Egressos do curso de Engenharia Têxtil são premiados em evento internacional

10/06/2024 11:00

João Pedro Costa e Juliana Coelho receberam o prêmio durante o Simpex 2024. (Foto: Divulgação)

Dois egressos do curso de Engenharia Têxtil da UFSC Blumenau tiveram seus trabalhos premiados no Simpósio Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Simpex 2024). O trabalho de João Pedro Costa intitulado “Potencial de Tingimento e Impressão Botânica de Tecido de Seda com Extrato de Iresine herbstii” foi considerado o melhor na categoria comunicação oral voltada à sustentabilidade. E o trabalho “Ferramentas do Lean Manufacturing subutilizadas na indústria têxtil” da egressa Juliana Coelho foi premiado também no formato comunicação oral, na categoria multidisciplinar. O evento foi realizado de 21 a 23 de maio, na Associação Empresarial de Joinville.

João explica que o artigo dele abordou a extração do pigmento de uma planta chamada Iresine herbstii, que é utilizada como corante natural. “A ideia foi explorar alternativas sustentáveis para os corantes sintéticos, que são amplamente utilizados na indústria têxtil, mas têm um impacto ambiental significativo. No meu estudo, realizei o tingimento de seda com o pigmento extraído da planta e também experimentei a impressão botânica, que é uma técnica que transfere os pigmentos diretamente das plantas para o tecido, criando padrões únicos e naturais. O resultado foi promissor, demonstrando que esses métodos podem ser viáveis e ecologicamente corretos para a indústria têxtil”, explica o engenheiro, formado no semestre de 2023.2.
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Projeto da UFSC Curitibanos pesquisa efeitos dos agrotóxicos em minhocas nativas do Brasil

04/06/2024 13:22

Equipe do projeto Earthworms Brazil realiza coleta de minhocas para estudo. Foto: Divulgação.

O Núcleo de Ecologia e Ecotoxicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Necotox/UFSC Curitibanos) desenvolve o projeto Earthworms Brazil, cujo objetivo é pesquisar os efeitos dos agrotóxicos em minhocas nativas do Brasil. Inédito no país, o projeto realiza periodicamente coleta e triagem de minhocas para estudo de espécie e comportamento no solo. O projeto teve início em 2022 e em 2024 ingressou na terceira fase.

O trabalho é coordenado pela professora Júlia Carina Niemeyer, que explica: “Estamos estudando uma espécie nova de minhocas e seu comportamento no solo. Vamos estudar o potencial desta espécie para uso em ensaios de ecotoxicidade por se tratar de uma espécie endogeica, ou seja, que vive dentro do solo”. Financiado pela alemã Bayer e realizado em parceria com a empresa Cloverstrategy, com sede em Portugal, a iniciativa também conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

Texto reproduzido parcialmente da página da Fapeu.

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Pós-graduação em Saúde Coletiva seleciona estudantes estrangeiros para mestrado e doutorado

04/06/2024 10:57

O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva divulga o processo seletivo para ingresso de alunos estrangeiros nos cursos de mestrado e doutorado. São ofertadas 2 vagas de doutorado e 1 vaga de mestrado. As inscrições devem ser feitas até 1º de julho, pelo formulário on-line divulgado no edital, disponível aqui.

O processo seletivo terá duas etapas avaliativas: análise de anteprojeto e análise curricular. Ambas serão realizadas de forma remota. O resultado final da seleção será divulgado no dia 19 de julho e o início das aulas será em agosto de 2024.

Todas as informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital.

Mais informações na página do PPGSC ou pelo e-mail ppgsc@contato.ufsc.br

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UFSC na mídia: pesquisador da UFSC fala sobre o fenômeno das ‘tainhas gigantes’

29/05/2024 14:47

Em reportagem veiculada no portal ND+, o pesquisador Caio Magnotti, doutor em Aquicultura e supervisor do Laboratório de Piscicultura Marinha (Lapmar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), falou sobre a sobre a safra, a migração e importância ecológica das tainhas em Florianópolis. A reportagem intitulada Tainhas gigantes: entenda a migração misteriosa da Argentina para o Norte do Brasil foi produzida pela jornalista Leandra da Luz e publicada nesta quarta-feira, 29 de maio.

A notícia detalha as diferenças entre as espécies encontradas na região e aborda o aparecimento das tainhas gigantes avistadas recentemente na capital catarinense. Segundo o pesquisador, esses exemplares provavelmente migraram de áreas mais ao Sul, como a bacia do Rio da Prata. O fenômeno pode também estar relacionado à pesca industrial, que geralmente captura os peixes maiores. “Normalmente ficam em lugares mais profundos, onde a pesca industrial atua. Embora as tainhas da Lagoa dos Patos, da Argentina e do Uruguai se encontrem no mar e migrem juntas para desovar, não podemos caracterizá-las apenas as observando”, disse Caio em entrevista à publicação.

A reportagem tratou ainda da importância econômica e o papel desempenhado pela tainha no ecossistema marinho. Para acessar a matéria completa, acesse o portal ND+.

> Confira também reportagem da Agecom sobre as pesquisas com as tainhas na UFSC

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Atingidos por crise climática devem ter condição de refugiados, dizem pesquisadoras da UFSC

22/05/2024 10:24

Porto Alegre, RS, Brasil 15/5/2024. Foto: Alex Rocha/PMPA

O conceito de refugiados climáticos tem repercutido no debate público desde o episódio histórico das inundações que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio, deixando milhares de pessoas desabrigadas. No dia 21 de maio, por exemplo, havia 72 mil pessoas fora de casa e 839 abrigos cadastrados no Observatório de Desenvolvimento Social.

“Um refugiado climático pode ser tanto aqueles que saem dos seus locais de residência antes de acontecer um evento extremo, como forma de precaução, como aqueles que se veem obrigados a sair por conta das consequências de eventos extremos, por perderem sua moradia”, explica a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Iris Engelmann, doutoranda em Direito e Integrante do Observatório de Justiça Ecológica (OJE).

O assunto, no entanto, está longe de um consenso entre os especialistas no mundo. Isso porque, para ser oficialmente um refugiado, o indivíduo precisa preencher os requisitos do Estatuto do Refúgio, no Brasil regido pela Lei nº 9.474/1997. “Esses requisitos não abrangem as causas ambientais”, explica Iris.

