Sala de Apoio à Amamentação da UFSC recebe certificação do Ministério da Saúde

11/09/2024 09:44

Equipe da Secretaria de Estado da Saúde de SC foi recebida no Gabinete da Reitoria após entrega da certificação à SAAM. Foto: Divulgação.

A Sala do Serviço de Apoio à Amamentação (SAAM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu a placa de certificação do projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta pelo Ministério da Saúde (MS) na última quinta-feira, 5 de setembro. A solenidade ocorreu às 9h, na SAAM e, na sequência, a equipe da Secretaria de Estado da Saúde foi recebida no Gabinete da Reitoria, pelo reitor Irineu Manoel de Souza e vice-reitora Joana Célia dos Passos.

As Salas de Apoio à Amamentação são espaços onde a lactante, com privacidade e segurança, pode retirar e armazenar seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu bebê. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia, com uma etiqueta identificando o vidro com o nome da nutriz, a data e a hora da coleta.

Além do uso da sala para amamentação e extração de leite, a equipe de enfermagem realiza atendimentos individuais presenciais e remotos, por e-mail ou telefone/WhatsApp. A SAAM também promove eventos como cursos de formação através do Núcleo de Estudos Avançados em Amamentação, palestras para gestantes e lactantes através do Grupo de Apoio à Amamentação (GAAM) e o CineMãe, uma sessão de cinema voltada para mães acompanhadas de bebês com até 12 meses.
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Acidentes com aranhas e lagartas correspondem a 73% dos atendimentos em serviço prestado no HU

11/07/2024 09:18

A cobra coral verdadeira é uma das espécies mais venenosas do país. Foto: Divulgação/CIATox/SC

Na última semana de junho, alunos de uma escola municipal de Timbó, no Vale do Itajaí, tiveram uma visita inesperada na manhã de segunda-feira: uma cobra coral verdadeira, uma das espécies mais venenosas do país, circulava pelo pátio da instituição. Felizmente ninguém se feriu, mas acidentes com animais peçonhentos – alguns deles fatais – estão se tornando comuns no noticiário. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), referência no estado, registrou 5.823 atendimentos relacionados a este tipo de ataque somente no ano passado. A unidade localizada dentro do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU-EBSERH/UFSC) conta com profissionais e estagiários da Universidade em um serviço que é prestado há 40 anos.

De acordo com o mais recente relatório do Centro, publicado em 27 de junho de 2024, as aranhas e as lagartas foram responsáveis por 73% dos casos de acidentes com animais peçonhentos e venenosos registrados em 2023, com 53% e 20%, respectivamente. Na sequência, aparecem no levantamento as serpentes (9%), os escorpiões (8%) e as abelhas e formigas (4%). Quando analisadas as espécies individualmente, a aranha armadeira (Phoneutria spp.) lidera o número de ocorrências, respondendo por 23,6% dos casos. Em segundo na lista está a aranha marrom (Loxosceles spp.), com 12,1%; e, em terceiro, a jararaca ou jararacussu (Bothrops spp.), com 8,5% dos atendimentos. A razão para estes animais terem maior frequência de registro é devido à distribuição geográfica deles, ou seja, são os mais encontrados em Santa Catarina.

A prevenção contra esses acidentes pode ser feita de diversas formas, desde a vestimenta usada ao circular por locais de habitat dessas espécies até intervenções em moradias. Uma das recomendações é a utilização de botas de borracha até o joelho ou botinas com perneiras ao circular no campo ou na mata, bem como de luvas de raspa de couro e peças com mangas longas nas atividades de jardinagem. Além disso, recomenda-se evitar folhagens densas junto a paredes e muros de casas, colocar telas nas janelas e nos ralos das pias ou tanques, rebocar paredes para que não apresentem rachaduras ou frestas e vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha.
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