UFSC apoia projeto que une estudantes e profissionais na promoção da ciência cidadã

29/07/2024 13:54

Alunos da escola levam materiais para a coleta de resíduos do manguezal. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

Em um dia ensolarado de outono, 18 alunos da Escola Básica Municipal (EBM) Professora Herondina Medeiros Zeferino exploraram uma área de manguezal em Florianópolis para aprender sobre o ecossistema e colher amostras do ambiente. Com direito a sorteio de brindes e lanche coletivo, a saída de campo fez parte de uma iniciativa que já alcançou mais de 500 pessoas  na promoção da ciência cidadã, uma abordagem que consiste na parceria entre cidadãos e profissionais na coleta de dados para a pesquisa científica. Com foco em educação climática, manguezal e ecossistemas associados, a ação foi realizada pelo Projeto Raízes da Cooperação, com apoio do programa de extensão Ecoando Sustentabilidade e o Programa de Pós-Graduação em Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).  

Área de manguezal do rio Ratones, no norte da ilha de Florianópolis. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

A atividade de campo integra um processo formativo que ajuda educadores no desenvolvimento da ciência cidadã em espaços escolares e unidades de conservação. O processo é dividido em quatro etapas: curso teórico gratuito online e presencial (finalizado em 2023); aulas práticas com saídas de campo; apoio na realização de estratégias de ação e projetos que estão sendo desenvolvidos pelos cursistas; e um evento final “Conectando com outras raízes”, que acontecerá no final deste ano.

Durante a saída, que aconteceu em 28 de maio, os alunos do Ensino Fundamental da EBM Professora Herondina, com idades de 9 a 13 anos, foram orientados pelas professoras Ana Maria Vasconcelos e Alessandra Tacol enquanto exploravam a área de manguezal do rio Ratones. O perímetro faz parte da Estação Ecológica de Carijós, localizada ao norte da ilha de Florianópolis.

A gestora de Educação e Ciência Cidadã do projeto, Maya Ribeiro Baggio, também esteve presente para prestar apoio na atividade, juntamente com três estudantes do Ensino Médio que participam do projeto como monitores pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). A equipe levou camisetas, bonés e cadernos do projeto para distribuir entre as crianças por meio de um sorteio onde ninguém saiu de mãos abanando. 

Maya (à direita), Alessandra (à esquerda) e uma aluna seguram camisetas do projeto Raízes da Cooperação durante sorteio de brindes. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

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Relatório apresenta diagnóstico de integridade ecológica da Lagoa da Conceição

12/12/2023 15:23

Diagnóstico e identificação dos problemas estruturais existentes que atingem a integridade ecológica da Lagoa da Conceição são o tema da Nota Técnica Nº 4/2023do  Programa Ecoando Sustentabilidade. Os pesquisadores do programa são representantes da Universidade Federal de Santa Catarina na Câmara Judicial de Proteção da Lagoa da Conceição, criada para colaborar com o Poder Judiciário para adotar uma governança com responsabilidade ambiental para o local. O documento servirá como subsídio na elaboração do Plano Judicial de Proteção da Lagoa da Conceição (PJ-PLC).

Confira a íntegra da nota técnica.

Uma das autoras da nota, a professora do Departamento de Geociências da UFSC Alessandra Larissa Fonseca espera que seja possível iniciar a restauração da Lagoa da Conceição e áreas de proteção permanente adjacentes. Os problemas atuais, aponta, podem ser potencializados pelas mudanças climáticas, com eventos de calor extremo e chuva excessiva – o aquecimento leva à diminuição de oxigênio na água e uma precipitação considerável carrega mais poluentes para a Lagoa.

O documento integra a ação civil pública 5012843-56.2021.4.04.7200 (JFSC) e alerta que “a urbanização, a falta de tratamento adequado de esgoto e as demais intervenções humanas na bacia hidrográfica da Lagoa da Conceição estão promovendo a perda do patrimônio natural, cultural e econômico da Ilha de Santa Catarina. O cenário futuro é preocupante, considerando os diversos projetos e interesses que estão sendo apontados pelos gestores locais, como a construção da ponte nas rendeiras, Plano Diretor Municipal, o projeto de Macrodrenagem, intervenções no canal e o aterro de áreas rasas”.
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UFSC na Mídia: portal Deutsche Welle Brasil destaca pesquisa sobre alargamento de praias

16/11/2023 13:48

Uma  Nota Técnica divulgada pelo programa de pesquisa e extensão Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi destaque em uma reportagem publicada na quarta-feira, 15 de novembro, no portal de notícias Deutsche Welle Brasil. Com o título “Os prós e contras de alargar as praias de Santa Catarina“, a matéria cita diversos trechos da nota, que analisa a prática, cada vez mais recorrente, de alargamento de praias no litoral de Santa Catarina. A reportagem também entrevistou o professor Paulo Roberto Pagliosa Alves, dos cursos de Oceanografia e Geografia da UFSC, e um dos autores da pesquisa. 
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Pesquisadores da UFSC emitem nota técnica sobre efeitos ambientais do engordamento de praias

