UFSC na mídia: pesquisa sobre oferta e realização de abortos no Brasil é destaque na Globo News

14/06/2024 14:14

Apenas 3,6% das cidades brasileiras oferecem procedimento pela rede pública. Foto: Reprodução/Globo News

A pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que buscou mapear e caracterizar a oferta e a realização de abortos previstos em lei no Brasil foi destaque na reportagem da Globo News. A pesquisadora Marina Jacobs, autora da pesquisa, concedeu entrevista para o canal nesta quarta-feira, 12 de junho.

Durante a entrevista, Marina explicou que a criminalização do aborto gera diversas dificuldades para as pessoas acessarem esse serviço. Muitas vezes, quando conseguem chegar ao serviço, são solicitados documentos desnecessários ou as pessoas são tratadas com desconfiança, pontuou a pesquisadora.

Sua pesquisa mostra que apenas 3,6% dos municípios brasileiros oferecem o serviço de aborto legal nas redes de saúde. Ela também traz foco para a estimativa de que 20 mil mulheres engravidem por estupro a cada ano no Brasil, enquanto são realizados 2 mil abortos legais por ano no país. 
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Pós-graduação em Saúde Coletiva seleciona estudantes estrangeiros para mestrado e doutorado

04/06/2024 10:57

O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva divulga o processo seletivo para ingresso de alunos estrangeiros nos cursos de mestrado e doutorado. São ofertadas 2 vagas de doutorado e 1 vaga de mestrado. As inscrições devem ser feitas até 1º de julho, pelo formulário on-line divulgado no edital, disponível aqui.

O processo seletivo terá duas etapas avaliativas: análise de anteprojeto e análise curricular. Ambas serão realizadas de forma remota. O resultado final da seleção será divulgado no dia 19 de julho e o início das aulas será em agosto de 2024.

Todas as informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital.

Mais informações na página do PPGSC ou pelo e-mail ppgsc@contato.ufsc.br

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Perda dentária não pode ser desvinculada das opressões estruturais, aponta estudo de professor da UFSC

12/07/2022 09:00

Um estudo realizado com três diferentes bases de dados e a partir de informações de 107.935 pessoas concluiu que as intersecções do sexismo estrutural com o racismo estrutural e a desigualdade de renda aumentam as chances de perda dentária total em idosos com 65 anos ou mais dos Estados Unidos da América (EUA). A investigação utiliza a teoria ecossocial sobre a distribuição de saúde e doença nas populações humanas para demonstrar como o corpo manifesta questões associadas à vida, às características identitárias e ao trabalho, por exemplo.

A pesquisa foi liderada pelo professor João Luiz Dornelles Bastos, do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, e lança um olhar para a perda dentária – tecnicamente denominada de edentulismo – a partir das características dos indivíduos e dos estados onde eles vivem. Helena M. Constante, Helena S. Schuch e Dandara G. Haag, junto com a professora Lisa M. Jamieson, são co-autoras do trabalho, publicado no Journal of Public Health Dentistry.

As análises foram baseadas em três fontes de dados: o questionário da Behavioral Risk Factor Surveillance System – sistema de pesquisas telefônicas relacionadas à saúde nos Estados Unidos, além de um estudo que estimou os níveis de racismo e sexismo estrutural e desigualdade de renda para cada estado norte-americano e do censo demográfico do país.

As iniquidades raciais no edentulismo e as estimativas de racismo e sexismo estrutural e de desigualdade de renda foram plotadas em mapas que destacam, em cores, onde esses problemas são mais preocupantes. Os indicadores gerais confirmam uma hipótese de que a perda dentária total é condicionada por questões estruturais: nos estados com altos níveis de racismo, sexismo e desigualdade de renda, os respondentes negros são mais afetados pela perda dentária total do que os brancos.

Clique para ampliar (Fonte: autores)

Segundo o professor, o estudo é o primeiro a demonstrar empiricamente o fato. “Se você reside num estado norte-americano em que os níveis de racismo, sexismo e desigualdade de renda são elevados, a chance de você ter perda dentária completa é mais elevada, especialmente se você for negro. Supomos que esses estados têm serviços de saúde menos acessíveis e apresentam maiores níveis de segregação, forçando a população negra a ter condições de trabalho e de moradia precárias”, contextualiza. “A restrição no acesso aos serviços de saúde bucal e as piores condições de vida e trabalho são causas importantes da perda dentária”, explica.

