UFSC estuda substâncias da cannabis para tratamento de Parkinson e Alzheimer

05/03/2024 15:00

Pacientes com Parkinson são avaliados em Florianópolis e Rio do Sul. Foto: divulgação

Cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) conduzem os maiores ensaios clínicos do mundo para avaliar como o uso de substâncias extraídas da Cannabis sativa, a planta da maconha, podem colaborar para o tratamento das doenças de Parkinson e Alzheimer. No total, 140 pacientes participarão dos dois estudos – 70 com cada doença. Os testes devem durar cerca de três anos e envolvem pesquisadores de três instituições e avaliações em Florianópolis (SC), Rio do Sul (SC) e Foz do Iguaçu (PR).

O pioneirismo dos estudos está justamente no prazo de duração e no número de participantes. “Normalmente os estudos clínicos são feitos com um número pequeno de pacientes. Os realizados até agora com canabinoides e Parkinson e Alzheimer estão na faixa de 15 a 20 pacientes”, comenta o professor Rui Prediger, coordenador do estudo no âmbito da UFSC.

“A outra grande novidade do nosso desenho é essa avaliação de longo prazo. Por várias dificuldades, tanto de recursos, como de manter os pacientes aderindo a um estudo de longo prazo, a grande maioria dos ensaios é avaliado por no máximo seis meses. Um período curto. O nosso trabalho vai avaliar esses efeitos dos canabinoides por três anos. Então esse também é um diferencial, porque sabemos que às vezes um tratamento pode ser eficaz no início, mas o benefício não se manter a longo prazo. De fato, a gente não tem um estudo ainda avaliando isso, se a longo prazo esses canabinoides são eficazes para o Parkinson e o Alzheimer”, complementa o pesquisador.
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PPG Bioquímica tem seminário sobre Alzheimer

16/08/2021 10:12

O seminário semanal do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, que ocorre nesta terça-feira, 17 de agosto, terá a palestra do professor Antonio Currais, cientista do Salk Institute for Biological Sciences de San Diego. Ele pesquisa processos moleculares básicos subjacentes ao envelhecimento e doenças neurológicas relacionadas com a idade, como a Doença de Alzheimer, e busca desenvolver abordagens terapêuticas eficazes.

A palestra, intitulada Translating models of aging into therapies for Alzheimer’s disease and related dementias, será realizada às 14h e poderá ser acessada neste link. O evento dá direito a certificado de participação de duas horas.

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Especialista do HU explica como identificar e tratar pacientes com Alzheimer

23/02/2021 15:43

O Alzheimer é uma das doenças lembradas neste mês, conhecido como Fevereiro Roxo, criado com a meta de lembrar da importância de cuidar destes pacientes, garantindo a sua qualidade de vida. Trata-se de uma doença incurável, que se caracteriza pelo declínio da capacidade cognitiva, principalmente da memória, e que afeta toda a família. O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem um papel importante na cadeia de cuidado de pacientes com Alzheimer. O hospital conta com um ambulatório de Neuropsiquiatria Geriátrica, que oferece atendimento especializado em demências, incluindo a doença de Alzheimer. O ambulatório faz parte do Serviço de Neurologia e conta com neurologista e psiquiatra.

De acordo com o professor voluntário e neurologista Eduardo de Novaes Costa Bergamaschi, a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência no mundo e se caracteriza clinicamente por declínio lentamente progressivo de habilidades cognitivas, principalmente da memória, prejudicando a capacidade de o indivíduo realizar suas atividades cotidianas. “Geralmente se inicia por problemas de memória (como esquecimento, dificuldade em gravar informações, repetir muitas vezes as mesmas coisas), mas com o tempo é comum surgirem outras dificuldades: problemas comportamentais, depressão, alterações da compreensão, dificuldade para reconhecer familiares”, explicou o médico.

Segundo ele, a causa exata da doença de Alzheimer não é conhecida. Fisiopatologicamente, a doença se caracteriza pelo acúmulo anormal de certas proteínas no cérebro: beta-amiloide e tau. “No entanto, não se sabe o que causa esse acúmulo”, acrescentou. De acordo com o médico, os principais sintomas são problemas de memória (esquecimento, dificuldade para gravar informações novas, perguntas repetitivas, esquecer coisas que as pessoas falam, esquecer compromissos, não saber qual é a data de hoje, entre outros), dificuldade para encontrar palavras, sintomas depressivos (principalmente quando se iniciam em idosos), alterações de habilidades visuoespaciais (se perder facilmente, não conseguir encontrar cômodos da própria casa, dificuldade para reconhecer objetos, não reconhecer familiares), problemas de comportamento (irritabilidade, agitação), dificuldades para dormir (inversão do ciclo sono vigília, insônia, agitação durante a noite), alucinações e delírios (ocorrem em fases avançadas da doença).

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NEUROTalks: Quão perto estamos da cura para as doenças de Parkinson e Alzheimer?

