Estudos em grupos de pesquisa da UFSC são referenciais para obra em homenagem a livro de Pierre Bourdieu

08/08/2024 17:49

Uma publicação de coletânea em homenagem aos 30 anos de A miséria do Mundo, de Pierre Bourdieu, acaba de ser lançada. Intitulada Miséria e Sofrimento na Educação Brasileira, a obra foi criada organizada em seis partes, tendo como referência estudos desenvolvidos a partir de entrevistas no quadro de grupos de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A organização do livro foi feita pela professora Ione Ribeiro Valle, professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação, e a publicação é da Editora da UFBA.

A primeira parte – “Fazer Sociologia da Educação com Pierre Bourdieu” –, situa a leitura na obra de Pierre Bourdieu, no quadro da dinâmica reflexiva e analítica adotada por ele e por seus colaboradores em A Miséria do Mundo. Já na segunda parte – “Políticas Neoliberais, Educação e Pós-Graduação” –  os autores abordam mudanças introduzidas no campo educacional, a partir de “novos” modelos de gestão, envolvendo a qualidade e a internacionalização, além das ambiguidades entre as conquistas e as misérias vividas e sentidas ao longo do percurso doutoral. A terceira parte – “Profissionais da Educação: ‘A Mão Esquerda do Estado’” – traz as dificuldades enfrentadas para exercer os diferentes métiers no campo educacional, e isso desde a formação universitária, decorrentes da “demissão do Estado”, das próprias políticas de ação afirmativa, e de verdadeiras armadilhas impostas atualmente pelas redes sociais.

A quarta parte – “Limites e Contradições da Democratização da Educação” – oferece a análise de obstáculos às políticas de expansão das oportunidades educacionais, enredadas em dinâmicas institucionais que distanciam os percursos escolares e que favorecem os mais favorecidos, assim como a ausência de expectativas para os que acessam tardiamente a escolarização e vislumbram novas oportunidades profissionais. A quinta parte – “Magistério como Estratégia de Inserção e Progressão Profissional” – analisa maneiras postas em prática para construir uma carreira no magistério tendo em vista a necessidade de se reclassificar ou de evitar a desclassificação social, assim como as condições adversas enfrentadas durante as trajetórias escolares e de progressão profissional. E na sexta e última parte – “As violências se multiplicam, se diversificam, se sobrepõem e atravessam fronteiras” – são postos em evidência os impactos da distribuição desigual dos diferentes capitais, promotora de formas de discriminação, de violências (grandes e pequenas) e de exclusão social e profissional, que se inscrevem nos corpos das vítimas como “efeito de destino” e vêm sendo naturalizadas.

A obra se encerra com um texto de Nonna Mayer, traduzido para português, intitulado: A entrevista segundo Pierre Bourdieu. Análise crítica de A Miséria do mundo, publicado pela Revista Francesa de Sociologia em 1995.

Mais informações no site da EdUFBA.

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Professora da UFSC lança livro com conferência inédita de Pierre Bourdieu, dia 22

21/08/2019 09:30

A professora Ione Ribeiro Valle, associada ao Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC), reuniu no livro um conjunto de artigos centrados principalmente na sociologia da educação e na sociologia política propostas por Pierre Bourdieu, consagrado sociólogo francês.

“Na verdade, como refundador da sociologia contemporânea, Pierre Bourdieu desenvolve uma ‘sociologia geral’ de inspiração durkheimiana e weberiana, articulando notadamente processos de socialização e de legitimação. Isso lhe permite renovar em profundidade o estudo de muitos objetos e de muitas questões. Ele se interessa, por exemplo, pela contribuição específica da escola na reprodução das desigualdades e nas relações de dominação, assim como na sua legitimação”, descreve a professora. Em um dos capítulos do livro, consta uma conferência inédita do autor, inclusive na França, intitulada “A dominação”. Ione trabalhou em conjunto com o professor Charles Soulié do Université de Paris VIII, o qual “ajudou incansavelmente na produção da obra”, segundo a professora. O público alvo é especialmente pesquisadores das ciências humanas e sociais, em particular vinculados ao campo educacional.

O lançamento do livro “Pierre Bourdieu: uma sociologia ambiciosa da educação” acontecerá dia 22, quinta-feira, às 18h, durante a Feira do Livro da Editora da UFSC (EdUFSC)edição 2019/2, e terá sessão de autógrafos com a autora. A Feira será realizada nas dependências da Livraria da EdUFSC e em frente à vitrine deste espaço, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, entre os dias 05 a 30 de agosto de 2019.

