Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas, Latino-americanos e Quilombolas participa de ação na Câmara Municipal de Araranguá

24/11/2021 08:53

Foto: divulgação

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas, Latino-americanos e Quilombolas (Neabi) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representado pela assistente social Jessica Saraiva, participou de uma sessão da Câmara de Vereadores de Araranguá alusiva à Semana da Consciência Negra. A atividade ocorreu na noite da última segunda-feira, 22 de novembro, após requerimento do vereador Jair Arcênego Anastácio (PT).

Servidora do Campus de Araranguá e uma das fundadoras do Neabi, Jessica discursou sobre a importância das políticas de ações afirmativas nos cursos de graduação das instituições federais e as várias desigualdades que constituem as vidas de mulheres negras, além de ressaltar a necessidade de acabarmos de uma vez por todas com a escravidão contemporânea. Demarcou, ainda, a presença da comunidade quilombola Maria Rosalinda no município e sua invisibilidade. 

Jessica é também pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia da Saúde (Ilera), no qual estuda a saúde mental da população negra, e tem lutado, no Campus de Araranguá, por uma práxis antirracista junto de estudantes e servidores técnico-administrativos e docentes.

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Professora leva temática antirracista em projetos de extensão para assistentes sociais

20/11/2021 08:03

A única professora negra do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina, Cris Sabino, ingressou como docente na instituição no ano de 2019. Logo que chegou ao departamento, encontrou estudantes organizados e solicitando que o curso oferecesse disciplinas voltadas ao estudo das relações raciais. Além do ensino, havia lacunas a serem preenchidas na pesquisa e na extensão, e a presença da nova professora contribuiu com a criação de disciplinas e projetos que levaram o debate sobre racismo para além da universidade.

“Havia uma grande demanda reprimida, vindo principalmente dos estudantes, pela discussão de temática étnico-racial, racismo estrutural, articulando com o debate da superexploração da força de trabalho. Percebi que havia essa lacuna no meu departamento e no Centro Socioeconômico”, relata a professora. Além da mobilização dos estudantes, por meio do Coletivo de Estudantes Negras e Negros de Serviço Social – Magali da Silva Almeida, a demanda vinha dos conselhos profissionais, especialmente os conselhos Federal e Regional de Serviço Social (CFESS e o CRESS-SC), que traziam à época eventos com temas acerca do combate ao racismo na atuação profissional. 

“Criamos uma disciplina optativa sobre relações raciais no Brasil, além de projetos de pesquisa sobre a relação entre Estado e racismo estrutural, e sobre o trabalho doméstico”, relata Cris. A disciplina foi ministrada de forma presencial nos dois semestres de 2019, com turmas lotadas. No segundo semestre daquele ano, os alunos de outros cursos também pediam para frequentar a disciplina. Durante a pandemia, a disciplina foi oferecida remotamente como “Tópicos Especiais” e ainda seguiu tendo boa receptividade pelos alunos do curso de Serviço Social.
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Procura-se um Leitor celebra Cruz e Sousa e contribuição artística e literária da comunidade negra

19/11/2021 15:31

O projeto de extensão Procura-se um Leitor, da Universidade Federal de Santa Catarina, convida para a live Diálogos Sobre Cruz e Sousa e a Produção Artística Catarinense, que será realizada nesta quarta-feira, 24 de novembro, às 19h, em seu canal do Youtube. O evento ocorre no mês da Consciência Negra e celebra o valor e contribuição artística e literária da comunidade negra para o país.

A proposta também é fazer um convite à reflexão sobre a problemática do racismo estrutural que persiste na sociedade. Além disso, a live ocorrerá no dia em que é comemorado o aniversário do catarinense Cruz e Sousa e tem o intuito de explorar e debater a obra do poeta por meio de produções artísticas contemporâneas.

