Novembro Negro: UFSC planeja ações para o enfrentamento do racismo institucional

26/10/2022 11:18

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) planeja, durante todo o mês de novembro, diversas ações para evidenciar a cultura e contribuições das pessoas pretas, além do combate ao racismo. Entre 1º e 30 de novembro serão ministrados cursos e palestras, assim como manifestações artísticas, rodas de conversa, exposições e um cardápio especial para o Restaurante Universitário (RU), com pratos típicos da culinária afro-brasileira. 

A programação completa está disponível no site novembronegro.ufsc.br.

As ações são planejadas pela Administração Central e por coletivos e organizações representativas. O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é a data escolhida para celebração da cultura afro-brasileira, reconhecimento dos movimentos igualitários, luta racial e contra opressão sofrida pelas pessoas pretas e pardas no país.

“Mais que um mês para celebrar quem somos e denunciar o racismo na sociedade brasileira, o Novembro Negro precisa ser um momento para que a Universidade possa prestar contas, demonstrar o que tem feito para enfrentar e combater o racismo institucional”, ressalta a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos. “É com essa expectativa que realizamos o primeiro Novembro Negro da nossa gestão. Este é um momento importante para debater, ampliar e finalmente implementar a Política Institucional de Enfrentamento ao Racismo.”
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Abertas as inscrições para os minicursos da Sepex

25/10/2022 08:57

Estão abertas até dia 4 de novembro as inscrições para minicursos da Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação, a Sepex. Os interessados devem acessar a plataforma https://sgsepex.ufsc.br/ após a realização de um cadastro. Alunos e servidores da UFSC devem acessar com o idUFSC. Para realizar novos cadastros, basta acessar “cadastrar-se” e preencher as informações. Há 125 opções de atividades disponíveis, sobre temáticas variadas.

A Sepex terá a sua 19ª edição entre 7 e 11 de novembro. Após dois anos sendo realizada à distância, será realizada em toda a UFSC, nas modalidades presencial e virtual. Tradicionalmente, o evento segue a temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia , que tem como tema o Bicentenário da Independência: 200 de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. Acompanhe a programação e as atualizações sobre as atividades no site.

 

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Pró-Reitoria de Extensão publica edital para seleção de alunos auxiliares na 19ª Sepex

24/10/2022 10:10

A Pró-Reitora de Extensão (Proex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou na última sexta-feira, 21 de outubro, edital voltado à seleção de alunos de graduação para participação como auxiliares na realização da 19ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex). As atividades a serem realizadas compreendem: recepção do evento, atendimento ao público, auxílio aos estandes, acompanhamento de visitantes escolares, apoio operacional à organização do evento, dentre outras atividades relacionadas. O evento no campus de Florianópolis será realizado de 7 a 11 de novembro de 2022.

Serão selecionados 20 alunos, sendo quatro destas vagas destinadas a intérpretes de Libras e quatro vagas destinadas à promoção de acessibilidade. Dos total de alunos selecionados, dez deverão atuar no turno da manhã, das 8h às 13h, e a outra metade no turno da tarde, das 13h às 18h, nos dias 9, 10 e 11 de novembro, nos Centros de Ensino participantes da 19ª SEPEX do Campus Florianópolis. O valor total do auxílio é de R$ 255,00 por aluno para os três dias, e o pagamento do auxílio está condicionado à participação, pontualidade e assiduidade dos alunos durante os dias da realização do evento. A comprovação será feita, também, por meio de assinatura na lista de frequência.

> Acesse a íntegra do Edital 07/2022/PROEX

Para participar, o interesse deve: estar regularmente matriculado em curso de graduação da UFSC; apresentar índice de aproveitamento acumulado IAA igual ou superior a 6,00, excetuando-se os alunos da 1ª fase; não estar participando do evento como apresentador de trabalho; e possuir disponibilidade para atuar nos horários do evento (dias 9, 10 e 11 de novembro), além de participar da reunião com a organização (dia 7 de novembro). Dos alunos intérpretes de Libras, também será exigido proficiência em Libras ou estar cursando graduação em Letras-Libras a partir da terceira fase. Para os candidatos às vagas de promoção à acessibilidade, é desejável possuir experiência em atendimento à pessoa com deficiência. E, aos alunos ingressantes pelo sistema de ações afirmativas, será necessário apresentar uma declaração da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) para comprovar o ingresso por AA.

A Sepex ocorre na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A temática de 2022 é Bicentenário da Independência: 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. O objetivo da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Com a realização da Sepex, a UFSC busca se aproximar da sociedade de maneira interativa, por meio da exposição de seus projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação, estimulando a socialização da ciência, a reflexão, o debate, a troca de experiências e a curiosidade científica.

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Conselho Universitário aprova moção pela recomposição do orçamento da UFSC

21/10/2022 18:56

Sessão aberta do Conselho Universitário foi realizada no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos (Fotos: Rafaella Whitaker)

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, em sessão aberta realizada nesta sexta-feira, 21 de outubro, uma moção de apelo aos representantes eleitos, aos chefes de Poderes e à sociedade em geral para que se engajem em uma campanha de recomposição do orçamento da instituição em 2022. A sessão aberta ocorreu no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos e contou com a participação de estudantes e representantes das categorias de servidores da Universidade.

A reunião foi aberta pelo reitor Irineu Manoel de Souza, que mencionou a difícil situação orçamentária da UFSC e ressaltou a sua importância para o desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina. Em seguida, a secretária de Planejamento e Orçamento da UFSC, Andréa Cristina Trierweiller, apresentou o panorama orçamentário do segundo semestre de 2022, evidenciando a importância da recomposição. O corte de R$ 12,6 milhões das verbas da Universidade fez com que o valor disponível para custeio caísse de R$ 132 milhões para R$ 119 milhões, levando a Administração Central a tomar medidas de restrição de gastos e postergação de pagamentos de contas. Mesmo assim, o déficit previsto para este ano está calculado em R$ 5,1 milhões.

O presidente do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc), Carlos Alberto Marques, o Bebeto, propôs a análise dos cortes sob outro prisma e questionou que tipo de sociedade estamos construindo, citando casos de racismo, perseguição religiosa e discursos nazistas. Ele disse que as restrições orçamentárias são um projeto que envolve a perda da autonomia da Universidade. Neste momento, um grupo de estudantes entrou no auditório com faixas e cartazes entoando o slogan “não vai ter corte, vai ter luta” e foi aplaudido pelos presentes.

O representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Francisco Machado, saudou a iniciativa da gestão de realizar a sessão aberta e disse que os cortes fazem parte de um projeto de desmonte das universidades visando a venda deste bem público. Ele questionou até quando a UFSC poderá manter as políticas de assistência estudantil, citando o caso do Instituto Federal Catarinense (IFC), que foi obrigado a restringir o fornecimento de alimentação aos estudantes do campus de Camboriú. “A resposta do movimento estudantil tem sido mobilizar os estudantes e ocupar as ruas”, afirmou.

Estudantes confeccionam faixas e cartazes para levar à sessão

Falando como representante do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), Giana Carla Laikovski afirmou que todos têm compromisso de lutar pela sobrevivência da Universidade. Ela disse que a resposta para enfrentar a situação é a luta envolvendo trabalhadores administrativos, docentes e estudantes.

Amanda Alexandroni, representante da Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG), lembrou que desde 2013 não há reajustes das bolsas e que os recursos vêm sendo diminuídos ano a ano. Ela também mencionou a posição de alunos contrários à adoção da modalidade remota para algumas atividades nos cursos de pós-graduação.

Os estudantes aproveitaram a sessão para dar visibilidade a outras pautas. Kellen, estudante do curso de Pedagogia, fez uma fala emocionada para denunciar outro caso de racismo ocorrido no Centro de Ciências da Educação (CED). A professora Patrícia Lima, coordenadora do curso de Pedagogia, confirmou o caso e disse que as aulas foram paralisadas pela terceira vez em razão de casos de transfobia e racismo. “Os cortes falam sobre o futuro, mas há situações presentes, materializadas por atitudes de violência”, declarou.

A palavra foi aberta aos conselheiros e muitos se manifestaram. Depois disso, o reitor abriu inscrições para fala de cinco representantes do público. Ao final a moção apresentada pelo pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick, foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros.

Veja a íntegra do texto da moção:

“O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reunido em sessão aberta realizada em 21 de outubro de 2022, faz um apelo público ao presidente do Senado Federal, ao presidente da Câmara dos Deputados, ao Ministro da Educação e aos senadores e deputados federais catarinenses para que atuem no Congresso Nacional no sentido de garantir a recomposição urgente do orçamento anual da instituição.

