Grupo de pesquisadores alerta sobre projeto de lei que ameaça os campos nativos brasileiros

16/04/2024 09:35

O Planalto Catarinense é uma das áreas ameaçadas pelo Projeto de Lei. (Foto: Arquivo Pessoal/Michele Dechoum)

Um grupo de pesquisadores brasileiros que inclui a professora Michele de Sá Dechoum do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assina uma carta publicada na revista Science, no último dia 11 de abril, a respeito do Projeto de Lei 364/19, aprovado em março de 2024 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Segundo os pesquisadores, se aprovada, a legislação poderá deixar 48 milhões de hectares de campos nativos em todo o país desprotegidos.

O projeto altera a Lei de Proteção da Vegetação Nativa e permite que uma área maior do que o Paraguai possa ser livremente convertida para uso agrícola, minerário ou urbano sem qualquer tipo de limitação ou autorização administrativa. Na publicação em uma das mais renomadas revistas científicas do mundo é feito um alerta sobre os riscos à biodiversidade e ao desenvolvimento sustentável caso o PL 364/19 passe pelo Senado e seja sancionado pela Presidência da República.

“A aprovação desse PL vai contra qualquer reconhecimento da relevância sociocultural, ambiental e econômica dos campos nativos do Planalto Catarinense. Os campos são importantes não só do ponto de vista de qualidade ambiental, mas também na perspectiva de geração de renda por meio do turismo e da pecuária extensiva. É fundamental que a sociedade catarinense entenda a gravidade da aprovação desse PL e se manifeste contrariamente ao mesmo,” reforça a professora Michele.

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UFSC participa de processo de indicação geográfica para alho roxo do Planalto Catarinense

12/04/2024 10:40

Registro de IG reconhece  qualidade e singularidade do alho catarinense. Foto: Divulgação/Epagri

O alho roxo do Planalto Catarinense está perto de obter o registro de Indicação Geográfica (IG), conferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, com reputação e identidade próprias quando comparados aos seus similares disponíveis no mercado. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma das instituições participantes desse processo que representa mais do que uma mera certificação; é o reconhecimento da qualidade e singularidade desse alimento que tem suas raízes na região conhecida como “berço nacional da cultura do alho”.

A proposta é conquistar esse selo na modalidade de Denominação de Origem (DO), que é concedida quando as características do produto têm influência essencial ou exclusiva da região em que ele foi produzido, tanto por fatores naturais quanto humanos. A cor púrpura da película de proteção dos bulbilhos, o tamanho dos bulbos, os aromas e os componentes bioquímicos estão entre as distintas qualidades do alho catarinense – também denominado alho roxo nobre, devido à alta qualidade – para a requisição de uma IG. Atualmente, a sua área de produção abrange os municípios de Curitibanos, Brunópolis, Frei Rogério, Fraiburgo, Monte Carlo, Caçador e Lebon Régis. “Ele não é só produzido em Santa Catarina, mas também no Rio Grande do Sul, no Paraná e nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas o Planalto Catarinense é o berço”, afirma o professor Leocir Welter, do Departamento de Ciências Naturais e Sociais (CNS), do Campus de Curitibanos.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado (Epagri), a produção de alhos nobres em Santa Catarina começou no final da década de 1970, com o pioneirismo de Takashi Chonan. Até hoje, a variedade denominada “Chonan” é utilizada e mantida pelos produtores locais. O alho roxo candidato à indicação geográfica foi definido por sete cultivares deste grupo, denominados Chonan, Ito, Quiteria, Caçador, Contestado, Jonas e Ito HF. “Esse alho produzido no Planalto – que tem menos dentes e um bulbilho de cor vermelho ou roxa, por isso o nome – passou a ter uma importância muito grande para a região, especialmente entre as décadas de 1970 e 1990. Depois, com a entrada de alho chinês, ele começou a ter dificuldade de competitividade. Além disso, houve também uma migração desse produto (que, no início, era produzido exclusivamente aqui) para outras regiões”, conta Leocir.

Produção de alhos nobres em Santa Catarina começou no fim da década de 1970, com o pioneirismo de Takashi Chonan. Foto: Divulgação/Epagri

O professor Cristian Soldi, também do Campus de Curitibanos, explica que o registro de IG é dividido em duas modalidades: Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO). A IP está ligada ao nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço. Já a DO é o nome da região que designa produto ou serviço cujas qualidades ou características se devem exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. “No caso da Denominação de Origem, o produto ou serviço é oferecido de forma cultural, mas também se distingue de outros produtos semelhantes pelas condições climáticas da região. Então, está relacionado às condições de território, de solo, clima e do próprio fator humano”, explica Cristian.

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Para o docente, a obtenção do selo soma valor ao produto, por certificar que existe um certo regramento para determinada produção. “Isso traz garantias ao consumidor, que vai ter certeza de que o produto é daquela região e apresenta a qualidade esperada, e também ao produtor, que poderá se reunir a outros produtores interessados e, de certa forma, ampliar o mercado da mercadoria”, avalia Cristian. “Vai ser mais difícil alguém produzir o alho, por exemplo, no Paraná e dizer que é um alho roxo do Planalto Catarinense, pois tem essa questão da identidade, a certificação de que o produto é daqui”, salienta. O professor Leocir Welter complementa: “Criar uma indicação geográfica abre todo um novo cenário, uma valorização do produto, um reconhecimento da qualidade. Isso permite padronizar a produção e agregar valor ao alho produzido, viabilizando a atividade aqui na região”.
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Turismo impacta a alimentação de famílias rurais em Santa Catarina, diz estudo da UFSC

