AssinaUFSC completa cinco anos; versão gov.br é serviço público digital mais usado no país

19/09/2024 11:04

Foto: Freepik

O AssinaUFSC, assinador eletrônico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), completou cinco anos neste mês. O sistema, amplamente conhecido pela comunidade acadêmica, contabiliza hoje cerca de oito mil registros por dia, alcançando quase três milhões por ano. O êxito do uso do software na instituição permitiu que o modelo servisse de base para a criação do Sistema de Assinatura Eletrônica do Governo Federal, que permite ao usuário firmar um documento digital com a sua conta gov.br e é atualmente o serviço público digital mais utilizado do Brasil.

O Assina foi desenvolvido para facilitar a assinatura na web de documentos na Universidade, sendo compatível com os certificados digitais ICP-Brasil e ICP-Edu, empregados para validar a identificação de usuários em procedimentos digitais.

Em setembro de 2019, uma equipe composta por apenas oito pessoas tomou a iniciativa de auxiliar a Biblioteca Universitária (BU) diante da falta de espaço físico para ampliação do acervo. A solução para a guarda dos trabalhos de conclusão de curso, teses e dissertações que continuavam sendo publicados seria um sistema capaz de assinar e armazenar arquivos digitalmente, mediante o desenvolvimento de um assinador eletrônico.

Assim surgiu o AssinaUFSC, com aproximadamente cem assinaturas por mês e uma certa relutância da comunidade acadêmica. “Lá nessa época, em 2019, a gente enfrentou muita resistência, de tudo que é lugar, porque as pessoas ainda queriam ficar com o papel”, lembra o professor coordenador do projeto, Jean Martina, docente do Departamento de Informática e Estatística.

Em seguida à estreia do software, a equipe solicitou ao Gabinete da Reitoria que tornasse obrigatória a aceitação das assinaturas digitais pelo Assina. Em 18 de setembro de 2019, foi assinada a Portaria Normativa 276/2019/GR, que institui o uso da certificação digital ICP-Edu, usado pelo Assina, na UFSC.

Nos meses seguintes, foram implementadas melhorias no software, como a representação visual, que permite ao usuário enxergar a assinatura no espaço indicado, e o compartilhamento de documentos com outras pessoas para coleta de assinaturas. Ainda naquele ano, a UFSC sugeriu à Casa Civil do Governo Federal a produção de uma versão do portal de assinaturas da Universidade para o âmbito governamental.

Com a chegada da pandemia em 2020, a migração do físico para o digital converteu-se em uma questão urgente, e o AssinaUFSC foi essencial para a Universidade naquele momento de transição. “A gente tinha o produto certo, na hora certa, para atender à catástrofe”, comentou Jean.

Com essa nova necessidade, o software da UFSC se tornou o assinador gov.br antes da metade do ano, em uma parceria entre a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC), o Laboratório de Segurança em Computação (LabSEC) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Assinatura Eletrônica do Governo foi lançada inicialmente com o mesmo código-fonte do assinador da UFSC, ou seja, sua primeira versão era idêntica ao AssinaUFSC, mudando apenas a logo e as cores. Embora as funções básicas do software na esfera federal sejam as mesmas – as assinaturas de documentos e a verificação destas –, ele atende atualmente a uma demanda muito maior de usuários.

Recentemente, a coordenadora-geral de Integração à Identidade Digital na Secretaria de Governo Digital, Pollyanna Carla, confirmou que “o serviço público digital mais utilizado do Brasil é o assinador do gov.br”. A equipe responsável pelo assinador do governo mede o número de assinaturas com base nos últimos 12 meses. Entre junho de 2023 e junho de 2024, estima-se que foram assinados 173 milhões de documentos, com mais de 400 mil assinaturas por dia. No mês passado, o assinador chegou a registrar 636 mil assinaturas em um único dia.

“A gente mudou o Brasil”, declarou o professor Jean. “O papel central da Universidade dentro da sociedade é esse, temos que estar aqui para mudar a vida das pessoas”, completou.

