UFSC celebra 15 anos de parceria com Universidade Nacional Timor Lorosa’e

24/06/2024 09:38

Reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza e reitor da UNTL, João Soares Martins durante recepção nesta sexta-feira, 21. (Foto: Lethicia Siqueira/Agecom/UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu, nesta semana, uma comitiva de representantes da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), instituição de Timor-Leste com a qual a UFSC mantém convênio há mais de 15 anos. Durante a visita houve reuniões e apresentações das duas instituições, bem como estudo de ampliação de parcerias. Uma recepção foi organizada para esta sexta-feira, 21 de junho, para apresentar toda a estrutura da UFSC para o reitor e vice-reitor da UNTL.

Estiveram na solenidade de recepção autoridades como o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, o reitor da UNTL, João Soares Martins, o vice-reitor da UNTL, Afonso de Almeida, o decano da Faculdade de Educação, Artes e Humanidades da UNTL, professor Teodoro Soares, e a representante da Embaixada de Timor-Leste no Brasil, Filomena Noronha Mesquita. Outras autoridades da UFSC presentes no evento incluem o pró-reitor de Pós-Graduação, Werner Kraus e o secretário de Relações Internacionais, Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, além dos diretores dos centros de Educação, Hamilton de Godoy Wielewicki e de Filosofia e Ciências Humanas, Alex Degan.

“Estamos muito felizes com a visita da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, sejam todos bem-vindos e bem-vindas”, saudou o reitor Irineu Manoel de Souza. “Apesar das dificuldades e mesmo em um período de greve, nossos professores, técnicos e estudantes estão aqui em um esforço considerando a grande importância que tem a internacionalização para nossa Universidade”.
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Índice de abstenção no Vestibular Unificado UFSC-IFSC é de 19,3%

23/06/2024 18:53

As provas do Vestibular Unificado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) transcorreram normalmente neste domingo, 23 de junho, em dez municípios catarinenses. Do total de 5.623 inscritos, 1.083 candidatos faltaram, o que corresponde a um índice de 19,3% de abstenção. O Vestibular Unificado UFSC-IFSC oferta 1.086 vagas em cursos presenciais para o segundo semestre letivo deste ano.

O reitor Irineu Manoel de Souza, o presidente da Coperve, Marcos Baltar e a pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro, visitaram locais de prova (Foto: Regina Zandomênico)

Na prova de redação os candidatos puderam escolher entre três propostas. A primeira opção era escrever uma carta aberta ao Ministério da Educação se posicionando sobre a censura ou proibição de livros nas escolas. O candidato poderia assinar como professor, estudante, escritor, pai ou mãe de estudante. Outra opção era escrever uma crônica que abordasse a censura ou proibição de livros na sociedade contemporânea. E, por último, os candidatos também poderiam escolher escrever um conto sobre como seria o futuro da humanidade, caso os livros fossem proibidos.

A lista dos classificados em primeira chamada está prevista para ser divulgada na segunda semana de julho no site https://vestibularunificado20242.ufsc.br.

No mesmo dia, também ocorreram os processos seletivos para candidatos que disputam vagas ofertadas pela UFSC para 2024/2 em cinco graduações a distância e para pessoas portadoras de visto humanitário, refugiadas ou solicitantes de refúgio de baixa renda que concorrem a vagas remanescentes do último vestibular da UFSC e/ou SiSU.

O gabarito preliminar das questões objetivas será disponibilizado no site específico de cada seleção: a partir das 19h deste domingo, para a seleção EaD UFSC 2024 e os processos seletivos para pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio de baixa renda e portadoras de visto humanitário; e após as 20h30 para o Vestibular Unificado UFSC-IFSC 2024/2.

 

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UFSC é reconhecida com selo ‘Todos Nós’ por compromisso com inclusão de pessoas autistas

20/06/2024 08:53

Bianca Souza, coordenadora de Acessibilidade Educacional da UFSC, e Leslie Sedrez Chaves, pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade recebem o selo ‘Todos Nós’ em nome da UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi reconhecida com o selo “Todos Nós”, concedido pela Associação Nacional para Inclusão de Pessoas Autistas (ANIA), nesta quarta-feira, 19 de junho. A certificação foi entregue durante o III Simpósio Internacional de Inclusão no Ensino Superior, e representa um reconhecimento pela implementação de ações para a inclusão plena dentro da instituição.

A entrega do prêmio ocorreu em uma solenidade na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e foi transmitida ao vivo pelo YouTube. O vídeo está disponível na íntegra.

A UFSC é a primeira universidade pública brasileira a receber o selo, que, segundo Leslie Sedrez Chaves, pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da UFSC, “coroa e reconhece um trabalho que é realizado há mais de 10 anos pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE) e se consolida ainda mais nesta gestão”. A estrutura  integra a pró-reitoria.

“Dificilmente a gente encontra uma instituição que esteja pronta. Mas a gente vê muitas instituições comprometidas, que estão nessa mesma luta conosco, que fazem um trabalho que a gente compartilha as aspirações, os valores, os sonhos”, disse Guilherme de Almeida, presidente da ANIA.

