A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou nesta sexta-feira, 5 de agosto, uma cerimônia de recepção aos estudantes intercambistas que chegaram à Universidade para cursar o segundo semestre de 2016. Com início às 10h no auditório da Reitoria, o evento contou com a presença da vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann, do secretário de Relações Internacionais da UFSC Lincoln Fernandes e com a responsável pelo Programa de Intercâmbio Natália Roth da Silva.
Alacoque iniciou a recepção trazendo alguns dados institucionais, como a existência de mais de 46 mil alunos matriculados na UFSC e de 116 cursos de graduação. Ela também ressaltou a criação, pela atual gestão, de uma Secretaria de Esportes e de uma Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades, bem como o incentivo às atléticas e Empresas Juniores.
Depois disso, o secretário Lincoln Fernandes deu orientações, em inglês, sobre cuidados com as praias, com rochas escorregadias, uso de protetor solar e de repelente para insetos. Ele disse que a UFSC preza pela saúde de seus estudantes e espera que os intercambistas “cresçam e aprendam a absorver o máximo dessa experiência” pela qual estão passando.
Vice-reitora Alacoque recepciona os alunos estrangeiros, que somam mais de 160 para o segundo semestre de 2016
Por fim, Natália Roth explicou o sistema de notas da Universidade, como funcionam o Restaurante, a Biblioteca e o Hospital Universitários, o período de matrícula e os documentos necessários para apresentação na Polícia Federal. Ela ainda falou sobre o “apadrinhamento” de alunos estrangeiros. Por meio dele, estudantes da UFSC se responsabilizaram, após divulgação no site da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), a auxiliar um intercambista com questões locais, o que lhes proporciona uma troca cultural e a possibilidade de praticar outras línguas.
Este semestre, a UFSC recebeu cerca de 166 alunos de mais de 18 países. Há mais ou menos três anos, os países de onde mais vêm estudantes são Portugal, Alemanha, França e Espanha. Em relação a Portugal, Natália acredita que essa procura pelo Brasil é em função da proximidade cultural e histórica entre as duas nações. Quanto à Alemanha, ela acha que é por causa dos estudos de engenharia, muito fortes naquele país e que são bem conceituados dentro da UFSC.
A estudante chilena Araceli Cornejo, que está realizando seu primeiro intercâmbio, é graduanda do curso de Tradução, que não existe em Florianópolis. Para participar do programa, ela teve que se matricular em matérias correspondentes às disciplinas que cursava no Chile. Araceli, que está conhecendo a cidade pela primeira vez, conta que “as pessoas são muito agradáveis, simpáticas e ajudam no que se precisa”.
Kate Bethaay estuda Língua Portuguesa na Inglaterra e chegou em Florianópolis no final de julho para participar do programa de intercâmbio. Ao ser indagada do porquê de escolher o Brasil, ela disse que, dentre os países de língua portuguesa, lhe pareceu “o mais interessante”.
Carolina Maingué/ Estagiária de Jornalismo/ Agecom/ UFSC