Projeto de extensão promove estudo da empatia por meio de obras clássicas da literatura

22/07/2024 17:05

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o projeto de extensão Era uma vez… e a neurociência: estudo da empatia por meio de obras clássicas da literaturaEste ano, o projeto está sendo dedicado ao estudo de obras de Franz Kafka, com reuniões presenciais quinzenais que abordam sobre a empatia na literatura clássica. As reuniões não exigem inscrições prévias ou conhecimento do assunto. Os encontros acontecerão a partir de quarta-feira, 24 de julho, até 21 de novembro na sala 406 do bloco G do Centro de Ciências Biológicas (CCB), no Campus de Florianópolis, no bairro Córrego Grande. Haverá emissão de certificado com frequência mínima de 75%.

A atividade é coordenada pela professora Samira Schultz Mansur, do Departamento de Ciências Morfológicas (MOR/CCB) e desenvolvida juntamente com Ana Carolina Romani, bolsista do PROBOLSAS, e Mariana Santos, voluntária, ambas do curso de Psicologia. A participação é gratuita e aberta à comunidade, o requisito é que o participante leia as obras agendadas e se interesse em conversas sobre livros e situações narradas relacionadas ao comportamento humano, já que os encontros serão direcionados com atenção ao envolvimento emocional, cognitivo e motivacional relacionado à obra. A perspectiva é incentivar e despertar o interesse pela leitura de obras clássicas permitindo entender comportamentos, em especial relacionados a empatia, fazendo reflexões de forma análoga ao que acontece no cotidiano.

 

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UFSC na Mídia: práticas sustentáveis na agricultura e pecuária de Santa Catarina são matéria do Jornal Nacional

24/06/2024 12:27

Professor Alberto Lindner foi uma das fontes entrevistadas para a reportagem. (Foto: Reprodução/Globoplay)

O Jornal Nacional deste sábado, 22 de junho, trouxe uma reportagem sobre as práticas sustentáveis aplicadas na agricultura e pecuária no estado de Santa Catarina. Uma das fontes ouvidas foi o professor Alberto Lindner do Departamento de Ecologia e Zoologia, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da UFSC.

A reportagem destaca iniciativas de agricultores do Oeste de Santa Catarina, que adotaram práticas como o processamento de dejetos de animais na pecuária para a geração de energia elétrica e supressão do gás metano. Mostrou também sistemas de captação de água das chuvas para a recuperação de córregos, entre outras práticas. Em sua fala, o professor Lindner salientou a importância de promover a biodiversidade.

Assita à reportagem completa no site do Globoplay.

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Dia mundial das abelhas: pesquisas da UFSC valorizam espécies nativas sem ferrão

20/05/2024 08:06

O dia 20 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial das Abelhas, uma data para destacar a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável e produção de alimentos. Quase 90% das espécies de flores silvestres dependem dos polinizadores, assim como 75% das plantações de alimentos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio de diversos projetos de pesquisa e extensão, programas de pós-graduação, laboratórios e iniciativas, participa dos esforços de preservar e tornar cada vez mais conhecidos esses importantes agentes de polinização.

 

Deus salve as abelhas

 

UFSC já catalogou mais de 300 espécies em Santa Catarina, indicando que abelhas nativas sem ferrão possam ser a chave para sustentabilidade ambiental

Acesse esta matéria em formato multimídia pelo site UFSC Ciência

Em 1977 era apresentado ao mundo um dos personagens mais icônicos dos desenhos infantis — o Ursinho Pooh, que sempre entrava nas mais inimagináveis confusões para saciar sua fome de mel. Quinze anos depois, em 1992, o Candyman era responsável por aterrorizar qualquer um que dissesse seu nome cinco vezes na frente de um espelho. Dezembro de 2007 marcou o clássico animado Bee Movie, no qual acompanhamos a abelha Barry se revoltar contra os humanos na tentativa de recuperar seu precioso mel. O que torna esses filmes e personagens comuns entre si é a presença caricata das abelhas — simpáticos insetos coloridos de listras pretas e amarelas, pequenas asas, temperamento forte e, é claro, o mel.

Bugias são abelhas nativas cada vez mais raras na natureza. (Foto: Letícia Schlemper de Souza Gonçalves)

Abelhas europeias, ou africanizadas, da espécie Apis mellifera, foram trazidas do continente europeu e introduzidas no Brasil no século XIX e desde então dominam a economia. Em 2021, houve recorde de produção, com 55,8 mil toneladas de mel, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.). Essas abelhas não somente são usadas na produção de mel, como também na agricultura, para ajudar no processo de polinização dos campos. Dados fornecidos pelo Censo Agropecuário do IBGE e pelo Atlas da Apicultura no Brasil apontam que existem mais de 100 mil estabelecimentos que fazem uso da apicultura, distribuídos entre todos os 26 estados e Distrito Federal. Porém,  sendo uma espécie exótica no nosso país, essas abelhas competem com outros polinizadores nativos para produzir alimento. 

