Espécies invasoras causam prejuízo bilionário, aponta estudo com participação da UFSC

01/03/2024 15:14

Imagens que ilustram o sumário baseado no estudo completo. Foto: reprodução/BPBES

O que espécies tão distintas como tilápia, javali, mexilhão dourado, sagui, pínus, tucunaré, coral-sol, búfalo, mamona e amendoeira-da-praia têm em comum? Todas são espécies exóticas invasoras (EEI) presentes no Brasil. EEI é o termo usado para designar plantas, animais e microrganismos que são introduzidos por ação humana, de forma intencional ou acidental, em locais fora de seu habitat natural. Esses intrusos se reproduzem, proliferam e se dispersam para novas áreas, onde na maioria das vezes ameaçam as espécies nativas e afetam o equilíbrio dos ecossistemas. Um estudo inédito lançado neste sexta-feira, 1º de março, pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), com a participação de uma pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta uma síntese do conhecimento científico disponível sobre espécies exóticas invasoras no país.

O Relatório Temático sobre Espécies Exóticas Invasoras, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos conceitua o problema, lista as espécies, suas principais formas de introdução e os ambientes que ocupam e aponta os impactos provocados e as medidas de gestão recomendadas para o Brasil enfrentar essa ameaça em curto, médio e longo prazos. O texto foi produzido por 73 autores líderes, 12 colaboradores e 15 revisores de instituições de pesquisa e de órgãos públicos, representantes do terceiro setor e profissionais autônomos de todas as regiões do país, em um esforço que buscou conciliar gênero, raça e expertise.
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Cientistas propõem diretrizes globais para o uso sustentável de árvores não nativas

14/10/2020 09:57

‘Pinus taeda’, uma das muitas árvores introduzidas no Brasil e que são altamente invasoras, causando impactos em ecossistemas abertos no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A foto mostra a expansão da espécie a partir de sementes originadas de árvores plantadas como cerca-viva – as sementes são dispersas pelo vento. Foto: Sílvia R. Ziller

Um grupo de 36 cientistas de 17 países propõe diretrizes globais para o uso sustentável de árvores que não são nativas, as chamadas espécies exóticas, como forma de auxiliar na proteção da biodiversidade e dos ecossistemas. De acordo com os pesquisadores, as espécies exóticas, quando ocupam de forma ostensiva as áreas das espécies nativas, são chamadas de exóticas invasoras, e elas representam a terceira maior ameaça à biodiversidade, ficando atrás somente de alteração do uso do solo e das mudanças climáticas.

O artigo foi publicado na última quinta-feira, 8 de outubro, no periódico internacional NeoBiota, e tem como um dos coautores a professora Michele Dechoum, do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O texto teve como base o Código de Conduta para Árvores Exóticas Invasoras preparado para o Conselho Europeu (Council of Europe – Bern Convention Code of Conduct on Invasive Alien Trees), que apresentou oito recomendações focadas na maximização de benefícios e na minimização de impactos negativos provocados por árvores exóticas.
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UFSC na mídia: pesquisadores da Universidade contribuem para ebook sobre espécies invasoras

06/02/2020 10:12

O que o quati, o pinus e o javali têm em comum? São todas espécies invasoras, encontradas fora da área de origem e distribuição natural. O portal NSC Total lançou um ebook, com infográficos, que traz detalhes de algumas das principais espécies que causam prejuízos ao ecossistema catarinense.

O professor Alberto Lindner, do laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC, a professora Michele de Sá Dechoum, do Departamento de Ecologia e Zoologia, e o professor Evoy Zaniboni Filho, do laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce, colaboraram para a produção do conteúdo.

> Clique AQUI para conferir o material produzido sobre o assunto

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Voluntários de projeto da UFSC retiram mudas de espécies invasoras da Lagoa da Conceição

13/05/2015 08:07

Integrantes e voluntários do Programa de Educação Tutorial (PET) de Biologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) combatem a invasão biológica de pinheiros nas dunas da Lagoa da Conceição, por meio do projeto de extensão “Manejo de Pinus sp no Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição”. Os encontros são realizados uma vez por mês, no Parque Municipal das Dunas, na Lagoa, e participam deles os alunos do PET de Biologia e estudantes da graduação e pós-graduação de outros cursos da UFSC. O objetivo principal é propor um momento de discussão e esclarecimentos sobre os processos de invasão e seus riscos para a natureza, além do papel do cidadão na contenção do problema.

A saída de campo começa com uma conversa a respeito das espécies invasoras e de como cortar as árvores. Em seguida, o grupo parte para as atividades práticas de retirada das mudas invasoras que encontrarem na área selecionada previamente no parque.
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UFSC e ICMBio descobrem novo foco de espécies invasoras marinhas no litoral catarinense

28/06/2013 17:42

Bioinvasor marinho, coral-sol foi localizado na parte sul da Ilha do Arvoredo.
Foto: Bruna Gregoletto

Um ano após ter registrado pela primeira vez a presença da espécie invasora coral-sol (Tubastraea coccinea) na face oeste da Ilha do Arvoredo, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Chico Mendes (ICMBio) encontraram um novo foco, desta vez na parte sul da mesma ilha. A descoberta foi feita pela pesquisadora do Laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC, Bruna Folchini Gregoletto, no dia 9 de abril de 2013.
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