‘Pioneira’: emoção marca formatura da primeira turma de Medicina da UFSC Araranguá

21/07/2024 01:01

Formandas e formandos lançaram os capelos para cima ao final de cerimônia. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

As pessoas que lotavam o Centro de Eventos Multiuso de Araranguá, no sul do Estado, contaram de forma regressiva em coro: 5… 4… 3… 2… 1… Os capelos, aqueles tradicionais chapéus utilizados por formandas e formandos, foram lançados ao ar na mais tradicional comemoração de encerramento de uma cerimônia de colação de grau. Apesar de o gesto ser usual, essa celebração foi inédita. Já era perto das 21h30 quando o reitor, Irineu Manoel de Souza, deu por concluída a formatura da primeira turma do curso de Medicina do Campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na sexta-feira, 19 de julho. As lágrimas não faltaram para ninguém.

>>> Veja fotos galeria de fotos no final desta matéria

Nessa noite, 46 estudantes da UFSC tornaram-se profissionais da saúde, por um curso criado junto ao projeto de expansão das faculdades de Medicina proposto pelo Mais Médicos. De toda a turma, 25 ingressaram na Universidade por políticas de Ações Afirmativas. Todos fizeram história na sexta-feira como os primeiros a colar grau no curso de Medicina da UFSC Araranguá. Por isso, vários discursos – quer dos estudantes quer dos professores – chamaram a turma por seu apelido “Pioneira”, ainda que exista um nome oficial. A turma foi batizada em homenagem a uma estudante que não teve a chance de se formar. Priscila Carniel faleceu em 2022, aos 28 anos, quando cursava a 7ª fase de Medicina em Araranguá. Foi vítimas de uma cardiopatia.

>>> Assista à cerimônia completa no canal do YouTube da UFSC Araranguá.

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UFSC na mídia: com ações afirmativas, formandos negros aumentam em 160%

06/05/2024 07:53

Dados da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgados pelo jornal Notícias do Dia mostram uma evolução no número de alunos negros formados após 15 anos da implementação do sistema de cotas. A reportagem indica que, comparado a 2008, a universidade aumentou o quantitativo em 160% no ano de 2023.

O texto também trata do pioneirismo da instituição ao implantar a política de ação afirmativa. “O primeiro sistema de reserva de vagas para pessoas negras foi instituído em 2008, quatro anos antes da criação da Lei de Cotas, sancionada pelo Governo Federal em 2012”, relembram.

Em 2008, 170 pessoas negras se formavam pela UFSC. Já em 2023, esse número aumentou para 442. Também neste ano, houve um recorde no número de formandos negros, que representaram 17% do total de pessoas diplomadas. ““Os estudantes cotistas têm o direito de estar na universidade. Este lugar também é deles, é para eles. Então fazemos também um trabalho educativo tanto para as pessoas que são cotistas, quanto para os demais estudantes, para que a UFSC possa oferecer um ambiente acolhedor e de respeito à diversidade”, disse a professora Leslie Sedrez Chaves, pró-reitora de ações afirmativas e equidade.

A reportagem também trouxe o número de ingressantes negros na UFSC, que recebeu 1.304 novos alunos pretos e pardos em 2023, número que aumentou 28,6% em relação a 2022, quando 1.014 dos ingressantes eram negros. “A Universidade Federal de Santa Catarina tem feito todos os esforços para ampliar esse sistema e garantir também a permanência dos estudantes na instituição. O objetivo é que ingressem e que possam sair graduados”, afirmou a pró-reitora.

Leia o texto completo.

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UFSC na mídia: turma de formandos em Psicologia celebra diversidade em formatura

18/04/2024 16:18

No portal de notícias NSC total, uma turma de Psicologia com 10 alunos negros da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi destaque pela formatura, nesta quinta-feira, 18 de abril“Foi muito importante a gente se enxergar no ‘mar’ de pessoas brancas que era o curso”, menciona Caio Nex, um dos formandos, em entrevista para o portal.