A biodiversidade desempenha um papel vital em nosso ecossistema, e as abelhas desempenham um papel especialmente significativo nesse equilíbrio. E assim como destaca o nome do single da banda catarinense Exclusive os Cabides, é de extrema importância a preservação desses polinizadores. Embora a situação atual das abelhas no país possa ser considerada estável, é crucial concentrar esforços de conservação em tipos específicos de abelhas. Surge a pergunta: ao clamarmos “Deus Salve as Abelhas”, qual subespécie ou variedade de abelhas merece uma atenção mais dedicada na busca pela preservação da biodiversidade?

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Pós-Graduação em Farmacologia abre seleção de doutorado

29/04/2024 11:48

O Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (PPGFMC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre inscrições, de 29 de abril a 28 de maio para novos alunos de doutorado. São ofertadas cinco vagas, conforme edital publicado. As inscrições podem ser realizadas por meio do sistema online.

As inscrições são gratuitas e o resultado final será conhecido a partir de 11 de junho. Os alunos selecionados iniciarão o curso no segundo semestre de 2024. Os cursos de pós-graduação em Farmacologia têm por objetivo a formação de recursos humanos qualificados para o exercício da pesquisa científica e da docência em Ensino Superior. Além da formação sólida para atuar em universidades e institutos de pesquisa, os pós-graduados do PPGFMC são qualificados para desenvolver atividades científica e tecnológica no setor industrial (notadamente na indústria farmacêutica nacional e internacional), bem como para atividades empreendedoras.

Para  este  edital  estão  disponíveis  até  três   bolsas  de  doutorado,  sendo  uma  delas  fomentada  pelo  CNPq (gerenciada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação) e outras duas pela CAPES (gerenciada pelo PPGFMC), todas com duração de 48 meses. Interessados em mais informações podem procurar a Secretaria Integrada  de  Pós-Graduação (SIPG) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC pelo e-mail ppgfarmaco@contato.ufsc.br, ou telefones do setor.

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Grupo de pesquisadores alerta sobre projeto de lei que ameaça os campos nativos brasileiros

16/04/2024 09:35

O Planalto Catarinense é uma das áreas ameaçadas pelo Projeto de Lei. (Foto: Arquivo Pessoal/Michele Dechoum)

Um grupo de pesquisadores brasileiros que inclui a professora Michele de Sá Dechoum do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assina uma carta publicada na revista Science, no último dia 11 de abril, a respeito do Projeto de Lei 364/19, aprovado em março de 2024 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Segundo os pesquisadores, se aprovada, a legislação poderá deixar 48 milhões de hectares de campos nativos em todo o país desprotegidos.

O projeto altera a Lei de Proteção da Vegetação Nativa e permite que uma área maior do que o Paraguai possa ser livremente convertida para uso agrícola, minerário ou urbano sem qualquer tipo de limitação ou autorização administrativa. Na publicação em uma das mais renomadas revistas científicas do mundo é feito um alerta sobre os riscos à biodiversidade e ao desenvolvimento sustentável caso o PL 364/19 passe pelo Senado e seja sancionado pela Presidência da República.

“A aprovação desse PL vai contra qualquer reconhecimento da relevância sociocultural, ambiental e econômica dos campos nativos do Planalto Catarinense. Os campos são importantes não só do ponto de vista de qualidade ambiental, mas também na perspectiva de geração de renda por meio do turismo e da pecuária extensiva. É fundamental que a sociedade catarinense entenda a gravidade da aprovação desse PL e se manifeste contrariamente ao mesmo,” reforça a professora Michele.

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UFSC participa de artigo da Nature que relaciona produção de enzima e estresse

06/03/2024 09:13

Um artigo publicado em fevereiro na Revista Nature relaciona a produção excessiva de uma enzima derivada de células do sistema imunológico a efeitos prejudiciais do estresse no cérebro. A publicação tem a professora Manuella Kaster, do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como coautora.

O artigo identifica interações entre o sistema imunológico e o cérebro em situação de estresse e na depressão. “O estresse tem efeitos profundos no corpo, incluindo no sistema imunológico e no cérebro. Embora um grande número de estudos associe alterações no sistema imunológico a distúrbios relacionados ao estresse, como a depressão, os mecanismos envolvidos ainda não eram bem compreendidos”, salienta a professora e pesquisadora. A equipe da pesquisa foi liderada por Scott Russo do Hospital Mount Sinai, em Nova York. Manuella atuou na instituição como pesquisadora visitante, com apoio da UFSC, CNPq e Fulbright, entre os anos de 2019 e 2023.

