UFSC promove ação de vacinação durante a Feira de Cursos nesta terça e quarta

09/09/2024 19:06

Campanha de vacinação realizada no hall da Reitoria em 27 de agosto de 2024. Foto: Mateus Mendonça/Agecom/UFSC

Durante a Feira de Cursos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), haverá uma ação de vacinação no hall da Reitoria, no campus da Trindade, Florianópolis. A campanha de imunização ocorre nesta terça e quarta-feira, dias 10 e 11 de setembro, das 9h às 17h. São ofertadas todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

A ação é organizada pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS/UFSC) em parceria com a equipe da Prefeitura Municipal de Florianópolis (SMS/PMF).

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UFSC terá van da vacinação e serviços gratuitos de promoção da saúde nesta quarta

16/07/2024 11:11

O Departamento de Atenção à Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (DAS/UFSC) promove, nesta quarta-feira, 17 de julho, uma campanha de imunização com a presença da van da vacinação na Praça da Cidadania, em frente ao prédio da Reitoria, campus da Trindade, em Florianópolis. Além da possibilidade de atualizar o cartão de vacina, servidores UFSC, estudantes e comunidade poderão verificar pressão, peso, IMC e ter dicas de cuidado integral de saúde. Também serão oferecidas sessões de massagem rápida.

A ação é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Florianópolis e tem a participação de profissionais da Geap – plano de saúde para servidores públicos. A oferta do serviço de imunização no campus visa celebrar o avanço da vacinação infantil em 2023 no Brasil, que saiu da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo.

Mais informações pelo e-mail das.prodegesp@contato.ufsc.br

 

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UFSC promove vacinação de todos os imunizantes do calendário nacional até sexta-feira

06/11/2023 18:15

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, de terça a sexta-feira – 7 a 10 de novembro –, a van da vacinação, que disponibilizará todas as vacinas do calendário nacional, inclusive a da COVID-19. Toda a comunidade interna e externa poderá se vacinar, basta apresentar documento de identidade com foto. A vacinação ocorre no hall da Reitoria I, no campus da Trindade, em Florianópolis (SC), das 9h às 17h.

Por que precisamos nos vacinar?

As vacinas estimulam nosso sistema imune a produzir anticorpos contra diversas doenças. Ao longo do tempo, elas permitiram a erradicação ou controle, evitando sequelas graves, de inúmeras doenças, tais como: varíola, poliomielite, sarampo e febre amarela. As campanhas de vacinação são a estratégia de saúde pública mais eficaz para prevenir doenças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas evitam, a cada ano, entre 2 e 3 milhões de mortes.

O Sistema Único de Saúde (SUS) incentiva a vacinação de toda a população, promovendo a vacina como um bem coletivo. A ação na UFSC é organizada pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS/PRODEGESP) em parceria com a equipe da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Para a comunidade acadêmica, o DAS reitera a necessidade de atualização do esquema vacinal no sistema da UFSC neste link.

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UFSC terá vacinação em frente à Reitoria de 27 a 30 de junho

23/06/2023 17:26

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) terá vacinação na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria I, no Campus de Florianópolis, a partir da próxima terça-feira, dia 27, até o sexta-feira, dia 30 de junho, das 9h às 17h. Serão oferecidas todas as vacinas do Programa Nacional de Imunizações, Gripe (acima de seis meses de vida) e covid-19 (Pfizer e Bivalente).

A ação é organizada pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS/UFSC) em parceria com a equipe da Prefeitura Municipal de Florianópolis. O DAS reitera a importância da atualização do esquema vacinal no sistema da UFSC pelos servidores e alunos após tomarem o imunizante para a covid-19. O comprovante de vacinação é um dos documentos obrigatórios na etapa documental da matrícula, conforme portaria.

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Cientistas da UFSC desenvolvem vacina combinada contra tuberculose e Covid

16/05/2023 09:38

André Báfica, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC. (Foto: Maurício Vieira/SECOM-SC)

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atuando em uma rede de pesquisa com profissionais de outras universidades, desenvolveram uma vacina contra a Covid-19. A inovação está no uso de BCG recombinante, podendo resultar, no futuro, em um imunizante combinado contra coronavírus e tuberculose. Os experimentos pré-clínicos, publicados em artigo, mostraram que a tecnologia é efetiva no combate ao vírus SARS-CoV-2.