27/10/2023 10:09

Efeito “degrau” em praia de Canasvieiras, em Florianópolis evidencia aumento do processo erosivo após o aterro. (Foto: Leo Munhoz/ND)

O programa de pesquisa e extensão da UFSC Ecoando Sustentabilidade emitiu uma Nota Técnica em 23 de outubro a respeito das consequências de dragagens e aterros em praias arenosas. O relatório busca analisar os engordamentos de praia no litoral de Santa Catarina e fornece propostas de atualização de normas relacionadas a esse tipo de empreendimento.

O parecer técnico versa sobre as engordas de praia, cada vez mais frequentes no litoral catarinense e brasileiro, e analisa os projetos principalmente frente ao cenário de mudanças climáticas e erosão costeira. Apresenta informações básicas sobre o ecossistema de praia arenosa e faz uma análise sobre a realização de dragagens e de aterros assim como sobre os licenciamentos feitos pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC). O Ecoando Sustentabilidade analisou as licenças ambientais dos projetos de engorda das praias entre 2018 e 2023, o que inclui obras nas praias de Jurerê (não iniciada), Canasvieiras (realizada em 2019 e 2020), Ingleses (realizada em 2023), e em Balneário Camboriú (2022).

A partir dessa análise, o programa propõe uma atualização da Resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) de 2017, a qual define o porte desses empreendimentos. A definição de porte é o parâmetro que estabelece o potencial dos impactos que esses empreendimentos podem gerar e o tipo de estudo ambiental que deve ser realizado para avaliar consequências futuras e propiciar a obtenção do licenciamento da obra. O grupo defende que haja um ajuste para a definição de porte, obrigando que sejam feitos estudos de impacto mais completos.
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Curso gratuito de formação para o enfrentamento da emergência climática recebe inscrições

08/08/2023 14:48

O curso “Formação em ciência cidadã e cultura oceânica para o enfrentamento da emergência climática” recebe inscrições de interessados até 18 de agosto. A atividade, que é gratuita e aberta a todos, é organizada pela equipe do projeto Escolas à Beira Mar, que faz parte do programa Ecoando Sustentabilidade, formado por vários laboratórios e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de parceiros externos. As inscrições devem ser feitas neste link.

As aulas começam no dia 16 de agosto e vão até 20 de setembro, e ocorrem na modalidade on-line, por meio da plataforma de ensino Moodle, das 19h às 21h. Os participantes receberão certificado de 30 horas. O curso é coordenado por Alessandra Larissa Fonseca, professora do curso de Oceanografia da UFSC, e Maya Ribeiro Baggio, da Agência de Gestão e da Educação Ambiental (AGEA). A ementa e o cronograma do curso estão disponíveis aqui.

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Programa Ecoando Sustentabilidade da UFSC disponibiliza livro eletrônico sobre cultura oceânica

02/05/2023 16:44

O Programa Ecoando Sustentabilidade da UFSC, com a participação de educadoras da rede pública de ensino da Grande Florianópolis disponibiliza o livro eletrônico (e-book) “Cultura Oceânica, Mudança Climática e Restauração do Carbono Azul”, para download por meio do Repositório UFSC.

O livro oferece o relato da prática de educadores(as) da rede de ensino dos municípios da Grande Florianópolis no âmbito do projeto Escolas à Beira Mar, desenvolvido com apoio da SBPC vai à Escola e do projeto RestoreSeas. A publicação inclui inspirações para a prática da Educação Ambiental Marinho Costeira, crítica e transdisciplinar, no ensino formal e informal.

“Partimos da reconexão com a natureza, individual e coletiva, e da sabedoria dos povos tradicionais para promover a ciência cidadã e a restauração dos ecossistemas do carbono azul: manguezal, pradarias e marismas. Esses ecossistemas, da margem oceânica, têm importância significativa para mitigar a mudança climática e a poluição, desafio da civilização atual”, escreve a professora Alessandra Fonseca, uma das autoras da obra.

Cultura Oceânica

Também responsável pela publicação, o projeto Escolas à Beira Mar integra o Programa Ecoando Sustentabilidade e terá suas atividades reiniciadas em agosto de 2023. O objetivo é a promoção da Cultura Oceânica no espaço escolar, como estratégia transversal na prática das escolas pela ecopedagogia transdisciplinar e comunidade de aprendizagem.

