Dia da Memória e Defesa da Democracia: UFSC recebe oficialmente documentos sobre a ditadura

05/04/2024 20:52

Professor Fernando Ponte de Sousa foi o último convidado a falar. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

Foi uma manhã e início da tarde de muitos relatos e abraços. Sobraram recordações e aplausos durante o Dia da Memória e Defesa da Democracia, evento promovido na Sala dos Conselhos, no Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na sexta-feira, 5 de abril. 

A programação contou com a entrega oficial de uma série de documentos sobre a ditadura no estado. Os papéis foram reunidos pela Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright e estavam com a Seccional de Santa Catarina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC). Os documentos farão parte do acervo do Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH/UFSC) e futuramente devem ser disponibilizados ao público. 

Durante o evento, também foi entregue oficialmente ao presidente do Conselho Universitário (CUn), reitor Irineu Manoel de Souza, o relatório que consolida os encaminhamentos das recomendações da Comissão Memória e Verdade da UFSC. O documento ainda será submetido ao CUn para votação.

A Comissão Memória e Verdade da UFSC foi criada em dezembro de 2014 pelo CUn. Entre 2015 e 2017, a comissão pesquisou documentos em acervos de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Brasília. Também foram colhidos depoimentos e promovidas três audiências públicas.

O resultado foi um relatório com recomendações. Em março de 2023, criou-se outra comissão para encaminhar as indicações do primeiro relatório. Foram essas recomendações que chegaram oficialmente à presidência do CUn na sexta-feira.
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UFSC e UNIFESP promovem tributo ao cineasta Sergio Muniz com participação de Marilena Chaui

20/07/2023 18:24

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), juntas com a Cinemateca Brasileira, promovem um tributo ao cineasta Sergio Muniz, com participação da escritora e filósofa Marilena Chaui. O evento está agendado para este sábado, 22 de julho, às 15h, na Cinemateca Brasileira, no Largo Senador Raul Cardoso, nº 207, Vila Clementino, em São Paulo.  A entrada é gratuita. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes da sessão.

O tributo envolve a exibição do filme “Você também pode dar um presunto legal” (1971-2006), seguida de um debate – que envolverá uma reflexão sobre o fascismo. Tanto Muniz quanto Chaui participarão da conversa. Filmado clandestinamente, o documentário faz uma reflexão sobre a atuação do Esquadrão da Morte, sob o comando do delegado Sergio Paranhos Fleury, que serviu de guia e treinamento para a violenta repressão política, com torturas e assassinatos durante a ditadura militar.

O documentário inclui uma imagem nunca divulgada pela TV brasileira do delegado Fleury sendo condecorado pela Marinha. Devido à sua contundente denúncia das violências executadas pelo Estado durante a ditadura, o filme só pôde ser exibido em 2006. O evento deste sábado é promovido pela professora Andréa Scansani, do curso de Cinema e do Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, e pela professora Yanet Aguilera, do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da UNIFESP.

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UFSC Explica: golpe de 64

31/03/2023 19:05

A Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) publicou nesta sexta-feira, 31 de março, um novo episódio da série de vídeos UFSC Explica, sobre o golpe de 64. O dia 1º de abril de 1964 é uma cicatriz na história do país. Chamado por muitos de “revolução”, o movimento golpista promovido por parte da sociedade civil e um grupo de militares iniciou 21 anos de ditadura civil-militar com perda de direitos civis, perseguições, torturas e mortes.

Mas quais eram o contexto, os sujeitos e os interesses envolvidos no movimento golpista? E por qual motivo se considera esse conturbado momento da política brasileira um golpe e não uma revolução? Para responder a esses e outros questionamentos, o UFSC Explica: golpe de 64 entrevistou três pesquisadores renomados no tema:

Cristina Scheibe Wolff
Professora do Departamento de História
Pesquisa: gênero, memória, guerrilha, resistência às ditaduras no Cone Sul

Diego Nunes
Professor do Departamento de Direito
Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH)
Pesquisa: crimes políticos e segurança nacional, Direito Penal em Estados autoritários, tribunais de exceção.

María del Carmen Cortizo
Professora do Departamento de Serviço Social
Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH)
Pesquisa: teoria democrática, cultura e política, administração de justiça, direitos humanos, multiculturalismo.

