Feira de Cursos da UFSC e lançamento do Vestibular Unificado atraem grande público

29/08/2023 13:46

Centenas de estudantes de escolas de ensino médio prestigiaram a Feira de Cursos da UFSC (Fotos: Ariclenes Patté)

Centenas de estudantes de escolas de ensino médio do estado acompanharam a solenidade de abertura da 1ª Feira de Cursos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), realizada nesta terça-feira, 29 de agosto, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos. Na ocasião também houve o lançamento oficial do Vestibular Unificado 2024, que reúne três instituições públicas federais de ensino superior do estado: Instituto Federal Catarinense (IFC), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e UFSC. Em Florianópolis, a Feira de Cursos será realizada até 31 de agosto.

>> Assista à transmissão da abertura da 1ª Feira de Cursos da UFSC

O presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da UFSC, professor Marcos Baltar, falou da sua “dupla alegria”: a abertura da Feira de Cursos e também o lançamento do edital do Vestibular Unificado. Ele ressaltou o trabalho conjunto das três instituições para lançar o edital nesta data. “Desejamos a todos uma excelente jornada na Feira.”
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UFSC inaugura primeira usina de hidrogênio verde de SC

25/08/2023 14:41

Cerimônia Foto: Mateus Mendonça/Agecom/UFSC

Projeto de R$ 14 milhões que uniu o Brasil e a Alemanha em um trabalho de cooperação científica e tecnológica, a primeira usina de hidrogênio verde de Santa Catarina, construída e operada pela UFSC, foi inaugurada nesta sexta-feira, 25 de agosto, com a presença de autoridades e convidados. O novo prédio é considerado um modelo e uma vitrine tecnológica e tem como meta impactar a sociedade na produção de energia sustentável e na descarbonização da Amazônia.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, saudou os presentes demonstrando o orgulho da instituição em ser pioneira na produção de hidrogênio verde. Ele destacou o fato de o projeto ser fruto de muitas inteligências combinadas. “É um orgulho merecer a confiança do governo alemão, que nos elegeu como referência. Este é um triunfo da colaboração com a indústria e um importante fruto da cooperação internacional”, disse.

Em seu discurso, o professor Ricardo Rüther, coordenador do projeto, explicou os mecanismos de produção do hidrogênio verde, feito com dois insumos: água e muita energia elétrica. “Esse prédio gera toda a energia necessária e capta toda a água da chuva necessária para a produção.” Ele destacou que o prédio será uma vitrine tecnológica, além de abrigar equipes de pesquisadores que serão incorporados pelo mercado de trabalho com formação de ponta.
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‘Meninas na Ciência’ da UFSC descobrem oito possíveis asteroides em programa da NASA

24/08/2023 11:23

Meninas participaram de um treinamento preliminar

Ana Lindsey, Ana Isadora, Vanessa, Helen e Rafaella. Um grupo de cinco meninas e mulheres, estudantes de Ensino Fundamental, Médio e de Graduação e integrantes do projeto de extensão Meninas na Ciência, da Universidade Federal de Santa Catarina, descobriu oito asteróides preliminares. A descoberta ocorreu em duas atividades diferentes: uma parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) com o International Astronomical Search Colloboration (IASC) da Nasa, a agência espacial norte-americana, e outro da própria Nasa. O grupo é formado por cientistas de 14 a 22 anos, três delas de instituições públicas e duas da rede privada.

Elas participaram das duas competições entre julho e agosto deste ano. Na campanha nacional promovida pelo MCTI, um asteroide foi descoberto e classificado como identificação preliminar. Na campanha internacional, outros sete asteroides preliminares foram encontrados, totalizando oito asteroides encontrados pela equipe. A competição nacional e internacional de Caça Asteroides acontece a partir do acesso às imagens captadas por telescópios (Pan-STARRS, pertencente à Universidade do Havaí), que são disponibilizadas no site do IASC e analisadas pelas equipes participantes com o auxílio do software Astrometrica.

Para a participação da equipe na competição, o projeto promoveu aula de treinamento presencial e reunião de grupo, além de fornecer material de apoio e a criação de um grupo em rede social para a comunicação mais rápida com as alunas. Nesse treinamento, elas puderam aprender a realizar a identificação dos objetos astronômicos e a elaborar e enviar os relatórios com os possíveis asteroides encontrados. A professora Gabriela Kaiana Ferreira e as bolsistas do curso de Física, Caroline Conti e Julia Medeiros realizaram o treinamento e participaram de todo o processo.

“O programa de caça à asteroides contribuiu para que essas meninas de idades e contextos variados se percebessem capazes e pertencentes ao contexto da prática científica, inclusive desmistificando estereótipos e preconceitos de gênero”, explicou a professora. A detecção preliminar é catalogada após uma análise criteriosa das imagens. Os relatórios enviados pelas equipes são revisados e validados pelo IASC, para então serem submetidos ao Minor Planet Center (MPC), em Harvard, nos Estados Unidos. O MPC é reconhecido pela União Astronômica Internacional (IAU), como o repositório oficial mundial de dados sobre asteroides.

Com o tempo, se confirmadas as detecções preliminares, após a validação, numeração e catalogação pelos grupos responsáveis, as alunas terão oportunidade de sugerir nomes aos asteroides que encontraram para a  entidade responsável por fazer o anúncio oficial quando há uma comprovação. Esse processo leva de três a cinco anos para ser concluído.

O projeto ‘Meninas na Ciência’

Reprodução da imagem de um dos possíveis asteróides

O projeto é coordenado pela professora Gabriela Kaiana Ferreira e conta com a colaboração de bolsistas e voluntárias, que desenvolvem uma série de atividades envolvendo divulgação científica e combate a preconceitos e estereótipos sobre a presença de mulheres nas ciências exatas.

Dentre as atividades desenvolvidas ao longo deste ano, destaca-se o treinamento e organização de equipes para a participação na competição de Caça Asteroides, que possibilita às alunas participantes realizarem suas próprias contribuições ao encontrarem asteroides, enquanto aprendem sobre Astronomia na prática.

Propondo atividades como essa, o projeto ‘Meninas na Ciência’ busca divulgar as possibilidades profissionais de carreiras nas ciências exatas, engenharias e tecnologias para as meninas e mulheres, oportunizando às alunas o contato direto com a prática científica e, por consequência, contribuindo para o envolvimento das estudantes em atividades que busquem desenvolver suas habilidades em um espaço que lhe seja assegurado condições de igualdade de gênero.

Mais informações podem ser consultadas na página do Instagram ou no site do projeto.

Equipe:

1. Ana Lindsey Nogueira Fernandes
2. Ana Isadora Calazans Martins
3. Vanessa Bitencourt Stuart
4. Helen Moreira Santos
5. Rafaella Amorim Rios

Bolsistas: Caroline Conti – Física UFSC e Julia Medeiros – Física UFSC
Professora coordenadora: Gabriela Kaiana Ferreira

 

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Pesquisadora da UFSC Blumenau participa de escavação em prédio onde se praticava tortura

22/08/2023 09:29

Pesquisadora participa de estudo interinstitucional (Foto: Arquivo Pessoal)

A pesquisadora Maryah Elisa Morastoni Haertel, técnica de laboratório de Física da UFSC Blumenau, participou, em São Paulo, das escavações do prédio onde funcionava o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), local onde ocorria a prática da tortura durante a ditadura militar. O trabalho faz parte de uma pesquisa que envolve profissionais de diversas universidades brasileiras. Apesar de não ser o único (haviam DOI-Codi em quase todos os estados durante o período da ditadura militar), o de São Paulo foi o primeiro e um dos mais ativos centros de tortura, interrogatório, assassinato e desaparecimento do país.