11/04/2024 15:50

Professor coordena pesquisa que fornece subsídios para políticas públicas sobre segurança alimentar

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Pesquisadores da UFSC estudam o impacto do encarecimento de alimentos na dieta de famílias do interior de Santa Catarina. Ilustração: Laura Araújo/NADC/UFSC

“Artesanal”, “típico” ou “gourmet”. Na tentativa de atrair consumidores, diferentes adjetivos contam histórias e agregam conteúdo simbólico aos alimentos, mas também aumentam seu preço. O custo pode ser elevado a ponto de torná-los inacessíveis até mesmo para quem tradicionalmente os produz. É o caso de Timbé do Sul, município do sul de Santa Catarina, cujos agricultores não conseguem reter para o consumo doméstico o próprio queijo produzido devido à alta demanda do setor turístico.

“A substituição da agricultura pelo turismo traz consequências importantes na dieta das famílias rurais”, explica Clécio Azevedo da Silva, professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisador sobre o tema dos regimes alimentares. “Elas acabam se tornando compradoras de alimentos [apesar de produzi-los]”.

Os resultados do estudo coordenado por Clécio fornecem subsídios para o fortalecimento de políticas públicas voltadas à alimentação, como a Política Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) – além de reforçar a necessidade de aplicá-las, já que não há um sistema de fiscalização sobre elas.

A criação de espaços de segurança alimentar e nutricional é especialmente importante para contextos mais propensos a vulnerabilidades, como os pequenos municípios, afirma a estudante Tainara de Souza, do curso de Graduação em Geografia da UFSC. Timbé do Sul é vizinha de Praia Grande, a “capital dos cânions” famosa pelo destino turístico dos geoparques. Situados na mesma região sul de Santa Catarina, somam pouco mais de 12 mil habitantes.
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Laboratório da UFSC trabalha em projeto para autonomia da indústria de automóveis no Brasil

10/04/2024 10:22

O Laboratório de Materiais da UFSC foi contratado para um projeto que promete alavancar a indústria automotiva nacional. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O Laboratório de Materiais (LabMat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve, desde outubro de 2023, um projeto cujos objetivos são alavancar a indústria nacional – principalmente a de automóveis – e diminuir a dependência de insumos produzidos no exterior. Ao longo dos próximos três anos, o projeto irá desenvolver equipamento inédito no país, além de capacitar e incentivar a indústria nacional em uma nova modalidade de negócio. 

O investimento do Governo Federal é da ordem de R$ 17 milhões, neste que é, na avaliação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) da UFSC, um dos projetos mais robustos que a UFSC já participou.

A gestão é da Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep), responsável pela coordenação da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras mais Competitivas do programa prioritário Mobilidade Verde e Inovação, substituto do Rota 2030. A gestão do projeto no âmbito da UFSC está a cargo da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc).

O professor Cristiano Binder, do Departamento de Engenharia Mecânica, coordena a iniciativa. Ele explica que a principal aplicação dessa tecnologia, no montante em que foi contratado, está na indústria automotiva de grande porte. “Trata-se de um projeto nacional que direciona os recursos de impostos cobrados de produtos importados para injetar na pesquisa e desenvolvimento desses insumos no Brasil”, explica o docente. 

Desde o botão do pisca-alerta até o chassi, as peças de um carro precisam ser moldadas utilizando uma ferramenta. O processo de nitretação a plasma, realizado pelo LabMat, amplia a vida útil dessas ferramentas e é a chave para aumentar a competitividade da indústria automotiva brasileira. Foto: Divulgação

O Rota 2030, um projeto de longo prazo, foi substituído em dezembro pelo Programa Mover – Mobilidade Verde e Inovação, que mantém em andamento os projetos já contratados e prevê maior investimento nacional em pesquisa e desenvolvimento para a descarbonização do setor, com o uso de tecnologias de fontes de energia renováveis, e melhoria dos processos de mobilidade, com o desenvolvimento de veículos mais eficientes. O professor Cristiano Binder ressalta que são muitas e variadas as linhas de trabalho, e o programa busca de formas variadas chegar ao resultado final de uma indústria nacional fortalecida. 

O projeto do qual o Labmat participa é voltado à indústria de ferramentaria veicular, que são os moldes utilizados para a produção das milhares de peças envolvidas na fabricação de veículos. Desde o chassi até o botão de pisca-alerta, cada peça precisa ser moldada utilizando uma ferramenta. E o processo de nitretação a plasma que o Labmat realiza, importante tecnologia para ampliar a vida útil de equipamentos de estampagem industrial, é a chave para aumentar a competitividade da indústria automotiva brasileira. 

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFSC, Jacques Mick, a Universidade é uma das que possuem maior volume de contratos na primeira fase do Rota 2030: foram três projetos em 2021; três em 2022 e oito em 2023. “Nossa instituição tem uma história de proximidade com a indústria brasileira, temos uma unidade Embrapii especializada em máquinas e equipamentos para mobilidade e uma série de convênios de pesquisa com fábricas importantes do setor automotivo. Com o projeto de nitretação a plasma, queremos contribuir para que a indústria brasileira deixe de depender de insumos importados, ampliando a força e a autonomia das ferramentarias na região e no país”, salientou o gestor.
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Pesquisa da UFSC desenvolve método inovador para armazenamento de dados médicos a baixo custo

09/04/2024 11:30

PROV-Health possibilita formação de repositório para análise, distribuição e geração de relatórios médicos. Foto: NCI/Unsplash

Um projeto inovador desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PGCIN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) permite o armazenado de dados médicos de forma segura e com baixo custo para instituições da área da saúde. O programa PROV-Health, idealizado pelo pesquisador Márcio José Sembay em sua tese de doutorado, consiste em um método com estratégias computacionais adaptáveis, que permitem a formação de um repositório destinado a armazenar diferentes tipos de dados passíveis de gerenciamento para análise, distribuição e geração de relatórios médicos.