Confira abaixo o vídeo, também disponível no canal da UFSC no Youtube:

 

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Caminhada pela Democracia terá teatro e contextualização histórica no Centro de Florianópolis

29/03/2023 13:48

O Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça, em conjunto com entidades parceiras, organiza a Caminhada pela Democracia — 59 anos do golpe neste sábado, 1º de abril, às 9h, com saída em frente à União Catarinense dos Estudantes (UCE), localizada na rua Álvaro de Carvalho, 246, no Centro de Florianópolis. O roteiro foi construído com base na pesquisa histórica do Acervo Memória e Direitos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Em cada local de parada, haverá encenação teatral e contextualização histórica.

Conheça os pontos de memória do trajeto:

União Catarinense de Estudantes – Rua Álvaro de Carvalho nº 246, no Centro, próximo do terminal de ônibus. A UCE existe desde 1949 e, em 1961, atuou junto com a União Nacional dos Estudantes (UNE) na campanha da legalidade a favor da posse de João Goulart e em ações no campo da cultura com a criação do Centro Popular de Cultura e da UNE Volante, voltados à erradicação do analfabetismo e ao aumento da conscientização popular. Foi neste prédio que começou o Restaurante Universitário. Em 1964, com o golpe civil-militar, houve perseguição aos opositores, o presidente da entidade foi preso, e a sede, fechada.
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‘Livro na Praça’ aborda as histórias da ditadura em Santa Catarina

08/09/2022 16:49

A Editora da UFSC (Edufsc) promove nesta sexta-feira, 9 de setembro, uma nova edição do projeto Livro na Praça – ler para se libertar, sobre a obra Histórias na ditadura: Santa Catarina (1964-1985). Os autores Ana Lice Brancher e Reinaldo Lindolfo Lohn estarão na Praça Santos Dumont, no bairro Trindade, a partir das 18 horas. Em caso de chuva, o evento será transferido para o Teatro Carmen Fossari.

A obra aborda a vida de vários grupos sociais durante diferentes períodos da ditadura no estado. Desenvolve tópicos ligados à política, à economia, aos costumes, aos problemas regionais, aos trabalhadores do campo e da cidade, ao meio ambiente, ao movimento negro, às relações de gênero e às comunidades indígenas. “O peso das lideranças civis que aderiram ao regime e a recuperação de uma série de lutas e experiências locais em que ressoam outras experiências brasileiras e latino-americanas fazem desta obra uma importante contribuição à historiografia brasileira”, informa a sinopse.
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Servidora da UFSC aplica arqueologia forense em pesquisa sobre centro de tortura da ditadura militar

22/08/2022 17:25

Foto: Aline Lourenço Campanha/Memorial da Resistência de SP

A servidora Maryah Elisa Morastoni Haertel, técnica de laboratório de Física do Campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é uma das integrantes da equipe que pesquisará, usando a arqueologia forense, o prédio onde funcionava o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. Para o local eram levados e torturados os presos durante o período da ditadura militar.

O objetivo do estudo é ampliar o conhecimento científico em relação ao local e ao que aconteceu ali naquela época, além de esclarecer fatos de possíveis violações de direitos humanos à sociedade. A ideia é preservar a memória para que as futuras gerações conheçam a história e percebam o valor da democracia. O trabalho também buscará identificar desaparecidos políticos por meio de exames de DNA, caso isso seja possível.

Intitulada Arqueologias do DOI-Codi do II Exército (São Paulo): leituras plurais da repressão e da resistência, a pesquisa é coordenada pela professora Cláudia Regina Plens, do Laboratório de Estudos Arqueológicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e inclui pesquisadoras – todas mulheres – de mais cinco universidades. Essa é a primeira vez que um centro de tortura da ditadura militar no Brasil será pesquisado por meio da arqueologia forense, que é a aplicação de métodos e técnicas arqueológicos e forenses para o esclarecimento de acontecimentos, fatos e possíveis crimes ocorridos.
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Evento aborda a história de Arno Preis, militante morto pela ditadura há 50 anos

11/02/2022 11:52

O Instituto Memória e Direitos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) promove um ato on-line em memória de Arno Preis (1934-1972) na próxima terça-feira, 15 de fevereiro, data que marca o cinquentenário do assassinato do militante de esquerda pela ditadura. Na ocasião, será feito o lançamento do livro Arno Preis: a demanda da família de Arno Preis pelo direito ao luto, à verdade, à reparação pública e à Justiça, de autoria de Elaine Bogo Pavani e Reginaldo Benedito Dias. A atividade será transmitida pelo canal do IMDH no Youtube a partir das 19h.