A equipe do AssinaUFSC é formada hoje por 35 pessoas e ainda realiza manutenções e melhorias no software do Governo Federal. O projeto em conjunto tem duração prevista até 2027. O analista de T.I. Luis Fernando Cordeiro, que faz parte da equipe do Assina, conta que o compartilhamento de documentos é a próxima grande novidade para o assinador gov.br. “Como o assinador do gov é usado em uma escala bem maior que o da UFSC, temos que garantir que essa funcionalidade tenha um desempenho adequado”, explica Luis Fernando. Segundo o analista, a nova função deve ser liberada dentro das próximas semanas.

A UFSC também possui um acordo com o Ministério da Educação (MEC), no qual a Universidade cede a última versão do software para o assinador eletrônico do Ministério, o AssinaMEC. Além disso, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) também tem o próprio sistema com base no modelo, o AssinaIFSC.

Arte: Coordenadoria de Design e Programação Visual

Raissa Hübner | Estagiária de Jornalismo
Agência de Comunicação | UFSC

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UFSC sedia etapa regional da Maratona SBC de Programação

09/09/2024 10:28

(Foto: Arquivo Pessoal)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediou, em 31 de agosto, a etapa regional da Maratona SBC de Programação, conhecida como a “Copa do Mundo da Computação”. Promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o evento foi realizado no campus Trindade, em Florianópolis, e contou com o apoio do Departamento de Informática e Estatística (INE) e do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC. 

A competição recebeu a participação de 12 equipes, compostas por três alunos cada, de duas instituições: Unibave-Orleans e UFSC. A maratona consistiu em uma prova de aquecimento das 11h às 12h e na prova principal, realizada das 14h às 19h. As equipes enfrentaram um total de 12 questões ao longo de cinco horas, com o objetivo de resolver o maior número possível de problemas.

O time da UFSC, Temp_Name, composto pelos alunos Davi Junkes, Felipe Elton Pazini Savi e Matheus Bigolin, conquistou o primeiro lugar, resolvendo 6 problemas. Em segundo lugar ficou o time Carbonara, da UFSC, formado por Enzo Brum, Gabriel Guimarães e Mateus Fonseca, que também solucionou 6 problemas. O terceiro lugar foi para o time Segmentation fault, da UFSC, composto por Kauan Elias Schneider Fank, Luam Alves de Oliveira e Rafael Guasselli Lopes da Silva, com 5 problemas resolvidos.

As equipes vencedoras da UFSC, ocuparam também os 3º, 4º e 8º lugares na Super Sede Sul, que reuniu 34 equipes de várias instituições. O equipe campeã da UFSC tem agora a possibilidade de se classificar para a etapa nacional da maratona de programação, que será realizada em João Pessoa, Paraíba, no mês de novembro.

Mais informações, acesse o site.

 

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Artigo aborda revolução dos diplomas digitais no Brasil com a contribuição da UFSC

01/08/2024 17:45

O artigo The Digital Degree Certification Revolution in Brazil and Beyond, produzido pelos professores Antônio Carlos Mariani, Jean Everson Martina e pelo doutorando Lucas Machado da Palma, vinculados ao Departamento de Informática e Estatística (INE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi publicado pela revista Communications of the ACM. O texto aborda a revolução na certificação digital de diplomas no Brasil, contando a contribuição da Universidade nesse trabalho. A edição de agosto da revista apresenta uma seção especial sobre os principais avanços em computação na América Latina. 

A proposta de digitalização completa de documentos acadêmicos surgiu a partir da necessidade de combater a proliferação de diplomas falsos e aumentar a acessibilidade e segurança dos documentos acadêmicos, de acordo com os autores do artigo. A iniciativa foi impulsionada pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC), que criou o modelo de documentos acadêmicos digitais utilizando a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) e assinaturas digitais XML (XADES).

“Nosso departamento participou ativamente em todas as etapas de construção do projeto de diploma digital do MEC. Desde a fase de concepção até a implementação, estivemos envolvidos no desenvolvimento das soluções técnicas e na definição dos padrões de segurança”, informa o professor Jean Everson Martina.
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Curso sobre inteligência artificial e visão computacional na agricultura está com inscrições abertas

06/02/2024 09:25

Estão abertas as inscrições para o curso Inteligência artificial e visão computacional como ferramentas para vincular a fisiologia e o melhoramento vegetal com a agricultura de precisão através da fenômica, que ocorrerá de 7 a 12 de outubro em Montevidéu, no Uruguai, com apoio do Departamento de Informática e Estatística (INE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Serão 16 vagas para estudantes do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia.