Bianca Souza, coordenadora da CAE, explica que, para a equipe de cerca de 30 pessoas entre servidores, estagiários e trabalhadores terceirizados, o selo “Todos Nós” é de extrema relevância e deve ser assimilado como compromisso não só para sua coordenadoria como para toda a UFSC. “A acessibilidade é para todos. O atendimento de estudantes com deficiência não é responsabilidade só da CAE, é de toda a Universidade. Essa é a primeira barreira que precisa ser rompida: compreender o estudante com deficiência como um estudante que merece respeito, parte da Universidade que merece ser visto com um olhar inclusivo, empático, acolhedor, respeitoso, assim como qualquer outra pessoa da comunidade”. 
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Pesquisador da UFSC planta 4.300 árvores nativas na Amazônia

18/06/2024 12:55

Plantio ocorreu em região inundada. Bernardo (chapeu azul) contou com o apoio de moradores da região. Fotos: Acervo pessoal

Os sucessivos incêndios florestais na Amazônia e a dificuldade das árvores de se recuperarem a partir do impacto que as queimadas causam nos ecossistemas levaram o pesquisador Bernardo Flores, pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a plantar 4.300 de árvores em meio às planícies aluviais, periodicamente invadidas por inundações, na Amazônia.

O experimento foi iniciado na região de Barcelos, cidade histórica a cerca de 400 quilômetros de Manaus, no Amazonas, e com o plantio tendo iniciado em janeiro de 2014. O trabalho nos igapós do Rio Negro, principal afluente do Rio Amazonas, foi documentado em parceria com a professora Milena Holmgren, da Universidade de Wageningen, da Holanda, em 2021, no Journal of Ecology, e demonstra a complexidade de se recuperar um ambiente degradado e a importância da restauração dessas áreas.

A recuperação das florestas após o impacto das queimadas é uma das preocupações de cientistas e ambientalistas, inclusive por conta da sua relação direta com o aquecimento da Terra e com desastres ambientais que atingem territórios como o Sul do Brasil, como as recentes inundações no Rio Grande do Sul. O experimento de Bernardo contou com diferentes etapas, desde a coleta das sementes até a análise das espécies que haviam crescido com sucesso.

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Cooperação é a chave para antecipar futuras pandemias, diz pesquisadora da UFSC

17/06/2024 17:21

Ilustração: Laura Araújo/NADC/UFSC.

Em 2020, a Covid-19 tomou o mundo de surpresa. De repente, todos tiveram que se adaptar a uma nova realidade, com os desafios do isolamento físico e os cuidados sanitários constantes. Caso já houvesse protocolos de ação mais efetivos para conter o coronavírus e lidar com suas consequências antes da pandemia ser oficialmente declarada, será que essa adaptação teria sido mais fácil e rápida, e o custo social e econômico seria menor?  

Com esse questionamento em mente, Marcia Grisotti – doutora em Sociologia e professora do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – desenvolveu o projeto Sentinelas de pandemias: vigilância em saúde e controle de doenças de origem zoonótica, vinculado ao núcleo de pesquisa Ecologia Humana e Sociologia da Saúde em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural. 

Sentinelas são ações de grupos, instituições ou indivíduos que antecipam e se preparam para eventos, esperados ou incertos. No caso das ações sentinelas de epidemias, a ideia é identificar os grupos de especialistas e fomentar a cooperação entre eles e os serviços de vigilância em saúde para controlar a disseminação de epidemias, monitorando microorganismos, reservatórios e vetores de doenças que podem se alastrar em meio à população. O objetivo do Sentinelas de pandemias é analisar os dispositivos de vigilância em saúde usados no estado de Santa Catarina para enfrentar doenças transmissíveis de origem zoonótica – ou seja, que passam de animais para humanos e vice-versa. Além disso, o projeto também pretende identificar as experiências de antecipação e preparação de pandemias regionais, nacionais e internacionais, considerando obstáculos, potencialidades e desafios na vigilância de pessoas, animais e reservatórios de doenças.
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Estudo internacional projeta fenômenos extremos com maior frequência e intensidade no RS

11/06/2024 17:04

As enchentes catastróficas que assolaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024 trouxeram à tona a vulnerabilidade da região diante de fenômenos climáticos extremos. As chuvas recordes afetaram cerca de 90% do estado e 2,3 milhões de pessoas, com 640 mil delas perdendo suas casas. Um estudo publicado na última semana por pesquisadores de diversos países projeta que eventos desta categoria na região se tornarão mais frequentes e intensos no futuro. O agravamento se deve, principalmente, às consequências das mudanças climáticas e do fenômenos El Niño associadas à falta de investimentos em um sistema de proteção. Para os autores, o episódio expôs a necessidade urgente de aprimoramento da infraestrutura contra enchentes e de atenção às desigualdades sociais que agravam os impactos de desastres naturais.

> Acesse a íntegra do relatório (em inglês)

Porto Alegre teve o início de maio mais chuvoso em 63 anos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A professora Regina Rodrigues, do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi uma das autoras da colaboração internacional produzida pelo World Weather Attribuition, que reuniu representantes do Brasil, Reino Unido, Estados Unidos e Holanda. O relatório descreve que o estado gaúcho registrou chuvas persistentes, equivalentes a três meses em um período de duas semanas, com uma média de 420 mm entre 24 de abril e 4 de maio. O volume acumulado levou a níveis históricos dos rios e colocou 12 barragens sob pressão, apresentando risco de rompimento. As inundações ocorreram em grande parte do estado, mas foram particularmente intensas em Porto Alegre, a capital e maior cidade do estado, situada à beira do Lago Guaíba, onde este foi o início de maio mais chuvoso em 63 anos.

“Em algumas regiões, especialmente na ampla faixa central dos vales, planaltos, encostas e áreas metropolitanas, as chuvas acumuladas excederam 300 milímetros (mm) em menos de uma semana. Por exemplo, no município de Bento Gonçalves, os volumes atingiram 543,4 mm. De 29 de abril a 2 de maio, quando as chuvas fortes se fixaram sobre o Rio Grande do Sul, os acumulados variaram entre 200 mm e 300 mm. Na capital, Porto Alegre, o volume atingiu 258,6 mm em apenas três dias. Esse valor corresponde a mais de dois meses de chuva, em comparação com as médias climatológicas de 1990-2020 para abril (114,4 mm) e maio (112,8 mm)”, informa o documento.