Participam do evento Nilmário Miranda, que foi ministro da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos (2003 a 2006) e deputado federal (1990 a 2002); Mariana Joffily, historiadora, professora da Udesc e integrante da diretoria executiva do IMDH; Elaine Bogo Pavani, professora da rede estadual de ensino do Paraná e coautora do livro; e Reginaldo Benedito Dias, professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá e coautor do livro. Silvia Calciolari, jornalista que integrou a Comissão da Verdade do Paraná e voluntária do Tortura Nunca Mais/PR, será a mediadora.

Mais informações na página do IMDH, pelo e-mail imdh@contato.ufsc.br ou pelas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter). O livro pode ser adquirido pelo site da editora.

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E-book gratuito descreve fatos ocorridos na UFSC durante a ditadura civil-militar

08/09/2021 12:28

A Editora da UFSC (EdUFSC) lançou na última segunda-feira, 6 de setembro, o e-book Memórias reveladas da UFSC durante a ditadura civil-militar. O livro, que pode ser baixado gratuitamente no site da editora, descreve fatos ocorridos no âmbito da Universidade ao longo do período de ditadura. A obra foi organizada por Jean-Marie Farines, Laura Tuyama e Marli Auras.

A publicação é a consolidação dos documentos e depoimentos colhidos pela Comissão Memória e Verdade da UFSC e apresentados no seu relatório final. Essas fontes confirmaram que vários estudantes, professores e servidores foram vítimas de violações dos direitos humanos. Mas mostraram também que, apesar do clima de repressão e de medo, existiu uma forte resistência dos movimentos estudantil e docente, comprometidos com a redemocratização da universidade e do país.

Um episódio do programa Livro em Cena, realizado em parceria com a TV UFSC, entrevista os professores Jean-Marie Farines e Marli Auras: 

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Nova edição do ‘Marcas da Memória’ está com inscrições abertas

09/07/2021 12:36

A quinta edição do Marcas da Memória, evento promovido pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e apoiado pelo Instituto Memória e Direitos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (IMDH/UFSC), está com inscrições abertas. Até o dia 18 de julho segue o prazo para inscrição de trabalhos; já as inscrições para participação como ouvinte vão até o dia 23 de agosto.

O evento ocorre entre os dias 8 e 20 de setembro , em formato remoto, com transmissão pela internet. O Marcas da Memória promove a discussão coletiva, plural e engajada sobre práticas antidemocráticas que nos atravessam do passado ao presente.

Mais informações sobre o evento, programação e inscrições no marcasdamemoria.com.br.

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Série de vídeos aborda emoções, afetos e relações de gênero na resistência a ditaduras

05/05/2021 11:02

O Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou um novo projeto que envolve a pesquisa em história oral sobre a militância contra as ditaduras no Cone Sul latino-americano. O projeto Políticas da emoção e do gênero na resistência às ditaduras militares no Cone Sul, coordenado pela professora Cristina Scheibe Wolff e financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é mais uma novidade com experimentação coletiva proposta pela docente e pelo laboratório.

A cada semana, é apresentado um novo minidocumentário, com cerca de dez minutos, no canal do LEGH no Youtube. Os roteiros partem de entrevistas realizadas por pesquisadores do laboratório com ativistas e militantes que lutaram contra as ditaduras em países como Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile. Abordam-se as experiências de resistência às ditaduras relacionadas às emoções, aos afetos e às relações de gênero. “Os vídeos trazem novas possibilidades de reflexão sobre as ditaduras do Cone Sul e sobre os movimentos da resistência e feministas, a partir da história das emoções”, declara Cristina.

O projeto prepara também o lançamento de um livro que irá trazer capítulos sobre as mesmas temáticas dos vídeos, abordando emoções como o amor, a amizade, a esperança, o medo, a culpa, o luto, a raiva, o ódio, a coragem, o riso e a voluntariedade.

