Cientista Carlos Nobre participa de EcoTalk sobre mudanças climáticas na UFSC

26/05/2025 16:44

O cientista Carlos Nobre, especializado em Amazônia e mudanças climáticas, participa de EcoTalk, nesta terça-feira, 27 de maio, às 10h30, no auditório da Reitoria I, no Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento é parte da programação da Semana do Meio Ambiente UFSC 2025, que reúne diferentes atividades abertas ao público.

Carlos Nobre, primeiro brasileiro considerado “guardião planetário”, falará no EcoTalk intitulado Futuro em risco: mudanças climáticas e a Amazônia em perspectiva. A mediação será feita pela professora de Regina Rodrigues, do curso de Oceanografia da UFSC.

Mais cedo, também na terça-feira, será promovido o EcoTalk Da Terra ao parlamento: caminhos do ativismo socioambiental, com participação do deputado estadual Marquito, mestre em Agrossistemas; e da primeira vereadora indígena de Florianópolis, Ingrid Sateré Mawé, que também é bióloga. Esse EcoTalk está marcado para às 9h30, também no auditório da Reitoria I. A mediação ficará a cargo do professor Paulo Horta, do Departamento de Botânica da UFSC.

A Semana do Meio Ambiente UFSC 2025 marca uma década do programa UFSC Sustentável e tem uma programação voltada à sensibilização ambiental, bem-estar e sustentabilidade. Com atividades gratuitas, abertas ao público e com emissão de certificado, a semana trará ecotalks, visitas, oficinas, yoga, poesia, trilha para crianças, cine paredão, mutirão e exposições.

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Semana do Meio Ambiente da UFSC começa nesta segunda-feira com atrações e atividades gratuitas

23/05/2025 18:23

Foto da ‘Exposição Virtual: Olhares e Caminhos – 10 anos do UFSC Sustentável’. Foto: Christian Gabriel/Divulgação/UFSC

A Semana do Meio Ambiente UFSC 2025 começa nesta segunda-feira, 26 de maio, no Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento marca uma década do programa UFSC Sustentável e tem uma programação voltada à sensibilização ambiental, bem-estar e sustentabilidade. Com atividades gratuitas, abertas ao público e com emissão de certificado, a semana trará ecotalks, visitas, oficinas, yoga, poesia, trilha para crianças, cine paredão, mutirão e exposições.

O evento tem como um dos convidados Carlos Nobre, cientista especializado em Amazônia e mudanças climáticas. Sua participação ocorre no Eco Talk, na terça-feira, 27 de maio, às 10h30, no auditório da Reitoria I. A mediação será realizada pela professora de Regina Rodrigues, do curso de Oceanografia da UFSC.

A programação, organizada pelo programa UFSC Sustentável, também conta com uma Eco Talk sobre ativismo socioambiental com Marquito, deputado estadual de Santa Catarina e mestre em Agroecossistemas; Ingrid Sateré Mawé, bióloga e primeira vereadora indígena de Florianópolis; com mediação de Paulo Horta, professor da UFSC e ativista ambiental.

Foto da ‘Exposição Virtual: Olhares e Caminhos – 10 anos do UFSC Sustentável’. Foto: Silvia Venturi/Divulgação/UFSC

Ao longo de cinco dias, serão realizadas sete visitas guiadas, cinco oficinas, e outras dez atividades. Inscritos poderão participar de aulas de yoga, visitar o Projeto Tamar, aprender a reconhecer plantas medicinais, auxiliar na recuperação da flora do campus, entre outros programas. Haverá também exposições artísticas – como Exposição Virtual Olhares e Caminhos – 10 anos do UFSC Sustentável – e exibição de filme.

Será lançado o Plano de Logística Sustentável (PLS), documento estratégico que orienta metas, ações e indicadores para uma gestão institucional mais eficiente e ambientalmente responsável.

Confira mais informações sobre os Eco Talks e sobre a programação completa.

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Em 15 anos, parceria entre UFSC e ONG restaurou cerca de 200 hectares de restinga em Florianópolis

23/05/2025 16:42

Equipe do projeto Restaura Restinga atuando nas dunas da Lagoa da Conceição. Foto: Todd Southgate

Neste 22 de maio, Dia Internacional da Diversidade Biológica, a parceria entre o Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação da Universidade Federal de Santa Catarina (Leimac/UFSC) e o Instituto Hórus completou 15 anos. Desde 2010, por meio de um programa de voluntariado, a aliança estabelecida entre as instituições foi responsável por eliminar mais de 420 mil espécimes de plantas exóticas invasoras em áreas de restinga de Florianópolis.

A ação, liderada e idealizada por mulheres desde sua origem, restaurou cerca de 200 hectares de restinga nesse período. A maior parte da área restaurada se encontra no Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, primeira região de foco do trabalho da parceria, onde foram eliminadas praticamente todas as árvores de pinheiro americano (Pinus elliottii).

“É uma unidade de conservação que cobre 500 hectares de restinga. Ao longo de um pouco mais de 10 anos, trabalhamos mensalmente nessa área. Conseguimos praticamente acabar com os problemas de invasão por pinheiros americanos introduzidos aqui. Nesse período, foram mais de 420 mil plantas eliminadas”, afirma Michele de Sá Dechoum, professora Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC e uma das coordenadoras da iniciativa.

Além da remoção das invasoras, o projeto também reintroduz as plantas nativas à região. A produção das mudas plantadas é feita com critério técnico, com coleta local de sementes de plantas matrizes marcadas. “Mais importante do que eliminar as plantas, o nosso maior objetivo é restaurar áreas de restinga. Fazer com que a gente crie espaço para plantas nativas, animais nativos, toda nossa biodiversidade”, ressalta a professora.
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Programa da UFSC alerta: praias aterradas têm mais risco de afogamento e balneabilidade pior

21/05/2025 17:29

Em 2023, o PES também tratou do assunto em outra nota técnica

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) emitiram uma nota técnica com evidências de que os empreendimentos de aterro de praia de Santa Catarina “não cumprem os próprios projetos licenciados”. De acordo com o documento do Programa Ecoando Sustentabilidade (PES), “após o aterro as praias apresentam piora na balneabilidade e aumento do risco de afogamentos”.