O texto apresenta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram que, em 2020, os cursos de saúde das universidades públicas tiveram mais de 225 mil matrículas. Desse número, apenas 21 mil se autodeclararam pretos, e 70 mil pardos.  

Outro dado trazido na notícia, também do IBGE, é que, em 2023, Santa Catarina tinha 1,039 milhão de pessoas com mais de 25 anos com ensino superior completo, sendo  126 mil negras. Leoni Rita Vitória, também formanda, conta que o curso de Psicologia é um dos mais concorridos da UFSC, atrás apenas de Medicina.

“A gente via uma divisão física na sala de aula. De um lado, alunos brancos, que já se conheciam, seja de um cursinho, ou da escola. Do outro, nós, negros, pessoas com deficiência, ou alunos mais velhos. Ações afirmativas garantem a nossa entrada, mas não alteram a cultura acadêmica voltada a pessoas brancas”, disse Leoni para o portal.
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Formanda da UFSC usa beca branca pela primeira vez na história: ‘só a luta muda a vida’

04/04/2024 18:10

Formanda de Serviço Social se graduou na quinta-feira. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Quando foi chamada ao palco como formanda de Serviço Social, nesta quinta-feira, 4 de abril, Cynthia Luiza Ribeiro do Amaral entrou para a história da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela é a primeira pessoa a colar grau na instituição com uma beca branca, desenvolvida para ela em respeito à diversidade religiosa e ao seu processo de formação espiritual no candomblé.

Ao chamarem seu nome, Cynthia subiu ao palco aplaudida por seus familiares e amigos, que também utilizavam vestimentas brancas. Ela abraçou seus professores e dançou erguendo seu diploma no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus de Florianópolis.

O processo de formação espiritual de Cynthia no candomblé começou no mesmo dia em que defendeu seu trabalho final da faculdade. Foi quando “entrou em preceito”, termo utilizado para definir uma fase no desenvolvimento espiritual dos candomblecistas que se preparam para receber o seu orixá. Durante este momento, ela precisa passar por uma série de ritos, entre eles está o hábito diário das vestes brancas, além da cobertura dos cabelos durante um ano.

Cynthia foi uma das escolhidas para proferir o discurso da turma durante a formatura. Com potência nas palavras, sintetizou que os últimos anos na Graduação foram marcados por muita resistência. “Só a luta muda a vida” foram as últimas palavras do discurso.

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Cursos de graduação a distância oferecidos pela UFSC promovem formatura de 60 alunos

01/10/2021 17:18

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveu no dia 21 de setembro uma das maiores formaturas de cursos de Graduação na modalidade Educação a Distância (EaD) dos últimos anos. Em uma solenidade online, receberam o grau de bacharel 40 alunos do curso de Administração Pública e 20 alunos do curso de Administração, formados no âmbito do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). A solenidade foi transmitida pelo canal no YouTube do Centro Socioeconômico (CSE).

“Toda colação de grau é um momento importante. Esta, em particular, mostra que a UFSC nunca parou durante a pandemia. Pelo contrário, utiliza sua expertise no ensino a distância tanto nos cursos integralmente nessa modalidade quanto nos presenciais que ocasionalmente estão sendo ofertados remotamente”, observa o Secretário de Educação a Distância da Universidade, Luciano de Castro.

Os cursos EaD da UFSC sempre despertaram o interesse da comunidade. No último vestibular para a modalidade, realizado em 2017, mais de 7 mil candidatos se inscreveram para disputar cerca de 1.400 vagas, oferecidas nos cursos de Bacharelado em Administração e Administração Pública e nas Licenciaturas em Ciências Biológicas, Filosofia, Física, Letras – Língua Portuguesa e Matemática.