O público-alvo são estudantes de pós-graduação nas áreas de biotecnologia, agronomia, engenharia, computação e biologia. As inscrições e o curso são gratuitos, com a possibilidade de financiamento de viagem e hospedagem para participação do curso em Montevidéu. Estudantes avançados nessas áreas devem fundamentar o interesse em participar. Como o curso é introdutório, não são necessários conhecimentos prévios sobre aprendizado de máquina, mas será valorizado o conhecimento sobre os tópicos a serem abordados.

As inscrições devem ser feitas até 7 de agosto, seguindo as instruções do curso. Para mais informações ou dúvidas, é possível entrar em contato através do e-mail espacioprototipado@gmail.com.
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UFSC promove conversa sobre o futuro da Microeletrônica no Brasil nesta sexta

05/12/2023 09:22

O Laboratório de Computação Embarcada (ECL – Embedded Computing Lab), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove a Conversa sobre o futuro da Microeletrônica no Brasil. O evento ocorre em 8 de dezembro, das 9h às 10h, no Prédio do INE (Departamento de Informática e Estatística), sala 105. A atividade é gratuita e não necessita de inscrições prévias. 

A professora Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, especialista  no assunto, estará presente no evento para conversar sobre o futuro da Microeletrônica no Brasil. Mais informações através do link. A Linnyer é presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e é a primeira mulher a receber o Prêmio Landell de Moura 2023. A carreira dela é reconhecidamente em prol da área de microeletrônica, com contribuições em nível nacional, regional e local, além dos esforços para a internacionalização da área.

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UFSC vai usar Inteligência Artificial para auxiliar Ministério Público no combate à corrupção

14/07/2023 08:53

Professor Ronaldo dos Santos Mello e o doutorando Everton Schneider, integrantes do projeto. Foto: Divulgação/Agecom/UFSC

Um dos principais problemas da atualidade é a dificuldade em lidar com a imensa quantidade de informações. Conseguir identificar o que realmente importa em meio ao turbilhão de dados a que temos acesso diariamente é um desafio não apenas para o cidadão comum, mas também para os órgãos de fiscalização, como é o caso do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Pelos próximos cinco anos, uma equipe de professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai pesquisar meios de enfrentar esse problema usando Inteligência Artificial (IA) e Estatística. Esses métodos permitem descobrir padrões escondidos em grandes volumes de dados, o que pode ser um caminho para o combate à corrupção.

O Projeto Céos – Inteligência de Dados para a Sociedade, vinculado ao Departamento de Informática e Estatística (INE/UFSC), teve início em março deste ano, após a assinatura de um convênio com o MPSC. Além de auxiliar o órgão na fiscalização de fraudes, o projeto também irá atuar na gestão de saúde pública. São três linhas de investigação: detecção de fraudes e irregularidades em compras e contratações públicas; detecção de padrões de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Estado que permitam mitigar o problema da falta de leitos; e extração automatizada de informações de documentos, judiciais e não-judiciais, do ministério. 
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UFSC oferece curso de extensão de boas práticas em algoritmos para programadores

24/06/2022 08:09

A Universidade Federal de Santa Catarina está oferecendo um curso voltado para pessoas com conhecimentos básico, intermediário ou avançado de programação, com 16 anos ou mais, com ensino fundamental completo, com objetivo de apresentar boas práticas na área. A atividade tem vagas limitadas e será oferecida de 1 de agosto a 30 de novembro, de forma remota, via Moodle Grupos. As inscrições devem ser feitas no link.

O curso tem como objetivo apresentar boas práticas em algoritmos para programadores, focadas no projeto e na análise de algoritmos. A apresentação e o uso de estruturas de dados também estão no foco. A análise do tempo e do espaço consumidos por algoritmos será trabalhada no curso de maneira transversal com o objetivo de justificar a eficiência das soluções propostas.