O projeto é coordenado por três universidades (Unifesp, UFMG e Unicamp), mas pesquisadores de outras instituições também foram convidados a participar. Maryah foi convidada como pesquisadora, já que ela fez mestrado, doutorado e pós-doutorado na UFSC, e atualmente é servidora técnico-administrativa. Na UFSC, o projeto é intitulado Rastreamento Forense no DOI-Codi: emprego de técnicas ópticas para visualização de resíduos hemáticos e impressões digitais latentes.

Maryah faz parte do núcleo de Arqueologia Forense, coordenado pela professora Claudia Plens, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Embora eu não seja arqueóloga, fui convidada para participar pela minha experiência com as tecnologias utilizadas para rastreamento de vestígios biológicos. Ou seja, eu utilizei diferentes técnicas em alguns locais do prédio para tentar rastrear vestígios de cunho biológico (saliva, sangue, urina, entre outros) que podem ter sido produzidos em centros de tortura e podem ainda ter ficado no prédio”, explica. A principal atuação de Maryah foi no segundo andar do prédio, em salas que mostraram pouca modificação em relação ao piso original, e que foi possível chegar a ele retirando camadas do piso atual.

A pesquisa Arqueologias do DOI-Codi do II Exército de São Paulo: leituras plurais da repressão e da resistência tem como objetivo implementar uma pesquisa arqueológica (histórica e forense) sobre as antigas instalações da unidade. A partir dela, será possível produzir conhecimento e entendimento dos mecanismos adotados pelo órgão e suas conexões com outros espaços de tortura, tanto no Brasil como na América Latina, para que a sociedade possa compreender o papel do DOI-Codi durante a ditadura militar e o impacto das ações operadas no local sobre as vítimas e seus familiares.

Prédio onde ocorriam tortutas (Foto: Memorial da Resistência)

O trabalho dos pesquisadores envolve diferentes frentes. Uma delas é a pesquisa de documentos e entrevistas com pessoas que vivenciaram experiências nesse ambiente durante o período estudado, inclusive vizinhos, já que o prédio fica em uma área residencial na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Também estão sendo empregadas metodologias do campo da Arqueologia Forense para detecção de evidências para identificação de vestígios de tortura. Depois, serão realizadas as etapas de genética forense (no caso de localização de evidência de sangue), arqueologia da arquitetura para compreensão dos espaços utilizados e escavação do subsolo do conjunto arquitetônico para busca de evidências das ações desenvolvidas nesses ambientes.

Possíveis vestígios

Arqueologia forense está sendo usada de forma pioneira (Foto: Arquivo Pessoal)

A pesquisadora da UFSC conta que foi até São Paulo realizar esse trabalho sabendo que haveria uma mínima probabilidade de encontrar alguma coisa. Porém, durante a coleta de amostras, alguns pontos deram positivo. “Neste momento da pesquisa ainda não é possível afirmar que foram encontrados vestígios biológicos. Foram utilizadas luzes forenses e aplicação de luminol, porém um positivo apenas significa ser um local/material de interesse e que merece mais investigação. Esse procedimento foi exatamente o que foi realizado: colhemos amostras que passarão por uma análise laboratorial”, explica Maryah. O luminol reage com substâncias metálicas, orgânicas ou não. No caso do sangue, o ferro das hemoglobinas é o que faz com que a solução emita luz.

“A verdade é que o prédio foi modificado e utilizado por outro instituto após seu período como DOI-Codi, além de ter ficado um tempo abandonado após seu tombamento histórico. Porém, eu acredito que é um trabalho que necessitava ser realizado: se você fosse parente de alguém preso, ou algum dos presos, você não gostaria que uma pesquisa séria fosse ao local ajudar a materializar todos os relatos das barbáries ocorridas naquele lugar? Estima-se que mais de sete mil presos passaram pelo local. É em respeito à memória de cada um que passou (e sofreu) por lá”, relata.

A análise do material coletado será a próxima etapa da pesquisa. “Ainda estamos estabelecendo quais são as melhores técnicas a serem aplicadas. Além disso, essa coleta inicial foi realizada em espaços de sondagem, ou seja, aberturas pequenas no piso para entender o que havia por baixo. Com os resultados obtidos, estamos estudando a possibilidade de ampliar essas áreas e realizar novas coletas”, revela a pesquisadora.

Na pesquisa realizada no DOI-Codi, é a primeira vez que a Arqueologia Forense é aplicada no Brasil. “Isso, por si só, já é um grande feito. Além disso, foram desenvolvidos métodos para que este estudo fosse viabilizado, para que fosse possível de ocorrer. Então há uma importância histórica considerando os achados e sua importância para contar a história da ditadura no Brasil, mas também na criação de métodos para a aplicação desses mesmo processos em outros locais de repressão”, pontua Maryah.

Além dos vestígios que ainda serão analisados em laboratório, os pesquisadores encontraram também inscrições na parede após a decapagem das camadas de tinta do prédio, que aparenta ser de um calendário. Além disso, foram encontrados mais de 300 objetos antigos, como papéis de bala, solas de sapato, frascos de tinta para caneta e carimbo, fragmentos de louças, entre outros. A ideia é que, ao final da pesquisa e entrega do relatório final, o local seja transformado em um memorial, com exposição das peças encontradas, a fim de preservar a memória e a verdade sobre o período da ditadura no Brasil.

“O trabalho realizado até aqui por toda a equipe, que era majoritariamente feminina, foi fenomenal. Eram mais de 25 pessoas trabalhando em três frentes distintas, todos de forma voluntária. Os resultados obtidos pelas outras frentes também foram muito expressivos. Mas acima de tudo, o projeto está conseguindo materializar os relatos dos presos do local”, avalia Maryah.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

 

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UFSC é a quarta melhor federal do país em ranking global

21/08/2023 11:52

Campus da UFSC na Trindade (Foto: Amanda Miranda)

A Universidade Federal de Santa Catarina é a quarta melhor federal do Brasil, segundo o Shanghai Jiao Tong Academic Ranking of World Universities (ARWU), que classifica as melhores faculdades e universidades do mundo. Todos os anos, a lista mostra quais instituições alcançaram altas pontuações nos rankings globais. Em 2023, a UFSC está na mesma faixa de colocação que a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade de Brasília (UnB), atrás apenas das federais de Minas Gerais (UFMG) e Rio Grande do Sul (UFRGS), que ocupam a faixa de maior pontuação entre as federais, e do Rio de Janeiro (UFRJ), em segundo.

O ranking nacional geral destaca as estaduais de São Paulo como as primeiras – a Universidade de São Paulo (USP), em primeiro, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) em segundo. A UFSC ficou entre as dez melhores do Brasil, considerando também as instituições estaduais, e entre as 800 melhores do mundo. No total, 24 universidades brasileiras são listadas no ranking, todas públicas. No ranking mundial, o destaque é para Harvard University e Stanford University, ambas dos Estados Unidos.