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Coordenado por professora da UFSC, estudo aponta alterações no cérebro e sangue de suicidas

02/02/2024 12:27

De acordo com a OMS, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo.(imagem: Gordon Johnson/Pixabay)

Um estudo coordenado pela professora Manuella Kaster, do Departamento de Bioquímica, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, aponta um conjunto de alterações moleculares presentes no cérebro e no sangue de indivíduos que cometeram suicídio. A pesquisa é realizada em conjunto com Daniel Martins-de-Souza, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e tem o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica Caibe Alves Pereira como primeiro autor do artigo na revista Psychiatry Research, que expõe os dados e conclusões da pesquisa. Assina o artigo também a pesquisadora Bruna Caroline Pierone, doutora pela UFSC. Segundo os autores, o objetivo foi identificar fatores de suscetibilidade e potenciais alvos terapêuticos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo. Entre os jovens, termo que designa a faixa etária dos 15 aos 29 anos, o impacto do suicídio é particularmente alarmante, representando a quarta principal causa de morte. Os dados, de 2019, foram obtidos na última edição do Global Burden of Disease (GBD), estudo epidemiológico que reúne mais de 200 países e fornece um quadro abrangente das principais causas de mortalidade e incapacidade global.

Diversos fatores de risco estão associados ao suicídio, incluindo histórico familiar, traços de personalidade, condições socioeconômicas, exposição a ideias nocivas nas mídias sociais e presença de transtornos psiquiátricos, especialmente depressão e transtorno bipolar. “Contudo, apesar do enorme impacto psicológico, social e econômico gerado pelas mortes por suicídio, a identificação do risco é feita apenas com base em entrevistas clínicas. Os mecanismos neurobiológicos associados às alterações comportamentais ainda são pouco elucidados. E esse foi o foco de nosso estudo”, conta Manuella Kaster.
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Minicurso presencial sobre sistema imunológico das ostras com pesquisadora francesa tem inscrições abertas

26/01/2024 11:40

O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências (PPGBTC), por meio do Programa Institucional de Internacionalização CAPES-PRINT (Subprojeto “Comunicação Celular e Biologia de Sistemas”), oferecerá, entre os dias 5 e 6 de fevereiro o minicurso presencial “Oyster-Vibrio interactions in health and disease”. O minicurso, que será ministrado pela pesquisadora Delphine Destoumieux-Garzón, abordará os principais aspectos do sistema imunológico de ostras e a sua interação com microrganismos comensais e patogênicos, bem como patógenos humanos veiculados por moluscos bivalves e doenças polimicrobianas de interesse médico, veterinário e aquícola.

O curso disponibiliza 50 vagas destinadas a docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação da UFSC vinculados aos subprojetos CAPES-PrInt “Comunicação celular e biologia de sistemas” (Biotecnologia e Biociências, Farmacologia; Neurociências e Bioquímica), “Estudo multilateral e translacional em novos fármacos e sistemas de liberação nanoestruturados para o tratamento de doenças infecciosas, parasitárias e câncer” (Farmácia, Química e Saúde Coletiva) e “Produção sustentável de alimentos no âmbito das Ciências Agrárias” (Aquicultura, Ciências dos Alimentos e Recursos Genéticos Vegetais), além da comunidade não acadêmica interessada na área.

Delphine é coordenadora do Laboratório Host-Pathogen-Environment Interactions (CNRS/Ifremer/UM/UPVD/França) e estuda os fatores associados a hospedeiros e patógenos que contribuem para o surgimento de doenças em ambientes marinhos sujeitos a mudanças ambientais.

A carga horária é de seis horas-aula, distribuídas nos dias 5 e 6 de fevereiro, segunda e terça-feira, das 14h às 17h. As aulas ocorrerão no Centro de Ciências Biológicas (CCB), localizado no Córrego Grande, em Florianópolis, na sala SIPG01 (andar térreo do bloco A do CCB). Para inscrever-se, é necessário encaminhar as informações da pessoa participante para o professor Rafael D. Rosa, que coordena a atividade.

Mais informações no site do Programa.

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Professora da UFSC é coautora de carta na revista ‘Science’ que defende uma restauração biodiversa

26/01/2024 09:02

Publicação na Revista Science defende a restauração da biodiversidade no mundo. (Imagem: Divulgação)

A professora Michele de Sá Dechoum, do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC é coautora de uma carta publicada nesta quinta-feira, 25 de janeiro, na Revista Science. A carta, publicada na seção Letters, é assinada por pesquisadores do Centro de Conhecimento em Biodiversidade, um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) baseado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que chamam a atenção para a necessidade de uma restauração heterogênea.