Mais informações nas redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube) e no site do LEGH.

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Palestra sobre Ditadura, memória e transição para a democracia na Argentina ocorre dia 25 de setembro

21/09/2018 15:08

Ludmila Catela. Foto: divulgação

Na terça-feira, 25 de setembro, a UFSC recebe a pesquisadora Ludmila Catela para a palestra “Ditadura, memória e transição para a democracia na Argentina”. O evento ocorre na sala 102 do Centro Socioeconômico (CSE), a partir das 14h20.

A palestra é gratuita e não há necessidade de inscrição para participar.

Sobre a palestrante

Ludmila Catela é doutora em Antropologia Cultural e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora da Universidade Nacional de Córdoba (Argentina), investigadora do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina (CONICET) e é fundadora e diretora do Arquivo Provincial da Memória de Córdoba (APM)

Mais informações pelo email clarissa.dri@ufsc.br

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Mostra de curtas exibe produções cinematográficas que discutem política e ditadura

17/10/2016 13:18

[Foto: Divulgação]

[Foto: Divulgação]

O Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), juntamente com o Centro Acadêmico de Filosofia, realizará na próxima sexta, 21 de outubro, às 19h, a “I Mostra de Curtas – Ciclo de Cinema, Filosofia, Política e Ditadura”, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). A exibição contará com curtas, longas e documentários sobre a ditadura militar brasileira, além de homenagem ao artista plástico Antônio Benetazzo, militante perseguido e morto pelo governo durante o período. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

Confira a programação:

Filme: Entre Imagens – Intervalos (2016)
Direção: André Fratti e Reinaldo Cardenuto

Filme-ensaio sobre o artista plástico, professor de Filosofia e de História da Arte e dirigente do Movimento de Libertação Popular (Molipo), Antonio Benetazzo, morto no dia 28 de outubro de 1972 por agentes da ditadura militar brasileira.

Filme: Maranhão 66 (1966)
Direção: Glauber Rocha

Documentário curta-metragem de Glauber Rocha que, originalmente foi encomendado por José Sarney em sua posse pelo governo do Estado do Maranhão em 66, não foi utilizado para esse mesmo devido ao teor do conteúdo.

Filme: Um Golpe, 50 Olhares (2015)
Direção: Colaborativa

Produção colaborativa que busca retratar o olhar da sociedade brasileira sobre os anos de chumbo no Brasil – 50 anos de golpe civil militar. Reúne 50 vídeos de um minuto de duração produzidos por realizadores de diferentes estados do país. O projeto é fomentado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, por meio do Projeto Marcas da Memória, e organizado pela ONG Criar Brasil – Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio.

Mais informações pelo e-mail thor.verass@gmail.com.

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Comissão Memória e Verdade promove audiência sobre mobilização dos professores durante a ditadura

05/09/2016 14:30

1A Comissão Memória e Verdade (CMV-UFSC) promove na próxima semana sua última sessão pública de depoimentos, desta vez com o tema “Movimento Docente na UFSC: de 1975 a 1984”.

O evento será na quarta-feira, 5 de outubro, às 19h, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O objetivo é resgatar a história da organização e mobilização dos professores universitários durante o período da ditadura civil-militar: mostrar suas lutas para a defesa dos direitos salariais e de carreira dos professores, a defesa da Universidade Pública e a redemocratização do país.

Para falar sobre o assunto, os convidados são os professores Hamilton Schaefer, Célio Espíndola, Tanira Piacentini e Marli Auras.

Esta será a terceira audiência pública promovida pela CMV-UFSC. As duas primeiras foram sobre o movimento estudantil nas décadas de 1960/1970 e 1970/1980.

Sobre a CMV-UFSC

A Comissão Memória e Verdade (CMV-UFSC) foi criada em dezembro de 2014 pelo Conselho Universitário com o objetivo de apurar e identificar atos arbitrários, violentos e de cerceamento das liberdades individuais e dos direitos humanos que atingiram a comunidade da UFSC no período de 1º de abril de 1964 a 5 de outubro de 1988. As atividades da CMV-UFSC encerram-se este ano, com a apresentação de um relatório final ao CUn.

