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Vagas passaram de 15 para 30. Foto: Divulgação/HU/UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), em Florianópolis, ampliou de 15 para 30 o número de leitos na enfermaria pediátrica, ofertados para a rede de Urgência e Emergência e Unidade de Pronto Atendimento de Santa Catarina. A medida atende a necessidades da rede de saúde em Santa Catarina e ajuda a organizar a assistência para crianças e adolescentes.

Para chegar a este total, o HU ampliou de 15 para 22 o número de leitos no segundo andar, na enfermaria pediátrica, e incluiu os oito leitos da estrutura da Urgência Pediátrica, que foi inaugurada em setembro de 2021, um espaço de 300 metros quadrado. O número de atendidos no local varia muito conforme a época do ano, sendo que no mês passado foram 59 atendimentos.

Com essa nova estrutura, o HU só vai atender pacientes que chegarem encaminhados pela rede estadual de saúde, ou seja, regulados. Para garantir atendimento, é necessário procurar a Unidade de Pronto Atendimento ou o hospital de sua região.

A ação atende a pedido da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e tem como objetivo trabalhar junto ao gestor de saúde nas soluções para as demandas locais e no apoio ao Hospital Infantil Joana de Gusmão e ajuda organizar o atendimento, evitando problemas de superlotação em algumas unidades.

Assessoria de Imprensa do Hospital Universitário

Santa Catarina está com ocupação de 100% dos leitos de UTI pediátricos. Ao todo, são 89 unidades disponíveis no estado, sendo 20 delas somente no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Uma reportagem veiculada na edição do Jornal do Almoço na última terça-feira, 30 de maio, verificou também que a situação dos leitos de UTI neonatal é considerada “preocupante”.

A professora Alexandra Boing, epidemiologista da UFSC, foi uma das entrevistadas para a reportagem. De acordo com ela, a situação é crítica, e o Estado não tem implementado medidas efetivas para sua resolução.

“É importante destacar que é inadmissível não termos leito disponível, sendo que o inverno – período de maior circulação de vírus respiratórios – ainda não chegou”, ressalta. “O Estado precisa avançar na contratação imediata de leitos e pensar em novas estratégias de contratação de serviços para que situações como essa não se repitam, porque não basta agir apenas na consequência”, avalia.

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