O corte de R$ 12,6 milhões nos recursos da Universidade, efetivado em junho, compromete as atividades de ensino, pesquisa e extensão da UFSC. Os esforços da gestão, direcionados a assegurar as iniciativas que apoiam a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade econômico-social, implicam restrições de gastos às Unidades de Ensino e a adoção de medidas que podem comprometer o orçamento de 2023. Sem a reversão dos cortes, a UFSC deverá fechar o ano com déficit de pelo menos R$ 5 milhões, além das contas que deixarão de ser pagas nos meses finais do ano.

Há 60 anos, a UFSC atua em prol do desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina e do Brasil, tanto com a formação de profissionais especializados e qualificados como no desenvolvimento das atividades produtivas. Nos dois anos de pandemia de Covid-19, a Universidade esteve ombro a ombro com a sociedade, uma ação reconhecida pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Associação Catarinense de Medicina e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina.

Neste momento, a Universidade precisa da colaboração da sociedade catarinense. O Conselho Universitário, instância máxima de deliberação da UFSC, apela à presidência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em Santa Catarina, aos deputados estaduais, a prefeitos e vereadores dos municípios catarinenses e a representantes da sociedade civil organizada para que manifestem junto ao Congresso Nacional seu apoio à imediata recomposição orçamentária.

Florianópolis, 21 de outubro de 2022.”

Veja a transmissão da sessão no canal do YouTube do Conselho Universitário

 

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Núcleo de Desenvolvimento Infantil e Colégio de Aplicação abrem inscrições para sorteio de vagas

20/10/2022 10:30

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e o Colégio de Aplicação (CA), do Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), abriram inscrições para o sorteio de vagas e formação de listas de espera para o ano letivo de 2023.

As inscrições para o NDI estão abertas até dia 18 de novembro e devem ser realizadas neste link. As inscrições são gratuitas. Podem se inscrever familiares e/ou responsáveis legais de crianças nascidas entre 31/03/2018 e 31/12/2022. Estão sendo oferecidas vagas para duas crianças com deficiência nascidas entre 01/04/2022 e 31/12/2022, além de lista de espera para as outras idades. O sorteio público será realizado no dia 30 de novembro, com início às 10h.

> Confira o edital do NDI

O processo seletivo inclui: inscrição e sorteio eletrônico. A partir do resultado do sorteio, será realizada a validação para crianças declaradas negras (pretas e pardas), indígenas ou quilombolas. E, por fim, a convocação e matrícula. Para mais informações, acesse o site do Núcleo de Desenvolvimento Infantil.

Colégio de Aplicação

O processo seletivo para o Colégio de Aplicação (CA) também está com inscrições abertas até 18 de novembro. A instituição atende estudantes do primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio. A escola é pública e gratuita e está localizada dentro do campus universitário da UFSC, no bairro Trindade.

A inscrição para o sorteio ocorrerá exclusivamente pela internet por meio de link disponível neste site. O edital estabelece as vagas disponíveis para os anos iniciais e para composição das listas de espera, com reserva para ações afirmativas e candidatos com deficiência.

> Acesse o edital do Colégio de Aplicação

No dia 22 de novembro, após as 18h, será publicada no site do Colégio de Aplicação a lista das inscrições homologadas e não homologadas para o sorteio, contendo nome e série ou ano na qual o candidato se inscreveu. O sorteio público será realizado no dia 30 de novembro, com início às 10h. Os interessados encontram informações adicionais no site ingressoaplicacao.ufsc.br.

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UFSC oferece cursos inéditos com metodologia inovadora para professores de educação básica

20/10/2022 08:18

Equipe do Ministério em visita a UFSC Araranguá

Uma parceria entre o Laboratório de Experimentação Remota da UFSC (RExLab) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vai oferecer cursos gratuitos, inéditos e com metodologia inovadora para professores de Educação Básica de todo o país. As atividades, que começam em fevereiro e terão vagas distribuídas por todas as regiões do país, ocorrem a partir de ferramentas da chamada cultura maker – a cultura do aprender fazendo e do faça você mesmo. As inscrições serão lançadas em novembro, mas os interessados já podem preencher um formulário.

Serão três turmas com foco em práticas inovadoras de materiais educacionais de robótica na Educação Básica, na criação de materiais educacionais para Educação Básica do futuro e na aplicação de robótica na Educação Básica. O projeto será lançado em Brasília, junto à programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em um evento marcado para o dia 28.

De acordo com o professor Juarez Bento da Silva, coordenador geral do RExLab, as atividades começam em fevereiro, mesma época em que os professores da educação básica realizam cursos de formação. A iniciativa para a realização partiu do próprio MCTI, que procurou o laboratório após um projeto bem sucedido de gestão e disponibilização de laboratórios remotos.

A proposta é trabalhar com um modelo criado e testado pelo RExLab, baseado no projeto de integração de tecnologia na educação – o Programa IntecEdu. Essa experiência, realizada a partir de pesquisas aplicadas, permite que o grupo atue com metodologias que já tiveram resultados positivos e que são implementadas há quase 15 anos. “Desde 2008 nós coletamos e organizamos dados sobre estratégias que podem ser aplicadas nas tecnologias de educação”, explica Silva.

Os cursos lançados são inéditos e foram planejados a partir da parceria. Segundo o professor, a ideia é que o curso de práticas inovadoras de materiais educacionais de robótica, com disponibilidade de 500 vagas, faça uma pré-seleção para as outras duas atividades, que terão uma capacidade de público menor.

As aulas ocorrem de forma online, mas com atividades síncronas. Com a perspectiva maker, os professores elaboram projetos, recebem, em casa, kits com materiais, desenvolvem seus produtos, trabalham com as ferramentas em sala de aula e enviam para o RExLab um relato sobre o processo e a prática pedagógica. A ideia é que os 20 melhores relatos sejam publicados como ebooks, para inspirarem outros professores.

O professor reforça que, mesmo sendo inéditos, os cursos já têm algumas de suas técnicas e ferramentas testadas em escolas da região Sul, no formato piloto. “Como a ideia é que os professores desenvolvam seus materiais, nós já estamos testando os kits para avaliar”, comenta. A ideia dos cursos também é trabalhar com foco no professor, entendendo que é ele quem vai difundir a cultura nas unidades de ensino onde atuar. Mais informações podem ser obtidas no site https://rexlab.ufsc.br/

Prêmio Internacional

O RExLab, localizado no campus da UFSC de Araranguá, existe desde 1997 e se destaca por oferecer produtos de tecnologia baseados em softwares livre e disponibilizados de forma totalmente aberta. Somente o Relle – plataforma aberta para gestão e disponibilização de laboratórios remotos – atendeu, em dois anos, cerca de 60 mil usuários em 159 países.

A proposta de framework para integração tecnologias digitais na Educação Básica, inspirada na cultura maker, tem como um dos objetivos capacitar os docentes para a integração de
tecnologia em seus planos de aulas e para fomentar iniciativas e exemplos que estimulem as vocações científico-tecnológicas de seus alunos. “A ideia é fazer com que possam trabalhar com um projeto de educação e tecnologia completos”, pontua Silva.

As iniciativas do laboratório foram recentemente reconhecidas em um dos prêmios mais importantes no campo da educação, em nível mundial. O Projeto Integração de Tecnologia na Educação foi premiado na 4ª edição dos EnlightED Awards. O laboratório ficou em primeiro lugar na categoria “Formação corporativa, educação para toda a vida, upskilling e formação permanente formal e não formal”.

Ilustração de destaque: Chen por Pixabay 

Tags: Laboratório de Experimentação RemotaRexLabUFSC Araranguá

Comunidade universitária se mobiliza contra corte de recursos

18/10/2022 11:50

Os sucessivos cortes orçamentários impostos ao coletivo das Universidades e dos Institutos Federais sinalizam a subtração de recursos públicos para fins de formação dos nossos estudantes, bem como para a geração de novos conhecimentos.

Na verdade há uma diminuição do orçamento, isto é, da Lei Orçamentária Anual (LOA )2022, aprovada pelo Congresso Nacional, com o intuito de redirecioná-lo para outras ações de forma arbitrária, sem a menor justificativa ou transparência.

Neste sentido, a Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, diante da ausência de recursos que possam viabilizar a sua missão institucional, decidiu pela convocação de uma Reunião Extraordinária do Conselho Universitário para a próxima sexta feira (21), às 14h, no auditório Garapuvu, com a finalidade de avaliar este difícil momento institucional.

Ao mesmo tempo, neste dia 18 de outubro, o Diretório Central dos Estudantes, diante do dia de luta nacional, está liderando atos por todos os setores da UFSC em defesa do direito à educação gratuita e de qualidade e pela recomposição imediata dos cortes orçamentários.