O programa contou com a contribuição do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde (STT) da Rede Catarinense de Telemedicina (RCTM) para acesso aos dados de hospitais em estudo de caso e está sendo aprimorado e estendido para outras fontes de trabalho, como a Teledermatologia, dentro do próprio ambiente.

De acordo com Sembay, além de diminuir o gasto com armazenamento, a iniciativa preocupa-se com a segurança e a prevenção de possíveis vazamentos de dados. “Este projeto teve o intuito de desenvolver um método que possibilitasse armazenar dados de proveniência em saúde de forma segura e com baixos custos ou quase nenhum custo para o STT/RCTM, dinamizando o processo de segurança e auditoria dos dados de saúde para o contexto. Isso possibilita compreender o fluxo informacional e a proveniência dos dados coletados de diferentes fontes, oportunizando tomadas de decisão estratégicas”, afirma o pesquisador.

Considerado um projeto piloto no país, o PROV-Health tem como principal vantagem a adaptabilidade para qualquer sistema de informação em saúde. Conforme explica Sembay, essa interoperabilidade contribui para a garantia de uma troca eficaz e eficiente de dados de saúde e para a definição de fontes confiáveis. O aplicativo permite executar a captura, coleta, preparação, organização, controle e armazenamento de dados, possibilitando a visualização, consulta e análise dessas informações de forma descentralizada em distintos sistemas.
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Dia da Memória e Defesa da Democracia: UFSC recebe oficialmente documentos sobre a ditadura

05/04/2024 20:52

Professor Fernando Ponte de Sousa foi o último convidado a falar. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

Foi uma manhã e início da tarde de muitos relatos e abraços. Sobraram recordações e aplausos durante o Dia da Memória e Defesa da Democracia, evento promovido na Sala dos Conselhos, no Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na sexta-feira, 5 de abril. 

A programação contou com a entrega oficial de uma série de documentos sobre a ditadura no estado. Os papéis foram reunidos pela Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright e estavam com a Seccional de Santa Catarina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC). Os documentos farão parte do acervo do Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH/UFSC) e futuramente devem ser disponibilizados ao público. 

Durante o evento, também foi entregue oficialmente ao presidente do Conselho Universitário (CUn), reitor Irineu Manoel de Souza, o relatório que consolida os encaminhamentos das recomendações da Comissão Memória e Verdade da UFSC. O documento ainda será submetido ao CUn para votação.

A Comissão Memória e Verdade da UFSC foi criada em dezembro de 2014 pelo CUn. Entre 2015 e 2017, a comissão pesquisou documentos em acervos de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Brasília. Também foram colhidos depoimentos e promovidas três audiências públicas.

O resultado foi um relatório com recomendações. Em março de 2023, criou-se outra comissão para encaminhar as indicações do primeiro relatório. Foram essas recomendações que chegaram oficialmente à presidência do CUn na sexta-feira.
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Formanda da UFSC usa beca branca pela primeira vez na história: ‘só a luta muda a vida’

04/04/2024 18:10

Formanda de Serviço Social se graduou na quinta-feira. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Quando foi chamada ao palco como formanda de Serviço Social, nesta quinta-feira, 4 de abril, Cynthia Luiza Ribeiro do Amaral entrou para a história da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela é a primeira pessoa a colar grau na instituição com uma beca branca, desenvolvida para ela em respeito à diversidade religiosa e ao seu processo de formação espiritual no candomblé.

Ao chamarem seu nome, Cynthia subiu ao palco aplaudida por seus familiares e amigos, que também utilizavam vestimentas brancas. Ela abraçou seus professores e dançou erguendo seu diploma no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus de Florianópolis.

O processo de formação espiritual de Cynthia no candomblé começou no mesmo dia em que defendeu seu trabalho final da faculdade. Foi quando “entrou em preceito”, termo utilizado para definir uma fase no desenvolvimento espiritual dos candomblecistas que se preparam para receber o seu orixá. Durante este momento, ela precisa passar por uma série de ritos, entre eles está o hábito diário das vestes brancas, além da cobertura dos cabelos durante um ano.

Cynthia foi uma das escolhidas para proferir o discurso da turma durante a formatura. Com potência nas palavras, sintetizou que os últimos anos na Graduação foram marcados por muita resistência. “Só a luta muda a vida” foram as últimas palavras do discurso.

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UFSC é quarta federal em ranking de qualidade do MEC e a única de SC com nota máxima

04/04/2024 08:37

Campus da UFSC, abril de 2024 (Amanda Miranda)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a quarta universidade federal com maior média no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) divulgado pelo Ministério da Educação nesta terça-feira, 2 de abril. Com a nota, a UFSC se posicionou na faixa de excelência, sendo também a única instituição de Santa Catarina a atingir conceito 5 na avaliação.

O índice é calculado a partir do resultado da avaliação das instituições de educação superior e corresponde à média das notas dos cursos de graduação e dos conceitos CAPES de mestrado e doutorado, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso. Das 1998 instituições com IGC calculado, 27,7% tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador. 60,3% obtiveram nota 3 e 11,7% e 0,3% ficaram nas faixas 2 e 1, respectivamente.