Uma estratégia de aprendizagem baseada em problemas será aplicada. O trabalho em equipe para a resolução dos problemas é uma das estratégias. As aulas síncronas semanais serão ministradas por professores e pelos monitores. Estão a frente do curso professores doutores do Departamento de Informática e Estatística (INE) e acadêmicos dos cursos de Ciências da Computação.

Tags: Boas práticas em algoritmos para programadoresCiências da ComputaçãoDepartamento de Informática e Estatística

Embrapii credencia unidade na UFSC para projetos com a indústria na área de mobilidade

26/08/2021 12:37

Move – Unidade Embrapii de Máquinas e Equipamentos para Mobilidade funcionará nas dependências do Departamento de Engenharia Mecânica. Foto: divulgação

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) agora é sede de uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A Move – Unidade Embrapii de Máquinas e Equipamentos para Mobilidade reúne 13 laboratórios, vinculados aos departamentos de Engenharia Mecânica e de Informática e Estatística, com a proposta de oferecer soluções completas de projetos para empresas. A iniciativa baseia-se na colaboração entre universidade e indústria e é desenvolvida no âmbito do Rota 2030, programa federal que visa ao desenvolvimento do setor automotivo do país e à ampliação de sua inserção global.

A UFSC foi contemplada, junto com outras sete universidades, na Chamada 01/2021, realizada com apoio do Ministério da Educação (MEC) e cujo resultado foi divulgado em julho. Segundo a Embrapii, o credenciamento de novas unidades pretende atrair empresas pela capacidade de geração de soluções tecnológicas das universidades e alavancar os recursos privados em inovação, à medida que o modelo de financiamento adotado exige a contrapartida financeira por parte do setor empresarial. No total, há 26 unidades Embrapii em 23 universidades federais, que estão à frente de 310 projetos de 197 empresas apoiadas, somando R$ 473 milhões em investimentos. A Move é a segunda unidade Embrapii na UFSC – o Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (Polo) foi credenciado em 2014.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Sebastião Roberto Soares, esse é um reconhecimento da competência científica e tecnológica instalada e consolidada na Universidade. O credenciamento, enfatiza ele, “corrobora a visão de oportunidades das sinergias da UFSC com diferentes segmentos da sociedade, aqui com ênfase em empresas industriais, em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira”.
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Pesquisas desenvolvidas na UFSC conquistam o prêmio The Newton Advanced Fellowship

16/10/2018 13:09

As pesquisas científicas realizadas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pelos professores e pesquisadores Natalia Vale Asari e Jean Everson Martina, a primeira vinculada ao Departamento de Física e o segundo ao Departamento de Informática e Estatística, foram reconhecidas mundialmente por meio da conquista do prêmio The Newton Advanced Fellowship, da The Royal Society. A instituição é sediada em Londres e foi fundada em 1660, sendo uma das mais antigas e renomadas do mundo.

A iniciativa visa fomentar, entre os pesquisadores em início de carreira, a parceria com instituições de ensino internacionais como forma de desenvolver pontos fortes e capacidades de pesquisa por meio de treinamento, colaboração e visitas recíprocas com um parceiro no Reino Unido.

Natalia realiza pesquisa básica sobre Astrofísica, principalmente sobre a evolução das galáxias. Jean desenvolve pesquisa aplicada sobre Segurança da Informação, em especial relacionada à certificação digital. Para ambos, o prêmio reconhece e fortalece a carreira, como também permite a colaboração entre pesquisadores, aporte financeiro, relação com o Reino Unido e o prestígio acadêmico.

Natalia Vale Asari. Foto: Ítalo Padilha

“O prêmio permite que enviemos estudantes para colaboração e experiência no exterior, a troca de conhecimento entre a UFSC e a universidade de St Andrews, além de incentivar que o pesquisador em início de carreira desenvolva a sua característica de líder. Eu, por exemplo, participarei de treinamento de liderança por meio do Programa Aurora”, revela Natalia, complementando que a conquista do prêmio representa a oportunidade da sua pesquisa ser reconhecida internacionalmente.

