UFSC ganha quatro menções honrosas em Prêmio Capes de Tese

11/08/2022 11:25

A Universidade Federal de Santa Catarina conquistou quatro menções honrosas no Prêmio Capes de Tese – Edição de 2022, um dos mais tradicionais da pesquisa no Brasil. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 11 de agosto, no Diário Oficial, e trazem destaque a estudos da UFSC desenvolvidos em quatro áreas do conhecimento: Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Linguística e Literatura e Nutrição. No total, 49 trabalhos foram premiados e outros 96 receberam menção honrosa.

Matheus Soares Geraldi recebeu o reconhecimento pela tese Building stock modelling for energy benchmarking of schools in Brazilque teve o objetivo de desenvolver métodos de obtenção de modelos representativos do estoque de edificações para aferir o desempenho energético das escolas brasileiras. A orientação foi de Enedir Ghisi. Já Ricardo Augusto Borsoi foi reconhecido pelo trabalho Spectral variability in hyperspectral unmixing: multiscale, tensor, and neural network-based approaches, que desenvolve estratégias para mitigar a variabilidade espectral na separação espectral. A orientação é de Jose Carlos Moreira Bermudez.

A pesquisadora Cybelle Saffa Da Cunha Pereira Soares foi destaque na área de Inglês:Estudos Lingüísticos E Literários, com a tese From purification to preposterous violence: a corpus-based study on the semantic prosody of violence in the (re)translation and (re)writings of Jacobs’ fairy talesOrientada por Lincoln Paulo Fernandes, ela estudou as diferentes categorias de violência presentes nas retraduções de contos de fadas ao longo de sessenta e nove anos. No campo da Nutrição, a tese Formatos de informações sobre os açúcares na rotulagem de alimentos industrializados: estudo multimétodos do contexto brasileirode Tailane Scapin, recebeu a menção honrosa. Orientada por Rossana Pacheco da Costa Proença e coorientada por Ana Carolina Fernandes, ela avaliou as informações sobre os açúcares na rotulagem de alimentos industrializados e investigou formatos de rotulagem que sejam compreensíveis e auxiliem consumidores brasileiros nas suas escolhas alimentares.

O Prêmio CAPES de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros de acordo com os seguintes critérios: originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato. Criado em 2005 e entregue pela primeira vez em 2006, ele abrange todas as áreas de conhecimento que têm um representante na avaliação da pós-graduação stricto sensu. Um dos objetivos da iniciativa é aumentar a visibilidade das ações positivas e indutoras da Capes na pós-graduação brasileira.

 

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Dissertação de mestrado da UFSC avalia qualidade nutricional e uso do termo ‘integral’ em rótulos de alimentos industrializados

17/02/2022 15:46

A maioria dos alimentos industrializados vendidos como “integrais” não apresentam qualidade nutricional superior em relação aos alimentos refinados, além de frequentemente apresentarem excessos de gordura total, gordura saturada e sódio. Essa foi uma das conclusões da dissertação de mestrado de Érika Arcaro Bez Batti, defendida em dezembro de 2021, sob orientação da professora Paula Lazzarin Uggioni.
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Pesquisa avalia que erva-mate pode colaborar com o tratamento de pessoas com doença genética

01/09/2021 13:01

Infusão de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensi) mostrou resultado promissor para o tratamento da hemocromatose hereditária. Foto: United States Botanic Garden/Wikimedia Commons/CC BY-SA 3.0

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) avaliou o efeito da infusão de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil.) para reduzir a absorção de ferro em portadores de hemocromatose hereditária, uma doença genética caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro e que pode levar ao  comprometimento de órgãos e sistemas. Com resultados promissores, capazes de contribuir para o tratamento da enfermidade e uma melhor qualidade de vida dos pacientes, o trabalho foi conduzido pela pesquisadora Cristiane Manfé Pagliosa para sua tese de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição sob orientação dos professores Edson Luiz da Silva e Francilene G. K. Vieira. 

A pesquisa foi dividida em duas etapas. Inicialmente foram realizados testes em laboratório para definir a melhor forma de preparo da infusão, para que atingisse as propriedades desejadas e mantivesse maior estabilidade para seu armazenamento. As folhas utilizadas foram provenientes de cultivo orgânico e sem a presença de contaminantes que pudessem oferecer risco à saúde.