No caso da UFSC, a nota que lhe atribuiu a faixa de excelência foi 4,32, menor apenas, entre as federais, do que as média das federais de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e ABC. Das 78 instituições de Santa Catarina submetidas à avaliação, a UFSC também obteve a maior nota, a única posicionada na faixa 5.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) , responsável pela avaliação, as instituições públicas federais se destacaram no ranking geral. Os dados integram o conjunto de procedimentos e instrumentos avaliativos previstos na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que completa 20 anos neste mês de abril. O Conceito Enade, que também faz parte dos indicadores, foi divulgado em outubro de 2023.

Processo avaliativo

Além do IGC, o MEC divulgou resultados de outros Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2022. Foram detalhadas informações a respeito do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e do Conceito Preliminar de Curso (CPC).

Esses indicadores são diretamente relacionados ao ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022. Na edição, o Enade avaliou os seguintes cursos: bacharelado das áreas de administração; administração pública; ciências contábeis; ciências econômicas; direito; jornalismo; psicologia; publicidade e propaganda; relações internacionais; secretariado executivo; serviço social; teologia e turismo. Também foram avaliados os cursos superiores de tecnologia das áreas de comércio exterior; design de interiores; design gráfico; design de moda; gastronomia; gestão comercial; gestão da qualidade; gestão pública; gestão de recursos humanos; gestão financeira; logística; marketing e processos gerenciais.

Com informações do Inep

 

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UFSC instala Comitê de Eventos Climáticos para auxiliar nas decisões que impactam atividades

02/04/2024 14:37

Cerimônia de instalação do comitê, no Gabinete da Reitoria, em Florianópolis. Fotos: Kauê Alberguini/Secom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passou a contar com um seleto grupo de especialistas para orientar a administração nas tomadas de decisão no que se refere à ocorrência de eventos climáticos significativos, com impacto na mobilidade urbana e nas estruturas da Universidade. O Comitê de Eventos Climáticos, criado no final de 2023, foi instalado em uma rápida cerimônia realizada no Gabinete da Reitoria, em 7 de março, em Florianópolis.

De acordo com a portaria que criou o comitê, o grupo, de caráter consultivo, tem entre seus objetivos contribuir com criação de um protocolo com medidas e sugestões à comunidade da UFSC de acordo com os graus de risco (baixo, médio ou alto) dos eventos climáticos previstos. Com base neste protocolo e demais orientações dos especialistas, uma comissão ligada à Administração Central definirá as medidas a serem tomadas em relação às atividades acadêmicas e administrativas – como necessidade de suspensão de aulas, por exemplo.

Além disso, o comitê irá propor ações de capacitação para servidores da UFSC visando à formação de multiplicadores, tanto nos centros de ensino quanto nos setores administrativos, para exercer o papel de agente de orientação quanto às ações e comportamentos durante os fenômenos climáticos. Os especialistas também terão a incumbência de conceber, com apoio institucional, projetos ou atividades específicas que contribuam para a tomada de decisão pelo comitê e pelo Gabinete da Reitoria.
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Dia Internacional da Visibilidade Transgênero: UFSC divulga fluxo para denúncias de violência

31/03/2024 08:02

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga neste domingo, 31 de março, Dia Internacional da Visibilidade Transgênero, orientações sobre o fluxo de denúncia para caso de violência ou agressão contra pessoas travestis, transexuais e transgêneros. Os cards, desenvolvidos pela Coordenadoria de Design e Programação Visual da Agência de Comunicação (CDPV/Agecom/SECOM), em conjunto com a Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento de Violência de Gênero (CDGEN) da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), explicam que o canal oficial para denúncias é a Ouvidoria da UFSC, através de um formulário que pode ser acessado neste link: https://ouvidoria.ufsc.br/.

Pelo formulário, é possível descrever os fatos, indicar o nome dos envolvidos, locais onde trabalha ou estuda, data, horário e o local da ocorrência. Também é possível anexar provas como: fotos, prints, vídeos, áudios, links de sites que comprovem os fatos que está sendo denunciado e nomes de possíveis testemunhas. O processo de apuração contra servidores e estudantes possuem etapas distintas devido à legislação, mas o início das denúncias é o mesmo, através da Ouvidoria.

Se o ato configurar crime?

No caso de injúria racial ou transfobia, a vítima também deve registrar um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil. A investigação é feita de forma paralela e concomitante. A Universidade apura a responsabilidade administrativa, enquanto a responsabilidade criminal é investigada pelas autoridades policiais e pelo ministério público.
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Grupo da UFSC pesquisa o cicloturismo e busca desenvolver a modalidade no Brasil

28/03/2024 14:00

 

Ciclistas na Praia da Pinheira, percorrendo a Rota da Baleia Franca. Foto: Divulgação.

O Grupo de Pesquisa BikeTour Cicloturismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o emergente tema de pesquisa e contribuir para o desenvolvimento da ciclomobilidade no Brasil, especialmente em Santa Catarina. Criado em 2022, é o único grupo de pesquisa focado no cicloturismo (urbano, rural e em unidades de conservação) e o primeiro na região sul do país.