A Nota Técnica PES n°05/2025 observa que “aterros, engordamento, alargamento ou alimentação artificial de praias” aumentaram em Santa Catarina nos últimos anos. Considerando os empreendimentos licenciados pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), os pesquisadores indicam que, entre 2020 e 2024, quatro praias receberam obras: Canasvieiras, Ingleses e Jurerê, em Florianópolis; e Balneário Camboriú.

O Programa Ecoando Sustentabilidade ainda faz referência a uma publicação feita pela equipe de responsáveis pelo licenciamento ambiental no Estado para as obras de Canasvieiras e Ingleses. O documento é usado como base para duas observações da nota técnica: de que “os programas ambientais, que são condicionantes para a validade das licenças ambientais, não têm sido realizados” e de que “as areias utilizadas nos aterros são diferentes daquelas originalmente existente nas praias, não estando em conformidade com a legislação”.

Os pesquisadores propõem que empreendimentos que mobilizem mais de 100 mil metros cúbicos sejam considerados de grande porte – ao contrário do que acontece atualmente – e que para o seu licenciamento seja realizado Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Para isso, seria necessária uma mudança na Resolução 98/2017, do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA).

Necessidade de salvamentos aumenta com aterro, indica estudo

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Inscrições abertas para a Semana do Meio Ambiente UFSC 2025

16/05/2025 12:12

A Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) e a Sala Verde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abrem inscrições para a Semana do Meio Ambiente UFSC 2025, que acontecerá de 26 a 30 de maio, das 8h30 às 19h. As inscrições devem ser realizadas até 26 de maio pela página UFSC Sustentável.

Dentre os destaques da edição deste ano está a palestra, ou a Ecotalk, com o climatologista Carlos Nobre, cientista reconhecido internacionalmente por suas contribuições sobre as mudanças climáticas e os impactos no bioma amazônico. Carlos Nobre se une à professora Regina Rodrigues, do Departamento de Oceanografia da UFSC, para uma palestra no dia 27 de maio, às 10h30 sobre mudanças climáticas e a Amazônia.

O evento marca uma década do programa UFSC Sustentável e tem uma programação voltada à sensibilização ambiental, bem-estar e sustentabilidade. Com atividades gratuitas, abertas ao público e com emissão de certificado, a Semana trará ecotalks, visitas, oficinas, yoga, poesia, trilha para crianças, cine paredão, mutirão e exposições.

Para mais informações acesse a programação completa no site UFSC Sustentável.

Programação e Inscrições

Ecotalks

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No dia 27 de maio, a partir das 8h30 haverá a recepção com frutas, bolos e alimentos saudáveis dos participantes, com a Mesa de Abertura formada às 9h, a apresentação do Vídeo Institucional que comemora 10 anos do UFSC Sustentável e Lançamento do PLS UFSC (Plano de Logística Sustentável) –  documento estratégico que orienta metas, ações e indicadores para uma gestão institucional mais eficiente e ambientalmente responsável. Em seguida, uma apresentação cultural com Hilario Júnior, conhecido como Jaci, poeta e educador ambiental do SLAM EDUCA, apresenta uma performance que une poesia e consciência ecológica.

O primeiro Ecotalk começa às 9h30, com o título: “Da Terra ao Parlamento – Caminhos do Ativismo Ambiental”, com Ingrid Sateré Mawé – Primeira vereadora indígena de Florianópolis, bióloga e ativista; Marquito (Marcos José de Abreu) – Deputado estadual, mestre em Agroecossistemas e ativista; e Paulo Horta – Doutor, biólogo, professor do CCB/UFSC e ativista ambiental.

O segundo Ecotalk 2, previsto para 10h30, com o título “O impacto das mudanças climáticas e a urgência da ação” será uma conversa profunda e necessária sobre os desafios climáticos e os caminhos possíveis para a transformação, com Carlos Nobre – Doutor, climatologista, referência internacional em mudanças climáticas e Amazônia; e Regina Rodrigues – Doutora, oceanógrafa e professora UFSC, especialista em clima e oceanos.

Mais informações e inscrições no site.

Minicursos

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Para participar dos minicursos, é necessário inscrição prévia. A inscrição será confirmada por e-mail ou telefone com antecedência mínima de dois dias da data do minicurso. Caso não tenha sido selecionado e tenha interesse em ir, recomendamos em ir no local/hora da saída para verificar se houve desistências. Os certificados serão disponibilizados até um mês após a realização do minicurso. Os materiais necessários serão disponibilizados pela UFSC.

  • 27 de maio (terça-feira) – 14h – Minicurso: “Caminhando pela UFCS – reconhecimento dinâmico de plantas medicinais” com Cesar Simionato, Renata Palandri Sigolo. Local de encontro: em frente a Reitoria
  • 28 de maio (Quarta-feira) -10h30 – Minicurso: “Por que o veganismo resolve os maiores problemas do planeta?” com Anderson Rodrigues – Miniauditório DSSCSE – AUDDSS – CSE-D217

Mais informações: 48 3721-4224 (WhatsApp)/ 3721-6107 ou gestaoambiental@contato.ufsc.br.

Oficinas

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Para participar das oficinas, é necessário inscrição prévia. A inscrição será confirmada por e-mail ou telefone com antecedência mínima de dois dias da data da oficina. Caso não tenha sido selecionado e tenha interesse em ir, recomendamos em ir no local/hora da saída para verificar se houve desistências. Os certificados serão disponibilizados até um mês após a realização da oficina. Os materiais necessários serão disponibilizados pela UFSC.

  • Oficina de Composteira Doméstica Externa – 26 de maio (segunda-feira) – 14h às 17h no Bosque do CFH
  • Oficina de Plantas Medicinais e PANCs (Plantas Alimentícias não Convencionais) – 28 de maio  (quarta-feira) – 14h às 17h no Miniauditório do CSE
  • Oficina de Biofertilizante – 29 de maio (quinta-feira) – 14h às 17h na Sala Verde/UFSC
  • Oficina Do Campo à Cozinha: oficina culinária para promoção da alimentação saudável e sustentável – 30 de maio  ( sexta-feira) – 9h às 12h no Laboratório de Técnica Dietética da Nutrição/CCS
  • Oficina “Saberes que Brotam: Alimentação Viva e Cuidado com o Planeta” – 30 de maio  (sexta-feira) – 14h às 17h na Sala Verde/UFSC

Mais informações: 48 3721-4224 (WhatsApp)/ 3721-6107 ou gestaoambiental@contato.ufsc.br.