Os convidados da roda de conversa são os agentes da cultura catarinense Eliane Debus e Robson Benta. Eliane é doutora pela Universidade do Minho (PT) e atua como professora no Departamento de Metodologia de Ensino da UFSC. Ela também é responsável pela coletânea Triolé, Triolé, poemas de Cruz e Sousa, obra que reúne textos dessa forma poética do poeta catarinense. Robson Benta é professor, ator e diretor de teatro. Ministra aulas de teatro em instituições educacionais e atua profissionalmente em projetos de teatro, musicais e cinema. No projeto Cruz e Sousa para Todos, Robson produziu um audiobook e um videobook de Últimos Sonetos, ampliando a acessibilidade à obra do poeta catarinense.

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Pesquisadora mapeia trajetórias negras e racismos na infância

19/11/2021 13:21

Eu não denominava, mas aquela questão de ser chamada de macaca eu percebia que eram dirigidas para as pessoas negras…Pra mim foi uma ruptura profunda entender este mundo agressivo e hostil… Ai o que aconteceu: eu comecei a dizer pra minha mãe que eu tinha dor de cabeça, ai eu não ia para a aula. Eu amava estudar só que, ao mesmo tempo, eu não queria passar por aquilo todos os dias. De ser xingada, hostilizada.

O tempo todo eu era chamada de negrinha suja, suco de pneu, suco de asfalto. E isso se estendeu até a sexta série quando mudei de escola.

Hoje eu consigo ver que, se eu cheguei ao ponto de aos nove anos, de bater, foi o último assim, um estresse muito grande… eu tinha chegado no meu limite. Como a criança negra ela se sente sozinha assim porque… talvez hoje se tenha uma atenção porque a gente fala mais disso, mas antes se não era como a minha mãe respondeu… como se fosse algo simples sabe, tipo “ah, esquece, não dá bola que para”, “ah, se o fulaninho briga muito. iiih é porque gosta”. Sabe estas coisas assim de não dar bola pra um problema que é grave só porque é criança. Só que, com certeza, isso nos afeta muito.

Os trechos acima são reprodução de depoimentos coletados pela pesquisadora Sandra Tonhote Sousa ao longo da sua pesquisa de mestrado, defendida em junho de 2020 no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina. Hoje cientista social e pesquisadora, ela também já foi criança. E embora tenha feito parte de um núcleo familiar que sempre positivou a negritude, a aproximação com coletivos e movimentos sociais fez com que decidisse se dedicar ao que precisa ser dito e enfrentado socialmente.

Por meio de entrevistas concedidas a ela por quatro mulheres e de narrativas públicas de quatro personalidades, ela investigou o racismo na infância. Mesmo sabendo que estaria diante de dores compartilhadas, foi um percurso fundamental para trazer à tona um debate importante. “A ideia de explicitar o racismo é justamente para combater. Temos bastante debate sobre relações raciais na academia e na política, mas na sociedade falta um pouco esse olhar para a infância, para esse sujeito que está começando a se entender e já está sendo vítima”, contextualiza.

Na dissertação Trajetórias Negras e Racismos: Memórias da Convivência Inter-racial na Infância, orientada pela professora Ilka Boaventura Leite, ela conclui que a descoberta do racismo pela criança negra pode ser interpretada em analogia com o mito da caverna de Platão. “Antes da primeira experiência amarga, acreditamos conhecer o mundo de uma maneira, mas, após, ele vai mudar significativamente quando somos de repente jogados para fora, lançados a outra realidade. Assim, depois de um episódio terrivelmente desconfortável, passamos a conhecer a realidade com a qual vamos conviver a partir de então”, escreve. As pesquisas bibliográficas também indicaram que as crianças negras podem experienciar ou passarem a ser vítimas da radicalização desde o berçário, na educação infantil ou até mesmo no interior das famílias.

O percurso não foi prazeroso. Sandra teve de se confrontar com as suas memórias e remexer nas dores das suas entrevistadas. Apesar disso, tanto ela, quanto as interlocutoras na pesquisa compartilhavam de um mesmo objetivo: “a gente tem que promover mais esse debate como forma de acabar com isso, de mostrar que existe, de chamar atenção para esse ponto”.

No caminho, deparou-se com pesquisas que retratavam a infância e o racismo sob a ótica da educação e usou a antropologia para se aproximar desse campo de estudos. Também investigou questões relacionadas à memória e à diáspora africana e, com o auxílio da autora portuguesa Grada Kilomba, remonta ao que a escritora chama de “a dor indizível do racismo”.

