UFSC na Mídia: portal Deutsche Welle Brasil destaca pesquisa sobre alargamento de praias

16/11/2023 13:48

Uma  Nota Técnica divulgada pelo programa de pesquisa e extensão Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi destaque em uma reportagem publicada na quarta-feira, 15 de novembro, no portal de notícias Deutsche Welle Brasil. Com o título “Os prós e contras de alargar as praias de Santa Catarina“, a matéria cita diversos trechos da nota, que analisa a prática, cada vez mais recorrente, de alargamento de praias no litoral de Santa Catarina. A reportagem também entrevistou o professor Paulo Roberto Pagliosa Alves, dos cursos de Oceanografia e Geografia da UFSC, e um dos autores da pesquisa. 
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Pesquisadores da UFSC participam de projeto sobre regeneração natural na Amazônia

28/09/2023 12:07

O que determina o potencial da floresta regenerar sozinha?

A regeneração natural (RN) é um método de baixo custo para promover a recomposição e restauração de florestas nativas e prover serviços ecossistêmicos, como o sequestro de carbono e a restauração da biodiversidade. Uma nota técnica produzida pelo projeto REGENERA-Amazônia, que inclui pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sistematizou informações sobre a RN na Amazônia, com o objetivo de avaliar a eficácia dessa estratégia. O documento foi lançado durante um simpósio no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em Belém (PA), na última segunda-feira, 25 de setembro.  

A nota técnica “Recomendações para o monitoramento da regeneração natural na Amazônia” sugere indicadores e valores de referência para o monitoramento da regeneração natural da floresta dentro do contexto da restauração de florestas na Amazônia. O objetivo foi chamar a atenção para a importância da regeneração natural como método de baixo custo para a restauração da floresta, e apresentar indicadores que auxiliem os estados na implementação e monitoramento da restauração florestal na Amazônia. Clique aqui para ter acesso ao documento na íntegra. 
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Programa da UFSC emite nota técnica sobre crise de saneamento básico e análise de mortalidade de peixes

01/02/2023 11:51

Pesquisadores fizeram análise em água contaminada

O Programa Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), emitiu, nesta terça-feira, 31 de janeiro, uma nota técnica sobre a mortalidade de peixes no manguezal do Itacorubi, região central de Florianópolis, associada à crise de saneamento básico que tem resultado em epidemia de diarreia e problemas de balneabilidade no litoral de Santa Catarina. Os eventos apontam, entre outras coisas, para a falta de coleta universal e de tratamento de esgoto adequados, com a falta de oxigênio sendo apontada como principal causa da morte dos animais. O diagnóstico recomenda ao poder público a criação de um comitê multidisciplinar e interinstitucional para abordar a crise, além de trazer dados sobre a contaminação em diferentes pontos de coleta na capital catarinense.

Leia a nota completa

A nota aponta, também, para as deficiências na drenagem e o crescimento desordenado da ocupação urbana que resultaram em “grandes fluxos anômalos de água”. Além disso, os pesquisadores identificam processos erosivos e de escoamento que intensificaram a eutrofização – perda de oxigênio -, a turbidez das águas superficiais, além do assoreamento – acúmulo de material no fundo do rio. “Estas carências comprometeram a capacidade de suporte dos corpos receptores, tendo por consequência o colapso do sistema como um todo, considerando seus aspectos socioambientais e econômicos”, indicam.

Recentemente, um grande volume de peixes mortos foi encontrado no Itacorubi, bairro de Florianópolis. O professor Paulo Horta, do departamento de Botânica, fez uma caracterização de parâmetros físico-químicos, durante e depois do evento, utilizando técnicas padrão de caracterização biogeoquímica. A nota alerta que, em conjunto com outros contaminantes, os patógenos que infectam as águas representam grandes desafios para a saúde pública, para a aquicultura, pesca e para a conservação marinha, exigindo novas soluções para identificar, controlar e mitigar seus efeitos.

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Pesquisadores da UFSC emitem nota técnica sobre consequências do rompimento de barragem na Lagoa da Conceição

25/11/2021 10:17

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicaram nesta quinta-feira, 25 de novembro, uma nota técnica conjunta sobre os dez meses da data do rompimento da barragem da Lagoa de Evapoinfiltração (LEI) da Casan, na Avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O documento é assinado pelo Projeto Ecoando Sustentabilidade, Laboratório de Ficologia (LAFIC), Laboratório de Oceanografia Química e Biogeoquímica Marinha (Loqui), Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha (LBCM), Núcleo de Estudos do Mar (Nemar) e Veleiro Eco.