O estudo destaca ainda que, das quatro maiores enchentes já registradas em Porto Alegre, três ocorreram nos últimos nove meses, a maior tendo ocorrido em maio de 2024 e a segunda maior em 1941. Entretanto, ao comparar os eventos de 1941 e 2024, os pesquisadores indicam que no primeiro episódio foram necessários 22 dias para o nível da água no Lago Guaíba atingir 4,76 m acima dos níveis normais. Enquanto este ano, em somente cinco dias o Guaíba excedeu 5 m.
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Conselho Universitário da UFSC rejeita proposta de suspensão do calendário acadêmico

07/06/2024 19:41

Auditório Garapuvu ficou lotado para a sessão. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) rejeitou a proposta de suspensão do calendário acadêmico do primeiro semestre. A sessão aberta do conselho foi realizada na tarde desta sexta-feira, 7 de junho, no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos, em Florianópolis, com grande presença de estudantes, servidores e professores da Universidade.

Conforme proposta apresentada no início da sessão pelo reitor Irineu Manoel de Souza, o CUn votou os três pareceres apresentados ao longo das duas reuniões realizadas para debater e deliberar sobre o assunto: o parecer original do conselheiro Edgar Bisset Alvarez, que era favorável à suspensão do calendário; o parecer da representação do Diretório Central dos Estudantes (DCE), apresentado pela estudante Emily Fantim, contra a suspensão; e o parecer de um grupo de diretores de centros de Ensino, apresentado pela conselheira Carolina Bahia, que também era contra a suspensão.

Ao final, o parecer mais votado foi o do grupo dos diretores de Centro, que teve voto favorável de 37 conselheiros e 28 votos contrários. O parecer do professor Edgar Alvarez, pela suspensão do calendário, teve o voto favorável de 26 conselheiros, enquanto 38 conselheiros votaram contra. O parecer do DCE teve 36 votos favoráveis e 28 votos contrários.

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UFSC melhora posição em ranking internacional que analisou mais de 1.500 universidades

06/06/2024 15:40

O resultado do QS World University Rankings 2025, elaborado este ano, divulgado nesta segunda-feira, 4 de junho, mostra uma melhora de desempenho da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em comparação com o ano passado. No ranking, a UFSC está no intervalo de posições entre 781 e 790. Em 2023, a instituição havia ficado entre 801 e 850. O ranking não especifica a posição exata das universidades dentro desses intervalos.

A classificação é elaborada anualmente pela Quacquarelli Symonds (QS) e leva em conta nove critérios de avaliação: reputação acadêmica, reputação de empregador, proporção docente/estudante, citações, índice de professores internacionais, índice de alunos internacionais, rede internacional de pesquisa, resultados de emprego e sustentabilidade.

A pesquisa deste ano foi a de maior amostragem já realizada pelo instituto, que analisou mais de 1.500 universidades. A posição no ranking internacional coloca a UFSC como a 10ª melhor universidade do Brasil e 40ª melhor da América Latina.

O ranking completo pode ser acessado no site da QS World University Rankings.

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UFSC e Epagri lançam vídeo de animação infantil sobre o solo

05/06/2024 13:40

Com o intuito de despertar a curiosidade sobre os conceitos de biodiversidade, solos e biomas, o Centro de Ciências Agrárias (CCA) e o curso de Animação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) adaptaram o livro infantil Começo meio e fim: o solo é assim para um vídeo de animação voltado a crianças de 6 a 11 anos. A publicação original é fruto de uma parceria entre pesquisadores do CCA e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). O vídeo de animação foi lançado oficialmente nesta quarta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, nos canais do YouTube do CCA e da Epagri.

A iniciativa busca introduzir de forma lúdica os principais solos dos biomas latino-americanos, despertar o interesse das crianças sobre o mundo abaixo de seus pés e propagar conceitos da biodiversidade, informam os organizadores. Com as ferramentas da animação, foi produzida uma narrativa educativa, com recursos visuais capazes de traduzir conceitos técnicos em uma linguagem acessível.

Na obra, a história é protagonizada pelo pequeno indígena Ibiacy e seu amigo Tucan, um tatu-canastra. Juntos, eles embarcam em uma aventura para explorar os solos e biomas da América Latina e do Caribe. A história original está no livro publicado em parceria entre UFSC e Epagri em 2023. A publicação está acessível gratuitamente.
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Cozinhas Solidárias são importantes no combate à fome, segundo pesquisa desenvolvida na UFSC

04/06/2024 15:08

Foto: Arquivo Pessoal

“A nossa marmita não é só um prato de comida, de arroz e feijão. Ela é afeto, reduz danos. Para quem tem falta de tudo, o alimento é essencial. E comer é um ato político, né?” A frase é do coordenador de uma Cozinha Solidária de Florianópolis e foi dita à nutricionista Luíza Todeschini Lucas durante sua Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina (REMULTISF/UFSC). A pesquisadora entrevistou os coordenadores de 17 das 21 cozinhas solidárias de Florianópolis, com o objetivo de averiguar as condições de funcionamento, tempo de atuação, número de voluntários e de refeições servidas em cada uma delas. Como mostra a declaração acima, essas cozinhas são importantes tanto no combate à fome como na promoção da cidadania.
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Campanha ‘UFSC Solidária’ se concentra, em junho, em receber doações de medicamentos e livros

29/05/2024 10:11

A campanha UFSC Solidária encerra o recebimento de parte das doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul na próxima segunda-feira, 3 de junho. A arrecadação de livros e medicamentos ainda segue ativa.

