UFSC desenvolve método mais rápido e econômico para detecção de febre amarela em animais silvestres

25/11/2024 13:30

Sabrina Cardoso, autora principal da tese, realiza testagem de amostras de vírus da febre amarela no Laboratório Rona-Pitaluga da UFSC. Foto: acervo pessoal

O monitoramento de casos de febre amarela em primatas não humanos, como os macacos, é um sistema de alerta precoce para surtos silvestres da doença, ajudando a prevenir a ocorrência de casos em humanos. Contudo, os testes atuais para diagnóstico do vírus nesses animais possuem alta complexidade e custo financeiro. Com o objetivo de fortalecer as respostas de saúde pública à doença, pesquisadores do Laboratório Rona-Pitaluga do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética (BEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolveram um método mais simples, rápido e econômico para o monitoramento e a detecção da febre amarela silvestre.

Segundo os autores da pesquisa, o novo método possibilita aprimorar a vigilância da doença no Brasil. Os resultados promissores do estudo desenvolvido na UFSC, nomeado Development and validation of RT-LAMP for detecting yellow fever virus in non-human primates samples from Brazil, ou Desenvolvimento e validação de RT-LAMP para detectar o vírus da febre amarela em amostras de primatas não humanos do Brasil em português, foram publicados em setembro deste ano na revista científica Scientific Reports, do grupo Nature.

O estudo integra a tese de doutorado de Sabrina Fernandes Cardoso, estudante de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento da UFSC e bióloga da SES/SC, orientada pela professora Luísa Rona e pelo pesquisador da Fiocruz André Pitaluga, coordenadores do Laboratório Rona-Pitaluga. Participaram também os pesquisadores Maycon Neves e Dinair Couto-Lima, da Fiocruz, o professor Daniel Mansur e os pós-graduandos André Akira, Iara Pinheiro e Lucilene Granella, da UFSC.

Conforme o estudo, nos últimos anos, a reemergência da febre amarela impactou significativamente a saúde pública brasileira. Desde 2002, o vírus expandiu sua circulação, espalhando-se do Leste em direção ao Sul do país. Durante a expansão, foram registrados diversos surtos e milhares de mortes de primatas foram documentadas. Desde então, mais de 2.100 casos humanos foram relatados, com uma taxa de letalidade de aproximadamente 30% entre as pessoas que desenvolveram a doença em forma grave.
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Sala de Apoio à Amamentação da UFSC recebe certificação do Ministério da Saúde

11/09/2024 09:44

Equipe da Secretaria de Estado da Saúde de SC foi recebida no Gabinete da Reitoria após entrega da certificação à SAAM. Foto: Divulgação.

A Sala do Serviço de Apoio à Amamentação (SAAM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu a placa de certificação do projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta pelo Ministério da Saúde (MS) na última quinta-feira, 5 de setembro. A solenidade ocorreu às 9h, na SAAM e, na sequência, a equipe da Secretaria de Estado da Saúde foi recebida no Gabinete da Reitoria, pelo reitor Irineu Manoel de Souza e vice-reitora Joana Célia dos Passos.

As Salas de Apoio à Amamentação são espaços onde a lactante, com privacidade e segurança, pode retirar e armazenar seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu bebê. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia, com uma etiqueta identificando o vidro com o nome da nutriz, a data e a hora da coleta.

Além do uso da sala para amamentação e extração de leite, a equipe de enfermagem realiza atendimentos individuais presenciais e remotos, por e-mail ou telefone/WhatsApp. A SAAM também promove eventos como cursos de formação através do Núcleo de Estudos Avançados em Amamentação, palestras para gestantes e lactantes através do Grupo de Apoio à Amamentação (GAAM) e o CineMãe, uma sessão de cinema voltada para mães acompanhadas de bebês com até 12 meses.
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