A nota técnica fala sobre os processos que ocorreram após o desastre de janeiro deste ano, dentre eles: florações de algas, mortandade de peixes, anoxia (falta de oxigênio na água), coloração e mau cheiro nas águas, sucessão ecológica, entre outros. O documento responde ainda a argumentos apresentados no parecer técnico e autorização emitida pelos órgãos ambientais para nivelamento do “delta arenoso” formado.

Os pesquisadores abordam no texto a necessidade de um tratamento de efluentes que vise remover poluentes de forma mais efetiva e descrevem as características geomorfológicas e a sucessão de vegetação e de organismos que ocorreu na região de impacto, onde se formou o baixio. Eles ressaltam a importância da vegetação e macrofauna presentes no local, com destaque para a função de biorremediação, remoção de nutrientes e poluentes, e o motivo para que não fosse removido.

De acordo com a nota, a Lagoa da Conceição vem sofrendo as consequências do crescimento populacional, sub-dimensionamento da rede de tratamento de efluentes domésticos, ligações alternativas e inadequadas, desde a década de 80, quando o balneário passou a ser visto com bons olhos por turistas e especulação imobiliária. Estima-se que, em 2016, apenas 15% da população da localidade era beneficiada pelo sistema de tratamento de efluentes e as demais moradias possuíam sistemas alternativos.

> Leia a íntegra da nota técnica

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Nota técnica aborda estratégias para a recuperação da Lagoa da Conceição

08/03/2021 16:13

Fotografia tirada pela comunidade da Costa da Lagoa, na qual se observa a coloração marrom pelo excesso de microalgas

O Projeto Ecoando Sustentabilidade (PES) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta segunda-feira, 8 de março, sua Nota Técnica Nº 04, que trata da atualização das condições ambientais da Lagoa da Conceição após o rompimento da lagoa de evapoinfiltração da Estação de Tratamento de Esgoto da Casan e das chuvas intensas. O documento tem como assunto a descoloração da água e estratégias de recuperação da Lagoa. 

O estudo baseou-se em amostras coletadas na última semana. A primeira, de 2 de março, foi enviada por moradores da Costa da Lagoa da Conceição, que visualizaram água turva e manchas escuras. No dia 3, acompanhando a vistoria técnica da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), a equipe do PES fez coletas ao longo de toda a laguna para identificar e quantificar a comunidade das microalgas (fitoplâncton) e avaliar a presença da alga nociva Fibrocapsa japonica. No dia 6 de março, em função de demandas de moradores e vídeos enviados pelas associações, foi realizado o levantamento das condições da água com formação de manchas de coloração marrom e verde e mortalidade de peixes.

Além da análise da condição atual da Lagoa, o documento traz uma série de ações emergenciais necessárias para reduzir os prejuízos socioambientais e sugestões para a recuperação do ecossistema. Também alerta para os riscos de tomar banho ou praticar esportes no local, bem como os relacionados à coleta e ao consumo de peixes e mariscos.

Leia a nota técnica completa.

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Nota técnica analisa mortandade de organismos e cheiro de água podre na Lagoa da Conceição

25/02/2021 11:38

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina divulgaram uma nota técnica sobre a  mortandade de organismos e o cheiro de água podre na Lagoa da Conceição. De acordo com o documento, a “análise dos dados até o presente momento sustenta duas hipóteses complementares: aceleração do processo de eutrofização do sistema com floração de algas; e a expansão da zona morta, área com baixíssimas concentrações de oxigênio”.

Entre as recomendações, estão a não-realização de obras de dragagem ou alargamento do Canal da Barra, uma vez que estes podem intensificar a influência marinha sobre a laguna; monitoramento do ecossistema da Lagoa da Conceição; e a mitigação de danos e restauração ambiental e ecológica. Além disso, há a necessidade de remoção imediata dos animais mortos e da matéria orgânica acumulada nas áreas rasas e superficiais, para evitar o agravamento da crise e problemas de saúde pública; interdição imediata do uso da Lagoa da Conceição para atividades de contato primário, como banho; produção de material de divulgação e de advertência em relação às áreas de risco de algas tóxicas; e diagnosticar e tratar os indivíduos afetados por toxinas de algas.

Leia a nota técnica completa.