Os números de formados nos cursos de Graduação na modalidade a distância também são robustos. Desde 2010, cerca de 4 mil alunos concluíram os cursos da UFSC, a metade deles em cursos oferecidos por meio do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB).
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Colações de grau on-line são alternativa às formaturas presenciais durante a pandemia

01/10/2020 11:37

Formatura de Arquitetura e Urbanismo. Foto: reprodução/Youtube

A suspensão de eventos como formaturas e solenidades foi uma das primeiras medidas de contingência anunciadas em razão da pandemia de Covid-19 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ainda antes de definida a interrupção das aulas e demais atividades presenciais. Desde então, as tradicionais solenidades no Centro de Cultura e Eventos foram substituídas por cerimônias on-line, por meio de videoconferência. Apesar das restrições que o momento determina, alunos, professores e servidores técnico-administrativos têm se empenhado para organizar as colações de grau e proporcionar a melhor experiência possível aos formandos e seus amigos e familiares.

A regulamentação das formaturas por meio de ferramentas ou plataformas digitais foi feita em 16 de abril com a portaria normativa nº 001/2020, da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) – um mês após a suspensão das atividades presenciais na Universidade. “A pandemia nos impôs um novo formato de formaturas. Para nós, esse é um ato importante, porque celebra o encerramento de um importante ciclo de formação dos estudantes e permite que possam colar grau e estejam em condições de desenvolver sua atividade profissional junto à sociedade. As formaturas on-line representam hoje uma necessidade de realização das colações de grau para que os formandos possam receber o título”, afirma o pró-reitor de Graduação Alexandre Marino.
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Formatura on-line de novos médicos é solenidade inédita na UFSC

24/04/2020 16:43

Membros da mesa (virtual) incluindo autoridades da Universidade e homenageados da centésima turma de formandos de Medicina da UFSC.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou nesta sexta-feira, 24 de abril, uma inédita solenidade de formatura para a centésima turma do curso de Medicina. Os 46 estudantes que aceitaram antecipar sua formatura receberam a outorga de grau de médico em uma videoconferência, que foi transmitida ao vivo pela internet. Com a antecipação da formatura, em poucos dias os formados poderão se habilitar para atuar profissionalmente no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Quando a solenidade começou, pouco depois das 10 horas, cerca de 650 pessoas estavam assistindo à transmissão – durante a sessão, o público chegou a mais de 860 pessoas – e já havia dezenas de mensagens de familiares e amigos parabenizando os formandos. Antes do início formal, o público pode acompanhar um vídeo que alternava fotos de infância com fotos atuais dos novos médicos.
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UFSC fará colação de grau on-line para antecipar formatura do curso de Medicina

22/04/2020 18:20

Formandos do curso de Medicina da UFSC. Foto: divulgação

A formatura da centésima turma do curso de Medicina poderá entrar para a história da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pela primeira vez, uma formatura de graduação terá uma solenidade online de colação de grau. E será a da turma de 46 estudantes do curso de Medicina que se apresentaram como voluntários para antecipar a formatura e ficarem aptos a exercer suas atividades no esforço para enfrentar a pandemia de Covid-19. A colação de grau será realizada na próxima sexta-feira, 24 de abril, às 10 horas, e terá transmissão pela internet neste link

O coordenador do curso de Medicina, professor Aroldo Prohmann de Carvalho, declara que “foi uma decisão tomada em conjunto com os alunos, pensada com muita maturidade, reconhecendo o período inusitado por conta do novo coronavírus”. Ele também ressalta a dificuldade para os alunos: “É uma decisão difícil, porque nenhum deles imaginava que aquele dia antes de 16 de março seria a última vez que eles estariam na universidade em que viveram nos últimos 6 anos”.
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UFSC na mídia: aluna com paralisia cerebral se forma em Pedagogia na UFSC

26/04/2017 15:40

Kamila Silva Pereira, de 29 anos, superou as dificuldades de locomoção e fala decorrentes de uma paralisia cerebral e formou-se em Pedagogia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Para chegar até a universidade, foram anos de dedicação e amor da mãe, como mostrou nesta terça-feira (25) o Jornal do Almoço.

Maria Jordelina da Silva sempre apoiou o desenvolvimento da filha. “Ela sempre desejou estudar e ser professora”, lembra. Maria acompanhou Kamilla em todas as etapas da vida, da reabilitação a escola. Elas chegaram a pegar seis ônibus por dia juntas.

