Laboratório da UFSC realiza recuperação de acervos históricos atingidos por enchente no RS

07/10/2024 13:15

Equipe do Labcon recebe, na UFSC, acervos vindos do Rio Grande do Sul. Foto: Maria Isabel Miranda/Agecom/UFSC

Entre abril e maio deste ano, o Rio Grande do Sul sofreu uma das maiores enchentes de sua história, que afetou 473 dos 497 municípios gaúchos e atingiu mais de 2,3 milhões de pessoas, de acordo com a Defesa Civil do estado. Desde o início da catástrofe climática, o Laboratório de Conservação e Restauração (Labcon), do Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), auxilia e contribui com iniciativas de apoio às comunidades, visando amenizar a perda de patrimônio documental dos municípios. 

Neste mês de outubro, o Labcon inicia um projeto para a recuperação e tratamento de mais de 200 volumes e documentos dos acervos históricos do Museu de Igrejinha (RS) e da Biblioteca Pública de Camaquã (RS), municípios afetados pelas enchentes. O transporte dos materiais foi realizado por uma van frigorífica, que viajou cerca de 440 km desde Igrejinha, e que chegou à Florianópolis na última segunda-feira, 30 de setembro. O congelamento evitou que os papéis encharcados fossem alvo de proliferação de fungos, mantendo seu estado nos meses subsequentes. 

Do Museu de Igrejinha, serão recuperadas aproximadamente 150 encadernações, que contém partituras do século XIX, trazidas da Alemanha. Da Biblioteca de Camaquã, o acervo recebido é composto por 50 livros do século XX, que atendem aos critérios de raridade da instituição por retratar a história do município. 

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UFSC vai mapear diversidade em museus brasileiros e propor novas políticas de documentação

29/11/2023 15:48

Política cultural é inédita no país e contribui para o acesso a patrimônios diversos; acordo com o Instituto Brasileiro de Museus deve ser fechado até final de 2023, diz coordenadora

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Acervo da exposição Franklin Cascaes – Artista no Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE/UFSC). Foto: Rafaela Souza.

Uma pesquisa de impacto nacional, com previsão de início a partir de 2024, resultará de parceria inédita entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Sob coordenação das professoras Renata Padilha e Thainá Castro, do curso de Museologia, o projeto pretende desenvolver padrões para a documentação museológica nacional e diagnósticos sobre a diversidade étnica, racial e de gênero do acervo brasileiro. Trata-se de uma iniciativa pioneira no país, com duração de 18 meses.

O estudo atualiza e amplia o escopo de uma resolução normativa de 2014 do Ibram –  revogado em 2021, o documento estabelecia elementos para a descrição dos acervos museológicos. “Agora, vamos pensar formas de representação a nível nacional e com tipologias variadas”, explica Renata.
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Iphan entrega à UFSC obra de restauro da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

27/03/2023 19:19

Fortaleza fica na baía norte da Grande Florianópolis. Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O reitor, Irineu Manoel de Souza, e a secretária Eliane Debus, da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte), representaram a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na cerimônia de entrega da obra de restauro e readequação da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, realizada nesta segunda-feira, 27 de março. As obras foram realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em cerca de 30 dias, após a reorganização do espaço, a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones deve ser aberta à visitação pública. Servidores da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFSIC), da Secarte, também prestigiaram o evento.

As obras incluíram a reconstrução dos rebocos à base de cal de todas as construções, reforma dos tetos e telhados, instalações de sanitários e um sistema de placas fotovoltaicas que fornecerá energia elétrica para todas os ambientes e equipamentos. Em um local construído para ser inacessível, a acessibilidade também mereceu atenção especial: uma passarela leva a um elevador de plano inclinado (funicular), que pode ser usado por cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção. No interior das instalações, painéis expográficos contam a história da fortificação.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos nas obras da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, com recursos do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, complementados por verbas de uma emenda parlamentar do senador Esperidião Amin. Essa não foi a primeira intervenção de manutenção na Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. A UFSC é gestora dessa fortificação, bem como da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, há 44 anos. Com o Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina – 250 anos na História Brasileira (1988-1992) as fortalezas de Ratones e Ponta Grossa foram integralmente restauradas e também adotadas pela UFSC – Anhatomirim está sob gestão da Universidade desde 1979. O projeto de então teve o apoio da Fundação Banco do Brasil, que investiu recursos da ordem de US$ 1 milhão, na época. Desde então, as três fortalezas são atrativos culturais e turísticos que recebiam cerca de 200 mil visitantes ao ano antes da pandemia da Covid-19.

Além do reitor, participaram também da solenidade o presidente do Iphan, Leandro Grass; o senador Esperidião Amin; o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto; o diretor de patrimônio material do Iphan, Andrey Schlee; a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Helena Santiago; o superintendente do Patrimônio da União, Juliano Luiz Pinzeta, vereadores, representantes de organizações sociais, de associações de classe e da iniciativa privada.
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Nova metodologia de análise de óleos em pinturas é desenvolvida pela UFSC

22/01/2020 12:12

Foto: Steve Johnson/Unsplash

O Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveu uma metodologia de baixo custo (quando comparada ao método tradicional) para análise e identificação de óleos em tintas utilizadas em obras de arte. Esta metodologia poderá baratear as análises realizadas auxiliando pequenos laboratórios e ateliês de conservação e restauro de obras de arte contribuindo com a preservação do patrimônio cultural.

Pesquisador Thiago Guimarães Costa

Além disso, como o aglutinante pode representar uma impressão digital de cada artista, poderá contribuir com a identificação da autenticidade de pinturas coibindo a falsificação. O trabalho, publicado na revista científica Talanta, faz parte do estágio pós doutoral desenvolvido pelo pesquisador Thiago Guimarães Costa e supervisionado pelo professor Antônio Salvio Mangrich.

 

Com informações da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais – ACCR

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Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural promove palestra nesta quinta-feira

05/03/2015 08:35

O Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural (NAUI) da UFSC promove na quinta-feira, 5 de março, às 14h, na sala 110 do Departamento de Antropologia, a palestra “Observaciones sobre condiciones actuales del Patrimonio: orientaciones e intervenciones complejas”, com a pesquisadora Monica Beatriz Rotman.
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