Projeto da UFSC apresenta resultados prévios no RS para tornar pesca com botos patrimônio nacional
A equipe do projeto de extensão Saberes e práticas tradicionais associados à pesca artesanal com auxílio de botos em Laguna (SC) e demais ocorrências no Sul do Brasil apresentará segunda-feira, 14 de julho, em Imbé (RS), os primeiros resultados parciais da instrução técnica do trabalho. Coordenado pelo professor Caetano Sordi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o projeto trabalha na proposta que busca junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o reconhecimento da pesca colaborativa entre humanos e cetáceos como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
A apresentação, na sede do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), contará com a presença de representantes do Iphan e ocorrerá a partir das 15h.
Iniciado no segundo semestre de 2023, o trabalho foi realizado em estuários de Laguna, no Sul de Santa Catarina, e no Rio Tramandaí, entre os municípios gaúchos de Imbé e Tramandaí. Com a participação de pesquisadores do Coletivo de Estudos sobre Ambientes, Percepções e Práticas (Canoa), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, e do Projeto Botos da Barra, da UFRGS, a iniciativa conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).
“A Fapeu exerce um papel importante no projeto ao executar a gestão administrativa e financeira, orientando e assessorando a coordenação e os demais pesquisadores da área finalística quanto às demandas e processos relativos ao seu bom funcionamento”, disse o professor Caetano Sordi em reportagem publicada na Revista da Fapeu número 15.
Proposta foi encaminhada ao Iphan