Os níveis de racismo e sexismo estrutural e desigualdade de renda foram extraídos de um estudo sobre os impactos dos sistemas de opressão na saúde, liderado pela socióloga Patricia Homan, do Programa de Saúde Pública da Universidade da Flórida. O racismo estrutural, por exemplo, foi reconhecido a partir de nove indicadores de desigualdade racial em cinco diferentes domínios da vida: judicial, educacional, político, econômico e habitacional.

Conforme os pesquisadores, os resultados do trabalho dão credibilidade à hipótese de que as iniquidades raciais em saúde bucal não podem ser desvinculadas de forças sociais que alocam poder e recursos de forma injusta e diferenciada entre os grupos populacionais. “A distribuição desigual dessas causas fundamentais das iniquidades em saúde não é alcançada apenas ao longo de linhas raciais, mas também com e através de linhas de gênero e classe, como as estudiosas da interseccionalidade têm argumentado há muito tempo”, observam, no texto.

Causas diversas

Professor investiga perda dentária a partir da abordagem da teoria ecossocial

Bastos explica que a perda dentária total pode ter diversas causas, desde a doença periodontal, de natureza inflamatória, considerada um problema frequente entre idosos, até a extração dos dentes em razão da cárie dentária, doença provocada por bactérias presentes na boca.

Mas, segundo o pesquisador, há outros fatores a serem considerados. Ele cita como causas intermediárias o acesso restrito a serviços de saúde bucal de qualidade. “O que acontece quando um profissional lhe atende poucas vezes? Ele não consegue tomar medidas para prevenir a perda dentária. Não consegue restaurar, não consegue tratar aquela doença periodontal que está amolecendo já o dente”.

Além disso, ele lembra que muitas vezes o paciente só tem acesso a um serviço mutilador, em que a abordagem do profissional pode ser, ao invés de conservar o dente, extrai-lo. “Essa é uma prática ainda disseminada: um tratamento mutilador que é oferecido para as pessoas, principalmente os segmentos mais excluídos da população”.

O estudo, por outro lado, aborda o que seriam as chamadas ‘causas distais’ do problema: aquelas que estão na estrutura, na base da perda dental entre os idosos. “O artigo trata das causas das causas. Nos estados em que os altos níveis de sexismo estrutural se combinam com altos níveis de racismo estrutural ou desigualdade de renda, a chance de perda dentária é mais elevada”, disse. Nos mapas plotados no estudo, é possível perceber que os níveis mais altos de racismo estrutural, sexismo estrutural e desigualdade de renda estão concentrados regionalmente, com alguma predominância no sul.

Estados como Minnesota e West Virginia apresentaram frequências ligeiramente mais altas de edentulismo entre brancos do que negros. Já no Havaí, por exemplo, a prevalência de edentulismo foi de 58,8% entre negros e 6,7% para brancos, correspondendo a uma diferença de 8,2 vezes – a maior do país. “Vale a pena mencionar que a magnitude da iniquidade racial no edentulismo foi maior nas regiões Sul, Centro-Oeste e Meio-Atlântico, onde níveis mais elevados de sexismo estrutural e desigualdade de renda foram observados. As regiões Oeste e Noroeste também foram marcadas por altos níveis de racismo estrutural e de iniquidade racial na perda dentária”, pontuam, no artigo, os pesquisadores.

Brasil está no horizonte das investigações

Segundo o professor, a pesquisa foi realizada com dados norte-americanos por conta da disponibilidade de informações. “Em outros países, é preciso que pesquisadores se dediquem a esse tópico para estabelecerem os critérios da pesquisa”. Para o Brasil, por exemplo, ele lembra da dificuldade de acesso a determinados indicadores, como os de distribuição racial no sistema prisional, que poderiam contribuir com a definição dos níveis de racismo. Outra questão são os investimentos escassos em pesquisa. “Mesmo assim, temos muita gente mobilizada para fazer esses trabalhos, incluindo, por exemplo, os membros do Grupo Temático de Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva”, comenta.