“A minha mãe, com todo o amor, lutou por mim. E hoje eu tô aqui me formando”, conta Kamila. Na cerimônia de formatura, ela foi a primeira a entrar. “Eu quero dizer só uma coisa: é só acreditar e buscar o seu objetivo. Eu fui atrás e consegui”, disse emocionada, com o canudo na mão.

Fonte: G1

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Primeira trans a usar nome social na UFSC se forma em Arquivologia

25/08/2015 15:35

Foto Henrique Almeida Foto Henrique Almeida“Olha, vou confessar que não estava muito ansiosa não. Mas ontem caiu a ficha e hoje estou mais emotiva”, contava Patrícia Aguilera um dia antes de sua formatura no curso de Arquivologia da UFSC, na última quinta-feira. Na cerimônia, a sensibilidade continuava à flor da pele: escolhida como oradora para fazer o discurso em nome da turma, em vários momentos deixou derramar lágrimas e falou com voz embargada, mesmo com o texto repleto de toques bem- humorados. Na voz dela, chamava ainda mais a atenção o trecho em que celebrava os formandos terem “seus nomes perpetuados na Universidade Federal de Santa Catarina”.

O nome que ela perpetua na UFSC tem uma história especial. Patrícia foi a primeira transexual que teve o direito a usar o nome social na Universidade e a primeira com nome social a se formar. No caso dela, que conseguiu também a mudança de registro civil, será esse também o nome que estará no diploma. Foi também a primeira a conseguir essa retificação de nome em Florianópolis. Para quem não faz essa mudança, aparece no diploma o nome civil, mas, durante seu período na Universidade, usa o nome social em todas as atividades, conforme resolução aprovada em 2012 e modificada no dia 13 de agosto pelo Conselho Universitário (CUn).

Ela já usa o nome social, como parte importante de sua identidade, há vários anos. Desde criança, percebia que tinha um jeito mais delicado que os dos outros meninos. Na oitava série, estudava no Instituto Estadual de Educação e reprovou em Educação Física. “Eu simplesmente não ia à aula; em vez disso, fazia teatro.” Quando o pai foi chamado ao colégio para ser comunicado da reprovação, disse que conversariam melhor em casa. “Chovia muito e até quis me molhar bastante, para ver se ele ficava com pena.” Não ficou. Ela conta que apanhou muito, com cabo de madeira na cabeça, até desmaiar. Acordou amarrada numa cadeira, sangrando pela boca, nariz e orelhas e permaneceu presa por três dias. “Lembro que a cadeira ficava perto da janela, e eu ficava vendo a chuva cair do lado de fora. Mas não lembro quem me desamarrou.”

Logo após ser solta, saiu de casa, ainda com as roupas do colégio. Conseguiu abrigo com o grupo de teatro e em seguida recorreu ao Conselho Tutelar. “Nessa época eu não conhecia nada do mundo gay, nunca tinha ficado com um menino, nada”, diz. Começou a usar o nome quando foi trabalhar em uma casa noturna dirigida ao público LGBT, mas era uma fase de transição. “Era uma coisa meio mutante ainda. De dia, usava roupas de menino, até que uma vez, na fila do mercado, ouvi uma criança perguntar para a mãe por que aquela moça, que era eu, estava vestida como homem. Aí resolvi me assumir de vez como Patrícia”, conta.

Em 2011, quando entrou na UFSC, já se identificava sempre como mulher, e a Universidade já havia aprovado o direito de uso do nome social, mas encontrou dificuldades na matrícula. “O funcionário simplesmente não entendia o que eu queria; eu quase desisti. Então ele me deu uma folha em branco e pediu que escrevesse ali qual era meu pedido”, lembra. Como não obteve resposta, acabou entrando só no semestre seguinte. “Participei de um monte de reuniões, conversei com reitor. Eu dizia ‘o que eu vou fazer na sala com nome de homem?’; explicava de novo, mas, no final, tudo o que pedi naquele dia foi aceito.”