O projeto é uma parceria de professores do Laboratório de Imunobiologia (Limune) da UFSC com pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Butantan, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de Cambridge (Inglaterra) e Karolinska Institutet (Suécia).

Liderado pelo professor Sergio Costa, da UFMG, o grupo publicou o artigo “Recombinant Bacillus Calmette–Guérin Expressing SARS-CoV-2 Chimeric Protein Protects K18-hACE2 Mice against Viral Challenge”, em 27 de abril, em um dos mais respeitados periódicos de imunologia do mundo, The Journal of Immunology. 
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Ônibus da vacinação estará no campus da UFSC de 16 a 18 de novembro

11/11/2022 14:44

Foto: Matheus Alves/Agecom/UFSC

O ônibus da vacinação da Prefeitura Municipal de Florianópolis estará no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no bairro Trindade, nos dias 16, 17 e 18 de novembro, das 10h às 17h, em frente à Reitoria. Qualquer pessoa pode se vacinar, e serão ofertadas todas as vacinas do calendário nacional, incluindo as vacinas contra gripe e covid-19. 

A vinda do ônibus atende a pedido do Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp/UFSC).

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Departamento de Atenção à Saúde promove campanha de reforço na prevenção contra covid-19

18/08/2022 14:25

O Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Pró-reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) vai iniciar uma campanha de reforço às medidas de prevenção contra a covid-19. A iniciativa é amparada pela constatação de que a pandemia ainda está presente, com índices altos de contágio e impacto na prestação de serviços pela Universidade. A campanha é composta por cartazes, peças de divulgação, visita aos setores para esclarecimentos e nova oportunidade para quem quer completar ou atualizar o esquema vacinal.

De acordo com dados compilados pelo Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat), embora haja uma redução no número de casos ativos nos últimos dias, os índices de contágio e os óbitos relacionados à covid-19 continuam em patamares elevados em Santa Catarina. Apenas na semana de 6 a 12 de agosto, o número de novos casos da doença chegou a 5.321, enquanto o total de óbitos foi de 43 – média diária mais alta desde o final de junho. A situação é semelhante no Brasil e no mundo: no final de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu novos alertas e reforço das medidas de prevenção.

Na UFSC, informações colhidas também indicam a resistência da pandemia. Desde o retorno integral das atividades presenciais na Universidade, em abril, 486 servidores (8,3% do total) precisaram se afastar do trabalho em decorrência da covid-19. A infectologista e médica do trabalho Karla Gripp Couto de Mello confirma a situação. “No atendimento aos casos de covid-19 entre os servidores da UFSC, nos meses de junho e julho de 2022, observamos um aumento no número de afastamentos pela doença. Diante dessa situação, precisamos reafirmar que o uso de máscaras nos ambientes internos da UFSC continua em vigor, além da necessária atenção aos cuidados e medidas de prevenção para evitar adoecimentos e afastamentos do trabalho”, alerta.
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UFSC Explica: Vacinação contra a Covid-19

07/03/2022 18:48

Em meio a um contexto com tantas dúvidas e desinformação, o projeto UFSC Explica lança um novo episódio com o tema: Vacinação contra a Covid-19. O objetivo do vídeo é apresentar informações de interesse público e com embasamento científico. Foram entrevistados três pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com estudos reconhecidos nas áreas de Vacina, Imunologia e Saúde Pública. Os especialistas buscam esclarecer como funciona a resposta imunológica gerada pela vacina, se as vacinas contra a Covid-19 são seguras, os benefícios coletivos da vacinação, a importância do esquema vacinal completo, entre outras questões. O vídeo está disponível em nosso canal do YouTube.
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Ponto de vacinação da UFSC tem ação de testagem de HIV nesta quinta-feira

26/08/2021 16:16

O ponto de vacinação contra a Covid-19 da UFSC terá testagem rápida de HIV na tarde desta quinta-feira, 26 de agosto. A testagem será promovida em parceria com a ONG Grupo de prevenção à AIDS (GAPA). A ação tem o objetivo de aproveitar o fluxo de concentração de jovens para relatar a importância da testagem, tratamento e prevenção ao vírus.