:: Serviço

O quê: sessão pública de depoimentos “Movimento docente na UFSC: de 1975 a 1984”

Quando: 5 de outubro, quarta-feira, às 19h

Onde: Auditório do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas/UFSC)

Mais informações:

Site da Comissão Memória e Verdade

Evento no Facebook

 

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Comissão Memória e Verdade convida ex-estudantes da UFSC para falar da resistência à ditadura

31/08/2016 11:39

CMV_segunda_audienciaA Comissão Memória e Verdade da Universidade Federal de Santa Catarina (CMV-UFSC) promove a segunda sessão de depoimentos públicos sobre “Movimento estudantil e resistência à ditadura na UFSC – anos 1970/1980”.

O evento ocorre nesta quarta-feira, 31 de agosto, às 19h, no Auditório da Reitoria.

Os convidados são cinco ex-estudantes da UFSC do período: Elineide Martins, Rosângela de Souza, Marize Lippel, Margareth Grando e Marcos Neves.

Os estudantes foram protagonistas e testemunhas de episódios como a Operação Barriga Verde, a Novembrada e a reorganização do movimento estudantil no período mais violento da ditadura civil-militar.

Faz parte da programação uma exposição fotográfica do jornalista e historiador Celso Martins. A exposição estará montada no hall do auditório da reitoria. Autor do livro “Os quatro cantos do sol”, Celso também é o principal fotógrafo das ações do movimento estudantil de Florianópolis nesse período.

Esta é a segunda audiência pública promovida pela CMV-UFSC. A primeira foi no dia 2 de maio de 2016, com os ex-estudantes Ana Maria Beck, Heitor Bittencourt Filho, João Tadeu Soccas e Ronaldo Andrade. Os participantes falaram sobre as lutas e a ação repressiva durante a ditadura, especialmente nas décadas de 1960 a 1970 na UFSC.
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Comissão Memória e Verdade convida ex-estudantes da UFSC para falar sobre resistência à ditadura

24/08/2016 15:32

CMV_segunda_audienciaA Comissão Memória e Verdade da Universidade Federal de Santa Catarina (CMV-UFSC) promove a segunda sessão de depoimentos públicos sobre “Movimento estudantil e resistência à ditadura na UFSC – anos 1970/1980”.

O evento será na quarta-feira, 31 de agosto, às 19h, no Auditório da Reitoria.

Os convidados são cinco ex-estudantes da UFSC do período: Elineide Martins (a confirmar); Rosângela de Souza; Marize Lippel, Margareth Grando e Marcos Neves.

Os estudantes foram protagonistas e testemunhas de episódios como a Operação Barriga Verde, a Novembrada e a reorganização do movimento estudantil no período mais violento da ditadura civil-militar.

Faz parte da programação uma exposição fotográfica do jornalista e historiador Celso Martins. A exposição estará montada no hall do auditório da reitoria. Autor do livro “Os quatro cantos do sol”, Celso também é o principal fotógrafo das ações do movimento estudantil de Florianópolis nesse período.

Esta é a segunda audiência pública promovida pela CMV-UFSC. A primeira foi no dia 2 de maio de 2016, com os ex-estudantes Ana Maria Beck, Heitor Bittencourt Filho, João Tadeu Soccas e Ronaldo Andrade. Os participantes falaram sobre as lutas e a ação repressiva durante a ditadura, especialmente nas décadas de 1960 a 1970 na UFSC.
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Recepção aos calouros do semestre 2015-2 é em dois dias, nesta segunda e terça-feira

10/08/2015 09:04

A programação da recepção aos novos estudantes começa na segunda-feira às 18h30min no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos, com apresentações de vídeo institucional da Universidade e da Orquestra de Câmara da UFSC,  Os calouros assistirão também o vídeo e apresentação da Comissão da Verdade UFSC. A partir das 19h30, o professor Durval Muniz de Albuquerque Jr apresenta a Aula Magna “Entre o desconhecimento, a amnésia e a má fé: ditadura e democracia no Brasil”.

Durval é graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1982), mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Atualmente é colaborador da Universidade Federal de Pernambuco, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade, identidade, cultura, biografia histórica e produção de subjetividade.