A Secretaria de Educação a Distância (SEAD) da UFSC participa do projeto A Ponte, que arrecada doações de livros para reconstruir as bibliotecas escolares atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul. São livros de todas as áreas e literatura juvenil e infanto-juvenil. O local de arrecadação é a sede da SEAD, na Rua Dom Joaquim 757, no Centro de Florianópolis, das 8h às 18h.

Só na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, foram 1044 escolas submersas, sem contar as escolas municipais, em que o impacto total das inundações ainda não foi calculado. Em São Leopoldo, primeira cidade a ser amparada pelo projeto, 18 escolas da rede municipal foram submersas e mais de 80 mil títulos foram perdidos na enchente.

Farmácia Escola recebe doações de medicamentos

Farmácia Escola UFSC, localizada em Florianópolis, atualmente recebe, como ação solidária emergencial, doações de medicamentos para serem destinados aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As doações podem ser entregues no local, que fica no campus da Universidade no bairro Trindade, na Rua Delfino Conti, próximo ao Banco do Brasil (ver mapa), às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 8h às 17h.

>> confira as orientações da Farmácia Escola UFSC antes de realizar sua doação

Encaminhamento

A Universidade fará o recolhimento das doações e encaminhará a organizações parceiras que já possuem logística para o transporte e entrega das doações no Rio Grande do Sul.

Para quem deseja realizar contribuições financeiras, a UFSC indica acessar o site paraquemdoar.com.br e escolher uma das organizações que promovem campanhas de arrecadação de fundos para apoio aos atingidos pelas chuvas no estado vizinho.

Conheça também outras ações da campanha UFSC Solidária.

*Notícia atualizada em 29/05/2024, às 19h11, para inclusão de novas informações sobre os donativos, concentrados em medicamentos e livros.

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Conselho aprova Moção de Apoio a recomposição orçamentária e reestruturação de carreiras

29/05/2024 09:51

Sessão ordinária aberta do Conselho Universitário (CUn), no Auditório Garapuvu, realizada nesta terça, 28 de maio. (Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC)

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta terça-feira, 28 de maio, em Sessão Ordinária Aberta, uma Moção de Apoio à Recomposição Orçamentária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que também contempla a necessidade de reestruturação das carreiras dos servidores docentes e técnico-administrativos (TAEs), acompanhada da devida recomposição salarial. O requerente da matéria foi o Gabinete da Reitoria (GR), com relatoria do conselheiro Juliano Gil Nunes Wendt.

Leia a moção abaixo, na íntegra.

“O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (CUn/UFSC), em reunião ordinária aberta realizada no dia 28 de maio de 2024, vem a público manifestar seu total apoio à recomposição orçamentária da UFSC, bem como à reestruturação das carreiras dos servidores docentes e técnico-administrativos (TAEs), acompanhada da devida recomposição salarial.

Nos últimos anos, a UFSC, assim como outras instituições de ensino público federal, tem sofrido com sucessivos cortes orçamentários. Esses cortes impõem severas restrições ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, afetando diretamente a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, além de dificultar as políticas de permanência estudantil. É importante lembrar que a UFSC é um patrimônio do estado de Santa Catarina há mais de seis décadas, e a contínua falta de recursos coloca em risco sua missão e contribuição para a sociedade.

A situação de precariedade orçamentária também afeta profundamente as carreiras dos servidores docentes e técnico-administrativos, que vêm enfrentando desvalorização e perda de poder aquisitivo devido à ausência de uma recomposição salarial adequada. Essa realidade compromete a motivação e o bem-estar dos servidores, refletindo-se na qualidade dos serviços prestados à comunidade acadêmica e à sociedade em geral.

Diante desse cenário, o Conselho Universitário – CUn/UFSC expressa seu reconhecimento à legitimidade dos pleitos dos servidores docentes e técnico-administrativos e ao direito constitucional de greve como instrumento de luta por melhores condições de trabalho e por uma universidade pública de qualidade.

Assim, conclamamos o Congresso Nacional, o Ministério da Educação, a bancada catarinense e a sociedade a unir esforços para garantir a recomposição do orçamento da UFSC, a reestruturação das carreiras dos servidores docentes e técnico-administrativos, e a devida recomposição salarial, assegurando a continuidade e o fortalecimento desta instituição tão essencial para o desenvolvimento do estado de Santa Catarina e do Brasil.”

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Farmácia Escola UFSC recebe doações de medicamentos para o Rio Grande do Sul

24/05/2024 08:57

Foto: Pixabay

A Farmácia Escola UFSC, localizada em Florianópolis, atualmente recebe, como ação solidária emergencial, doações de medicamentos para serem destinados aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As doações podem ser entregues no local, que fica no campus da Universidade no bairro Trindade, na Rua Delfino Conti, próximo ao Banco do Brasil (ver mapa), às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 8h às 17h.

>> confira as orientações da Farmácia Escola UFSC antes de realizar sua doação

Os medicamentos mais solicitados são:

  • Analgésicos e antipiréticos, como Dipirona e Paracetamol;
  • Analgésicos opióides, como Codeína e Tramadol;
  • Antibióticos para leptospirose e outras condições, como Doxiciclina, Amoxicilina + Clavulanato, Azitromicina, Penicilina G Cristalina, Ampicilina, Ceftriaxona, Cefotaxima;
  • Antiparasitários, como Albendazol, Invermectina e Permetrina;
  • Antidiabéticos orais, como Glibenclamina e Metformina;
  • Medicamentos que atuam sobre o sistema cardiovascular e renal, como Amiodarona, Anlodipino, Atenolol, Captopril, Carvedilol, Enalapril, Espironolactona, Furosemida, Hidroclorotiazida, Isossorbida, Losartana, Metildopa, Propranolol e Verapamil;
  • Materiais como esparadrapo, gazes, máscaras, luvas e soro para reidratação.