As dificuldades continuaram, todas relacionadas aos processos operacionais internos. “O nome no moodle não batia, depois era no CAGR. Tinha uma disciplina em que estavam lá os dois nomes, o social e o civil, como se fossem duas pessoas, mas com o mesmo número de matrícula. Eu agia como se fosse mesmo outra pessoa, não respondia. Houve vezes em que precisei explicar para o professor, porque ele não achava meu nome para dar a nota no final do semestre. Foi um processo de aprendizado também para a Universidade, acho, porque, à medida que eu encontrava esses problemas, iam se criando as soluções”, avalia. Por outro lado, diz que foi acolhida desde o começo no CED, sempre chamada de Patrícia e bem-relacionada na turma, tanto que foi escolhida como representante de classe.

Enquanto prosseguia sua trajetória acadêmica, também participou de comissões e ajudou a orientar novas alunas trans que entraram na Universidade. “Eu deixo um legado positivo para os futuros e futuras estudantes. Não foi uma conquista só para mim; é como um filho que não gerei sozinha, mas que teve minha parcela de contribuição. Acredito que as coisas serão mais fáceis para os próximos.” Parte importante dessas conquistas, considera, deve-se à sua disposição para o diálogo. “Em algumas horas a gente precisa se impor, eu sempre soube disso, mas também tem hora de pedir e conversar. E foi assim que eu consegui as coisas”, explica.

Ao completar o curso, além de deixar às próximas gerações uma UFSC diferente, ela se vê como uma Patrícia diferente. “Mais aberta, mais madura. Agreguei muita coisa nesses quatro anos. Eu achava que, quando alguém me olhava, estava zombando; mas não penso mais assim. Há muita experiência daqui que vou carregar para sempre comigo.”

Fábio Bianchini/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

Revisão: Claudio Borrrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Fotografia: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

 

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Diversidade, emoção e conquista: primeira formatura de Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC

10/04/2015 17:14

O juramento na colação de grau da primeira turma de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC, na noite de quarta-feira, 9 de abril, falava de cultura, liberdade, autonomia, luta pela terra, autodeterminação, alegria e crianças sadias. Os discursos reiteravam a preocupação com o futuro e com manter tradições e costumes para os filhos. Pois eles estavam lá. Mais ainda do que a média habitual das formaturas, a cerimônia estava repleta de crianças, famílias e amigos, muitos dos quais vieram de longe para a ocasião: os formandos – das etnias guarani, kaingang e laklãnõ/xokleng  são provenientes do Mato Grosso do Sul (MS), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS).

Primeira formatura Licenciatura Indígena - Foto Henrique Almeida-75

Adelino Gonçalves foi o primeiro formando da noite. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Reitora concede grau a Armandio Bento. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Pouco antes do início da cerimônia, o kaingang Armandio Bento, 48 anos, (“21 deles como professor”, faz questão de ressaltar) não aparentava nervosismo. “Estou tranquilo e muito feliz. Agora poderei trabalhar com turmas mais avançadas, e podemos aprimorar as escolas indígenas na minha cidade”, comemorava. A cidade a que ele se refere é Redentora, no Oeste do Rio Grande do Sul (RS), com população de pouco mais de 10 mil pessoas. “Nossas principais atividades lá são o artesanato e a agricultura, e queremos continuar com essas coisas, mas também levar mais saúde e valorizar cada vez mais o estudo”, prevê.

Familiares e amigos que vieram com os formandos já se reuniam nos arredores do Centro de Cultura e Eventos desde o meio da tarde. Os trajes de formandos e convidados mostravam a diversidade também no estilo.
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Licenciatura Indígena da UFSC forma primeira turma em abril

09/03/2015 08:10

A Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (LII), iniciada na UFSC em fevereiro de 2011, forma sua primeira turma no dia 8 de abril de 2015, no Centro de Cultura e Eventos. O curso é composto por alunos Guarani, Kaingang e Laklãnõ/Xokleng, provenientes dos estados de Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e tem como substrato a questão territorial, os direitos territoriais. Daí seu eixo norteador denominar-se “Territórios Indígenas: A questão fundiária e ambiental no Bioma Mata Atlântica”.