A segunda fase consistiu em um ensaio clínico com 14 pacientes com hemocromatose hereditária em fase de tratamento. Cada um ingeriu, em três momentos diferentes, uma refeição padronizada enriquecida com sulfato ferroso, um composto químico comumente usado em suplementos para reposição de ferro, e 200 ml de bebida (uma a cada dia): água, infusão de folhas de erva-mate e suspensão de Silybum marianum, um produto vendido em farmácias para tratamento de problemas no fígado. A finalidade foi avaliar o efeito do consumo de cada uma na inibição da absorção do ferro.
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Pesquisadora da UFSC identifica biomarcadores capazes de denunciar problemas cardiovasculares

18/08/2021 13:11

Identificar  para prevenir, é assim que a pesquisa da nutricionista Angelica Scherlowski Fassula pretende lidar com inflamações crônicas de baixa intensidade, que podem acarretar em problemas cardiovasculares. O estudo Desenvolvimento e Validação interna do padrão inflamatório associado com risco cardiovascular – Inflacardio, realizado pela doutoranda do Programa de Pós-graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), levou o prêmio de segundo lugar no XVII Congresso latino-americano de terapia nutricional, nutrição clínica e metabolismo. Ela é orientada pela professora Yara Maria Franco Moreno.

O trabalho identificou, na população adulta de Florianópolis, quais biomarcadores, que juntos compõem um escore denominado pelo grupo de pesquisa como Inflacardio, mostram com maior precisão a presença de inflamações crônicas de baixa intensidade, quando comparado ao exame empregado atualmente. A segunda etapa da pesquisa será identificar quais os padrões alimentares levam a essas inflamações.

 Além do risco cardiovascular, também estão associados a essa inflamação, com modulações diferentes,  o câncer, as doenças crônicas não transmissíveis, as alterações neurológicas como o Alzheimer e a obesidade. A identificação dessa ferramenta que denuncia com maior especificidade a inflamação associada com risco cardiovascular é a grande inovação proposta pela pesquisa, que leva a um aumento na precisão do diagnóstico.  “Inflamação crônica e de baixa intensidade não é detectável pelos exames normais que identificam o processo inflamatório”, explica Angelica.

O modelo de Inflacardio funciona como um escore, em que cada um dos quatro biomarcadores – sendo eles a proteína C reativa, linfócitos, monócitos e plaquetas – possuem pesos e valores, que são somados para demonstrar uma maior ou menor inflamação crônica. Angelica explica que com um exame de  proteína C reativa e um leucograma  é possível calcular o Inflacardio, que são exames simples feitos na prática clínica e de baixo custo.

A amostra do estudo levou  em conta a população adulta da capital catarinense, com idade entre 23 e 65 anos, com base em dados do EpiFloripa, um estudo desenvolvido por pesquisadores da área da saúde da UFSC desde 2009 sobre condições de vida e saúde da população adulta e idosa de Florianópolis. “O próximo passo após a publicação será avaliar se o Inflacardio também será validado para outras populações adultas do Brasil”, declara a pesquisadora. Por conta da extensão territorial, diversidades étnicas e culturais no país, entre outros fatores que acarretam em hábitos e fatores comportamentais diversos, muda-se tanto o perfil inflamatório quanto o consumo alimentar em cada região. Dessa forma, a pesquisadora ressalta que podem haver alterações, já que ainda não há resultados disponíveis sobre isso no momento.

 “Primeiro identificamos esse padrão inflamatório associado ao risco cardiovascular, a segunda parte pretende identificar o padrão alimentar, ou seja, quais são os alimentos que compõem a alimentação normal da população e que podem estar associados com o aumento da inflamação, e com isso o risco cardiovascular”, declara Angelica. Com o padrão alimentar associado ao risco cardiovascular identificado, será possível agir de maneira preventiva individualmente, incorporando uma alimentação anti-inflamatória. 

Metodologia e reconhecimento

Para a identificação do Inflacardio, foi utilizado o método Reduced-Rank Regression, que é uma metodologia estatística de regressão. “Optamos por esse método estatístico com o objetivo de identificar um padrão inflamatório com especificidade maior, e foi o que aconteceu”, conta a pesquisadora. Com o uso dessa estratégia, foi possível identificar entre mais de 12 biomarcadores de inflamação, os dois de maior representabilidade para indicar o grau de inflamação, sendo eles a proteína C reativa e os monócitos. A doutoranda também explica como os monócitos estão relacionados com a aterosclerose, que é o processo de espessamento das artérias, no qual se vê a deposição de gordura.

O mesmo método foi empregado pelo professor Fred Tabung, da Universidade de Ohio, em sua pesquisa sobre padrões alimentares estadounidenses. O professor é colaborador no estudo, juntamente com pesquisadores da UFSC e da Universidade de Adelaide. “Eu usei o mesmo método estatístico, mas com objetivo diferente, ao invés de identificar alimentos, eu identifiquei os biomarcadores de inflamação”, explica Angelica.

