
Membros do Gabinete da Reitoria, pró-reitores, secretários, diretores de centros de ensino, servidores docentes e técnicos, parlamentares, representantes sindicais e estudantis receberam o ministro da Educação, Camilo Santana, em visita à UFSC. Fotos: Gustavo Diehl/Agecom
O ministro da Educação, Camilo Santana, cumprirá agenda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) nos dias 8 e 9 de dezembro, visitando os campi de Florianópolis e Blumenau. Na segunda-feira (8), por volta das 17h, chegou ao campus Trindade para acompanhar as obras do Centro de Ciências da Educação (CED). Antes dessa visita, participou da posse do reitor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Zízimo Moreira Filho, cerimônia que contou com a presença do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, e outros representantes da instituição. Durante o trajeto de retorno ao campus da UFSC, o ministro e o reitor discutiram temas relacionados ao orçamento universitário.
Membros do Gabinete da Reitoria, pró-reitores, secretários, diretores de centros de ensino, servidores docentes e técnicos, parlamentares, representantes sindicais e estudantis, além de funcionários da Zala Engenharia Ltda (empresa responsável pela obra no CED) e terceirizados, aguardavam o ministro em uma tenda montada em frente ao centro e nos arredores. O público presente buscava registrar esse momento institucional ou mesmo se aproximar da autoridade para apresentar suas demandas.
“A obra será retomada e finalizada no ano que vem”, referindo-se ao CED, que teve início em 2023, e envolve uma reforma e adequação dos blocos (principalmente os Blocos A, C e D) para modernização, acessibilidade (com elevador, rampas e ampliação de sanitários) e integração física entre os prédios, além de revitalização do entorno com bicicletários e novo paisagismo, com o objetivo de criar um ambiente mais confortável e sustentável.
Entre os diversos pedidos, os estudantes entregaram uma carta de reivindicações. Após ouvir os relatos e solicitações do segmento, o ministro e sua comitiva dirigiram-se à moradia estudantil. Em determinado momento, Santana demonstrou compreensão quanto às cobranças dos alunos, ressaltando que é “importante a luta para melhorar as condições das nossas universidades” e que a instituição existe por causa deles. Da mesma forma, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) conseguiram espaço para dialogar com o ministro e expor as pautas mais urgentes da categoria, como o projeto de lei que institui o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC). Segundo o sindicato, “o RSC foi uma conquista da última greve e representa um reconhecimento de saberes e experiências que vão além da titulação formal. No entanto, o projeto apresentado nesta quarta-feira (3/12) desconfigura o que havia sido trabalhado no âmbito da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira e traz uma série de limitações”.
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