O ARWU é um ranking publicado desde 2003. As universidades são classificadas por vários indicadores de desempenho acadêmico ou de pesquisa, incluindo ex-alunos e funcionários vencedores do Prêmio Nobel e Medalhas Fields, pesquisadores altamente citados, artigos publicados na Nature e Science, artigos indexados nos principais índices de citação e o desempenho acadêmico per capita de uma instituição. A UFSC obteve destaque em campos do conhecimento como Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Medicina e Ciências Odontológicas. Engenharia Mecânica, Saúde Pública e Ecologia também foram áreas com grande pontuação na instituição.

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UFSC lança campanha contra o assédio sexual em reunião com equipe do seminário Fazendo Gênero

18/08/2023 15:18

“A UFSC não é lugar de assédio sexual. Queremos uma universidade segura e respeitosa para nós, mulheres”, destacou a assistente social Elisani de Almeida Bastos no lançamento da campanha “UFSC contra o assédio sexual”, ocorrido em reunião com a equipe do Seminário Internacional Fazendo Gênero, nesta sexta-feira, 18 de agosto. Iniciativa da Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional (SEAI), do Gabinete da Reitoria e da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), a ação visa à sensibilização de alunos, servidores e demais membros da comunidade universitária com relação às atitudes que configuram assédio sexual, assim como a divulgação dos canais para acolhimento e para denúncias. 

As frases incluídas em oito modelos de cartazes foram definidas a partir da experiência da equipe da Proafe nos atendimentos às vítimas de assédio, e ressaltam falas que são frequentemente consideradas pouco importantes ou “brincadeira”, mas que, na verdade, se caracterizam como assédio e possuem consequências graves na vida de muitas pessoas. Elisani trabalha na Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGen), onde acolhe e assessora o recebimento de denúncias.  A assistente social comentou que “há o reconhecimento desta problemática no mundo todo, ela também bate na nossa porta. Com a campanha, estamos sinalizando para as vítimas que não estão sozinhas, para os assediadores que isso é crime e para as instâncias oficiais de que deve haver uma perspectiva de gênero no atendimento”.  Além das frases, um cartaz traz informações sobre o que fazer em casos de assédio sexual.
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Inscrições abertas para Workshop de Energias Oceânicas e Fluviais

17/08/2023 15:31

Estão abertas as inscrições para o V Workshop de Energias Oceânicas e Fluviais, que ocorre nos dias 30 de agosto e 1 de setembro, das 8h às 17h, no Hotel Interclass Florianópolis. O evento é gratuito, com vagas limitadas para as atividades presenciais e ilimitadas para a modalidade online.  A organização é do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energias Oceânicas e Fluviais (INCT/INEOF) e da UFSC.

O workshop tem o objetivo de integrar pesquisadores e alunos, discutir o estado da arte em energias renováveis e promover articulações entre a academia, o governo e a indústria. O tema central deste ano é “Transição Energética e o Hidrogênio Verde”. Serão abordados assuntos relacionados à distribuição dos recursos renováveis, licenciamento ambiental e desafios tecnológicos de geração, armazenamento e operação destes sistemas.

O INEOF é uma rede de pesquisa composta por cinco universidades federais brasileiras (UFMA, UFPA, UNIFEI, UFRJ e UFSC). A equipe de pesquisadores integra oceanógrafos, meteorologistas, geólogos, engenheiros mecânicos, hidráulicos, navais, eletricistas, civis e de computação.

Tags: energias renováveisInstituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energias Oceânicas e FluviaisTransição Energética e o Hidrogênio VerdeV Workshop de Energias Oceânicas e Fluviais

UFSC lança novo podcast de ciência, cultura e arte

17/08/2023 14:46

Está no ar o primeiro episódio do Flash UFSC, o novo podcast da Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC). A cada duas semanas, a equipe de jornalistas e estagiários da Agecom trará informações sobre ciência, cultura e arte em episódios de até sete minutos de duração.

O primeiro episódio, produzido pelos estudantes de Jornalismo e estagiários da Agecom Leticia Schlemper e Robson Ribeiro, aborda os impactos do ChatGPT sobre a criatividade e a capacidade de aprendizagem humana e os riscos do avanço da inteligência artificial. Foram entrevistados Mauri Ferrandin, professor do Departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação do Campus de Blumenau, e Alberto Cupani, professor aposentado do Departamento de Filosofia e autor do livro “Filosofia da tecnologia: um convite”.

As razões para nos apaixonamos, o que está por trás do sumiço dos insetos, o uso da Cannabis na veterinária e o trabalho de artistas indígenas da UFSC são alguns dos assuntos que serão abordados nos próximos episódios.

Ouça no site, pelo Spotify ou em outras plataformas.

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Cannabis para uso veterinário: cultivo impulsiona pesquisas e facilita desenvolvimento de cadeia produtiva da planta

16/08/2023 14:30

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Pesquisas científicas na área da saúde, um mercado bilionário envolvendo a geração de milhares de empregos, criação e desenvolvimento de empresas, além de receita para o estado proveniente de impostos aliada à economia dos custos de importação de medicamentos. Este é o potencial da cannabis para uso medicinal descrito pelo professor Erik Amazonas, do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O pesquisador conseguiu autorização judicial para o cultivo no campus de Curitibanos e uso veterinário do produto no final do ano passado e agora aguarda a floração de plantas para iniciar a colheita, uma empreitada cujos frutos envolvem o desenvolvimento de uma rede de pesquisadores da UFSC e de outras universidades.
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Estudante da UFSC Blumenau é convocada para Seleção Brasileira de Flag Football

16/08/2023 07:23

A estudante do curso de licenciatura em Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – campus Blumenau, Bruna Luíza Martini Quost, é uma das 58 atletas convocadas para a Seleção Brasileira Feminina de Flag Football. A convocação foi anunciada no dia 11 de agosto e o primeiro encontro da equipe ocorrerá nos dias 21 e 22 de outubro, em Curitiba (Paraná), quando iniciam os treinamentos para o Mundial de Flag Football, que acontece em julho de 2024, na Finlândia.
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Projeto da UFSC restaura vegetação das dunas da Joaquina, em Florianópolis

15/08/2023 17:28

Laís, Beatriz e Mariana realizando anotações sobre as plantas. Foto: Leticia Schlemper/estagiária de jornalismo/Agecom/UFSC

Duas horas da tarde, na Praia da Joaquina, em Florianópolis, três estudantes de Biologia realizam uma trilha nas dunas para investigar se as plantas da restinga têm sementes, quando florescem, quando frutificam, ou seja, para avaliar a fenologia das espécies. Com esses dados, é possível saber qual é o melhor período para realizar a coleta de sementes. O grupo realizou 35 saídas de campo, desde setembro de 2022 até final de junho de 2023. Coletou 12.607 sementes provenientes da restinga, e, a partir delas, foram preparadas 3.183 mudas. Essas saídas fazem parte do projeto de pesquisa Restaura Restinga, vinculado ao Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação (Leimac) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem como principal objetivo prover diretrizes para a restauração da vegetação de dunas frontais como forma de aumentar a resiliência de ecossistemas costeiros a eventos climáticos extremos.