Para realizar as análises, as coletas de amostras de exames dos participantes aconteceram em três períodos, nos anos de 2009, 2012 e 2014. A princípio, a primeira onda de coletas recebeu 1.720 participantes e a última recebeu 830 pessoas. No momento, a pesquisa analisa 486 adultos, e a pesquisadora ressalta que continua sendo uma amostra representativa da população adulta de Florianópolis.

“O trabalho apresentado foi reconhecido pela relevância do tema, pela metodologia e principalmente pelos métodos estatísticos empregados”,  conta a pesquisadora sobre o reconhecimento na premiação. Ela ressalta  a importância dessa indicação para estimular o grupo a continuar com o trabalho, mesmo em meio a tantas dificuldades no cenário da pesquisa no Brasil.

Luana Consoli/Estagiária de Jornalismo/Agecom UFSC

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Pesquisa da UFSC estuda formas de melhorar qualidade e expectativa de vida de pacientes com câncer de mama

12/08/2021 09:55

Mulheres com com câncer de mama ainda apresentam muitos efeitos colaterais do tratamento oncológico e risco de recorrência da enfermidade. Foto: Victoria Strukovskaya / Unsplash

O câncer de mama é o tipo de tumor maligno mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer em mulheres de todo o mundo. Apesar de as taxas de sobrevivência após o diagnóstico terem aumentado nos últimos anos, mulheres com esta doença ainda apresentam muitos efeitos colaterais do tratamento oncológico e risco de recidiva (recorrência) da enfermidade. O assunto é tema de estudo para pesquisadoras do Grupo de Estudos em Nutrição e Estresse Oxidativo (Geneo) do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGN/UFSC), que têm investigado formas de melhorar a qualidade e a expectativa de vida de pacientes com câncer de mama.

Uma pesquisa realizada pela mestranda Jaqueline Schroeder, orientada pela professora Patricia Faria Di Pietro, teve como objetivo principal estudar o impacto da adesão às recomendações de alimentação, peso corporal saudável e prática de atividade física sobre biomarcadores específicos relacionados ao estresse oxidativo durante o tratamento do câncer de mama. O estresse oxidativo é um fenômeno que causa danos às células do organismo e, apesar de ser um efeito desejado no tratamento do câncer para causar a morte do tumor maligno, em excesso pode reduzir a tolerância das pacientes ao tratamento.

Jaqueline explica que o estresse oxidativo é um desequilíbrio que ocorre entre a geração de compostos oxidantes – que causa danos às células – e a atuação dos sistemas de defesa antioxidante do organismo. “Fatores como o envelhecimento humano, exposição a poluentes ambientais como fumaça de cigarro, solventes industriais e radiação, e padrões alimentares inadequados marcados pelo elevado consumo de alimentos ultraprocessados (industrializados), açúcar e álcool podem intensificar o estresse oxidativo e assim os danos celulares, expondo o corpo a doenças como acidente vascular cerebral (AVC), doenças cardiovasculares e câncer”, afirma.
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Pós em Nutrição terá Seminário de Boas Práticas em Pesquisa

11/08/2021 18:50

Será realizado no dia 2 de setembro o Seminário de Boas Práticas em Pesquisa e Integridade Científica, organizado anualmente pelo Programa de Pós-graduação em Nutrição da UFSC, tendo como responsáveis pela atividade os acadêmicos da turma de doutorado que ingressou no ano anterior. O evento será on-line, das 14h às 17h30, e é aberto ao público, mesmo externo à UFSC.

Em 2021 o evento fará parte da Semana de Acolhimento PPGN-UFSC 2021. Serão discutidos temas importantes sobre boas práticas em pesquisa e integridade científica, tais como a má conduta na prática científica, a fragilidade no processo de revisão por pares, a inteligência artificial na revisão por pares, o plágio e autoplágio e as revistas científicas predatórias.

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Pesquisa avalia impacto de intervenção culinária em pessoas com diabetes mellitus tipo 2

19/01/2021 14:15

Analisar o impacto de uma intervenção culinária, baseada no programa Nutrição e Culinária na Cozinha (NCC) e nas habilidades culinárias de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) foi o objetivo de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina. O estudo é resultado da dissertação defendida em outubro pela nutricionista Clarice Mariano Fernandes Elpo, sob a orientação da professora Paula Lazzarin Uggioni e coorientação da professora Greyce Luci Bernardo. O trabalho foi apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e realizado no âmbito no Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da UFSC.