De acordo com o professor Marcos Bosquetti, do Departamento de Ciências da Administração (CAD/CSE/UFSC) e líder do grupo, “o cicloturismo é um indutor do desenvolvimento territorial sustentável e uma alternativa ao modelo dominante de turismo de massa com seus impactos negativos no meio ambiente e na sociedade. Trata-se de um segmento do turismo sustentável. Isto, por si só, já justifica desenvolver pesquisa sobre cicloturismo. Além do mais, o Brasil,  apesar do  seu  considerável  potencial  para  o  cicloturismo,  ainda  carece  de estudos  e propostas para alavancar este segmento bastante promissor para o país.” 
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Conselho Universitário da UFSC aprova moção de apoio à greve dos servidores

27/03/2024 16:03

Maioria dos conselheiros aprovou o texto. Houve um voto contrário. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta terça-feira, 26 de março, durante a primeira sessão ordinária de 2024, moção de apoio à greve nacional dos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs), deflagrada pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) em 11 de março.

A proposta da moção foi apresentada pelo comando local de greve do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (SintUFSC). O texto foi lido durante a sessão pelo conselheiro Renato Ramos Milis, que é um dos representantes dos servidores no Conselho Universitário.

A sessão ordinária começou às 14h17 com mensagens do reitor, Irineu Manoel de Souza, e da vice-reitora, Joana Célia dos Passos, aos conselheiros. As mensagens são parte do rito da primeira sessão ordinária do ano. O Conselho Universitário, logo que iniciada a sessão, aprovou também a participação do comando de greve na reunião.

Por volta das 16h, após debates e manifestações de 10 conselheiras e conselheiros e uma servidora, a moção de apoio à pauta de reivindicações da greve nacional dos TAEs foi aprovada pela maioria, com um voto contrário.
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Câmara de Vereadores de Florianópolis homenageia pessoas da comunidade da UFSC

25/03/2024 12:52

Outorga da Medalha Antonieta de Barros. (Foto: Divulgação/CMF)

A Câmara Municipal de Florianópolis (CMF) homenageou diversas personalidades com honrarias neste mês de março, em que se comemora o aniversário da capital, incluindo pessoas da comunidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A primeira premiação, a outorga das medalhas Antonieta de Barros e Professor João David Ferreira Lima, ocorreu no dia 14 de março. Já a entrega de honrarias em comemoração aos 351 anos de Florianópolis ocorreu na última quinta-feira 21 de março.

Confira abaixo as pessoas homenageadas que constam como membras da comunidade da UFSC. Estão aqui incluídas as pessoas as quais foi possível checar registros. Eventuais equívocos podem ser comunicados à Agência de Comunicação da UFSC por e-mail:

Medalha Antonieta de Barros

Homenagem a mulheres de destaque nas áreas cultural, política, desportiva, empresarial e de prestação de serviços ou ação social no município.

A professora Thainá Castro foi homenageada com a Medalha Antonieta de Barros. (Foto: Divulgação/CMF)

Thainá Castro Costa – professora da Coordenadoria Especial de Museologia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)

Medalha Professor João David Ferreira Lima

Homenagem a pessoas que tenham prestado relevantes serviços ao ensino superior na cidade.

Aldo Brito – professor aposentado do Departamento de Ciências Farmacêuticas, Centro de Ciências da Saúde (CCS)
Aline Carmes Kruger – professora do Departamento de Ciência da Informação, Centro de Ciências da Educação (CED)
Edemar Roberto Andreatta – professor aposentado do Departamento de Aquicultura, Centro de Ciências Agrárias (CCA)
Edmundo Lima De Arruda Junior – professor aposentado do Departamento de Direito, Centro de Ciências Jurídicas (CCJ)
Gisele Espíndola – médica no Hospital Universitário (HU/Ebserh)
Hoyêdo Nunes Lins – professor aposentado do Departamento de Economia e Relações Internacionais, Centro Socioeconômico (CSE)
Katia Lin – professora do Departamento de Clínica Médica, Centro de Ciências da Saúde (CCS)
Roberto Meurer – professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais, Centro Socioeconômico (CSE)

A entrega da Medalha Professor João David Ferreira Lima ocorreu no dia 14 de março. (Foto: Divulgação/CMF)

Muitas pessoas agraciadas com as honrarias já foram estudantes ou trabalharam como professores substitutos ou convidados na UFSC. Confira, na notícia relacionada, a relação completa de pessoas premiadas com as medalhas citadas acima. A sessão solene está também disponível em vídeo e fotos.

Título de Cidadão Honorário ou Cidadã Honorária

Homenagem a pessoas ou entidades não florianopolitanas que tenham prestado serviços relevantes ao município, Estado, União, ou comunidade.

Clair Castilhos – professora aposentada do Departamento de Saúde Pública, Centro de Ciências da Saúde (CCS)
Eduardo de Mello e Souza – professor do Departamento de Direito, Centro de Ciências Jurídicas (CCJ)
Luis Alejandro Vinatea Arana – professor do Departamento de Aquicultura, Centro de Ciências Agrárias (CCA)

Medalhas de Mérito Virgílio Várzea

Homenageiam pessoas por seus serviços de grande relevância, agregando para com o engrandecimento municipal.

Professora Francis Solange, uma das homenageadas com a Medalha de Mérito Virgílio Várzea. (Foto: Divulgação/CMF)

Carlos Alberto Pierri – médico aposentado do Hospital Universitário (HU/Ebserh)
Francis Solange Vieira Tourinho – professora do Departamento de Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde (CCS)

 

Muitas pessoas agraciadas com as honrarias já foram estudantes ou trabalharam como professores substitutos ou convidados na UFSC. Confira, na notícia relacionada, a relação completa de pessoas premiadas com as medalhas citadas acima. A sessão solene está também disponível em vídeo e fotos.