Embasados por pesquisas recentes, os autores defendem que a restauração precisa considerar as características de cada área a ser restaurada e priorizar uma maior diversidade de espécies de plantas. Os cientistas ressaltam a importância de criar cadeias de produção de sementes, assim como conhecimento científico sólido sobre as espécies que compõem cada um dos ecossistemas que formam nossos campos e florestas.

A seção Letters da Revista Science reúne textos de cientistas, com o objetivo de promover debates sobre assuntos que estão sendo pesquisados na atualidade. Os textos não são editados, revisados ​​ou indexados pela Revista, porém devem fornecer comentários com referências acadêmicas relevantes sobre o artigo em discussão.

“Nosso futuro depende da restauração de áreas naturais em escala global,” salienta a professora Michele. Ela frisa que estamos na Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030), assim denominada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ela, diversos países se comprometeram a restaurar uma área de cerca de 1 bilhão de hectares, o que equivale ao tamanho do Canadá.

Conceito recente

O conceito de restauração ecológica ainda é muito recente, conforme explicam os pesquisadores no artigo publicado pela Revista Science. “Antes da década de 1980 pouco ou nada se falava a respeito. Com isso, ainda existem grandes lacunas de conhecimento sobre como restaurar áreas com tamanha biodiversidade, como é o caso do Cerrado, dos campos e florestas tropicais”, ressaltam.

A carta alerta, ainda, para a necessidade de restauração com maior diversidade, não apenas o “esverdeamento de uma área”. Segundo os pesquisadores, no Brasil atualmente há a perda de ecossistemas com a adoção de projetos de restauração utilizando um padrão com pouca diversidade de espécies. Com isso, não há a reprodução de condições próximas das que existiam nessas áreas antes da degradação, tornando homogêneas regiões que antes eram biodiversas.

“As espécies escolhidas para restaurar costumam ser aquelas que germinam rápido, contribuem para a fertilidade do solo e, sobretudo, estão disponíveis em viveiros e supermercados. Como resultado, estamos de fato criando ecossistemas homogêneos e com baixa diversidade, o que compromete a produção de serviços ecossistêmicos importantes, como água, polinização, etc.”, reforçam.

Ecossistemas de referência

Uma das estratégias apontadas pelos pesquisadores são os “ecossistemas de referência”, que consistem em áreas nativas, próximas aos locais que se pretende restaurar, que podem fornecer informações importantes para guiar a restauração das áreas degradadas. Quando restauradas corretamente, essas áreas contribuem mais rapidamente e eficientemente para a conectividade entre os ecossistemas. “Elas funcionam como espelhos para guiar todo o processo e, ainda, fornecem sementes, polinizadores e dispersores de sementes durante a restauração”, defendem.

“Somente a restauração com espécies nativas pode promover mais rapidamente a conectividade do ambiente e promover a correta recomposição de nascentes, espécies de animais e plantas e os benefícios que os ecossistemas podem fornecer para um desenvolvimento verdadeiramente sustentável”, concluem.

Acesse a publicação completa na Revista Science.

 

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Projeto da UFSC e Eletrosul visa reduzir impacto de vazamento de óleo mineral no solo

04/01/2024 10:41

Uso de mantas para adsorção de óleo é uma opção de controle. Foto: Divulgação/Revista Fapeu

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem a missão de elaborar formas de minimizar o impacto ambiental em acidentes com vazamentos de óleo em subestações da Eletrosul.

Coordenado pelo professor Admir José Giachini, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas (MIP/CCB), o projeto de Gerenciamento ambiental de áreas afetadas por derramamento de óleo mineral isolante em terrenos naturais conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), que faz a gestão administrativa e financeira do trabalho. 

O projeto começou em 2017 e tem previsão de continuidade pelo menos até 2026. Desenvolvido no Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente (Rema) da UFSC, localizado no Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, o projeto é financiado pela Eletrosul e visa planejar ações de prevenção e, se necessário, remediação de áreas que venham a ser impactadas por derramamento de óleo mineral isolante dos transformadores de energia.

Consultoria nasceu após derramamento acidental

A necessidade da realização desse serviço de consultoria surgiu em razão de um derramamento acidental sobre o solo de aproximadamente 22 mil litros de óleo mineral isolante de um transformador da Subestação Gravataí, no Rio Grande do Sul, da Eletrosul. O acidente aconteceu devido a uma falha, na época, no sistema de drenagem e separação de água e óleo que não recepcionou a totalidade do volume do líquido vazado.

As áreas afetadas naquela ocasião integravam uma pequena área do pátio da subestação, cuja proprietária é a Eletrosul, e uma parcela adjacente, de propriedade de terceiros.

“Esperamos tornar a empresa ciente das vulnerabilidades e prepará-la para ações mais assertivas, caso um sinistro venha a acontecer em suas instalações de transmissão de energia”, destaca o professor Giachini, que lidera uma equipe também integrada por um engenheiro ambiental e três bolsistas de iniciação científica.