“É importante ter o reconhecimento deste prêmio, pois ajuda a fortalecer um laço já existente com a Inglaterra, como também proporcionar que os estudantes e o Grupo de Pesquisa tenham experiência como as que eu tive”, diz Jean, acrescentando que para a UFSC a conquista é mais uma oportunidade de projeto bilateral. “O resultado reforça o prestígio nacional que a universidade possui sobre certificação digital, agora reconhecido em nível externo”.

A parceria de Natalia começa em novembro deste ano envolvendo a pesquisadora Vivienne Wild, da Universidade de St Andrews, na Escócia. Para Jean as visitas iniciaram este ano e serão feitas em 2019 e 2020, principalmente durante o Summer School, na Universidade de Essex – Campus Colchester, na Inglaterra.

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Professor da UFSC lança livro sobre desenvolvimento de software orientado a componentes

05/07/2018 11:07

O professor do Departamento de Informática e Estatística (INE/UFSC), Ricardo Pereira e Silva, lançou o livro ‘Desenvolvimento orientado a componentes com UML’, e é voltado a capacitar desenvolvedores com experiência em orientação a objetos ao desenvolvimento de software orientado a componentes. O autor apresenta uma forma de desenvolver software, sendo uma extensão da prática de desenvolvimento orientado a objetos. Mais informações no site.

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O livro está organizado em duas partes. Na primeira é apresentado o paradigma de orientação a componentes e o modelo de componente Beyond. A segunda parte do livro adota uma abordagem prática e ensina como desenvolver software orientado a componentes, passo a passo, por meio de um exemplo. De fato, são apresentadas duas metodologias de desenvolvimento: o desenvolvimento de programa orientado a componentes e o desenvolvimento de componente, ambas baseadas no uso de UML e na cultura de desenvolvimento orientado a objetos.

Mais informações por meio do endereço eletrônico ricardo.silva@ufsc.br

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Parceria entre Brasil e União Europeia busca inovar setor de computação na nuvem

06/09/2016 17:14

Uma iniciativa de coordenação e apoio financiada pela Comissão Europeia e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia brasileiro, por meio do edital H2020, trouxe para o Rio de Janeiro seis projetos colaborativos em computação na nuvem a fim de iniciar um plano de ações para inovar o setor. Além disso, foram realizados dois workshops no Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC). O objetivo principal da iniciativa é criar um mapa de pesquisa sobre as principais necessidades de inovação na área da computação na nuvem. Os resultados serão utilizados para projetos futuros.
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Equipe da UFSC conquista primeiro lugar em concurso nos EUA

09/11/2015 17:45

A equipe da UFSC conquistou o primeiro lugar no ICCAD 2015 Contest em Incremental Timing-Driven Placement. O anúncio ocorreu nno dia 2 de novembro, em sessão especial do ICCAD (International Conference on Computer-Aided Design), em Austin, Texas (EUA).

A equipe da UFSC,  formada pelos alunos Vinícius Livramento (doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Automação e Sistemas/PGEAS),  Chrystian Guth (mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação/PPGCC), Renan Netto (mestrando no PPGCC) e pelos professores José Luís Güntzel (Departamento de Informática e Estatística – INE e PPGCC) e Luiz Cláudio V. dos Santos (INE, PGEAS e PPGCC)

A competição foi organizada por pesquisadores da IBM e contou com o apoio da IEEE Circuits and Systems Society (CASS), Council for Electronic Design Automation (CEDA) e ACM Special Interest Group on Design Automation (SIGDA).

A equipe da UFSC apresentou os melhores resultados entre  as 42 equipes registradas, oriundas de Taiwan, China Continental, Hong Kong, EUA e Brasil. A competição, assim como as outras organizadas no contexto do ICCAD e também do ISPD, propõem problemas-chave da área de EDA (Electonic Design Automation) para os quais academia e indústria buscam atrair mais atenção e procurar algoritmos inovadores.