 

com informações da Câmara Municipal de Florianópolis (CMF)

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Pesquisa da UFSC mostra esforço de comunidades na conservação de áreas ameaçadas

22/03/2024 07:35

Xingu é uma das regiões considerada um ponto de esperança na pesquisa. Foto: Thiago Gomes/Agência Pará/Agência Brasil

Uma virada de chave no olhar para as políticas de conservação da natureza fez um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mapear, no Brasil, cinco exemplos de florestas protegidas por conta de um valoroso trabalho dos povos originários e comunidades locais. O estudo, liderado por Carolina Levis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, foi publicado na terça-feira, 19 de março, na Nature Ecology & Evolution, do grupo Nature, e tem a co-autoria de lideranças indígenas do Território Indígena do Alto-Xingu, além de colaboradores de outras regiões do país e de universidades norte-americanas.

O que o estudo chama de hope spots, ou pontos de esperança, em tradução, seriam os locais onde comunidades locais e cientistas agem de forma colaborativa, garantindo o sucesso na conservação, tanto na biodiversidade, quanto na cultura. A definição é sintetizada por Carolina, que também faz um paralelo deste termo com o conhecido hotspots, os pontos de atenção que vivem ameaças em diferentes níveis. “Ao invés de focar nos hotsposts, apostamos nos hope spots, são os pontos de esperança com resultados positivos. Eles têm se espalhado e há uma tendência de ampliação”, resume.

A pesquisadora traz como referência o conceito de pedagogia da esperança, cunhado por Paulo Freire, e lembra que embora os estudos científicos estejam muito focados na destruição, tendo em vista os resultados de devastação e prejuízos à biodiversidade e à cultura, é necessário olhar para os casos onde há sucesso. “Existem lugares onde o engajamento da comunidade leva à mais qualidade de vida, saúde dos ecossistemas e conservação das espécies”, pondera.
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UFSC inaugura Alojamento Estudantil Indígena com quartos, salas de estudo, cozinha e banheiros

20/03/2024 17:01

Estrutura recebeu investimento de R$ 1,58 milhão. Fotos: Luís Carlos Ferrari/Secom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugurou nesta segunda-feira, 18 de março, o novo Alojamento Estudantil Indígena, local de moradia e convivência para estudantes indígenas, no Campus de Florianópolis, no bairro Trindade. A Universidade investiu pouco mais de R$ 1,58 milhão para a reforma e adaptação da edificação e compra de mobiliários para o alojamento, que é dotado de quartos coletivos, quartos familiares, salas de estudo, local para convivência, cozinha e banheiros.

A solenidade de inauguração teve a presença de lideranças e estudantes indígenas; de integrantes da gestão da Universidade; de representantes de parlamentares federais; do ex-reitor Ubaldo Balthazar e membros da sua gestão; do reitor do Instituto Federal Catarinense (IFC), Rudinei Kock Exterckoter; da vereadora de Florianópolis Cíntia Moura Mendonça; da procuradora federal Analúcia de Andrade Hartmann; do coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/Sul), Bruno Moreira Pinto; diretores de Centros de Ensino, professores e servidores técnico-administrativos da UFSC.
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Tags: ações de permanênciaalojamentoAlojamento Estudantil Indígenacampus de Florianópolisestudantes indígenasinauguraçãoPró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Divulgadas novas chamadas de vestibular, vagas suplementares, SISU e por histórico escolar

12/03/2024 14:25

O Departamento de Administração Escolar da Universidade Federal de Santa Catarina (DAE) divulgou novas chamadas públicas de processos seletivos para estudantes da UFSC. Além de chamada do Vestibular, há para vagas suplementares para indígenas e quilombolas, reopção, para o Sistema de Seleção Unificada (SiSu), vagas suplementares para negros e processo seletivo especial por histórico escolar.

Os convocados na cinco relações devem realizar a matrícula online no período de 12 a 15 de março de 2024. Os documentos exigidos para a matrícula e também para a validação das autodeclarações dos candidatos cotistas deverão ser enviados de forma digitalizada ao efetuar a solicitação de matrícula e estão definidos nas respectivas portarias. Confira, abaixo, o link de acesso para cada chamada.

5ª Chamada Vestibular / Vagas Suplementares para Indígenas e Quilombolas / Letras Librashttps://dae.ufsc.br/2024/03/11/5a-chamada-do-vestibular-ufscifscifc-2024-vagas-suplementares-indigenas-e-quilombolas-2024-e-vestibular-letras-libras-ufsc-2024

4ª Chamada Reopçãohttps://dae.ufsc.br/2024/03/11/4a-chamada-da-reopcao-de-curso-do-concurso-vestibular-ufscifscifc-2024

4ª Chamada SISU-UFSChttps://dae.ufsc.br/2024/03/11/4a-chamada-do-sistema-de-selecao-unificada-sisu-ufsc-2024

3ª Chamada das Vagas Suplementares para Negroshttps://dae.ufsc.br/2024/03/11/3a-chamada-para-vagas-suplementares-para-negros-2024

3ª Chamada do Processo Seletivo Especial por Histórico Escolarhttps://dae.ufsc.br/2024/03/11/3a-chamada-do-processo-seletivo-especial-por-historico-escolar-ufsc-2024

Tags: histórico escolarreopçãoSisuvagas suplementaresVestibular

Dia Internacional da Mulher: UFSC premia sete pesquisadoras de destaque

08/03/2024 17:58

Premiadas e membros da gestão da UFSC na terceira edição do prêmio Mulheres na Ciência, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da UFSC. (Foto: Mateus Mendonça/Agecom/UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq), promoveu a cerimônia de entrega do 3° Prêmio Propesq – Mulheres na Ciência 2023 nesta sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, reconhecendo sete professoras e pesquisadoras da instituição. Em meio a discursos de gratidão, as pesquisadoras destacaram as dificuldades ao longo de suas trajetórias e salientaram a urgência e necessidade de ações institucionais que valorizem as mulheres na Universidade.