Nesse aspecto, lembranças de olhares, de apelidos e de gestos de censura a traços físicos identitários – como o cabelo, por exemplo – permeiam as narrativas trazidas na pesquisa. “Lembro de uma vez em que meu pai fez um trabalho, ele foi cobrar um dono de um restaurante e o dono do restaurante não tinha dinheiro, então falou que o meu pai poderia ir jantar com a família dele. E nós fomos comer num restaurante bem classe média no centro da cidade. Eu nunca vou esquecer quando a gente entrou e todo mundo olhou. Foi horrível”, disse uma das entrevistadas.

Para Sandra, nem mesmo a classe social é um mecanismo que afasta o racismo. A entrevista do cantor e compositor Gilberto Gil, que ela analisa na pesquisa, é um retrato disso: mesmo pertencendo a uma elite, à classe média, quando ele sai do contexto familiar e social em que os pais eram reconhecidos, o racismo passa a permear a sua existência. “No ciclo em que ele estava inserido ele podia ser lido como branco, depois que ele sai daquele ciclo acaba se deparando com o racismo. A racialização está na estrutura social, em todas as sociedades”, comenta.

Precisamos falar sobre

Na pesquisa, Sandra também remonta o momento em que opta pela construção de um objeto capaz de acionar dores e memórias tristes. Ela lembra que, quando começou a estudar relações raciais, sua ideia era fugir de assuntos delicados e investigar outros aspectos de fortalecimento identitário. Mas as leituras a fizeram subverter esse pensamento. “Fui entendendo a gravidade do tema e vi que não tinha como fugir. O debate é urgente. Precisamos falar do racismo, da juventude negra assassinada e de assuntos dolorosos”.

Por conta das características da pesquisa, ela teve dificuldades, por exemplo, em formar uma rede maior de entrevistados. As vozes que ecoam no estudo são, em sua maioria, de mulheres. Todas as entrevistas realizadas por ela também são com interlocutoras femininas. “Eu não consegui entrevistar homens. E entendo que isso tenha acontecido porque, para um homem, é mais difícil se colocar nesse lugar de fragilidade. É uma parte da masculinidade que se tenta esconder”.

Em contrapartida, as vivências captadas no estudo de Sandra revelam muitos padrões de comportamento de uma sociedade racista. Para ela, trata-se de uma disputa de narrativas, já que a ideia de raça é uma construção que vem afetando a toda a sociedade, por séculos e gerações. “Isso nubla a nossa percepção de realidade, tanto os sujeitos brancos, quanto os não-brancos, seja um para se sentir superior e outro inferiorizado”, pondera. “A gente tem consciência de que é uma narrativa e tem que tentar construir outra, contribuir minimamente para isso. E o esforço das pesquisas vai nesse sentido”, completa.

 

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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UFSC Curitibanos promove ‘Semana da Consciência Negra: Reparação e Exaltação’

16/11/2021 09:02

O Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, entre os dias 16 e 20 de novembro, o evento virtual Semana da Consciência Negra: Reparação e Exaltação. As palestras ocorrerão às 19h, com transmissão pelo canal Curitiblack no Youtube.

Nessa edição, serão debatidos temas como: encarceramento em massa de mulheres negras, reparação histórica e línguas africanas, além de exposições de artistas negros. O evento contará com a emissão dos certificados e as inscrições podem ser feitas neste link ou no link da bio do Instagram do Curitiblack. A iniciativa evento envolve estudantes, servidores da UFSC e comunidade em geral para reforçar a importância do debate sobre a influência do racismo institucional na persistente ausência de pessoas pretas em diversos cargos e locais.

“Busca-se discutir a falta de representatividade que impede brasileirxs, em sua maioria, pessoas negras, de ocupar lugares de poder e conhecimento. Assim, o principal objetivo é ampliar a discussão e a reflexão sobre a presença reduzida de afrodescendentes nas IES, as causas e consequências, e, paralelamente, divulgar a cultura afro-brasileira e africana”, traz o texto de apresentação.