O corte de R$ 12,6 milhões aplicado em junho de 2022 compromete a manutenção das atividades de ensino, pesquisa e extensão e, se não for recomposto, levará a Universidade a encerrar o ano com um déficit que certamente será irreversível em 2023.

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Outubro Rosa: Departamento de Atenção à Saúde da UFSC promove ações de conscientização

17/10/2022 11:25

Outubro é o momento de uma pausa para refletir sobre a necessidade de prevenção do câncer de mama. A campanha, já tradicional em várias instituições e entidades da sociedade civil brasileira nesta época do ano, terá como tema, na UFSC, “A vida em pequenos gestos” e é promovida pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Pró-reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp).

Além da iluminação rosa na Reitoria da UFSC, localizada no campus Florianópolis, a instituição convida os (as) servidores (as) para que, nesta quarta-feira, dia 19 de outubro, Dia Internacional do Combate ao Câncer de Mama, todos (as) venham à Universidade trajando uma peça de roupa de cor rosa. Ao longo do mês, também foram realizadas ações de mídia nas redes sociais da UFSC, com a inserção de vídeos e cards informativos sobre o tema (faça o download para a sua rede na galeria abaixo).

O diretor do DAS/Prodegesp, Douglas Kovaleski, e a Coordenadora de Promoção e Vigilância em Saúde, Nicolle Ruzza, reafirmam a importância de as mulheres voltarem a atenção para a saúde nessa fase pós pandêmica. “Para a prevenção, é essencial a adoção de medidas que possam contribuir para um menor risco da doença, como a prática de atividades físicas, a adoção de alimentação saudável, a redução no consumo de bebidas alcoólicas e evitar o tabagismo” complementam, uma vez que o câncer de mama não possui um fator de risco único, sendo sua incidência uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.

A UFSC e o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) possuem ampla atuação na prevenção e combate ao câncer de mama, por meio de pesquisas, mutirões de exames, além da promoção de espaços e eventos artísticos e culturais que incentivam o engajamento da sociedade com a pauta.

Origem – o Outubro Rosa começou como uma iniciativa da Fundação Susan. G. Komen for The Cure, na década de 1990. O laço cor-de-rosa, principal símbolo da campanha, foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA). No Brasil, as primeiras ações surgiram no início dos anos 2000, com a iluminação em rosa do monumento do Obelisco do Ibirapuera, situado em São Paulo-SP. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) participa deste movimento desde 2010 divulgando e disponibilizando materiais informativos para profissionais de saúde e sociedade em geral.

 

Camila Collato/Agecom UFSC, com informações INCA
Tags: câncer de mamaconscientizaçãoDAS/ProdegespOutubro RosaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Conselho Universitário realiza sessão aberta para debater desafios orçamentários

17/10/2022 10:12

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará na sexta-feira, 21 de outubro, uma sessão extraordinária aberta a toda a comunidade universitária para debater os desafios orçamentários de 2022. A sessão será realizada no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos, a partir das 14 horas, e terá transmissão pelo canal do Conselho Universitário no YouTube.

A situação financeira da UFSC levou a Administração Central a convocar a sociedade a se engajar em uma campanha para recomposição do orçamento. Em junho de 2022, o governo federal promoveu um corte de R$ 12,6 milhões dos recursos da Universidade, o que trouxe um desafio para manutenção das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

De acordo com a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), o corte orçamentário foi aplicado sobre os recursos de custeio da Universidade, que caíram de R$ 132 milhões para R$ 119,4 milhões, valor quase 13% menor do que o orçamento de custeio de 2020. Dessa rubrica, R$ 110,9 milhões (92,9%) já foram aplicados até outubro, deixando um saldo de R$ 8,5 milhões. No entanto, as obrigações da UFSC são estimadas em R$ 16,65 milhões por mês, aí incluídas despesas com duodécimos repassados às Unidades de Ensino, contratos continuados, contas de água e energia elétrica, manutenção do Restaurante Universitário e pagamento de bolsas acadêmicas e de permanência.

A Administração Central da Universidade assumiu o compromisso de manter o funcionamento do Restaurante Universitário e o pagamento das bolsas de assistência estudantil, de monitoria, de estágio, de pesquisa, de cultura e de extensão, que representam despesas de R$ 5,8 milhões por mês.

As medidas já adotadas pela gestão incluem a redução de repasses às unidades, suspensão de pagamentos de água e energia nos três meses finais de 2022, dentre outras ações. No entanto, se o orçamento não for recomposto, a Universidade deve encerrar o ano com déficit que pode comprometer o orçamento de 2023.

 

Notícia atualizada em 17 de outubro, às 15h, para retificação da data e do local da sessão.

Notícia atualizada em 20 de outubro, às 16h, para incluir informação sobre o link de transmissão da sessão.

Tags: conselho universitáriocorte de verbasorçamentoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Banco de fezes: pesquisador busca financiadores para montar laboratório que pode salvar vidas

17/10/2022 09:25

Cientista da UFSC explica como o armazenamento de amostras pode ser usado para tratar doenças e controlar infecções

  

A disbiose pode ser intestinal, vaginal, da pele e do pulmão. (Foto: Centro de Controle da Disbiose)

Fezes – sim, fezes – podem ser usadas para o tratamento de doenças, para controle de infecções e até para melhora em quadros do espectro autista.  O transplante da microbiota intestinal (TMI), mais conhecido como transplante de microbiota fecal (TMF), vem sendo aplicado como método eficaz em todo o mundo para tratar problemas causados por bactérias multirresistentes a antibióticos e muitas outras condições. Esse é o principal tema de pesquisa de Carlos Zárate-Bladés, professor e médico que criou o Centro de Controle da Disbiose e lidera uma equipe de pesquisadores no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Boliviano que mora em Florianópolis desde 2015, Zárate-Bladés comenta que a transferência de microrganismos de uma pessoa pode restabelecer o equilíbrio da microbiota intestinal. “O transplante de microbiota se consolidou para tratar uma infecção de repetição causada pela bactéria Clostridioides difficile, que provoca diarréia no paciente podendo evoluir para a inflamação do cólon. Esse patógeno é responsável por alta taxa de mortalidade em pacientes internados em hospitais; com o transplante, o sucesso da recuperação é superior a 90% para essa infecção em específico”, salienta o pesquisador.

A alteração da microbiota é chamada de disbiose, que pode ser intestinal, mas também vaginal, de pele, de pulmão e de qualquer outra mucosa do corpo. O desequilíbrio costuma provocar o aparecimento de doenças de diversos tipos, sendo a mais comum associada ao uso de antibióticos, mas também pode ser um problema consequente por uma outra doença de base.  

Outras alterações são atribuídas a pessoas com doenças inflamatórias intestinais como a colite ulcerativa e a doença de Crohn são condições que podem se beneficiar com esse tratamento. Assim, o objetivo do pesquisador Carlos Zárate-Bladés é desenvolver a técnica do Transplante da Microbiota Intestinal (TMI) no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC). Isso envolve investimentos para uma estrutura adequada, realização e manutenção da pesquisa. 

Devido à baixa incidência de efeitos colaterais, o transplante de fezes é recomendado pela Sociedade Americana de Doenças Infecciosas (IDAS) e pela Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID). O primeiro transplante de fezes no Brasil foi realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, em 2013. Existe um banco de fezes no Hospital da Universidade Federal de Minas Gerais, que vem realizando de forma rotineira o transplante desde 2017. 
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Nota de pesar: falece o ex-reitor da UFSC Ernani Bayer

15/10/2022 12:38

Ex-reitor Ernani Bayer discursa durante sessão solene fúnebre em homenagem a Luiz Carlos Cancellier de Olivo. (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do ex-reitor da UFSC, o professor Ernani Bayer, ocorrido na madrugada deste sábado, 15 de outubro. Seu velório ocorre a partir das 13h e o sepultamento será realizado às 17h30 no Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis.

Ernani Bayer foi professor do Curso de Direito e foi reitor da UFSC de 1980 a 1984, implantou Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) e foi fundamental no processo de redemocratização da Universidade. Viabilizou o funcionamento do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) e a aquisição e manutenção do acervo de Franklin Cascaes para a UFSC. Também iniciou a reestruturação das Fortalezas de Anhatomirim e implantou vários programas de extensão, em especial os voltados para o atendimento aos alunos. Revogou a proibição de manifestações no campus, herança do período de governos militares no país, e enfrentou com equilíbrio um período de muitas greves nas universidades, que culminaram com a edição do Plano de Carreira no Magistério Superior.