 

Saiba mais:
Ecoando Sustentabilidade (YouTube)
Escolas à Beira Mar

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Programa da UFSC emite nota técnica sobre crise de saneamento básico e análise de mortalidade de peixes

01/02/2023 11:51

Pesquisadores fizeram análise em água contaminada

O Programa Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), emitiu, nesta terça-feira, 31 de janeiro, uma nota técnica sobre a mortalidade de peixes no manguezal do Itacorubi, região central de Florianópolis, associada à crise de saneamento básico que tem resultado em epidemia de diarreia e problemas de balneabilidade no litoral de Santa Catarina. Os eventos apontam, entre outras coisas, para a falta de coleta universal e de tratamento de esgoto adequados, com a falta de oxigênio sendo apontada como principal causa da morte dos animais. O diagnóstico recomenda ao poder público a criação de um comitê multidisciplinar e interinstitucional para abordar a crise, além de trazer dados sobre a contaminação em diferentes pontos de coleta na capital catarinense.

Leia a nota completa

A nota aponta, também, para as deficiências na drenagem e o crescimento desordenado da ocupação urbana que resultaram em “grandes fluxos anômalos de água”. Além disso, os pesquisadores identificam processos erosivos e de escoamento que intensificaram a eutrofização – perda de oxigênio -, a turbidez das águas superficiais, além do assoreamento – acúmulo de material no fundo do rio. “Estas carências comprometeram a capacidade de suporte dos corpos receptores, tendo por consequência o colapso do sistema como um todo, considerando seus aspectos socioambientais e econômicos”, indicam.

Recentemente, um grande volume de peixes mortos foi encontrado no Itacorubi, bairro de Florianópolis. O professor Paulo Horta, do departamento de Botânica, fez uma caracterização de parâmetros físico-químicos, durante e depois do evento, utilizando técnicas padrão de caracterização biogeoquímica. A nota alerta que, em conjunto com outros contaminantes, os patógenos que infectam as águas representam grandes desafios para a saúde pública, para a aquicultura, pesca e para a conservação marinha, exigindo novas soluções para identificar, controlar e mitigar seus efeitos.

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Pesquisadores da UFSC propõem soluções para crise sanitária e ambiental no litoral ao Ministério do Meio Ambiente

13/01/2023 09:28

Sistemas modulares de biorremediação com algas podem se tornar uma solução para a crise sanitária e ambiental no litoral brasileiro, avalia o professor Paulo Horta, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em conjunto com o Programa Ecoando Sustentabilidade, a Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica, o Laboratório de Virologia Aplicada da UFSC e o Labomar da Universidade Federal do Ceará, ele assinou uma carta à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sugerindo, além da implantação dos sistemas, a criação de um comitê para gerenciamento da crise que, somente em Florianópolis, resultou em praias sem balneabilidade e epidemia de diarreia.

O professor explica que esses sistemas são diversificados e que a própria UFSC já os estuda. Pelo menos duas técnicas têm bons resultados em países como Espanha e Estados Unidos: os tapetes de algas filtrantes e a produção de algas em tanques. Ambos absorvem contaminantes, produzem oxigênio e substâncias químicas que ajudam no controle biológico e químico da água. “Sistemas modulares podem ser instalados rapidamente e contribuem com o aumento da saúde dos ecossistemas costeiros”, aponta Horta. Além disso, a biomassa produzida por esses sistemas pode ter diferentes usos, aumentando a sustentabilidade e viabilidade econômica das iniciativas.

Em 2021, uma equipe de pesquisadores da UFSC publicou o artigo A new model of Algal Turf Scrubber for bioremediation and biomass production using seaweed aquaculture principles e traz resultados promissores a partir de um experimento com a espécie Ulva ohnoi. Em menor escala, o sistema foi considerado bem sucedido e resultou em produção de biomassa de boa qualidade, com remoção eficiente de nutrientes, justificando sua aplicação em maior escala.

A alternativa de tratamento com algas é recomendada como uma solução baseada na própria natureza, o que poderia resultar também, nos próximos anos, na redução das emissões de gases do efeito estufa, podendo colocar Santa Catarina em posição de destaque nesse tema, gerando créditos de carbono. Estima-se que ações como essa têm um potencial de produção de biomassa que resultaria na imobilização global de 30 bilhões a 4,13 trilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, mitigando emissões também pelo fato de evitarem a poluição em ambientes costeiros.

Carta alerta para crise e menciona Florianópolis como preocupação

Na carta, os pesquisadores apontam “grande preocupação com a crise sanitária e Ambiental vivida no litoral Brasileiro”, sugerindo um comitê de crise que possa atender à emergência sanitária, de saúde e socioambiental instalada, permitindo um diagnóstico e a adoção de medidas de remediação regionalizados. “Este diagnóstico deverá identificar agentes causadores de surtos e epidemias, produzindo relatórios que auxiliem na tomada de decisão das instituições e setores envolvidos”, completa o documento enviado à ministra.