Confira o vídeo do projeto no Instagram da UFSC

A estudante Laís Stein conta que a praia da Joaquina faz parte do Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, uma unidade de conservação de Florianópolis. Nesse mesmo lugar, entre 1960 e 1970, não se sabe a data ao certo, foi plantada uma espécie de eucalipto, com o objetivo de contenção das dunas. Porém, não é uma espécie típica da Restinga. “Além de ser uma espécie exótica com potencial invasor numa unidade de conservação, o que não é permitido por lei, ele também não cumpre o papel de contenção das dunas e descaracteriza toda a paisagem da Restinga”, afirma Laís. Com isso foi necessário tirar os eucaliptos da unidade de conservação. A estudante explica que eles levarão mudas nativas para a área, que serão plantadas no lugar dos eucaliptos. Nas saídas de campo, elas acompanham o que acontece com a vegetação após a retirada, se está regenerando, etc. 

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UFSC se destaca com cinco premiações no Prêmio Capes de Tese

15/08/2023 11:31

A Universidade Federal de Santa Catarina conquistou dois primeiros lugares e três menções honrosas no Prêmio CAPES de Tese, que nesta edição teve o maior número de inscritos da história. A premiação reconhece as melhores teses de doutorado defendidas em programas de pós-graduação brasileiros. No total, 1.469 trabalhos de programas do Brasil todo concorreram.

Os trabalhos premiados da UFSC contemplam cinco áreas de conhecimento: Linguística e Literatura, Nutrição, Ciência de Alimentos, História e Química. Na relação preliminar divulgada nesta terça-feira pelo órgão de fomento, estão as 49 teses premiadas na primeira etapa, uma por área do conhecimento.

Agora, as duas teses da UFSC que venceram o prêmio disputam o Grande Prêmio CAPES de Tese, que será divulgado no Diário Oficial da União em novembro. A solenidade de entrega do Prêmio CAPES de Tese ocorre em dezembro. O Grande Prêmio corresponde a uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição internacional, por até 12 meses, certificado e troféu. Cada orientador vai receber premiação de R$9 mil, para participar de congresso internacional e certificado de premiação que também será entregue aos coorientadores e ao Programa.

Confira os premiados

Linguística e Literatura: Naylane Araujo Matos (Estudos da Tradução)
Estudos Feministas da Tradução no Brasil: Percursos Históricos, Teóricos e Metodológicos na Produção Científica Nacional (1990-2020)
Orientação: Andreia Guerini

Nutrição: Gilciane Ceolin (Nutrição)
Determinantes das Concentrações Séricas da Vitamina D e a sua Associação com Sintomas Depressivos em Idosos de Florianópolis-SC
Orientação: Julia Dubois Moreira e Debora Kurrle Rieger Venske

Menção Honrosa

Ciência de Alimentos: Lais Benvenutti (Engenharia de Alimentos)
Selection And Application Of Eutectic Solvents For The Valorization Of Jaboticaba Processing Byproduct Using Highpressure Fluid Technologies
Orientação: Sandra Regina Salvador Ferreira e Acacio Antonio Ferreira Zielinski

História: Marcelo Gonzalez Brasil Fagundes (História)
Fragmentos de Uma História Panhĩ: História e Território Apinajé na Longa Duração
Orientação: Lucas de Melo Reis Bueno

Química
Gean Michel Dal Forno (Química)
Reações Bio-ortogonais de Clivagem de Ligações C-o e C-c Mediadas por Paládio: Expandindo as Estratégias da Biologia Química para o Tratamento do Câncer
Orientação: Josiel Barbosa Domingos


Ao contrário do que informado na primeira versão dessa notícia, a UFSC conquistou dois primeiros lugares e três menções honrosas – e não três primeiros lugares e duas menções honrosas. O texto foi corrigido em 5 de setembro, logo após a confirmação final dos resultados.

Tags: pesquisaPPG Engenharia de AlimentosPPG Estudos da TraduçãoPPG HistóriaPPG NutriçãoPPG QuímicaPrêmio Capes de Tesetrabalhos premiadosUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pele descartada de procedimentos estéticos contém célula capaz de reparar tecidos lesionados

14/08/2023 13:15

Pesquisa desenvolvida na UFSC pode acelerar a recuperação de queimaduras e reduzir custos do SUS

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

As células estromais mesenquimais reparam lesões profundas de tecidos. Foto: Ana Beatriz Quinto.

O que começa com uma lipoaspiração pode terminar diminuindo custos do Sistema Público de Saúde. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a professora Andrea Trentin, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, pesquisa células presentes em sobras de pele de cirurgias plásticas – elas promovem uma cicatrização mais rápida de lesões profundas, como as queimaduras. Obtidas em parceria com o Hospital Universitário, são gorduras descartadas de procedimentos como bariátrica e lifting facial.

Casos graves de tecidos queimados ocasionam alto custo financeiro ao SUS. Um dos procedimentos é o autoenxerto, que retira tecido de uma área sadia do paciente e o aplica na camada mais fina da pele, a epiderme.

O projeto desenvolvido por Trentin e sua equipe pretende acelerar esse processo. Para isso, pesquisam como recuperar as células de pele ainda na primeira etapa da queimadura. “Não elimina a necessidade do autoenxerto”, explica, “mas promove uma regeneração mais rápida e de melhor qualidade”. A alternativa é útil principalmente para quadros nos quais a lesão é muito extensa e profunda.
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UFSC vai pesquisar dinâmica da produção de petróleo com auxílio de um dos equipamentos mais potentes do mundo

11/08/2023 09:58

UFSC vai utilizar equipamento de ponta, o Sírius

Dois grupos de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina – um do campus Florianópolis e outro do campus Joinville – trabalham em um projeto internacional que vai estudar a dinâmica da água e do óleo nas rochas para a extração de petróleo. O Laboratório de Meios Porosos e Propriedades Termofísicas (LMPT) e o Grupo de Pesquisa em Meios Porosos (Poro) estão sendo financiados pela petroleira norueguesa Equinor por meio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O projeto envolve parceria com instituições brasileiras e colaboração com universidades da Escócia, Bélgica, Holanda e Estados Unidos.

Os pesquisadores, liderados em Florianópolis pelo professor Celso Peres Fernandes e em Joinville pelo professor Diogo Nardelli Siebert, também atuarão em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde está uma das instalações mais potentes do mundo para o estudo de materiais – o Sírius, acelerador de partículas que gera feixes de partículas subatômicas em velocidades altíssimas, muito próximas da velocidade da luz.

O contrato com a Equinor, no valor de R$ 9,5 milhões, é fruto da lei de petróleo, um recurso existente na ANP que prevê investimento em ciência e tecnologia no Brasil a partir da produtividade das operadoras que atuam no país. Segundo o professor Celso, a negociação começou no final de 2020, a partir da demanda da empresa, que já conhecia os grupos que trabalhavam com a análise de rochas. “Nós já tínhamos contato científico com eles há alguns anos. Como a Equinor já sabia o que queria e identificou grupos chaves e experientes nas universidades, ficou desenhado o papel de cada um no projeto”, reforça.

No caso do LMPT, o histórico de pesquisas do grupo e um equipamento específico, que realiza microtomografia de raios X de alta resolução espacial foram centrais para a participação na pesquisa, que envolve também o CNPEM e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Um importante processo para a extração do petróleo, que se encontra nos poros da rocha reservatório, consiste na injeção de água para deslocar o petróleo até a superfície. O estudo da UFSC envolve identificar como a água desloca o óleo dentro das rochas, um dos procedimentos que poderia aumentar a produtividade na extração do petróleo.O tomógrafo do laboratório gera imagens de alta resolução espacial, que permite que os menores poros por onde os líquidos circulam também sejam observados.