A trajetória de Ernani Bayer na UFSC já se destacava em 1959, quando era estudante do curso de Direito e presidiu o Centro Acadêmico XI de Fevereiro (Caxif) fazendo que fosse a primeira organização estudantil a se manifestar a favor da criação da UFSC. Ocupou importantes cargos na UFSC antes de ser reitor, dentre eles o de Pró-Reitor de Assuntos Estudantis (PRAE).

Ao longo de sua vida profissional teve atuação marcante na educação superior brasileira. Foi Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, na gestão do Ministro Jorge Konder Bornhausen. Teve a honra de ser conselheiro e vice-presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE).
No Governo do Estado de Santa Catarina, atou como Secretário Adjunto de Comunicação, na gestão do Governador Raimundo Colombo.

Na Sessão Solene Fúnebre do Conselho Universitário da UFSC, realizada em 03/10/2017, quando da partida do reitor Luiz Carlos Cancellier Olivo, o professor Ernani Bayer observou:

“É muito difícil de entender porque a autonomia da universidade não é preservada se é constitucional esse princípio. A autonomia da universidade, que vem sendo defendida pelos reitores das universidades federais brasileiras, há muito tempo. Das 67 Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil, esta foi atingida por um golpe que nós não esperávamos. Cabe a todos nós, não apenas homenageá-lo hoje, mas homenagearmos todos os dias com a nossa indignação, com o nosso respeito por aqueles que lutaram e que lutam pela universidade pública e gratuita”. Finalizou, citando em latim: “Até quando abusarão da nossa paciência?”.

Em luto, a comunidade universitária solidariza-se com a família, os colegas e os amigos do ex-reitor Ernani Bayer.

Tags: Nota de pesarnotadepesarUFSC

Homenagem aos (às) professores (as)

15/10/2022 11:33

Nesse dia 15 de outubro, a UFSC presta uma homenagem a todos (as) os (as) profissionais que se dedicam cotidianamente à arte de ensinar e, especialmente, de viver de acordo com os ensinamentos.

Quem foi Antonieta de Barros (1901-1951, SC)?

Professora, jornalista, escritora e política brasileira. Antonieta foi uma das três primeiras mulheres eleitas no Brasil, sendo a única negra. Concluiu sua formação docente em 1921, na Escola Normal e passa a lecionar para as camadas populares em 1922. Impedida de cursar o ensino superior em Direito, apenas acessível aos homens na época, Antonieta nunca se calou. Sempre enfatizou a importância da educação e utilizou sua escrita como expressão crítica. Dirigiu o jornal A Semana (1922-1927) e a revista Vida Ilhoa (1930), sendo a primeira mulher negra a trabalhar na imprensa de Santa Catarina. Também foi a primeira mulher negra a publicar um livro no estado: Farrapos de Ideias (1937). Deputada estadual entre 1935-1937 e de 1948-1951. Foi um projeto de Antonieta a lei que criou o Dia do Professor e o feriado escolar nessa data em SC. Vinte anos depois a data seria oficializada no país todo, pelo presidente João Goulart.

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Coral e Orquestra de Câmara da UFSC abrem inscrições para novos integrantes

13/10/2022 09:19

Orquestra de Câmara da UFSC em ensaio em 2019. Foto: Henrique Almeida.

Estão abertas as inscrições para novos integrantes do Coral e Orquestra de Câmara da UFSC, projetos vinculados ao Departamento Artístico Cultural, sob a coordenação e regência de Miriam Motitz. Para o Coral, as  inscrições devem ser realizadas no Anfiteatro do Espaço Físico Integrado (EFI-1)*, no dia 18 de outubro, das 14h30 às 17h30, com entrevistas por ordem de chegada. Já para a Orquestra, as inscrições devem ser realizadas diretamente por e-mail, em mensagem para miriam.m@ufsc.br.

Coral da UFSC

As vagas, preferencialmente, são para candidatos que já tenham participado de corais ou grupos vocais. Os ensaios do Coral acontecem às terças e quintas-feiras das 20 às 22 horas,no Anfiteatro do EFI-1, com início das atividades previsto para o dia 25 de outubro.

O Coral da UFSC mantém as suas atividades desde 1963, com expressiva atuação no movimento coral catarinense, realizando um repertório voltado para a música popular brasileira. Tem, como objetivo principal, promover e difundir o canto coral, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural da Universidade. Pretende também levar, aos seus coralistas, conhecimento teórico e prático, num processo de aprendizagem e valorização da arte musical através do canto. Atualmente o Coral possui cerca de 50 componentes e é formado por discentes, docentes e técnico-administrativos da UFSC, bem como por pessoas da comunidade externa.

Orquestra da UFSC

Os candidatos instrumentistas podem ser da comunidade interna e externa da UFSC. Os selecionados que forem acadêmicos de graduação da universidade poderão receber uma Bolsa Cultura. A carga horária da bolsa é 20 horas semanais. O início das atividades deverá ser imediato.

O candidato deve ter experiência de, no mínimo, dois anos no instrumento em que se candidatou. Os interessados devem encaminhar currículo que inclua sua trajetória musical, bem como uma gravação em vídeo executando três músicas. Também devem ser enviadas as partituras das músicas executadas, e essas partituras deverão estar no mesmo tom da execução. O material para a inscrição deve ser enviado para a regente, pelo e-mail miriam.m@ufsc.br.

A Orquestra de Câmara da UFSC iniciou os ensaios em junho de 2009. Podem fazer parte da Orquestra pessoas da comunidade universitária e da comunidade em geral, que devem possuir o seu próprio instrumento. Os ensaios gerais acontecem no período vespertino no Anfiteatro do Espaço Físico Integrado,

A Orquestra de Câmara da UFSC têm por objetivo fomentar e difundir a música instrumental , proporcionando aos músicos em potencial espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Além disso, esse tipo de ação visa: divulgar a música erudita e popular através de apresentações e, com isso, incentivar a formação e a cultura local; incentivar sua participação no processo de interação entre a Universidade e a sociedade; e aprimorar o processo de ensino-aprendizagem através do envolvimento de estudantes em atividades de extensão.

Sobre a Regente

Miriam Moritz é natural de Florianópolis (SC), formou-se em música pela UDESC, em 1987; em 2003, finalizou seu curso de especialização em musicoterapia pela UNISUL; em 2014, concluiu o curso de mestrado pela UFSC com pesquisa sobre Música Brasileira. Antes de ingressar na UFSC, permaneceu por cinco anos na Europa, onde atuou como flautista em diversos locais de Portugal e da Espanha. Aprovada em concurso público, é regente do Coral da UFSC desde 2004. Em 2012, ministrou curso de extensão sobre música brasileira para canto coral, em Paris. Além do Coral, é coordenadora e regente da Orquestra da UFSC.

 

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UFSC conclama sociedade a se engajar em campanha por recomposição do orçamento

11/10/2022 14:10

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) alerta à sociedade catarinense e brasileira sobre a grave situação financeira da instituição e conclama todos a se engajarem em uma campanha para recomposição de seu orçamento. O corte de R$ 12,6 milhões aplicado em junho de 2022 compromete a manutenção das atividades de ensino, pesquisa e extensão e, se não for recomposto, levará a Universidade a encerrar o ano com um déficit que certamente será irreversível em 2023.

De acordo com a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), o corte orçamentário foi aplicado sobre os recursos de custeio da Universidade, que caíram de R$ 132 milhões para R$ 119,4 milhões, valor quase 13% menor do que o orçamento de custeio de 2020. Dessa rubrica, R$ 110,9 milhões (92,9%) já foram aplicados até outubro, deixando um saldo de R$ 8,5 milhões. No entanto, as obrigações da UFSC são estimadas em R$ 16,65 milhões por mês, aí incluídas despesas com duodécimos repassados às Unidades de Ensino, contratos continuados, contas de água e energia elétrica, manutenção do Restaurante Universitário e pagamento de bolsas acadêmicas e de permanência.

A Administração Central da Universidade assumiu o compromisso de manter o funcionamento do Restaurante Universitário e o pagamento das bolsas de assistência estudantil, de monitoria, de estágio, de pesquisa, de cultura e de extensão, que representam despesas de R$ 5,8 milhões por mês. As medidas já adotadas pela gestão incluem a redução de repasses às unidades, suspensão de pagamentos de água e energia nos três meses finais de 2022, dentre outras ações.

A redução continuada do orçamento das universidades impõe grandes desafios ao momento presente, afetando a continuidade das atividades, e grandes ameaças para o futuro. Os cortes implicam o sucateamento de instalações e a interrupção de projetos estratégicos para a formação de pessoas e a geração de novos conhecimentos, comprometendo a capacidade de inovação e desenvolvimento social e econômico.