As equipes participantes trabalharam durante sete meses para criar uma ferramenta, que a partir do posicionamento inicial do circuito (com até dois milhões de células), otimiza o atraso através do reposicionamento de células, respeitando restrições de densidade de ocupação e deslocamentos máximos. Além da UFSC, também foram premiadas a equipe da UFRGS (segundo lugar) e a equipe da Universidade Chinesa de Hong Kong (terceiro lugar).

Os executáveis foram submetidos há cerca de dois meses e testados pelos organizadores do concurso com circuitos previamente conhecidos pelos competidores e alguns outros ocultos. As pesquisas no tema EDA realizadas pela equipe da UFSC recebe apoio financeiro do CAPES e CNPq por meio de diversos projetos, como INCT-Namitec, Edital Universal CNPq, PDTI-CNPq, Bolsas de Doutorado, Mestrado e Iniciação Científica CNPq e CAPES.

Mais informações no site.

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UFSC oferece oficina de computação física para crianças e familiares

04/11/2015 10:00

O Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC realiza oficina prática de programação para crianças de 8 a 12 anos, acompanhadas de um adulto de sua família, no dia 7 de novembro (sábado). O curso dá aos participantes a possibilidade de produzir um boneco “vivo”, que pisca os olhos, mexe os braços e sente quando alguém se aproxima. Os conceitos de programação serão dados por meio do software Scratch, que pode ser baixado gratuitamente aqui.

Para a participação, não é necessário nenhum conhecimento prévio de programação, pois haverá apresentação de conceitos fundamentais durante o curso. A oficina é oferecida pela iniciativa Computação na Escola, coordenada pelo INE com apoio do Google Rise Award e MCTI/CNPq.

A criança deve estar acompanhada de apenas um adulto, devido a limitações de espaço físico. A oficina será realizada em um laboratório de computação do INE/UFSC, das 8h30 às 12 horas. A inscrição, gratuita, pode ser feita aqui. (A inscrição não garante a vaga no curso; fique atento à confirmação da participação).

Mais informações no site do projeto Computação na Escola.

 

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Oficina de programação para crianças e familiares neste sábado

16/10/2015 15:30

O Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC realiza oficina prática de programação para crianças de 8 a 12 anos, acompanhadas de um adulto de sua família, neste sábado, 17 de outubro. O curso dará a possibilidade de produzir um “boneco vivo”, que pisca os olhos, mexe os braços e sente quando alguém se aproxima. Os conceitos de programação serão dados por meio do software Scratch, que pode ser baixado gratuitamente aqui.

Para a participação, não é necessário nenhum conhecimento prévio de programação, pois haverá a apresentação de conceitos fundamentais durante o curso. A oficina é oferecida pela iniciativa Computação na Escola, coordenada pelo INE com apoio do Google Rise Award e MCTI/CNPq.

A criança deverá estar acompanhada de apenas um adulto, devido a limitações de espaço físico. A oficina será realizada em um laboratório de computação do INE/UFSC, das 8h30 às 12 horas. A inscrição, gratuita, pode ser feita aqui. (A inscrição não garante a vaga no curso; fique atento à confirmação da participação.)

Mais informações no site do projeto Computação na Escola.

 

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UFSC na mídia: pesquisadores brasileiros vencem competição de ferramentas para projetos de chips

09/04/2013 15:47

Equipe do Instituto de Informática da UFRGS/Departamento de Informática e Estatística da UFSC, integrante do INCT Namitec, vence desafio organizado pela Intel em simpósio nos EUA

Durante o ACM International Symposium on Physical Design 2013, realizado entre os dias 24 e 27 de março, na Califórnia, EUA, foi anunciado o resultado da competição de Dimensionamento discreto de Portas Lógicas, promovida por pesquisadores da Intel, para a análise de ferramentas de software (CAD) aplicadas ao desenvolvimento de chips de alto-desempenho. Representando algumas das melhores universidades de todo o mundo, principalmente dos EUA e Ásia, 25 equipes se inscreveram. Destas, nove chegaram até a etapa final de avaliação. A equipe da UFRGS/ UFSC, integrante do INCT Namitec, obteve o primeiro lugar na classificação principal, que considera a qualidade do resultado final. Esse é o segundo ano consecutivo em que o grupo de pesquisadores brasileiros se destaca na competição. Em 2012, a equipe da UFRGS alcançou a primeira colocação em um dos critérios avaliados e a segunda posição em outro.