A legislação internacional também sofre da mesma carência. A pesquisadora Thaís Pertille defendeu, em 2023, uma tese sobre o direito humano ao equilíbrio climático. Ela explica que as normas exigem o critério de perseguição para que uma pessoa se enquadre na possibilidade de refúgio. “Defensores e pesquisadores de Direitos Humanos defendem uma ampliação para que pessoas que sofram grandes violações de direitos humanos também possam ter as prerrogativas do instituto do refúgio reconhecidas. Dessa forma, aqueles que migram por questões ambientais e climáticas seriam albergados”, pontua.

O trabalho de Thaís, que também integra o OJE, foi orientado pela professora Letícia Albuquerque e defende o Direito Humano ao Equilíbrio Climático. Hoje, segundo ela, com os mecanismos em curso, as pessoas atingidas e impactadas pelas cheias acabam por depender de medidas de proteção adotadas pelo Estado.

“Essas pessoas hoje legalmente não estão albergadas pelo instituto do refúgio e dependem de ações do próprio governo e comunidade local para receber algum tipo de apoio. Se fossem reconhecidas enquanto refugiadas conforme o instituto jurídico, seria possível ampliação da responsabilidade internacional”, diz.
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UFSC Curitibanos inaugura o ‘Centro Reforma’, referência em restauração de ecossistemas

20/05/2024 17:05

Inauguração do Centro Reforma do Campus de Curitibanos da UFSC. Foto: Divulgação.

O campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugurou na última quarta-feira, 15 de maio, o Centro Reforma, uma estrutura de 90m2 com espaço laboratorial e de escritório que servirá de base para as ações desenvolvidas pelo projeto Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista (Reforma), que é referência em pesquisas, ensino e extensão sobre a restauração de ecossistemas. O centro vai oferecer capacitação e formação de recursos humanos especializados em restauração ecológica.
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Dia mundial das abelhas: pesquisas da UFSC valorizam espécies nativas sem ferrão

20/05/2024 08:06

O dia 20 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial das Abelhas, uma data para destacar a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável e produção de alimentos. Quase 90% das espécies de flores silvestres dependem dos polinizadores, assim como 75% das plantações de alimentos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio de diversos projetos de pesquisa e extensão, programas de pós-graduação, laboratórios e iniciativas, participa dos esforços de preservar e tornar cada vez mais conhecidos esses importantes agentes de polinização.

 

Deus salve as abelhas

 

UFSC já catalogou mais de 300 espécies em Santa Catarina, indicando que abelhas nativas sem ferrão possam ser a chave para sustentabilidade ambiental

Acesse esta matéria em formato multimídia pelo site UFSC Ciência

Em 1977 era apresentado ao mundo um dos personagens mais icônicos dos desenhos infantis — o Ursinho Pooh, que sempre entrava nas mais inimagináveis confusões para saciar sua fome de mel. Quinze anos depois, em 1992, o Candyman era responsável por aterrorizar qualquer um que dissesse seu nome cinco vezes na frente de um espelho. Dezembro de 2007 marcou o clássico animado Bee Movie, no qual acompanhamos a abelha Barry se revoltar contra os humanos na tentativa de recuperar seu precioso mel. O que torna esses filmes e personagens comuns entre si é a presença caricata das abelhas — simpáticos insetos coloridos de listras pretas e amarelas, pequenas asas, temperamento forte e, é claro, o mel.

Bugias são abelhas nativas cada vez mais raras na natureza. (Foto: Letícia Schlemper de Souza Gonçalves)

Abelhas europeias, ou africanizadas, da espécie Apis mellifera, foram trazidas do continente europeu e introduzidas no Brasil no século XIX e desde então dominam a economia. Em 2021, houve recorde de produção, com 55,8 mil toneladas de mel, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.). Essas abelhas não somente são usadas na produção de mel, como também na agricultura, para ajudar no processo de polinização dos campos. Dados fornecidos pelo Censo Agropecuário do IBGE e pelo Atlas da Apicultura no Brasil apontam que existem mais de 100 mil estabelecimentos que fazem uso da apicultura, distribuídos entre todos os 26 estados e Distrito Federal. Porém,  sendo uma espécie exótica no nosso país, essas abelhas competem com outros polinizadores nativos para produzir alimento. 

A biodiversidade desempenha um papel vital em nosso ecossistema, e as abelhas desempenham um papel especialmente significativo nesse equilíbrio. E assim como destaca o nome do single da banda catarinense Exclusive os Cabides, é de extrema importância a preservação desses polinizadores. Embora a situação atual das abelhas no país possa ser considerada estável, é crucial concentrar esforços de conservação em tipos específicos de abelhas. Surge a pergunta: ao clamarmos “Deus Salve as Abelhas”, qual subespécie ou variedade de abelhas merece uma atenção mais dedicada na busca pela preservação da biodiversidade?

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Veleiro da UFSC acompanha ultramaratona de natação com desafio ambiental

17/05/2024 16:16

Ultramaratonista deve nadar 36 quilômetros entre Porto Belo e Itajaí

O Veleiro Eco, veículo elétrico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) utilizado em expedições científicas com a missão de pesquisar, monitorar e proteger a vida dos ecossistemas marinhos, participou de um novo desafio: acompanhar uma ultramaratona aquática que reuniu apoiadores para a realização de um nado com mínima emissão de carbono e de reduzida geração de resíduos.

A atleta catarinense Sandra Koch nadou por uma distâncias de quase 36 quilômetros, percorrendo 16 praias de quatro municípios do litoral catarinense, área denominada Costa Verde e Mar, na segunda-feira, 20 de maio. A largada, inicialmente prevista para madrugada de domingo, ocorreu por volta das 3h30 da segunda-feira, devido às condições climáticas.

A nadadora partiu da Praia do Araçá, em Porto Belo. A chegada estava prevista para a Praia de Cabeçudas, em Itajaí. Porém, por medida de segurança, a prova foi interrompida, por decisão da equipe técnica, quando Sandra estava a 800 metros do destino. Havia forte correnteza, causada pelo encontro com as águas do Rio Itajaí-Açu.

A nadadora lutou e chegou a alcançar o equivalente a 42 quilômetros de distância em braçadas – considerando equipamento que afere a distância pelo esforço físico da atleta. A prova foi homologada com ressalva pela Federação Aquática de Santa Catarina (FASC), que estuda incluir o trajeto no calendário oficial de competições.

Durante todo percurso, foram coletadas amostras para a medição de presença de microplásticos na água do mar. O resultado das medições será apresentado no 20º Congresso Latino-americano de Ciências do Mar, marcado para agosto, em Itajaí.

