Gestão da UFSC relata situação orçamentária e de manutenção predial em audiência pública em Florianópolis

15/07/2024 16:40

Secretária Andréa Trierweiller apresentou números do orçamento da UFSC. Fotos: Caetano Machado/Agecom/UFSC

A Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveu nesta segunda-feira, 15 de julho, uma audiência pública com a comunidade universitária para tratar da questão orçamentária e informar sobre as previsões de manutenções e obras na Universidade. A audiência, realizada no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, em Florianópolis, foi solicitada pelos movimentos de estudantes, servidores e professores no contexto das greves encerradas recentemente.

Após uma fala inicial do reitor Irineu Manoel de Souza, a secretária de Planejamento e Orçamento, Andréa Trierweiller, fez uma apresentação dos dados orçamentários da UFSC, contendo entre outras informações uma série histórica dos recursos de custeio (utilizados para pagamento de bolsas, manutenção do Restaurante Universitário, pagamento de contratos terceirizados e despesas de água e luz, por exemplo).

A projeção realizada, levando em conta o cenário de julho, indica que a UFSC terá uma disponibilidade de recursos para custeio na casa dos R$ 168,3 milhões este ano, já incluídas as suplementações realizadas pelo governo federal e utilização de recursos próprios. A projeção de despesas, no entanto, chega aos R$ 186 milhões, resultando num deficit de pelo menos R$ 17 milhões em 2024.

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Reitoria promove audiência pública para discutir situação orçamentária da UFSC

12/07/2024 13:21

O Gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em conjunto com a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), irá realizar uma audiência pública com a comunidade universitária para discutir a situação orçamentária da instituição às 10h desta segunda-feira, 15 de julho. O encontro será realizado no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus de Florianópolis, no bairro Trindade, e atende uma reivindicação dos movimentos de greve.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, tem buscado sensibilizar o governo federal para a recomposição do orçamento das instituições federais, especialmente a UFSC, além de um maior orçamento para custeio e investimentos.

Serviço:

  • O quê: audiência pública promovida pela Reitoria e Seplan.
  • Quando: segunda-feira, 15 de julho, às 10h.
  • Onde: Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, em Florianópolis.
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Comunidade universitária faz audiência pública com a Reitoria sobre orçamento da UFSC

22/05/2024 17:08

Reunião ocorreu no hall da Reitoria, em Florianópolis. Foto: Julia Dias/Agecom/UFSC

Estudantes, técnicos administrativos e docentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participaram nesta terça-feira, 21 de maio, de uma audiência pública com o reitor, a vice-reitora e integrantes da gestão. A reunião, realizada no saguão do prédio da Reitoria, foi convocada pelo comando unificado de greve das três categorias. O tema principal da convocatória foi o orçamento da universidade, mas os participantes abordaram também temas como a manutenção da infraestrutura, bolsas e auxílios estudantis.

Na audiência, o comando local de greve de docentes e de Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) entregou ao reitor uma solicitação de que seja pautada na próxima reunião do Conselho Universitário (CUn) a suspensão do calendário acadêmico de 2024. O presidente do CUn está encaminhando pela inclusão desse ponto na pauta da reunião do conselho marcada para a próxima terça-feira, 28 de maio.

A mesa da reunião foi formada por representantes da Associação de Pós-graduandos (APG), do Diretório Central de Estudantes (DCE) e dos comandos de greve de professores e TAEs. Após uma fala inicial de cada um desses representantes, foram convidados para a mesa o reitor, Irineu Manoel de Souza, e a vice-reitora, Joana Célia dos Passos, além do superintendente de Orçamento da Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), Luiz Victor Pittela Siqueira.

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Conselho Universitário da UFSC aprova moção de apoio à greve dos servidores

27/03/2024 16:03

Maioria dos conselheiros aprovou o texto. Houve um voto contrário. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta terça-feira, 26 de março, durante a primeira sessão ordinária de 2024, moção de apoio à greve nacional dos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs), deflagrada pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) em 11 de março.

A proposta da moção foi apresentada pelo comando local de greve do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (SintUFSC). O texto foi lido durante a sessão pelo conselheiro Renato Ramos Milis, que é um dos representantes dos servidores no Conselho Universitário.

A sessão ordinária começou às 14h17 com mensagens do reitor, Irineu Manoel de Souza, e da vice-reitora, Joana Célia dos Passos, aos conselheiros. As mensagens são parte do rito da primeira sessão ordinária do ano. O Conselho Universitário, logo que iniciada a sessão, aprovou também a participação do comando de greve na reunião.

Por volta das 16h, após debates e manifestações de 10 conselheiras e conselheiros e uma servidora, a moção de apoio à pauta de reivindicações da greve nacional dos TAEs foi aprovada pela maioria, com um voto contrário.
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UFSC planeja investir cerca de R$ 17 milhões em obras a partir deste ano

26/05/2023 18:00

Projeto da reforma e adequação do Bloco A do Centro de Ciências da Educação (Ilustração: DPAE/UFSC)

Nem sempre percebidas pelas pessoas que circulam pelos campi, importantes obras de reformas, construções novas, melhorias de infraestrutura e até retomada de obras paradas estão em curso na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O valor dos contratos atualizados destas obras alcança a cifra de R$ 29,18 milhões, dos quais R$ 15,23 milhões já estão empenhados. Outros empenhos serão feitos ao longo do ano – no total, a UFSC planeja iniciar investimentos de cerca de R$ 17 milhões em 2023.