A ação começou às 12h30 e vai até 21h em uma tenda em frente ao Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Fotos: Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF)

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Semana acadêmica promove live com o tema “Corrida da vacina: da pesquisa à produção”

17/06/2021 18:57

 

A Semana Acadêmica de Engenharia Química e de Alimentos (SAEQA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove a live “Corrida da vacina: da pesquisa à produção”, que será realizada no dia 23 de junho, às 19h. 

A live terá a participação de Helena Faccioli, CEO da Farmacore, e de Matheus Faccioli, engenheiro químico da empresa.

A Farmacore é uma empresa brasileira com experiência em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de imunomoduladores e de vacinas preventivas e terapêuticas para doenças infecciosas, autoimunes, alérgicas e tumores. Eles estão no processo de desenvolvimento de uma vacina contra o vírus do COVID-19, a Versamune®️-CoV-2FC, que acaba de receber o apoio da ANVISA.

Clique aqui para ter mais informações

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Especialista do HU fala sobre cuidados nos encontros do Dia das Mães

07/05/2021 13:33

De todas as datas comemorativas, o Dia das Mães é um dos mais lembrados pelas famílias para reencontros, almoços em conjunto, reuniões familiares e abraços. Porém, no atual cenário é preciso tomar cuidados adicionais devido ao risco de contaminação pelo coronavírus, principalmente no caso de pessoas que não moram juntas. A enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Taise Klein, afirma que as pessoas terão de ser cautelosas e procurar formas de evitar a contaminação. “Encontros virtuais minimizam a saudade e a distância. No entanto, quando os encontros forem presenciais, a recomendação é que as pessoas sejam criativas, mantendo um ambiente seguro a todos”, afirma. 

Mesmo as pessoas que já receberam a vacina, como os idosos e profissionais de saúde, precisam manter os cuidados. “Há um prazo para que a pessoa esteja realmente imunizada, mesmo após a segunda dose da vacina. Além disso, a vacina não impede que a pessoa contraia o vírus, só reduz o risco de manifestar uma forma grave dessa doença. Assim, o risco de transmissão do vírus continua, e os cuidados precisam ser mantidos, afinal, pessoas vacinadas convivem com pessoas que ainda não foram vacinadas”, explica. 

Imagem de ivabalk por Pixabay

Conforme a especialista, a contaminação acontece na presença de pelo menos três elementos: o vírus, o meio de transmissão (contato físico, superfícies contaminadas) e a porta de entrada (que, no caso, pode ser a boca, o nariz ou os olhos). Por isso, as pessoas devem manter as mãos higienizadas e estimular as demais pessoas a fazerem o mesmo, quebrando essa cadeia. 

Em dias especiais como esse, quando as famílias se encontram, alguns cuidados adicionais minimizam o risco, como evitar o compartilhamento de copos ou outros utensílios domésticos, manter o uso de máscara inclusive no preparo das refeições, manter distanciamento de cerca de dois metros entre as pessoas e disponibilizar álcool em gel para que todos possam higienizar as mãos frequentemente. Pratos, talheres e copos não precisam ser descartáveis, mas não podem ser compartilhados. “Se possível, os encontros devem ser em ambientes ao ar livre ou em locais bem arejados, com janelas abertas”, sugere.  

Estas medidas são importantes para garantir a saúde de toda a família e das demais pessoas com quem os participantes convivem. “O melhor presente para as mães e para as famílias nos dias de hoje é o cuidado mútuo”, reforça a enfermeira.

Unidade de Comunicação do HU

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Ultrafreezers cedidos pela UFSC para armazenar vacinas são instalados na Rede de Frio da Prefeitura de Florianópolis

29/04/2021 15:08

Três ultrafreezers cedidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) já estão instalados em uma unidade da Rede de Frio da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Os equipamentos foram transportados na quarta-feira, 28 de abril, e serão utilizados para armazenar vacinas da farmacêutica Pfizer, cujas primeiras doses devem chegar ao Brasil nesta quinta-feira. O imunizante necessita de conservação a baixíssimas temperaturas (80 graus negativos) até ser distribuído aos postos de vacinação, por isso deve ser destinado incialmente para as capitais brasileiras.

