‘Precisamos mostrar a importância do oceano para o brasileiro’, diz professora da UFSC que copreside grupo da Unesco

14/02/2025 11:19

Professora Marinez Scherer fala em evento no Senado Nacional em maio de 2024. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A professora Marinez Scherer, do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assumiu, em 6 de fevereiro, a copresidência  do Grupo de Trabalho em Planejamento e Gestão Sustentável do Oceano (WG SOPM em inglês) da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (COI/Unesco). 

A Unesco, por meio da COI, é a principal organização das Nações Unidas que trabalha no campo de Planejamento Espacial Marinho (PEM), que tem como enfoque o processo público de análise, alocação espacial e distribuição temporal de atividades humanas nas áreas marinhas para alcançar objetivos ecológicos, econômicos e sociais determinados por meio de processos políticos.

“A gente precisa dar o exemplo no nosso próprio quintal, que a gente chama de ‘Amazônia Azul’. Estamos como uma vitrine do mundo para as questões ambientais e precisamos realmente mostrar a importância do oceano para o Brasil e para o brasileiro”, avalia Marinez.

Com uma zona econômica exclusiva e uma plataforma continental com 5,7 milhões de km², a “Amazônia Azul” brasileira é uma grande área relevante para o mundo, se mantida saudável em termos de enfrentamento às mudanças do clima, de segurança alimentar e de equilíbrio de gênero nas atividades, defende a professora.


Cada vez mais, estamos com uma série de usos e atividades no oceano. Muitas atividades econômicas estão se voltando para o oceano, como a geração de energia, a aquicultura, o turismo e a produção de petróleo. Precisamos fazer uma boa gestão nesse espaço, porque é um planeta só e é um oceano só.

Marinez Scherer, copresidente do Grupo
de Trabalho em Planejamento e Gestão
Sustentável do Oceano da Unesco


De acordo com a Unesco, o PEM não é um fim em si mesmo, mas um modo prático de criar e estabelecer uma utilização mais racional do espaço marinho, bem como as interações de seus usos, a fim de equilibrar as demandas do desenvolvimento e atender aos resultados sociais e econômicos, de forma aberta e planejada. As ações do PEM em território brasileiro são administradas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar.
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Professora da UFSC, liderança científica, alerta para desigualdades enfrentadas por mulheres na ciência

11/02/2025 07:57

A falta de igualdade de gênero na ciência e o enfrentamento aos obstáculos que constroem esses cenários precisam ser lembrados e confrontados. Essa é a avaliação da professora Débora Peres Menezes, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que também é diretora no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e foi a primeira mulher eleita a presidir a Sociedade Brasileira de Física.

“A academia tem que ser o mais inclusiva possível. E aí eu vejo a UFSC como protagonista de ações bem importantes”, destaca a cientista, pesquisadora de Física Nuclear, que recentemente publicou um artigo sobre os desafios das mulheres cientistas no repositório arXiv, da Universidade Cornell. Ela cita como exemplo positivo de enfrentamento às desigualdades o Prêmio Propesq-Mulheres na Ciência, que contempla apenas cientistas mulheres e destaca suas carreiras e trajetórias na universidade.

Conhecido como Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, esta terça-feira, 11 de fevereiro, é a data estabelecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 2015 para promover a inclusão feminina na ciência. “Existe uma estrutura na sociedade que não facilita a identificação de mulheres, principalmente, com as Ciências Exatas. Eu costumo lembrar a primeira lei do Império que já deixava as meninas de fora do ensino de Matemática”, aponta Débora.

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Laboratório da UFSC realiza recuperação de acervos históricos atingidos por enchente no RS

07/10/2024 13:15

Equipe do Labcon recebe, na UFSC, acervos vindos do Rio Grande do Sul. Foto: Maria Isabel Miranda/Agecom/UFSC

Entre abril e maio deste ano, o Rio Grande do Sul sofreu uma das maiores enchentes de sua história, que afetou 473 dos 497 municípios gaúchos e atingiu mais de 2,3 milhões de pessoas, de acordo com a Defesa Civil do estado. Desde o início da catástrofe climática, o Laboratório de Conservação e Restauração (Labcon), do Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), auxilia e contribui com iniciativas de apoio às comunidades, visando amenizar a perda de patrimônio documental dos municípios. 