As amostras de água serão analisadas em laboratório da UFSC para medir a quantidade de microplásticos identificados. Os resíduos, com medida inferior a 5 mm, contaminam os oceanos, afetando o equilíbrio do ambiente marinho.

De acordo com os organizadores, o desafio Costa Verde e Mar teve o objetivo de chamar a atenção para as condições de balneabilidade do litoral catarinense e conscientizar sobre a necessidade de reduzir a geração de lixo e de emissão de gás carbônico em todas as atividades diárias. Sandra, uma atleta de 49 anos, participa de maratonas e ultramaratonas. Entre suas principais conquistas, estão o recorde do desafio Ilha do Arvoredo, em Bombinhas (25 km em 2018) e a prova Amazon Challenge, em Manaus (30 km em 2023).
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UFSC é co-autora de projeto de Centro Cultural Indígena na baía sul em Florianópolis

16/05/2024 18:20

Terminal de ônibus nunca ativado na baía sul é utilizado por indígenas. Foto: Arquiteturas del Sul/Divulgação

O Laboratório de Projetos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai entregar, nos próximos dias, o resultado de um trabalho que uniu o conhecimento acadêmico às necessidades e ao conhecimento dos povos indígenas: o estudo preliminar para a construção do Centro Cultural Indígena junto ao terminal do Saco dos Limões, em Florianópolis. O projeto terá sua última etapa nesta sexta-feira, 17 de maio, em reunião programada para as 16h na Justiça Federal.

O estudo foi mediado por uma decisão judicial a partir de uma ação do Ministério Público de Santa Catarina e envolveu a UFSC pelos trabalhos que já eram realizados pela instituição junto às comunidades indígenas. Segundo o professor Ricardo Socas Wiese, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o projeto foi desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Florianópolis, com participação dos grupos interessados, tais como a comunidade indígena e representantes comunitários do bairro Saco dos Limões.

O histórico para a elaboração do Centro Cultural, que popularmente é chamado de “casa de passagem”, é extenso e envolve uma série de conflitos judiciais. Mas em outubro de 2023 houve uma determinação para que o município encontrasse uma solução para receber indígenas dos povos Kaingang, Xokleng e Guarani, da região Sul do país, que passam pela Capital em busca de melhores condições de vida.

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Projeto de triagem auditiva da UFSC é premiado em evento nacional

15/05/2024 11:44

UFSC teve equipe multidisciplinar na execução do projeto premiado (Divulgação)

O projeto alôfono, desenvolvido por professores de diferentes departamentos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi reconhecido pelo Prêmio de Excelência em Audiologia no 39º Encontro Internacional de Audiologia, promovido pela Academia Brasileira de Audiologia, na última sexta-feira, 11 de maio. O projeto nasceu de necessidades na área da audiologia e gestão em saúde auditiva de ter uma ferramenta de triagem auditiva de fácil acesso à população, além de proporcionar ao gestor em saúde informações sobre a saúde auditiva da população.

Com estes dois objetivos em mente, os professores Stephan Paul, do Laboratório de Vibrações e Acústica, e Fernanda Zucki, do Departamento de Fonoaudiologia, lideraram um grupo que incluiu o hiperlab do Departamento de Design e Expressão Gráfica e o LabCod do Departamento de Ciência da Informação para desenvolver uma aplicação web de triagem auditiva voltada à população adulta e a um módulo de análise de dados da triagem. O projeto foi financiado pela Fundação de Âmparo à Pesquisa e Inovação de Santa (Fapesc), no Programa Pesquisa para o SUS: Gestão compartilhada em Saúde – PPSUS (2020 – 2023).

O alôfono foi implantado no Sistema de Telemedicina e Telessaúde (STT) da UFSC para permitir o fácil acesso, via navegador web, independente de sistemas operacionais dos dispositivos (computador, celular, tablet). A partir do STT qualquer pessoa pode realizar a triagem auditiva, e, ao final, ser informado se passou ou falhou. Em caso de falha, a pessoa é orientada a buscar uma orientação médica ou fonoaudiológica para a realização de uma avaliação auditiva formal. Pesquisadores e gestores da área de saúde dispõem ainda do acesso a um módulo de análise de dados que oferece funcionalidades de gerenciamento dos dados coletados e extração de informações pertinentes.
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Figueira da Praça XV não é brasileira, conclui estudo da UFSC que consultou banco de DNA

14/05/2024 10:30

O DNA da centenária figueira da Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis, foi decifrado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O mistério que envolvia a origem e a espécie de um dos principais cartões-postais da capital catarinense, citado inclusive no hino do município, finalmente chegou ao fim. O estudo realizado no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), concluiu que a árvore não é originária do Brasil. A figueira, identificada como sendo da espécie Ficus microcarpa, é natural da região compreendida pela Ásia tropical e Austrália.

Professor Valdir Stefenon (ao centro) e os pós-doutorandos Yohan Fritsche (à direita) e Thiago Ornellas. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A investigação, que nasceu com o propósito de descobrir se a planta era nativa ou exótica, foi conduzida pelo professor de biotecnologia Valdir Stefenon junto com os estudantes de pós-doutorado Yohan Fritsche e Thiago Ornellas, egressos do curso de Agronomia e do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. O trabalho de sequenciamento do DNA e de análises de dados via bioinformática durou cerca de três meses e foi finalizado no segundo semestre do ano passado. Conforme explica o professor, a pesquisa resultou no sequenciamento do genoma nuclear parcial e do genoma total do cloroplasto. O primeiro passo foi, a partir de folhas saudáveis, isolar o DNA da planta, parte responsável por todas as informações genéticas.

“Utilizando uma tecnologia moderna, o DNA é sequenciado e cada uma das milhares de bases que o compõem são identificadas em fragmentos de tamanho variados. Esses fragmentos são, então, ordenados, como se estivéssemos montando um quebra-cabeças. Nesta etapa, o genoma nuclear, o genoma do cloroplasto e o genoma das mitocôndrias são separados em análises de bioinformática”, explica o docente.
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UFSC Blumenau abre inscrições para mestrado em Nanociência, Processos e Materiais Avançados

13/05/2024 11:36

O Programa de Pós-Graduação em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (PPGNPMat) da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus de Blumenau, está com inscrições abertas para seleção de novos alunos para Mestrado. Estão sendo ofertadas 14 vagas, quatro delas reservadas para negros, indígenas, pessoas com deficiência ou outras categorias de vulnerabilidade social.

