Trabalho infantil cai para menor patamar desde 2016, mas ainda atinge 41 mil em Santa Catarina

06/11/2024 16:20

O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou na última terça-feira, 5 de novembro, uma análise sobre os números do trabalho infantil no estado, com base na mais recente edição temática da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada pelo IBGE no mês de outubro. De acordo com o levantamento, no ano passado, o Brasil registrou 1,6 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, sendo 41 mil deles em Santa Catarina. Em ambos os casos, trata-se do menor número da série história iniciada em 2016.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define trabalho infantil como um conjunto de atividades laborais que comprometem o desenvolvimento humano de crianças e adolescentes. Dessa forma, o termo abrange pessoas de 5 a 17 anos que realizam trabalhos perigosos do ponto de vista mental, físico, social ou moral, bem como aquelas ocupações que interferem diretamente no processo de escolarização. O IBGE possui uma classificação própria, segundo critérios específicos e a partir de grupos etários: 5 a 13 anos; 14 e 15 anos; 16 e 17 anos. Entretanto, trabalhos realizados no âmbito do programa Jovem Aprendiz, intermediados por agências (CIEE, IEL, etc), estágios e uma ampla gama de ocupações regulares não entram na classificação.

A publicação do Necat, de autoria do economista Vicente Loeblein Heinen, explica que o trabalho infantil em Santa Catarina apresentou uma tendência de piora nos últimos anos, chegando a 60 mil catarinenses submetidos a essas condições em 2022. “O cenário de abandono das políticas sociais em âmbito nacional e de forte deterioração da renda das famílias mais pobres, observado particularmente até 2021, forçou a entrada de mais crianças e adolescentes no mercado de trabalho, em condições ainda mais precárias que o habitual”, justifica. Em 2023, no entanto, esse número caiu para 41 mil, o que representa um recuo de 31,8% em relação ao levantamento anterior. Em Santa Catarina, 3,2% das crianças e adolescentes estavam submetidas a este tipo de atividade no ano passado, uma taxa inferior à média do Brasil, que ficou em 4,2%.
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Crianças e adolescentes com fibrose cística de mutação delta F508 têm pior estado nutricional

22/10/2013 08:48

Nutricionista Carina de Sousa Santos

A nutricionista Carina de Sousa Santos defendeu, sob a orientação da professora Thais  Steemburgo, dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina, como tema  “O estado nutricional e fatores dietéticos de pacientes com fibrose cística portadores da mutação delta F508”.

Carina realizou seus estudos sobre as manifestações nutricionais da fibrose cística em pacientes que apresentam a mutação delta F508, e observou que estes apresentam maior dificuldade de ganhar peso, gasto de energia mais elevado ao longo do dia e propensão a desenvolver mais facilmente a diabete melito. Assim, surgiu a necessidade de investigar a relação entre essa mutação – mais comum e frequente – e o estado nutricional e o consumo alimentar dos pacientes com FC.

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Pesquisa da UFSC analisa preocupante conteúdo de sódio em lanches de crianças e adolescentes

12/08/2013 09:54

Mariana Vieira dos Santos Kraemer

A pesquisa sobre o conteúdo de sódio em alimentos industrializados para lanche consumidos por crianças e adolescentes brasileiros foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) e no Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É resultado da dissertação de mestrado defendida pela nutricionista Mariana Vieira dos Santos Kraemer, em julho de 2013, sob orientação da professora do Departamento de Nutrição, Rossana Pacheco da Costa Proença e parceria com a doutoranda Renata Carvalho de Oliveira.

A dissertação está inserida em um projeto amplo que, até o presente momento, gerou três dissertações. A primeira averiguou o conteúdo de sódio em alimentos prontos e semiprontos para o consumo (http://noticias.ufsc.br/2012/09/brasileiros-consomem-excesso-de-sodio-em-alimentos-prontos-e-semiprontos) , utilizados em refeições de almoço e jantar. A segunda analisou o conteúdo de sódio presente em alimentos diet, light e convencionais  (http://noticias.ufsc.br/2013/08/pesquisa-da-ufsc-constata-alto-teor-de-sodio-em-alimentos-diet-e-light) . E, a presente pesquisa teve como objetivo analisar o teor de sal/sódio declarado no rótulo dos alimentos industrializados comercializados no Brasil usualmente consumidos em lanches por crianças e adolescentes.

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