Bastos se refere à abordagem ecossocial, que trata do conceito de incorporação ao considerar que o corpo é retrato do meio em que vive. “O ponto é que a gente incorpora na nossa biologia, no nosso corpo humano, todo o ambiente em que a gente vive e todas as nossas experiências”, diz. “Por isso, é preciso levar em consideração processos mais amplos, como o racismo estrutural, o sexismo estrutural e a desigualdade de renda, incluindo seus impactos sobre a saúde”.

Demonstrar empiricamente isso é uma forma de considerar o que se chama de interseccionalidade – sistemas de opressão que operam em conjunto e se co-constituem. “A desigualdade racial na perda dentária foi modulada pelos níveis de sexismo. O racismo é o principal processo, mas ele não opera isoladamente, age em conjunto com outros sistemas de opressão”. O professor, que investiga a temática racial desde o início da carreira, agora trabalha na síntese de dados de toda a população estadunidense, não só dos idosos, foco do artigo.

Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

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Pós em Saúde Coletiva abre inscrições para seleção de mestrado e doutorado

14/06/2022 15:53

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) anuncia o processo seletivo de alunos regulares de 2022. As inscrições poderão ser feitas no período de 13 de junho até 27 de junho, por formulário on-line. A primeira etapa de avaliação, que é uma prova escrita, será no dia 11 de julho. Há 20 vagas para mestrado e 20 vagas para doutorado. Estas são divididas em três áreas de conhecimento: Epidemiologia; Ciências Sociais e Humanas em Saúde; e Política, Planejamento e Gestão em Saúde.

O edital prevê vagas de ações afirmativas, sendo possível a inscrição em apenas uma das categorias: Pretos e Pardos, Indígenas; Pessoa com Deficiência; Transexuais/Travestis; População remanescente de quilombos(Quilombolas); beneficiários(as) do Programa Universidade para Todos (PROUNI) do governo federal, ou beneficiários(as) de bolsa de estudo voltada a estudantes de graduação da rede pública de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica; Pessoa cigana em situação de vulnerabilidade socioeconômica; Outras categorias de vulnerabilidade socioeconômica (População Ribeirinha, População Marisqueira, População Campesina, População em situação de rua, População refugiada, e outros grupos que, por conta de suas estruturas sociofamiliares, de trabalho e localização, necessitam de atendimento escolar diferenciado).

O PPGSC tem nota 5 na avaliação da CAPES, e existe desde 1996. Atualmente, conta com 34 professores, dez grupos de pesquisa e 154 discentes. Para saber mais sobre o processo, acesse os editais clicando aqui

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Brasil subutiliza capacidade de realização de aborto legal e seguro em casos de estupro, aponta estudo

14/06/2022 14:17

A estrutura de saúde instalada no Brasil e a capilaridade da atenção primária são uma oportunidade para a ampliação do acesso ao aborto previsto em lei. Essa é uma das conclusões centrais de um estudo realizado por pesquisadoras da UFSC e publicado na A Revista Ciência & Saúde Coletiva. O artigo é fruto da tese de doutorado de Marina Gasino Jacobs, orientada pela professora Alexandra Crispim Boing, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC.

Na tese, Marina investiga a oferta e realização de interrupção legal de gravidez no Brasil examinando dados do Sistema de Informações Ambulatoriais e Hospitalares e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. No estudo recém publicado, as autoras trabalham com três diferentes cenários de oferta, calculando também o percentual da população do sexo feminino em idade fértil (entre 10 e 49 anos) residente nos municípios, por região, para estimar o potencial de oferta de serviço de aborto em gravidez decorrente de estupro.

O primeiro cenário utiliza os dados reais, das cidades e unidades que oferecem o serviço. Já os segundo e terceiro cenários são projeções: no segundo, Marina faz o levantamento dos municípios com ao menos um estabelecimento que atenderia às exigências de estrutura física e de pessoal das normativas vigentes; no terceiro trabalha com as recomendações técnicas e de políticas de saúde da Organização Mundial da Saúde e de acordo com o Código Penal.

Cenário 3 de municípios com potencial de oferta de aborto em gestações decorrentes de estupro no Brasil em junho de 2021 à luz de recomendações internacionais e do Código Penal brasileiro (Reprodução da Revista Ciência & Saúde Coletiva)

No Brasil, o aborto é permitido em mulheres com risco de vida, na gravidez por estupro e em casos de anencefalia fetal. “Seguindo as atuais normativas, um a cada 12 municípios com capacidade de realizar aborto em gravidezes decorrentes de estupro tem a oferta desse cuidado em saúde – a oferta está em 55 dos 662 municípios com capacidade instalada”, explica Marina sobre o levantamento.