Não se recomenda doar:

  • Medicamentos vencidos;
  • Pomadas, cremes, xaropes e soluções (como colírios) com embalagem aberta ou com vazamentos;
  • Medicamentos em que não se possa identificar o nome, concentração, lote, validade e laboratório produtor;
  • Medicamentos que apresentem aparência desagradável, alterações da cor ou do cheiro originais, quebrados ou danificados;
  • Medicamentos que exijam condições especiais de armazenamento (como aqueles que precisam ser guardados em geladeira).

A iniciativa tem como objetivo oferecer apoio à assistência farmacêutica em situações de calamidade pública. As doações irão para o estado gaúcho por meio de parceria com docentes da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que está recebendo os medicamentos em Porto Alegre. Além disso, a Farmácia Escola UFSC conta com o apoio da Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP), no provimento de materiais técnicos para este tipo de operação.
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Atingidos por crise climática devem ter condição de refugiados, dizem pesquisadoras da UFSC

22/05/2024 10:24

Porto Alegre, RS, Brasil 15/5/2024. Foto: Alex Rocha/PMPA

O conceito de refugiados climáticos tem repercutido no debate público desde o episódio histórico das inundações que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio, deixando milhares de pessoas desabrigadas. No dia 21 de maio, por exemplo, havia 72 mil pessoas fora de casa e 839 abrigos cadastrados no Observatório de Desenvolvimento Social.

“Um refugiado climático pode ser tanto aqueles que saem dos seus locais de residência antes de acontecer um evento extremo, como forma de precaução, como aqueles que se veem obrigados a sair por conta das consequências de eventos extremos, por perderem sua moradia”, explica a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Iris Engelmann, doutoranda em Direito e Integrante do Observatório de Justiça Ecológica (OJE).

O assunto, no entanto, está longe de um consenso entre os especialistas no mundo. Isso porque, para ser oficialmente um refugiado, o indivíduo precisa preencher os requisitos do Estatuto do Refúgio, no Brasil regido pela Lei nº 9.474/1997. “Esses requisitos não abrangem as causas ambientais”, explica Iris.

A legislação internacional também sofre da mesma carência. A pesquisadora Thaís Pertille defendeu, em 2023, uma tese sobre o direito humano ao equilíbrio climático. Ela explica que as normas exigem o critério de perseguição para que uma pessoa se enquadre na possibilidade de refúgio. “Defensores e pesquisadores de Direitos Humanos defendem uma ampliação para que pessoas que sofram grandes violações de direitos humanos também possam ter as prerrogativas do instituto do refúgio reconhecidas. Dessa forma, aqueles que migram por questões ambientais e climáticas seriam albergados”, pontua.

O trabalho de Thaís, que também integra o OJE, foi orientado pela professora Letícia Albuquerque e defende o Direito Humano ao Equilíbrio Climático. Hoje, segundo ela, com os mecanismos em curso, as pessoas atingidas e impactadas pelas cheias acabam por depender de medidas de proteção adotadas pelo Estado.

“Essas pessoas hoje legalmente não estão albergadas pelo instituto do refúgio e dependem de ações do próprio governo e comunidade local para receber algum tipo de apoio. Se fossem reconhecidas enquanto refugiadas conforme o instituto jurídico, seria possível ampliação da responsabilidade internacional”, diz.
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Dia mundial das abelhas: pesquisas da UFSC valorizam espécies nativas sem ferrão

20/05/2024 08:06

O dia 20 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial das Abelhas, uma data para destacar a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável e produção de alimentos. Quase 90% das espécies de flores silvestres dependem dos polinizadores, assim como 75% das plantações de alimentos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio de diversos projetos de pesquisa e extensão, programas de pós-graduação, laboratórios e iniciativas, participa dos esforços de preservar e tornar cada vez mais conhecidos esses importantes agentes de polinização.

 

Deus salve as abelhas

 

UFSC já catalogou mais de 300 espécies em Santa Catarina, indicando que abelhas nativas sem ferrão possam ser a chave para sustentabilidade ambiental

Acesse esta matéria em formato multimídia pelo site UFSC Ciência

Em 1977 era apresentado ao mundo um dos personagens mais icônicos dos desenhos infantis — o Ursinho Pooh, que sempre entrava nas mais inimagináveis confusões para saciar sua fome de mel. Quinze anos depois, em 1992, o Candyman era responsável por aterrorizar qualquer um que dissesse seu nome cinco vezes na frente de um espelho. Dezembro de 2007 marcou o clássico animado Bee Movie, no qual acompanhamos a abelha Barry se revoltar contra os humanos na tentativa de recuperar seu precioso mel. O que torna esses filmes e personagens comuns entre si é a presença caricata das abelhas — simpáticos insetos coloridos de listras pretas e amarelas, pequenas asas, temperamento forte e, é claro, o mel.

Bugias são abelhas nativas cada vez mais raras na natureza. (Foto: Letícia Schlemper de Souza Gonçalves)

Abelhas europeias, ou africanizadas, da espécie Apis mellifera, foram trazidas do continente europeu e introduzidas no Brasil no século XIX e desde então dominam a economia. Em 2021, houve recorde de produção, com 55,8 mil toneladas de mel, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.). Essas abelhas não somente são usadas na produção de mel, como também na agricultura, para ajudar no processo de polinização dos campos. Dados fornecidos pelo Censo Agropecuário do IBGE e pelo Atlas da Apicultura no Brasil apontam que existem mais de 100 mil estabelecimentos que fazem uso da apicultura, distribuídos entre todos os 26 estados e Distrito Federal. Porém,  sendo uma espécie exótica no nosso país, essas abelhas competem com outros polinizadores nativos para produzir alimento. 

