Notícias da UFSC

O Auditório da Reitoria da UFSC tem capacidade para mais de 200 pessoas. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), foi contemplada com cerca de R$ 1,3 milhão para a modernização e adaptação de dois espaços para funcionarem como salas de cinema no campus em Florianópolis. Os recursos são destinados por meio da Lei Paulo Gustavo, com seleção feita pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

As adaptações ocorrerão no Auditório da Reitoria e na sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC), no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. O projeto deve ser concluído em até 12 meses.

O maior volume de recursos, mais de R$ 1 milhão, será aplicado no Auditório da Reitoria, espaço com capacidade para 205 pessoas, na região central do campus. O espaço, segundo a SeCArtE, será também denominado Sala UFSC de Cinema, e deverá oferecer programação regular, diversa e de atendimento a toda a comunidade. Já a sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema receberá R$ 300 mil para a sua readequação. 

O prédio da Reitoria da UFSC fica localizado na área central do campus. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Sobre a nova sala de cinema no Auditório da Reitoria, a secretária Eliane Debus, da SeCArtE, destaca que ela continuará sendo utilizada com simpósios e atividades as quais recebe atualmente, mas passará também a contar com equipamentos e programação de sala de cinema. 

“Disponibilizar um dos principais espaços da UFSC reflete o compromisso da gestão do Reitor professor Irineu Manoel de Souza e da Vice-Reitora professora Joana Célia dos Passos de estreitar mais ainda os laços com a comunidade interna e externa, contribuindo com uma programação cultural de qualidade e com a ampliação do acesso cultural não apenas para sua comunidade interna, mas para todos os munícipes da cidade de Florianópolis, tendo em vista a relevância que UFSC tem na interação com o desenvolvimento social e urbano da cidade”. 

Estas serão as primeiras salas de cinema regulares da UFSC, como já ocorre em outras universidades federais brasileiras, como a da Bahia (UFBA) e a Fluminense (UFF). Debus defende que a UFSC tem “histórico e forte compromisso cultural”. Ela ressalta, ainda, que a existência da SeCArtE e do curso de Cinema foram fundamentais para que os projetos da UFSC fossem contemplados. 
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O Cine Paredão, projeto do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), exibe o filme Sol Alegria, dirigido por pai e filha, Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira, nesta sexta-feira, 18 de agosto, às 20h, no Bosque do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), no Campus de Florianópolis. Em caso de chuva, a exibição ocorrerá no auditório do CFH, no térreo do bloco de salas de aula. O evento é gratuito e aberto a toda comunidade. O filme faz parte da mostra Novíssimo Cinema Brasileiro, que está sendo exibida durante o mês de agosto.

O filme foi dirigido por pai e filha, Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira, que também figuram no elenco, que ainda conta com Ney Matogrosso. Entre o fantástico e o real, Sol Alegria fixa sua temporalidade no próprio ano de 2018, e acompanha uma família excêntrica em uma viagem por um Brasil instável, sob ameaça ditatorial.

Sol Alegria fez parte do Festival Novíssimo Cinema da Paraíba, promovido pelo governo do estado no ano de 2021, junto de outros seis longas e 17 curtas. A estratégia estatal era dar a ver o iminente e criativo cinema produzido por ali nos últimos anos, com suas variações e semelhanças regionais. Sol Alegria teve sua estreia no Festival de Roterdã. No Brasil, foi exibido no Olhar de Cinema, em Curitiba, onde recebeu o prêmio especial do júri do festival. Também foi exibido no Cine Ceará na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

O Cine Paredão é um projeto que busca difundir diversas manifestações audiovisuais de difícil acesso ao público. As obras apresentadas têm caráter não comercial e proporcionam pensar e refletir o cinema como arte em constante modificação. Realizadas ao ar livre, as sessões acontecem semanalmente nas sextas-feiras, às 20h, no Bosque do CFH/UFSC.

Para mais informações acesse o Instagram do cine paredão.

Os cursos de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) promovem o 6º Festival Assimetria, que traz produções universitárias do Sul do Brasil e de países vizinhos. O evento ocorrerá nestas quarta e quinta-feira, 28 e 29 de junho, das 19h às 22h, no Espaço Ágora, no bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Em caso de chuva, a mostra será realizada na Sala de Projeção 108, no bloco D do CCE. 

O festival é aberto ao público, e não é necessário fazer inscrições. A entrada é gratuita e haverá distribuição de café, chá e pipoca. O evento também oferece certificado de três horas por dia, mediante solicitação às organizadoras.

Mais informações no Instagram: festivalassimetria, cinemaufsc, labart.ufsm e vis.ufsm.

O Cine Paredão, projeto do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), exibe o filme Tartarugas podem voar, dirigido por Bahman Ghobadi, nesta sexta-feira, 23 de junho, às 20h, no Bosque do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), no Campus de Florianópolis. Em caso de chuva, a exibição ocorrerá no auditório do CFH, no térreo do bloco de salas de aula. O evento é gratuito e aberto a toda comunidade. O filme é a última exibição da mostra Cinema em Território que ocorre neste mês de junho. 

Tartarugas podem voar (Lakposhtha hâm parvaz mikonand) é o terceiro longa-metragem do diretor Bahman Ghobadi e acompanha um grupo numeroso de crianças que vivem em um campo de refugiados do conflito territorial e identitário que faz do povo curdo o maior dos povos sem Estado. Por outro lado, são crianças que vivem em um estado de guerra suspenso e iminente e que trabalham desarmando minas em busca de sobreviver.