O contexto que cobre a temática também é delimitado na pesquisa. Ela aponta, por exemplo, que em 2020 as Secretarias Estaduais de Segurança Pública e a Defesa Social registraram 60.460 estupros – 86,9% em pessoas do sexo feminino e 66,1% pessoas em idade fértil. Além disso, também detalha o histórico da oferta da interrupção legal, destacando que mesmo constando no Código Penal desde 1940, só foi normatizada em 1999, com a primeira norma técnica do Ministério da Saúde.

A pesquisa levantou as normativas que apontam os métodos de abortamento a cada idade gestacional, a equipe mínima recomendada para a sua realização e o tipo de estrutura necessária. O estudo indica que, como métodos, ao longo do tempo, é mais comum o uso de aspiração manual intrauterina e do misoprostol. Já os recursos humanos e materiais necessários também variam: na primeira norma técnica a única categoria profissional essencial era a médica, mas depois outras especialidades e profissionais de saúde foram incluídos.

“Nossas normas referentes ao aborto em gestações decorrentes de estupro muitas vezes apresentam exigência de profissionais e estrutura que são dispensáveis para a realização de um aborto seguro. Essas exigências restringem os estabelecimentos em que o aborto previsto em lei pode ser realizado, o que tende a tornar a oferta mais escassa e gerar barreiras de acesso a esse cuidado em saúde”, pontua Marina.

Traçando cenários

A pesquisa trabalhou com os diferentes potenciais de oferta para projetar a capacidade do sistema: um deles considerando todas as normativas vigentes no país e outro considerando apenas as orientações da Organização Mundial de Saúde e o Código Penal.

Marina explica que, no primeiro cenário, incluiu os municípios com oferta já instalada. No segundo, trabalhou com aqueles com potencial de oferta considerando as normativas vigentes, e no terceiro com aqueles com potencial de oferta considerando apenas as recomendações da Organização Mundial de Saúde e o Código Penal brasileiro. Os dados levantados indicaram 55 municípios para o primeiro cenário, 662 para o segundo e 3741 para o terceiro. Essas cidades cobririam, respectivamente, 26,6%, 62,1% e 94,3% da população do país.

Cenário 2 de municípios com potencial de oferta de aborto em gestações decorrentes de estupro no Brasil em junho de 2021 à luz das normativas vigentes (Reprodução da Revista Ciência & Saúde Coletiva)

Com relação ao segundo cenário, a estimativa teve como base todos os municípios com ao menos um estabelecimento de saúde com registro de capacidade instalada que contemplasse as exigências de todas as normativas vigentes. Já no terceiro, foram incluídos todos os municípios com ao menos um estabelecimentos de atenção primária à saúde com médico vinculado e com serviço de urgência SUS 24 horas.

Para a pesquisadora, as normativas brasileiras restringem o potencial de oferta de forma injustificada à luz do que já se conhece sobre a segurança do procedimento. “A oferta de aborto previsto em lei poderia se dar de forma segura na maioria dos municípios brasileiros (3.741), onde vivem quase 95% das mulheres em idade fértil do país”, pondera. “As normativas infralegais restringem o potencial de oferta de forma injustificada”.

A partir dos dados, Marina também assegura que o Brasil teria capacidade muito maior de oferta segura de aborto previsto em lei do que a que está assegurada hoje. Essa expansão de oferta não dependeria de mudança legislativa, apenas de atos administrativos. “A normativa que implica em maior entrave é a restrição do uso do misoprostol ao ambiente hospitalar. O misoprostol é o medicamento utilizado para a realização do aborto seguro. Ao menos até a nona semana de gestação, seu uso é seguro em estabelecimento de atenção primária e mesmo fora de serviços de saúde, com acompanhamento à distância. Contudo, no Brasil, desde 1998, o misoprostol está restrito ao ambiente hospitalar”, afirma.

Segundo a pesquisadora, um dado surpreendente foi que, mesmo sob normativas mais restritivas, 1.184 estabelecimentos teriam capacidade de realizar aborto em gestações decorrentes de estupro, dos quais apenas 88 o fazem. “Ou seja, as dificuldades de implantação desse cuidado em saúde extrapolam as barreiras normativas. A estigmatização do aborto afeta a oferta e o acesso ao procedimento seguro mesmo nas situações em que ele é legal”, alerta.