O professor explica que o acelerador de partículas Sirius complementa essas informações acrescentando a dimensão do tempo. “Com o equipamento que nós temos, conseguimos analisar água e óleo na rocha em condição estática. No Sirius também entra o tempo, e nós conseguiremos ver os fluidos se movimentando, acompanhando essa dinâmica”, diz.

O objetivo central da parceria é aprimorar o conhecimento sobre fenômenos de deslocamentos de óleo por água para contribuir com a eficiência na recuperação do petróleo, mas é a primeira vez que, por meio do Sírius, a equipe da UFSC terá acesso a esse nível de detalhamento.

A pesquisa será realizada na linha Mogno – uma linha de luz de imagem de raios X especializada em zoom-tomography, segundo o CNPEM uma técnica em que uma amostra pode ser estudada em baixa e alta resolução, e em experimentos in-situ resolvidos no tempo, a partir dos quais é possível observar um material sob condições específicas. “É a tecnologia dando dados para que nós possamos ter um aprimoramento científico de um problema físico”, finaliza Fernandes.

Imagens para aperfeiçoar algoritmos

A pesquisa também será executada por uma equipe de cientistas da UFSC Joinville, do Grupo de Pesquisa em Meios Porosos, o Poro. “Nós vamos poder interagir com pesquisadores que estão aplicando esse conhecimento dentro da indústria e também com pesquisadores no exterior que se debruçam sobre esses problemas”, destaca o professor Diogo Nardelli Siebert, ressaltando que o projeto envolve diferentes áreas da indústria.

Siebert também reforça que a interação com o laboratório nacional onde está o acelerador de partículas vai permitir que a equipe da UFSC tenha acesso a dados inéditos no mundo. Os pesquisadores de Joinville trabalham no desenvolvimento de algoritmos para prever dados como a quantidade de óleo residual depois da exploração petróleo e a permeabilidade das rochas – que influencia também na quantidade de energia necessária para extração do óleo.

“Esse tipo de previsão pode ser feito se a gente consegue simular como a água consegue retirar o óleo de dentro da rocha. Essa simulação depende de vários fatores: primeiro depende de a gente conseguir imagens de como são essas rochas e também de a gente entender como é que é a física da interação entre essas duas fases, que a água e óleo, e a rocha”, explica.

Segundo o professor, essa física é mais inacessível justamente pela dificuldade de se conseguir dados de como isso está ocorrendo e qual a influência de cada fenômeno. “Isso vai poder ser feito com base nesses experimentos que a gente faz em microtomógrafo, onde a gente pode repetir esse processo que acontece no interior da rocha e ter uma imagem 3D do que ocorre ali para entender melhor como se dá essas interações”, pontua.

Essa nova dimensão da compreensão física de como os diferentes fatores afetam o resultado final do processo de extração poderá ser incorporado aos algoritmos do Poro. “O nosso grupo desenvolve métodos para simular a física microscópica no interior das rochas”, sintetiza.

Outros ganhos científicos devem surgir a partir dessa parceria, já que, com base nessas informações, será possível aprimorar os resultados de modo que beneficie outras áreas além da indústria petrolífera. “A gente pode usar esse conhecimento para aprimorar os algoritmos e aplicá-los em outros problemas, pois há questões de impacto na sociedade que também então ligados a isso”. Um exemplo seria o escoamento ou a contaminação de lençóis freáticos, que também poderia ser prevista a partir do algoritmo.

“Essa infraestrutura do Sírius vai permitir a gente enxergar esse processo ocorrendo no tempo com uma resolução temporal, com uma quantidade de imagens por segundo que é impossível com qualquer outra técnica. A gente sabia, com base em conhecimentos teóricos que os processos ocorriam, mas agora a gente vai conseguir enxergá-los, medi-los e vai poder analisar se os nossos métodos de simulação estão prevendo esses fenômenos corretamente”, finaliza o professor.

Para o professor Jacques Mick, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFSC, a parceria com a Equinor, a Unicamp e o CNPEM reforça o compromisso da UFSC com o desenvolvimento de ciência e tecnologia de alta qualidade e suas aplicações na indústria, marca importante na identidade de nossa universidade. “Este projeto é especialmente relevante pela elevada internacionalização, ao nos conectar com uma multinacional atuante em um setor estratégico da economia brasileira e com pesquisadores de vários outros países”, salienta

Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

Tags: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e MateriaisEquinorGrupo de Pesquisa em Meios PorososLaboratório de Meios Porosos e Propriedades TermofísicaspetróleoSírius

Pesquisa desenvolvida na UFSC propõe método humanizado para o exame preventivo

10/08/2023 17:32

Letícia Fumagalli durante atendimento em unidade de saúde do município de Videira (SC).

“Minha motivação para humanizar a coleta do exame citopatológico não foi meramente um sentimento de  ‘amor’, ‘empatia’, mas sim o inconformismo.” É dessa forma que a enfermeira Leticia Fumagalli da Silva descreve o que foi o ponto de partida para sua pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem na Universidade Federal de Santa Catarina (PPGPENF/UFSC). Letícia concluiu o trabalho no segundo semestre de 2022 e sua dissertação está disponível on-line no site da Biblioteca Universitária. Sua pesquisa, orientada pela professora Marli Terezinha Stein Backes, líder do Laboratório de Pesquisa, Tecnologia e Inovação em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido (GRUPESMUR/UFSC), conseguiu demonstrar que uma abordagem humanizada dos profissionais da saúde traz resultados muito positivos para a saúde da mulher.

Enfermeira do município de Videira (SC) desde 2013, Letícia passou a ser responsável pela coleta do exame citopatológico do colo uterino – conhecido popularmente como “preventivo” ou “Papanicolau” – em meados de 2018, quando integrou a equipe multiprofissional de Estratégia Saúde da Família (ESF). O exame é um importante recurso para diagnosticar e prevenir o câncer de colo de útero (CCU), doença comum em mulheres acima de 25 anos que já tiveram atividade sexual. Para esse público, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda que sejam realizados dois primeiros exames com o intervalo de um ano entre eles e, caso os resultados de ambos sejam normais, os exames seguintes devem ser realizados a cada três anos.

Essa recomendação, entretanto, não era seguida pela maioria das mulheres que Letícia atendia. “Quando perguntava qual havia sido o ano da última coleta, elas me respondiam: 2011, 2013, 2014… Observei que havia um intervalo muito grande entre uma coleta e outra. E isso começou a chamar minha atenção. Então, além de perguntar ‘qual foi o ano da última coleta?’, passei a perguntar também ‘por que a senhora demorou tanto tempo pra voltar?’ E uma pergunta tão simples abriu um caminho com respostas que eu nem poderia imaginar.”
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UFSC e Prefeitura de Florianópolis lançam cursinho pré-vestibular gratuito; inscrições abertas

10/08/2023 15:34

A UFSC, em parceria com a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) lança, nesta quinta-feira, 10 de agosto, o Programa Vestiba+, cursinho pré-vestibular gratuito para estudantes que concluíram o ensino médio na rede pública ou bolsistas integrais da rede particular. O Programa inclui vale-transporte gratuito para os selecionados.

As inscrições são para o período noturno e devem ser feitas por meio do formulário. A seleção dos estudantes será orientado por vulnerabilidade socioeconômica, com índice regulamentado de 1,5 salário-mínimo per capita que deverá ser comprovado.