Neste mês de outubro, o Labcon inicia um projeto para a recuperação e tratamento de mais de 200 volumes e documentos dos acervos históricos do Museu de Igrejinha (RS) e da Biblioteca Pública de Camaquã (RS), municípios afetados pelas enchentes. O transporte dos materiais foi realizado por uma van frigorífica, que viajou cerca de 440 km desde Igrejinha, e que chegou à Florianópolis na última segunda-feira, 30 de setembro. O congelamento evitou que os papéis encharcados fossem alvo de proliferação de fungos, mantendo seu estado nos meses subsequentes. 

Do Museu de Igrejinha, serão recuperadas aproximadamente 150 encadernações, que contém partituras do século XIX, trazidas da Alemanha. Da Biblioteca de Camaquã, o acervo recebido é composto por 50 livros do século XX, que atendem aos critérios de raridade da instituição por retratar a história do município. 

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Professor da UFSC integra grupo da Unesco sobre diversidade de expressões culturais

16/01/2024 08:39

Foto: Divulgação Brasunesco

Gilvan Muller de Oliveira, professor do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da Universidade Federal de Santa Catarina, irá compor o Grupo de Reflexão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a Diversidade de Expressões Culturais no Ambiente Digital. Segundo a Delegação do Brasil junto à Unesco (Brasunesco), a relação entre língua, cultura e tecnologia deverá orientar as discussões do grupo.

O professor também coordena a Cátedra Unesco em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, com 31 universidades em 17 países, dedicada à pesquisa de diferentes facetas do multilinguismo, incluindo as políticas linguísticas para a ciência e a educação superior. “Uma maior diversidade cultural no ambiente digital está diretamente relacionada ao aprimoramento de tecnologias e modos de governança que fortaleçam o multilinguismo no cyber-espaço”, afirmou a Brasunesco no perfil oficial no Instagram.

A criação do grupo foi solicitada em junho de 2023 pela Conferência das Partes da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, conhecida como Convenção de 2005. Em sua nona sessão, a Conferência reconheceu a urgência e a necessidade de realizar uma reflexão aprofundada sobre a implementação da Convenção no ambiente digital. A Conferência das Partes é o órgão plenário e supremo da Convenção de 2005, que se reúne a cada dois anos.

Oliveira é mestre em Linguística Teórica, Filosofia e História pela Universidade de Konstanz, na Alemanha e doutor em Linguística pela Unicamp. Fundou e coordenou o Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística entre 2002 e 2010, foi diretor executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Cabo Verde, de 2010 a 2014.

Com informações da Imprensa Apufsc

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Unesco aprova projeto da UFSC para criação da cátedra Antonieta de Barros

23/10/2023 18:08

Painel de Antonieta de Barros no Centro de Florianópolis. Foto: Divulgação

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou a criação da Cátedra Antonieta de Barros: educação para a igualdade racial e combate ao racismo, proposta por um grupo de professores(as) e pesquisadores(as) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) liderados pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos. O anúncio da aprovação ocorreu em 15 de outubro, Dia do Professor, data comemorativa instituída por um projeto da própria Antonieta de Barros, primeira deputada negra de Santa Catarina.

A criação de uma cátedra de combate ao racismo e promoção da igualdade racial está prevista na Resolução Normativa nº 175/2022/CUn, que estabelece a política de enfrentamento ao racismo institucional na UFSC. Um dos objetivos da cátedra, elencados no projeto apresentado à Unesco, é justamente o de “analisar o impacto do racismo na universidade e contribuir na formulação e implementação de políticas curriculares multidisciplinares para inclusão da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena na formação de profissionais das diferentes áreas”.