A amostra foi composta por 44 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, adultas e residentes na Grande Florianópolis. Elas se inscreveram voluntariamente por formulário on-line e distribuídas em dois grupos de igual tamanho: um de intervenção e outro de controle. O de intervenção participou do programa Nutrição e Culinária na Cozinha por um período de seis semanas, com três horas semanais, englobando duas oficinas culinárias práticas (Laboratório de Técnica Dietética do Departamento de Nutrição da UFSC), uma oficina de compra e seleção de alimentos e, três oficinas culinárias por meio de videoaulas demonstrativas (gravadas e adicionadas à plataforma YouTube). As videoaulas foram escolhidas em virtude do período de isolamento social visando medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia de Covid-19.

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica caracterizada por açúcar elevado no sangue (hiperglicemia) e a adoção de uma alimentação saudável pode auxiliar no controle deste aumento e na preservação de complicações mais graves decorrentes do distúrbio. O desenvolvimento de habilidades de autonomia e autocuidado é importante para indivíduos com a doença e, dentre essas habilidades, destacam-se as culinárias. Clarice aponta que “as habilidades culinárias podem ser definidas, portanto, como a confiança, atitude e aplicação de conhecimentos individuais para executar funções culinárias, desde o planejamento dos cardápios e das compras até o preparo dos alimentos, sejam esses in natura, minimamente processados ou ultraprocessados. Além disso, vincula-se com a capacidade dos indivíduos em realizar combinações entre os ingredientes, julgando o sabor, cor e textura dos alimentos”. As habilidades culinárias  são capazes de contribuir para uma alimentação mais saudável e, podem ser incentivadas por meio de intervenções culinárias, pondera a pesquisadora.
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UFSC participa da alteração na norma brasileira de Rotulagem Nutricional de Alimentos

10/11/2020 10:32

Auxiliar as escolhas alimentares dos consumidores brasileiros: com esta finalidade, a nova norma brasileira de Rotulagem Nutricional de Alimentos foi aprovada por unanimidade pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O processo de alteração das informações nutricionais presentes no rótulo dos alimentos para facilitar sua compreensão contou, desde o início, com a participação de membros do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – muitos resultados de pesquisas realizadas na instituição serviram de evidências científicas para embasar a nova regra.

O processo de estruturação da nova norma está em andamento desde 2014, quando a Anvisa criou um grupo de discussão com pesquisadores, membros de ministérios, das indústrias de alimentos e consumidores. Esta equipe trabalhou sistematicamente até 2017, quando foi elaborado o relatório final e lançada a consulta pública, que contou com a participação da população. Após o alinhamento dos resultados dessa consulta, foi elaborada a diretriz.

“Nós temos uma participação bastante significativa, como representantes da área da saúde que fazem pesquisas para gerar as melhores evidências para amparar as decisões regulatórias”, ressalta a professora Rossana Pacheco da Costa Proença, líder do NUPPRE, que acrescenta: “Para nós isso é um reconhecimento marcante, é muito valoroso você trabalhar na área da saúde e seus estudos embasarem políticas públicas que vão melhorar a saúde da população. É o sonho de qualquer profissional”.

A professora destaca que algumas questões discutidas ainda não foram contempladas, como o destaque da presença de edulcorantes (uma das várias nomenclaturas para adoçante), nos rótulos dos alimentos, vista como uma tendência para substituir os açúcares. Ela aponta também que a nova norma é vista como um passo importante na busca por informações cada vez mais fidedignas sobre o conteúdo dos alimentos industrializados.  

A novidade estabelece mudanças na tabela de informação nutricional e nas alegações nutricionais, bem como inova ao adotar a rotulagem nutricional frontal. A modificação entrará em vigor 24 meses após a sua publicação, ocorrida em 9 de outubro de 2020. Os produtos que se encontrarem no mercado na data da entrada da norma em vigor terão, ainda, um prazo de adequação de 12 meses.

Rotulagem nutricional frontal  

Considerada a maior inovação da norma, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo na face da embalagem do alimento. A ideia é esclarecer o consumidor, de forma simples, sobre o alto conteúdo de alguns nutrientes que têm relevância para a saúde. Para isso, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na frente do produto, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo olhar.

Confira os modelos:    

Tabela de Informação Nutricional     

A Tabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas. A primeira delas é ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo é diminuir a possibilidade do uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações. Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passará a ser obrigatória a identificação de açúcares totais e adicionais, a declaração do valor energético e nutricional por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos e o número de porções por embalagem.