Freezer pode atingir temperatura de 86 graus negativos (Foto : Jonatan Santos/TV UFSC)

A Universidade cedeu os equipamentos para uso gratuito pelo período de um ano. Os três equipamentos têm capacidade conjunta de armazenar 948 litros. “A parceria entre a UFSC e a Prefeitura de Florianópolis é fundamental para nós. Com estes equipamentos, conseguiremos armazenar corretamente as vacinas e avançar a imunização da nossa população, sem precisar contratar novos equipamentos que demandariam mais recursos públicos”, afirmou o prefeito da Capital, Gean Loureiro.

A cessão dos equipamentos é um dos desdobramentos de uma parceria iniciada em dezembro de 2020, quando a Secretaria Municipal de Saúde procurou a Universidade em busca de apoio a ações de vigilância epidemiológica e perguntando sobre a possibilidade de a UFSC emprestar ultrafreezers para o eventual armazenamento de vacinas. Os entendimentos evoluíram e, em 12 de janeiro, representantes da Secretaria e o próprio prefeito realizaram uma visita técnica à UFSC para conhecer os equipamentos.
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UFSC na mídia: professor explica o que é o adenovírus replicante na vacina Sputnik V

28/04/2021 09:12

Na segunda-feira, 26 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a importação da vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia contra a Covid-19. Entre outros pontos, a agência apontou que um dos vírus vetores da vacina estava se replicando – quando não deveria fazer isso. O assunto foi tema da reportagem de Lara Pinheiro para o portal G1.

A vacina russa usa dois adenovírus como vetores: o adenovírus 5 (Ad5) e o 26 (Ad26). Em humanos, o adenovírus causa resfriados. Os técnicos da Anvisa constataram que, diferente do que seria esperado, o Ad5 havia conseguido se recombinar e recuperar a capacidade de replicação. “De forma resumida, a replicação do vetor significa que a Rússia falhou no controle de qualidade da vacina, mas não quer dizer que a Sputnik V deu errado e nem que as pessoas que a recebem podem ficar gravemente doentes”, explica Oscar Bruna-Romero, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na matéria, Oscar fala sobre o que significa dizer que o adenovírus passou a se replicar, os potenciais riscos, e o controle de qualidade das vacinas de vetor.

Confira o texto completo no G1.

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Centro de vacinação na UFSC fica aberto para pedestres nesta terça-feira, 16 de março

15/03/2021 17:21

A prefeitura de Florianópolis continua o processo de vacinação contra a Covid-19. Na segunda-feira, 15 de março, as doses de idosos acamados de 78 anos ou mais e de trabalhadores de saúde de 60 anos ou mais continuarão sendo aplicadas, além das segundas doses de idosos com mais de 90 anos.

Na terça-feira, 16 de março, o Centro de vacinação para pedestres ficará aberto das 9h às 16h para idosos de 78 anos ou mais que não puderam ir em pontos drive-thru. O espaço fica localizado dentro do Centro de Eventos da UFSC.  As regras para a vacinação continuam as mesmas que para os pontos drive-thru: apresentação de documento de identidade com foto e uso obrigatório de máscaras. A abertura do local em outras datas será avaliada pela equipe de Saúde, conforme a chegada de mais doses. 

A população pode conferir se o seu cadastro está atualizado no Alô Saúde Floripa pelo número 0800 333-3233. Para os idosos dessa faixa etária que estiverem com suspeita ou confirmação de Covid-19, ou forem contato de casos confirmados, a vacina não é recomendada. As equipes de saúde podem orientar quando a vacina pode ser recebida. Nestes casos, os idosos serão vacinados posteriormente após o prazo estipulado pelas equipes, nos sistemas de vacinação que estiverem acontecendo na data. Idosos acamados receberão a vacinação em casa.

A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

 

 

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Dia V pelas Vacinas reúne organizações e entidades científicas

19/01/2021 13:59

Uma iniciativa que reúne organizações ligadas à divulgação científica, entidades científicas, artistas e personalidades públicas criou o Dia V pelas vacinas – marcado para 21 de janeiro, quinta-feira. A campanha conta com diversas ações nas redes sociais com a hashtag #TodosPelasVacinas e tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre as vacinas e combater a disseminação de notícias falsas.