Todos os cursos de Licenciatura Intercultural Indígena no Brasil pressupõem metodologicamente a instituição da pedagogia da alternância, que viabiliza a experiência que agrega Tempo-Universidade (TU) e Tempo-Comunidade (TC). O TU é constituído por períodos presencias e intensivos de formação no Campus de Florianópolis e/ou nas escolas em Terras Indígenas ou o mais próximo delas. No total, foram 20 etapas intensivas de duas a três semanas. Já o TC destina-se a estudos orientados, projetos de pesquisa e de intervenção comunitária. No TC, a participação de sábios e especialistas indígenas foi um recurso para a aprendizagem.
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UFSC na mídia: primeira turma da UFSC em Joinville se forma neste sábado

25/08/2014 14:40

Para 15 famílias de 12 cidades espalhadas pelo país, a noite de hoje em Joinville será muito especial: eles são os familiares dos formandos de quatro cursos de Engenharia do campus da UFSC em Joinville. Para a cidade, a noite será histórica: são os primeiros engenheiros made in UFSC de Joinville.

16817630A luta da cidade para ter sua universidade federal, iniciada há mais de dez anos, ganha uma nova fase. Se ainda há dificuldades para que exista um campus próprio, laboratórios modernos e prédios novinhos construídos especialmente para as aulas, também há a certeza de que a formação acadêmica é uma realidade.

Além dos 14 formandos dessa noite – são 15 alunos, mas um deles vai ter de concluir o curso no ano que vem –, há mais de 1,5 mil alunos nas quatro engenharias: de Transportes e Logística, Automotiva, Aeroespacial, e Naval.

A formatura será na Liga da Sociedade Joinvilense, a partir das 17 horas. A colação é aberta ao público e deve reunir professores, alunos e servidores da UFSC de Joinville e de Florianópolis.

Para o diretor acadêmico da UFSC em Joinville, Maurício de Campos Porath, a importância da data está no fato de a conquista ser não somente da UFSC.

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UFSC realiza formatura das primeiras turmas de engenharias do campus de Joinville

14/08/2014 17:04

A formatura da primeira turma das engenharias Aeroespacial, Automotiva, de Transportes e Logística, e Naval do campus da UFSC em Joinville será realizada no dia 23 de agosto (sábado), na Liga da Sociedade Joinvilense, às 17 horas.

Confira matéria:

Primeira turma de engenharias da UFSC convida prefeito para formatura

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Cerimônia de encerramento do Curso Gênero e Diversidade na Escola nesta sexta-feira

11/07/2013 09:29

 Nesta sexta-feira, 12 de julho, no Auditório da Reitoria, às 20h, será realizada a cerimônia de encerramento do Curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE), polo Florianópolis.

O curso, coordenado pela professora Miriam Grossi, é uma iniciativa do Governo Federal e foi realizado entre outubro de 2012 e junho de 2013 em seis polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizados em cinco cidades de Santa Catarina.
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Campus de Araranguá realiza primeira formatura com cerimonial universitário

09/04/2013 14:04

Formatura do Curso de Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) do campus Araranguá.
Foto: Waldoir Valentim Gomes Júnior/DCEven

O Departamento de Cultura e Eventos e o Campus de Araranguá da UFSC realizaram na última sexta-feira, 5 de abril, a primeira solenidade de formatura do Curso de Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). O primeiro cerimonial universitário, de acordo com a Resolução 001/CEG/2011, de 5 de outubro de 2011,  aconteceu no Anfiteatro Célia Belizaria, em Araranguá, e formou 11 estudantes que ingressaram na UFSC no segundo semestre de 2009 e em 2010.

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UFSC Curitibanos forma sua primeira turma de Ciências Rurais

20/08/2012 18:40

No dia 17 de agosto a Universidade Federal de Santa Catarina formou seus primeiros estudantes do campus Curitibanos. Com uma turma de 19 formandos em Ciências Rurais, a cerimônia contou com a presença da vice-reitora, Lúcia Helena Pacheco, do diretor do campus, Julian Borba, e do primeiro diretor-administrativo, Olavio Gevehr, patrono da turma. O evento aconteceu no Campus da UFSC. A área central do prédio foi transformada em um auditório, onde foram recebidas as famílias, comunidade e autoridades locais.