Além disso, a tabela deverá ficar, em regra, próxima da lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceitas quebras. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização. A exceção fica para os produtos pequenos (com área de rotulagem inferior a 100 cm²), em que a tabela poderá ser apresentada em pontos encobertos, desde que acessíveis.     

Alegações  

Foram propostas, ainda alterações nas regras atuais para a declaração das alegações nutricionais, que são qualquer declarações, sugestões ou implicações da existência de uma relação entre um alimento e propriedades nutricionais benéficas associadas ao valor calórico e aos nutrientes, com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal. Confira as orientações:    

Prazos    

A nova regra entrará em vigor 24 meses após a sua publicação, em 9 de outubro de 2020. Os produtos que se encontrarem no mercado na data da entrada da norma em vigor terão, ainda, um prazo de adequação de 12 meses.

Além do prazo de 24 meses após a publicação da norma, os produtos que forem destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação deverão estar adequados já a partir da entrada em vigor do regulamento, de forma a garantir que os fabricantes tenham acesso às informações nutricionais das matérias-primas e ingredientes alimentares utilizados em seus produtos. 

Os alimentos fabricados por empresas de pequeno porte, como agricultores familiares e microempreendedores, também possuem um prazo de adequação, mas de 24 meses após a entrada em vigor, totalizando 48 meses no total. Para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, a adequação não pode exceder 36 meses após a entrada em vigor da resolução. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim do seu prazo de validade. 

Como os regulamentos se aplicam a praticamente todos os alimentos embalados, os prazos acima são necessários e adequados para as empresas de alimentos realizarem os ajustes em seus produtos, bem como para o setor público organizar ações orientativas e educativas, além de estruturar a fiscalização.   

NUPPRE

 O NUPPRE trabalha cientificamente no tema Rotulagem de Alimentos desde 2006. Em 2009, foi feita a primeira coleta de dados de rótulos em supermercados, em um trabalho com bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-CNPq). Este estudo serviu também para estruturar o método deste tipo de coleta, resultando no primeiro censo de rótulos de alimentos em supermercados realizado no país em 2010, como parte de dissertação de mestrado “Informação alimentar e nutricional da gordura trans em rótulos de produtos alimentícios industrializados” do Programa de Pós-graduação em Nutrição da UFSC. O censo de rótulos é o levantamento de informações dos rótulos de todos os alimentos que estão à venda no período da pesquisa, método utilizado em poucos países.  O NUPPRE-UFSC está iniciando a coleta de dados do Censo 2020, em  parceria com o mais importante consórcio de pesquisa deste tema no mundo, o FoodSwift, coordenado pelo The George Institute, da Austrália.

Confira a íntegra da apresentação. 

Leia também a Minuta da Resolução da Diretoria Colegiada e o Relatório de Consolidação das Consultas Públicas 707 e 708/2019.  

Mais informações na página do NUPPRE.

Mayrah Luiza/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC

 

 

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Aula aberta apresenta disciplina ‘Preparação ao doutorado sanduíche no exterior’

05/11/2020 10:01

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá realizar uma aula aberta para apresentar a proposta da disciplina Preparação ao Doutorado Sanduíche, no dia 17 de novembro, terça-feira, das 13h30 às 17h. Na disciplina, que será ministrada remotamente, poderão matricular-se  doutorandos externos ao PPGN e à UFSC, oriundos de todas as áreas do conhecimento. 

O objetivo da disciplina é discutir as diversas etapas do processo preparatório para realização do doutorado sanduíche no exterior.

A aula será realizada pelo Google Meet.

Mais informações pelo e-mail v.mellorodrigues@yahoo.com.br

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Estudo da UFSC analisa benefícios do açaí e da juçara para a saúde

21/10/2020 10:53

O açaí é proveniente da palmeira ‘Euterpe oleracea’ e nativo da mata amazônica. Foto: Louisa Lösing/Sociobio Amazônia/CC by-NC-ND 2.0

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pelo Grupo de Estudos em Nutrição e Estresse Oxidativo (GENEO), mostrou que o consumo diário de 200 mL de polpa de açaí ou de juçara durante 30 dias promoveu aumento do HDL-c (colesterol bom) e melhorou a defesa antioxidante de adultos saudáveis. O trabalho fez parte da tese de doutorado da nutricionista Sheyla de Liz Baptista, defendida em julho de 2020, sob orientação da professora Patricia Faria Di Pietro.