Na manhã de terça-feira, a partir das 8h30min, também no Auditório Garapuvu, o acolhimento é com o Madrigal e a Orquestra da UFSC e as falas de representantes da Administração Central. Eles darão  as boas-vindas aos recém-chegados e apresentarão um pouco do que será o período de graduação na Universidade. Os eventos serão transmitidos ao vivo em streaming pela internet.

A partir de segunda-feira, as redes sociais da UFSC ajudam também a divulgar pontos importantes da Resolução 17, que regulamenta os cursos de graduação, em pontos como currículo, horários, regime acadêmico, matrícula e vários outros. E as comunicações aos calouros serão centralizadas ainda no site calouros.ufsc.br.

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Palestra abre trabalhos públicos da Comissão da Memória e Verdade

01/04/2015 12:14

Uma reflexão sobre a ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985 deu o tom na abertura dos trabalhos públicos da Comissão da Memória e Verdade da UFSC, criada em dezembro de 2014, no auditório da Reitoria, na manhã desta quarta-feira, 1º de abril. Na palestra sobre o legado da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a advogada e professora universitária Rosa Maria Cardoso da Cunha destacou um conjunto de recomendações para a continuidade da democracia no Brasil. “São medidas de proteção aos direitos, para que não haja repetição daquela conduta de exceção”. Segundo Rosa, que foi coordenadora da CNV entre maio e agosto de 2013, “o direito à verdade não se esgota com os trabalhos de comissões, deve ser estendido na sociedade brasileira”.
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Comissão da Memória e Verdade da UFSC tem sua primeira reunião

26/02/2015 17:03

Membros da Comissão da Memória e Verdade da UFSC reuniram-se pela primeira vez nesta segunda-feira, dia 23. (Foto: Caetano Machado / Agecom / UFSC)

A Comissão da Memória e Verdade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), criada em dezembro após aprovação no Conselho Universitário (CUn), reuniu-se, pela primeira vez, na última segunda-feira, dia 23. A Comissão é formada por dez membros da comunidade universitária e trabalhará durante um ano para apurar e identificar atos arbitrários, violentos e de cerceamento das liberdades individuais e dos direitos humanos que atingiram a comunidade da UFSC no período de 1º de abril de 1964 a 5 de outubro de 1988.

A reunião do grupo foi aberta à comunidade, assim como serão os próximos encontros, que acontecerão no Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro), localizado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O primeiro ato planejado pela Comissão será uma palestra, ministrada pela advogada e professora universitária Rosa Maria Cardoso da Cunha, agendada para o dia 1º de abril, Dia Estadual do Direito à Verdade e à Memória, às 9h, no Auditório da Reitoria.

Ana Lice Brancher, professora do Colégio de Aplicação e membro da Comissão, avalia como positiva a primeira reunião do grupo. “Começaremos, já a partir da próxima semana, a colher depoimentos. Ao mesmo tempo, existe um grupo de trabalho já atuando na busca de arquivos, atas do Conselho Universitário e analisando teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, livros, e publicações na imprensa. Vamos também lançar um edital para a contratação de 10 bolsistas para dar suporte aos trabalhos da Comissão”, explica Brancher.
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UFSC sedia XV encontro estadual de história e II colóquio internacional gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul

11/08/2014 15:45

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia, de 11 a 14 de agosto, o XV Encontro Estadual de História da ANPUH-SC o II Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul.

O encontro da ANPUH-SC enfocará a ditadura civil militar instaurada há cinquenta anos no Brasil. O tema de reflexão proposto para esta edição é  – “1964-2014: Memórias, Testemunhos e Estado” que se relaciona com o do Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul, o que justifica a realização conjunta desses eventos, que têm ampliados os eixos de discussão, campos de investigação e recortes temporais e geográficos contemplados no conjunto dos trabalhos.
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Pesquisa da UFSC analisa cinema feito por mulheres durante a ditadura