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UFSC Explica: Consciência Negra

20/11/2018 14:41

“Consciência Negra” é o mais novo tema da série UFSC Explica. Foram convidados três membros da comunidade acadêmica da UFSC para abordar o assunto a partir de suas diferentes áreas de conhecimento: Maristela Campos, professora de Língua Inglesa do Colégio de Aplicação, que pesquisa a temática “Poéticas de Resistência”; Alexandra Alencar, “Negra em movimento”, pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas; e o professor Valdemar de Assis Lima, do departamento de Museologia, pesquisador de temas como interculturalidade crítica e pedagogia decolonial.

O vídeo aborda questões como o significado do Dia da Consciência Negra e a posição do negro na sociedade atual, bem como racismo e justiça racial, cultura afro-brasileira, invisibilização, representatividade, entre outros temas.

Confira o vídeo aqui e a versão em Libras aqui.

UFSC Explica

A série UFSC Explica tem por objetivo apresentar perspectivas acadêmicas, com a participação de pesquisadores da Universidade, sobre temas relevantes e em evidência na atualidade. Confira os vídeos da série no canal da UFSC no YouTube.  Os vídeos da série foram desenvolvidos a partir de entrevistas com três pesquisadores da UFSC, cujas entrevistas completas estão disponíveis aqui.

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Mês da consciência negra: Grupo de Estudos Nelson Mandela realiza eventos

20/11/2018 11:16

O Grupo de Estudos Nelson Mandela (GEN Mandela), formado por acadêmicos do curso de Direito da UFSC, em parceria com o Centro Acadêmico XI de Fevereiro (CAXIF), realizam este mês atividades em referente ao mês da Consciência Negra. As atividades iniciaram nesta segunda-feira, dia 19 de novembro, com a com o palestra ‘Cybercrimes: Preconceito Racial na Rede’, ministrada pelo advogado e especialista em crimes cibernéticos Raul Eduardo Pinto.

Nesta terça-feira, 20 de novembro, a partir das 18 horas, será exibido o filme ‘Marshall: Igualdade e Justiça’, de Chadwick Boseman. Em seguida, haverá a exposição sobre ‘Danos Morais por Injúria Racial e Racismo’, de Marco Antonio André, presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/ SC e membro do NEAB/FURB.

Na quarta-feira, 28 de novembro, às 19 horas, uma palestra sobre ‘Políticas de Ações Afirmativas’, ministrada por Emiko Liz Pessoa Ferreira, professora de Direito da Faculdade Anhanguera/São José, e às 20 horas sobre ‘Afro Empreendedorismo’ com Kim Isac, Conselheiro da ReAfro/SC.

Mais informações sobre na página dos eventos.

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Confraria Literária promove eventos celebrando dança, música, voz e cultura negra

23/11/2017 09:05

A Confraria Literária do Colégio de Aplicação da UFSC irá promover mais três eventos dedicados à consciência negra. Celebrando a dança, a música, a voz e a cultura negra, haverá cantoria de roda de histórias, pocket show e Sobremesa Literária, nos dias 23, 24 e 30 de novembro. Confira a programação:

23 de novembro – 18h30 às 20h30
Café Literário: Cantoria de Roda de Histórias apresentam: África em Cantos e Contos
Local: Auditório do Colégio de Aplicação UFSC
24 de novembro – 18h
– Pocket Show: Poéticas da Resistência o hífen da poesia 2
Local: Lab. Linguagens CA UFSC
30 de novembro – 12h30
– Encerramento Sobremesa Literária: Organicus: Into the darkness
Local: Auditório do CA UFSC.

Mais informações no CA.

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UFSC Araranguá realizará atividades durante o Dia de Consciência Negra

16/11/2017 09:40

A UFSC Araranguá realizará no dia 20 de novembro, durante todo o dia, atividades artísticas e culturais em alusão ao Dia da Consciência Negra. As atividades iniciam às 10 horas e se encerram às 21h30, sendo que todas ocorrerão na UFSC Araranguá (bairro Jardim das Avenidas). Para as 16h está programada a Mesa Redonda ‘Por que cotas raciais?’, que contará com as convidadas Regina Vasconcellos Antonio, professora Associada na UFSC, e Emiko Liz Ferreira, presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/SC e mestranda no Núcleo Alteritas PPGE/UFSC.