O cenário catarinense é apresentado como um exemplo da crise vivenciada nas regiões litorâneas e, de acordo com o documento, “demanda participação urgente dos órgãos federais”. A carta alerta que apenas na cidade de Florianópolis já são mais de 1500 casos de diarreia em crianças e adultos, atingindo o status de epidemia.

“Essa epidemia pode estar correlacionada com o fato de que, das 237 praias analisadas no estado, 124 estão impróprias para banho”, assinalam. O grupo aponta que o cenário é resultado das carências históricas de saneamento básico e aponta a poluição crônica e o aumento e intensidade de eventos climáticos extremos como questões que também impactam na saúde coletiva. “Se começarmos a agir localmente, mas pensando globalmente, podemos gerar movimentos que venham a contribuir com o saneamento básico, mas também com a mitigação das mudanças climáticas”, afirma Horta.

Amanda Miranda, Jornalista da Agecom/UFSC

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Professores da UFSC apresentam ‘SUS do meio ambiente’ para equipe de transição

07/12/2022 08:59

Em janeiro de 2021, vazamento de esgoto na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, gerou diversos impactos na fauna, na flora e na comunidade da região. Foto: Paulo Horta/arquivo pessoal

O grupo Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), elaborou uma proposta de política pública inovadora para a gestão do meio ambiente: o Sistema Único de Saúde Ambiental (SUSA). Baseado no modelo de funcionamento do Sistema Único de Saúde, o SUSA prevê a execução de ações integradas entre instâncias municipais, estaduais e federais, bem como grupos de trabalho multidisciplinares organizados nos seis biomas brasileiros – similares às equipes de saúde da família do SUS. “O Brasil inovou criando o maior sistema público de saúde do planeta e poderá inovar novamente criando o primeiro Sistema Único de Saúde Ambiental, o SUSA”, informam os pesquisadores responsáveis pela iniciativa.

O projeto será apresentado na Plenária Sociedade Civil Socioambiental e Climática, organizada pelo Grupo Técnico de Meio Ambiente do Gabinete de Transição Presidencial do Governo Lula. Aberto a todos os interessados, o evento ocorre de forma híbrida (presencial e online), nesta quinta-feira, 8 de dezembro, das 9h às 12h, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Para participar e enviar propostas e perguntas para a equipe de transição, é necessário preencher o formulário.

O SUSA

“Acredito que o SUSA representa uma grande novidade mundialmente, que atende às demandas da Década da Restauração dos Ecossistemas e da busca planetária por economias regenerativas e distributivas”, ressalta Paulo Horta, professor do Departamento de Botânica da UFSC e um dos coordenadores da proposta.
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Programa da UFSC sugere aperfeiçoamento do Relatório de Impacto Ambiental de marina na Beira-Mar

08/11/2022 12:10

Projeto da marina na Beira-mar Norte, em Florianópolis. Foto: Divulgação/PMF

O Programa Ecoando Sustentabilidade, que reúne vários laboratórios e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), elaborou uma nota técnica sobre o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento “Marina na Beira-mar Norte”, apresentado durante audiência pública realizada em 24 de outubro. A análise técnica constatou “carência de informações técnicas relevantes para assegurar o funcionamento do sistema costeiro saudável garantindo a segurança e o direito das demais atividades socioeconômicas na região”.

Os pesquisadores do programa consideram, de maneira geral, que é essencial aprofundar e incluir no Relatório de Impacto Ambiental da marina vários aspectos relacionados ao meio ambiente. Entre os estudos complementares necessários estão a inclusão de cenários relacionados às mudanças climáticas, e decorrente aumento do nível do mar; o impacto da navegação de 621 embarcações de 20 a 120 pés; as consequências de dragagens para manutenção do calado na marina e canal de navegação, revolvendo o lodo acumulado; caracterização do material a ser dragado, com atenção à concentração de contaminantes existentes nos sedimentos.

O documento também alerta para a necessidade de estudo da emissão de gases, uma vez que existem nas Baías da Ilha de Santa Catarina (BISC) reservatórios de gases como o metano, um dos mais importantes para o efeito estufa. E sugere a apresentação de mapas de dispersão de contaminantes como metais pesados, nutrientes e derivados de tintas anti-incrustantes; alerta para as possíveis consequências da retenção da matéria orgânica sobre atividades como maricultura e pesca; e solicita simulação do choque de embarcações com espécies marinhas que habitam a região, como o golfinho-cinza.

A nota técnica também pede “análise minuciosa das potenciais áreas locacionais do empreendimento, considerando o impacto da marina e da navegação, com destaque a outras regiões das BISC e entorno, como a margem dos bairros de Coqueiros e Itaguaçu”. A locação da marina, segundo os pesquisadores, precisa levar em consideração a diferença geomorfológica da Baía Norte, que é mais rasa e rica em lama, e a Baía Sul, mais profunda e arenosa.