Visitas Guiadas

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Para participar das visitas guiadas, é necessário inscrição prévia. A inscrição será confirmada por e-mail ou telefone com antecedência mínima de dois dias da data da visita. Caso não tenha sido selecionado e tenha interesse em ir, recomendamos em ir no local/hora da saída para verificar se não sobrou nenhuma vaga. O local de saída é o ponto de ônibus em frente ao Centro de Eventos

São disponibilizadas 30 vagas por visita, com transporte fornecido pela UFSC e a entrada aos locais de visita são gratuitas. Menores de 18 anos, só podem participar da visita se autorizados pelos responsáveis e/ou acompanhados desses. Os certificados serão disponibilizados até um mês após a realização da visita.
  • Visita ao Projeto Tamar + EMEB – 26 de maio (segunda-feira) – Saída: 12h50 – Retorno: 18h00 – Barra da Lagoa
  • Visita Estação Ecológica dos Carijós – 27 de maio (terça-feira) – Saída: 12h50 – Retorno: 17h30 – Santo Antônio de Lisboa
  • Visita Cidade das Abelhas – 27 de maio (terça-feira) – Saída: 13h20 – Retorno: 17h30 – Saco Grande
  • Visita ao Museu Oceanográfico – 29 de maio – (quinta-feira) Saída: 12h50 – Retorno: 19h00 – Balneário Piçarras
  • Visita Parque da Serra do Tabuleiro – 29 de maio (quinta-feira) Saída: 7h40 – Retorno: 12h20 – Palhoça
  • Visita ao Instituto Çarakura – 30 de maio (sexta-feira) – Saída 08h00 – Retorno: 12h15 – Ratones

Mais informações: 48 3721-4224 (WhatsApp)/ 3721-6107 ou gestaoambiental@contato.ufsc.br.

Yoga, meditação e conexão com a natureza

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A Yoga, meditação e conexão com a natureza são práticas que despertam a consciência do ser em harmonia com o todo. Fundamentadas na respiração, na escuta interna e no silêncio, convidam ao reencontro com a essência da vida. Por meio do corpo, da mente e do espírito, promovem equilíbrio, presença e serenidade. São caminhos de cura que integram o indivíduo ao fluxo natural do universo.  Participe no dia 28 de maio (quarta-feira), das 14h às 16h, em frente ao templo ecumênico da UFSC.

Ministrante: Diana Levi Baratta Monteiro e Cinthia Zúniga.

Mutirão de Recuperação Ambiental na UFSC

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O mutirão ocorre na quinta-feira, 29 de maio, das 9h às 12h, no campus da UFSC em Florianópolis, atrás do antigo RU (atual alojamento Estudantil Indígena), próximo ao LCME e LABIME. Qualquer pessoa pode participar, mediante inscrição prévia. Menores de 16 anos devem estar acompanhados pelo responsável. Há 30 vagas e recomenda-se levar água para consumo próprio, usar boné ou chapéu, aplicar repelente, vista calça (preferencialmente) e utilizar calçado fechado para maior conforto e segurança.

A atividade integra a Semana do Meio Ambiente e o Minicurso “Educação Ambiental e Recuperação de Áreas Degradadas em Margens de Córregos: Vivências no PRAD/UFSC”, da Sala Verde UFSC. O objetivo do minicurso é sensibilizar e envolver a comunidade interna e externa da UFSC nas ações do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da UFSC (PRAD-TRI-UFSC), desenvolvido no Campus Florianópolis da Trindade. A atividade está estruturada em três encontros que aliam teoria, prática e vivência em campo, abordando os desafios e estratégias para a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de cursos d’água. O terceiro e último encontro será dedicado a uma ação coletiva de plantio em uma das áreas em processo de recuperação ambiental no campus da Trindade. O mutirão tem como objetivo aplicar, de forma prática e colaborativa, os conhecimentos discutidos nos encontros anteriores do minicurso, promovendo a restauração ecológica das margens de córregos da UFSC. Mais do que plantar mudas, essa vivência busca fortalecer o sentimento de pertencimento à universidade e estimular o compromisso coletivo com a regeneração dos ecossistemas que nos cercam.Ministrantes: Equipe da Sala Verde UFSC e Equipe da CGA (Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC).

Trilhas de Criança – Poção

Passeio em parceria com o Instituto Trilhas de Criança, em celebração à Semana do Meio Ambiente. Será no dia 31 de maio, para a Trilha do Poção, das 9h às 12h.

Para quem não tem transporte, a UFSC disponobilizará um ônibus de 30 lugares, com saída marcada para as 8h20 no Centro de Eventos da UFSC (chegue com 10 minutos de antecedência).

Trilha para a família toda, com 25 vagas familiares para esta trilha, com um número máximo de quatro integrantes por família. As vagas são definidas por sorteio entre os inscritos, realizado uma semana antes da data agendada para o passeio. Os resultados são comunicados no grupo de WhatsApp do Instituto Trilhas de Criança, ao qual você ganha acesso assim que finaliza sua inscrição.

Informações e inscrições.

Outras Atividades

A Semana do Meio Ambiente UFSC 2025 também inclui exposições e a exibição de um filme no Cine Paredão. Confira:

Cineparedão: “Sasquatch Sunset” no Bosque do CFH

Na sexta-feira, 30 de maio, às 19h, o projeto Cineparedão exibirá o filme Sasquatch Sunset no Bosque do CFH. A obra acompanha uma família de Pé-Grandes em uma jornada cômica e tocante pela sobrevivência em um mundo em constante transformação ambiental e social. O Cineparedão é um projeto de extensão da UFSC que desde 2008 promove sessões ao ar livre com curadoria voltada a filmes independentes, latino-americanos e críticos.

Troca Verde

Na quarta-feira, 28 de maio, das 11h às 13h, em frente à Reitoria, ocorre a atividade “Troca Verde”, que propõe a troca de mudas de plantas medicinais e PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais). O evento busca ampliar o acervo dos jardins dos participantes e promover o cultivo de hortas mais sustentáveis e diversas.