A principal fonte dos recursos para investimentos será o Orçamento da Universidade. Inicialmente, a lei orçamentária da UFSC para 2023 previa cerca de R$ 4,5 milhões em verbas de capital, valor que foi suplementado em R$ 6,9 milhões na recomposição orçamentária anunciada pelo governo federal em 19 de abril. Além disso, a Universidade usará também cerca de R$ 6 milhões em recursos próprios. Recursos de outras fontes, como emendas parlamentares e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), também serão utilizados. Além das obras, os recursos de capital são empregados também em projetos de infraestrutura e compra de equipamentos.

Uma das estratégias adotadas pela UFSC é fazer a alocação de recursos de acordo com o andamento das obras, de modo a distribuir esses investimentos por mais de um exercício. Assim, grandes obras que exigem investimentos mais altos, como a reforma e adequação do Bloco A do Centro de Ciências da Educação (CED) e a construção do Centro de Pesquisas Ambientais e Agroveterinárias (CPAAV), em Curitibanos, terão também recursos em 2024 e 2025.

Além das obras já em andamento, o Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE) da Prefeitura Universitária trabalha em projetos para novas obras e também na elaboração dos orçamentos de projetos já finalizados.

Para o ano de 2024, o planejamento do DPAE contempla as atividades listadas no Plano de Trabalho DPAE 2023/2024, publicado no Ofício Circular 04/2022/DPAE/Seoma. São diversas demandas, algumas com possibilidade de finalização ainda em 2024.
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UFSC terá mais de R$ 26 milhões de recomposição no orçamento

20/04/2023 22:37

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá receber R$ 26.034.054,00 como recomposição do seu orçamento. Os recursos foram anunciados nesta quarta-feira, 19 de abril, pelo Ministério da Educação (MEC). O valor integra R$ 2,44 bilhões previstos para serem distribuídos para universidades e institutos federais. A recomposição foi formalizada em evento realizado em Brasília, conduzido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, no Palácio do Planalto.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, que participou da solenidade, avaliou como muito importante o anúncio da recomposição orçamentária da Universidade. “Enquanto no governo anterior se falava em cortes, agora está se discutindo ampliação do orçamento das instituições federais de ensino superior”, destacou.

Assista ao pronunciamento do reitor sobre o assunto:

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UFSC reúne 11 instituições de ensino superior para debater planejamento e administração

14/03/2023 11:33

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediará na quinta e sexta-feira, 16 e 17 de março, o encontro regional sul do Fórum Nacional de Pró-reitores de Planejamento e de Administração das Instituições Federais de Ensino Superior (Forplad). Durante o evento, que terá transmissão online (veja os links abaixo), o coordenador nacional do grupo falará sobre o panorama orçamentário das universidades em 2023. A expectativa é que haja o anúncio da recomposição de parte do orçamento sobre o corte sofrido pelas instituições no ano passado. O encontro acontecerá na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria I, no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis.
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Reitores esperam suplementação de R$ 1,75 bilhão no orçamento das universidades

17/02/2023 11:43

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, espera que a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC) anuncie no mês de março como será a distribuição dos recursos de uma suplementação orçamentária prometida pelo governo federal. Existe a expectativa de que essa suplementação seja de R$ 1,75 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão seriam destinados para a rubrica de custeio e R$ 250 milhões direcionados às verbas de capital, para investimentos em obras nas universidades.

O reitor esteve em Brasília participando da reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do evento no Palácio do Planalto em que foram anunciados os reajustes das bolsas de pós-graduação, de iniciação científica e de permanência. Ele aproveitou a viagem para uma reunião na Sesu, onde foi abordada a questão da instalação do curso de Medicina em Curitibanos, e encontro com servidores dos setores técnicos do MEC.

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Corte orçamentário e indisponibilidade financeira atingem todas as IFES do Brasil

05/12/2022 14:37

Temos agora, um novo momento crítico: muito embora os limites de empenho tenham sido brevemente restituídos na manhã da última quinta-feira (1º/12), a Secretaria de Orçamento Federal efetuou um novo bloqueio do orçamento das universidades e institutos federais no final do mesmo dia.

O decreto de programação orçamentária e financeira (Decreto Nº 11.269) publicado na noite de 30 de novembro de 2022, em edição extra do Diário Oficial da União, deixou o Ministério da Educação (MEC) e vários outros ministérios sem disponibilidade financeira.

Ainda que em nota emitida em 29 de novembro a Universidade tenha manifestado que o bloqueio anterior não atingiria o pagamento de bolsas e manutenção do Restaurante Universitário (RU), esse decreto afeta até mesmo essas despesas, já que ele prevê que não haverá liberação de recursos financeiros até o fim do ano.

Em resumo: o orçamentário foi bloqueado e o financeiro está indisponível.

Até o presente momento, a UFSC está impossibilitada de efetuar qualquer pagamento de seus compromissos já assumidos (empenhados).