A recomposição do orçamento atual e a garantia de recursos suficientes à sua manutenção são decisivas para que a UFSC continue a ser uma instituição de qualidade reconhecida no Brasil e na América Latina, um patrimônio de todos os cidadãos catarinenses e brasileiros. Para tanto, contamos com o engajamento de cada um(a) na divulgação e no apoio desta causa.

Tags: cortes de verbasOrçamento de 2022UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC promove Semana da Ciência sobre biodiversidade em escolas e unidades de conservação

11/10/2022 10:37

O que um leão baio, felino de grande porte, e o javali, uma espécie invasora, têm em comum? Para a ciência, o meio em que vivem: a região catarinense onde o Programa Ecológico de Longa Duração (Peld-Bisc) promove, de 18 a 22 de outubro, a II Semana da Ciência: Biodiversidade de Santa Catarina. O evento ocorrerá em Orleans, Grão-Pará, Bom Jardim da Serra e Urubici, com a parceria do Parque Estadual da Serra Furada e do Parque Nacional de São Joaquim.

Esta é a segunda edição do evento, que aposta na parceria com a comunidade para falar sobre ciência apresentando dados, informações e curiosidades sobre a biodiversidade. Estão programadas palestras, saídas de campo com professores e feiras de ciências com exposições de laboratórios da UFSC.

As ações ocorrem na região de abrangência do Peld: uma área de mais de 50 mil hectares que tem duas unidades de conservação de proteção integral de Santa Catarina, o Parque Nacional de São Joaquim e o Parque Estadual da Serra Furada. Ambas representam uma variação no gradiente ambiental e ecológico principalmente por causa da diferença na altitude em relação ao nível do mar, ao histórico de uso da terra e a diversidade de ecossistemas da região.

O coordenador do Peld, professor Selvino Neckel de Oliveira, lembra que o evento busca aproximar a ciência e a comunidade trazendo dados sobre a biodiversidade e mostrando que as unidades de conservação não são apenas local de proteção de espécies, mas também fonte de ecoturismo. “Vamos levar exemplares da fauna e da flora e também falar sobre nossas descobertas, contextualizando a biodiversidade da região”, explica.

O leão baio, por exemplo, é um felino de grande porte que já foi fotografado e registrado pela equipe nos trabalhos científicos na região. “É um felino topo de cadeia, um predador. Isso mostra que os elos que estão abaixo dele, que sustentam outros elos, também estão presentes”, explica o professor, reforçando que este é um indicador positivo.

Além das espécies nativas, os cientistas também falarão sobre espécies invasoras: é o caso do javali, que afeta também propriedades rurais da região. “Há uma população muito grande desses animais na região, que não afetam somente as unidades de conservação, mas também os produtores rurais”, comenta.

Programação itinerante

Cerca de 40 pessoas – entre professores, estudantes e pesquisadores da UFSC participação da programação itinerante, que será realizada em Orleans, Grão-Pará, Bom Jardim da Serra e Urubici. Nos dias 18 e 19 de outubro, haverá uma feira de ciências na Escola Estadual Toneza Cascaes, das 9h às 20h. Já de 20 a 22 de outubro, o evento irá para o Parque de Exposições Manuel Prá, em Urubici, das 9h às 18h.

Além da feira de ciências, a programação terá palestras sobre unidades de conservação e pesquisa científica: três em Grão Pará, na Escola Estadual Miguel de Patta, no dia 19; uma na Câmara dos Vereadores de Bom Jardim da Serra, que ocorre às 19h nesta mesma data, e três em Urubici, no dia 21.

Outro foco do evento são as atividades de campo para professores dos Ensinos Fundamental e Médio, guiada por pesquisadores da UFSC. “A proposta é dialogar e contribuir com materiais didáticos que possam ser utilizados nas aulas”, explica Neckle.

O Peld-Bisc é liderado por pesquisadores da UFSC e faz parte de uma rede nacional de pesquisas ecológicas de longa duração que é apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). A função do Peld é de tentar compreender os efeitos causados pelo distúrbio da biodiversidade e assim controlar a utilização dos recursos naturais do estado, além de conservar o meio ambiente em Santa Catarina.

 

 

Tags: II Semana da Ciência: Biodiversidade de Santa CatarinaPrograma Ecológico de Longa Duração da UFSC (Peld-Bisc)

UFSC Joinville anuncia vencedoras de concurso de robótica para meninas de escolas públicas

11/10/2022 08:00

O campus da UFSC em Joinville anunciou as três equipes vencedoras da segunda edição do Meninas na Tecnologia, projeto que  tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento de ambientes de tecnologia nas escolas públicas e disseminar o aprendizado de programação e robótica entre estudantes do gênero feminino das fases finais do ensino fundamental. A Escola Municipal Curt Alvino Monich e a Escola Municipal Padre Valente Simioni, com duas equipes, conquistaram o primeiro, segundo e terceiro lugares  e foram premiadas com equipamentos.

As 12 equipes finalistas apresentaram seus projetos em um evento. As cinco melhores classificadas na final continuarão realizando atividades de pesquisa na Universidade, sob orientação dos professores nas áreas de tecnologia e com bolsas de iniciação científica do CNPq. As escolas municipais de Joinville aderiram ao programa Meninas na Tecnologia, coordenado pelo professor Carlos Sacchelli, em maio deste ano. No total, 27 unidades participaram, com cerca de 330 alunas de 7° a 9° ano recebendo aulas sobre lógica, programação e robótica educacional.

O processo contou com quatro etapas até a fase eliminatória, em que as participantes, em grupos, precisaram resolver um desafio tecnológico inédito, que abordou o monitoramento de condições climáticas de Joinville. Além da fase de pesquisa, cada equipe apresentou um protótipo físico que funciona por meio de um arduíno – plataforma de prototipagem eletrônica de uso livre – e de sensores que fizeram a leitura desses parâmetros. As atividades ocorreram no contraturno escolar, sob a supervisão de alunos e professores da UFSC Joinville, e com o apoio dos professores integradores de mídias da Rede Municipal de Joinville.

“Elas conseguiram construir mini estações meteorológicas, que eram a missão principal, implementaram no arduíno e mostram seus projetos com desenvoltura. Acredito que conseguimos plantar uma sementinha em várias delas para mostrar que as mulheres podem trabalhar em qualquer área, e que a tecnologia também é um ambiente para elas”, contou a coordenadora do Espaço de Ciência e Tecnologia da UFSC Joinville, Tatiana Garcia.

Conheça as três equipes contempladas:

3º lugar

Escola: Escola Municipal Padre Valente Simioni

Alunas: Laura Mendes Quintino

Isabelly da Maia Pereira

Professora: Gilmara dos Santos

Premiação equipe: 01 Arduíno para cada integrante

2º lugar

Escola: Escola Municipal Padre Valente Simioni

Alunas: Heloisa Correa

Pietra Alice Lopes da Silva

Luiza Bauer

Professora: Daniela Pereira

Premiação equipe: 01 Kindle para cada integrante

1º lugar

Escola: Escola Municipal Vereador Curt Alvino Monich

Alunas: Amanda Aparecida do Livramento

Brenda Wéschylin Limas

Professora: Sheila Steffen Klimtchuk

Premiação equipe: 01 notebook para cada integrante

Cada uma das instituições de ensino foi contemplada com uma impressora 3D.

Tags: Meninas na TecnologiaUFSC Joinville

Inscrições para o Vestibular Unificado UFSC/IFSC terminam nesta quinta-feira

10/10/2022 14:03

Prazos importantes terminam nos próximos dias para os candidatos que pretendem participar do Vestibular Unificado UFSC/IFSC 2023. As inscrições para o concurso poderão ser realizadas até a próxima quinta-feira, 13 de outubro, pelo vestibularunificado2023.ufsc.br, e o pagamento da taxa de R$ 155,00, até sexta-feira, 14 de outubro. A quitação deverá ser feita em qualquer agência bancária do país (de acordo com o horário de atendimento externo), em postos de autoatendimento ou via internet (observado o horário estabelecido pelo banco para quitação na referida data). O pagamento poderá ser via boleto bancário, Pix ou cartão de crédito.

A efetivação da inscrição acontecerá após a notificação do pagamento da taxa à Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) pelo sistema bancário. O requerimento de inscrição e o comprovante de pagamento da taxa, efetuado dentro do prazo, são os documentos que comprovam a inscrição do candidato. Não há mais possibilidade de pedir a isenção da taxa de inscrição.

Os candidatos que já fizeram a inscrição poderão retificar informações até quinta-feira, dia 13, de acordo com as orientações descritas no edital.  O concurso será realizado, das 14h às 19h, nos dias 10 e 11 de dezembro.