Nos últimos anos, houve um aumento na popularidade e no consumo do açaí, um fruto proveniente da palmeira Euterpe oleracea, nativo da mata amazônica, especialmente na região norte do Brasil. O fruto juçara é parecido com o açaí, porém produzido por uma espécie de palmeira diferente, a Euterpe edulis, cultivada nas áreas litorâneas de Mata Atlântica, principalmente nas regiões sul e sudeste do país. A palmeira juçara é mais conhecida por produzir um palmito comestível – o palmito juçara. Porém, com o corte da árvore para produção de palmito e devido à ação extrativista exacerbada, a palmeira juçara corre risco de extinção. Assim, a utilização de seus frutos é uma alternativa que vem sendo incentivada para a preservação da espécie.
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Artigo sobre rotulagem de açúcar de adição no Brasil é selecionado para revista virtual de Cambridge

02/08/2018 13:20

O artigo sobre “Açúcar de adição no rótulo de alimentos comercializados no Brasil” derivado da dissertação da doutoranda em Nutrição do Programa de Pós-graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE), foi aceito para publicação na revista Public Health Nutrition e selecionado para receber destaque no Cambridge Journals Blog, da Universidade de Cambridge. A notícia sobre o artigo ficará disponível por duas semanas e será compartilhada por meio das redes sociais da editora.

Sobre o artigo

Açúcares de adição são açúcares adicionados em alimentos durante o processamento ou preparação. Esses açúcares são utilizados para melhorar a palatabilidade dos alimentos, mas não possuem valor nutricional. A alta ingestão deste componente está associada com o aumento de diversas doenças, especificamente obesidade, doenças cardiovasculares e cáries dentárias.

Alimentos industrializados são a principal fonte dos açúcares de adição na dieta da população mundial. Neste sentido, os rótulos dos produtos comercializados funcionam como uma ferramenta na escolha consciente da ingestão de produtos com esse ingrediente.   Na maior parte dos países, a informação nutricional dos rótulos não sinaliza sobre os açúcares, sendo a única maneira dos consumidores identificar a existência ou não desses ingredientes.

A pesquisa foi realizada com a investigação de 4,539 rótulos de alimentos industrializados disponíveis para compra em um grande supermercado brasileiro, e 71% desses produtos possuíam, pelo menos, um tipo de açúcar de adição. Os açúcares foram o ingrediente mais encontrado dentre os alimentos analisados. Produtos como bolos, geleias, chocolate em pó, sucos, néctares e sucos de fruta, água de coco, barras de cereal, pães, bebidas lácteas, leite fermentado e iogurte. Mas também em alimentos salgados, como salsicha, hambúrgueres, presunto e muitos outros.

As pesquisadoras sinalizam a importância da rotulação dos alimentos, permitindo aos consumidores realizarem escolhas conscientes em relação aos ingredientes contidos nos alimentos e evitar o consumo excessivo destes açúcares de adição.
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Publicado edital de processo seletivo para bolsa de pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em Nutrição

29/03/2018 11:21

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina torna pública a abertura das inscrições para o processo seletivo de bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES), para realização de estágio pós-doutoral no PPGN.

O edital do processo seletivo está disponível aqui.

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Estudo EpiFloripa tem trabalho selecionado em Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica

02/05/2017 13:58

O trabalho apresentado pelo grupo de pesquisas do Estudo EpiFloripa, sobre as condições de vida e saúde da população adulta e idosa de Florianópolis, durante o Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica foi eleito entre os cinco melhores do evento. Realizado em Recife, Pernambuco, entre 20 e 22 de abril, o congresso reuniu mais de 2 mil pesquisadores da área.

Os pesquisadores, da área da saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram o trabalho: “Associação entre Síndrome Metabólica com hipovitaminose D na população adulta de Florianópolis – Estudo EpiFloripa”, que faz parte de dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Nutrição. Os autores do estudo são Angelica Scherlowski Fassula, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Nutrição; Marui Weber Corseuil, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva; Diego Augusto Santos Silva, professor do Departamento de Educação Física; Yara Maria Franco Moreno, professora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e do Departamento de Nutrição – todos da UFSC; e David Alejandro Gonzalez-Chica, professor da Universidade de Adelaide, Austrália.
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Pós-Graduação em Nutrição abre inscrições para Mestrado e Doutorado

07/02/2017 09:07

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre inscrições para vagas de Mestrado e Doutorado entre 20 de fevereiro e 17 de março.

Serão oferecidas até 25 vagas para o Mestrado e até 14 vagas para o Doutorado, segundo a disponibilidade dos professores orientadores. As linha de pesquisa são: diagnóstico e intervenção nutricional em coletividades; estudo dietético e bioquímico relacionado com o estado nutricional; e nutrição em produção de refeições e comportamento alimentar.