Todas as vagas são para ingresso no segundo semestre de 2024. O mestrado do PPGNPMat contempla uma área de concentração (Nanociência, Processos e Materiais Avançados) e duas linhas de pesquisa (Materiais, Processos e Transformações e Nanociência e Nanotecnologia).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 31 de maio. Para se candidatar às vagas, é necessário ter curso de graduação completo, ou ter previsão de conclusão até 5 de agosto, que é a data prevista para início do semestre 2024.2. A inscrição deve ser feita pelo Formulário de Inscrição para Pós-Graduação do Controle Acadêmico da Pós-Graduação (CAPG), anexando todos os documentos descritos no item 1.2 do edital.

A seleção dos alunos será feita por meio de prova escrita on-line e avaliação da proposta de pesquisa e do currículo do candidato. O resultado do processo seletivo deve ser publicado até o dia 5 de julho, no site do programa.

Para mais informações, acesse o edital. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail ppgnmat@contato.ufsc.br.

Daiana Martini/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

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Pós-Graduação em Estudos da Tradução publica nova edição da Revista Qorpus

10/05/2024 09:01

A revista de arte e cultura Qorpus lança edição de abril de 2024 com um questionamento da ensaísta Júlia Côrtes Rodrigues: “Quem tem razão sobre o valor dos livros?”. A publicação digital de acesso aberto é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGET/UFSC) e está inserida na área de Linguística, Letras e Artes, com a missão de ampliar a divulgação de trabalhos acadêmicos sobre os Estudos da Tradução, mais especificamente, suas intersecções com a Literatura, a Dramaturgia e as Artes.

Esta edição traz, ainda, na área de cinema, uma resenha de “Mulheres alteradas”, de Luis Pinheiro, assinada por Marjory Dotel. Além disso, oferece diferentes exercícios de tradução com línguas variadas como catalão, náuatle e inglês, assinados pelas tradutoras Sara Lelis de Oliveira, Sabrina Siqueira, Alane Melo da Silva, Myllena Lacerda e Elisa Bicca. Duas entrevistas, ambas feitas por Marcelo Rodrigues, enfocam o teatro contemporâneo: na primeira, Marcelo conversa com Cissa Lourenço, que dirigiu “Somos todas Carolinas”, uma experiência de teatro atrás das grades, encenada por detentas; na segunda, ele dialoga com Luana Raiter, dramaturga e cofundadora do grupo ERRO,  destacando a história e os impasses do teatro de ocupação. Textos criativos encerram a nova edição da Qorpus, com novos autores: Natália Scalvenzi, Jeraldi Hiroki e Alice Soldan Rezende.

A edição completa está disponível online.

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Pesquisadores da UFSC emitiram diferentes alertas sobre intensificação de extremos climáticos

07/05/2024 17:03

Zona norte de Porto Alegre atingida pelas cheias. Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

Em diferentes estudos, relatórios e entrevistas ao longo dos últimos meses, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançaram dados, alertas e informações sobre a intensificação de eventos climáticos extremos, com ênfase nos riscos de inundações e secas nas diferentes regiões do país e na necessidade de preservação das florestas e em zerar emissões de carbono.  Em linhas gerais, esses alertas, geralmente realizados em parcerias com cientistas de instituições ao redor do mundo, traçam panoramas sobre como o aquecimento do planeta e fenômenos como o El Niño e as queimadas compõem esse sistema.

Temperatura recorde – O aumento da temperatura na terra é apontado por cientistas como principal causador dos eventos extremos. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado na história, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. Esse aquecimento gera efeito nos oceanos, que também aquecem. Isso provoca secas, inundações, além de ondas de calor e frio. O assunto foi abordado pelo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S).

>>> Veja como fazer doações para ajudar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

Retenção de carbono nos oceanos – O fenômeno tem a ver com o excesso de carbono que circula na atmosfera: 90% desses gases são retidos pelos oceanos. O calor nos oceanos, por sua vez, cada vez mais intenso, pode ocasionar mais fenômenos como ciclones e flutuações nas chuvas. Um grupo de cientistas do Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP) da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) liderado pela professora Regina Rodrigues, do Departamento de Oceanografia da UFSC, redigiu uma declaração alertando para o recorde recente. Os cientistas já mostravam que esses casos poderiam aumentar em frequência, duração e intensidade se não ocorrerem esforços dramáticos de mitigação e adaptação.
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Pós-graduação em Ciências Fisiológicas oferece vagas de Mestrado

06/05/2024 09:05

O Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas (PPGMCF) lança edital de seleção de 15 vagas de Mestrado, com inscrições abertas até 14 de junho. Para inscrever-se, é necessário preencher o formulário e sinalizar a linha de pesquisa de preferência, dentre aquelas com vagas disponíveis.

A documentação necessária está disponível no edital. Serão asseguradas a quantidade mínima de 20% das vagas para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas, totalizando três vagas.
Serão asseguradas, no mínimo, 8% das vagas para pessoas com deficiência e outros grupos em vulnerabilidade social, totalizando duas vagas.

O resultado final da seleção será divulgado a partir do dia 15 de julho, e o ingresso das pessoas selecionadas será no segundo semestre de 2024.

O PPGMCF é um programa interdisciplinar, alicerçado nas Ciências Fisiológicas, e marcado pela diversificação de seu corpo docente, composto majoritariamente por fisiologistas, farmacologistas e bioquímicos. O planejamento estratégico do PPGMCF visa à realização de estudos inovadores, multi e transdisciplinares, para aprofundar conhecimentos e aperfeiçoar a formação de docentes e discentes. O PPGMCF fornece ao aluno formação sólida, com espírito crítico, inovador e capacidade para atuar em diferentes áreas da Ciência.

O processo seletivo será realizado em três etapas: a prova de conhecimentos na área de Fisiologia; a arguição e a análise do histórico escolar e do currículo Lattes. Pessoas interessadas podem obter mais informações sobre o processo seletivo pelo telefone (48) 3721-4617 ou pelo e-mail pmpg@contato.ufsc.br.

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Pesquisadores da UFSC identificam nova espécie de fungo na Serra Catarinense

29/04/2024 08:54

Microglossum azeurum, encontrado na serra catarinense. Foto: Luis Funez/PELD BISC

Um fungo de um azul reluzente se destaca na paisagem da Serra de Urubici, em Santa Catarina: é o Microglossum azeurum, uma espécie recentemente descoberta e registrada pelo pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Luís Funez. A espécie foi encontrada em meio às matas nebulares e pertence a um gênero que ocorre muito pouco no Brasil. A partir desse trabalho, que ocorreu no contexto da Pesquisa Ecológica de Longa Duração que estuda a biodiversidade do estado de Santa Catarina e do Mind Funga,  outras três novas espécies desse fungo foram localizadas espalhadas pelo país.