Serão disponibilizadas 50 vagas, das quais 6%, ou três vagas, devem ser reservadas para pessoas com deficiência (PCD), e 20%, equivalente a 10 vagas, para cotas raciais: pretos, pardos, indígenas e quilombolas. Outros 4%, ou seja, duas vagas, serão destinadas para pessoas transsexuais.
Os candidatos que se inscreverem nas cotas para PCD terão que comprovar mediante laudo técnico atualizado.

Candidatos que se inscreverem nas cotas para pretos, pardos, indígenas e quilombolas, deverão assinar autodeclaração indicando o grupo ao qual se identificam. Posteriormente, cada pessoa será submetida a procedimento de heteroidentificação presidido por uma comissão de validação. Estudantes selecionados(as) terão seus nomes publicados na listagem oficial na página eletrônica da PROEX, página da Prefeitura de Florianópolis e redes sociais para ampla divulgação.

 

com informações da Assessoria de Imprensa da PMF

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UFSC aprova política de acesso, inclusão e permanência para pessoas trans, travestis e não binárias 

09/08/2023 18:11

Foto: Kauê Alberguini/Agecom/UFSC

“É uma grande vitória, é um símbolo importantíssimo de resistência e de resultado de uma luta e de uma mobilização conjunta e coletiva das pessoas trans, do movimento trans”, afirma Melina Martins, estudante de Antropologia da UFSC e integrante e uma das fundadoras da Rede Trans UFSC. Quinze anos após as primeiras políticas de ações afirmativas da UFSC, o Conselho Universitário (CUn) aprovou, na última terça-feira, 8 de agosto, uma política institucional de ações afirmativas para pessoas transexuais, travestis, transmasculinas, transgêneras e não-binárias. 

A política abrange do ensino básico à pós-graduação, garante reservas de vagas na graduação, na pós e em concursos públicos, bem como acesso prioritário a editais de assistência estudantil. Contempla, ainda, o combate à transfobia, campanhas, programas e ações educativas e adequações de infraestrutura. Apesar de outras universidades brasileiras já terem políticas de acesso a pessoas trans, nenhuma tem a mesma abrangência da política aprovada na UFSC. 

“Essa política é histórica. Com essa magnitude que ela tem, ela torna a UFSC a primeira universidade federal pública do Brasil a ter uma política como essa. Outras universidades possuem políticas para pessoas trans, mas são políticas de ingresso, políticas de cotas somente, não tratam de permanência, não tratam do enfrentamento à violência e à transfobia”, explica Melina.
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Grupo multidisciplinar da UFSC investiga coloração vermelha anômala na Lagoa do Peri

09/08/2023 17:20

A coloração avermelhada da Lagoa do Peri será alvo de uma investigação realizada por uma equipe multidisciplinar, com pesquisadores nas áreas de biologia, ecologia, microbiologia, biotecnologia e saneamento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo é diagnosticar os motivos da anormalidade da cor e, a partir disto, propor ações de gestão a serem adotadas. Chamado de “Caracterização biogeoquímica emergencial da Lagoa do Peri (SOS-Peri)”, o projeto conta com apoio e financiamento institucional da UFSC  – envolvendo o Gabinete da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pró-Reitoria de Extensão.

A Lagoa do Peri é responsável pelo abastecimento de água para 100 mil pessoas no sul da Ilha de Santa Catarina e o estudo é uma demanda de setores da sociedade e instituições locais para diferentes grupos de pesquisa e laboratórios da UFSC. A caracterização do estado da lagoa irá observar prováveis desdobramentos ambientais e sanitários no local. Os resultados serão compartilhados com a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) e com a Casan. “O grupo de pesquisa é da UFSC, mas vamos discutir publicamente com Floram e Casan seus desdobramentos”, diz Paulo Horta, integrante do grupo multidisciplinar.

Pesquisa busca descobrir origem da coloração avermelhada anômala da Lagoa do Peri. Foto: Carolina Ferreira Peccini/Secretaria do Meio Ambiente da Associação de Moradores da Lagoa do Peri (Asmope)

De acordo com Paulo Horta, a urbanização crescente, sem o devido saneamento básico, juntamente com a intensificação das mudanças climáticas, pode ter provocado os problemas na Lagoa. “Hoje estamos experimentando fenômenos que não têm documentação na história recente. É fundamental um diagnóstico detalhado das causas e de suas consequências para termos políticas públicas efetivas que assegurem as condições saudáveis e ecologicamente equilibradas desse ambiente maravilhoso que é a Lagoa do Peri, assim como a contribuição desse ecossistema para a nossa sociedade, com o indispensável fornecimento de água. Entre outros desdobramentos, esperamos que estes estudos nos ajudem na construção de planos de contingência, para assegurar o abastecimento de água de qualidade em eventuais condições de comprometimento ambiental e sanitário, quali/quantitativo, do manancial”.
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Sepex 2023: abertas as inscrições para submissão de propostas de atividades

09/08/2023 11:15

Estão abertas, de 9 de 27 de agosto a submissão de propostas de atividades a serem realizadas na 20ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da UFSC (Sepex). O maior evento de divulgação científica de Santa Catarina será realizado entre 23 e 27 de outubro. Podem ser inscritas propostas de estandes, rotas temáticas, minicursos e atividades artístico-culturais.

>> Acesse o edital completo de seleção da 20ª SEPEX 2023

Dentro das propostas para participar da Feira de Ciências (por meio de estandes), podem ser inscritas exposições de projetos de ensino, pesquisa, extensão e/ou inovação em espaço físico a ser delimitado pela organização da Sepex, nas datas de 25, 26 e 27 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e em outros espaços a serem confirmados. Já as Rotas Temáticas compreendem a abertura de espaços da UFSC à visitação, incluindo projetos com estrutura própria como laboratórios e exposições, a ocorrerem nas datas de 25, 26 e 27 de outubro.

Os Minicursos serão cursos de curta duração oferecidos à comunidade interna e externa da UFSC, de maneira gratuita, mediante inscrição prévia dos participantes. Poderão ser realizados entre os dias 23 e 27 de outubro, nas modalidades virtual ou presencial. As Atividades Artístico-Culturais incluem mostras de música, dança, teatro e outras linguagens artísticas e apresentações culturais, coordenadas por servidores da UFSC ou que estejam vinculadas a projetos de ensino, pesquisa e extensão de quaisquer setores da UFSC. As atividades artístico-culturais serão realizadas entre os dias 25 e 27 de outubro, presencialmente em estrutura a ser definida pela organização do evento, e virtualmente nos canais oficiais de divulgação.

Confira o cronograma completo da Sepex 2023.

Quando Onde
Lançamento do Edital 8 de agosto de 2023 https://sepex.ufsc.br/
Inscrições das propostas 9 a 27 de agosto de 2023 sgsepex.ufsc.br (estandes e minicursos)Formulário (Rotas Temáticas)Formulário (atividades artístico-culturais)
Seleção das propostas 28 de agosto a 6 de setembro de 2023 Comissão Organizadora
Resultado preliminar 6 de setembro de 2023 https://sepex.ufsc.br/
Prazo para recursos 7 e 8 de setembro de 2023 sepex@contato.ufsc.br
Entrega de Termos de Compromisso Até 11 de setembro de 2023 sepex@contato.ufsc.br (estandes e Rotas Temáticas)minicursos.sepex@contato.ufsc.br (minicursos)
Homologação e resultado final 12 de setembro de 2023 https://sepex.ufsc.br/
Inscrições para minicursos (público) 9 a 27 de outubro de 2023 sgsepex.ufsc.br
Realização da 20ª SEPEX De 23 a 27 de outubro de 2023 UFSC

Mais informações no site da SEPEX.

