Nota de pesar: falece o professor Lúcio Botelho, ex-reitor da UFSC

04/10/2024 11:26

Lúcio Botelho durante entrevista à TV UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com imenso pesar, o falecimento do professor Lúcio José Botelho, reitor da instituição de 2004 a 2008, aos 71 anos. Lúcio faleceu na manhã desta sexta-feira, 4 de outubro, em Florianópolis. A cerimônia de despedida irá iniciar às 18h desta sexta, na capela Verde do Cemitério Parque e Crematório Jardim da Paz, bairro João Paulo, em Florianópolis, com encerramento previsto para as 21h. 

Botelho ingressou na UFSC como professor em 1979, no Departamento de Saúde Pública. Atuou, ao longo de sua carreira acadêmica, em diversos cargos de gestão. Foi chefe de Departamento e diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Ocupou o cargo de vice-reitor durante as gestões do reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz entre os anos de 1996 a 2004. Em 2004 foi eleito reitor da UFSC e permaneceu no cargo até 2008.

Durante sua gestão foi iniciado o processo de interiorização da UFSC com a definição dos locais dos campi em Joinville, Curitibanos e Araranguá. Ele também institucionalizou a educação a distância, inicialmente com 16 polos. Em 2006, nomeou uma comissão para propor um Programa de Ações Afirmativas. As cotas para ingresso na Universidade foram aprovadas em 2007 e começaram a vigorar a partir de 2008.
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UFSC na mídia: por que o exemplo da Espanha mostra que mundo precisará de novas quarentenas

19/05/2020 13:40

Hoje, com a dificuldade de fazer testes em massa, só temos uma ideia de quantas pessoas foram infectadas. Saber a verdadeira dimensão do problema é fundamental para compreender onde estamos e o que esperar do futuro próximo.

Um dos esforços mais robustos para achar essas respostas está sendo feito na Espanha, onde um estudo nacional acaba de divulgar seus primeiros resultados – e eles apontam, segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, que próximas ondas de contágio e novos períodos de quarentena podem ser inevitáveis.

A pesquisa feita pelo Instituto de Saúde Carlos 3º, ligado ao governo espanhol, aplicou testes sorológicos rápidos em 60.983 pessoas de todo o país.

O objetivo era buscar anticorpos para o coronavírus nas amostras de sangue e estimar a partir disso a proporção da população que foi contaminada.

Os cientistas concluíram assim que apenas 5% dos habitantes da Espanha, ou 2,35 milhões de pessoas, pegaram o novo coronavírus.

Ainda que seja bastante gente em termos absolutos, é uma proporção pequena em relação ao tamanho do caos vivido pelo país, que viu seu sistema de saúde entrar em colapso e foi obrigado a entrar no meio de março em um dos lockdowns mais rígidos do mundo para conter a propagação do vírus.
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