Isso ocorreu porque, assim que viu que tinha uma amostra da espécie nova, o pesquisadora procurou fóruns e comunidades de discussão de fungos para identificar pessoas que tivessem achado espécies de Microglossum. Em uma comunidade de discussão no Facebook, ele encontrou dois colegas que haviam se deparado com esse tipo de fungo. “Entrei em contato, pedi que me enviassem as amostras pelo correio e me enviaram. Assim, consegui, além do meu material, mais duas espécies novas”, narra.

A descoberta da espécie ocorreu durante uma atividade de levantamento da diversidade de macrofungos nas áreas que compunham o experimento, na Serra catarinense. “Eram feitas visitas regulares a cada uma dessas áreas, e os fungos que cresciam lá, eram fotografados, coletados e desidratados para que os estudos da sua morfologia e material genético pudessem posteriormente acontecer”, comenta.

“Encontrar um Microglossum é quase um delírio, um unicórnio fúngico. Eles são pequenos, coloridos e aparecem em lugares imprevisíveis em longos intervalos de tempo. Alguns autores descrevem 12-15 anos, outros descrevem mais de 50 ou 60 anos! Ou seja, talvez tenha sido a primeira e última vez que eu me deparei com uma maravilha dessas. Fico extremamente feliz por ter tido esse momento e poder ter trazido isso à luz da ciência”, explica

O conhecimento empírico dos grupos de fungos que eram encontrados na região permitiu que ele percebesse que estava diante de algo diferente. “Quando encontramos algum fungo que seja muito diferente, como foi o caso do Microglossum azureum, já suspeitamos ser algo diferente ou novo, mas a certeza só vem após as análises”, diz.

Espécie amarelada também foi identificada (Divulgação)

A morfologia completa dos fungos, de acordo com o pesquisador, pode ser acessada com auxílio de um microscópio. Além disso, as análises genéticas são fundamentais para a identificação de fungos, que representam um dos mais diversos grupos de organismos do planeta. “As espécies são muito parecidas entre si e se conhece relativamente pouco sobre eles”, pontua.

Dados confirmados; novas espécies

Os dados sobre a nova e inédita espécie só foram confirmados após todos esses procedimentos. E a equipe novamente foi supreendida, já que antes de terem acesso às sequências genéticas, os cientistas estavam tratando os Microglossum como apenas duas espécies: o Microglossum azureum e Microglossum popovkinii, fungos de cor amarela encontrados na Bahia e Mato Grosso. “Mas quando estas chegaram, notamos que duas amostras do amarelo, provenientes do Mato Grosso, eram geneticamente muito distintas das outras, e foi preciso reanalisar o material. Então surgiu uma terceira espécie: Microglossum sourellae”.

Funez explica que, dentro de Microglossum, há duas principais linhagens: a estipe escamoso e as estipe nú. Todas as novas espécies descritas possuem estipes nús. No caso do fungo localizado na serra catarinense, a cor azul vibrante e quase uniforme é sua marca registrada. “Nenhum outro apresenta esta coloração azul tão viva”, explica.  Os amarelados, por sua vez, possuem  características parecidas entre si, diferindo-se dos demais pela cor, amarelo pálido com a base do estipe azulada. As diferenças também abrangem formatos e medidas de estruturas microscópicas, como esporos e ascos.

O cientista também afirma que os fungos são organismos que apresentam inúmeras funções no ecossistema. “Os fungos são basicamente o motor de transformação da matéria nos ecossistemas. Microglossum, acredita-se que sejam decompositores de material particulado no solo, ou seja, reciclam a matéria morta, transformando-a em nutrientes vitais para a fertilidade do mesmo, de forma a nutrir a vida vegetal”, finaliza.

 

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UFSC na mídia: Usina de Hidrogênio Verde é apresentada como modelo

25/04/2024 08:23

A usina de hidrogênio verde da Universidade Federal de Santa Catarina, instalada junto ao Laboratório Fotovoltaica, no Sapiens Parque, voltou a ser destaque na mídia nacional oito meses após a sua inauguração, que ocorreu em agosto de 2023. O jornal O Estado de São Paulo produziu uma reportagem e um vídeo demonstrando como funciona o projeto pioneiro construído com foco na pesquisa.

No vídeo, o professor Ricardo Ruther, coordenador do projeto, apresenta equipamentos da usina, como o eletrolisador, que faz a reação de quebra da molécula de água em hidrogênio e oxigênio. Ele explica que esse processo demanda o uso de muita energia e água. Essa energia, por sua vez, precisa ser solar, eólica, de biomassa, hidrelétrica ou de outra fonte alternativa.

O vídeo destaca que o Brasil teria potencial para produzir um dos hidrogênios mais competitivos do mundo. No caso da UFSC, Ruther ainda cita a produção de amônia, subproduto do processo. “A amônia pode ser usada como vetor de energia, então se eu for exportar hidrogênio, uma das maneiras de fazer isso é mandando em forma de amônia ou usá-lo como matéria prima para fazer fertilizante”, explica. O laboratório utiliza a energia solar para gerar o hidrogênio e também capta água da chuva.

Hidrogênio verde e pioneirismo

O hidrogênio já está sendo produzido no novo bloco do laboratório, que recebeu investimentos de R$ 14 milhões. A usina tem o potencial máximo de geração de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio verde e produção máxima de 1 kg/h de amônia. Tanto a amônia quanto o hidrogênio verde têm importante papel na descarbonização da Amazônia, pois são produzidos de forma sustentável, alinhados com as expectativas mundiais de produção e geração de energia.

O espaço conta com laboratórios nos pavimentos inferiores, salas de aula e de pesquisadores nos pavimentos superiores e estação solarimétrica no terraço – onde é possível medir os parâmetros solares. Além disso, foi construído com outra inovação: as placas solares são o próprio telhado e revestimento das paredes, diferente dos outros dois blocos do laboratório, onde foram instaladas sobre o telhado. Há, inclusive, um mirante no topo do prédio para visualização dos equipamentos.

O gás hidrogênio, que recebe o adjetivo de “verde” por conta da sustentabilidade da produção via eletrólise utilizando somente água e energia renovável, vem sendo pesquisado pelos principais países do mundo. Segundo a consultoria internacional Bloomberg New Energy Finance, a geração solar fotovoltaica é capaz de oferecer o hidrogênio verde de baixo custo, o que fez com que a UFSC fosse um foco imediato de interesse de parceiros.