Na conclusão, o estudo afirma que “o cenário teórico relacionado ao referido ambiente, a poluição crônica por metais, hidrocarbonetos, entre outros poluentes, a plausível presença de cistos de algas tóxicas (maré vermelha), com o avanço da eutrofização, expansão da zona morta, somado aos impactos descritos no próprio relatório, reforçam a necessidade de modelagem dos impactos do empreendimento na sociobiodiversidade associada, assim como nos diferentes setores da economia”.

Veja a íntegra da nota técnica:

 

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UFSC sedia conferência popular sobre plano diretor de Florianópolis

16/09/2022 09:12

O Programa Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina, e o Coletivo Tecendo Redes promovem a I Conferência Popular: A ciência que precisamos para a cidade que queremos na próxima sexta-feira, 23 de setembro, das 8h às 12h, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

O evento que irá debater o Plano Diretor de Florianópolis tem como objetivo reforçar a necessidade de um planejamento que privilegie modelos de urbanização com vista à preservação da saúde dos ambientes naturais e da qualidade de vida da população, em um debate aberto ao público, envolvendo comunidade, movimentos sociais, UFSC, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

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A programação do evento prevê a apresentação do histórico do processo de discussão e construção do plano diretor e suas reivindicações para o município, do cenário atual e soluções técnicas para um planejamento resiliente, além da participação da comunidade em geral para debate e consolidação de documentos que já estão sendo produzidos.

“O avanço das discussões relacionados ao plano diretor na cidade de Florianópolis trazem para a UFSC a necessidade de ouvir as demandas da comunidade e de apresentarmos o atual estado da arte considerando as necessárias balizas socioambientais e urbanísticas impostas pelo nosso território que começa sua trajetória no século 21”, traz a apresentação.

Mais informações na página do Coletivo Tecendo Redes.

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UFSC realiza eventos sobre ameaças e desafios para sustentabilidade em florestas marinhas

09/09/2021 09:22

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, entre os dias 13 e 15 de setembro, a segunda edição do Floripa Eco-School em Sustentabilidade (2nd Floripa Spring Eco-School in Sustainability) e a 4ª Escola da Primavera Austral de Fortaleza (4th Fortaleza’s Austral Spring School). Organizados em conjunto com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade de Salento (Itália), e em cooperação com a Universidade do Algarve (Portugal), os eventos deste ano terão como tema Florestas marinhas: ameaças e desafios para a sustentabilidade (Marine forests sustainability drivers and threats).

Serão realizados de forma simultânea, de modo remoto, com transmissão aberta pelo canal do YouTube do programa parceiro Ecoando Sustentabilidade. Na UFSC, a ação está relacionada ao programa CAPES-PrInt e a organização está a cargo dos Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Oceanografia. Já na UFC, por conta do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais (PPGCMT).

Floresta de algas chamadas de rodolitos da Reserva Marinha do Arvoredo. Foto: Carlina Muller, Divulgação

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas on-line (clique aqui). A organização esclarece que, para os que desejarem certificado de participação, é preciso se inscrever e acessar o canal através da plataforma oficial. Cabe ressaltar que o inglês é o idioma oficial de toda a programação.

“Considerando o momento atual de desafios impostos pelos retrocessos legislativos na área ambiental, e daqueles representados pelo avanço das mudanças no clima, da poluição e sobrepesca em nosso litoral, o evento trará informações chaves e oportunidades para pesquisadores, estudantes e sociedade em geral. Poderemos construir redes e fortalecer as relações interinstitucionais para viabilizarmos as alternativas para uma Década do Oceano vitoriosa e para o devido atendimento dos objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODSs)”, traz o texto de apresentação das iniciativas.

O evento contará com a participação do professor visitante na UFSC Sergio Rossi, da Universidade de Salento. O docente esteve e estará atuando em pesquisas no litoral brasileiro reforçando as equipes dos Programas de Pós-Graduação de instituição, do Programa Ecoando Sustentabilidade e do Veleiro ECO.

Mais informações pelo e-mail fspringschool2021@gmail.com.

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Nota técnica alerta para a presença de metais em peixes da Lagoa da Conceição

03/09/2021 19:30

Pesquisadores cinco laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assinam uma nota técnica alertando para a presença de metais em peixes capturados na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Alguns desses metais apresentam concentrações consideradas acima de valores aceitáveis e podem trazer risco para a saúde humana. Ao final da nota, os especialistas recomendam que seja iniciado um monitoramento sistematizado e permanente do pescado da Lagoa e das possíveis fontes de contaminação. A análise teve colaboração de laboratórios da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

O estudo foi liderado pelo programa de extensão Ecoando Sustentabilidade, em parceria com os moradores da Costa da Lagoa e o Laboratório de Determinações II da Furg, e analisa a concentração de 11 metais/metalóides em carapevas e linguados da Lagoa da Conceição. Os níveis de alguns elementos ultrapassa o limite máximo permitido na legislação. A nota estima que o risco de doenças, inclusive câncer, é elevado para as concentrações registradas de zinco, arsênio e chumbo.
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‘Cidades Resilientes, o planejamento a partir das águas’ é tema de roda de conversa nesta sexta

15/07/2021 16:46

O projeto Ecoando e o Roda das Águas promovem a roda de conversa ‘Cidades Resilientes, o planejamento a partir das águas’ nesta sexta-feira, 16 de julho, às 19h. A atividade faz parte da série de diálogos sobre o planejamento territorial saudável e justo do território da Baixada do Massiambu e do litoral de Santa Catarina. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do projeto Ecoando.