Expertise da UFSC traz olhar diferenciado, diz professor

“O financiamento privado é crucial para que ações desta natureza possam ser desenvolvidas no âmbito da UFSC. Porque não apenas alavanca o lado científico, pois disponibiliza recursos para a investigação, mas também capacita colaboradores e profissionais das mais diversas áreas dentro de empreendimentos como a Eletrosul”, observa o professor.

“Além disso, também garante uma exposição da expertise e da capacidade técnica da UFSC, trazendo um olhar diferenciado do setor produtivo e abrindo novas portas para a colaboração entre os diferentes setores da sociedade”, acrescenta Giachini.

Com informações da Revista da Fapeu

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UFSC na Mídia: pesquisa e ação de retirada de corais invasores é destaque na mídia nacional

02/01/2024 09:20

O combate ao coral sol, espécie invasora do animal marinho, e a parceria entre a UFSC e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio) foi destaque na mídia nacional e local na última semana. A matéria foi ao ar no Jornal Hoje de 27 de dezembro, e no Bom Dia SC desta terça, 2 de janeiro.

Assista à reportagem completa.

A equipe de reportagem acompanhou o processo de retirada dos corais na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e também nos laboratórios da UFSC onde ele é estudado. A coordenadora do projeto, professora Bárbara Segal foi entrevistada, assim como o coordenador executivo Marcio Soldateli e o pesquisador Marcelo Crivellaro.

Nativo dos oceanos Índico e Pacífico, o coral sol é encontrado em áreas costeiras do Ceará a Santa Catarina e sua proliferação ameaça as espécies nativas de corais do nosso litoral. O trabalho de controle e pesquisa dessa espécie ocorre há 11 anos por meio da parceria UFSC e ICM-Bio.

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Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas abre seleção para Doutorado

22/12/2023 09:58

O Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PPGMCF) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre inscrições para seleção para o curso de Doutorado a partir de 2 de janeiro. A seleção é para ingresso no programa ao longo de 2024 e início de 2025. As inscrições estarão abertas até 31 de outubro, mas os prazos são diferentes para cada uma de quatro seleções que ocorrerão ao longo do período. Ao todo, são oito vagas, distribuídas em diferente linhas de pesquisa.

Serão asseguradas três vagas para Ações Afirmativas, sendo duas para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas, uma vaga para pessoas com deficiência e outros grupos em vulnerabilidade social. Os  candidatos deverão efetivar a inscrição exclusivamente no endereço eletrônico http://capg.sistemas.ufsc.br/inscricao, onde também há a lista de documentos a serem enviados. As inscrições são gratuitas.

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Estudo liderado por professora da UFSC faz revisão sobre importância do mergulho na ciência do Brasil

18/12/2023 08:41

O Grupo de Trabalho Mergulho Científico, do qual a UFSC faz parte e que inclui pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), ligada ao Ministério da Defesa, lançou um estudo que representa a primeira revisão sobre a dimensão e importância do uso de mergulho na ciência do Brasil.

O estudo “Scientific diving in Brazil: history, present and perspectives, teve a participação de vários cientistas, colaboradores e mergulhadores de 26 instituições de diferentes regiões do Brasil e do exterior. A publicação é liderada pela professora Tatiana Leite e conta com a participação da professora Bárbara Segal, ambas do Departamento de Ecologia e Zoologia e do professor Áthila Bertoncini do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e da estudante Julia Sestokas. Todos são pesquisadores ligados ao do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina.

Entre os temas abordados, o artigo traz fatos históricos no desenvolvimento  do mergulho científico no país, como ele evoluiu, uma revisão do uso dos métodos de estudos subaquáticos em diversas áreas da ciência, que vai desde estudos biológicos, até estudos em cavernas e arqueologia subaquática. Por fim, foi discutida a perspectiva do desenvolvimento dessa atividade no Brasil, o ensino e formação de novos pesquisadores com essa habilidade, a necessidade de reconhecimento, regulamentação e investimento no mergulho científico no país, além de importantes questões relativas à segurança na atividade.

O estudo pode ser acessado, em inglês, através do link.

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Laboratório de Virologia Aplicada comemora 30 anos com evento nesta sexta, 24

24/11/2023 08:30

O Laboratório de Virologia Aplicada do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (LVA/MIP) do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (CCB/UFSC) comemora os 30 anos de atuação com uma mesa redonda e exposição de trabalhos nesta sexta-feira, 24 de novembro, às 13h30. A recepção será no Auditório do CCB, no Córrego Grande.

O evento será transmitido ao vivo no canal do LVA no YouTube.