O momento simboliza a consolidação da UFSC no interior do estado, fato que foi lembrado pelo discurso da formanda Michele Fernanda Cardoso. A estudante agradeceu as ações do ex-reitor Lúcio Botelho, da família Gaboardi, doadora do terreno, e da comissão Pró-Campus/UFSC, que reuniu autoridades e comunidade local para que a universidade se instalasse na cidade. Este agradecimento foi reforçado nos demais discursos da noite.

O diretor Julian Borba lembrou que a sociedade local e regional esperam respostas urgentes da UFSC para os problemas da região, o que requer um esforço junto à administração central para viabilizar as soluções. “É importante que a UFSC saiba respeitar o tempo e as demandas da comunidade. Ao mesmo tempo, é importante que a comunidade saiba respeitar o tempo da universidade”, afirmou.

O patrono da turma, Olavio Gevehr, reforçou aos estudantes que, embora a formatura tenha um caráter de finalização de um ciclo, ela não significa o final de sua trajetória de aprendizagem. “Estudem continuamente”, disse.

A vice-reitora Lúcia Pacheco ressaltou que a formatura simboliza o início de um caminho que irá transformar o Campus Curitibanos em uma grande referência. “Ao se formarem, vocês encontrarão oportunidades de trabalho mais qualificado e poderão contribuir para o desenvolvimento regional”, disse a vice-reitora.

O curso de Ciências Rurais é um bacharelado interdisciplinar de três anos e teve início em 2009. Ao se formar, o graduado pode fazer uma pós-graduação, atuar na atividade de extensão rural ou em empresas da área agroindustrial, por exemplo. Outra opção é permanecer na UFSC por mais dois anos, para concluir a graduação em Agronomia ou Engenharia Florestal. Esta é a escolha dos 19 formandos, dos quais a maioria seguirá no curso de Agronomia. A criação do Campus Araranguá faz parte do processo de interiorização da UFSC, que iniciou em 2009, como resultado do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br

Fotos: Henrique Almeida / Agecom / UFSC
henrique.almeida@ufsc.br

 

Assista também à matéria produzida pela TV UFSC:

 

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Primeiros formandos da UFSC em Araranguá recebem diploma nesta sexta-feira

10/08/2012 08:56

O campus da Universidade Federal de Santa Catarina em Araranguá realiza nesta sexta-feira, 10 de agosto, a formatura de seus primeiros graduandos. A cerimônia marca o processo de interiorização da UFSC que iniciou em 2009, como resultado do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Valorizando a importância institucional desse momento, estará presente na cerimônia a vice-reitora da UFSC, Lúcia Helena Martins Pacheco.

“A formatura é um evento extremamente importante, pois é o primeiro grande resultado da participação da UFSC nas comunidades da região”, afirma o diretor geral da UFSC Araranguá, professor Paulo César Leite Esteves. “Acreditamos que estamos formando profissionais que sejam representantes da alta qualidade com que a UFSC trata ensino, pesquisa e extensão”, completa.

O primeiro curso do campus Araranguá foi de Tecnologias da Informação e Comunicação, que recentemente recebeu a nota 4 do Ministério da Educação, em uma avaliação que vai de 1 a 5. Em 2010 passou a ser oferecido o curso de Engenharia de Energia e em 2011, Engenharia da Computação e Fisioterapia.

Dificuldades na contratação de docentes, remanejamento de vagas e readequação dos projetos institucionais foram alguns dos problemas enfrentados pela UFSC em sua instalação em Araranguá. Problemas comuns às universidades participaram do Reuni, conforme avaliação do Ministério da Educação. Mas a direção do campus tem trabalhado em uma trajetória de correção de rumos. Um exemplo foi a adequação na oferta de vagas do curso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que passou de 200 para 100.