A campanha  #TodosPelasVacinas organizada por ABRASCO, Blogs de Ciência da Unicamp, COSEMS/SP, Equipe Halo/Nações Unidas (ONU),  Instituto Questão de Ciência, Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP (NPV-USP), Observatório COVID-19 BR, Projeto Divulgar, Rede Análise COVID-19, Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP, ScienceVlogs Brasil, Sociedade Brasileira de Imunologia e a União Pró-Vacina tem como objetivo criar um espaço para diálogo com a população por meio de conteúdo preparado por especialistas, assim como um ambiente virtual para envio de dúvidas sobre a imunização contra a COVID-19. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma instituição parceira da iniciativa. Um portal (https://www.todospelasvacinas.info/) vai agregar um conteúdo em vários formatos, textos, áudio, imagens e vídeos para serem compartilhados em todas as redes sociais.

No portal estarão disponíveis podcasts criados pelas organizações parceiras, além de outros materiais, como o e-book “Guia Prático sobre as Vacinas” e uma coletânea de artes no espaço VacinArte. A campanha visa convidar a participação do público por envio de dúvidas e engajamento nas redes sociais, como uso de filtros criados para Facebook e Instagram disponibilizados no site. O internauta consegue baixar, também, logo e artes da campanha para espalhar a mensagem e participar da grande mobilização do dia 21 com a hashtag #TodosPelasVacinas nas redes sociais.

As ações vão para além do portal e ao longo de toda a semana (de 18 a 24 de janeiro), uma série de atividades, que contam com ciência, informação e muita arte, serão promovidas para conscientizar a população sobre a importância das vacinas.
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HU vai iniciar programa de vacinação pelos trabalhadores da UTI

18/01/2021 14:47

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) deverá receber ainda nesta semana um lote de doses da vacina contra a Covid-19, para iniciar o programa de vacinação de sua equipe. A previsão é de que o programa seja aplicado em três etapas, começando pelos trabalhadores da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), conforme orientação da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

De acordo com a Gerência de Atenção à Saúde do HU, serão 250 beneficiados na primeira etapa, prevista para começar no início da próxima semana, dependendo da entrega das vacinas e da logística para os trabalhos. A vacinação no hospital está sendo organizada pelo Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (Sost).

A vacina, nesta fase, será aplicada em área administrativa da UTI, no quarto andar do HU-UFSC. Para ser vacinado, é preciso apresentar o cartão do SUS, o crachá e um documento com foto. Os profissionais receberão a segunda dose já no próximo mês, seguindo as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ainda seguindo as orientações da Secretaria Municipal da Saúde, na próxima etapa do programa de vacinação do HU-UFSC deverão ser vacinados os trabalhadores da Emergência e da Clínica Médica 1, e, na sequência, os demais trabalhadores da instituição. Não há data definida para estas fases.
Os trabalhadores a serem vacinados estão cadastrados no Celk Saúde, que é o sistema de controle da Vigilância Sanitária.

Unidade de Comunicação Social HU/UFSC/ Ebserh

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UFSC tem estrutura adequada para armazenar vacinas em baixíssimas temperaturas

13/01/2021 09:42

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) possui uma estrutura adequada para armazenar com segurança vacinas contra a Covid-19 que necessitem de conservação a baixíssimas temperaturas. Essa foi a conclusão de representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Florianópolis, que fizeram nesta terça-feira, 12 de janeiro, uma visita técnica a instalações do campus de Florianópolis. A Universidade identificou, num primeiro momento, cinco ultrafreezers com capacidade total de quase 2 mil litros que poderiam ser cedidos à Prefeitura para armazenagem de vacinas. A visita foi acompanhada pelo prefeito Gean Loureiro.

A visita técnica foi decidida em uma reunião entre representantes da UFSC e da Secretaria na última sexta-feira, 8 de janeiro, na qual foram detalhados os termos da parceria entre a Universidade e o poder público municipal em ações de combate à pandemia de Covid-19. Além de ceder os ultrafreezers, a UFSC também colocou à disposição da Prefeitura espaço físico no prédio da Secretaria de Educação a Distância e TV UFSC, na área central de Florianópolis, para abrigar equipes de investigadores epidemiológicos.
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UFSC e Prefeitura de Florianópolis avançam em parceria no combate à Covid-19

08/01/2021 18:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificou até o momento pelo menos cinco ultrafreezers, com capacidade total de quase dois mil litros, que poderão ser cedidos à Prefeitura de Florianópolis para armazenamento de vacinas contra o novo coronavírus. A informação foi transmitida nesta sexta-feira, 8 de janeiro, durante reunião virtual entre representantes da Universidade e da Secretaria Municipal de Saúde. No encontro ficou decidido que integrantes da Secretaria farão uma visita presencial aos locais onde estão instalados os equipamentos na próxima terça-feira, dia 12.