 

Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

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Pesquisa mostra como desigualdades econômicas afetam a letalidade de crianças por covid

06/05/2022 16:17

Disparidades econômicas e regionais se relacionam às taxas de óbitos e de acesso a testes, tomografias e raios X entre crianças e adolescentes hospitalizados por covid-19. Foto: Piron Guillaume/Unsplash

Nos municípios mais pobres do Brasil, crianças internadas por covid-19 tiveram quase quatro vezes mais chance de morrer que as moradoras dos municípios de maior PIB per capita. Entre os adolescentes, o risco foi quase o dobro. As disparidades também se reproduzem entre as regiões do país: no Nordeste, a letalidade de crianças foi 2,5 vezes maior que no Sudeste. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Conduzido pela pesquisadora Caroline Fabrin, durante seu mestrado, e orientado pela professora e epidemiologista Alexandra Boing, o trabalho revelou como as desigualdades socioeconômicas impactaram o cuidado hospitalar e a letalidade de crianças e adolescentes internados por covid-19 no Brasil entre março de 2020 e dezembro de 2021. Para isso, valeu-se de dados de mais de 22 mil pessoas, de 0 a 18 anos, retirados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), que registra hospitalizações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o território brasileiro e cujo preenchimento é obrigatório para serviços de saúde públicos e privados. 

Além de demonstrar como as disparidades econômicas e regionais associaram-se à taxa de óbitos de crianças e adolescentes hospitalizados por covid-19, o estudo também mostrou discrepâncias na realização de testes e exames. Tomografias foram duas vezes mais comuns nos municípios do maior decil de PIB per capita do que nos municípios mais pobres. Tiveram, também, quase o dobro da frequência entre crianças da região Sul, na comparação com as do Norte do país. Coletas de amostra biológica para diagnóstico e raios X também foram mais recorrentes nos locais de maior renda. Os achados mantiveram-se consistentes durante as duas ondas de covid-19 analisadas. 
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Estudo evidencia desigualdades e violações de direitos no acesso ao aborto legal

17/12/2021 10:03

Duas pesquisadoras do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a doutoranda Marina Gasino Jacobs e a professora Alexandra Crispim Boing, são autoras de um estudo que buscou mapear e caracterizar a oferta e a realização de abortos previstos em lei no Brasil. Utilizando dados públicos do ano de 2019, a pesquisa revela o quanto é desigual o acesso aos serviços legais de interrupção de gravidez no país. Os resultados foram publicados na edição de dezembro dos Cadernos de Saúde Pública, periódico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Ainda que o aborto seja criminalizado no país, ele não é punível em gestações decorrentes de estupro ou quando a gravidez representa risco de vida à gestante. Em casos de fetos anencéfalos (quando não há uma completa formação do sistema nervoso), as gestações também podem ser interrompidas de forma legal. O artigo aponta, contudo, que, apesar de as exceções de punibilidade ao aborto terem mais de 80 anos e as primeiras normativas de oferta do serviço no SUS, mais de 20, ainda há pouca informação sobre a disponibilização do aborto previsto em lei no território brasileiro e sobre como se dá a efetivação do acesso.

“A pesquisa começou ainda em 2018 e foi inicialmente motivada pela percepção de que havia pouca informação sobre o aborto previsto em lei no país. Isso se fazia aparente no desconhecimento das pessoas em relação ao tema, mas também na escassez de produção científica nacional sobre a interrupção legal da gestação. Sabemos que mesmo nas situações em que é oferecido pelo SUS, o aborto ainda é estigmatizado, o que contribui para a falta de difusão de informação a esse respeito e dificuldade de acesso ao serviço”, conta Marina.
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Pós em Saúde Coletiva abre inscrições em processo seletivo para candidatos estrangeiros

20/08/2021 13:20

O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina abriu o edital de seleção de candidatos estrangeiros para ingresso nas turmas de mestrado e doutorado de 2021. Serão ofertadas três vagas para o Curso de Mestrado em Saúde Coletiva e duas vagas para o curso de Doutorado em Saúde Coletiva. As inscrições estão abertas até 3 de setembro, ao meio dia, e devem ser feitas por meio do preenchimento do formulário e envio de documentos.