“É o dia internacional de luta das mulheres. Gostaria de dizer a todas as mulheres que continuem defendendo a universidade pública e nos ensinando como resistir”, disse, em seu discurso, o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza. O reitor falou da importância de ações institucionais em prol de uma mudança de cultura. Cumprimentou todas as professoras premiadas e ressaltou suas trajetórias. “A UFSC tem conseguido, apesar das dificuldades orçamentárias, realizar muitas ações importantes, graças ao trabalho coletivo e ao compromisso assumido em um programa constituído com toda a comunidade”, lembrou.

Além do reitor, estiveram no evento o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves, que representou a vice-reitora, Joana Célia dos Passos; a pró-reitora de Graduação e de Educação Básica, Dilceane Carraro; além de pró-reitores e secretários, diretores de Centros de Ensino, professores, servidores técnico-administrativos em Educação da UFSC e estudantes. Familiares das premiadas também participaram da cerimônia.
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Série de atividades recepciona cerca de 24 mil estudantes na volta às aulas da Graduação na UFSC

08/03/2024 17:45


Cerca de 24 mil estudantes de Graduação dos cinco campi da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) retornam às aulas nesta segunda-feira, 11 de março, no início do primeiro semestre letivo de 2024. Para recebê-los, a Universidade preparou uma série de atividades de acolhimento e recepção, que vão de aulas magnas a apresentações culturais. Nesta segunda-feira, está programada também a Recepção à Comunidade Internacional 2024.1, para receber os estudantes estrangeiros, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus de Florianópolis, a partir das 8h30.


Como chegar ao Centro de
Cultura e Eventos da UFSC

Além do Campus de Florianópolis, também têm programação de recepção e acolhimento dos estudantes os campi de Blumenau e Joinville. A programação completa pode ser acessada no site Calouras e Calouros UFSC.
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De reator para o lixo a aplicativo contra a dengue: UFSC tem 791 pedidos de registro de invenções

08/03/2024 17:43

Imagem ilustrativa de Karuvadgraphy por Pixabay

Quando decidiu relacionar seu interesse pela área espacial ao desenvolvimento de novas tecnologias para a indústria, a professora Marcia Barbosa Henrique Mantelli, do Departamento de Engenharia Mecânica, passou a ser uma assídua registradora de patentes – inovações conduzidas por equipes de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que permitem o seu direito ao invento e à propriedade. No ano passado, com a parceria de um egresso e agora professor no Chile, viu um reator de tratamento de lixo chegar longe, literalmente, mais especificamente na região do Atacama, área desértica do país vizinho.

Essa ideia é uma das que a UFSC tem, hoje, entre os 791 ativos depositados como parte da sua gestão de propriedade intelectual – nome técnico que abriga os pedidos de patente e de outros tipos de registros, como desenhos e softwares. Destes, a instituição é titular em mais de 60% e co-titular em outros 40%, com parcerias com empresas nacionais, multinacionais, além de outras instituições. Há, nessa relação, patentes de invenção, programas de computador, desenhos industriais, modelos de utilidade,  cultivares e um certificado de adição, o que protege aperfeiçoamento ou desenvolvimento no objeto da invenção.

Reator de pirólise para tratamento por lote de resíduos urbanos é o nome técnico do ativo depositado junto à Departamento de Inovação (Sinova) da UFSC, em parceria com a Universidade de Tarapacá e com o professor da instituição que se doutorou pela UFSC em 2019, Luis Cisterna.

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Professor da UFSC participa de escavações arqueológicas nas Ilhas Canárias

08/03/2024 16:59

Pesquisadores durante escavações no sítio El Tendal, nas Ilhas Canárias. Foto: Acervo do projeto ISoCan.

O professor Lucas Bueno, do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou em janeiro deste ano de escavações arqueológicas nas Ilhas Canárias, território autônomo que pertence à Espanha. O trabalho faz parte de um projeto internacional que tem o objetivo de compreender o processo de ocupação e povoamento da região, enfatizando a historicidade das sociedades autóctones durante o período anterior à invasão ibérica no século XV.

As escavações foram realizadas no sítio El Tendal, localizado na Ilha La Palma, um dos lugares que apresenta a estratigrafia mais extensa e complexa da história canária. “Foram encontradas muitas fogueiras, áreas de habitação, artefatos líticos e cerâmicos, vestígios de alimentação – fauna e sementes. Há artefatos também produzidos sobre ossos desses animais, assim como sobre conchas”, descreveu o professor, que também coordena o Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia (LEIA/UFSC). 
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UFSC estuda substâncias da cannabis para tratamento de Parkinson e Alzheimer

05/03/2024 15:00

Pacientes com Parkinson são avaliados em Florianópolis e Rio do Sul. Foto: divulgação

Cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) conduzem os maiores ensaios clínicos do mundo para avaliar como o uso de substâncias extraídas da Cannabis sativa, a planta da maconha, podem colaborar para o tratamento das doenças de Parkinson e Alzheimer. No total, 140 pacientes participarão dos dois estudos – 70 com cada doença. Os testes devem durar cerca de três anos e envolvem pesquisadores de três instituições e avaliações em Florianópolis (SC), Rio do Sul (SC) e Foz do Iguaçu (PR).