De acordo com a definição apresentada no site da instituição, uma cátedra Unesco é uma equipe liderada por uma instituição de ensino superior ou pesquisa que faz parceria com a Unesco em um projeto para promover o conhecimento e a prática em uma área de prioridade comum. Na UFSC, essa equipe é integrada por professores(as) e pesquisadores(as) de nove programas de pós-graduação (Interdisciplinar em Ciências Humanas, História, Educação, Direito, Física, Saúde Coletiva, Relações Internacionais, Psicologia e Antropologia Social).
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UFSC na mídia: Reportagem sobre fortalezas destaca importância histórica das construções

17/05/2023 15:05

Uma reportagem exibida pelo veículo ND+ mostrou detalhes da importância histórica das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, que se encontram sob gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A reportagem integra a série o projeto Floripa 350, iniciativa do Grupo ND em comemoração ao aniversário de 350 anos de Florianópolis. Em outra reportagem exibida pelo veículo, noticia-se a candidatura das fortalezas de Ratones e Anhatomirim para patrimônio nacional da Unesco. Assista ao vídeos abaixo:

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Estudantes da UFSC conquistam primeiras colocações de concurso do Goethe-Institut e Unesco

02/12/2022 12:59

Quatro estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), divididos em duas duplas, conquistaram as primeiras colocações no concurso Juntos por mais educação para o desenvolvimento sustentável, promovido pelo Goethe-Institut em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O prêmio tem o objetivo de inspirar os alunos a promover um intercâmbio sobre novas propostas de ensino na América do Sul. No ano passado, estudantes da UFSC também foram contemplados.

Nesta edição, Rhuan Carlos Lopes Ferraz (Letras Alemão) e Luísa Lemr Peres (Ciências Biológicas) formaram a dupla que conquistou o primeiro lugar. Eles receberão uma bolsa integral para estudar na Alemanha em 2023. Na segunda colocação, ficou a dupla de estudantes Lucas Sousa Vianna (Letras Alemão) e Leticia Lidia Voltolini (Ciências Biológicas), também da UFSC, que receberá bolsa para estudar na América do Sul e computadores. Leticia também conquistou a primeira colocação em 2021.

Os participantes enviaram propostas pedagógicas que combinaram ensino do alemão como língua estrangeira e a educação para o desenvolvimento sustentável.  Os projetos desenvolvidos serão aplicados em escolas.

Para mais informações, acesse a página do Goethe-Institut.

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Iphan realiza em Florianópolis oficina para candidatura de fortificações brasileiras a Patrimônio Mundial

10/06/2019 11:01

Ilha de Anhatomirim – Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim. Crédito da foto: Leonardo Sousa

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realiza, a partir desta segunda-feira, dia 10 de junho, uma oficina de construção de plano de gestão compartilhada, com representantes do Conjunto de Fortificações do Brasil, candidato a Patrimônio Mundial. O evento é resultado de uma parceria entre o Iphan, do Ministério da Cidadania, o Ministério do Turismo, o Ministério da Defesa, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A iniciativa é da Superintendência do Iphan em Santa Catarina e do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Instituto, além da participação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A programação ocorre até 13 de junho, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis (SC).
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Programa que incentiva Mulheres na Ciência tem inscrições abertas até 20 de abril

09/03/2018 12:58

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do prêmio Para Mulheres na Ciência, uma parceria da L’Oréal com a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências. O prêmio tem como objetivo promover e reconhecer a participação da mulher na ciência, favorecendo o equilíbrio dos gêneros no cenário brasileiro. Todo ano, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil a cada para dar prosseguimento aos seus estudos.

As inscrições vão até o dia 20 de abril e as vencedoras serão conhecidas no início do segundo semestre. Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 2011, tenha residência estável no Brasil, desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo está disponível no site www.paramulheresnaciencia.com.br. A cerimônia de premiação será realizada em outubro, no Rio de Janeiro.

Ao longo destes 12 anos, o prêmio já reconheceu e incentivou 82 cientistas brasileiras, premiando a relevância dos seus trabalhos, com a distribuição de aproximadamente R$ 4 milhões em bolsas-auxílio. As pesquisas são avaliadas por uma comissão julgadora formada por renomados profissionais da área científica.

Reconhecimento internacional

Além do prêmio nacional (Para Mulheres na Ciência), as cientistas têm a chance de reconhecimento internacional com o International Rising Talents – prêmio concedido a 15 jovens pesquisadoras por ano, três de cada região do mundo (África e Estados Árabes, Ásia e Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte). O júri brasileiro escolhe uma das sete pesquisas para concorrer no IRT e a premiação é feita no ano seguinte, na França.

Premiadas na UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina já teve pesquisadoras premiadas pelo Programa. Confira aqui suas histórias.