Informações adicionais estão disponíveis no edital.

Mais informações:
Site do Programa: www.ppgn.ufsc.br.

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Programa de Pós-Graduação em Nutrição apresenta tese e dissertação sobre rótulos de alimentos

25/07/2016 10:09

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina teve uma tese e uma dissertação defendidas recentemente que convergem em um ponto comum: os rótulos dos alimentos industrializados. “Informação Nutricional Complementar em Rótulos de Alimentos Industrializados Direcionados a Crianças” e “Notificação dos Açúcares de Adição em Rótulos de Alimentos Industrializados Comercializados no Brasil” foram produtos do curso de doutorado e mestrado do PPGN e do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE).

O primeiro trabalho trata da Informação Nutricional Complementar (INC), que é é um tipo de alegação utilizada nos rótulos para destacar propriedades nutricionais específicas dos alimentos, como por exemplo, o acréscimo de vitaminas ou a redução do teor sódio. Entretanto, é discutido entre os pesquisadores que a INC pode levar o consumidor a crer que o alimento é mais saudável do que realmente é, e dessa forma, se torna ainda mais preocupante quando essa Informação é voltada às crianças.
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Pós em Nutrição promove palestra com professor dos EUA na terça

20/06/2016 08:03

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá promover uma palestra com o professor Charles Feldman, da Montclair State University (Nova Jérsei, EUA), no dia 21 de junho.

Feldman fará a apresentação “O curso de Nutrição na Montclair State UniverConvite_palestra_prof_visit_USAsity – EUA: da graduação à pós-graduação” na sala 907 do Centro de Ciências da Saúde (CCS), às 11h, com tradução consecutiva.

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Pós em Nutrição promove palestra com professora de universidade britânica

11/02/2016 11:43

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove palestra com a professora Moira Dean, da Queen’s University (Belfast, Irlanda do Norte), no dia 17 de fevereiro, às 10h, na sala H2, térreo do bloco H do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Intitulada Investigating the habits of shoppers in real settings – what motivates healthy food purchases?, a palestra contará com tradução consecutiva.

Moira Dean é parceira da professora Giovanna Fiates, do PPGN, em projeto financiado pelo Newton Fund / British Academy.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-6131.

Palestra Moira Dean

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Pós em Nutrição divulga edital para seleção de mestrado e doutorado

04/01/2016 07:45

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou o edital da seleção para o processo de seleção de candidatos às vagas de mestrado e doutorado. As inscrições vão de 22 de fevereiro a 21 de março de 2016, para início em agosto de 2016.

As inscrições homologadas serão divulgadas até 30 de março, pelo site do PPGN. O período de seleção vai de 1º de abril a 31 de maio, com 20 vagas para o mestrado e 12 para o doutorado, em três linhas de pesquisa.

Mais informações no site.

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Primeira Tese de Doutorado em Nutrição da UFSC será defendida no dia 17

17/12/2015 08:00

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da UFSC convida para a defesa de tese de doutorado “Percepção de comensais sobre calorias e influência de informações nutricionais em restaurantes nas escolhas alimentares saudáveis de adultos”, de Ana Carolina Fernandes, com orientação de Rossana Pacheco da Costa Proença. Haverá sessão solene na quinta-feira, 17 de dezembro, a partir das 13h30, no bloco H do Centro de Ciências da Saúde (CCS), sala 2.

Mais informações na página do programa.

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Pós em Nutrição promove aula inaugural com professor Arlindo Philippi Junior na terça

29/10/2015 16:34

Aula InauguralO Programa de Pós-Graduação em Nutrição convida para a aula inaugural com o professor Arlindo Philippi Junior – diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, DAV Capes –, que apresentará o tema: “Sistema nacional de pós-graduação e uma agenda nacional de pesquisa e pós-graduação para o país”.

Dia: 3 de novembro, às 9 horas.
Local: auditório do bloco H do Centro de Ciências (CCS).
Isento de inscrição, convite aberto e livre para todos os interessados.
*Haverá transmissão on-line pelo link.

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Mestrado e Doutorado em Nutrição da UFSC abrem inscrições em fevereiro

28/11/2014 12:24

Cartaz divulgação seleção PPGN UFSC 2015O Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da UFSC comunica que, de 23 de fevereiro a 20 de março de 2015, estarão abertas as inscrições para o processo de seleção de candidatos às vagas de Mestrado e Doutorado para início em agosto de 2015.

Mais informações no Edital.