O pioneirismo dos estudos está justamente no prazo de duração e no número de participantes. “Normalmente os estudos clínicos são feitos com um número pequeno de pacientes. Os realizados até agora com canabinoides e Parkinson e Alzheimer estão na faixa de 15 a 20 pacientes”, comenta o professor Rui Prediger, coordenador do estudo no âmbito da UFSC.

“A outra grande novidade do nosso desenho é essa avaliação de longo prazo. Por várias dificuldades, tanto de recursos, como de manter os pacientes aderindo a um estudo de longo prazo, a grande maioria dos ensaios é avaliado por no máximo seis meses. Um período curto. O nosso trabalho vai avaliar esses efeitos dos canabinoides por três anos. Então esse também é um diferencial, porque sabemos que às vezes um tratamento pode ser eficaz no início, mas o benefício não se manter a longo prazo. De fato, a gente não tem um estudo ainda avaliando isso, se a longo prazo esses canabinoides são eficazes para o Parkinson e o Alzheimer”, complementa o pesquisador.
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Grupo com professores da UFSC avalia impactos climáticos em região ainda preservada do globo

01/03/2024 17:51

Floresta submersa chilena. Foto: Mathias Hune/Divulgação

No extremo sul das américas está situada a região subantártica chilena, um dos lugares mais intocados do mundo. Por isso o local, onde está localizado o Cabo de Hornos, é considerado um laboratório natural para observar as causas e as consequências das mudanças climáticas globais em um ambiente pouco alterado diretamente pela ação humana. Por meio da colaboração com cientistas da Universidade de Magallanes, do Chile, pesquisadores brasileiros, incluindo dois professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), têm realizado estudos na região desde o ano 2000.

A parceira, que já resultou na publicação de diversos artigos científicos, livros e convênios, ganhou impulso com a inauguração, em maio de 2023, do Centro Internacional do Cabo Horn para Estudos de Mudança Global e Conservação Biocultural (CHIC, na sigla em inglês). Localizado em Porto Williams, no norte da Ilha Navarino, no arquipélago da Terra do Fogo, o CHIC servirá como uma base estratégica para a realização de pesquisas transdisciplinares em áreas como climatologia, biodiversidade marinha, glaciologia, biologia terrestre e educação.

Com um investimento de mais de 10 bilhões de pesos chilenos – equivalente a R$ 300 milhões – por um período de dez anos, renovável por mais cinco anos, o projeto representa um dos maiores investimentos já feitos em ciência e tecnologia na região. As instituições brasileiras envolvidas no projeto são a UFSC, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR)
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Espécies invasoras causam prejuízo bilionário, aponta estudo com participação da UFSC

01/03/2024 15:14

Imagens que ilustram o sumário baseado no estudo completo. Foto: reprodução/BPBES

O que espécies tão distintas como tilápia, javali, mexilhão dourado, sagui, pínus, tucunaré, coral-sol, búfalo, mamona e amendoeira-da-praia têm em comum? Todas são espécies exóticas invasoras (EEI) presentes no Brasil. EEI é o termo usado para designar plantas, animais e microrganismos que são introduzidos por ação humana, de forma intencional ou acidental, em locais fora de seu habitat natural. Esses intrusos se reproduzem, proliferam e se dispersam para novas áreas, onde na maioria das vezes ameaçam as espécies nativas e afetam o equilíbrio dos ecossistemas. Um estudo inédito lançado neste sexta-feira, 1º de março, pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), com a participação de uma pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta uma síntese do conhecimento científico disponível sobre espécies exóticas invasoras no país.

O Relatório Temático sobre Espécies Exóticas Invasoras, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos conceitua o problema, lista as espécies, suas principais formas de introdução e os ambientes que ocupam e aponta os impactos provocados e as medidas de gestão recomendadas para o Brasil enfrentar essa ameaça em curto, médio e longo prazos. O texto foi produzido por 73 autores líderes, 12 colaboradores e 15 revisores de instituições de pesquisa e de órgãos públicos, representantes do terceiro setor e profissionais autônomos de todas as regiões do país, em um esforço que buscou conciliar gênero, raça e expertise.
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Estudo da UFSC produz guia de plantas nativas como alternativas às plantas exóticas invasoras

26/02/2024 14:32

Capa do guia ilustrado Alternativas.

O guia ilustrado Alternativas, baseado no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Renato Fiacador de Lima, será lançado nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, em uma reunião da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). O evento é aberto ao público e ocorre na Sala de Reunião das Comissões nº 02 da Alesc, das 13h às 14h. Também haverá transmissão ao vivo pelo canal da Alesc no YouTube.

O trabalho teve orientação de Michele de Sá Dechoum, professora do departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora do Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação (LEIMAC). O TCC que originou o guia – cujo título é “Evitando invasões biológicas: investigação do potencial de plantas nativas para substituir plantas exóticas invasoras para fins ornamentais” – teve por objetivo indicar espécies nativas de plantas da restinga e da floresta do litoral em Santa Catarina que possam ser utilizadas como alternativas às plantas exóticas invasoras utilizadas para fins ornamentais no estado.
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UFSC divulga novas chamadas do Vestibular, Reopção e de outros processos seletivos

23/02/2024 09:13

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do Departamento de Administração Escolar (DAE), divulgou, nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, novas chamadas do Vestibular e diversos outros processos seletivos para ingresso nos cursos de Graduação dos cinco campi da instituição.

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