O edital está disponível na versão em Português e em Espanhol. Mais informações podem ser obtidas junto à secretaria do programa, no e-mail: ppgsc@contato.ufsc.br.

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Artigo da Pós em Saúde Coletiva recebe prêmio da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde

13/04/2021 10:54

Um artigo produzido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC foi premiado como um dos melhores manuscritos publicado na Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS) em 2019. “Mortalidade de pedestres em acidentes de trânsito no Brasil: análise de tendência temporal, 1996-2015”, estudo realizado pela mestra Camila Mariano Fernandes, orientada pela professora Alexandra Crispim Boing (Pós em Saúde Coletiva e Departamento de Saúde Pública), conquistou a terceira colocação do Prêmio RESS Evidencia.

A RESS é editada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e em 2012 instituiu o prêmio para reconhecer o mérito dos artigos científicos que contribuíram para o aprimoramento dos serviços de saúde na área da Vigilância em Saúde. O prêmio é concedido anualmente aos autores dos melhores artigos originais. Na oitava edição do Prêmio RESS Evidencia, os artigos finalistas foram pré-selecionados pelo Comitê Editorial da RESS entre todos os artigos originais publicados na revista em 2019. O melhor artigo foi escolhido por meio de votação online pelo público.

O artigo “Análise espacial dos óbitos infantis evitáveis no Espírito Santo, Brasil, 2006-2013”, feito por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (RJ) e da Universidade Federal do Espírito Santo ficou em primeiro lugar. Já “Avaliação do sistema nacional de vigilância da doença meningocócica: Brasil, 2007-2017”, escrito por pesquisadores da Secretaria de Vigilância em Saúde, ficou com a segunda colocação.

A pesquisa da Pós em Saúde Coletiva da UFSC analisa a tendência da mortalidade dos acidentes de trânsito envolvendo pedestres, por sexo, faixa etária e macrorregião no Brasil, entre 1996 e 2015. Por meio de um estudo ecológico de série temporal, com dados de mortalidade do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e análise de regressões generalizadas lineares de Prais-Winstein foram analisados os dados para o país.

O estudo identificou que óbitos de pedestres corresponderam a 26,5% das mortes por acidentes de trânsito; a mortalidade entre pedestres diminuiu 63,2% no país, com variação do coeficiente padronizado, de 8,9 para 3,3 para cada 100 mil habitantes, ressaltando-se que as regiões Norte e Nordeste apresentaram uma diminuição mais lenta em relação à média nacional; os atropelamentos são significativamente maiores entre homens e idosos. A pesquisa concluiu que apesar de a mortalidade entre pedestres estar diminuindo em todas as regiões, os números atuais ainda representam uma grande parcela da mortalidade no trânsito.

As autoras destacam que os resultados “demonstram a necessidade de se desenvolverem intervenções dirigidas, visando atender a necessidades específicas de redução de acidentes e melhorar a segurança desses pedestres. Tem-se vivenciado e analisado experiências exitosas em outros países, passíveis de serem adotadas no Brasil. Assim, o país poderia se aproximar dos níveis observados em países de menor mortalidade, além de cumprir as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito”.

Mais informações na página da RESS.

 

 

 

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Painel aborda reflexões bioéticas para dialogar sobre racismo e Covid-19

06/07/2020 17:56

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Bioética e Saúde Coletiva (Nupebisc), promove nesta quarta-feira, 8 de julho, a próxima edição do painel Saúde Coletiva Face a Face. Com o tema Reflexões bioéticas para dialogar sobre racismo e a Covid-19, a atividade ocorre das 14h às 16h pela plataforma de webconferências Zoom.

O palestrante é Wanderson Flor do Nascimento, professor de Filosofia e Bioética da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador nas áreas de Filosofia Africana, Bioética e Relações Raciais.

Interessados devem enviar e-mail para ppgsc@contato.ufsc.br.

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Covid-19 é tema de seminário internacional com participação de professor da UFSC

26/05/2020 14:18

“Covid-19: Seminario Internacional Abierto em Salud” será realizado de forma virtual nesta quinta-feira, dia 28 de maio, às 12h (Horário de Brasília) com a participação do professor Fulvio Borges Nedel, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC e de palestrantes estrangeiros.