 

Mais informações:

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Prêmio para Mulheres na Ciência prorroga inscrições

05/05/2016 10:48

Foram prorrogadas as inscrições para a 11ª edição do Prêmio L’Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência. Jovens cientistas de todo o Brasil têm até o dia 15 de maio de 2016 para realizar suas inscrições no programa que visa promover, valorizar e reconhecer a participação das mulheres no mercado científico. As pesquisadoras podem submeter seus projetos para avaliação no site:  http://www.paramulheresnaciencia.com.br.

Realizado desde 2006 no Brasil, o Prêmio já contemplou diversas linhas de pesquisa, nas categorias de Ciências Biomédicas, Biológicas e da Saúde; Ciências Físicas; Ciências Matemáticas; e Ciências Químicas, reconheceu 68 cientistas brasileiras pela relevância dos seus trabalhos e distribuiu aproximadamente R$ 3.5 milhões em bolsas-auxílio. Em 2015, mais de 400 pesquisas de todo o país foram inscritas.

A empresa líder mundial em cosméticos acredita que mulheres na ciência têm o poder de mudar o mundo. Ao todo, sete pesquisas serão premiadas com bolsa-auxílio de R$ 50 mil (cinquenta mil reais), cada uma. As vencedoras da 11ª edição serão anunciadas em agosto e a cerimônia de premiação será em outubro. Mais detalhes sobre o regulamento no link http://goo.gl/vKwO3N . 
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Centro Internacional para o Desenvolvimento de Energia Sustentável oferece bolsas na Rússia

25/02/2016 10:12

Centro Internacional para o Desenvolvimento de Energia Sustentável (ISEDC), localizado em Moscou (Rússia) oferece, em parceria com a Unesco, 20 bolsas de estudo com duração de quatro semanas no âmbito do Programa de Bolsas Unesco/ISEDC – Edição 2016. O curso será realizado na capital russa entre 3 e 28 de outubro de 2016. As aulas serão ministradas em inglês, portanto, apenas serão elegíveis os candidatos com proficiência nessa língua.

Os candidatos poderão escolher entre as seguintes áreas de estudo, que estão alinhadas com os objetivos da UNESCO e com as prioridades do programa:

  1. Energia e desenvolvimento sustentável;
  2. Gestão ecológica de recursos energéticos;
  3. Energia renovável;
  4. Geração de energia sustentável e renovável.

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Atlas de línguas da Unesco revela risco de extinção de milhares de idiomas

16/02/2016 10:08

Estima-se que existam 7 mil línguas faladas no mundo, com 50% da população utilizando apenas 50 delas, e a outra metade falando 6.950 idiomas diferentes. O Atlas of the World’s Languages in Danger (Atlas Mundial das Línguas em Perigo) da Unesco foi pensado para reunir informações sobre as línguas mais usadas e classificar as que correm perigo de extinção. O professor Gilvan Müller de Oliveira, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou de um evento em Londres, no final de 2015, cujo objetivo foi discutir medidas para a elaboração de um novo quadro de avaliação de risco desses idiomas.

Essa ação da Unesco partiu do pressuposto de que existe a necessidade de desenvolvimento de novas iniciativas de políticas linguísticas e um melhor compartilhamento dos recursos linguísticos disponíveis.O Atlas é baseado no Índice de Vitalidade das Línguas, que estuda o que leva um idioma a ser ameaçado, as políticas de Estado em relação a ele, seu uso nos meios de comunicação, e o fato de ele ter registros na internet. O índice divide as línguas em cinco categorias: vulneráveis; seriamente em perigo; severamente em perigo; absolutamente em perigo; e extintas.

Também há a categoria de línguas revitalizadas, ou seja, as que foram extintas, mas, por um processo de regeneração, voltaram a ser utilizadas. Um dos meios utilizados para a recuperação de línguas é o de ninhos linguísticos. A proposta é de um idoso permanecer em uma creche ensinando e conversando com as crianças apenas na língua falada por ele, para, assim, não deixar parte fundamental da cultura de um povo morrer. Um exemplo é o caso do idioma córnico, da Cornuália (Inglaterra), que havia praticamente desaparecido, mas que, por meio de políticas de revitalização como essa, atualmente possui cerca de 300 falantes.
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Professor da UFSC participa de encontro para definir índice de vitalidade das línguas

19/11/2015 12:14

O professor da UFSC Gilvan Müller de Oliveira, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL), irá participar de encontro, nos dias 19 e 20 de novembro, que redefinirá o Índice de Vitalidade das Línguas para a criação do Atlas das Línguas do Mundo da Unesco, projeto já em curso.