Estamos mobilizados, juntamente com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em busca da restituição dos limites financeiros, que possibilitem efetuar os pagamentos, bem como o desbloqueio do orçamento para a realização de novos empenhos em despesas e serviços previamente assumidos pela UFSC. A solução é a publicação de novo decreto, ainda em dezembro.

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Conselho Universitário aprova moção pela recomposição do orçamento da UFSC

21/10/2022 18:56

Sessão aberta do Conselho Universitário foi realizada no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos (Fotos: Rafaella Whitaker)

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, em sessão aberta realizada nesta sexta-feira, 21 de outubro, uma moção de apelo aos representantes eleitos, aos chefes de Poderes e à sociedade em geral para que se engajem em uma campanha de recomposição do orçamento da instituição em 2022. A sessão aberta ocorreu no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos e contou com a participação de estudantes e representantes das categorias de servidores da Universidade.

A reunião foi aberta pelo reitor Irineu Manoel de Souza, que mencionou a difícil situação orçamentária da UFSC e ressaltou a sua importância para o desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina. Em seguida, a secretária de Planejamento e Orçamento da UFSC, Andréa Cristina Trierweiller, apresentou o panorama orçamentário do segundo semestre de 2022, evidenciando a importância da recomposição. O corte de R$ 12,6 milhões das verbas da Universidade fez com que o valor disponível para custeio caísse de R$ 132 milhões para R$ 119 milhões, levando a Administração Central a tomar medidas de restrição de gastos e postergação de pagamentos de contas. Mesmo assim, o déficit previsto para este ano está calculado em R$ 5,1 milhões.

O presidente do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc), Carlos Alberto Marques, o Bebeto, propôs a análise dos cortes sob outro prisma e questionou que tipo de sociedade estamos construindo, citando casos de racismo, perseguição religiosa e discursos nazistas. Ele disse que as restrições orçamentárias são um projeto que envolve a perda da autonomia da Universidade. Neste momento, um grupo de estudantes entrou no auditório com faixas e cartazes entoando o slogan “não vai ter corte, vai ter luta” e foi aplaudido pelos presentes.

O representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Francisco Machado, saudou a iniciativa da gestão de realizar a sessão aberta e disse que os cortes fazem parte de um projeto de desmonte das universidades visando a venda deste bem público. Ele questionou até quando a UFSC poderá manter as políticas de assistência estudantil, citando o caso do Instituto Federal Catarinense (IFC), que foi obrigado a restringir o fornecimento de alimentação aos estudantes do campus de Camboriú. “A resposta do movimento estudantil tem sido mobilizar os estudantes e ocupar as ruas”, afirmou.

Estudantes confeccionam faixas e cartazes para levar à sessão

Falando como representante do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), Giana Carla Laikovski afirmou que todos têm compromisso de lutar pela sobrevivência da Universidade. Ela disse que a resposta para enfrentar a situação é a luta envolvendo trabalhadores administrativos, docentes e estudantes.

Amanda Alexandroni, representante da Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG), lembrou que desde 2013 não há reajustes das bolsas e que os recursos vêm sendo diminuídos ano a ano. Ela também mencionou a posição de alunos contrários à adoção da modalidade remota para algumas atividades nos cursos de pós-graduação.

Os estudantes aproveitaram a sessão para dar visibilidade a outras pautas. Kellen, estudante do curso de Pedagogia, fez uma fala emocionada para denunciar outro caso de racismo ocorrido no Centro de Ciências da Educação (CED). A professora Patrícia Lima, coordenadora do curso de Pedagogia, confirmou o caso e disse que as aulas foram paralisadas pela terceira vez em razão de casos de transfobia e racismo. “Os cortes falam sobre o futuro, mas há situações presentes, materializadas por atitudes de violência”, declarou.

A palavra foi aberta aos conselheiros e muitos se manifestaram. Depois disso, o reitor abriu inscrições para fala de cinco representantes do público. Ao final a moção apresentada pelo pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick, foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros.

Veja a íntegra do texto da moção:

“O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reunido em sessão aberta realizada em 21 de outubro de 2022, faz um apelo público ao presidente do Senado Federal, ao presidente da Câmara dos Deputados, ao Ministro da Educação e aos senadores e deputados federais catarinenses para que atuem no Congresso Nacional no sentido de garantir a recomposição urgente do orçamento anual da instituição.

O corte de R$ 12,6 milhões nos recursos da Universidade, efetivado em junho, compromete as atividades de ensino, pesquisa e extensão da UFSC. Os esforços da gestão, direcionados a assegurar as iniciativas que apoiam a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade econômico-social, implicam restrições de gastos às Unidades de Ensino e a adoção de medidas que podem comprometer o orçamento de 2023. Sem a reversão dos cortes, a UFSC deverá fechar o ano com déficit de pelo menos R$ 5 milhões, além das contas que deixarão de ser pagas nos meses finais do ano.

Há 60 anos, a UFSC atua em prol do desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina e do Brasil, tanto com a formação de profissionais especializados e qualificados como no desenvolvimento das atividades produtivas. Nos dois anos de pandemia de Covid-19, a Universidade esteve ombro a ombro com a sociedade, uma ação reconhecida pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Associação Catarinense de Medicina e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina.