A conversa abordará as estratégias para a sustentabilidade e a justiça social, econômica e ambiental no território catarinense. Também será tratada a importância do zoneamento como instrumento para salvaguardar as águas e os riscos que se corre quando o desenho natural não é respeitado.

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Projeto Ecoando Sustentabilidade discute recategorização da Rebio do Arvoredo

06/05/2021 09:10

O projeto Ecoando Sustentabilidade irá discutir a recategorização da Reserva Biológica Marinha (Rebio) do Arvoredo, no dia 7 de maio, às 19h, pelo YouTube. Áreas marinhas protegidas são espaços fundamentais para a saúde dos ecossistemas e humana. A pesca, o turismo, a cultura, nosso cotidiano depende do estado de conservação de um ambiente preservado. Para contribuir para discussões mais amplas considerando a recategorização da Rebio do Arvoredo, a liver irá receber representantes do conselho da Unidade e o deputado federal Pedro Uczai, que poderá levar demandas ao parlamento. 

Mais informações no canal do YouTube.

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Ecoando Sustentabilidade debate Reserva Biológica do Arvoredo nesta sexta

23/04/2021 16:05

O projeto Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), irá promover nesta sexta-feira, 23 de abril, às 19h, a live Recategorização da REBIO-perdas e ganhos em discussãoO evento é online, às 19h, no Youtube. O evento contará com a participação do deputado federal Rodrigo Agostinho, o atual relator da proposta de recategorização da Rebio do Arvoredo, uma das principais unidades de conservação do Sul do Brasil.

 

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Nota técnica aborda estratégias para a recuperação da Lagoa da Conceição

08/03/2021 16:13

Fotografia tirada pela comunidade da Costa da Lagoa, na qual se observa a coloração marrom pelo excesso de microalgas

O Projeto Ecoando Sustentabilidade (PES) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta segunda-feira, 8 de março, sua Nota Técnica Nº 04, que trata da atualização das condições ambientais da Lagoa da Conceição após o rompimento da lagoa de evapoinfiltração da Estação de Tratamento de Esgoto da Casan e das chuvas intensas. O documento tem como assunto a descoloração da água e estratégias de recuperação da Lagoa. 

O estudo baseou-se em amostras coletadas na última semana. A primeira, de 2 de março, foi enviada por moradores da Costa da Lagoa da Conceição, que visualizaram água turva e manchas escuras. No dia 3, acompanhando a vistoria técnica da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), a equipe do PES fez coletas ao longo de toda a laguna para identificar e quantificar a comunidade das microalgas (fitoplâncton) e avaliar a presença da alga nociva Fibrocapsa japonica. No dia 6 de março, em função de demandas de moradores e vídeos enviados pelas associações, foi realizado o levantamento das condições da água com formação de manchas de coloração marrom e verde e mortalidade de peixes.

Além da análise da condição atual da Lagoa, o documento traz uma série de ações emergenciais necessárias para reduzir os prejuízos socioambientais e sugestões para a recuperação do ecossistema. Também alerta para os riscos de tomar banho ou praticar esportes no local, bem como os relacionados à coleta e ao consumo de peixes e mariscos.

Leia a nota técnica completa.

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Pesquisadores da UFSC emitem relatório sobre desastre ecológico na Lagoa da Conceição

17/02/2021 17:42

O grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que está monitorando os efeitos do rompimento da barragem da lagoa de Evapoinfiltração (LEI) da Casan sobre o ecossistema da Lagoa da Conceição produziu o primeiro relatório. O documento apresenta a análise de oito amostragens coletadas ao longo de duas semanas após o desastre. A barragem da lagoa da Casan que armazenava esgoto tratado rompeu-se no dia 25 de janeiro, após dias de fortes chuvas, despejando na laguna toneladas de sedimentos (areia) e de matéria orgânica.

O sedimento arenoso transportado pela enxurrada depositou-se numa área às margens da lagoa, modificando a topografia do local. Este ponto, para efeitos de estudo, foi designado como Ponto zero pelos pesquisadores. As amostras estabelecem comparações entre o Ponto zero e outras áreas de controle da lagoa. Além de areia depositada no Ponto zero, “observou-se sedimento lamoso com elevada concentração de biodetritos (raízes, folhas, galhos em diferente estágio de decomposição)”. Esse material ficou concentrado na coluna da água marginal durante os primeiros dias do evento, mas acabou dissipado pelo sistema da laguna.

