UFSC é reconhecida com selo ‘Todos Nós’ por compromisso com inclusão de pessoas autistas
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Bianca Souza, coordenadora de Acessibilidade Educacional da UFSC, e Leslie Sedrez Chaves, pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade recebem o selo ‘Todos Nós’ em nome da UFSC
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi reconhecida com o selo “Todos Nós”, concedido pela Associação Nacional para Inclusão de Pessoas Autistas (ANIA), nesta quarta-feira, 19 de junho. A certificação foi entregue durante o III Simpósio Internacional de Inclusão no Ensino Superior, e representa um reconhecimento pela implementação de ações para a inclusão plena dentro da instituição.
A entrega do prêmio ocorreu em uma solenidade na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e foi transmitida ao vivo pelo YouTube. O vídeo está disponível na íntegra.
A UFSC é a primeira universidade pública brasileira a receber o selo, que, segundo Leslie Sedrez Chaves, pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da UFSC, “coroa e reconhece um trabalho que é realizado há mais de 10 anos pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE) e se consolida ainda mais nesta gestão”. A estrutura integra a pró-reitoria.
“Dificilmente a gente encontra uma instituição que esteja pronta. Mas a gente vê muitas instituições comprometidas, que estão nessa mesma luta conosco, que fazem um trabalho que a gente compartilha as aspirações, os valores, os sonhos”, disse Guilherme de Almeida, presidente da ANIA.
Bianca Souza, coordenadora da CAE, explica que, para a equipe de cerca de 30 pessoas entre servidores, estagiários e trabalhadores terceirizados, o selo “Todos Nós” é de extrema relevância e deve ser assimilado como compromisso não só para sua coordenadoria como para toda a UFSC. “A acessibilidade é para todos. O atendimento de estudantes com deficiência não é responsabilidade só da CAE, é de toda a Universidade. Essa é a primeira barreira que precisa ser rompida: compreender o estudante com deficiência como um estudante que merece respeito, parte da Universidade que merece ser visto com um olhar inclusivo, empático, acolhedor, respeitoso, assim como qualquer outra pessoa da comunidade”.
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