Mais informações no site.

 

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Catedrático da Unesco profere palestra ‘Como lidar com o conflito e suas múltiplas dimensões’

14/04/2015 10:58

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) e o Núcleo de Estudos Orientais da UFSC promovem a palestra “Como lidar com o conflito e suas múltiplas dimensões”, com o detentor da Cátedra de Paz da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o professor austríaco Wolfgang Dietrich. O evento será nesta quarta-feira, 15 de abril, às 19h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O professor Dietrich irá compartilhar a abordagem de sua cátedra sobre o conflito e como lidar com suas múltiplas dimensões. Além disso, vai apresentar o Programa de Pós-Graduação em Transformação de Conflitos & Estudos de Paz, que aspira formar um núcleo de especialistas brasileiros habilitados em metodologias transformativas de conflitos, capacitando-os a atuar em empresas, governos, escolas, comunidades e outras instituições da sociedade civil, como facilitadores em Transformação de Conflitos. O programa também busca oportunizar a geração de uma consciência mais ampla sobre padrões de pensamento e relacionamento, além de promover as diferentes dimensões da paz na vida pessoal, social e profissional.

A entrada é franca, com tradução consecutiva do inglês para o português.

Mais informações no site do programa, pelo e-mail pospaz@projetocooperacao.com.br e pelo telefone (48) 9686-8654.

Tags: UFSCunescoWolfgang Dietrich

Estudos contemporâneos de paz e conflito com Wolfgang Dietrich em Florianópolis

17/10/2014 16:15

cartazO Brasil recebe pela primeira vez o professor Wolfgang Dietrich – detentor da cátedra de paz da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), pela Universidade de Innsbruck (Áustria) – nos dias 17, 18 e 19 de outubro (sexta, sábado e domingo), na Associação Sagres, em Florianópolis (SC).

O professor irá ministrar palestras abertas e o curso “Uma abordagem contemporânea para estudos de paz e conflitos” (30 horas). Há 40 vagas para profissionais que trabalham com mediação e cultura de paz.

Com certificação da Unesco Chair e tradução simultânea, o curso será oferecido em dois módulos: o primeiro neste fim de semana; o segundo nos dias 7, 8 e 9 de novembro.
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Professor Wolfgang Dietrich ministra minicurso sobre estudos da paz e conflito

07/10/2013 18:00

Estão abertas as inscrições para o minicurso “A visão contemporânea dos Estudos de Paz e Conflito”, com o professor Wolfgang Dietrich, detentor da cátedra de paz da Unesco, nos dias 8 e 9 de novembro, no Auditório da Cesusc. As inscrições devem ser feitas pelo endereço www.estudosdepazeconflito.com.br.
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Concurso Eco_Lógicas vai premiar pesquisadores de energia em até US$ 12 mil

12/09/2013 17:39

O Eco_Lógicas chega à 5ª edição com a premiação de até US$ 12 mil para os vencedores das categorias de eficiência energética e energias renováveis. As inscrições para o concurso promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas da América Latina (Ideal) e parceiros estão abertas até o dia 31 de janeiro de 2014. Esta versão do concurso, que reconhece o trabalho de pesquisadores de pós-graduação no setor energético, vai abranger toda a América Latina e Caribe.

Para se inscrever, é necessário enviar o trabalho de 20 a 30 páginas, junto com um termo de aceite assinado, para o e-mail info@institutoideal.org. Participam da seleção trabalhos inéditos nos níveis de especialização, mestrado e doutorado, de universidades públicas e particulares.
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Programa Para Mulheres na Ciência está com inscrições abertas

26/04/2013 16:32

O programa “Para Mulheres na Ciência”, iniciativa da L’Oréal Brasil em parceria com a Academia Brasileira de Ciências e a Comissão Nacional da Unesco, selecionará sete projetos de pesquisa para a concessão de bolsas-auxílio. A iniciativa visa apoiar projetos científicos de alto mérito, a serem desenvolvidos durante 12 meses, por pesquisadoras brasileiras em instituições nacionais.
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Arquiteta formada pela UFSC participa de projeto da Unesco