A nota reforça que “apesar de ter sido observado um avanço do comprometimento da saúde da Lagoa da Conceição, representado pela mortandade dos organismos e o cheiro de água podre, o cenário geral reforça a tese de que ainda há tempo para a remediação dos danos e para uma integral restauração dos produtos e serviços desta laguna de inestimável valor para Florianópolis, para Santa Catarina e para o Brasil. A (não) gestão nacional da pandemia é um bom exemplo de como o descaso à ciência pode ter consequências desastrosas. Portanto, se faz necessária uma postura atenta de todos os órgãos envolvidos para que estes equívocos não se repitam no que tange a situação atual da laguna”.

Assinam a nota pesquisadoras e pesquisadores laboratórios e projetos: Ecoando sustentabilidade; Laboratório de Ficologia – LAFIC (paulo.horta@ufsc.br; rorig@gmail.com);- Laboratório de Oceanografia Química e Biogeoquímica Marinha – LOQUI (alessandra.larissa@ufsc.br); Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha – LBCM (paulo.pagliosa@ufsc.br); Núcleo de Estudos do Mar (NEMAR); e Veleiro Eco.

Atualização às 12h28, com alteração na formatação e referências da nota.

 

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Pesquisadores da UFSC alertam para danos ambientais da enxurrada na Lagoa da Conceição

27/01/2021 12:17

Foto mostra impacto da enxurrada e sedimentos na Lagoa da Conceição (Foto: Divulgação)

Uma nota técnica assinada por pesquisadores dos projetos Ecoando Sustentabilidade e Veleiro Eco e dos laboratórios de Ficologia (Lafic), de Oceanografia Química e Biogeoquímica Marinha (Loqui) e do Núcleo de Estudos do Mar (Nemar) alerta para os possíveis prejuízos ambientais e riscos para a saúde humana do despejo de grande volume de esgoto tratado na Lagoa da Conceição, provocado pelo rompimento de uma lagoa de decantação da Casan. O incidente ocorreu na última segunda-feira, 25 de janeiro.

Na nota, os pesquisadores sugerem a realização de análises e o monitoramento “químico, biológico e ecológico” na laguna, para mensurar os impactos do derrame e subsidiar a adoção de medidas de mitigação e restauração ecológica.

O documento destaca que “a retenção de esgotos tratados em lagoas de maturação, decantação, evaporação ou infiltração é uma prática tecnicamente correta, desejável e preferível ao lançamento direto e contínuo dos efluentes em corpos de água naturais”. Alerta porém que é necessário o monitoramento da qualidade dessas águas e da estabilidade dos taludes e barragens associadas.

Apesar da alta eficiência do tratamento do esgoto in natura, o grande volume de esgoto tratado contido no reservatório, “ao ser despejado pontualmente e bruscamente, representa uma entrada altamente impactante de compostos químicos e componentes biológicos estranhos à Lagoa da Conceição”. Esse despejo atípico de nutrientes e matéria orgânica “pode quebrar a resiliência ecológica remanescente e acelerar o processo de eutrofização, com consequente expansão das zonas mortas já observadas nas regiões mais profundas da lagoa”. A eutrofização é o crescimento exagerado de algas, levando à diminuição do oxigênio na água.

Os pesquisadores destacam que a variação de salinidade decorrente da intrusão rápida de grande quantidade de água doce pode ter efeitos sobre organismos como plâncton, nectos e bentos (organismos que vivem no fundo da lagoa). As comunidades bênticas, consideradas de elevada importância para o equilíbrio ecológico do sistema, podem ser afetadas também pelos sedimentos (areia) arrastados pela enxurrada.

Além dos prejuízos ambientais, o derrame também pode apresentar riscos à saúde humana. Conforme a nota técnica, ainda que o líquido extravasado seja de esgoto tratado, não se descarta a possível presença de patógenos residuais. Por isso será necessário analisar a qualidade da água, para monitorar a presença de patógenos já identificados na região, como o vírus da hepatite A. O documento sugere que, por precaução, seja limitado ou proibido o contato de pessoas nas áreas afetadas e entorno “até que seja realizada caracterização detalhada do evento, por meio de análises químicas e biológicas da água e do sedimento”.

Veja a íntegra da Nota Técnica

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Grupo multidisciplinar da UFSC emite nota técnica sobre riscos da Covid-19 nos ambientes costeiros

09/04/2020 15:33

A partir da compilação de trabalhos da literatura, de um conjunto de evidências das causas e consequências de processos epidêmicos anteriores semelhantes, e do conhecimento da condição socioambiental brasileira, um grupo multidisciplinar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresenta aspectos particulares da biologia da presente pandemia e tece recomendações sobre cuidados e linhas de ação para o Estado brasileiro.

Leia a nota técnica na íntegra.

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