Essa foi a primeira reunião para acertar detalhes da parceria entre a UFSC e a Prefeitura de Florianópolis em ações de combate à pandemia de Covid-19. Participaram, pela UFSC, a pró-reitora de Pesquisa em exercício, Maique Weber Biavatti e o chefe de gabinete da Reitoria, Áureo Mafra de Moraes. O secretário-adjunto de Saúde, Sandro Andretti, a diretora de Vigilância em Saúde, Priscilla Valler dos Santos e a gerente de Vigilância Epidemiológica, Ana Vidor, representaram a Prefeitura.

No início do encontro, Áureo de Moraes lembrou que em março de 2020, logo após a suspensão das atividades presenciais na UFSC, a Universidade enviou ofício às prefeituras das cidades onde tem campi colocando a estrutura da instituição à disposição dos governos municipais. Em Florianópolis foram desenvolvidas ações em parceria com a municipalidade, como a abertura de espaço para vacinação contra a gripe e, mais recentemente, a instalação de um ponto de testagem de Covid-19.
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Pesquisador da UFSC integra time da ONU para divulgação de ciência no TikTok

18/11/2020 07:54

Pesquisador e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), André Báfica é o mais novo integrante da Equipe Halo (Team Halo em inglês). Coordenador do Laboratório de Imunobiologia no Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), o cientista  participa da iniciativa global da ONU, que tem apoio do Verificado e do Vaccine Confidence Project. De diversas partes do mundo, os participantes do Halo pesquisam vacinas contra o novo coronavírus e aceitaram falar de ciência de uma forma simples por meio da plataforma de vídeos TikTok.

Após aceitar o convite, André deixou a inibição de lado por um bem maior. De forma voluntária, ele e outros pesquisadores gravam vídeos mostrando o dia a dia nos laboratórios, interagindo com os seguidores e desmistificando informações incorretas. “Estou me familiarizando aos poucos com os conteúdos no TikTok e confesso que sou um pouco tímido em frente à câmera. Por outro lado, percebi o quanto educadores de ciência precisam ocupar os espaços e levar informação confiável não-autoritária para todos os públicos. A minha meta é que as pessoas possam por si mesmas compreender temas importantes, como a segurança e a eficácia das vacinas”, diz.

Coordenador da Rede IMUNOVIDa, iniciativa para analisar a resposta imune de pacientes com Covid-19, ele e sua equipe trabalham em novas estratégias para a cura da Covid-19: “Estamos desenvolvendo uma vacina contra o vírus, que tem como base a BCG, uma vacina centenária contra a tuberculose. Vamos aproveitar toda a sua segurança e maneiras de produção para testar se ela funciona como vetor contra a doença. Estamos aumentando a produção para realizar os testes iniciais”. O estudo conta com o financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Equipe Halo

O time de pesquisadores brasileiros, também chamados de “guias” dentro do projeto, conta com seis participantes até o momento, incluindo André Báfica. Completam a equipe Wasim Syed, Jaqueline Goes de Jesus, Natalia Pasternak, Gustavo Cabral de Miranda e Rômulo Neris. Melissa Fleming, subsecretária-geral de Comunicação Global da ONU, conta que a desinformação minou a confiança do público nas vacinas. “A #EquipeHalo pretende recuperar essa confiança. São pessoas incríveis fazendo a ciência ser parte de uma colaboração global. Devemos comemorar o fato de estes profissionais nos ajudarem a colocar um fim nesta terrível pandemia”, declara. Acesse o site oficial da ação aqui.

Texto: Caroline Borges/Agência Atômica e Camila Cunha/LOOP.

 

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Edição do ‘Ciência no Bar’ discute a corrida por vacinas desde a gripe espanhola ao coronavírus

28/07/2020 11:56

O projeto de divulgação cientifica Ciência no Bar promove nesta sexta-feira, dia 31 de julho, a partir das 17h, a apresentação Uma corrida pela vacina: da gripe espanhola ao coronavírus. Nesta edição, será entrevistado o especialista em imunoterapia João Paulo Portela Catani.

Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Catani é atualmente pesquisador de pós-doutorado do Vlaams Insituut voor Biotechnologie, na Bélgica, e trabalha em um laboratório voltado para estudos sobre a próxima geração de vacinas contra coronavírus.

A transmissão irá ocorrer pelo canal do Ciência no Bar no Youtube.

 

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UFSC coordena desenvolvimento de vacina contra novo coronavírus

07/07/2020 18:54

O desenvolvimento de uma vacina contra o vírus SARS-CoV-2 será coordenado pelos pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  André Báfica e  Daniel Mansur, ambos do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia. O financiamento foi aprovado na chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ‘Pesquisas para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves’, cujo resultado final foi divulgado na tarde desta terça-feira, 7 de julho. O projeto é uma parceria dos professores da UFSC com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de Cambridge (Inglaterra), o Instituto Butantan e Karolinska Institutet (Suécia).

A proposta é uma BCG recombinante: aproveitar a plataforma vacinal da BCG (uma vacina antiga e segura) para o novo coronavírus através da expressão de proteínas que induzam uma resposta imune efetiva contra o SARS-CoV-2 por mais tempo. “Um dos achados recentes na literatura (médica) é que as respostas imunes contra este vírus também envolvem linfócitos T, por exemplo, CD4 e CD8. Com a BCG recombinante, hipotetizamos que haverá indução deste tipo de resposta. Se isso for verdade, pensando lá no futuro, teríamos na mesma injeção uma vacina dupla, contra a tuberculose e contra a Covid-19, que as crianças tomam quando ainda estão no hospital. Claramente isto está muito longe. Estamos na parte inicial, desenhando os alvos do ponto de vista molecular”, explica Báfica. “Em conversa com colaboradores da Austrália, acabei de saber que a mistura da BCG com proteínas purificadas do SARS-Cov-2 aumenta a resposta imune contra o vírus. Estes dados preliminares indicam que estamos no caminho certo.”

A esperança é que os primeiros experimentos sejam realizados em janeiro. “Inicialmente, vamos trabalhar nos vetores vacinais. Essa primeira parte, construir a bactéria recombinante, demora cerca de seis meses para que fique pronto. Depois, é preciso testar se este protótipo de vacina induz uma resposta imune contra o coronavírus. Temos algumas formas de medir, como por exemplo se a vacina induz anticorpos neutralizantes contra os vírus que estão circulando em nossa região”, planeja o pesquisador.

Em paralelo a estas investigações, os pesquisadores irão se debruçar sobre a ciência básica na dinâmica da resposta imunológica: quais os anticorpos foram gerados e onde eles se encaixam. “Para o vírus entrar na célula humana, ele precisa de um receptor, um espécie de encaixe molecular. O que queremos com uma vacina? Que os anticorpos impeçam este encaixe, para que não infecte a célula. Os anticorpos neutralizantes têm uma alta afinidade contra estas proteínas do vírus”, exemplifica Báfica. “O pró da BCG é ser uma vacina administrada em 500 milhões de pessoas por ano, no mundo inteiro. Se a primeira meta do projeto funcionar de acordo com o plano, a vacina vai expressar proteínas do vírus, num  vetor seguro, e, segundo nossa hipótese, induzirá uma resposta de células T mais eficientes do que alguns dos vetores que estão circulando por aí. Mas para saber de fato, precisamos testar, ciência é isso”, indica o professor.
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UFSC na mídia: vacina contra HPV é segura, diz pesquisador Edison Fedrizzi

11/03/2014 16:07

Segundo o coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas da UFSC, vacina vem sendo testada há 12 anos como prevenção ao câncer. Edison Fedrizzi defende o uso preventivo da vacina para HPV em adolescentes.

A vacina contra o HPV que começou a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos noBrasil ainda gera dúvidas, mas o médico pesquisador Edison Fedrizzi, da UFSC, diz que a medicação tem tempo suficiente de acompanhamento como prevenção ao câncer e que protege contra quatro tipos de vírus do HPV.
Fedrizzi contribuiu junto a especialistas de outros 30 países no desenvolvimento da imunização e acredita que em um prazo de cinco anos o novo medicamento poderá ser produzido no Brasil.