Dúvidas sobre o edital podem ser encaminhadas para o e-mail sepex@contato.ufsc.br

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UFSC estabelece parceria com lideranças comunitárias para lançar programa destinado às comunidades de Florianópolis

09/08/2023 10:01

Reunião da Proex de abril com lideranças comunitárias

Como consequência da reunião com lideranças de 24 comunidades de Florianópolis, ocorrida em abril de 2023, a Pró-Reitoria de Extensão (Proex), firmou parceria com lideranças comunitárias para desenvolver o Projeto Governança Social e Ecológica dos  Bens Comuns da cidade de Florianópolis na busca da aproximação entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com as comunidades externas. Para tanto, como um primeiro passo, a PROEX está divulgando um formulário para que a população possa informar problemas existentes nas comunidades em que reside, em sua percepção. A partir das respostas obtidas será feito um diagnóstico seguido de uma chamada interna para o “Programa UFSC nas Praças”, a ser desenvolvido por docentes, estudantes e servidores técnicos administrativos interessados em apresentar projetos de extensão que visem a interação dialógica entre comunidade acadêmica e sociedade, a fim de encontrar soluções conjuntas para as necessidades de cada comunidade.

O programa tem por objetivo contribuir para a transformação social por meio de ações extensionistas para a comunidade de Florianópolis, com foco na troca de saberes com a sociedade, divulgação da produção acadêmica da Universidade e na defesa da universidade pública e de qualidade como um patrimônio coletivo de toda a sociedade.

A pró-reitora de Extensão, Olga Regina Zigelli Garcia, salienta que “as atividades de extensão são uma oportunidade para estudantes estarem em contato com a sociedade da qual fazem parte, entenderem o contexto social e apresentarem soluções interventivas para melhorar as condições de vida da população capilarizando seu potencial de transformação social”.  Ela destaca que esse é um caminho para socializar e democratizar o conhecimento a um público não universitário, ou seja, oportuniza que o conhecimento produzido, desenvolvido e instalado no âmbito da UFSC seja estendido à comunidade externa e extrapole os muros da universidade. “A universidade só será realmente democrática, plural e inovadora se ela e a sociedade tiverem consciência do papel fundamental da educação”, afirma.

Reunião da Proex de junho com as lideranças

A professora explica ainda que a ideia é atender as demandas de uma comunidade por mês. As chamadas serão amplamente divulgadas entre docentes, discentes, técnicos-administrativos, comunidades e demais parceiros. O objetivo é direcionar ações voluntárias da Universidade para necessidades específicas da comunidade. “Se o problema de uma comunidade for na área de saneamento, por exemplo, vamos focar a chamada nesta área envolvendo principalmente área da engenharia sanitária e da saúde. Caso a demanda seja para agricultura familiar, vamos fazer a chamada mais direcionada para o Centro de Ciências Agrárias e assim sucessivamente”, exemplifica. Segundo ela, independentemente do diagnóstico, a ideia é de que algumas ações comuns estejam presentes em todas as edições, como por exemplo, verificação de Pressão Arterial; Glicemia Capilar, Educação em saúde, etc. Para além disso, a comunidade universitária poderá propor outras ações que julgar pertinentes.

O professor Paulo Garrido, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Gestão Social e Administração Pública (Nugesap), explica que a curricularização da extensão universitária pode potencializar o processo na co-criação do conhecimento, além de gerar oportunidades de criar formas de produzir conhecimento e formas de aplicar a ciência em benefício dos territórios locais. 

Para o presidente do Conselho Comunitário da Costa de Dentro, Eugênio Luiz Gonçalves, a Prefeitura [Municipal] tem conhecimento dos problemas, mas, muitas vezes, podem faltar recursos para a sua resolução. “A gente sabe que, muitas vezes, a Prefeitura tem conhecimento dos seus problemas, mas não tem meios ou mesmo recursos, ou inteligência para essa solução. Então, a presença da Universidade vai abrir as portas”.

Para dar suporte logístico ao desenvolvimento do Programa, a PROEX firmou parceria com o sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina – Apufsc-sindical. Outras instituições, como a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) já manifestaram interesse em formar parceria e  fazer parte da iniciativa.

Você pode colaborar preenchendo o formulário com os dados do bairro/comunidade onde reside, que vai estar disponível até 30 de agosto. 

Texto: Mateus Mendonça/Estagiário da Agecom/UFSC

Tags: comunidadeextensãoPró-Reitoria de ExtensãoPROEXPrograma UFSC nas PraçasProjeto Governança Social e Ecológica dos Bens ComunsUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Curso gratuito de formação para o enfrentamento da emergência climática recebe inscrições

08/08/2023 14:48

O curso “Formação em ciência cidadã e cultura oceânica para o enfrentamento da emergência climática” recebe inscrições de interessados até 18 de agosto. A atividade, que é gratuita e aberta a todos, é organizada pela equipe do projeto Escolas à Beira Mar, que faz parte do programa Ecoando Sustentabilidade, formado por vários laboratórios e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de parceiros externos. As inscrições devem ser feitas neste link.

As aulas começam no dia 16 de agosto e vão até 20 de setembro, e ocorrem na modalidade on-line, por meio da plataforma de ensino Moodle, das 19h às 21h. Os participantes receberão certificado de 30 horas. O curso é coordenado por Alessandra Larissa Fonseca, professora do curso de Oceanografia da UFSC, e Maya Ribeiro Baggio, da Agência de Gestão e da Educação Ambiental (AGEA). A ementa e o cronograma do curso estão disponíveis aqui.

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Tags: AGEAAgência de Gestão e da Educação Ambientalcooperação técnicaCultura Oceânicacurso de formaçãoEcoando Sustentabilidadeemergência climáticaEscolas à Beira MarInstituto ÇarakuraOceanooceanografiaPrograma de Pós-Graduação em OceanografiaRaízes da CooperaçãoUFSC

Crianças e jovens aprendem algoritmos e inteligência artificial em projeto da UFSC

08/08/2023 09:00

Curso de animação lançou novas possibilidades para jovens (Fotos: Divulgação)

Uma porta de entrada para o futuro. Assim podem ser descritos os cursos de computação para jovens estudantes oferecidos pelo projeto Computação na Escola, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que tem mergulhado em tópicos como Inteligência Artificial, Animação 3D, e mais recentemente, integração do ChatGPT a aplicativos. A iniciativa está atendendo, hoje, cerca de 100 estudantes entre 14 e 18 anos pelo projeto Pode Crer, do Instituto Vilson Groh, mas tem mais de 250 jovens já inspirados pelas suas ferramentas.

Além do Instituto Vilson Groh, alunos de escolas públicas de ensino fundamental e de institutos federais no ensino médio também acessam o conteúdo oferecido pelo projeto da UFSC, que é vinculado ao Departamento de Informática e Estatística. “Nossa visão é que todos os alunos em todas as escolas devem ter a oportunidade de aprender computação”, pontua a professora Christiane Gresse von Wangenheim. 