Instalação “Oferta-sekekonapai” 

A instalação “Oferta-sekekonapai”, em cartaz de 26 de maio a 27 de junho, no espaço expositivo Janela da Arte (BU), convida o público a refletir sobre a devastação da Amazônia nas últimas décadas. A obra é assinada por Autaki Peri Wauja, professor indígena e doutorando em Antropologia Social, e por Gabriel Bicho, artista e bolsista da Sala Verde/UFSC.

Exposição “Troncos, Galhos e Raízes” 

De 26 a 30 de maio, o Hall da Reitoria abriga a exposição “Troncos, Galhos e Raízes”, do artista visual e escultor Hélio Ormeu Ribeiro. A mostra apresenta esculturas criadas a partir de madeiras descartadas pela natureza, propondo um novo olhar sobre o que é considerado resíduo, ao gerar vida e emoção por meio da arte.

Exposição “Terras e Águas”

Com o tema “Terras e Águas – História dos Territórios Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng: Ontem, Hoje, Sempre”, a exposição estará aberta ao público de 26 a 30 de maio, das 8h às 18h, no MArquE/UFSC. A mostra resulta de um diálogo intercultural entre curadores indígenas e não indígenas, reafirmando a presença ancestral dos povos originários na região.

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Pesquisa da UFSC descreve dados inéditos sobre o consumo de melato da Bracatinga por aves

31/03/2025 10:01

Beija-flor é consumidor de melato (Joana Mattos)

Ele tem cerca de 10 centímetros, penas brancas e esverdeadas e, segundo registros do WikiAves, alimenta-se do néctar de flores e de insetos. Mas não só: uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Santa Catarina descobriu que o pequeno Beija-flor-de-papo-branco, o Leucochloris albicollis, é um voraz consumidor do melato de Bracatinga, um líquido doce excretado por cochonilhas que se alimentam da seiva de uma árvore típica do Planalto catarinense.

A pesquisa Efeitos da disponibilidade de melato nas interações ecológicas, riqueza e diversidade de aves no sul do Brasil, desenvolvida por Joana Nascimento de Mattos com orientação dos professores Eduardo Giehl e Guilherme Brito, terá parte dos seus resultados publicados pela revista Journal of Ornithology, reforçando o ineditismo das descobertas realizadas na dissertação de Joana. O estudo é financiado pelo programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração que estuda a biodiversidade do estado de Santa Catarina (PELD BISC).

Há poucos dados sobre as interações ecológicas a partir do melato da Bracatinga. “Tem bastante coisa relacionada ao mel e abelhas, mas quase nada das interações ecológicas e importância do recurso extra utilização por humanos”, observa o professor. “É um trabalho que começamos e há pouquíssimos estudos pelo mundo. No Brasil, tem só um artigo publicado”, lembra Joana.

Entre os escassos trabalhos publicados no mundo sobre essa interação, há investigações sobre outras espécies de plantas. “Já no Brasil, com a Bracatinga, não tem nenhum publicado. O único é com Ingá sp, outra planta, mas que não tem relação com produção de mel. Então esse será o primeiro com a interação com o melato de bracatinga”, explica a pesquisadora.
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UFSC Curitibanos pesquisa os efeitos dos agrotóxicos em minhocas

08/01/2025 08:14

O trabalho de campo envolveu cerca de 20 pessoas, entre estudantes de graduação e pós-graduação e técnicos da UFSC Curitibanos (Foto: Divulgação)

Uma equipe do campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está pesquisando os efeitos dos agrotóxicos em minhocas nativas do Brasil. Inédito no país, o trabalho coordenado pela professora Júlia Carina Niemeyer começou em 2022 e contribui para a avaliação dos riscos e dos limites para o uso de defensivos agrícolas.

Financiado pela alemã Bayer, o projeto é realizado em parceria com a empresa Cloverstrategy, com sede em Portugal e que atua nas áreas de gestão e consultoria ambiental integradas, especialmente nas áreas de valorização de recursos naturais e de avaliação de risco retrospectivo e recuperação de áreas degradadas.

“Em países europeus, quando um agrotóxico em fase de registro apresenta ecotoxicidade em níveis inaceitáveis para os organismos da fauna de solo em estudos laboratoriais, é solicitado às empresas que realizem um experimento de campo para verificar se ocorrerão efeitos tóxicos sobre a comunidade de minhocas”, relata a professora Júlia Niemeyer.

“Como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está avançando nas questões relacionadas à avaliação de risco de agrotóxicos para o ambiente, fez-se necessário entender como poderiam ser realizadas avaliações de campo para complementar os ensaios de ecotoxicidade laboratoriais, nas fases mais avançadas da avaliação”, explica a coordenadora da iniciativa.
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Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica da UFSC completa 20 anos

20/12/2024 16:24

Foto: acervo pessoal

O Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica (Ecohe), vinculado ao Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), completou 20 anos de atividades neste ano. Sob a coordenação dos professores Natalia Hanazaki e Nivaldo Peroni, o Ecohe iniciou suas atividades em 2004, com foco nos estudos sobre pesca artesanal e nas interações entre pessoas e plantas, mediadas por conhecimentos ecológicos tradicionais.

Conforme relatam os professores, ao longo dos anos, o laboratório passou por diversas transformações, influenciadas por parcerias acadêmicas, demandas da sociedade — especialmente de comunidades tradicionais e indígenas —, além de setores do governo e políticas públicas. Essas colaborações ampliaram o escopo de pesquisa e extensão, incorporando novas abordagens. Entre os temas destacados, estão os processos mediados por ações humanas que promovem a agrobiodiversidade, a domesticação de plantas e paisagens e o entendimento da ecologia histórica de paisagens tropicais e subtropicais.
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Mulheres na Ciência: Michele de Sá Dechoum é a sétima homenageada da série de pesquisadoras

21/08/2024 17:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publica nesta quarta-feira, 21 de agosto, o sétimo vídeo da série que homenageia as professoras reconhecidas pelo 3° Prêmio Propesq – Mulheres na Ciência 2023. A entrevistada desta edição é Michele de Sá Dechoum, premiada na Categoria Junior, área de Ciências da Vida.

Professora do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Michele faz parte também do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC, onde realizou seu doutorado em 2015. É coordenadora e fundadora do Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação da Universidade. Bolsista de Produtividade em pesquisa do CNPq, seus estudos são focados em Ecologia Aplicada, com ênfase em ecologia e manejo de espécies exóticas invasoras.