A biodiversidade desempenha um papel vital em nosso ecossistema, e as abelhas desempenham um papel especialmente significativo nesse equilíbrio. E assim como destaca o nome do single da banda catarinense Exclusive os Cabides, é de extrema importância a preservação desses polinizadores. Embora a situação atual das abelhas no país possa ser considerada estável, é crucial concentrar esforços de conservação em tipos específicos de abelhas. Surge a pergunta: ao clamarmos “Deus Salve as Abelhas”, qual subespécie ou variedade de abelhas merece uma atenção mais dedicada na busca pela preservação da biodiversidade?

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Projeto da UFSC facilita a comunicação para as comunidades surdas atingidas pela chuva no RS

17/05/2024 16:50

A comunicação não pode ser uma barreira durante o socorro e o suporte às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul. Pensando nisso, o projeto de extensão TILSJUR informa: promoção do direito, da educação e da cidadania em Libras, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveu um gabinete de crise. O trabalho tem se concentrado em traduzir diferentes notícias e situações para Língua Brasileira de Sinais (Libras) e disponibilizar o conteúdo para fácil acesso.

Dicas mais simples, como por exemplo, como indicar a uma pessoa surda onde ela pode encontrar roupa limpa em um abrigo, ou informar à comunidade surda como será a suspensão de cobranças de dívidas no Rio Grande do Sul são algumas das ações realizadas pelo projeto. Todo o conteúdo está sendo disponibilizado em postagens nas redes sociais e no canal do YouTube, que, além de ensinar palavras-chave, como família, chuva, frio, fome, água, em Libras, informam as pessoas sobre as últimas notícias do estado.

Neste contexto de crise, o programa Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais na Esfera Jurídica (TILSJUR) também vem atuando na divulgação de material audiovisual em Libras para possíveis situações de resgates e salvamentos. Assim, as publicações são compostas por informações básicas aos socorristas, bombeiros, ou até para comunidade em geral.

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Veleiro da UFSC acompanha ultramaratona de natação com desafio ambiental

17/05/2024 16:16

Ultramaratonista deve nadar 36 quilômetros entre Porto Belo e Itajaí

O Veleiro Eco, veículo elétrico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) utilizado em expedições científicas com a missão de pesquisar, monitorar e proteger a vida dos ecossistemas marinhos, participou de um novo desafio: acompanhar uma ultramaratona aquática que reuniu apoiadores para a realização de um nado com mínima emissão de carbono e de reduzida geração de resíduos.

A atleta catarinense Sandra Koch nadou por uma distâncias de quase 36 quilômetros, percorrendo 16 praias de quatro municípios do litoral catarinense, área denominada Costa Verde e Mar, na segunda-feira, 20 de maio. A largada, inicialmente prevista para madrugada de domingo, ocorreu por volta das 3h30 da segunda-feira, devido às condições climáticas.

A nadadora partiu da Praia do Araçá, em Porto Belo. A chegada estava prevista para a Praia de Cabeçudas, em Itajaí. Porém, por medida de segurança, a prova foi interrompida, por decisão da equipe técnica, quando Sandra estava a 800 metros do destino. Havia forte correnteza, causada pelo encontro com as águas do Rio Itajaí-Açu.

A nadadora lutou e chegou a alcançar o equivalente a 42 quilômetros de distância em braçadas – considerando equipamento que afere a distância pelo esforço físico da atleta. A prova foi homologada com ressalva pela Federação Aquática de Santa Catarina (FASC), que estuda incluir o trajeto no calendário oficial de competições.

Durante todo percurso, foram coletadas amostras para a medição de presença de microplásticos na água do mar. O resultado das medições será apresentado no 20º Congresso Latino-americano de Ciências do Mar, marcado para agosto, em Itajaí.

As amostras de água serão analisadas em laboratório da UFSC para medir a quantidade de microplásticos identificados. Os resíduos, com medida inferior a 5 mm, contaminam os oceanos, afetando o equilíbrio do ambiente marinho.

De acordo com os organizadores, o desafio Costa Verde e Mar teve o objetivo de chamar a atenção para as condições de balneabilidade do litoral catarinense e conscientizar sobre a necessidade de reduzir a geração de lixo e de emissão de gás carbônico em todas as atividades diárias. Sandra, uma atleta de 49 anos, participa de maratonas e ultramaratonas. Entre suas principais conquistas, estão o recorde do desafio Ilha do Arvoredo, em Bombinhas (25 km em 2018) e a prova Amazon Challenge, em Manaus (30 km em 2023).
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UFSC é co-autora de projeto de Centro Cultural Indígena na baía sul em Florianópolis

16/05/2024 18:20

Terminal de ônibus nunca ativado na baía sul é utilizado por indígenas. Foto: Arquiteturas del Sul/Divulgação

O Laboratório de Projetos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai entregar, nos próximos dias, o resultado de um trabalho que uniu o conhecimento acadêmico às necessidades e ao conhecimento dos povos indígenas: o estudo preliminar para a construção do Centro Cultural Indígena junto ao terminal do Saco dos Limões, em Florianópolis. O projeto terá sua última etapa nesta sexta-feira, 17 de maio, em reunião programada para as 16h na Justiça Federal.