 

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Prebióticos contribuem para perda de peso em pessoas submetidas a cirurgia bariátrica

08/08/2014 14:24

Estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pelo mestre em Nutrição, Ricardo Fernandes, sob orientação do professor Erasmo Benicio Santos de Moraes Trindade, mostrou que o consumo diário de seis gramas de prebióticos durante 15 dias após a cirurgia bariátrica promoveu maior redução de peso nos pacientes, em relação aos indivíduos que não consumiram esse suplemento. A pesquisa envolveu nove adultos submetidos a cirurgia bariátrica no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), e nove adultos saudáveis, que não realizaram a cirurgia.

Foto Grupo - Prof. Erasmo Trindade

Grupo de Pesquisa em Imunonutrição e Metabolismo da UFSC. Foto: divulgação

A suplementação diária de prebióticos – produtos alimentares não digeridos pelo corpo e que estimulam o crescimento de bactérias benéficas no intestino – também pareceu exercer efeito redutor em parâmetros inflamatórios no sangue, os quais se apresentam aumentados em indivíduos obesos.  O prebiótico utilizado foi o fruto-oligossacarídeo (FOS) – fibras fermentadas, presentes em diversos alimentos disponíveis na natureza como cebola, aspargos, alcachofra, alho, trigo, banana, tomate e mel. 
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Pesquisa analisa ambiente alimentar do campus de Florianópolis da UFSC

07/08/2014 08:50

Pesquisa de mestrado defendida em julho de 2014 pela nutricionista Isadora dos Santos Pulz, com orientação da professora Marcela Boro Veiros, do Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) e do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (Nuppre) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), caracterizou o ambiente alimentar do entorno do campus de Florianópolis, nos bairros Trindade e Itacorubi – Centro de Ciências Agrárias (CCA) – identificando a qualidade nutricional, tipos e preços dos alimentos e bebidas comercializados em 13 lanchonetes e seis restaurantes. Os dados foram coletados em outubro e novembro de 2013.

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Restaurante Universitário

O ambiente alimentar é caracterizado por fatores que determinam a acessibilidade aos alimentos e bebidas disponíveis, como quantidade, tipo e localização dos estabelecimentos que os vendem, além da qualidade nutricional dos produtos comercializados. O ambiente educacional pode influenciar os hábitos alimentares dos estudantes, devido ao tempo que passam na escola, universidade e proximidades. 
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Grupo de pesquisa da UFSC participa de congresso sobre doenças digestivas

24/06/2014 17:29

Membros do Grupo de Pesquisa em Imunonutrição e Metabolismo (GPInM) e pós-graduandos em Nutrição da UFSC no Congresso Sul-Brasileiro de Doenças Digestivas 2014. Foto: divulgação

Os membros do Grupo de Pesquisa em Imunonutrição e Metabolismo (GPInM) e os pós-graduandos em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Michel Carlos Mocellin, Bruna Teles Soares Beserra e Ricardo Fernandes –, acompanhados de seu orientador, professor Erasmo Benicio Santos de Moraes Trindade, compuseram a mesa-redonda “Imunonutrição na Prática Clínica”, no Congresso Sul-Brasileiro de Doenças Digestivas (Digesul 2014), realizado entre 29 e 31 de maio, na Associação Catarinense de Medicina (ACM), em Florianópolis.

O evento, que contemplou a interdisciplinaridade profissional entre as áreas de medicina, nutrição e enfermagem – integração necessária ao tratamento de enfermidades digestivas – teve como objetivo trazer atualizações de temas relevantes e importantes da prática diária, integrando os avanços da ciência. 
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Desnutrição de pacientes em hemodiálise é avaliada em pesquisa

12/12/2012 09:40

Estudo desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) analisou a precisão diagnóstica da força do aperto da mão e do ângulo de fase em casos de desnutrição de pacientes submetidos à hemodiálise, em duas clínicas da Grande Florianópolis. Devido à escassez de estudos nesse sentido, foi realizada uma pesquisa pela mestranda em Nutrição Monique Ferreira Garcia, sob orientação da professora Elisabeth Wazlawik, colaboração da professora Yara Maria Franco Moreno, ambas do Programa de Pós-Graduação em Nutrição, e autorização do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC.

A alta prevalência da desnutrição nesses pacientes é um importante fator de risco para complicações e mortalidade. Atualmente, na prática clínica, para a avaliação do estado nutricional, são necessários parâmetros simples, acessíveis, confiáveis e de baixo custo. Várias ferramentas têm sido utilizadas para este monitoramento, porém, discute-se muito a respeito da validade de cada uma delas.

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