Campanha ‘UFSC Solidária’ se concentra, em junho, em receber doações de medicamentos e livros

29/05/2024 10:11

A campanha UFSC Solidária encerra o recebimento de parte das doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul na próxima segunda-feira, 3 de junho. A arrecadação de livros e medicamentos ainda segue ativa.

A Secretaria de Educação a Distância (SEAD) da UFSC participa do projeto A Ponte, que arrecada doações de livros para reconstruir as bibliotecas escolares atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul. São livros de todas as áreas e literatura juvenil e infanto-juvenil. O local de arrecadação é a sede da SEAD, na Rua Dom Joaquim 757, no Centro de Florianópolis, das 8h às 18h.

Só na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, foram 1044 escolas submersas, sem contar as escolas municipais, em que o impacto total das inundações ainda não foi calculado. Em São Leopoldo, primeira cidade a ser amparada pelo projeto, 18 escolas da rede municipal foram submersas e mais de 80 mil títulos foram perdidos na enchente.

Farmácia Escola recebe doações de medicamentos

Farmácia Escola UFSC, localizada em Florianópolis, atualmente recebe, como ação solidária emergencial, doações de medicamentos para serem destinados aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As doações podem ser entregues no local, que fica no campus da Universidade no bairro Trindade, na Rua Delfino Conti, próximo ao Banco do Brasil (ver mapa), às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 8h às 17h.

>> confira as orientações da Farmácia Escola UFSC antes de realizar sua doação

Encaminhamento

A Universidade fará o recolhimento das doações e encaminhará a organizações parceiras que já possuem logística para o transporte e entrega das doações no Rio Grande do Sul.

Para quem deseja realizar contribuições financeiras, a UFSC indica acessar o site paraquemdoar.com.br e escolher uma das organizações que promovem campanhas de arrecadação de fundos para apoio aos atingidos pelas chuvas no estado vizinho.

Conheça também outras ações da campanha UFSC Solidária.

*Notícia atualizada em 29/05/2024, às 19h11, para inclusão de novas informações sobre os donativos, concentrados em medicamentos e livros.

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Pesquisadores da UFSC emitiram diferentes alertas sobre intensificação de extremos climáticos

07/05/2024 17:03

Zona norte de Porto Alegre atingida pelas cheias. Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

Em diferentes estudos, relatórios e entrevistas ao longo dos últimos meses, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançaram dados, alertas e informações sobre a intensificação de eventos climáticos extremos, com ênfase nos riscos de inundações e secas nas diferentes regiões do país e na necessidade de preservação das florestas e em zerar emissões de carbono.  Em linhas gerais, esses alertas, geralmente realizados em parcerias com cientistas de instituições ao redor do mundo, traçam panoramas sobre como o aquecimento do planeta e fenômenos como o El Niño e as queimadas compõem esse sistema.

Temperatura recorde – O aumento da temperatura na terra é apontado por cientistas como principal causador dos eventos extremos. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado na história, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. Esse aquecimento gera efeito nos oceanos, que também aquecem. Isso provoca secas, inundações, além de ondas de calor e frio. O assunto foi abordado pelo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S).

>>> Veja como fazer doações para ajudar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

Retenção de carbono nos oceanos – O fenômeno tem a ver com o excesso de carbono que circula na atmosfera: 90% desses gases são retidos pelos oceanos. O calor nos oceanos, por sua vez, cada vez mais intenso, pode ocasionar mais fenômenos como ciclones e flutuações nas chuvas. Um grupo de cientistas do Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP) da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) liderado pela professora Regina Rodrigues, do Departamento de Oceanografia da UFSC, redigiu uma declaração alertando para o recorde recente. Os cientistas já mostravam que esses casos poderiam aumentar em frequência, duração e intensidade se não ocorrerem esforços dramáticos de mitigação e adaptação.
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UFSC auxilia Incra na elaboração de projetos de agroindústrias para assentamentos no Brasil

23/11/2015 10:01

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mantêm um termo de cooperação com o objetivo de estruturar e

Reitoras da UFSC recebem autoridades do Incra e agricultores para balanço das atividades. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Reitoras da UFSC recebem autoridades do Incra e agricultores para balanço das atividades desenvolvidas. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

dar suporte técnico à elaboração e implantação de projetos de indústrias em assentamentos rurais de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. O Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera) do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC, coordena as atividades com a participação de alunos e professores vinculados ao laboratório.

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco e o diretor de Desenvolvimento de Projetos de Assentamentos do Incra, César Fernando Schiavon Aldrighi, representando a presidência do órgão, se reuniram no dia 13 de novembro, em Florianópolis, para realizar um balanço das atividades desenvolvidas. “Há cerca de três anos, fomos procurados para um termo de cooperação destinado a entender a demanda das compras públicas de alimentos para os equipamentos públicos de combate à fome e desnutrição. Realizamos criterioso estudo, indicando a complexidade da cadeia desses equipamentos e suas demandas por produção de alimentos para escolas, asilos, restaurantes populares, bancos de alimentos”, explica o coordenador do Lecera, Clarilton Edzard Davoine Cardoso Ribas. A equipe é composta por cerca de 30 bolsistas, cinco professores que atuam nos projetos das agroindústrias e técnicos contratados para viabilizar os trabalhos.
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