Durante o evento o LVA pretende divulgar suas pesquisas e celebrar momentos significativos de sua história. O laboratório é conhecido por ter identificado o coronavírus em amostras de esgoto em Florianópolis ainda em 2019. Além disso, atuou nos esforços de testagem e identificação de variantes do vírus durante a pandemia, e mais recentemente, auxiliou o poder público na identificação de focos de contaminação com o norovírus na água da capital catarinense.

A mesa redonda, intitulata “Somos a história que contamos, moldada pela existência daqueles que nos precederam” será o evento principal, seguido por uma exposição de pôsteres de trabalhos desenvolvidos no Laboratório, e de uma oportunidade final de networking e confraternização.

 

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Projeto Brotar promove palestra sobre racismo ambiental dia 27

21/11/2023 11:05

O projeto de extensão Brotar, vinculado ao PET Biologia, da Universidade Federal de Santa Catarina, promove o evento Racismo Ambiental: Qual o papel das unidades de conservação em territórios quilombolas? na próxima segunda, 27 de novembro, no auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB), às 17h15. A atividade é gratuita, não necessita de inscrições e dá direito a um certificado de 2h.

O evento procura debater qual papel que as unidades de conservação (UCs) assumem dentro dos territórios quilombolas, abordando o tema a partir das lentes do racismo ambiental. As palestrantes convidadas são a professora e pedagoga Maria de Lourdes Mina e a bióloga e professora Lívia de Oliveira Guimarães, que coordenam e lecionam na Educação Escolar Quilombola – Morro da Queimada/Mocotó. Mais informações no Instagram.

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Evento que celebra diversidade na ciência será realizado em novembro na UFSC

01/11/2023 08:23

O evento Celebrando a Diversidade na Ciência, promovido pelo Laboratório de Neuroplasticidade (Lanep) da UFSC, está com inscrições abertas. Com extensa programação nos dias 20 e 21 de novembro, o simpósio ocorre das 9 às 17h, no Auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Serão realizadas palestras e debates com especialistas da UFSC, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre outras. O objetivo é promover a inclusão e a equidade na ciência, oferecendo um espaço para vozes diversas serem ouvidas e compartilhadas.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo link. Haverá a emissão de certificados de até 20h, de acordo com as palestras nas quais a pessoa participante se inscrever e assistir.

A programação será aberta na segunda-feira, dia 20, às 9h15, com a palestra “Quem faz ciência, e a ciência como espaço de inclusão: avanços e desafios em uma perspectiva interseccional”, com o professor Rodrigo Moretti-Pires, do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC). Na segunda-feira também haverá palestras sobre pesquisa de pessoas LGBTQIAPN+, promoção de igualdade de gênero, preconceitos, disparidade de gênero, entre outros temas.

O segundo dia de evento, a terça-feira, será iniciada com uma palestra sobre mulheres e meninas nas ciências, acessibilidade educacional, racismo sistêmico, e pessoas indígenas na Universidade. A vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, fará a palestra de encerramento do evento, na terça-feira, às 15h15, com a palestra intitulada “Celebrar a diversidade e as diferenças na Ciência? Para quê?”.

Segundo os organizadores, o evento busca criar um ambiente de aprendizado e diálogo onde os participantes desenvolvam estratégias para tornar a ciência mais inclusiva e representativa das diferentes comunidades. A organização é coordenada pela professora Patricia de Souza Brocardo e a comissão organizadora inclui os professores Juliano Andreoli Miyake, Kieiv Moura, Eloisa Pavesi, Eduardo Moreira e Manuella Kaster.

Mais informações e programação completa podem ser acessadas no site do evento.

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‘Natureza em Reserva’ é tema do Cineclube do Núcleo de Educação Ambiental

17/10/2023 08:40

Natureza em Reserva é o tema da segunda sessão do Cineclube do Núcleo de Educação Ambiental (CiNEAmb) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a exibição de um filme e uma minissérie que exploram a relevância das unidades de conservação e o trabalho dedicado à sua existência. A sessão ocorre na próxima segunda, 23 de outubro, às 19h, no Auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O evento é gratuito e não necessita de inscrições.

Entre os audiovisuais exibidos, estão o Mulheres na Conservação (2023), que lança um olhar delicado e sensível sobre a vida e o trabalho de sete heroínas da luta ambiental. O documentário faz um recorte desse universo feminino que está à frente de ações e estudos sobre Conservação e Meio Ambiente no Brasil. Já Parque Nacional do Superagui (2019) é uma minissérie que convida o telespectador a conhecer, em pinceladas sutis, as múltiplas facetas do parque – unidade de conservação, ponto turístico e uma entidade cultural intrinsecamente relacionada a sua comunidade. O CiNEAmb realiza sessões gratuitas e abertas a todos os públicos, que ocorrem todo mês. Mais informações no Instagram.