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Pós em Saúde Coletiva promove painel ‘Vacinas, cloroquinas e outros desafios éticos em pesquisa da Covid-19’

21/05/2020 10:46

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC irá realizar o painel “Saúde Coletiva face-a-face: diálogos e interfaces em tempos de pandemia” com temáticas e convidados diferentes, sempre às quintas-feiras das 14h às 15h.

Nesta quinta, 21 de maio, será recebido o professor Fernando Hellmann com o seguinte diálogo: “Vacinas, cloroquinas e outros desafios éticos em pesquisa da Covid-19

Mais informações aqui.

 

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CFH recebe conferência internacional ‘Foucault, Bourdieu e a questão do neoliberalismo’ dia 27

20/09/2018 07:00

No dia 27 de setembro, quinta-feira, o auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC (CFH) recebe o Christian Laval, professor da Universidade de Paris Nanterre, para a conferência Foucault, Bourdieu e a Questão do Neoliberalismo.

O evento inicia às 18h e a entrada é franca, sem necessidade de inscrição. A atividade é promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PGSP/UFSC), com apoio do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/UFSC).

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Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva recebe inscrições de candidatos de mestrado

12/04/2018 15:35

O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) do (CCS) divulga o o Edital nº 03/2018 para seleção de candidatos para nova turma de mestrado. As inscrições estão abertas até 27 de abril, sexta-feira. O edital está disponível aqui.

Mais informações pelo telefone (48) 37216130 ou na página do PPGSC.

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Congresso Brasileiro de Epidemiologia traz pesquisadores do Brasil e do exterior e agenda cultural

21/03/2017 16:39

peer_review_X_EpiO X Congresso Brasileiro de Epidemiologia, um dos maiores eventos da América Latina na área de Epidemiologia, será realizado em Florianópolis entre os dias 7 e 11 de outubro. O encontro terá como tema “Epidemiologia em defesa do SUS: formação, pesquisa e intervenção” e conta com uma programação composta por mais de 60 mesas-redondas, palestras e conferências, além de 39 cursos/oficinas ministrados por pesquisadores do Brasil e do exterior. O evento contará ainda com apresentação de trabalhos no formato oral e em pôsteres, e uma agenda cultural. O público-alvo são pesquisadores, professores e estudantes de graduação e de pós-graduação da área de Epidemiologia, além de profissionais da gestão e dos serviços de saúde com atuação em vigilância e Epidemiologia.

O evento tem como objetivo proporcionar a troca de experiências e conhecimentos entre profissionais brasileiros e de outros países, ajudando a impulsionar o desenvolvimento da epidemiologia nacional. Pela relevância no cenário brasileiro e internacional, os organizadores do congresso estimam a participação de mais de duas mil pessoas.

A décima edição do encontro está sendo organizada pela UFSC em parceria pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Inscrições até 30 de março pelo link.

Mais informações na página do evento.

 

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Pós em Saúde Coletiva publica edital da seleção de pós-doutorado

04/04/2016 08:15

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina divulgou o edital de seleção de pós-doutorado. As inscrições podem ser realizadas até 25 de abril.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-6130 ou pelo e-mail ppgsc@contato.ufsc.br

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Encontro de Políticas e Serviços de Saúde marca 10 anos de Núcleo da UFSC

04/11/2015 15:41
Divulgação-modelo-5-inscriçãoO Núcleo de Extensão e Pesquisa em Avaliação em Saúde (Nepas) do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC está completando 10 anos e, para celebrar esta trajetória, realizará o “I Encontro Catarinense de Avaliação de Políticas e Serviços de Saúde – 10 anos do NEPAS”. O evento ocorre no dia 7 de dezembro de 2015, das 9h às 18h, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e tem como proposta discutir o cenário atual desta temática no Brasil e em Santa Catarina, reconhecendo e construindo interfaces entre os diferentes programas da UFSC.
Inscrições no link: https://docs.google.com/forms
Mais Informações: www.nepas.ufsc.br ou no email: nepas@contato.ufsc.br
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Simpósio ‘A vida medicada: medicalização da infância’ com inscrições abertas