Dúvidas

No site vestibularunificado2023.ufsc.br, o candidato pode acessar, as “Dúvidas Frequentes”. Há também opção de atendimento telefônico pelo (48) 3721 9951 (9h às 17h) ou envio de e-mail  pelo coperve@coperve.ufsc.brAs informações relacionadas ao Vestibular Unificado UFSC/IFSC 2023 também são divulgadas em quatro redes sociais:

Tags: IFSCUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVestibularVestibular 2023Vestibular Unificado UFSC/IFSC 2023

Santa Catarina pode ser modelo para os outros estados no controle de bactérias do tipo MRSA

10/10/2022 08:50

Pesquisadora da UFSC está coordenando um projeto para estudar a Staphylococcus Aureus resistentes a Meticilina (MRSA)

 

A microbiologista Fabienne Ferreira estuda MRSA desde a sua graduação (Foto: Rafaella Whitaker)

 

A resistência das bactérias aos antibióticos é um grande desafio para a saúde pública no mundo. Uma dessas bactérias é Staphylococcus aureus resistentes à Meticilina, conhecida pela sigla MRSA. Apesar de serem organismos comensais, ou seja, que interagem com o ser humano sem causar doença, em algumas situações, o desequilíbrio da relação dessa bactéria com o hospedeiro pode ser prejudicial à saúde. O estudo conduzido por Fabienne Antunes Ferreira, microbiologista e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), busca entender essas interações entre o organismo humano e esses patógenos, mais especificamente no estado de Santa Catarina.

O objetivo do estudo é entender por que em Santa Catarina a incidência dessas bactérias resistentes a antibióticos parece ser menor em comparação com outros estados do país. No Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná, cerca de 30 a 60% de Staphylococcus aureus são MRSA. No entanto, em Santa Catarina, essa taxa reportada foi de 2 a 8%. “Talvez, Santa Catarina possa ser um modelo futuro para inibir o crescimento dessas bactérias, já que aqui é naturalmente inibido de alguma forma”, explica a pesquisadora.
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Grupo da UFSC lança votação para escolher nome de uma nova espécie de fungo

06/10/2022 09:28

 MIND.Funga, grupo coordenado pelo Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Santa Catarina, lançou uma votação para nomear uma nova espécie de fungo, como parte do projeto SBPC Vai à Escola, realizado nas escolas do entorno do Parque Nacional de São Joaquim. A espécie em questão é pertencente ao gênero Ophiocordyceps, que é representado por espécies de fungos que parasitam insetos. A votação é mais um dos resultados do projeto, que contou com a publicação de livro paradidático infantil, produzido e distribuído para as escolas do entorno do Parque Nacional de São Joaquim, local em que a espécie nova foi encontrada.

Os estudantes da região tiveram a oportunidade de sugerir nomes para a espécie. A votação se encerra no dia 23 de outubro, durante a Semana da Ciência da Serra Catarinense, que ocorre em Orleans e Urubici, junto à 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O resultado será divulgado na segunda-feira, 24 de outubro. Nesta data, serão divulgados os dados da votação e o nome científico escolhido pela maioria. O nome dos alunos que indicaram a sugestão também será anunciado.

Essa espécie nova de fungo ataca e controla formigas (formigas-zumbi) nas florestas nebulares do Parque Nacional de São Joaquim. Para o processo de descrição de uma espécie nova para a ciência é necessário um nome novo. “Na época, queríamos que a comunidade do entorno do parque participasse dessa etapa de se fazer ciência. Assim, desenvolvemos um material paradidático para trabalhar com as escolas de Urubici, que acabou virando um livro infantil  com apoio da SBPC, CNPq, FAPESC e INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos”, explicam os pesquisadores, no formulário de votação.

O livro convida o leitor a dar um nome para a espécie nova, missão cumprida pelos estudantes das escola. Entre os nomes criativos sugeridos pelos estudantes, 12 foram ajustados de acordo com normas científicas e encaminhados à votação.  Um total de 103 nomes foram sugeridos por alunos do 4º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino médio das escolas Araújo Figueredo, Manoel Dutra Bessa, o Colégio Santa Clara de Urubici e o grupo de reforço escolar do SESC de Urubici, em 2019. A espécie pertence ao gênero Ophiocordyceps e os nomes foram latinizados e ajustados para que sirvam como epítetos de um nome científico.

 

Tags: Laboratório de MicologiaMind.FungaOphiocordycepsParque Nacional de São JoaquimSBPC vai à escola

Culto na UFSC homenageia a memória de Luiz Carlos Cancellier de Olivo

03/10/2022 18:16

O templo ecumênico do campus Trindade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi palco nesta segunda-feira, 3 de outubro, de um culto em memória do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, o Cau, cuja morte completou cinco anos no dia 2 de outubro. Estiveram presentes pessoas da família, amigos, colegas, integrantes da atual gestão da UFSC – entre os quais o reitor Irineu Manoel de Souza e a vice-reitora Joana Célia dos Passos – e também integrantes da gestão anterior como o ex-reitor Ubaldo Cesar Balthazar e a ex-vice-reitora Cátia Carvalho Pinto.

Culto foi realizado no templo ecumênico da UFSC 

O culto foi celebrado pelo padre Vilson Groh. O padre iniciou a cerimônia lendo um texto do evangelista Lucas sobre as bem-aventuranças, considerado por ele um dos textos mais expressivos dos Evangelhos e que “nos coloca uma convocação contra o conformismo”.

O irmão de Cau, Júlio Cancellier, representou a família no evento e também dirigiu algumas palavras aos presentes. Ele disse que a família se sentia abraçada pelas palavras do padre Vilson e pelos olhares de todos. Antes da cerimônia, Júlio disse que após cinco anos “a Universidade vive, continua e retoma a cada dia a sua condição de polo gerador de conhecimento, que era o grande objetivo do Cau”. De acordo com ele, desde estudante e depois como professor o reitor defendia com vigor a UFSC. “Cinco anos passados daquela tragédia e até hoje nada se demonstrou concretamente em relação ao Cau. Ao contrário, se demonstrou que ele era um grande líder, uma pessoa do consenso, uma pessoa do bem, e essa memória ficará para sempre”.

O chefe de gabinete de Cancellier e posteriormente do professor Ubaldo, Aureo Mafra de Moraes, lembrou a sessão solene fúnebre realizada no dia 3 de outubro de 2017, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos. Ele diz que a Universidade viveu um momento de comoção mas não conseguiu converter a indignação em resposta efetiva, em reação à operação policial que prendeu o reitor e depois levou-o à morte. De acordo com Aureo, a Universidade viveu nos últimos anos uma série de ataques à ciência, à vida e às suas próprias decisões.

Integrantes da gestão anterior da UFSC participaram da cerimônia

Espírito conciliador

Presidente da Apufsc, Carlos Alberto Marques, o Bebeto, lembrou que Cau era um filiado ativo, que defendia o papel do sindicato. Ele conhecia o reitor desde o movimento estudantil e ambos tinham em comum a militância. “Sabíamos distinguir a divergência da inimizade”, disse Bebeto. O presidente da Apufsc concordou com as palavras de Aureo e disse que devemos olhar à nossa consciência e ver o que faltou fazer naquele momento. “Faltou muitas mãos estendidas a ele”.

O ex-reitor Ubaldo Cesar Balthazar lembrou que Cau morava “a 70 passos da Universidade”, que vivia e tinha um projeto para a Universidade, e que sofreu uma coação irresistível quando foi proibido de pisar na UFSC. De acordo com Ubaldo, a operação Ouvidos Moucos foi uma situação trazida de fora para dentro da Universidade, com base em uma acusação que se revelou infundada. “Cau foi vítima de um sistema ditatorial, que pretende ser forte mas é um simulacro de Estado”, afirmou.

Irineu, Joana e integrantes da atual Administração Central

Alesandro Pickcius, do movimento espírita, disse que para os espíritas a vida continua em outra dimensão. Dirigindo-se à professora Joana, Pickcius lembrou que Cancellier foi um grande defensor das cotas dentro da Universidade. Na sua visão, Cau foi um espírito conciliador. “Cancellier continua vivo e com certeza está recebendo essas homenagens”, disse.

A vice-reitora Joana Célia dos Passos foi chamada a falar pelo padre Vilson e disse que, embora tivesse pouco relacionamento com Cancellier, atuou com ele na construção e consolidação da Secretaria de Ações Afirmativas (Saad), hoje transformada em Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe). Ela citou trechos do poema “Os Estatutos do Homem”, do poeta amazonense Thiago de Mello.

O reitor Irineu Manoel de Souza lembrou que “há cinco anos perdemos um reitor, um professor, um estudante das ciências jurídicas”. De acordo com Irineu, o professor Cancellier foi vítima do Estado brasileiro e sua morte foi uma atitude radical em resposta à injustiça. A morte de Cau deixou legados, afirmou o reitor, citando a Lei do Abuso de Autoridade, denominada de Lei Cancellier. “Continuaremos lutando pelos direitos inscritos na nossa Carta Magna”, disse Irineu.