26/04/2013 17:30

Com linguagens, temáticas e estratégias diferentes, três brasileiras ousaram fazer cinema na década de 1970, enfrentando a ditadura e pela primeira vez colocando em pauta a situação da mulher. O cinema realizado por Tereza Trautman, Ana Carolina e Helena Solberg é o tema da tese de doutorado da historiadora Ana Maria Veiga, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina e que teve orientação da professora Joana Maria Pedro. Apesar das diferenças, o cinema de cada uma trazia questões ligadas à situação da mulher e deu visibilidade a temas como a busca pela emancipação social, política e a livre manifestação da sexualidade. “Ao longo do estudo faço um contraponto entre a ditadura e o movimento feminista”, explica Ana Maria.
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Palestra discute solidariedade e resistência em ditaduras

27/08/2012 17:27

O Programa de Pós-Graduação em História juntamente com o Laboratório de Gênero e História da UFSC promoveram nesta segunda-feira, dia 27 de agosto, a palestra “A rede de resistência e solidariedade contra a conexão repressiva das ditaduras“, ministrada por Enrique Serra Padrós, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A palestra focou inicialmente na análise de fatores que envolveram o Rio Grande do Sul politicamente com a ditadura. Padrós afirmou que o estado foi um dos centros de resistência na tentativa de golpe militar em 1961 e uma das principais rotas de entrada e saída de informação entre o Brasil e os países vizinhos que receberam exilados. A solidariedade de alguns latifundiários da fronteira foi determinante para efetivar a comunicação.

Padrós foi membro da Comissão do Acervo da Luta Contra a Ditadura, criada em 1999 para preservar a luta pela democracia no Rio Grande do Sul durante o regime civil-militar no Brasil. Um dos objetivos era coletar informações por meio de doações de documentos para o domínio público. A Comissão encerrou oficialmente suas atividades em 2007.

Por Murici Balbinot / Estagiário de Jornalismo na Agecom / UFSC
muricibalbinot@gmail.com


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“Assassinados pela ditadura: Santa Catarina” é tema de seminário na UFSC

19/03/2012 09:47

O Memorial de Direitos Humanos da UFSC e o Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça promovem nesta quarta-feira, 21 de março, o seminário “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina”. O encontro acontece a partir de 19h, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH),  é gratuito e aberto à comunidade.

O objetivo é provocar o debate sobre o direito à memória histórica e também sobre a busca da verdade a respeito dos mortos e desaparecidos no período da ditadura militar. De acordo com os organizadores, o momento é oportuno para a realização do seminário em função de ter sido aprovada Lei Federal que criou a Comissão da Verdade. A equipe defende a necessidade de mobilizar iniciativas no Estado que acompanhem o movimento, além de  criar o Memorial de Santa Catarina, conforme Lei aprovada na Assembleia Legislativa em março de 2012.

Serão palestrantes os professores Fernando Ponte de Sousa (MDH/UFSC), Luis Fernando Assunção (UNASP, autor do livro “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina”), Márcio Vettorazzi (presidente da Comissão da Verdade da OAB/SC), procurador Mauricio Pessutto (representante do Ministério Público Federal).

Outras informações pelo e-mail everhenn@ig.com.br.

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Mortos pela ditadura são homenageados por alunos da UFSC

16/03/2012 18:07
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Seminário “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina” acontece na quarta, 21/03, às 19h, no auditório do CFH

Professores, técnico-administrativos e estudantes da UFSC encontraram espalhados pelo campus da Trindade vários cartazes com nomes e fotos de pessoas mortas e desaparecidas no período da ditadura militar. Os textos dos cartazes trazem interrogações como “Onde está João Batista Rita?” e “Quem matou Rui Pfutzenreuter?”.

A iniciativa é do Memorial de Direitos Humanos da UFSC e do Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça. O trabalho é realizado por acadêmicos de graduação e pós-graduação dos cursos de Ciências Sociais e Sociologia Política e pesquisadores do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC.

No dia 21 de março, quarta-feira, no auditório do CFH, o grupo organiza, às 19h, o Seminário “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina”. O evento é gratuito e aberto à comunidade acadêmica e ao público em geral, e terá como palestrantes os professores Fernando Ponte de Sousa (MDH/UFSC) e Luiz Fernando Assunção (UNASP, autor do livro “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina”); Márcio Vettorazzi (presidente da Comissão da Verdade da OAB/SC); e o procurador Mauricio Pessutto (Ministério Público Federal).

Mais informações com Everson: (48) 9944-9544 .

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