Neste momento, a Universidade precisa da colaboração da sociedade catarinense. O Conselho Universitário, instância máxima de deliberação da UFSC, apela à presidência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em Santa Catarina, aos deputados estaduais, a prefeitos e vereadores dos municípios catarinenses e a representantes da sociedade civil organizada para que manifestem junto ao Congresso Nacional seu apoio à imediata recomposição orçamentária.

Florianópolis, 21 de outubro de 2022.”

Veja a transmissão da sessão no canal do YouTube do Conselho Universitário

 

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Conselho Universitário realiza sessão aberta para debater desafios orçamentários

17/10/2022 10:12

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará na sexta-feira, 21 de outubro, uma sessão extraordinária aberta a toda a comunidade universitária para debater os desafios orçamentários de 2022. A sessão será realizada no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos, a partir das 14 horas, e terá transmissão pelo canal do Conselho Universitário no YouTube.

A situação financeira da UFSC levou a Administração Central a convocar a sociedade a se engajar em uma campanha para recomposição do orçamento. Em junho de 2022, o governo federal promoveu um corte de R$ 12,6 milhões dos recursos da Universidade, o que trouxe um desafio para manutenção das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

De acordo com a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), o corte orçamentário foi aplicado sobre os recursos de custeio da Universidade, que caíram de R$ 132 milhões para R$ 119,4 milhões, valor quase 13% menor do que o orçamento de custeio de 2020. Dessa rubrica, R$ 110,9 milhões (92,9%) já foram aplicados até outubro, deixando um saldo de R$ 8,5 milhões. No entanto, as obrigações da UFSC são estimadas em R$ 16,65 milhões por mês, aí incluídas despesas com duodécimos repassados às Unidades de Ensino, contratos continuados, contas de água e energia elétrica, manutenção do Restaurante Universitário e pagamento de bolsas acadêmicas e de permanência.

A Administração Central da Universidade assumiu o compromisso de manter o funcionamento do Restaurante Universitário e o pagamento das bolsas de assistência estudantil, de monitoria, de estágio, de pesquisa, de cultura e de extensão, que representam despesas de R$ 5,8 milhões por mês.

As medidas já adotadas pela gestão incluem a redução de repasses às unidades, suspensão de pagamentos de água e energia nos três meses finais de 2022, dentre outras ações. No entanto, se o orçamento não for recomposto, a Universidade deve encerrar o ano com déficit que pode comprometer o orçamento de 2023.

 

Notícia atualizada em 17 de outubro, às 15h, para retificação da data e do local da sessão.

Notícia atualizada em 20 de outubro, às 16h, para incluir informação sobre o link de transmissão da sessão.

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Ministro da Educação recebe Irineu e Joana em Brasília

04/08/2022 15:24

Ministro Victor Godoy convidou Joana a Irineu para reunião em Brasília (Foto: Luís Fortes/MEC)

O reitor Irineu Manoel de Souza e a vice-reitora Joana Célia dos Passos foram recebidos pelo ministro da Educação, Victor Godoy, na tarde desta quarta-feira, 3 de agosto, em Brasília. Participaram da reunião o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, e o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Oswaldo de Jesus Ferreira.

Os gestores da UFSC apresentaram ao ministro as principais propostas da nova equipe para administração da Universidade no período 2022-2026. Eles trataram de assuntos como a recomposição do Orçamento da UFSC, a necessidade de bolsas permanentes, especialmente para indígenas, e a contratação de professores substitutos.

O reitor qualificou como muito positiva a reunião. De acordo com o relato dos gestores da UFSC, o ministro afirmou que está em tratativas com o Ministério da Economia e com o Congresso Nacional para a recomposição dos orçamentos das universidades federais. Em relação aos professores substitutos, a informação do MEC é de que seriam sanados os entraves burocráticos para as contratações.

O ministro também garantiu que a verba de R$ 6,5 milhões liberada pelo MEC para reforma do Centro de Ciências da Educação (CED) – e que havia sido recolhida pelo governo federal – está garantida com recursos de outras fontes.

De acordo com Irineu e Joana, a reunião também foi positiva em relação às demandas do Hospital Universitário. Os gestores obtiveram do presidente da Ebserh a garantia de reposição de vagas de profissionais do hospital. A empresa informou que serão contratados 60 profissionais ainda este ano, entre médicos, enfermeiros e funcionários administrativos. Outras contratações também estão prometidas para o próximo ano, totalizando 114 novos profissionais para o HU.

A reunião ocorreu por iniciativa do Ministro da Educação, que não pode receber o reitor e a vice-reitora da UFSC na primeira visita que fizeram a Brasília, no dia 27 de julho.

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Conselho Universitário debate impacto dos novos cortes no orçamento da UFSC

30/05/2022 11:55

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) discutirá os recentes cortes orçamentários da área da Educação na sessão ordinária que realizará nesta terça-feira, 31 de maio. Também estará na pauta uma manifestação contra a PEC 206, que propõe cobrança de mensalidades nas IFEs. Na sexta-feira, 27 de maio, o governo anunciou um corte orçamentário de R$ 1 bilhão nos orçamentos das universidades e institutos federais brasileiros.

A nova redução de recursos foi motivo de protesto por parte da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A entidade emitiu uma nota pública, intitulada “Basta de retrocessos”, em que aponta a diminuição contínua, ao longo dos últimos seis anos, dos recursos para custeios e investimentos nos orçamentos das universidades.