Durante a cerimônia, o secretário de Comunicação da UFSC, Samuel Pantoja Lima, tocou ao violão e cantou as músicas “Na Terra como no Céu”, “Fica mal com Deus” e “Amanhã”. A cerimônia foi encerrada com a oração do Pai Nosso.

Fotos: Robson Ribeiro/Estagiário Secom

Tags: cultohomenagemLuiz Carlos CancellierUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Cinco anos sem Cancellier: o legado de uma vida interrompida

03/10/2022 10:08

Confira a versão multimídia desta reportagem.

 

Onde você estava quando recebeu a notícia?
O que estava fazendo?
Quem te comunicou? 

Há cinco anos, em 2 de outubro de 2017, a UFSC vivia um dia traumático na sua história: a morte de seu reitor, Luiz Carlos Cancellier de Olivo. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

Eventos históricos marcantes e traumáticos por vezes são assim. A gente lembra onde estava, o que fazia naquela hora, como recebeu a notícia. Era uma segunda-feira, e a notícia chegou perto do horário do almoço. As pessoas estavam no trabalho, preparando uma refeição, vivendo. E uma vida se interrompeu. 

A vida do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo foi interrompida em um shopping de Florianópolis, com uma mensagem no bolso, guardada dentro do plástico que envolvia sua carteira de motorista: “A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade!!!”. 

Antes de tirar a própria vida, Cancellier havia dado sinais de que não estava bem, tinha acompanhamento médico, e de sua família. Tudo foi desencadeado após sua prisão em 14 de setembro de 2017, e as acusações no âmbito da Operação Ouvidos Moucos, com informações amplamente divulgadas em todo o país. A cobertura midiática, baseada na espetacularização, e o processo judicial, à base do abuso de autoridade, desestabilizaram Cancellier, especialmente por proibirem o professor e reitor de pisar na UFSC. A Universidade é vizinha do edifício onde vivia Cancellier, era sua segunda casa. A agressão da prisão e isolamento e o tratamento que ele recebeu da mídia e da sociedade pesaram.

E assim, em 2 de outubro de 2017, a família Cancellier perdeu o seu querido Cau, um irmão e um pai. A UFSC perdeu um reitor, um professor. Muitos perderam um amigo. 

Cinco anos se passaram, e o que mudou?
Qual legado Luiz Carlos Cancellier deixou para a UFSC?
O que aprendemos com o que aconteceu após a prisão e o ato extremo de Cancellier?

(mais…)

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Acesso ao restaurante da UFSC em Florianópolis será feito apenas por cartão

30/09/2022 17:50

RU da Trindade será acessível com o uso do cartão

A partir de 7 de novembro de 2022, o acesso ao Restaurante Universitário (RU) do campus de Florianópolis será feito exclusivamente com o cartão, que utilizará um sistema de créditos e débitos semelhante ao do cartão bancário. O acesso com passe de papel não será mais possível após esta data, mas a mudança será gradual: haverá um período de transição em que as duas modalidades serão aceitas.

A direção do RU elaborou um cronograma no qual a quantidade de passes de papel vendidos aos usuários será reduzida progressivamente ao longo do mês de outubro (veja cronograma ao final da matéria).

A pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis, professora Simone Sobral Sampaio, aponta os benefícios da mudança: “A modernização e eficiência do sistema de acesso ao maior RU da UFSC contribui de maneira significativa pela sua praticidade e economicidade. Com ele, além de agilizar a entrada no RU, a universidade eliminará as despesas com a venda de passes e o transporte de valores, ambos feitos por empresas contratadas para estes fins”.

A mudança foi bem recebida pela Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC. “Ficamos muito contentes com essa alteração, visto que a produção de papel tem impactos ambientais significativos, com consumo de água e energia, além do uso de madeira de áreas de reflorestamento e produtos químicos”, afirma a coordenadora, Anna Cecília Petrassi. Ela aproveita para divulgar a “Pesquisa do uso do Papel na UFSC“, que tem entre seus objetivos entender o consumo de papel na Universidade e a partir desse diagnóstico propor diretrizes, instruções e campanhas educativas sobre o tema.

Intransferível

A adoção do cartão será feita simultaneamente ao uso dos passes – nos próximos dias, as catracas do RU serão habilitadas para lançar o débito do valor da refeição no cartão do usuário. Para carregar os créditos, o usuário deverá emitir uma Guia de Recolhimento da União (GRU) e pagá-la em banco. O passo a passo para emissão da GRU está publicado na página do Restaurante Universitário.

A guia é emitida no site passeru.ufsc.br (menu “Gerar GRU”). Após indicar a quantidade de passes a serem adquiridos, a GRU pode ser emitida. Valores até R$ 50,00 deverão ser pagos no Banco do Brasil e valores superiores poderão ser quitados em qualquer banco, até a data do vencimento. Após a compensação bancária do pagamento, o valor será creditado na conta do usuário em até três dias úteis. De acordo com a Portaria 07/2022/Prae, “o valor creditado é de uso exclusivo, pessoal e intransferível” e “a utilização indevida do cartão de acesso por terceiros será de inteira responsabilidade do titular do cartão”.

Além de estudantes dos quatro níveis de ensino da Universidade e servidores técnico-administrativos e docentes, o RU pode atender excepcionalmente a um público variado formado por dependentes menores de 12 anos; responsáveis por menores de 12 anos; funcionários terceirizados; participantes de eventos e visitas técnicas e membros da comunidade de estudantes indígenas. Os usuários podem realizar uma refeição por período (almoço e jantar) todos os dias.

De acordo com o cronograma elaborado pela direção do RU do campus de Florianópolis, a quantidade de passes de papel vendidos será reduzida progressivamente. Os passes serão aceitos no RU até o dia 6 de novembro, mas quem ainda tiver passes não utilizados além desta data poderá solicitar reembolso.

Cronograma de compra de passes:

3/10 a 7/10/2022 poderão ser adquiridos até 28 passes impressos;

10/10 a 14/10/2022 poderão ser adquiridos até 14 passes impressos;

17/10 a 6/11/2022 poderão ser adquiridos até 2 passes impressos por dia.

Tags: cartão de acessorestaurante universitárioUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Editora da UFSC vai se aproximar de escolas públicas em projeto de doação de livros

30/09/2022 09:04

Foto: Divulgação Edufsc

A Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (Edufsc) lançou um projeto para se aproximar dos jovens da rede pública a partir da doação de livros. O projeto Livro em Movimento vai levar, todos os meses, uma caixa com títulos previamente escolhidos a partir do perfil dos estudantes das escolas selecionadas para a ação. Uma equipe da editora irá fazer a entrega e conversar com os alunos e profissionais das escolas sobre a importância da leitura.

O professor Waldir Rampinelli, diretor executivo da Edufsc, explica que o projeto é uma ação solidária, mas também uma iniciativa para incentivar a leitura. A primeira entrega ocorreu no dia 21 de setembro, no Museu do Lixo de Florianópolis. Instalado pela Comcap em 2003, o museu desenvolve atividades de educação ambiental – entre elas a restauração de livros recolhidos pela cidade, que são colocados em uma estante antes de serem destinados a bibliotecas.

No museu, a equipe da Edufsc conheceu o trabalho do educador social e gari Valdinei Marques, o Nei, um dos idealizadores do espaço. Os livros do museu do lixo, na sua grande maioria encontrados em descarte, são recolhidos, restaurados e, uma vez recuperados, são distribuídos às bibliotecas de escolas públicas.

Obras de literatura, livros de conto, de história e outras áreas do conhecimento fazem parte do catálogo da Edufsc, cuja equipe fará uma curadoria direcionada a cada unidade que aderir ao projeto. Em outubro, por exemplo, a biblioteca da Escola Básica Municipal Tapera, no Sul da Ilha, será atendida com uma caixa de livros que poderão ser emprestados para a comunidade.

“A equipe da editora avalia com a escola, selecionando o livro de acordo com o perfil dos alunos, mas também das comunidades. Um dos critérios é que seja uma biblioteca pública, que os pais e a comunidade também possam pegar os livros emprestados”, afirma o professor.

A editora está desenvolvendo outras ações de aproximação com a comunidade por meio do incentivo da leitura – o Livro na Praça – ler para se libertar, por exemplo, promove um encontro do escritor com o leitor, sempre às sextas-feiras, na Praça Santos Dumont, no bairro da Trindade.