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1º Encontro de Práticas Culturais e das Artes de Matriz Africana segue até dia 26

21/11/2016 17:10

14963175_694249847401351_4768420231869188022_nEm alusão ao mês da Consciência Negra, o Coletivo Kurima Bantu – Estudantes Negras e Negros da UFSC, em Movimentos para Ombembwa (Paz), realizará de 20 a 26 de novembro o 1º Encontro de Práticas de Arte e Cultura de Matriz Africana na UFSC, pelo Projeto Dossiê Kurima: Memórias Ancestrais.

O encontro objetiva possibilitar a ampliação de espaços de discussão sobre cultura e arte negra, para maior acesso a conhecimentos e saberes, como para a manifestação e produção, pautando a inserção nas agendas de diferentes espaços de arte e cultura durante o ano. Valoriza a presenças das práticas culturais e das artes de matriz africana na universidade e sociedade. Possibilita aos participantes do encontro o acesso a alguns dos importantes eixos artísticos e de práticas dos principais troncos culturais e linguísticos do continente africano. Possibilita a conexão com a ancestralidade africana por meio de formações, manifestações artísticas e culturais, momentos de encontro coletivo. Pretende-se, também, visibilizar trabalhos e profissionais de diferentes áreas, promovendo um encontro de diversidade negra transcontinental. Espaço para visibilizarmos de demandas institucionais e encaminhamentos.

Público Alvo: Discentes, docentes, pesquisadores, professoras\os negros da área, dos coletivos\ grupos\ núcleos de arte e cultura de matriz africana, artistas negras\os, a comunidade negra em geral, bem como a toda comunidade não negra social em geral.

Programação 
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Leitura coletiva do livro Zong! terá transmissão ao vivo nesta sexta

28/11/2013 10:22

No mês da Consciência Negra, nesta sexta-feira, 29 de novembro, às 14h30, será realizada no Museu de Arqueologia e Etnologia/UFSC – Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) – a leitura coletiva do livro Zong!, de Marlene NourbeSe Philip, para relembrar a história das pessoas no dia 29 de novembro de 1781 que perderam suas vidas a bordo do navio Zong! Este evento ocorrerá no mesmo dia 29 em vários países, entre eles África do Sul, Brasil, Canadá, Tobago, Trindade.
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TV UFSC exibe o documentário Cidadão Invisível no Dia da Consciência Negra

19/11/2010 18:30

O Dia da Consciência Negra será celebrado neste sábado, 20/11, em todo o Brasil como forma de ampliar a discussão e a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Com este objetivo, a TV UFSC reapresenta, neste sábado, às 18h, o documentário Cidadão Invisível, produzido em 2006 como Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo de Alexandra Alencar. Foi com o objetivo de possibilitar o entendimento das contribuições dos afrodescendentes para a formação da cultura catarinense que Alexandra produziu Cidadão Invisível. O vídeo é pioneiro em buscar entender os mecanismos da invisibilidade da maioria da população negra de Florianópolis.

Já no domingo, 21/11, às 21h30, o programa “Eu Faço Parte Desta História” traz uma entrevista como o professor do Curso de Engenharia Civil, David Ferreira Lima.”Se a gente colocar o coração nas coisas que a gente faz, essas coisas acontecem com muito mais rapidez”. Com esta mensagem o professor abre seu depoimento no “Eu Faço Parte Desta História” deste domingo. Filho do primeiro reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (João David Ferreira Lima), ele atuou na expansão e melhoria do espaço físico do campus em Florianópolis e em vários projetos de outras universidades de Santa Catarina. Em seu relato, conta um pouco das mudanças ocorridas a partir do final da década de 60 e início dos anos 70. No mesmo dia, às 22h, vai ao ar mais uma edição do Memória 50 Anos, com uma reportagem sobre a construção do Centro de Cultura e Eventos.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações: www.tv.ufsc.br e twitter.com/tv_ufsc.

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