O estudo foi mediado por uma decisão judicial a partir de uma ação do Ministério Público de Santa Catarina e envolveu a UFSC pelos trabalhos que já eram realizados pela instituição junto às comunidades indígenas. Segundo o professor Ricardo Socas Wiese, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o projeto foi desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Florianópolis, com participação dos grupos interessados, tais como a comunidade indígena e representantes comunitários do bairro Saco dos Limões.

O histórico para a elaboração do Centro Cultural, que popularmente é chamado de “casa de passagem”, é extenso e envolve uma série de conflitos judiciais. Mas em outubro de 2023 houve uma determinação para que o município encontrasse uma solução para receber indígenas dos povos Kaingang, Xokleng e Guarani, da região Sul do país, que passam pela Capital em busca de melhores condições de vida.

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UFSC Blumenau convida docentes a escreverem cartas de incentivo às estudantes mulheres

16/05/2024 18:18

Mensagem da professora Ana Julia Dal Forno, escrita à mão, é uma das expostas no campus. Foto: UFSC Blumenau/Divulgação

“Essa carta é uma homenagem a vocês, que estão na Universidade em meio à maternidade recente. Uma carta para dizer que vocês não ‘estragaram’ suas vidas, que não mudaram a ordem das coisas, que a vida não tem as regras que todos repetem o tempo todo!”, escreve a professora  Selene de Souza Siqueira Soares, do Departamento de Engenharia Têxtil, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Blumenau.

A mensagem faz parte do conteúdo produzido por docentes no âmbito do projeto de extensão Cartas para minhas alunas. Parte das mensagens já está exposta na entrada do Bloco B, no 3º andar do Bloco A e também na entrada do Auditório Professor Fernando Ribeiro Oliveira, no Campus de Blumenau, onde foi criado o projeto. Ao final, as certas farão parte de um e-book.

Mais docentes, de qualquer campi, podem enviar mensagens por este link.

O objetivo do Cartas para minhas alunas é fazer com que as estudantes se sintam acolhidas e incentivadas por seus professores. As mensagens podem ser enviadas em formato de conselho, dica, poema ou outras expressões escritas, podendo ser manuscritas ou digitadas, informam os organizadores. O autor pode optar ainda por assinar com seu próprio nome, usar um pseudônimo ou publicar de forma anônima.

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UFSC enche caminhão com arrecadações para vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

15/05/2024 10:14

Voluntários enchendo um caminhão de donativos para vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) encheu um caminhão com arrecadações de donativos às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul na tarde desta terça-feira, 14 de maio. A iniciativa faz parte da campanha UFSC Solidária, que vem recebendo doações da comunidade desde 8 de maio.

Em Florianópolis, os locais de coleta de donativos são: o Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no bairro Trindade; o Centro de Ciências Agrárias (CCA), no bairro Itacorubi; e Reitoria II, na rua Desembargador Vitor Lima, 222, também no bairro Trindade.

Andréa Ventura, diretora do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, é uma das organizadoras da campanha. Ela explica que esse foi o primeiro caminhão partindo do centro e estima que contenha mais de 1000 litros de água, além de roupas, cobertores, materiais de limpeza e higiene e rações para animais.

Segundo Andréa, o recebimento de doações vem ocorrendo há pouco menos de uma semana no centro, que ficou como ponto principal na Universidade pela arrecadação, separação, recolhimento e organização dos donativos.

Toda a arrecadação recebida é transportada para a Fundação Somar Floripa, uma rede da Prefeitura de Florianópolis que realiza trabalho voluntário. Lá, os mantimentos são separados por lote e logo após são direcionados para as mais cidades necessitadas do Rio Grande do Sul.

Conheça mais ações do UFSC Solidária

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Figueira da Praça XV não é brasileira, conclui estudo da UFSC que consultou banco de DNA

14/05/2024 10:30

O DNA da centenária figueira da Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis, foi decifrado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O mistério que envolvia a origem e a espécie de um dos principais cartões-postais da capital catarinense, citado inclusive no hino do município, finalmente chegou ao fim. O estudo realizado no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), concluiu que a árvore não é originária do Brasil. A figueira, identificada como sendo da espécie Ficus microcarpa, é natural da região compreendida pela Ásia tropical e Austrália.

Professor Valdir Stefenon (ao centro) e os pós-doutorandos Yohan Fritsche (à direita) e Thiago Ornellas. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A investigação, que nasceu com o propósito de descobrir se a planta era nativa ou exótica, foi conduzida pelo professor de biotecnologia Valdir Stefenon junto com os estudantes de pós-doutorado Yohan Fritsche e Thiago Ornellas, egressos do curso de Agronomia e do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. O trabalho de sequenciamento do DNA e de análises de dados via bioinformática durou cerca de três meses e foi finalizado no segundo semestre do ano passado. Conforme explica o professor, a pesquisa resultou no sequenciamento do genoma nuclear parcial e do genoma total do cloroplasto. O primeiro passo foi, a partir de folhas saudáveis, isolar o DNA da planta, parte responsável por todas as informações genéticas.

“Utilizando uma tecnologia moderna, o DNA é sequenciado e cada uma das milhares de bases que o compõem são identificadas em fragmentos de tamanho variados. Esses fragmentos são, então, ordenados, como se estivéssemos montando um quebra-cabeças. Nesta etapa, o genoma nuclear, o genoma do cloroplasto e o genoma das mitocôndrias são separados em análises de bioinformática”, explica o docente.
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Ranking saudita coloca UFSC entre as 10 melhores universidades do Brasil

13/05/2024 10:52

O ranking da Center for World University Rankings (CWUR) de 2024 coloca a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como a 10ª melhor universidade ou instituto de pesquisa do Brasil e a 5ª melhor universidade federal do país. O resultado posiciona a UFSC entre as universidades do topo da lista, uma faixa de 3,5% de excelência, dentre um total de 20.966 instituições em todo o mundo. A publicação oficial ocorreu nesta segunda-feira, 13 de maio, no site oficial.