Também é colaboradora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, onde atua como co-gestora da base de dados nacional sobre espécies exóticas invasoras. Possui forte atuação junto a sociedades científicas do Brasil e do exterior, como a Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a British Ecological Society. Sua produção científica soma entre os anos de 2017 e 2023, 35 artigos científicos publicados em periódicos, coautoria de um livro e de cinco capítulos de livros.

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Atingidos por crise climática devem ter condição de refugiados, dizem pesquisadoras da UFSC

22/05/2024 10:24

Porto Alegre, RS, Brasil 15/5/2024. Foto: Alex Rocha/PMPA

O conceito de refugiados climáticos tem repercutido no debate público desde o episódio histórico das inundações que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio, deixando milhares de pessoas desabrigadas. No dia 21 de maio, por exemplo, havia 72 mil pessoas fora de casa e 839 abrigos cadastrados no Observatório de Desenvolvimento Social.

“Um refugiado climático pode ser tanto aqueles que saem dos seus locais de residência antes de acontecer um evento extremo, como forma de precaução, como aqueles que se veem obrigados a sair por conta das consequências de eventos extremos, por perderem sua moradia”, explica a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Iris Engelmann, doutoranda em Direito e Integrante do Observatório de Justiça Ecológica (OJE).

O assunto, no entanto, está longe de um consenso entre os especialistas no mundo. Isso porque, para ser oficialmente um refugiado, o indivíduo precisa preencher os requisitos do Estatuto do Refúgio, no Brasil regido pela Lei nº 9.474/1997. “Esses requisitos não abrangem as causas ambientais”, explica Iris.

A legislação internacional também sofre da mesma carência. A pesquisadora Thaís Pertille defendeu, em 2023, uma tese sobre o direito humano ao equilíbrio climático. Ela explica que as normas exigem o critério de perseguição para que uma pessoa se enquadre na possibilidade de refúgio. “Defensores e pesquisadores de Direitos Humanos defendem uma ampliação para que pessoas que sofram grandes violações de direitos humanos também possam ter as prerrogativas do instituto do refúgio reconhecidas. Dessa forma, aqueles que migram por questões ambientais e climáticas seriam albergados”, pontua.

O trabalho de Thaís, que também integra o OJE, foi orientado pela professora Letícia Albuquerque e defende o Direito Humano ao Equilíbrio Climático. Hoje, segundo ela, com os mecanismos em curso, as pessoas atingidas e impactadas pelas cheias acabam por depender de medidas de proteção adotadas pelo Estado.

“Essas pessoas hoje legalmente não estão albergadas pelo instituto do refúgio e dependem de ações do próprio governo e comunidade local para receber algum tipo de apoio. Se fossem reconhecidas enquanto refugiadas conforme o instituto jurídico, seria possível ampliação da responsabilidade internacional”, diz.
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Veleiro da UFSC acompanha ultramaratona de natação com desafio ambiental

17/05/2024 16:16

Ultramaratonista deve nadar 36 quilômetros entre Porto Belo e Itajaí

O Veleiro Eco, veículo elétrico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) utilizado em expedições científicas com a missão de pesquisar, monitorar e proteger a vida dos ecossistemas marinhos, participou de um novo desafio: acompanhar uma ultramaratona aquática que reuniu apoiadores para a realização de um nado com mínima emissão de carbono e de reduzida geração de resíduos.

A atleta catarinense Sandra Koch nadou por uma distâncias de quase 36 quilômetros, percorrendo 16 praias de quatro municípios do litoral catarinense, área denominada Costa Verde e Mar, na segunda-feira, 20 de maio. A largada, inicialmente prevista para madrugada de domingo, ocorreu por volta das 3h30 da segunda-feira, devido às condições climáticas.

A nadadora partiu da Praia do Araçá, em Porto Belo. A chegada estava prevista para a Praia de Cabeçudas, em Itajaí. Porém, por medida de segurança, a prova foi interrompida, por decisão da equipe técnica, quando Sandra estava a 800 metros do destino. Havia forte correnteza, causada pelo encontro com as águas do Rio Itajaí-Açu.

A nadadora lutou e chegou a alcançar o equivalente a 42 quilômetros de distância em braçadas – considerando equipamento que afere a distância pelo esforço físico da atleta. A prova foi homologada com ressalva pela Federação Aquática de Santa Catarina (FASC), que estuda incluir o trajeto no calendário oficial de competições.

Durante todo percurso, foram coletadas amostras para a medição de presença de microplásticos na água do mar. O resultado das medições será apresentado no 20º Congresso Latino-americano de Ciências do Mar, marcado para agosto, em Itajaí.

As amostras de água serão analisadas em laboratório da UFSC para medir a quantidade de microplásticos identificados. Os resíduos, com medida inferior a 5 mm, contaminam os oceanos, afetando o equilíbrio do ambiente marinho.

De acordo com os organizadores, o desafio Costa Verde e Mar teve o objetivo de chamar a atenção para as condições de balneabilidade do litoral catarinense e conscientizar sobre a necessidade de reduzir a geração de lixo e de emissão de gás carbônico em todas as atividades diárias. Sandra, uma atleta de 49 anos, participa de maratonas e ultramaratonas. Entre suas principais conquistas, estão o recorde do desafio Ilha do Arvoredo, em Bombinhas (25 km em 2018) e a prova Amazon Challenge, em Manaus (30 km em 2023).
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Pesquisadores da UFSC emitiram diferentes alertas sobre intensificação de extremos climáticos

07/05/2024 17:03

Zona norte de Porto Alegre atingida pelas cheias. Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

Em diferentes estudos, relatórios e entrevistas ao longo dos últimos meses, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançaram dados, alertas e informações sobre a intensificação de eventos climáticos extremos, com ênfase nos riscos de inundações e secas nas diferentes regiões do país e na necessidade de preservação das florestas e em zerar emissões de carbono.  Em linhas gerais, esses alertas, geralmente realizados em parcerias com cientistas de instituições ao redor do mundo, traçam panoramas sobre como o aquecimento do planeta e fenômenos como o El Niño e as queimadas compõem esse sistema.

Temperatura recorde – O aumento da temperatura na terra é apontado por cientistas como principal causador dos eventos extremos. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado na história, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. Esse aquecimento gera efeito nos oceanos, que também aquecem. Isso provoca secas, inundações, além de ondas de calor e frio. O assunto foi abordado pelo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S).