De acordo com a Andifes, o orçamento atual já tem uma previsão de valores mais baixos do que os de 2020 e agora sofreu um corte de mais de 14,5%, atingindo inclusive “recursos para assistência estudantil, inviabilizando, na prática, a permanência dos estudantes socioeconomicamente vulneráveis, o próprio funcionamento das instituições federais de ensino e a possibilidade de fechar as contas neste ano”.

A nota pública da Andifes ressalta que os cortes atingiram também o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que sofreu um corte de cerca de R$ 3 bilhões, inclusive recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que financia a pesquisa científica e tecnológica no País.

Veja aqui a íntegra da nota da Andifes (Basta de retrocessos – Andifes)

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Bloqueio em orçamento coloca em risco serviços e atividades da UFSC

14/05/2021 16:02

O Ministério da Economia liberou R$ 48 milhões, mas manteve bloqueio de R$ 21 milhões em orçamento que já havia passado por cortes; há risco de técnicos e professores ficarem sem receber salário em julho. Confira notícia e entrevista com o secretário de planejamento da UFSC, Fernando Richartz, veiculada no site da Apufsc:

Com a pressão e o barulho feito por universidades do país inteiro na última semana, Paulo Guedes liberou às pressas parte dos recursos de custeio que estavam bloqueados no orçamento de alguns ministérios, entre eles o MEC. Sem esse dinheiro, a UFRJ informou que ia parar em julho. A UFSC afirmou que não teria como retornar ao ensino presencial, assim como tantas outras universidades do país.

No dia 11 de maio, uma portaria do Ministério da Economia liberou R$ 18 bilhões em recursos que estavam “condicionados”. Esse termo é usado para definir os recursos que estão no orçamento mas precisam ser aprovados pelo Congresso Nacional para ficarem disponíveis de fato.

Com a liberação feita nesta semana, a UFSC recebeu “virtualmente” os R$ 69 milhões que faltavam para completar o orçamento de custeio do ano, de R$ 115 milhões no total. “Virtualmente” porque os R$ 69 milhões ainda não estão disponíveis e, dentro desse valor, um bloqueio de R$ 21 milhões foi mantido. O orçamento da UFSC para 2021 é agora de R$ 93 milhões. Segundo o secretário de planejamento, Fernando Richartz, sem o desbloqueio total a UFSC segue operando no limite, com uma série de atividades inviabilizadas.

Os recursos de custeio, portanto, continuam insuficientes. Em paralelo, a UFSC acompanha com apreensão a situação do orçamento destinado ao pagamento de salários. Do total, 40% seguem bloqueados e se não forem liberados até o próximo mês, técnicos e professores podem ficar sem receber.

Leia abaixo a entrevista com o secretário Fernando Richartz:

O Ministério da Economia acabou de liberar parte dos recursos que estavam bloqueados no orçamento da UFSC. Qual é o cenário atual?

A pressão das universidades do país inteiro nos últimos dias fez com que o Ministério da Economia liberasse ontem parte dos recursos de custeio que estavam condicionados à aprovação do Congresso Federal. Tecnicamente, o Ministério pegou o orçamento que estava condicionado à essa aprovação dos parlamentares e transferiu para o orçamento já aprovado, que não precisa passar pelo legislativo. Com isso, foram liberados para diversos órgãos um total de R$ 18 bilhões, disponíveis já a partir de hoje. A UFSC teve a liberação de R$ 69 milhões. No entanto, nem todo esse recurso está disponível para a universidade, porque dentro desses R$ 69 milhões que iam passar pelo Congresso, o Ministério da Economia já havia contingenciado R$ 21 milhões. Portanto, dos R$ 115 milhões que constam no orçamento de custeio da UFSC para 2021, temos disponível neste momento apenas R$ 93 milhões. No início da semana, estávamos trabalhando com três cenários. O cenário 1, com todos os recursos liberados e R$ 115 milhões à disposição. O cenário 2, que é o que estamos agora, com R$ 21 milhões bloqueados e R$ 93 milhões disponíveis. E o cenário 3, que era o pior de todos, com o bloqueio de 69 milhões e apenas R$ 46 milhões disponíveis para o gasto de custo. No cenário 3, a UFSC ia parar. Agora, no cenário 2, teremos que cortar algumas ações.

Que tipo de ações?

Se os R$ 21 milhões não forem liberados ou se só forem liberados no fim do ano, uma série de ações serão inviabilizadas. O campus já está abandonado, com manutenções por fazer. Já cortamos muita coisa para adequar o orçamento da UFSC aos R$ 115 milhões. Em 2020, tínhamos R$ 140 milhões. Se o bloqueio não for revertido, teremos que cortar mais. Deixaremos de lançar programas como o Proex, não teremos como manter o apoio a novos projetos de extensão, novas linhas de pesquisa. A previsão é de que as aulas presenciais voltem em outubro e se isso se confirmar teremos que direcionar grande parte das ações para este retorno.

Sem os R$ 21 milhões, a UFSC tem como se manter funcionando até dezembro?
A UFSC se mantém, mas de forma precária, tendo que priorizar todos os esforços para manter o ensino. Ações de pesquisa e extensão terão que parar. Essa é uma decisão que terá de ser tomada no coletivo. Com R$ 93 milhões, dá para deixar as portas abertas, mas não temos dinheiro para mais nada.