 

Tags: economia verdeenergia solarFotovoltaicaHidrogênio VerdeUFSC na mídiausina de Hidrogênio Verde

UFSC participa do mais amplo e inédito estudo sobre microplásticos no litoral

23/04/2024 13:29

Microplásticos são invisíveis a olho nu, mas podem se degradar de plásticos maiores. Foto: Sergei Tokmakov/Pixabay

Atualização: desde 6 de dezembro de 2024 a UFSC não integra mais o projeto MicroMar. O Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica, entretanto, segue realizando, publicando e divulgando suas pesquisas sobre o tema.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está participando do maior projeto já realizado no Brasil sobre a poluição por microplásticos nas praias brasileiras. O Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica (LABCAI), liderado pelo professor Afonso Celso Dias Bainy, é uma das referências no estudo sobre contaminantes no mar e irá analisar amostras coletadas em nove pontos, nas cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú, Laguna, Penha, Garopaba e Palhoça. O projeto envolve colaboração com instituições do país e do mundo e tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e se alinha ao Programa Ciência no Mar e ao Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar.

Os microplásticos são partículas de tamanho entre 1µm (a milésima parte de um milímetro) e 5 mm e passam facilmente pelos sistemas de filtragem de água porque as estações de tratamento de esgoto não possuem eficiência de remoção total. Por isso, chegam aos rios, lagos e oceanos, representando uma ameaça potencial à vida aquática e afetando também a vida humana.

No projeto MicroMar, coordenado pelo professor Guilherme Malafaia, do Instituto Federal Goiano, mais de 6.700 amostras de areia e água em 750 praias localizadas em 300 municípios do litoral serão analisadas para gerar um diagnóstico atual, abrangente e inédito sobre essa temática no Brasil.

A parceria com a UFSC surgiu, segundo o professor Afonso Bainy, por conta do histórico do trabalho do laboratório em investigar os mecanismos moleculares e bioquímicos da interação entre contaminantes emergentes e as respostas dos organismos aquáticos. Um dos estudos que deu início a essa parceria foi desenvolvido a partir de uma tese com moluscos bivalves, mais precisamente das ostras, organismos filtradores que, acabam capturando esses contaminantes com mais facilidade.
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Tags: contaminaçãoLaboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímicalitoral brasileirolitoral catarinenseMicroplásticosostrasSaneamento Básico

Trabalho do Laboratório de Transportes da UFSC ajuda a evitar acidentes com aves em aeroportos brasileiros

22/04/2024 14:53

A Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos (SAC/MPor) lançou oficialmente a Base Nacional de Informações de Medidas de Mitigação do Risco de Fauna, desenvolvida em parceria com o Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC).

De acordo com o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os operadores de aeródromos são obrigados a estabelecer procedimentos de gerenciamento do risco de fauna. Por isso, a implementação de medidas de mitigação do risco de fauna é essencial para diminuir os perigos que a presença de animais nos aeródromos pode ocasionar, aumentando assim a segurança na aviação.
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Tags: avifaunaBase Nacional de Informações de Medidas de Mitigação do Risco de FaunaColisões aéreasincidentes aéreosLabTransMinistério de Portos e AeroportosRegulamento Brasileiro de Aviação CivilSecretaria Nacional de Aviação Civil

Falece Newton da Costa, referência mundial em Lógica, professor e ‘Honoris Causa’ da UFSC

17/04/2024 12:49

Newton Costa recebeu honraria da UFSC em 2010. Foto: Divulgação/GGN

Faleceu na noite desta terça-feira, 16 de abril, o filósofo Newton Carneiro Affonso da Costa, um dos mais importantes e reconhecidos nomes da Lógica no país e no mundo. Filósofo da Linguagem, da Lógica, matemático, professor, cientista e entusiasta da ciência, foi professor visitante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde ministrou cursos, participou de atividades de ensino, pesquisa e extensão e construiu um legado. Na instituição, foi agraciado com a honraria de Doutor Honoris Causa em 2010.

Formado em Engenharia Civil e Matemática na Universidade Federal do Paraná, lecionou nas principais instituições do país: foi professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Também integrou o corpo docente de renomadas instituições internacionais, tanto na América Latina, quanto nos Estados Unidos e Europa. Ainda, participou de organizações científicas e recebeu títulos como a Comenda do Legislativo Catarinense, em 2014.

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Tags: CFHNewton Carneiro Affonso da CostaNota de pesarUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

DIVULGA UFSC – 17/04/2024 – Edição 2175

17/04/2024 12:04

 

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 17/04/2024 – Edição 2175
Curso de Medicina da UFSC Curitibanos é autorizado pelo MEC em solenidade em Brasília

O curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos foi oficialmente autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) em solenidade realizada na noite desta segunda-feira, 15 de abril, em Brasília. O MEC havia confirmado em janeiro a criação da nova Graduação, que atende a uma reivindicação de mais de 10 anos da comunidade local, registrada em 2013 em audiência pública. O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, esteve presente no evento desta segunda-feira. As atividades devem iniciar em março de 2025, com 25 vagas anuais totais. Continue a leitura>>.


UFSC instala Comitê de Eventos Climáticos

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passou a contar com um seleto grupo de especialistas para orientar a administração nas tomadas de decisão no que se refere à ocorrência de eventos climáticos significativos, com impacto na mobilidade urbana e nas estruturas da Universidade. O Comitê de Eventos Climáticos, criado no final de 2023, foi instalado em uma rápida cerimônia realizada no Gabinete da Reitoria.  Continue a leitura » » ,

UFSC recebe ‘Selo ODS Educação 2023’ por iniciativas sustentáveis

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu o Selo ODS Educação 2023 junto com outras 39 instituições em uma cerimônia de certificação realizada em São Paulo. O evento contou com a presença de representantes do governo, instituições de educação, organizações da sociedade civil e líderes da Agenda 2030. O selo é uma certificação que busca estimular a participação efetiva das instituições de ensino no alcance das metas da agenda 2030. Continue a leitura>>.



 

Gestão


Instituto do Meio Ambiente faz vistoria a áreas degradadas na UFSC em Florianópolis

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), estiveram no campus da Trindade acompanhados por representantes da gestão da UFSC, no dia 3 de abril. A ocasião foi uma vistoria, parte do Projeto de Recuperação das Áreas Degradadas do Campus Trindade (PRAD-TRI UFSC). Durante a visita, as equipes vistoriaram Áreas de Preservação Permanente (APP), onde foram propostas intervenções, áreas planejadas para plantio e conservação ambiental, demolições previstas, locais dos cercamentos para proteção de APP e as nascentes que ficam dentro dos limites do Campus. Continue a leitura>>.