Tags: Editora da UFSCEdUFSCLivro em Movimento

Pesquisa da UFSC cria método para identificar veneno proibido nas águas

27/09/2022 07:44

Imagem ilustrativa de Rio em Urubici (Imagem de cassianotartari por Pixabay)

Uma pesquisa realizada no Programa de Pós-graduação em Química da UFSC, considerado com nível de excelência na última avaliação da Capes, está desenvolvendo um método inovador para identificar um veneno de uso proibido nas águas. A proposta da pesquisadora Marília Reginato de Barros, orientada pela professora Cristiane Luisa Jost, é utilizar um material novo, composto de titânia-sílica, para possibilitar a identificação de um agrotóxico altamente perigoso na água.

O pentaclorofenol (PCP), conhecido também como ‘pó da China’, é utilizado para tratamento de madeira e em lavouras de tabaco, podendo provocar câncer, além de causar depressão por afetar o sistema nervoso central. Ao decidir estudá-lo, a pesquisadora também tinha o objetivo de fazer uma denúncia, alertando a sociedade para os riscos dos agrotóxicos.

Parte dos resultados da tese, em fase final de elaboração, foram publicados no Microchimica Acta, periódico de alto impacto da Springer Nature, uma das editoras mais relevantes do mundo. O estudo A high-performance electrochemical sensor based on a mesoporous sílica/titania material and cobalt(II) phthalocyanine for sensitive pentachlorophenol determination apresenta um método eletroquímico e discute a necessidade de metodologias confiáveis para identificação de um poluente orgânico persistente.

No estudo, Marília explica seu método, que consistiu em utilizar novos materiais de titânia-sílica. A titânia é naturalmente encontrada em rochas e sedimentos e tem um bom grau de homogeneidade, sendo usualmente aplicada em diversas áreas tecnológicas. A sílica também possui propriedades físicas e químicas que garantem bons resultados em aplicações tecnológicas, com qualidades voltadas à estabilidade e resistência térmica e mecânica. “Com a incorporação de grupamentos orgânicos nesses materiais de titânia-sílica novas propriedades são adicionadas a estes materiais”, explica a pesquisadora.

A pesquisa trabalha justamente com a investigação desta nova possibilidade, usando a eletroquímica para determinar a quantidade de agrotóxico nas águas. “Os resultados apresentaram apreciável sensibilidade, estabilidade e limite de detecção dentro das faixas previstas na legislação brasileira de proteção ambiental”, aponta o resumo do estudo. “Isso explica a necessidade de metodologias confiáveis ​​para esse poluente orgânico persistente”.

O estudo confirma que o novo método eletroanalítico é eficiente para ser aplicado em protocolos de rotina. “As descobertas ajudarão a determinar o PCP em outras amostras ambientais relevantes”. Na primeira etapa do trabalho, Marília sintetizou e caracterizou os novos materiais de titânia-sílica. Na segunda parte descrita no artigo, discutiu a aplicação da proposta, que é viável em várias frentes, mas no caso do estudo se concentrou no escopo desenvolvido pelo Laboratório de Plataformas Eletroquímicas, o Ampere.

“Utilizamos um método eletroanalítico, com um sensor quimicamente modificado com esse material que produzi: uma pasta de grafite junto com o material, que é condutor”, explica Marília. A ideia do método é responder qual a quantidade de pentaclorofenol na água. Para isso, foram realizados testes com amostras fortificadas – quando o pesquisador simula a contaminação – extraída na região de Urubici, próximo a uma plantação orgânica de tabaco.

“O pentaclorofenol é considerado um dos poluentes prioritários no mundo. Ele é muito tóxico, carcinogênico e houve casos de apreensão na última década. Há regiões em que seu uso foi relacionado a casos de suicídio, porque ele afeta o sistema nervoso central”, explica Marília. Ela também usou na análise amostras fortificadas coletadas na Lagoa da Conceição, que costuma apresentar resíduos que são quimicamente semelhantes ao veneno.

De acordo com a pesquisadora, em 2021 foi disponibilizado pelo Ibama o último boletim anual de produção, importação, exportação e vendas de agrotóxicos no Brasil, que contabilizou um total de 686.349,87 tonelada de ingredientes ativos legalmente comercializados. Como o método eletroquímico tem sido bem sucedido na identificação dos materiais desse tipo, Marília decidiu usar o conhecimento e revertê-lo também em um alerta. “Foi encontrada uma aplicação, uma aplicação potente. Mas o meu objetivo com a tese também é problematizar isso, a normalização e a liberação de agrotóxicos”, diz.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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UFSC Explica: urna eletrônica

23/09/2022 16:12

A urna eletrônica é tema do novo episódio da série de vídeos UFSC Explica, produzida pela Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Três pesquisadores, de diferentes áreas do conhecimento, falam sobre o histórico das eleições no Brasil, os casos de fraude relacionados ao voto impresso, o desenvolvimento da urna eletrônica brasileira e os diversos testes e auditorias feitos antes, durante e depois da votação.

Quando e por que foi criada a urna eletrônica? Quem faz a auditorias das urnas? Como funciona a apuração? Existe uma sala secreta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)? Já houve algum caso de fraude? Essas e outras perguntas são respondidas ao longo do vídeo.

Conheça os entrevistados:

Julian Borba possui graduação em Ciências da Administração e mestrado em Sociologia Política pela UFSC e doutorado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da UFSC e um dos coordenadores do Grupo de Investigación de Participación Política, da Associação Latino-Americana de Ciência Política. Desenvolve pesquisas sobre participação política, comportamento eleitoral e atitudes e valores políticos.

Marcelo Ramos Peregrino Ferreira é doutor em Direito pela UFSC, membro e fundador das academias catarinense (Acade) e brasileira (Abradep) de Direito Eleitoral e presidente da Conferência Americana dos Organismos Eleitorais Subnacionais para a Transparência Eleitoral (Caoeste). Entre 2012 e 2014, foi juiz eleitoral do TRE/SC, diretor da Escola Judiciária Eleitoral Des. Irineu João da Silva do TRE/SC, integrante da Comissão do Conselho Federal da OAB para Mobilização para a Reforma Política e ouvidor da Justiça Eleitoral do Estado de Santa Catarina. Já atuou como observador internacional das eleições da Colômbia (2018), do Peru (2019), de El Salvador (2021) e do Equador (2021).

Ricardo Felipe Custódio é graduado e mestre em Engenharia Elétrica pela UFSC e  doutor em Ciência da Computação pela UFRGS. É professor do Departamento de Informática e Estatística e supervisor do Laboratório de Segurança em Computação (Labsec) da UFSC. Suas áreas de pesquisa incluem assinatura digital de documentos eletrônicos, infraestrutura de chaves públicas e gestão de identidades eletrônicas.

Confira abaixo o vídeo, também disponível no canal da UFSC no Youtube:

Para saber mais

A página Fato ou Boato foi criada pelo TSE para desmentir conteúdos falsos. A iniciativa integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação, que atualmente mobiliza mais de 70 instituições, entre partidos políticos e entidades públicas e privadas, para enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação relacionada à democracia.

Em suas 28 páginas, o Guia da urna, elaborado pela Secretaria de Comunicação e Multimídia (Secom) do TSE, conta a história do surgimento da urna eletrônica, destaca a evolução tecnológica, as barreiras de segurança e as diversas possibilidades de auditoria no equipamento ao longo de 26 anos de uso nas eleições. Também aborda a experiência de impressão do voto eletrônico em 2002 e a declaração de inconstitucionalidade da impressão do voto, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020, por colocar em risco o sigilo e a liberdade do voto. 

O livro Tudo o que você sempre quis saber sobre a urna eletrônica brasileira, de autoria da jornalista Fernanda Soares Andrade, conta a história da criação da urna eletrônica brasileira e as mudanças que sua utilização trouxe ao longo dos anos. O e-book tem também o objetivo de esclarecer a população sobre o funcionamento e a segurança da urna. A obra foi redigida com base em documentos do TSE e depoimentos de pessoas que participaram do desenvolvimento da urna.

Em dezembro de 2021, a Escola Judiciária Eleitoral da Bahia lançou o livro 25 anos da urna eletrônica: tecnologia e integridade nas eleições brasileiras, composto de trabalhos escritos por pesquisadores especializados no tema, professores de Direito Eleitoral e outras pessoas que fizeram parte do processo de desenvolvimento da urna. A publicação aborda a história das eleições no Brasil e da origem da urna eletrônica brasileira, seu protagonismo no combate à fraude eleitoral e uma análise crítica sobre os riscos do retrocesso envolvidos na impressão do voto eletrônico. Aborda, também, o combate à desinformação, os desafios à inovação do processo de votação eletrônico e o futuro do uso da tecnologia na democracia brasileira.

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