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Retenção de carbono nos oceanos – O fenômeno tem a ver com o excesso de carbono que circula na atmosfera: 90% desses gases são retidos pelos oceanos. O calor nos oceanos, por sua vez, cada vez mais intenso, pode ocasionar mais fenômenos como ciclones e flutuações nas chuvas. Um grupo de cientistas do Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP) da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) liderado pela professora Regina Rodrigues, do Departamento de Oceanografia da UFSC, redigiu uma declaração alertando para o recorde recente. Os cientistas já mostravam que esses casos poderiam aumentar em frequência, duração e intensidade se não ocorrerem esforços dramáticos de mitigação e adaptação.
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Grupo com professores da UFSC avalia impactos climáticos em região ainda preservada do globo

01/03/2024 17:51

Floresta submersa chilena. Foto: Mathias Hune/Divulgação

No extremo sul das américas está situada a região subantártica chilena, um dos lugares mais intocados do mundo. Por isso o local, onde está localizado o Cabo de Hornos, é considerado um laboratório natural para observar as causas e as consequências das mudanças climáticas globais em um ambiente pouco alterado diretamente pela ação humana. Por meio da colaboração com cientistas da Universidade de Magallanes, do Chile, pesquisadores brasileiros, incluindo dois professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), têm realizado estudos na região desde o ano 2000.

A parceira, que já resultou na publicação de diversos artigos científicos, livros e convênios, ganhou impulso com a inauguração, em maio de 2023, do Centro Internacional do Cabo Horn para Estudos de Mudança Global e Conservação Biocultural (CHIC, na sigla em inglês). Localizado em Porto Williams, no norte da Ilha Navarino, no arquipélago da Terra do Fogo, o CHIC servirá como uma base estratégica para a realização de pesquisas transdisciplinares em áreas como climatologia, biodiversidade marinha, glaciologia, biologia terrestre e educação.

Com um investimento de mais de 10 bilhões de pesos chilenos – equivalente a R$ 300 milhões – por um período de dez anos, renovável por mais cinco anos, o projeto representa um dos maiores investimentos já feitos em ciência e tecnologia na região. As instituições brasileiras envolvidas no projeto são a UFSC, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR)
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Espécies invasoras causam prejuízo bilionário, aponta estudo com participação da UFSC

01/03/2024 15:14

Imagens que ilustram o sumário baseado no estudo completo. Foto: reprodução/BPBES

O que espécies tão distintas como tilápia, javali, mexilhão dourado, sagui, pínus, tucunaré, coral-sol, búfalo, mamona e amendoeira-da-praia têm em comum? Todas são espécies exóticas invasoras (EEI) presentes no Brasil. EEI é o termo usado para designar plantas, animais e microrganismos que são introduzidos por ação humana, de forma intencional ou acidental, em locais fora de seu habitat natural. Esses intrusos se reproduzem, proliferam e se dispersam para novas áreas, onde na maioria das vezes ameaçam as espécies nativas e afetam o equilíbrio dos ecossistemas. Um estudo inédito lançado neste sexta-feira, 1º de março, pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), com a participação de uma pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta uma síntese do conhecimento científico disponível sobre espécies exóticas invasoras no país.

O Relatório Temático sobre Espécies Exóticas Invasoras, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos conceitua o problema, lista as espécies, suas principais formas de introdução e os ambientes que ocupam e aponta os impactos provocados e as medidas de gestão recomendadas para o Brasil enfrentar essa ameaça em curto, médio e longo prazos. O texto foi produzido por 73 autores líderes, 12 colaboradores e 15 revisores de instituições de pesquisa e de órgãos públicos, representantes do terceiro setor e profissionais autônomos de todas as regiões do país, em um esforço que buscou conciliar gênero, raça e expertise.
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Pós em Ecologia recebe inscrições para mestrado e doutorado até 24 de novembro

09/11/2023 15:02

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC está com inscrições abertas até 24 de novembro. Para a inscrição, os candidatos devem enviar os documentos listados no edital para o endereço eletrônico da Secretaria Integrada de Pós-graduação do CCB (SIPG) – ppgecologia@contato.ufsc.br. As inscrições são gratuitas. São ofertadas até 15 vagas para o nível de mestrado e até 10 para o nível de doutorado.

O resultado final da seleção será divulgado até 18 de dezembro, podendo ser publicado antes dessa data. O início do curso está previsto para março de 2024.  O processo de seleção será realizado nas seguintes etapas:

  1. Recomendação do projeto pelo(a) orientador(a) pretendido(a) (etapa às cegas);
    2. Análise do pré-projeto e/ou do projeto de pesquisa escritos (em português ou inglês) por uma comissão de três avaliadores(as) (análise a cegas);
    3. Arguição oral de defesa do projeto e de conhecimentos de Ecologia. A arguição sobre o projeto, e de perguntas de Ecologia, constará de perguntas formuladas por uma comissão examinadora constituída por três professores(as), e com duração máxima de 40 minutos. Esta fase será feita de forma remota em plataforma de videoconferência;
    4. Análise de Curriculum Vitae. A pontuação será atribuída segundo os critérios de formação acadêmica, experiência profissional, publicações e demais produções acadêmicas dos últimos 10 anos.

Ações afirmativas

Serão asseguradas no mínimo 30% das vagas de ingresso por Ações Afirmativas para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas, totalizando cinco vagas de mestrado e três de doutorado – pelo menos uma vaga para pessoa indígena para cada nível. Serão asseguradas no mínimo 20% das vagas para pessoas com deficiência e outros grupos em vulnerabilidade social, totalizando três vagas de mestrado e duas de doutorado para Quilombolas, Pessoas com deficiência, Transexuais, travestis, refugiados/solicitantes de refúgio e portadores de visto humanitário e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais ou beneficiários comprovados de programas semelhantes em países estrangeiros.

Formação

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECO), em níveis de mestrado e doutorado, tem como objetivo contribuir com atitudes, conceitos, técnicas e metodologias para desenvolver pesquisas e subsidiar debates que, incorporados à qualificação profissional, procurem responder aos desafios atuais na área ambiental. O PPGECO oferece uma formação sólida aos acadêmicos, qualificando-os para a docência em nível superior, à pesquisa e como profissional especializado em Ecologia, colaborando também com políticas públicas e/ou com produtos que favoreçam o manejo ou conservação de sistemas ecológicos.