02/09/2015 08:03

A terceira edição do simpósio “A vida medicada: medicalização da infância” está com inscrições abertas até 30 de setembro. O evento será realizado nos dias 19 e 20 de novembro, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O simpósio pretende gerar um espaço de interação e troca com pesquisadores brasileiros e estrangeiros interessados em discutir os limites e dificuldades do processo de medicalização da infância. Neste sentido, foram definidos três eixos temáticos do evento:

1. O DSM e a proliferação de novos diagnósticos: procura indagar sobre a influência do DSM na multiplicação de novos transtornos e os diferentes mecanismos de categorização dos sofrimentos psíquicos;

2. A medicalização da infância em perspectiva histórica: pretende compreender a partir da analise histórica o processo de criação dos chamados transtornos mentais da infância, o sistema classificatório utilizado, o surgimento dos testes e os modelos estatísticos, assim como as mudanças, continuidades e descontinuidades no saber médico psiquiátrico como parte da medicalização infantil e a detecção de diagnósticos precoces;

3. Ética, indústria farmacêutica e medicalização da infância: busca analisar criticamente o papel da indústria farmacêutica no processo de medicalização infantil, suas implicações éticas e os dispositivos de patologização dos sofrimentos psíquicos.

A atividade é organizada pelos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva, Sociologia Política e Interdisciplinar em Ciências Humanas.

Mais informações no site.

Tags: III Simpósio A Vida Medicada: Medicalização da InfânciaPrograma de Pós Graduação em Saúde ColetivaPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências HumanasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Doutorando da UFSC premiado pelo segundo ano consecutivo em conferência internacional de acupuntura na China

26/06/2014 15:55

O doutorando do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da UFSC, Ari Moré, participou do International Symposium on Acupuncture Research (Simpósio Internacional de Pesquisa em Acupuntura), realizado de 30 de maio a 01 de junho, em Pequim, China. Esta conferência reuniu os principais pesquisadores do mundo na área da acupuntura.

Ari foi convidado para participar como representante do Brasil no painel de discussão “Impacto da Pesquisa em Acupuntura nos Cuidados à Saúde no Século XXI.” Também participaram do painel representantes de outros países, com destaque nessa área, como Cláudia Witt, da Alemanha; Chris Zaslowski, da Austrália; Richard Hammerschlag, dos Estados Unidos; e Zhao Baixiao, da China. Cada representante apresentou a perspectiva da prática e pesquisa da acupuntura em seu país, abordou a forma como ela está inserida no sistema público de saúde e debateu prioridades de pesquisa para a área. O doutorando Ari Moré, em sua palestra, falou sobre os principais marcos da pesquisa em acupuntura no Brasil, seu uso no Sistema Único de Saúde (SUS) e explicou parte do seu projeto de doutorado, que aborda o impacto da inserção da acupuntura na atenção primária à saúde.
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Palestra sobre medicina alternativa e sistema de saúde nos EUA nesta segunda

07/10/2013 11:08

O professor Richard Hammerschlag, da Faculdade de Medicina Oriental de Oregon (Ocom), EUA, ministra palestra, nesta segunda-feira, dia 7, às 18h, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde, sobre “Integração de Medicina Alternativa e Complementar (CAM) para o Sistema de Saúde dos EUA e do apoio de Pesquisa CAM pelo NIH”.  O evento, gratuito e aberto ao público, é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC.

O professor Hammerschlag é reitor emérito de pesquisa da Faculdade de Medicina Oriental do Oregon (Ocom), onde coordenou testes clínicos de acupuntura e ervas chinesas, e estudos das propriedades bioelétricas dos pontos de acupuntura. O pesquisador acredita que a medicina tradicional chinesa, a medicina milenar e a acupuntura têm muito a ensinar e a mostrar sobre como o corpo funciona.
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Doutorando da UFSC participa de conferência internacional sobre a Declaração de Helsinque

05/03/2013 14:11

O doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Fernando Hellmann, participou nos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 2013 da Conferência dos Especialistas sobre a Revisão da Declaração de Helsinque (Expert Conference on the Revision of the Declaration of Helsinki) em Tóquio, no Japão.

Orientado pela professora e coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Bioética e Saúde Coletiva, Marta Verdi, Fernando tem como tema de estudo “Os Estilos de Pensamento na Bioética”, a partir do objeto da ética em pesquisa. Participar da discussão da Declaração de Helsinque é uma experiência ímpar no seu processo de formação.

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