 


Ensino


Aula inaugural de Agroecologia

O Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Graduação em Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a A’ iny Elementos Da Terra – Escola de Alimentação Viva e Vegana, promove uma aula inaugural do curso de extensão de Agroecologia e Alimentação Viva. O evento será nesta quarta-feira, 17 de abril, às 13h, na sede do Grupo Escoteiro Desterro 52°SC, localizada no Campus de Florianópolis. 


Pesquisa


Laboratório da UFSC começa atualização do plano de mobilidade do DF

O início do trabalho de atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal (PDTU), que será executado pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi marcado por um evento realizado na capital federal. O objetivo é adaptar o transporte e a mobilidade urbana às necessidades de uma população em crescimento, com um projeto que prevê um investimento de R$ 7,8 milhões e tem previsão de conclusão para julho de 2025. Continue a leitura>>.

Laboratório da UFSC trabalha em projeto para autonomia da indústria de automóveis no Brasil

O Laboratório de Materiais (LabMat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve um projeto cujos objetivos são alavancar a indústria nacional – principalmente a de automóveis – e diminuir a dependência de insumos produzidos no exterior. Ao longo dos próximos três anos, o projeto irá desenvolver equipamento inédito no país, além de capacitar e incentivar a indústria nacional em uma nova modalidade de negócio. O investimento do Governo Federal é da ordem de R$ 17 milhões. Continue a leitura>>


Pesquisa da UFSC desenvolve método inovador para armazenamento de dados médicos a baixo custo

Um projeto inovador desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PGCIN/UFSC) permite o armazenamento de dados médicos de forma segura e com baixo custo para instituições da área da saúde. O programa PROV-Health consiste em um método com estratégias computacionais adaptáveis, que permitem a formação de um repositório destinado a armazenar diferentes tipos de dados passíveis de gerenciamento para análise, distribuição e geração de relatórios médicos. Continue a leitura>>

 

 


Extensão


X Seminário de Literatura Infantil e Juvenil está com inscrições abertas para submissão de trabalhos

O X Seminário de Literatura Infantil e Juvenil (X SLIJ) e do VII Seminário Internacional de Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária (VII SELIPRAM): Viver espaços e tempos de mediação acontecerá na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no campus da Trindade, no período de 05 a 07 de junho de 2024,. O evento está com inscrições abertas para submissão de trabalhos, simpósios temáticos, além de oferecer inscrições para ouvintes e sessões de lançamentos de livros e autógrafos. As inscrições estão disponíveis na página do evento.


Palestra: Acesso Aberto e Periódicos Científicos

A professora do Departamento de Ciência da Informação Rosângela Schwarz Rodrigues fará a palestra Acesso Aberto e Periódicos Científicos em formato online, por meio do programa de capacitação do Portal de Periódicos da CAPES na quarta-feira, 17 de abril, às 19 horas. Voltado à comunidade científica, em especial da pós-graduação da UFSC, a palestra irá discutir sobre a confiabilidade das publicações, o cenário internacional e o cenário brasileiro. Para participar, é necessário inscrever-se pelo site do Portal de Periódicos da CAPES e seguir as seguintes instruções. Continue a leitura>>.


Palestra ‘A origem da célula complexa: o portal para a vida macroscópica’

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) e o Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a palestra “A origem da célula complexa: o portal para a vida macroscópica” nesta sexta-feira, 19 de abril, às 20h. O evento ocorre no planetário e é aberto a todos. Não é preciso se inscrever. Continue a leitura>>.


UFSC Blumenau abre inscrições para o curso de Análise e Avaliação Sensorial de Cerveja

A UFSC Blumenau está com inscrições abertas para a 6ª edição do curso gratuito de Análise e Avaliação Sensorial de Cerveja, ofertado por meio da Cervejaria Escola da UFSC Blumenau, projeto de extensão coordenado pelo professor Alfredo Alberto Muxel. O curso é destinado a pessoas que desejam aprimorar o conhecimento técnico sobre a bebida ou que querem atuar profissionalmente na área. Estão sendo ofertadas 23 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 17 de abril. Mais informações sobre o curso, clique aqui.


UFSC participa de processo de indicação geográfica para alho roxo do Planalto Catarinense

O alho roxo do Planalto Catarinense está perto de obter o registro de Indicação Geográfica (IG), conferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, com reputação e identidade próprias quando comparados aos seus similares disponíveis no mercado. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma das instituições participantes desse processo que representa mais do que uma mera certificação; é o reconhecimento da qualidade e singularidade desse alimento que tem suas raízes na região conhecida como “berço nacional da cultura do alho”. Continue a leitura>>.

Projeto Amanhecer disponibiliza vagas para terapia floral online

O Projeto Amanhecer, projeto de extensão do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC), disponibiliza uma nova modalidade terapêutica de atendimento online, a Terapia Floral, que consiste, segundo os organizadores, em uma “forma suave de equilibrar as emoções e criar reconexão com a Alma”. Segundo as terapeutas, os florais servem para “derrubar bloqueios energéticos, tais como nós psíquicos e emocionais que nos travam diante de situações difíceis de serem resolvidas”. As inscrições devem ser realizadas na página do Projeto.

 


Cultura


Ciclo de cinema alemão: ‘Walchensee Forever’

O projeto extensão Ciclo de cinema alemão (Deutsches Kino), coordenado pelo professor Daniel Martineschen, do curso de Letras Alemão promove a exibição do documentário Walchensee Forever (2020) nesta sexta-feira, 19 de abril, às 19h. O evento é aberto a todos e será fornecido certificado de 2 horas de participação. A sessão – que terá legendas em português – ocorre na sala de projeções do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC/CCE/UFSC).  Dirigido pela cineasta Janna Wonders, o filme mostra uma íntima jornada pela memória de sua família ao longo de um século. Continue a leitura>>.

 


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Periódico científico da UFSC lidera ranking de publicações da área de Ciência da Informação no Brasil

15/04/2024 12:57

O periódico científico Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação é atualmente a revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação com a melhor colocação no ranking internacional SJR (Scimago Journal & Country Rank) no cenário brasileiro. O resultado torna a Revista a primeira em português no ranking mundial, e a segunda publicação da área no âmbito latinoamericano.