16/11/2010 16:55

“Fiquei muito emocionada e realizada quando vi que David tinha se identificado imediatamente com o brinquedo. Depois de dez dias planejando-o e construindo-o com muita ansiedade e expectativa, este momento foi, sem dúvida, um grande alívio e trouxe uma sensação de missão cumprida!” relata Monna Borges, arquiteta formada pela UFSC e professora das Faculdades Barddal e Cesusc. A egressa participou do 16° International Unesco Creativity Workshop, que aconteceu entre os dias 16 e 30 de maio em Wiehl, na Alemanha. O projeto teve como objetivo a criação de brinquedos para crianças com necessidades especiais, idosos e jovens dependentes químicos em recuperação.

David brincando com o "Cocoricó" de Monna

David brincando com o "Cocoricó" de Monna

Além de Monna, outros 19 participantes – entre eles designers, arquitetos, fisioterapeuta, artista plástico, psicóloga e educadora -, foram selecionados, vindos de países como Turquia, Itália, Índia, Uganda, Chile, Israel e Indonésia. O workshop foi organizado pelo prefeito de Oberberg, Hagen Jobi, e pelo presidente do Departamento de Brinquedos para Reabilitação da Unesco, Sigfried Zoels.

Cada participante passou dois dias em uma instituição de educação especial observando como era o público-alvo do brinquedo que projetariam. Monna ficou responsável por observar David, um menino de sete anos que tinha Síndrome de Down, Autismo e que também era mudo. “O meu objetivo não era identificar suas limitações e sim o que ele gostava de fazer, com o que preferia brincar”, conta a arquiteta. Ela constatou que David gostava de manusear pequenos pedaços de papéis e plásticos e guardá-los, olhar-se através de espelhos, pendurar coisas em ganchos, empurrar “carrinhos” e apertar botões com barulhos.

Diante dessas observações, Monna elaborou o projeto dos brinquedos “Cocoricó” e “Kit de espelhos”. “Pensei em algo que fosse só dele. A idéia foi unir em um brinquedo tudo o que David gostava de fazer” explicou Monna. Ela e seus colegas passaram uma semana no Atelier BWO, uma associação que trabalha com encomendas e emprega apenas jovens e adultos deficientes. Toda a infraestrutura do atelier foi utilizada para que os brinquedos pudessem ser construídos com materiais resistentes e adequados às funções deles. Dos 39 brinquedos concebidos pelos participantes, 23 estão sendo produzidos em série pelo atelier, inclusive o “Cocoricó”.

Equipe que concebeu os brinquedos foi integrada por designers, arquitetos, fisioterapeuta, artista plástico, psicóloga e educadora

Equipe que concebeu os brinquedos foi integrada por designers, arquitetos, fisioterapeuta, artista plástico, psicóloga e educadora

No dia 28 de maio os brinquedos foram expostos na prefeitura de cidade de Oberberg: cada um era acompanhado de painel com cartazes explicativos. Para a arquiteta, o programa foi uma grande oportunidade de trocar de experiências com profissionais de todo o mundo. “Pudemos aprender tanto sobre diferentes práticas profissionais como sobre realidades, culturas e problemas distintos que cada país enfrenta”. A Unesco ainda fará um livro, explicando passo a passo como os brinquedos foram montados. A obra deverá ser vendida pelo site Amazon a partir do ano que vem.

Experiência com brinquedos
Monna já possui longa experiência em projetos relacionados a brinquedos. Tanto o Trabalho de Conclusão de Curso quanto o mestrado foram voltados para o tema parques infantis. “Cursei matérias sobre parques públicos durante a faculdade”, lembra.

Ela também elaborou em conjunto com as professoras Marta Dischinger e Vera Helena Moro Bins Ely, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o livro “Manual de Acessibilidade Espacial para Escolas: O direito à Escola Acessível”, publicado pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação Especial. Outro projeto realizado pela arquiteta foi o “Glub Glub”, um brinquedo desenvolvido para atividades de Hidroterapia da Fundação Catarinense de Educação Especial.

Mais informações com Monna Borges- monna.arq@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

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