16/09/2020 09:48

O NEUROTalks é um projeto que tem como objetivo trazer conteúdo de Neurociências em linguagem acessível.  E  nesta quinta-feira, 17 de setembro, às 18h, vai receber o professor Rui Daniel Prediger, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para conversar sobre o quão perto estamos da cura para as doenças de Parkinson e de Alzheimer. A transmissão acontece no canal do Youtube A culpa é do cérebro, do professor Andrei Mayer, do Departamento de Ciências Fisiológicas.

Essas doenças estão entre as de maior impacto no mundo e o professor Rui é uma das referências no assunto. Atua como professor titular do Departamento de Farmacologia da UFSC, é membro da Academia Brasileira de Ciências e vem trabalhando com a neurofarmacologia dessas doenças há muitos anos, entre vários outros temas.

Haverá certificado apenas aos que participarem da transmissão ao vivo. Maiores informações de como receber o certificado serão dadas no início da transmissão.

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Simpósio irá capacitar profissionais, acadêmicos e familiares sobre doença de Alzheimer

04/09/2017 11:52

A Associação Brasileira de Alzheimer, sub-regional Florianópolis, irá realizar o XVI Simpósio sobre a Doença de Alzheimer no dia 12 de setembro, em alusão ao dia mundial da doença, 21 de setembro. O evento científico visa capacitar e atualizar profissionais, acadêmicos e familiares sobre a doença de Alzheimer, formas de tratamento e cuidado. 

O Simpósio ocorre no auditório da pós-graduação, bloco H do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Na UFSC, o evento é organizado pelo departamento de Enfermagem (CCS) e Hospital Universitário, através do grupo de ajuda mútua a familiares e cuidadores de pessoas com Alzheimer.

As inscrições podem ser feitas no local e custam R$ 20 para estudantes e comunidade (familiares e cuidadores) e R$ 40 para profissionais. O curso dá direito a certificado de 8 horas de participação.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-3437.

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Evento alusivo ao dia da Doença de Alzheimer promove dia 27 atividades entre idosos e familiares

23/09/2016 13:57

No dia 27 de setembro (terça-feira) será realizada a festa da primavera, evento alusivo ao dia da Doença de Alzheimer, no Horto Florestal do Córrego Grande, às 14h30. Haverá atividades de integração entre os idosos e seus familiares. As atividades programadas incluem oficinas de arte, oficinas de memória e cognição, atividades de alongamento e relaxamento, finalizando com um lanche de confraternização.

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa e progressiva, que se inicia com sintomas leves, podendo chegar a fases mais avançadas de completa dependência. Assim, é de suma importância que a família e seus cuidadores recebam atenção e orientação para o cuidado de si e com o próprio doente. Neste sentido, funciona há mais de 20 anos no Hospital Universitário (HU) o Grupo de Ajuda Mútua de Familiares de Idosos com Doença de Alzheimer ou Doenças Similares.

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UFSC na Mídia: Pesquisadora da UFSC é premiada por descoberta que pode auxiliar pacientes da doença de Alzheimer

24/08/2016 15:44
"O grande avanço do estudo foi mostrar que esta proteína possui um papel importante tanto no início quanto em fases tardias da doença", avalia Maíra Bicca, responsável pelo estudo. (Foto: Divulgação)

“O grande avanço do estudo foi mostrar que esta proteína possui um papel importante tanto no início quanto em fases tardias da doença”, avalia Maíra Bicca, responsável pelo estudo. (Foto: Divulgação)

Mais de 36 milhões de pessoas são afetadas pela doença de Alzheimer no mundo, e estima-se que, até 2030, outros 66 milhões serão atingidos, de acordo com dados da Federação Internacional da Doença de Alzheimer e Demências Relacionadas. Caracterizada como uma patologia neurodegenerativa, a enfermidade acomete principalmente pacientes idosos. A doença tem como principal diagnóstico a avaliação clínica de um médico, associada ao histórico do paciente e descarte de outros males possíveis.

Mas um novo começo para um possível diagnóstico precoce e um tratamento do Alzheimer pode estar a caminho. É o que indica o projeto ganhador do 20º Prêmio Jovem Talento em Ciências da Vida. Apresentado por Maíra Assunção Bicca, PhD em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o estudo é considerado um novo entendimento da iniciação e da progressão da doença.
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Simpósio sobre a Doença de Alzheimer debate como dar suporte ao cuidador

12/09/2011 15:26

Na próxima sexta-feira, 16, a partir das 8h30min no auditório da CELESC (Avenida Itamarati, 160 – Itacorubi), a Associação Brasileira de Alzheimer Regional Santa Catarina promoverá o XIV Simpósio sobre a Doença de Alzheimer. As inscrições serão feitas apenas no local, iniciando às 7h30min na sexta-feira e as vagas são limitadas. Os valores são: R$15,00 para familiar e estudantes; R$30,00 para Pós-Graduandos; e R$40,00 para profissionais.

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