Lançada em 1996, a Encontros Bibli objetiva promover o avanço do conhecimento na área da Biblioteconomia, Arquivologia e Ciência da Informação, proporcionando um espaço para a disseminação de pesquisas, debates e reflexões relevantes para a comunidade científica brasileira e internacional.
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Laboratório da UFSC trabalha em projeto para autonomia da indústria de automóveis no Brasil

10/04/2024 10:22

O Laboratório de Materiais da UFSC foi contratado para um projeto que promete alavancar a indústria automotiva nacional. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O Laboratório de Materiais (LabMat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve, desde outubro de 2023, um projeto cujos objetivos são alavancar a indústria nacional – principalmente a de automóveis – e diminuir a dependência de insumos produzidos no exterior. Ao longo dos próximos três anos, o projeto irá desenvolver equipamento inédito no país, além de capacitar e incentivar a indústria nacional em uma nova modalidade de negócio. 

O investimento do Governo Federal é da ordem de R$ 17 milhões, neste que é, na avaliação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) da UFSC, um dos projetos mais robustos que a UFSC já participou.

A gestão é da Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep), responsável pela coordenação da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras mais Competitivas do programa prioritário Mobilidade Verde e Inovação, substituto do Rota 2030. A gestão do projeto no âmbito da UFSC está a cargo da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc).

O professor Cristiano Binder, do Departamento de Engenharia Mecânica, coordena a iniciativa. Ele explica que a principal aplicação dessa tecnologia, no montante em que foi contratado, está na indústria automotiva de grande porte. “Trata-se de um projeto nacional que direciona os recursos de impostos cobrados de produtos importados para injetar na pesquisa e desenvolvimento desses insumos no Brasil”, explica o docente. 

Desde o botão do pisca-alerta até o chassi, as peças de um carro precisam ser moldadas utilizando uma ferramenta. O processo de nitretação a plasma, realizado pelo LabMat, amplia a vida útil dessas ferramentas e é a chave para aumentar a competitividade da indústria automotiva brasileira. Foto: Divulgação

O Rota 2030, um projeto de longo prazo, foi substituído em dezembro pelo Programa Mover – Mobilidade Verde e Inovação, que mantém em andamento os projetos já contratados e prevê maior investimento nacional em pesquisa e desenvolvimento para a descarbonização do setor, com o uso de tecnologias de fontes de energia renováveis, e melhoria dos processos de mobilidade, com o desenvolvimento de veículos mais eficientes. O professor Cristiano Binder ressalta que são muitas e variadas as linhas de trabalho, e o programa busca de formas variadas chegar ao resultado final de uma indústria nacional fortalecida. 

O projeto do qual o Labmat participa é voltado à indústria de ferramentaria veicular, que são os moldes utilizados para a produção das milhares de peças envolvidas na fabricação de veículos. Desde o chassi até o botão de pisca-alerta, cada peça precisa ser moldada utilizando uma ferramenta. E o processo de nitretação a plasma que o Labmat realiza, importante tecnologia para ampliar a vida útil de equipamentos de estampagem industrial, é a chave para aumentar a competitividade da indústria automotiva brasileira. 

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFSC, Jacques Mick, a Universidade é uma das que possuem maior volume de contratos na primeira fase do Rota 2030: foram três projetos em 2021; três em 2022 e oito em 2023. “Nossa instituição tem uma história de proximidade com a indústria brasileira, temos uma unidade Embrapii especializada em máquinas e equipamentos para mobilidade e uma série de convênios de pesquisa com fábricas importantes do setor automotivo. Com o projeto de nitretação a plasma, queremos contribuir para que a indústria brasileira deixe de depender de insumos importados, ampliando a força e a autonomia das ferramentarias na região e no país”, salientou o gestor.
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Professora de Psicologia da UFSC lança livro sobre intervenções na neuropsicologia infantil

10/04/2024 10:08

A professora Natália M. Dias, do Departamento de Psicologia da UFSC acaba de lançar o primeiro volume da obra Neuropsychological Interventions for Children, pela editora alemã Springer Nature. O segundo volume tem previsão de lançamento em junho deste ano. A autoria é dividida com a também psicóloga e professora da Universidade Feevale, Caroline Cardoso.

Segundo as autoras, o lançamento marca a intenção de dar maior visibilidade internacional à neuropsicologia brasileira e aos trabalhos desenvolvidos na UFSC. Intitulados Neuropsychological Interventions for Children – Volume 1: From Early-Preventive Stimulation to Rehabilitation e Neuropsychological Interventions for Children – Volume 2: Applications and Interfaces, os livros são traduções de exemplares das autoras publicados originalmente em português, e pretendem servir como um guia para profissionais que trabalham com intervenções neuropsicológicas na infância.

O primeiro volume apresenta fundamentos teóricos, dicas e orientações para neuropsicólogos desenvolverem diferentes intervenções, como estimulação e intervenção precoce com foco na promoção da saúde neuropsicológica; habilitação, adequada para atuação com transtornos do neurodesenvolvimento; e reabilitação, em casos de alterações estruturais. Reflete a preocupação das organizadoras em fornecer material com dicas práticas, fundamentadas teoricamente e úteis aos profissionais do contexto clínico e também escolar.

O segundo volume complementa os fundamentos teóricos e práticos apresentados no primeiro, apresentando aplicações a diferentes condições clínicas e explorando interfaces da neuropsicologia com outras áreas de pesquisa e prática.

 

Mais informações no site da editora.

Tags: CFHNeuropsicologianeuropsicologia infantilpsicologiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC capacita profissionais de saúde e gestores que atuam no SUS para o combate à obesidade

08/04/2024 15:28

Um trabalho liderado pelo Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vem capacitando profissionais de saúde e gestores que atuam na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país a combaterem a obesidade na população brasileira.

O projeto integra as ações estratégicas do Ministério da Saúde e conta com apoio da Universidade Aberta do SUS e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) na execução. “A Fapeu teve uma importante participação na gerência administrativo-financeira do projeto, permitindo uma atuação mais direta e eficaz da coordenação junto à sua equipe de profissionais para a execução dos objetivos”, destacou a coordenadora do trabalho, professora Sheila Rubia Lindner.
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Tags: Atlas Mundial da ObesidadeDepartamento de Saúde PúblicaFundação de Amparo à Pesquisa e Extensão UniversitáriaobesidadePolítica Nacional de Alimentação e NutriçãoRevista da FapeuSUSUFSCUniversidade Aberta do SUSUniversidade Federal de Santa Catarina