Diário Catarinense — Para que serve a vacina contra HPV?
Edison Fedrizzi
 — Esta vacina é contra dois tipos de verrugas genitais e contra dois tipos de câncer de colo de útero — responsáveis por 70% dos casos de doença.

DC — Por que é importante se vacinar?
Fedrizzi 
— As verrugas genitais são consideradas a doença mais frequente no mundo inteiro e a vacina protege contra os vírus de HPV que mais causam colo de útero.

DC — Atualmente, quais os métodos de prevenção do câncer de colo de útero?
Fedrizzi 
— O que temos hoje é o exame Papanicolau, feito por ginecologistas. As desvantagens é que ele tem que ser feito periodicamente. No diagnóstico só aparece quando tem uma lesão pré-cancerígena. Já a vacina previne o que causa a lesão.

DC — Quem pode se vacinar?
Fedrizzi — Todas as mulheres deveriam ser vacinadas. Mesmo as que já contraíram os vírus, porque ao tomarem a vacina estimulam o sistema de defesa do organismo para eliminar o vírus após uma nova contaminação e protege contra uma nova infecção.

DC — Por que vacinar meninas de 11 a 13 anos?
Fedrizzi — O ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. Como a aplicação será em rede nacional, temos dados que no Sul do país meninas começam a vida sexual depois dos 12 anos, mas no Norte e Nordeste entre os 10 anos, então foi estipulado esta idade a partir dos 11 anos.

DC — Alguns médicos e inclusive uma das instituições que se posicionaram contra a estratégia foi a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, que divulgou carta questionando a segurança e a eficácia do procedimento. No texto, afirma que a vacina “expõe adolescentes a risco de supermedicação desnecessária” o que o senhor tem a dizer a respeito?
Fedrizzi
 — Todas as vacinas alopáticas têm linhas a favor e contra. Alguns movimentos antivacinas têm considerações vagas e fazem um desserviço à saúde pública que acabam provocando surtos de doenças já controlados com vacinas. A vacina contra a HPV está na rede pública de 53 países e em 126 já é liberada. É extremamente segura, se não fosse não estaria no mercado.

DC — No Japão após a aplicação da vacina houve relatos de dor em algumas mulheres. A aplicação da vacina pode trazer efeitos colaterais ou contraindicações?
Fedrizzi 
— No Japão, o Governo suspendeu a campanha para investigar melhor o sistema de vacinação, mas a vacina contra o HPV continua sendo distribuída. Para que uma medicação possa ser autorizada é preciso demonstrar sua segurança comprovada por estudos e testes reais. Quando se faz a utilização em número maior de pessoas podem aparecer problemas que podem ou não ser relacionados. A vacina do HPV não tem efeitos colaterais associados ao uso. As contraindicações são as para todas as vacinas como dor, febre e quadros alérgicos a algum componente do medicamento.

DC — Como é realizado o procedimento e quais as recomendações após a vacinação?
Fedrizzi 
— A vacina pode ser aplicada tanto no braço quanto na coxa, com injeção. Os pais não precisam levar até o posto porque equipes da saúde estarão nas escolas públicas e particulares para a vacinação. Nos postos a vacina também estará disponível. A recomendação é que a menina fique em observação durante 10 a 15 minutos logo após a aplicação. Nesta idade é comum ocorrer um mal-estar ou até mesmo um desmaio, mas relacionado a aplicação em si, não à vacina. Em caso de reação alérgica, como falta de ar ou coceiras pelo corpo, não deve ser tomada a segunda dose da vacina. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

DC — Quem tomar a vacina não precisará fazer o exame preventivo com o ginecologista?
Fedrizzi
 — A vacina protege contra quatro tipos de vírus, então é importante continuar fazendo os exames periódicos, mas com uma proteção muito maior contra as doenças.
DC — A vacina é segura?
Fedrizzi — É extremamente segura. Está há 12 anos sendo acompanhada. Na Austrália, com três anos de uso já foi comprovada uma redução de 45% das lesões cancerosas e, em cinco anos, reduziu em 93% as verrugas genitais, além de proteger também os homens em 80%, em relação às verrugas genitais masculinas. Em SC, fizemos parte do grupo de pesquisa em 30 países que testou a eficácia da vacina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2014/03/vacina-contra-o-hpv-e-segura-diz-pesquisador-4442708.html

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