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UFSC promove curso gratuito de Embriologia e Desenvolvimento Humano

19/09/2023 10:40

Abertas as inscrições para o curso gratuito e presencial de Embriologia e Desenvolvimento Humano. A atividade ocorre em 23 de setembro das 8h30 às 17h30 no Auditório do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (CCB/UFSC). Os interessados podem se inscrever até 21 de setembro através do formulário. A atividade dará certificado de oito horas complementares.

O evento terá as palestras Mecanismos Moleculares e Celulares Inerentes ao Desenvolvimento Humano com professor Márcio F. Dutra; Vírus da Zika, desenvolvimento e evolução: como um vírus pode mexer tanto com à nossa cabeça com professor Ricardo C. Garcez; O papel do Embriologista na reprodução assistida com a professora Virgínia M. Lazzari; Tumores e Desenvolvimento com professor Marcio Alvarez-Silva; Células-Tronco da placenta e membranas fetais com professor Márcio F.Dutra.

Mais informações no Instagram @embrioufsc

Tags: CCBEmbriologia e desenvolvimento humanoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

“Tapete de algas” é alternativa barata e sustentável para tratamento das águas de Florianópolis

06/09/2023 18:24

Sistema purificador desenvolvido por pesquisadores da UFSC absorve efeitos da poluição, produz biomassa e contribui para a economia da região

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O Algal Turf Scrubber funciona na Estação de Maricultura Elpídio Beltrame, na Barra da Lagoa. Foto: Rafaela Souza/NADC/UFSC

O tripé econômico de Florianópolis – pesca, maricultura e turismo – depende de um componente fundamental: água limpa. E a própria natureza ajuda a obter recursos hídricos de qualidade. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisadores vinculados ao Laboratório de Ficologia (Lafic), do Departamento de Botânica, desenvolvem sistemas purificadores que utilizam algas para a remoção de poluentes da água – são os tapetes algais biofiltrantes (Algal Turf Scrubber – ATS).

“É um absurdo que a gente não esteja investindo nelas”, afirma Leonardo Rörig, coordenador do projeto. Os ATS são um exemplo de “soluções baseadas na natureza”, alternativas sustentáveis, baratas e de baixo impacto ambiental. Países como Austrália, Estados Unidos, China e Índia aderiram ao sistema pela sua baixa pegada de carbono e emissão de gases de efeito estufa.
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Tags: Algal Turf ScrubberbiomassaCCBCentro de Ciências BiológicasDepartamento de Botânicadesastre ambientalEstação de Maricultura Elpídio BeltrameLaboratório de FicologiaLaficLagoa da ConceiçãoLeonardo RörigmariculturaNúcleo de Apoio a Divulgação Científicapisciculturapoluiçãotapete de algasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Professor da UFSC lança revista digital ‘Entendendo o Câncer’

25/08/2023 11:37

Entendendo o câncer” é o título da revista on-line que acaba de ser lançada pelo professor Marcio Alvarez-Silva, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (BEG/CCB/UFSC). A publicação terá periodicidade bimestral e faz parte de um projeto de extensão que “visa informar a população através de artigos relevantes e de fácil entendimento, para que pacientes, familiares, cuidadores e sobreviventes, possam aprender e adotar estratégias para lidar com o câncer”, conforme explica o professor.
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Tags: anticâncerBEGcâncerCCBCentro de Ciências BiológicasEntendendo o CâncerLaboratório de Células Tronco e Bioengenhariarevista digitalUFSC

Projeto da UFSC restaura vegetação das dunas da Joaquina, em Florianópolis

15/08/2023 17:28

Laís, Beatriz e Mariana realizando anotações sobre as plantas. Foto: Leticia Schlemper/estagiária de jornalismo/Agecom/UFSC

Duas horas da tarde, na Praia da Joaquina, em Florianópolis, três estudantes de Biologia realizam uma trilha nas dunas para investigar se as plantas da restinga têm sementes, quando florescem, quando frutificam, ou seja, para avaliar a fenologia das espécies. Com esses dados, é possível saber qual é o melhor período para realizar a coleta de sementes. O grupo realizou 35 saídas de campo, desde setembro de 2022 até final de junho de 2023. Coletou 12.607 sementes provenientes da restinga, e, a partir delas, foram preparadas 3.183 mudas. Essas saídas fazem parte do projeto de pesquisa Restaura Restinga, vinculado ao Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação (Leimac) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem como principal objetivo prover diretrizes para a restauração da vegetação de dunas frontais como forma de aumentar a resiliência de ecossistemas costeiros a eventos climáticos extremos.