Os salários de técnicos e professores estão garantidos?
Não temos garantia nenhuma de que em julho haverá recursos para o pagamento de salários. Dos recursos para pagamento de pessoal, R$ 625 milhões estão condicionados, ou seja, dependem da aprovação do Congresso para serem liberados. Esse valor representa 40% do total. Esse recurso sai direto do Ministério da Economia e a expectativa é de que seja liberado até junho. Essa situação é inédita no Brasil.

Mas sem o pagamento de salários, a universidade vai fechar.
De fato, se técnicos e professores não receberem o salário de julho, em agosto a universidade para. Podemos ter uma greve generalizada. Não só na UFSC, nas universidades do país inteiro.

Quanto a UFSC precisaria de recursos de custeio e capital para funcionar plenamente neste momento?
Precisaríamos de R$ 180 milhões de custeio e de R$ 50 milhões de capital para fazer o que é necessário. Só o prédio de Joinville, por exemplo, está estimado em quase R$ 90 milhões. Não tem como fazer com apenas R$ 2,9 milhões de capital para este ano. Qualquer orçamento que seja inferior a isso, significa que a universidade não vai entregar o que deveria.

Como fica o auxílio estudantil (Pnaes) com a liberação de parte dos recursos?
A situação do Pnaes não muda porque essa verba já tinha sofrido um corte. O valor caiu de R$ 24 milhões, em 2020, para R$ 20 milhões em 2021. E os valores previstos no orçamento nunca foram suficientes. Em um ano regular, a UFSC gasta cerca de R$ 30 milhões com assistência estudantil. Neste ano, com a entrada dos calouros e com o edital para pedido de auxílio permanentemente aberto, ainda não sabemos de quanto será o gasto total. O que podemos dizer é que o número de alunos não para de crescer. Eram 3 mil no início de 2020 e agora são 4.300 estudantes que recebem mensalmente o auxílio. Em outros anos, a diferença para cobrir os gastos do Pnaes eram bancada pela arrecadação própria da UFSC (com passes do RU e aluguéis). Neste ano, como não temos esses recursos próprios, teremos de usar parte do orçamento de custeio.

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Apufsc promove reunião ampliada para debater reforma administrativa e cortes orçamentários

14/05/2021 09:29

A Apufsc-Sindical (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) promove na próxima segunda-feira, 17 de maio, a partir das 14h, uma reunião ampliada para debater a reforma administrativa e os cortes de orçamento das universidades públicas. O encontro vai discutir a reforma que foi protocolada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, além de estratégias de enfrentamento diante do cenário de cortes de verbas que ameaçam o funcionamento das instituições públicas de ensino.

O link para a reunião será disponibilizado no site da Apufsc na segunda-feira. O sindicato tem promovido uma série de encontros nos centros e departamentos da UFSC para esclarecer dúvidas e fomentar a mobilização contra a PEC 32/2020, que tramita na Câmara dos Deputados. As exposições têm sido coordenadas pelo presidente do sindicato, Bebeto Marques, e pela professora do Departamento de Direito (CCJ/UFSC) e presidente do GT da Reforma Administrativa criado pela Apufsc, Luana Renostro Heinen.

Mais informações em apufsc.org.br

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Administração Central da UFSC atualiza informações sobre o Orçamento para 2021

03/05/2021 10:39

Nota à Comunidade Universitária 

A fim de atualizar a comunidade da UFSC, quanto ao Orçamento para o ano de 2021, após nota publicada em 16 de abril passado, a Administração Central informa que:

  1. O Governo Federal bloqueou, por meio do Decreto nº 10.686, de 22 de abril de 2021, recursos do orçamento de custeio na ordem de R$ 21.746.818,00 para o atual exercício. No conjunto das Universidades e Institutos Federais, o bloqueio foi de 13,8% e reflete exatamente o mesmo percentual aplicado sobre o total de despesas discricionárias, sem emendas parlamentares, sancionado e publicado na Lei nº 14.144, de 22 de abril de 2021 – LOA 2021.
  2. O orçamento de custeio da UFSC, quando comparado a 2020, já iniciou a tramitação da PLOA 2021 com uma redução de 22 milhões e, no decorrer da tramitação no congresso e sanção presidencial, sofreu redução de mais 3 milhões, sendo aprovada a LOA 2021 com pouco mais de 115 milhões de reais. Desse montante, estão disponíveis para uso da UFSC apenas 46 milhões de reais, sendo os 69 milhões restantes condicionados pela regra de ouro, ou seja, dependem de aprovação legislativa para poder ser utilizado.
  3. Agora, com esse bloqueio de mais de 21 milhões, caso não seja revertido no decorrer do ano, o orçamento de custeio da UFSC ao final de 2021, será de R$ 93.897.029,00 sendo esse valor 34% inferior ao orçamento inicial de 2020, representando uma perda de mais de 47 milhões de reais de custeio de 2020 para 2021.
  4. Tal notícia foi recebida com apreensão por parte das Universidades, uma vez que, não é possível executar qualquer planejamento de atividades mediante essa incerteza orçamentária. Além do mais, o cenário econômico do Brasil não está favorável para se prever que a arrecadação possa superar os níveis estimados e que a reposição do orçamento possa acontecer tão cedo, já que os números indicam que a pandemia de Covid-19, bem como seus efeitos, ainda estão longe do fim.
  5. Mesmo com as mudanças nas rotinas de funcionamento, em razão das medidas de controle da pandemia – como a suspensão de atividades presenciais e a oferta de ensino remoto – a Universidade não parou e, ao mesmo tempo, um novo conjunto de demandas gerou tanto ou mais necessidades de investimentos nas novas rotinas de trabalho, estudo, pesquisa, extensão e assistência estudantil.
  6. Reiteramos que, mesmo com tais restrições, manteremos o compromisso de investir os recursos públicos de forma eficiente e de concentrar esforços para garantir os pagamentos de assistência estudantil sempre em dia, além de manter, com nossos fornecedores e parceiros, a transparência da situação financeira da instituição, honrando nossas obrigações.
  7. Insistimos na gravidade da situação e seguimos atuando junto à Andifes e à Bancada Catarinense no Congresso, na defesa da recomposição orçamentária e da ampliação dos limites de liberação financeira, a fim de superar as restrições e permitir a manutenção e ampliação das ações durante o exercício de 2021.