O curso de Cinema da UFSC lança na quarta-feira, 7 de junho, um novo episódio do Antropofonia, que integra um projeto de extensão de mesmo nome. Intitulado Subtexto, o episódio compõe um  seriado musical e, no seu lançamento, haverá um pocket show com Rafael Minari, compositor e cineasta de São Paulo, que retorna às suas raízes musicais como DJ. A exibição ocorre às 19h, na sala de cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

A primeira temporada do projeto foi transmitida originalmente em 2019. A transmissão e o lançamento dos episódios da segunda temporada serão todas às sextas-feiras, às 21h, no canal do YouTube do Cinema UFSC. Aos sábados, os episódios serão veiculados na TV UFSC, também às 21h, com reprise aos domingos, às 19h. A coordenação é do professor Rodrigo Garcez e de Yusanã Mignoni.

Subtexto é o novo projeto de música eletrônica de Rafael Minari, compositor e cineasta de São Paulo, que retorna às suas raízes musicais como DJ. A motivação de estabelecer uma conexão com as pessoas através dos sons é um dos pilares do subtexto, projeto que nasceu após um longo período de amadurecimento. Durante os últimos anos, Minari estudou Cinema e trabalhou como diretor, sound designer e compositor de trilhas musicais para curtas e longa-metragens.

O projeto Antropofonia,  iniciativa do Curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da TV UFSC, lançou uma chamada pública para inscrição de bandas e cantores catarinenses que desejem participar da terceira temporada do programa. Os artistas selecionados terão suas apresentações registradas em vídeos, no formato de série musical.

Podem se inscrever artistas independentes de Santa Catarina que tenham composições próprias que totalizem pelo menos 10 minutos de material, já que cada episódio terá de 10 a 15 minutos de duração. O formato dos vídeos será de pocket show, gravação única em estúdio, e a previsão da equipe é iniciar a produção em maio deste ano. As performances são registradas no Laboratório de Som, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. As inscrições vão até dia 30 de abril e podem ser feitas pelo formulário do projeto.

O objetivo do projeto é divulgar a música independente catarinense e contribuir com a formação de alunos do curso de Cinema da UFSC, que fazem parte da equipe de produção dos episódios. Para Yusanã Mignoni, um dos coordenadores, Antropofonia funciona como um “laboratório para os alunos de Cinema e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de divulgação e criação de material para os músicos”. Desde sua criação em 2018, já foram registradas 18 apresentações de variados gêneros musicais. As duas temporadas foram veiculadas no canal da TV UFSC e estão disponíveis no Youtube do Curso de Cinema da UFSC. Dandara Manoela, Marissol Mwaba, Adorável Clichê são alguns artistas que participaram do projeto.

Mais informações pelo e-mail antropofonia.ufsc@gmail.com ou pelo Instagram @antropofonia

O Cineclube Rogério Sganzerla exibe nesta terça-feira, 17 de setembro, às 19 horas, na Sala de Projeção do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/Bloco D – Sala 211), o filme ‘Assassinos por Natureza’, de Oliver Stone. A sessão é gratuita, aberta à comunidade, e será seguida por um debate.

De setembro a 10 de outubro, o Cineclube realiza a mostra ‘TarantinaMente’, que colocando em debate, mesmo quando absurdo ou estilizado, o que negamos em nós mesmos, mas que claramente vemos expresso na realidade do cotidiano, principalmente das grandes cidades, seja nos centros ou periferias. Tarantino comunica-se com a publicidade, escancarando o espetáculo e o fetiche pela imagem, assim como o apetitoso apelo à violência.

Mais informações na página http://www.cineclube.ufsc.br/estamos-exibindo/ 
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O Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) convida para a exibição do filme Ady Gasy (Madagascar, 2014), de Lova Nantenaina, que ocorrerá na quarta-feira, 04 de setembro, às 19 horas, na Sala de Projeção do Curso de Cinema da UFSC (1º andar do Bloco D do CCE).

O evento é aberto à comunidade e, após a sessão, haverá um debate com o público mediado por Alex Brandão (Cinema/UFSC). O Ciclo de Cinema tem exibições mensais e segue um roteiro geográfico pelo continente africano. O filme de setembro é uma co-produção entre França e Madagascar.

O Jeitinho Malgaxe [2014]

Apenas durante a duração do filme, vamos nos divertir revertendo os papéis… Vamos imaginar que não é mais para economistas demonstrar seu modelo de crescimento, mas sim para os agricultores, artistas, artesãos e vendedores de rua de todos os tipos mostrarem suas habilidades e sua realidade única, a serem aplicadas durante um período de crise econômica. Bem-vindo a Madagascar, ilha onde preferimos fazer um discurso pitoresco, em vez de gráficos e equações. Confrontado com a adversidade e as lutas cotidianas, o modo de vida malgaxe é uma mistura de criatividade, música, alegria de viver, apoio fraterno e, acima de tudo, um senso de reciclagem criativa. Estas são as chaves para Ady Gasy. 
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Na última semana, foram feitas as filmagens do curta-metragem “As Ruas e o Tempo”, no centro de Florianópolis. O projeto, inscrito pelo estudante Rodrigo Ramos do curso de Cinema UFSC, foi vencedor do edital do Fundo Municipal de Cultura (Funcine).

No curta, Walter caminha pelas ruas de Florianópolis como um flâneur. Imaginando as ruas como personagens ele cria situações deslocadas do espaço-tempo e faz com que aqueles, que dão nomes às ruas do centro da cidade, interajam entre si. São estes: Conselheiro Mafra, Arcipreste Paiva, Trajano, Jerônimo Coelho, Álvaro de Carvalho e Sete de Setembro.