Considerando que 90% do volume da barragem da Casan tenha chegado à Lagoa, os pesquisadores estimaram a quantidade de Nitrogênio Inorgânico Dissolvido (NID) e Fósforo Total (PT) lançados na laguna pelo evento. “Esses valores representam 15 dias da carga emitida de N (nitrogênio) e 61 dias da carga emitida de P (fósforo) pela bacia hidrográfica via rios no sistema”, conforme o relatório. O documento cita como agravante da situação o fato de o ponto onde ocorreu a concentração dos detritos apresentar “uma característica hidrodinâmica de baixas velocidades médias, o que dificulta a dispersão, principalmente nas partes mais profundas da laguna”.

Até o momento foram sistematizados e analisados os dados parciais de pH, temperatura, salinidade e concentração de oxigênio dissolvido (OD), o que permite avaliar a extensão do desenvolvimento da zona morta promovida pelo lançamento do efluente tratado da Casan. “Os parâmetros físico-químicos da água revelaram efeito significativo do efluente sobre a disponibilidade de OD e valores de pH”. Nos ambientes relacionados ao Ponto zero, sob influência direta da lama, os valores de oxigênio dissolvido foram equivalentes aos observados nos ambientes mais profundos da lagoa, onde ocorre uma zona morta.

As análises permitem considerar que a alta carga de sólidos suspensos totais lançada nas águas da laguna (estimada em 5,08 toneladas) está comprometendo a vida da comunidade bêntica, organismos que vivem sobre e dentro do sedimento, como poliquetas e berbigão. “Isso ocorre pois o denso material rico em matéria orgânica se depositou no sedimento, sufocando-o, impedindo a oxigenação do sedimento e a circulação da água na interface sedimento-água, por onde esses organismos retiram seu alimento e efetuam as trocas gasosas para o seu metabolismo”.

Em conclusão, o relatório recomenda a continuidade do monitoramento em toda a laguna por mínimo seis meses, além do início imediato de ações de mitigação e restauração do ecossistema. Os pesquisadores caracterizam a Lagoa da Conceição como um ambiente altamente suscetível à entrada de matéria orgânica e nutrientes e ressaltam que a falta de ações imediatas de mitigação pode levar a laguna a ultrapassar o seu “limite ecológico”, amplificando a frequência de eventos com formação de zona morta.

“Reforçamos que o planejamento das ações deverá assegurar o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade das diferentes formas de uso da região. É fundamental que o processo de restauração dos ambientes afetados pela LEI Casan contemple a revisão dos métodos de tratamento (para o sistema terciário) e de disposição dos efluentes da ETE em questão, até que alternativas mais robustas e seguras sejam discutidas e implantadas para garantir a saúde dos ambientes e a integridade das pessoas”.

O relatório é assinado por pesquisadoras e pesquisadores dos seguintes laboratórios e projetos: Projeto Ecoando Sustentabilidade; Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha – LBCM; Laboratório de Ficologia – Lafic; Laboratório de Oceanografia Química e Biogeoquímica Marinha (Loqui), Núcleo de Estudos do Mar (Nemar) e Veleiro Eco.
Confira aqui a íntegra do relatório.

 

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UFSC na mídia: Lagoa da Conceição tem “zona morta” após desastre ambiental, diz pesquisador da UFSC

29/01/2021 15:18

Rompimento da lagoa artificial de tratamento de efluentes da Casan causou danos ambientais na Lagoa da Conceição e materiais aos moradores – Foto: Leo Munhoz/ND

O rompimento de um reservatório de esgoto tratado da Casan lançou na Lagoa da Conceição uma grande quantidade de matéria orgânica, o que está provocando uma drástica redução dos níveis de oxigênio na água. O alerta foi feito pelo biólogo e professor dos cursos de pós-graduação em Ecologia e Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Paulo Horta. O deslizamento da lagoa de decantação aconteceu na última segunda-feira, dia 25 de janeiro.

“Fizemos a análise da água e constatamos que está com excesso de matéria orgânica, está eutrofizada, o que quer dizer que está fora de seu equilíbrio porque vem recebendo uma quantidade maior de nutrientes de matéria orgânica do que aquele sistema é capaz de absorver”, explica o biólogo na reportagem. A diminuição no oxigênio pode trazer problemas para os organismos que vivem no fundo da lagoa, como siris, camarões e linguados.