Administração Central
Universidade Federal de Santa Catarina

 

Leia também 

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), entidade que congrega reitores de 69 universidades, emitiu uma nota na qual alerta a sociedade brasileira sobre as consequências da LOA 2021: As universidades federais se recusam a parar

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Semana da Pós-Graduação: entre as atividades, assembleia e prosa com café

10/03/2020 16:28

A Semana de Recepção da Pós-Graduação da UFSC oferece diversas atividades nesta e na próxima semana. A programação inicia-se nesta quarta-feira, 11 de março, com Aula Magna sobre o orçamento da UFSC e da Educação, com a presença da Reitoria da Universidade, Andes UFSC e SBPC/SC.

11/03, 19h, Auditório do EFI

Aula Magna: Cadê o dinheiro que tava aqui? Orçamento para educação pública em 2020

16/03, 12h, Centro de Convivência

Assembleia da Pós, pauta “paralisação nacional do serviço público 18/03”

17/03, 16h, Centro de Convivência

Prosa com café: “A histórica greve da pós UFSC de 2019: eu estava lá”

Mais informações: apg.ufsc.br/semana-de-recepcao-da-pos-graduacao-2020-1

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Em sessão extraordinária, Conselho delibera sobre reposição das atividades de ensino na UFSC

30/09/2019 18:08

Em sessão extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira, dia 30 de setembro, o Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deliberou pela composição de um grupo de trabalho (GT) para formulação de resolução normativa sobre a reposição das atividades de ensino, de Graduação e Pós-Graduação, em decorrência da paralisação de estudantes.

Na abertura da sessão, o reitor Ubaldo Cesar Balthazar falou sobre o período de instabilidade política, institucional e econômica, com reflexos diretos e graves no cotidiano da instituição. “É na academia que reside a resistência, a crítica, a defesa dos legítimos e mais genuínos interesses da nação. E é ela, portanto, o alvo principal das medidas que buscam nos desqualificar, atribuindo práticas que não nos pertencem, e atos que não combinam com nossa essência”, afirmou o reitor, que ainda destacou o fato de os estudantes serem os protagonistas dos momentos mais intensos em defesa da democracia, das liberdades e garantias individuais, do direito ao pensamento liberto e à vida.

O Conselho aprovou as duas propostas de resolução apresentadas na ocasião, uma da Reitoria e outra do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que servirão de base para um único documento a ser elaborado pelo GT. Ambas as propostas tratam de compensação, reposição, garantia de bolsas, manutenção de frequência, entre outros. “As duas posições não são antagônicas, elas se completam. Diante disso, o Conselho entende que o sentido deverá ser mantido e elas passarão por uma redação que ajuste algumas questões”, esclareceu o chefe de Gabinete da Reitoria, Aureo Mafra de Moraes.
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Estudo revela importância econômica e social da UFSC para o estado

27/09/2019 13:13

A crise financeira das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que afeta toda a estrutura de ensino, pesquisa e extensão, além dos órgãos de fomento à pesquisa científica e de apoio à pós-graduação, vem sendo amplamente noticiada e discutida pela sociedade desde os anúncios dos cortes orçamentários pelo Governo Federal. Para embasar o debate, bem como apresentar os serviços, a extensão, a geração de emprego e o papel cidadão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) publicou, em setembro de 2019, estudo preliminar sobre a importância econômica e social da Universidade para o estado de Santa Catarina, elaborado pelo professor Lauro Mattei e pelos estudantes Mateus Victor Fronza e Vicente Loeblein Heinen. Neste espaço serão mostrados alguns tópicos e gráficos e a íntegra do texto pode ser conferida neste link.
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Segundo semestre começa na UFSC com medidas de contenção orçamentária

06/08/2019 10:34

Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

Três meses após o anúncio do Ministério da Educação (MEC) de um bloqueio de pelo menos 30% do orçamento de todas as instituições federais de ensino superior do país, a incerteza sobre o futuro da universidade pública persiste. Na UFSC, os cortes de mais de R$ 60 milhões desde maio deste ano estão sendo tratados com medidas emergenciais a serem tomadas de forma gradativa, à medida que o semestre letivo avança. Segundo informa a Administração Central, a Universidade permanece funcionando e tem como objetivo principal garantir, até quando for possível, as ações de apoio à permanência estudantil.

