Pós em Ecologia recebe inscrições para mestrado e doutorado até 24 de novembro

09/11/2023 15:02

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC está com inscrições abertas até 24 de novembro. Para a inscrição, os candidatos devem enviar os documentos listados no edital para o endereço eletrônico da Secretaria Integrada de Pós-graduação do CCB (SIPG) – ppgecologia@contato.ufsc.br. As inscrições são gratuitas. São ofertadas até 15 vagas para o nível de mestrado e até 10 para o nível de doutorado.

O resultado final da seleção será divulgado até 18 de dezembro, podendo ser publicado antes dessa data. O início do curso está previsto para março de 2024.  O processo de seleção será realizado nas seguintes etapas:

  1. Recomendação do projeto pelo(a) orientador(a) pretendido(a) (etapa às cegas);
    2. Análise do pré-projeto e/ou do projeto de pesquisa escritos (em português ou inglês) por uma comissão de três avaliadores(as) (análise a cegas);
    3. Arguição oral de defesa do projeto e de conhecimentos de Ecologia. A arguição sobre o projeto, e de perguntas de Ecologia, constará de perguntas formuladas por uma comissão examinadora constituída por três professores(as), e com duração máxima de 40 minutos. Esta fase será feita de forma remota em plataforma de videoconferência;
    4. Análise de Curriculum Vitae. A pontuação será atribuída segundo os critérios de formação acadêmica, experiência profissional, publicações e demais produções acadêmicas dos últimos 10 anos.

Ações afirmativas

Serão asseguradas no mínimo 30% das vagas de ingresso por Ações Afirmativas para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas, totalizando cinco vagas de mestrado e três de doutorado – pelo menos uma vaga para pessoa indígena para cada nível. Serão asseguradas no mínimo 20% das vagas para pessoas com deficiência e outros grupos em vulnerabilidade social, totalizando três vagas de mestrado e duas de doutorado para Quilombolas, Pessoas com deficiência, Transexuais, travestis, refugiados/solicitantes de refúgio e portadores de visto humanitário e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais ou beneficiários comprovados de programas semelhantes em países estrangeiros.

Formação

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECO), em níveis de mestrado e doutorado, tem como objetivo contribuir com atitudes, conceitos, técnicas e metodologias para desenvolver pesquisas e subsidiar debates que, incorporados à qualificação profissional, procurem responder aos desafios atuais na área ambiental. O PPGECO oferece uma formação sólida aos acadêmicos, qualificando-os para a docência em nível superior, à pesquisa e como profissional especializado em Ecologia, colaborando também com políticas públicas e/ou com produtos que favoreçam o manejo ou conservação de sistemas ecológicos.

O programa está organizado em um conjunto integrado de disciplinas, atividades de pesquisa, extensão e acadêmicas, destacando -se o curso de campo multidisciplinar, as disciplinas internacionais, as experiências com docência e recentemente as ações de divulgação científica. O programa preocupa-se com a sustentabilidade ambiental e inclusão social em todas as suas atividades.

Em 2023, o PPG Ecologia completou 15 anos de atuação. Aliando a recomendações oriundas do processo de avaliação do comitê de Biodiversidade e discussões internas ao programa, consolidou a reformulação das linhas de pesquisa, que passaram da organização anterior  por ecossistemas (terrestres ou marinhos; mais detalhes no Histórico, abaixo), para uma nova organização temática e relacionada ainda com os distintos níveis de organização ecológica em quatro linhas:

Ecologia de Organismos e Populações
Ecologia de Comunidades e Ecossistemas
Ecologia Evolutiva, Macroecologia e Biogeografia
Ecologia Humana, Manejo e Conservação da Biodiversidade

Mais informações  pelo e-mail ppgecologia@contato.ufsc.br

 

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Pesquisas sobre peixes recifais são publicadas em periódico internacional

05/12/2018 12:15

Chefe do Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, o professor Sergio R. Floeter acaba de publicar o terceiro artigo consecutivo no mais importante periódico internacional devotado aos estudos de macroecologia, o Global Ecology and Biogeography.

Sergio Floeter, do Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha da UFSC. Foto Lucas Nunes/LBMM

Os três trabalhos têm abordagens importantes sobre peixes recifais em larga escala e foram frutos de alunos orientados por Floeter no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC. Os três trabalhos foram realizados após compilações de dados coletados pelos próprios autores e através de colaborações internacionais extensas. “Foi um verdadeiro hat-trick do nosso laboratório”, diz o professor, referindo-se à expressão bastante usada no futebol quando um jogador faz três gols em uma mesma partida. 
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Mata Atlântica é uma ‘floresta vazia’ após super-exploração, aponta estudo da UFSC

02/10/2018 13:51

A Mata Atlântica se tornou uma “floresta vazia” após cinco séculos de colonização europeia no Brasil, com eliminação de 44% dos mamíferos grandes e médios na estimativa mais conservadora – e 71% no pior cenário. É o que aponta um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da University of East Anglia (da Inglaterra) e publicado na revista Plos One. Apesar da diminuição da Mata Atlântica ser um fato notório (hoje, a Mata Atlântica tem apenas 12% da área original), “até que ponto esse bioma perdeu sua fauna de mamíferos permanece pouco compreendido”, diz o artigo.