O sucesso da iniciativa fez com que o projeto disponibilizasse seu conteúdo para possibilitar um amplo aproveitamento do resultado das pesquisas, de forma gratuita e online (aqui). “Levando em consideração a importância tanto da computação de forma geral quanto da Inteligência Artificial nas nossas vidas é essencial democratizar o conhecimento sobre estas tecnologias para possibilitar os jovens a não somente usar essas tecnologias de forma consciente mas também para  capacitar os alunos a se tornarem criadores de artefatos de TI”, complementa a professora.

De acordo com Christiane, a iniciativa aposta no ensino de conceitos de algoritmos e programação, design de interface, engenharia de software ágil e animação. Mais recentemente, diante da crescente importância da Inteligência Artificial também passou a trabalhar com os conceitos de Machine Learning.  

A proposta tem como base as metodologias ativas: os estudantes aprendem de forma prática. Ao final, além de criar seus próprios modelos de Machine Learning, eles podem desenvolver aplicações inteligentes para resolver problemas criativamente e discutir criticamente questões éticas e seus impactos “Pelo avanço muito rápido principalmente na área de Inteligência Artificial estamos constantemente atualizando e complementando estes cursos com novas tecnologias e soluções que estão surgindo”, conta.

Cooperacão

Com relação ao projeto Pode Crer, a professora destaca que a cooperação também promove a inclusão social. “Os primeiros resultados mostram que a aproximação com a iniciativa Computação na Escola da UFSC motivou os alunos a procurar em maiores números o vestibular para cursos superiores na UFSC, como também fornecendo oportunidades como a seleção de jovens aprendizes e contratação em empresas de TI em Florianópolis”, pontua.

O projeto atende jovens de 11 a 24 anos por meio do desenvolvimento de liderança, criatividade, pensamento crítico e solução de problemas. O Pode Crer é gratuito e aberto a todos os jovens de famílias de baixa renda. “O objetivo da rede Vilson Groh é abrir caminhos para que os jovens em vulnerabilidade social assumam a liderança de suas próprias vidas e tenham a oportunidade de acessar universidades e o mercado de trabalho, lutar por seus direitos, viver uma vida com dignidade e permitir que os jovens sonhem e transformem esses sonhos em realidade”, explica Christiane.

Site apresenta cursos

​Em julho, mais de 80 estudantes do projeto foram apresentados ao mundo da animação 3D com captura de movimento. Usando o DeepMotion, uma ferramenta online alimentada por IA, eles aprenderam a criar animações em 3D capturando seus movimentos a partir de vídeos gravados com seus smartphones. No segundo semestre as atividades continuam, com cursos disponíveis e acessíveis no site https://cursos.computacaonaescola.ufsc.br/

“Além de uma nova experiência, é algo fácil, não é preciso de muito para aprender, simples e prático, recomendaria para todo mundo que queira iniciar algo relacionado à animação”, avaliou uma aluna após a conclusão do curso de animação. “Antes do Pode Crer, eu via a tecnologia como algo apenas por diversão, mas depois de começar o curso, percebi que poderia ser a minha carreira profissional, meu futuro”, assinalou outro jovem, concluinte do curso de Machine Learning.

A iniciativa também vai ao encontro de uma demanda do mercado. Em julho, um estudo divulgado pela Google indicou um déficit de 530 mil profissionais de Tecnologia da Informação no Brasil. “Oportunizar esses temas é importante inclusive para a participação social e econômica dos jovens, considerando também as emergentes oportunidades para profissionais de IA”, pontua a professora.

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Oficinas de Arte da UFSC estão com inscrições abertas para a comunidade até 18 de agosto

07/08/2023 12:42

Cursos de desenho, teatro, escrita, piano e violão são algumas das várias opções de oficinas artísticas oferecidas para a comunidade pelo Departamento Artístico Cultural da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da Universidade Federal de Santa Catarina (CDAC/SeCArtE/UFSC). As inscrições ficam abertas até 18 de agosto e são exclusivamente on-line, através do formulário de inscrições.

Edital 09/2023/CDAC/SeCArtE estabelece as normas e divulga as informações para participação nos cursos, oficinas livres e workshops de arte que ocorrem no segundo semestre de 2023. Para garantir ampla participação da comunidade, a coordenação das oficinas disponibiliza um computador para realizar inscrições no horário de expediente no DAC. Neste segundo semestre de 2023, o DAC/SeCArtE oferece a continuidade de uma série de oficinas e outras novas que não foram oferecidas no primeiro semestre.
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Silvio Almeida na UFSC: destruir a universidade é destruir possibilidades de desenvolvimento econômico para o Brasil

01/08/2023 21:13
Silvio Almeida, ministro de direitos humanos em meio a centenas de pessoas no auditório Garapuvu da UFSC

Silvio Almeida proferiu palestra de cerca de 40 minutos na UFSC nesta terça-feira, 1º de agosto. (Foto: Lethicia Siqueira / Agecom / UFSC)

“Eu sou um homem negro, de pele escura, cabelo raspado, sem barba, uso óculos. Estou usando um terno bege, eu acho, não tenho certeza, com colete, uma gravata marrom, camisa branca com abotoaduras. E com o coração cheio de esperança e de alegria por aqui estar”. Assim se autodescreveu o ministro Silvio Almeida, titular da pasta dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) nesta terça-feira, 1⁰ de agosto, na UFSC.

Assim como ele, todos aqueles que falaram durante o evento “Diálogos Transversais – Viver sem Limites 2”, no Auditório Garapuvu se autodescreveram – ação que promove a acessibilidade de pessoas cegas que podem então “visualizar” quem faz uso da palavra. Boa parte da audiência do ministro era formada por pessoas com deficiência, além de autoridades, e membros da comunidade universitária. 

A solenidade desta terça-feira integra uma agenda do MDHC na UFSC para buscar contribuições para a elaboração do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite 2”, agenda já iniciada na segunda-feira com diálogos interseccionais promovidos pelo ministério com lideranças sociais e acadêmicas. 
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UFSC recebe espetáculo teatral ‘Trilogia Grande Sertão: Veredas’ de 8 a 10 de agosto

01/08/2023 13:55

O ator Gilson de Barros estará na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a partir de 08 de agosto, apresentando a “Trilogia Grande Sertão: Veredas”. Com direção do premiado Amir Haddad, a Trilogia é um recorte da obra de João Guimarães Rosa para o teatro. A produção cênica da peça foi indicada ao Prêmio Shell Rio 2023 em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.

A Trilogia inicia com a apresentação do monólogo “Riobaldo”, na terça-feira, 08 agosto, às 14h no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos. Na quarta-feira, 09 de agosto, às 19h, é a vez da leitura dramatizada de “O Julgamento de Zé Bebelo” na Igrejinha da UFSC . Após a leitura haverá bate-papo com o ator Gilson de Barros. Finalizando a série de monólogos, será apresentado “O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho”, na quinta-feira, 10 de agosto, às 19h no Teatro Carmen Fossari. Todas as apresentações são gratuitas e abertas à comunidade. A classificação indicativa é 16 anos.
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Tags: Amir HaddadArte e EsporteGilson de BarrosGrande Sertão: VeredasPGETPrograma de Pós-Graduação em Estudos da TraduçãoSeCArteSecretaria de CulturateatroUFSC