O programa está organizado em um conjunto integrado de disciplinas, atividades de pesquisa, extensão e acadêmicas, destacando -se o curso de campo multidisciplinar, as disciplinas internacionais, as experiências com docência e recentemente as ações de divulgação científica. O programa preocupa-se com a sustentabilidade ambiental e inclusão social em todas as suas atividades.

Em 2023, o PPG Ecologia completou 15 anos de atuação. Aliando a recomendações oriundas do processo de avaliação do comitê de Biodiversidade e discussões internas ao programa, consolidou a reformulação das linhas de pesquisa, que passaram da organização anterior  por ecossistemas (terrestres ou marinhos; mais detalhes no Histórico, abaixo), para uma nova organização temática e relacionada ainda com os distintos níveis de organização ecológica em quatro linhas:

Ecologia de Organismos e Populações
Ecologia de Comunidades e Ecossistemas
Ecologia Evolutiva, Macroecologia e Biogeografia
Ecologia Humana, Manejo e Conservação da Biodiversidade

Mais informações  pelo e-mail ppgecologia@contato.ufsc.br

 

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Sala Verde UFSC promove exposição sobre educação ambiental e oficina de EcoCaderno

25/09/2023 10:13

A Sala Verde da Universidade Federal de Santa Catarina promove a 2ª  Exposição da Sala Verde e oficina de EcoCaderno no CCA – Educação Socioambiental na Prática, entre segunda-feira e quinta-feira, 25 e 28 de setembro, a partir das 9h. O evento ocorre na biblioteca do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, no bairro Itacorubi. Com foco na conscientização e na busca por soluções ecologicamente corretas, a exposição exibe diversos itens feitos a partir da reutilização de materiais.

No terceiro dia da exposição, quarta-feira, 27 de setembro, das 10h às 11h30, uma oficina aberta de ecocaderno será oferecida aos visitantes. O evento é gratuito e aberto a toda comunidade. Para mais informações acesse o site e o instagram.

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Chumbo no chá? Pesquisa da UFSC identifica impacto da mineração em alimentos

01/09/2023 10:32

Áreas de mineração estão cobertas de produtos utilizados na alimentação (Foto: Graziela Blanco)

Plantas usadas como alimentos e chás podem estar contaminadas pelos chamados “elementos traço” em áreas da região carbonífera, no sul de Santa Catarina. A constatação foi divulgada em uma série de artigos e na tese da cientista Graziela Dias Blanco, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina. O impacto das atividades de mineração, além dos prejuízos ao meio ambiente, também pode chegar à saúde. O estudo Soberania, segurança alimentar e ecotoxicidade de alimentos e plantas medicinais consumidos por comunidades locais em áreas de mineração foi orientado pela professora Natalia Hanazaki, com co-orientação da professora Mari Lucia Campos.

Pelo menos 65% dos habitantes da região mapeada pela pesquisa relataram coletar plantas para uso medicinal e alimentar diretamente de áreas contaminadas pela atividade mineradora. “As pessoas que vivem nas proximidades de áreas contaminadas pela mineração usam e consomem plantas destes ambientes e as pessoas sabem pouco sobre o potencial perigo dessa contaminação em seus alimentos e o risco desses contaminantes para sua saúde”, assinala, no estudo.

Graziela se interessou pelo assunto quando foi visitar a região de Criciúma, Lauro Muller e Siderópolis em busca de dados para uma pesquisa sobre plantas medicinais. No entanto, ao chegar ao local, percebeu um mosaico de áreas impactadas pela atividade mineradora e mudou o objeto de investigação. “A gente vê, por exemplo, moradias na cidade de Criciúma muito próximas à área de mineração abandonada, sem avisos ou preocupação. É uma situação extremamente grave”, analisa.

Ela fez 195 entrevistas com moradores de 14 áreas próximas a minas abandonadas nos principais municípios da região carbonífera catarinense. “Perguntamos a cada entrevistado sobre o tempo que morava na região, sua percepção da qualidade do ambiente, quais espécies de plantas eram utilizadas e com que finalidade”, conta. Carqueja, goiabeira e erva-doce foram algumas das espécies citadas.

Nas entrevistas, ela também identificou que todos os homens e nenhuma das mulheres trabalhavam ou já haviam trabalhado em mineradoras. Em Santa Catarina, existe um plano de recuperação para essas áreas em razão de uma ação do Ministério Público Federal, que exigiu que as empresas e a União recuperassem as áreas degradadas pela mineração, áreas com depósitos de rejeitos e minas abandonadas. Os recursos hídricos das bacias dos rios Araranguá, Urussanga e Tubarão também foram indicados como foco da ação.
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Seminário ‘Justiça Ecológica e Climática no Antropoceno’ ocorre dia 9 de agosto

26/07/2023 10:45

O Observatório de Justiça Ecológica (OJE), grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGD/UFSC), promove o seminário “Justiça Ecológica e Climática no Antropoceno: pesquisa, política e ativismo” no dia 9 de agosto. A participação é gratuita e não é necessário se inscrever. O evento ocorre das 16h às 18h, no auditório do PPGD.

O seminário terá como convidado especial o professor Patryck de Araújo Ayala, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que abordará o tema “O direito ambiental pode proteger o clima?”. O evento também pretende apresentar as pesquisas atuais dos integrantes do OJE, bem como o trabalho desenvolvido no projeto de extensão da Clínica de Justiça Ecológica, estimulando práticas e métodos para superar as divisões entre pesquisa e prática de justiça ambiental, entre ativismo e estudo científico, entre tomada de decisão coletiva e individual. Será um espaço para aprofundar coletivamente o trabalho transdisciplinar e a pesquisa ativista para um futuro mais justo e equitativo.
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Projeto da UFSC Curitibanos trabalha para restauração de 302 hectares de Mata Atlântica

14/07/2023 08:05

Uma iniciativa que prevê, entre outras ações, a restauração de 302 hectares de Mata Atlântica em áreas nas regiões do Meio-Oeste e do Planalto Catarinense começou a ganhar ritmo há alguns dias. A atividade faz parte do projeto Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista (Reforma), idealizado por professores do Centro de Ciências Rurais (CCR), do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto prevê a construção do Centro Reforma, obra iniciada em junho

A construção do Centro Reforma teve início em junho. Fotos: Divulgação/Agecom/UFSC

O centro vai oferecer capacitação e a formação de recursos humanos especializados em restauração ecológica. O Reforma é um projeto da UFSC e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), com financiamento do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e gestão financeira da Fapeu. A iniciativa envolve 13 professores do CCR do Campus de Curitibanos, além de alunos bolsistas dos cursos de Graduação em Engenharia Florestal e Agronomia e mestrandos em Ecossistemas Agrícolas e Naturais. Os colaboradores apresentam atividades de pesquisa e atuam nas etapas de diagnóstico, implantação das técnicas de restauração e monitoramento. 