Para o estudo, foram compilados estudos com inventários de mamíferos de médio e grande porte entre 1983 e 2017. “Os números são estimativas com base em dados empíricos em muitos locais, por muitos anos. Então, acompanhando a literatura, alguns estudos em escalas regionais também mostram esses valores preocupantes”, explica Juliano Bogoni, um dos autores do artigo, que começou a escrever quando estava no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia na UFSC – hoje ele faz estágio de pós-doutoramento na USP.
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Pesquisa investiga colonização da costa catarinense pelo peixe recifal invasor donzela-dos-Açores

19/07/2017 09:34

Uma pesquisa da UFSC investigou a colonização da costa catarinense pelo peixe recifal invasor donzela-dos-Açores (Chromis limbata) através de estudos populacionais e biologia molecular. O trabalho resultou na publicação do artigo The recent colonization of south Brazil by the Azores chromis Chromis limbata no Journal of Fish Biology

De acordo com Anderson Batista, primeiro autor do artigo e que já havia abordado o assunto na sua tese no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC orientada por Sergio Floeter, a população brasileira de C. limbata aumentou significativamente ao longo dos últimos cinco anos. O donzela-dos-Açores é um pomacentrídeo nativo dos arquipélagos da Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias), e da costa ocidental da África, entre o Senegal e Angola. Durante os verões austrais de 2008 e 2009, a espécie foi registrada pela primeira vez no Atlântico Sul Ocidental, na Ilha do Campeche e Ilha do Xavier, em Florianópolis, estado de Santa Catarina, Brasil.

Análises moleculares confirmaram a identidade da espécie, revelando ainda conectividade haplotípica entre os locais de estudo brasileiros – ou seja, revelando relações de parentesco, ao contrário do que ocorre com amostras dos Açores. Elas também mostraram baixa diversidade genética no Brasil quando comparada com as populações nativas originais.
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Pesquisa indica padrões de conectividade genética distintos entre espécies de corais-de-fogo

10/05/2017 14:19

Os padrões distintos de conectividade genética entre espécies de corais-de-fogo endêmicas e de ampla distribuição foram analisados num artigo de uma doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (em colaboração com pesquisadores de outras instituições brasileiras, da França, Colômbia, Holanda e Estados Unidos) publicado em março na revista Coral Reefs.

A pesquisa de Júlia Nunes de Souza abordou três espécies endêmicas (que só existem num local) no Brasil de coral-de-fogo (Millepora braziliensis, M. nitida e M. laboreli) e uma de ampla distribuição, M. alcicornis. Os resultados das amostras coletadas em 273 colônias e 17 locais de Bermuda, Ilhas Canárias até o Rio de Janeiro apontam que a diversidade genética da espécie de ampla distribuição (Millepora alcicornis) é menor no Brasil do que no Caribe.
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Pesquisas apontam novas perspectivas sobre evolução e biogeografia de peixes recifais

09/05/2017 18:08

Uma visita, em 2015, de um pesquisador radicado na Austrália ao Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha (LBMM) Universidade Federal de Santa Catarina deu o pontapé inicial que resultou na publicação de dois artigos conexos na revista britânica Biological Reviews no início deste ano. Os trabalhos indicam novas perspectivas sobre a evolução e biogeografia de peixes recifais.

O professor da UFSC Sergio Floeter, do departamento de Ecologia e Zoologia, explica que as pesquisas usaram como base as árvores filogenéticas, de milhões de anos, ou seja, a genealogia das famílias dos peixes. “A filogenia pode fornecer uma janela para o passado, permitindo explorar as origens evolutivas das linhagens, os seus atributos geológicos e suas afinidades biogeográficas ancestrais”.

Floeter alinhavou com Peter Cowman, da James Cook University (Austrália), a produção de dois trabalhos, cada um resultando num artigo, com a colaboração de pesquisadores brasileiros e franceses, incluindo da Pós em Ecologia da UFSC. Em Phylogenetic perspectives on reef fish functional traits, cujo primeiro autor é Floeter e o último é Cowman, “são revelados os padrões relacionados às origens da diversidade funcional das espécies que vemos hoje nos recifes de coral, como por exemplo, a origem dos diferentes grupos tróficos”.
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Pós em Ecologia lança edital do processo seletivo para mestrado e doutorado

05/10/2016 09:44

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina divulgou o edital que regula seu processo de seleção e admissão, nos níveis de mestrado e doutorado. As inscrições serão realizadas de 24 de outubro a 23 de novembro.

Mais informação no site do Programa de Pós-Graduação em Ecologia/UFSC.

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