Promovido pela ACM/SIGDA e tendo co-promoção técnica da IEEE CAS Society, o International Symposium on Physical Design (ISPD) tem como temas centrais todos os aspectos do projeto físico de circuitos integrados, ou chips, como são popularmente conhecidos, abordando problemas de posicionamento, roteamento, comportamento elétrico, consumo de energia, correção e desempenho, especialmente a automação do projeto do leiaute do chip.

A série de competições do ISPD tem por tradição abordar um mesmo tema em dois anos consecutivos. Em 2012, tratou-se do problema de dimensionamento das células lógicas, ou seja, dos transistores que compõem estas células, visando a reduzir a potência estática, que afeta a performance de circuitos de alto-desempenho, como microprocessadores de computadores, por exemplo. As equipes participantes tiveram suas ferramentas avaliadas segundo dois critérios: o resultado absoluto, com medição detalhada do atraso de transmissão de sinais fornecidos por uma ferramenta comercial, e a melhor relação entre tempo e qualidade. Na competição deste ano, foram incluídos os atrasos de interconexão e circuitos mais complexos.

A equipe da UFRGS, que implementou a ferramenta de EDA (Electronic Design Automation), ou Automação de Projeto Eletrônico, a partir de pesquisas efetuadas pela UFRGS e UFSC, teve cerca de três meses para o desenvolvimento do software de automação do dimensionamento. Então, o mesmo foi enviado à Intel, que gerou 16 circuitos usando os softwares submetidos pelas equipes competidoras. Alguns destes circuitos tinham cerca de 2,5 milhões de transistores.

“As chamadas ferramentas EDA tratam da automação do projeto físico de chips e buscam otimizar o particionamento do circuito, o posicionamento, roteamento e dimensionamento de seus componentes, chegando até a uma síntese automatizada do leiaute da rede de transistores”, conta o Prof. Dr. Ricardo Reis, um dos orientadores da equipe participante da competição.

Essa temática tem ganhado crescente importância, já que os projetos de chip são cada vez mais complexos, o que torna a automação do projeto cada vez mais crítica. “Projetos eficientes influenciam diretamente a performance do chip, sua temperatura de operação e confiabilidade. Por isso, as ferramentas de Automação de Projeto Eletrônico têm obtido tanto destaque. A competição serviu para mostrar que a tecnologia desenvolvida no Brasil é original e está no estado da arte”, conclui Reis. Para o Prof. Dr. Marcelo Johann, um dos orientadores da equipe vencedora, a premiação confirma os resultados positivos que o grupo de pesquisadores brasileiros tem gerado e publicado nos últimos anos. “A equipe está de parabéns pelo grande resultado, que confirma sua notável capacidade, empenho e coordenação para fazer pesquisa avançada e gerar uma ferramenta robusta com o trabalho coordenado em grupo”, elogia.

Além de Johann e Reis, integram a equipe vencedora os alunos de doutorado Gracieli Posser, Guilherme Flach e Tiago Reimann, do Instituto de Informática da UFRGS, o professor José Luís Güntzel, o recém-mestre Vinícius Livramento e os bolsistas de IC Chrystian Guth e Renan Netto, do Departamento de Informática e Estatística da UFSC.

O sucesso na competição do ISPD 2013 é resultado de pesquisas que envolvem a colaboração entre a UFRGS e a UFSC, universidades participantes da rede de 27 instituições de pesquisa que compõem o INCT Namitec (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Nano e Microeletrônicos), que atua na área de microeletrônica, com pesquisas e ações no estudo de redes de sensores, projetos de circuitos integrados, estudos de dispositivos, tecnologias de fabricação, ferramentas de EDA e formação de recursos humanos. O INCT Namitec é financiado pelo CNPq, Fapesp e Capes. O trabalho vencedor, além do Namitec, teve apoio de outros projetos financiados pelo CNPq, CAPES e Fapergs.

(Assessoria de Imprensa do Namitec)

Fonte: Jornal da Ciência

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