativas (cotas). Para auxiliar os candidatos a escolher a categoria correta de cota no momento da inscrição, a Agência de Comunicação (Agecom) e a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade da UFSC (Proafe) elaboraram um conjunto de cards com informações sobre cada tipo de cota.

As cotas são destinadas a estudantes que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas brasileiras e são divididas considerando os seguintes recortes:
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Sala de Apoio à Amamentação da UFSC recebe certificação do Ministério da Saúde

11/09/2024 09:44

Equipe da Secretaria de Estado da Saúde de SC foi recebida no Gabinete da Reitoria após entrega da certificação à SAAM. Foto: Divulgação.

A Sala do Serviço de Apoio à Amamentação (SAAM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu a placa de certificação do projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta pelo Ministério da Saúde (MS) na última quinta-feira, 5 de setembro. A solenidade ocorreu às 9h, na SAAM e, na sequência, a equipe da Secretaria de Estado da Saúde foi recebida no Gabinete da Reitoria, pelo reitor Irineu Manoel de Souza e vice-reitora Joana Célia dos Passos.

As Salas de Apoio à Amamentação são espaços onde a lactante, com privacidade e segurança, pode retirar e armazenar seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu bebê. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia, com uma etiqueta identificando o vidro com o nome da nutriz, a data e a hora da coleta.

Além do uso da sala para amamentação e extração de leite, a equipe de enfermagem realiza atendimentos individuais presenciais e remotos, por e-mail ou telefone/WhatsApp. A SAAM também promove eventos como cursos de formação através do Núcleo de Estudos Avançados em Amamentação, palestras para gestantes e lactantes através do Grupo de Apoio à Amamentação (GAAM) e o CineMãe, uma sessão de cinema voltada para mães acompanhadas de bebês com até 12 meses.
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