Confira o vídeo do projeto no Instagram da UFSC

A estudante Laís Stein conta que a praia da Joaquina faz parte do Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, uma unidade de conservação de Florianópolis. Nesse mesmo lugar, entre 1960 e 1970, não se sabe a data ao certo, foi plantada uma espécie de eucalipto, com o objetivo de contenção das dunas. Porém, não é uma espécie típica da Restinga. “Além de ser uma espécie exótica com potencial invasor numa unidade de conservação, o que não é permitido por lei, ele também não cumpre o papel de contenção das dunas e descaracteriza toda a paisagem da Restinga”, afirma Laís. Com isso foi necessário tirar os eucaliptos da unidade de conservação. A estudante explica que eles levarão mudas nativas para a área, que serão plantadas no lugar dos eucaliptos. Nas saídas de campo, elas acompanham o que acontece com a vegetação após a retirada, se está regenerando, etc. 

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Pele descartada de procedimentos estéticos contém célula capaz de reparar tecidos lesionados

14/08/2023 13:15

Pesquisa desenvolvida na UFSC pode acelerar a recuperação de queimaduras e reduzir custos do SUS

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As células estromais mesenquimais reparam lesões profundas de tecidos. Foto: Ana Beatriz Quinto.

O que começa com uma lipoaspiração pode terminar diminuindo custos do Sistema Público de Saúde. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a professora Andrea Trentin, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, pesquisa células presentes em sobras de pele de cirurgias plásticas – elas promovem uma cicatrização mais rápida de lesões profundas, como as queimaduras. Obtidas em parceria com o Hospital Universitário, são gorduras descartadas de procedimentos como bariátrica e lifting facial.

Casos graves de tecidos queimados ocasionam alto custo financeiro ao SUS. Um dos procedimentos é o autoenxerto, que retira tecido de uma área sadia do paciente e o aplica na camada mais fina da pele, a epiderme.

O projeto desenvolvido por Trentin e sua equipe pretende acelerar esse processo. Para isso, pesquisam como recuperar as células de pele ainda na primeira etapa da queimadura. “Não elimina a necessidade do autoenxerto”, explica, “mas promove uma regeneração mais rápida e de melhor qualidade”. A alternativa é útil principalmente para quadros nos quais a lesão é muito extensa e profunda.
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Pós em Farmacologia divulga edital do processo seletivo para o doutorado

18/07/2023 08:52

O Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC irá receber inscrições para o doutorado a partir de 20 de julho. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas até as 23h59 do dia 14 de setembro, através do sistema online. O edital prevê quatro bolsas do CNPq.

As informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital. Serão ofertadas quatro vagas, com três vagas para programa de ações afirmativas: uma para preto ou pardo, uma para indígena e uma para pessoa com deficiência – caso estas vagas não sejam preenchidas, elas serão destinadas para ampla concorrência.

O resultado final da seleção será divulgado até 6 de outubro e o ingresso dos selecionados está previsto para até 30 de novembro.

Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas na Secretaria Integrada de Pós-Graduação (SIPG) do Centro de Ciências Biológicas da UFSC pelo e-mail ppgfarmaco@contato.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-2714. O atendimento por meio desses canais ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

 

 

 

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UFSC promove “I Curso de Inverno em Biologia Celular e do Desenvolvimento”

20/06/2023 16:21

Estudantes do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento (PPGBCD), do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promovem o “I Curso de Inverno em Biologia Celular e do Desenvolvimento”. O evento ocorre no CCB, de 18 a 21 de julho, das 9h às 17h30, com parada para o almoço das 12h as 13h30. Os interessados podem se inscrever pelo formulário. As inscrições são limitadas a 30 participantes, custam R$20,00, e dão direito a um certificado de 24h.

O curso tem como tema “Expressão Gênica: na Saúde e na Doença”, compreenderá aulas teóricas e práticas nas áreas de Biologia Celular, Biologia Molecular e Biologia do Desenvolvimento. Destinado a estudantes de graduação e pós-graduação e membros da comunidade externa interessados em pesquisa científico-técnica nessas áreas, o curso tem como objetivo apresentar linhas de pesquisa, professores e alunos do PPGBCD. Mais informações na página do Instagram do PPBGCD.

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UFSC na Mídia: pesquisa com araucárias conduzida na UFSC é destaque no Jornal Hoje

14/06/2023 08:54

Uma pesquisa realizada no Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi destaque em reportagem do Jornal Hoje nesta segunda-feira, 12 de junho. A pesquisa de doutorado de Mario Tagliari, do Programa de Pós-graduação em Ecologia, aponta o manejo colaborativo como a estratégia mais eficiente para garantir a preservação e a sustentabilidade da Floresta das Araucárias, um dos principais ecossistemas presentes no sul e sudeste do Brasil. O trabalho faz parte da tese orientada pelo professor Nivaldo Peroni.

>> Confira a reportagem do Jornal Hoje
>> Leia mais sobre a pesquisa de Mario Tagliari em reportagem feita pela Agência de Comunicação da UFSC (Agecom)

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