Veja abaixo os dados ranqueados da UFSC (apenas universidades, excluindo-se institutos de pesquisa):

  • Brasil – 9ª melhor universidade e 5ª melhor universidade federal.
  • América Latina e Caribe – 14ª melhor universidade.
  • Ranking Global – 722ª melhor dentre 20.966 instituições.

Veja a lista das 10 principais instituições brasileiras:
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UFSC Blumenau divulga jogo ‘Mulheres Cientistas’ em escolas da região; saiba como participar

09/05/2024 17:52

Atividade é como o Jogo do Mico, com cartas, em que fica com o ‘mico’ quem acha que mulher não pode ser cientista. Foto: UFSC Blumenau/Divulgação

Um projeto de extensão do Campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou nesta terça-feira, 7 de maio, as visitas a escolas para divulgação do jogo Mulheres Cientistas para meninos e meninas. O público alvo são estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio. A primeira unidade de ensino a receber o projeto foi a Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch, em Jaraguá do Sul, com as turmas do 8º ano.

O Mulheres Cientistas é um projeto de popularização da ciência voltado ao público em idade escolar por meio de jogos analógicos. Ele é coordenado pela professora Selene de Souza Siqueira Soares e conta com a participação das professoras Ana Julia Dal Forno e Louise Reips, além de bolsistas e integrantes do Coletivo Feminino da UFSC Blumenau. O projeto possui financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela UFSC por meio de bolsas de extensão.

Durante a visita, os estudantes acompanharam uma apresentação sobre a UFSC Blumenau e sobre as desigualdades entre homens e mulheres na ciência. Depois os estudantes utilizam o jogo em sala de aula e fazem uma breve avaliação do mesmo. No final da visita, eles ainda levam para casa um exemplar do jogo e um livreto informativo com as histórias das mulheres citadas.

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Pesquisadores da UFSC emitiram diferentes alertas sobre intensificação de extremos climáticos

07/05/2024 17:03

Zona norte de Porto Alegre atingida pelas cheias. Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

Em diferentes estudos, relatórios e entrevistas ao longo dos últimos meses, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançaram dados, alertas e informações sobre a intensificação de eventos climáticos extremos, com ênfase nos riscos de inundações e secas nas diferentes regiões do país e na necessidade de preservação das florestas e em zerar emissões de carbono.  Em linhas gerais, esses alertas, geralmente realizados em parcerias com cientistas de instituições ao redor do mundo, traçam panoramas sobre como o aquecimento do planeta e fenômenos como o El Niño e as queimadas compõem esse sistema.

Temperatura recorde – O aumento da temperatura na terra é apontado por cientistas como principal causador dos eventos extremos. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado na história, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. Esse aquecimento gera efeito nos oceanos, que também aquecem. Isso provoca secas, inundações, além de ondas de calor e frio. O assunto foi abordado pelo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S).

>>> Veja como fazer doações para ajudar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

Retenção de carbono nos oceanos – O fenômeno tem a ver com o excesso de carbono que circula na atmosfera: 90% desses gases são retidos pelos oceanos. O calor nos oceanos, por sua vez, cada vez mais intenso, pode ocasionar mais fenômenos como ciclones e flutuações nas chuvas. Um grupo de cientistas do Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP) da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) liderado pela professora Regina Rodrigues, do Departamento de Oceanografia da UFSC, redigiu uma declaração alertando para o recorde recente. Os cientistas já mostravam que esses casos poderiam aumentar em frequência, duração e intensidade se não ocorrerem esforços dramáticos de mitigação e adaptação.
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UFSC na mídia: com ações afirmativas, formandos negros aumentam em 160%

06/05/2024 07:53

Dados da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgados pelo jornal Notícias do Dia mostram uma evolução no número de alunos negros formados após 15 anos da implementação do sistema de cotas. A reportagem indica que, comparado a 2008, a universidade aumentou o quantitativo em 160% no ano de 2023.

O texto também trata do pioneirismo da instituição ao implantar a política de ação afirmativa. “O primeiro sistema de reserva de vagas para pessoas negras foi instituído em 2008, quatro anos antes da criação da Lei de Cotas, sancionada pelo Governo Federal em 2012”, relembram.

Em 2008, 170 pessoas negras se formavam pela UFSC. Já em 2023, esse número aumentou para 442. Também neste ano, houve um recorde no número de formandos negros, que representaram 17% do total de pessoas diplomadas. ““Os estudantes cotistas têm o direito de estar na universidade. Este lugar também é deles, é para eles. Então fazemos também um trabalho educativo tanto para as pessoas que são cotistas, quanto para os demais estudantes, para que a UFSC possa oferecer um ambiente acolhedor e de respeito à diversidade”, disse a professora Leslie Sedrez Chaves, pró-reitora de ações afirmativas e equidade.

A reportagem também trouxe o número de ingressantes negros na UFSC, que recebeu 1.304 novos alunos pretos e pardos em 2023, número que aumentou 28,6% em relação a 2022, quando 1.014 dos ingressantes eram negros. “A Universidade Federal de Santa Catarina tem feito todos os esforços para ampliar esse sistema e garantir também a permanência dos estudantes na instituição. O objetivo é que ingressem e que possam sair graduados”, afirmou a pró-reitora.

Leia o texto completo.

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