Os cortes na UFSC, assim como nas demais instituições, afetam diretamente o pagamento de despesas com energia elétrica, água, serviços de limpeza, entre outras demandas de manutenção do espaço físico da Universidade.

“O principal objetivo é tentar preservar o atendimento aos alunos”, afirma o diretor-geral do Gabinete da Reitoria, Álvaro Guillermo Rojas Lezana, que relatou quais medidas a Universidade já tomou frente a essa realidade e qual é a previsão para o semestre que se inicia.

Medidas emergenciais
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UFSC na mídia: Soma de bloqueios nas quatro instituições federais de SC chega a R$ 121 milhões

21/05/2019 18:00

O jornal Diário Catarinense realizou um levantamento com as instituições federais de ensino de Santa Catarina e com o Ministério da Educação. A matéria, divulgada nesta terça-feira, 21 de maio, apresenta, de forma simplificada, se o corte é de 3% ou 30%, bem como a divergência de versões entre ministério e instituições sobre a fatia suspensa do orçamento.
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Secretário de Planejamento e Orçamento apresenta bloqueios orçamentários no campus Joinville

17/05/2019 10:10

Na quinta-feira, 16 de maio, o Secretário de Planejamento e Orçamento da Universidade Federal de Santa Catarina (SEPLAN/UFSC), professor Vladimir Arthur Fey, acompanhado de dois integrantes da secretaria, Sérgio Roberto Pinto da Luz e Monique Regina Bayestorff Duarte, estiveram no campus Joinville para conversar e tirar dúvidas da comunidade acadêmica sobre os bloqueios e contingenciamentos orçamentários da UFSC em 2019.
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Os motivos que levaram milhares de manifestantes às ruas

16/05/2019 15:40

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

“A universidade pública é a única possibilidade que tenho para realizar o meu sonho.” Com essas palavras, Marina Castanheira, estudante da segunda fase do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), expressou o que lhe motivou a participar das manifestações dessa quarta-feira, 15 de maio. Em julho de 2018, a jovem de 20 anos se mudou de sua cidade natal, Pelotas (RS), especialmente para frequentar a UFSC, onde ingressou pelas cotas do vestibular destinadas a alunos de escolas públicas. Seu sonho de estudar Medicina, ela afirma, só é possível pela oferta de educação superior pública e gratuita. “Se não fosse a UFSC, eu jamais teria essa oportunidade.”
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UFSC reúne colegiado e representantes das categorias para ações frente ao bloqueio do MEC

09/05/2019 18:23

A Sala dos Conselhos ficou repleta na tarde desta quinta-feira, 9 de maio, para falar de um assunto que tem preocupado em muito a comunidade universitária e a sociedade. Em pauta, em caráter extraordinário, a situação financeira e orçamentária da UFSC, após a divulgação no início desta semana dos valores bloqueados pelo Ministério da Educação (MEC), que já chega a mais de R$ 60 milhões, cerca de 35% do orçamento de custeio, capital e emendas parlamentares.

Conduzindo a reunião o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, a vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann e o secretário de Planejamento e Orçamento Vladimir Arthur Fey. Primeiramente, foram repassados os informes da Reunião Ampliada da Comissão de Orçamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ocorrida nesta quarta-feira, dia 8, em Brasília, em que estiveram presentes reitores das instituições federais de ensino e onde se discutiu os cortes feitos pelo ministro Abraham Weintraub na Educação Superior.

Ubaldo pontuou que uma das questões que não foi esclarecida pelo Ministério é se a medida é um corte, um contingenciamento ou um bloqueio, pois cada expressão tem um significado. “Quando o ministro diz que é um novo contingenciamento, pode ser uma forma de desarticular a forte reação da sociedade”, enfatizou. Contextualizou que “um corte de 35% sobre o orçamento de 2019, que já havia sendo reduzido gradativamente nos últimos anos, poderá inviabilizar nossas atividades antes mesmo do final do ano.”
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UFSC na mídia: bloqueio de verbas afeta pesquisas na saúde, educação e agricultura

08/05/2019 16:59

Não é apenas o futuro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que está ameaçado com o bloqueio de verbas superior a R$ 60 milhões imposto pelo Ministério da Educação (MEC), mas também uma série de pesquisas e projetos de extensão que visam beneficiar a sociedade.

Desde estudos para prevenir e tratar doenças como o câncer, a depressão e o Mal de Alzheimer, até testes para melhorar a qualidade de vida de agricultores catarinenses expostos a agrotóxicos, serão afetados, de acordo com a pró-reitoria de pesquisa da universidade. Há também soluções e novidades que perpassam áreas de economia, meio ambiente e tecnologia que dependem dos recursos federais.

É nesse cenário de incertezas quanto ao futuro que hoje estão professores, bolsistas e tutores dos milhares de projetos de pesquisa e extensão que estão sendo executados na UFSC. Muitos deles financiados por órgãos públicos, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério da Saúde. Outros, com financiamento de empresas privadas ou públicas, exemplo da Petrobras.
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