A restauração é prevista em dois perfis de áreas : 92 hectares da Unidade de Conservação Parque Estadual do Rio Canoas (Paerc), em Campos Novos, e 210 hectares do assentamento da reforma agrária Índio Galdino, nas cidades de Curitibanos e Frei Rogério. A área total de 302 hectares beneficiados pelo projeto equivale a cerca de 420 campos de futebol. O projeto Reforma também conta com as parcerias do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), do Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (Oscip Grimpeiro), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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Seminário de Pesquisa da pós-graduação em Ecologia ocorre nesta terça e quarta

04/07/2023 13:58

Nesta terça e quarta-feira, dias 4 e 5 de julho, ocorre o XIII Seminário de Pesquisa da Pós-graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (XIII Sapeco/UFSC). A atividade, que é organizada pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia (PPGECO), ocorre no auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB), das 9h às 17h.
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Sala Verde UFSC promove exposição com foco na conscientização ecológica e oficina de ecocaderno

03/07/2023 14:44

A Sala Verde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove a 1ª Exposição da Sala Verde UFSC, entre segunda-feira e sexta-feira, 3 e 7 de julho, nos períodos matutino e vespertino, no hall da Reitoria I do Campus de Florianópolis, no bairro Trindade. Com foco na conscientização e na busca por soluções ecologicamente corretas, a exposição exibe diversos itens feitos a partir da reutilização de materiais, além de apresentar um minhocário e itens de higiene conscientes. 

No segundo dia da exposição, terça-feira, 4 de julho, das 10h às 12h, uma oficina aberta de ecocaderno será oferecida aos visitantes. O evento é gratuito e aberto a toda comunidade. Para mais informações acesse o site e o instagram.

 

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Quarta-Feira Verde tem feira de adoção de animais e troca de mudas na UFSC

30/05/2023 17:09

Feira de adoção de animais será em frente à Reitoria I, em Florianópolis. Foto: divulgação.

Feira de adoção de animais, troca de mudas medicinais e de plantas alimentícias não-convencionais, visitas ao Parque Estadual do Rio Vermelho e à Cidade das Abelhas, aula de biodanza, exibição de cinema e apresentação musical estão entre as atrações da Quarta-Feira Verde, que integra a programação da nona edição da Semana do Meio Ambiente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os eventos serão promovidos nesta quarta-feira, 31 de maio, a partir das 8h – com as visitas técnicas. Nesta edição, a Semana do Meio Ambiente da UFSC soma mais de 40 atividades e 80 horas de programação divididas em seis dias de evento, em Florianópolis, Araranguá, Blumenau e Joinville.

A feira de adoção de animais e a troca de mudas medicinais e plantas alimentícias não-convencionais vão das 9h30 às 16h, em frente à Reitoria I, no Campus de Florianópolis. Às 12h30, no mesmo local, haverá apresentação do trio instrumental Grillo e os Mosquitos, como parte do Projeto 12:30, promovido pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura Arte e Esporte (Secarte) da UFSC.

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Departamento de Serviço Social da UFSC promove evento para debater o Plano Diretor de Florianópolis

21/03/2023 10:24

A mesa-redonda sobre A Queima do Futuro: Impactos do Projeto de Lei Complementar de revisão do Plano Diretor de Florianópolis será realizada na próxima quarta-feira, dia 29 de março, às 19h, no Auditório do Centro Socioeconômico da Universidade Federal de Santa Catarina. A atividade é organizada pelo Grupo de Pesquisa e Extensão Terra, Trabalho e Resistência, do Departamento de Serviço Social, pelo Conselho Regional de Biologia – 9ª Região e pela Rede de ONGs da Mata Atlântica. Ainda conta com o apoio de outros núcleos de pesquisa, estudos e extensão da UFSC e de movimentos sociais.

O evento terá participação do ecologista Gert Schinke e de João de Deus Medeiros, professor aposentado do Departamento de Botânica da UFSC. A atividade pretende discutir e divulgar a conjuntura político-ambiental que envolve a votação do Projeto de Lei Complementar que trata sobre o Plano Diretor de Florianópolis e os seus impactos, especialmente em médio e longo prazos, tanto à questão ambiental, quanto de acesso à cidade enquanto direito — em sua concepção ampliada. Mais informações no Instagram do Grupo Terra, Trabalho e Resistência.

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UFSC na mídia: projeto quer usar biodiversidade para recuperar Lagoa da Conceição

27/02/2023 18:20

Ao analisar gramas marinhas, algas e outras amostras da biodiversidade da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pretendem entender melhor a situação da vida no local e propor soluções para sua recuperação ambiental. O assunto foi tema do programa Balanço Geral, da NDTV, na sexta-feira, 24 de fevereiro.

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CCB recebe exposição fotográfica de estudantes da Pós-Graduação em Ecologia

01/09/2022 08:31

O hall do auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe até 27 de setembro a exposição fotográfica dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGEco), em parceria com o Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração Biodiversidade de Santa Catarina (PELD/BISC).

O projeto é realizado pelos estudantes da disciplina Fotografia na Pesquisa e Divulgação Científica, ministrada pelo professor Áthila Bertoncini no primeiro semestre de 2022. A mostra exibe imagens feitas no campus da UFSC na Trindade, em Florianópolis, e durante uma visita ao Parque Estadual da Serra Furada (PASEF), onde os alunos experimentaram, além da fotografia da natureza, técnicas que lightpainting e de luz estroboscópica, expostas aqui sobre fundo preto.
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