‘Nossa meta é conquistar um mundo livre do vírus da aids’, afirma professor da UFSC

Professor Aguinaldo Roberto Pinto, no Laboratório de Imunologia Aplicada (LIA/CCB/UFSC). Foto: Gabriel Salles Beltrão.
O dia 1º de dezembro foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data – definida em 1988, cinco anos depois de cientistas identificarem o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) – tem por objetivo promover a conscientização sobre a doença e sua prevenção, combater preconceitos e desinformação, além de celebrar os avanços no acesso a tratamentos. Tais avanços são resultados das contínuas pesquisas científicas na área, as quais têm contribuído desde a descoberta do vírus causador da pandemia de aids, até a busca por cura.
Entre os cientistas que se destacam internacionalmente na pesquisa sobre HIV/Aids está Aguinaldo Roberto Pinto, professor do departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (MIP/UFSC) e coordenador do Laboratório de Imunologia Aplicada (LIA/CCB/UFSC). Em alusão à data, o periódico científico Virology Journal publicou uma entrevista com o pesquisador, em que ele narra sua trajetória na investigação sobre o tema e os principais desafios enfrentados no combate à doença. Aguinaldo, que é editor da seção de Retrovírus da publicação, tem se dedicado a diversos aspectos relacionados à infecção pelo HIV e, atualmente, tem pesquisado também sobre o papel da proteína Spike sobre células microgliais – células do Sistema Nervoso Central (SNC) que atuam na defesa imunológica e na proteção do cérebro e da medula – e sua relevância na neuroinflamação da COVID-19.
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