Como forma de suprir a deficiência na formação básica de alunos e aumentar a retenção nos cursos, todos os semestres são oferecidas atividades de apoio pedagógico. “Cursos de extensão, atividades de laboratório e as bolsas permanência são também formas de ajudar o estudante a ficar nauniversidade sem que ele precise arrumar um emprego para se manter”, explica o coordenador do curso de TIC, Alexandre Gonçalves.

Outro destaque tem sido atuação acadêmica. Um exemplo foi a recente premiação do aluno William Rochadel, que conquistou o segundo lugar no concurso Campus Mobile, que teve mais de 1.300 inscritos de todo o Brasil. A equipe de futebol de robôs Araranguá Intruders participou da IX Competição Brasileira de Robótica em São João Del Rei (MG), obtendo o 6º lugar de 15 times inscritos.

 

Serviço:
O quê: Formatura da primeira turma da UFSC em Araranguá
Local: Gabinete do Diretor – Campus, Rua Pedro João Pereira, 150, Mato Alto – Araranguá – SC
Quando: 10 de agosto de 2012, às 19h.
Mais informações:  professor Paulo César Leite Esteves ( diretor geral do campus) Tel:  (48) 3522-3069,  3721-6448  e 3721-6416 e coordararangua@ararangua.ufsc.br

 

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Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuayama@ufsc.br 

Foto da capa: Paulo Noronha / Agecom / UFSC

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Engenharia Mecânica faz 45 anos

08/12/2011 15:00

O reitor Alvaro Prata e os professores Edison da Rosa, diretor do Centro Tecnológico, e Orestes Alarcom, chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, participam nesta sexta-feira, 9 de dezembro, do encontro para celebrar os 45 anos de formatura da primeira turma do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.

A solenidade será realizada às 20h, no restaurante Lindacap. Foram convidados os 12 alunos da primeira turma e alguns professores, além de servidores e familiares. A reitoria está promovendo a homenagem, em parceria com o Centro Tecnológico e o Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC.

Mais informações com o professor Fredel: 3721-7702

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NETI forma mais uma turma do Curso de Monitores da Ação Gerontológica

01/07/2011 10:51

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da UFSC realiza nesta sexta-feira, 1º de julho, às 20h, no auditório da Reitoria, a formatura de mais uma turma do Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica. O curso, que completa 20 anos em 2011, já formou mais de 700 monitores para atuação em trabalhos voluntários junto à comunidade.

Com o objetivo de qualificar pessoas idosas em gerontologia ao proporcionar o desenvolvimento de novos conhecimentos e ao estimular a prática do voluntariado, o curso faz com que elas se sintam úteis e capazes dentro da sociedade. “Os alunos são beneficiados e ao mesmo tempo beneficiam a uma instituição”, complementa Maria Cecília Antonia Godstfriedt, professora do núcleo.

Na última fase do curso, que tem duração de seis semestres, os alunos fazem um estágio em alguma instituição de sua escolha. Segundo Maria Cecília, mais de 110 instituições como ONGs e grupos de convivência contam com a presença dos monitores formados pelo NETI. “Com os alunos trabalhando nas comunidades, o NETI pulveriza o seu trabalho e o monitor passa o seu conhecimento para muitas pessoas”.

Esse curso de formação é voltado para pessoas com mais de 60 anos, preferencialmente. Os encontros acontecem duas vezes por semana em salas de aula do Centro Sócio-Econômico (CSE), com duração de duas horas. As disciplinas contemplam as áreas humanas, sociais e jurídicas e são ministradas por professores de graduação e pós-graduação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC.

As matrículas para o segundo semestre, com início em agosto, estarão abertas de 25 a 29 de julho e devem ser feitas na sede do NETI, no campus da Trindade.

O NETI serve de referência para estudos de graduação e pós-graduação. Com enfoque na educação permanente, oferece cursos, grupos, oficinas e projetos voltados para alunos idosos, objetivando a sua atualização e inserção social. O núcleo também presta assessoria e consultoria à comunidade, através de parcerias com entidades governamentais e não-governamentais.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9445 ou pelo site http://neti.ufsc.br/.

Por Bianca Amorim / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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