Veja íntegra da reportagem em: https://ndmais.com.br/meio-ambiente/lagoa-zona-morta-desastre-ambiental/?utm_source=whatsapp&utm_campaign=wp-florianopolis&utm_medium=wp-grupos

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Caminhos para conservação marinha no Brasil é tema de live nesta sexta-feira

12/11/2020 13:13

O projeto Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), irá promover nesta sexta-feira, 13 de novembro, às 19h, a live Um mapa para os caminhos da conservação marinha no Brasil. O encontro irá debater os resultados de um estudo que identificou áreas prioritárias para proteção da biodiversidade em águas costeiras e oceânicas do País. 

> Acesse AQUI matéria sobre a pesquisa.

O evento contará com a participação de Rafael Magris, do ICMBio, que liderou o estudo, e dos professores da UFSC Paulo Horta e Sérgio Floeter, integrantes do projeto. A transmissão irá ocorrer por meio do canal do projeto no Youtube.

A iniciativa é uma ação dos Programas de Pós-Graduação em Ecologia, Oceanografia, Geografia e em Ciência e Engenharia de Materiais da UFSC.

 

 

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Ecoando Sustentabilidade debate ‘Guia para cidades sustentáveis’ nesta sexta-feira

23/10/2020 13:31

O projeto Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), irá promover nesta sexta-feira, 23 de outubro, às 19h, a live Guia para Cidades Sustentáveis – Eleições 2020. A proposta busca auxiliar a cobrança de melhorias mais sustentáveis nas cidades.

> Acesse AQUI a íntegra do Guia para Cidades Sustentáveis

O evento contará com a participação do professor Marcos Buckeridge, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). A transmissão irá ocorrer por meio do canal do projeto no Youtube.

A iniciativa é uma ação dos Programas de Pós-Graduação em Ecologia, Oceanografia, Geografia e em Ciência e Engenharia de Materiais da UFSC.

 

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Curso sobre bases para cultura oceânica em SC começa nesta quarta-feira

14/10/2020 12:21

Iniciam nesta quarta-feira, 14 de outubro, as aulas do curso Bases para cultura oceânica em Santa Catarina, desenvolvido pelo projeto Ecoando Sustentabilidade em parceria com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram). O projeto tem finalidade de aproximar a comunidade do meio acadêmico, com abordagens de diferentes aspectos relacionados com as áreas de Biologia, Geografia, Ecologia e Oceanografia.

As aulas serão semanais e transmitidas pelo canal do Ecoando Sustentabilidade no YouTube, com um total de 10 encontros, que ocorrem até 16 de dezembro. Será fornecido certificado aos que tiverem, no mínimo, 75% de participação.

Inscrições e mais informações pelo formulário.

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Projeto Ecoando sustentabilidade discute a epistemologia do retrocesso ambiental no Brasil

08/10/2020 12:14

O  projeto Ecoando sustentabilidade irá promover a live “A epistemologia do retrocesso ambiental no Brasil: bases para a resistência”, nesta sexta-feira, 9 de outubro, às 14 horas, pelo YouTube. Serão discutidos retrocessos ambientais impostos por governos que negam fatos e evidências científicas e como estas ações ameaçam o equilíbrio natural e a saúde do planeta. 

A live terá a participação do professor Chabel El-Hani (UFBA) e é uma realização dos programas de pós em Ecologia, Oceanografia, Geografia e Engenharia de Materiais da UFSC.

 

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Canal Ecoando Sustentabilidade debate riscos aos ecossistemas costeiros em live nesta sexta, 2

02/10/2020 16:05

Nesta sexta-feira, 2 de outubro, às 19h, o canal Ecoando Sustentabilidade debate os riscos sobre aos ecossistemas costeiros advindos da revogação Resolução 303/2002 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A resolução revogada dispunha sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de ecossistemas costeiros, como dunas, restingas e manguezais. A live conta com a presença dos pesquisadores Alex Turra (USP), Margareth Copertino (FURG) e Cristiane Derani (UFSC), que analisam não somente os impactos da medida, como também suas possíveis soluções. A live está disponível no Canal Ecoando Sustentabilidade no YouTube, no link a seguir: Ecoando Sustentabilidade – retrocessos no Conama.
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Importância da Lei do Mar para gestão costeira e sustentabilidade do litoral brasileiro é tema de live

20/08/2020 08:18

A importância da Lei do Mar (PL 6969/2013) para a Gestão Costeira e Sustentabilidade do litoral brasileiro será tema de uma live do grupo Ecoando Sustentabilidade, às 20h desta quinta-feira, 20 de agosto. A conversa terá participação de Ana Paula Prates (Ministério do Meio Ambiente) e a professora da UFSC Marinez Scherer representando a Liga das Mulheres pelo Oceano. 

O Ecoando Sustentabilidade é um grupo formado na UFSC, com parceiros presentes em todo o mundo, que utiliza plataformas de mídia da internet para divulgar problemas socioambientais diversos, discutindo suas causas consequências e possíveis soluções.

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