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Colóquio internacional sobre sociólogo Pierre Bourdieu está com inscrições abertas

04/05/2018 14:30

Até o dia 15 de maio é possível fazer a inscrição para o colóquio internacional “Um projeto para as ciências sociais: o ofício de sociólogo e o trabalho sociológico de Pierre Bourdieu”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) por meio do edital Proeventos. O evento tem início no dia 15 e vai até o dia 17, e terá lugar no auditório do EFI, no campus Florianópolis.

O objetivo do evento é ampliar e consolidar redes de pesquisa e trocas científicas interinstitucionais, nacionais e internacionais, que tenham por objeto o problema dos fundamentos do trabalho científico, as modalidades de institucionalização e as condições de autonomização do campo universitário e científico. O público-alvo do colóquio são estudantes de graduação e pós-graduação, professores e servidores da UFSC, de outras instituições de Santa Catarina e de outros estados. O Colóquio visa incentivar o debate sobre o fazer sociológico, analisando a recepção, os desdobramentos e as possibilidades da prática científica nos moldes defendidos por Pierre Bourdieu e sobre as possibilidades e dificuldades para que as ciências sociais possam se afirmar como uma ciência como as outras ciências.
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Editora da UFSC relança o ‘homo academicus’ de Pierre Bourdieu 

10/11/2017 12:24

‘Um livro para queimar’? é o capítulo número um de “homo academicus”, livro que chega agora como uma das últimas novidades da Editora da UFSC e mostra a ousadia acadêmica de seu autor, Pierre Bourdieu.

Parte da ideia inicial de que analisar cientificamente o mundo universitário significa eleger como objeto uma instituição que é socialmente reconhecida, que goza de toda legitimidade graças ao seu caráter nacional, que é vista como “mágica” e que se pretende objetiva e universal. Na obra, Bourdieu revela conflitos, contradições, crises, desilusões, interesses, relações de força, hierarquia de prestígios, ruptura de equilíbrios.
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Clássico francês relançado pela EdUFSC denuncia racismo cultural na Universidade

04/07/2014 09:14

os_herdeiros_edufscHá meio século os pensadores Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron inauguravam uma “nova fase na pesquisa sociológica” com a publicação do clássico Os herdeiros: os estudantes e a cultura, que denuncia, cientificamente, a “origem social” como causa do “fracasso” e da “eliminação” das classes menos favorecidas na escola e nas universidades. Traduzido por Ione Ribeiro Valle e Nilton Valle e relançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), o livro desmascara o sistema de ensino francês, provando que “são fatores culturais” que determinam “as escolhas, o prolongamento da escolarização e o sucesso escolar”. Graças ao seu entorno familiar, constatam, as classes altas adquirem e reproduzem seu status cultural, perpetuando as “desigualdades” e “injustiças” nos processos de escolarização em todos os níveis, mas sobretudo no ensino superior. É quase “por osmose” que se provoca  a exclusão, resumem.

Ione Ribeiro Valle, professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC, reportando-se aos autores, sublinha que, “por vias secretas e amplamente legitimadas”, o sistema de ensino “fabrica” uma verdadeira “aristocracia social”, fazendo “perdurar uma lógica de castas sob uma fachada de racionalidade meritocrática”. Em 1996, Ione publicou  pela EdUFSC Burocratização da educação: um estudo sobre o Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa CatarinaE neste ano está lançando a segunda edição de Sociologia da Educação – Currículo e saberes escolaresincluída na Série Didática da editora.

O autor de Homo Academicus, Pierre Bourdieu, também traduzido por Ione para a EdUFSC, batiza o fenômeno de “racismo de classe”, que, em última análise, preserva os privilégios econômicos, sociais, políticos e culturais nas  sociedades modernas. Bourdieu e Jean-Claude Passeron, baseados em enquetes e pesquisas, rasgam o “véu da neutralidade” dos mecanismos de reprodução social ancorados numa suposta “democratização da educação”. Os autores defendem políticas públicas permanentes para “neutralizar metodicamente a ação dos fatores sociais de desigualdade cultural”, invocando, inclusive, a questão de gênero, exposta com a discriminação das alunas.

As chances de acesso ao ensino superior, de acordo com as pesquisas, encontram-se diretamente ligadas à origem social. Um filho de “quadro superior” tem oitenta vezes mais chances de ingressar na universidade do que um filho de operário. “Na verdade, para as classes mais desfavorecidas, trata-se pura e simplesmente de eliminação”, diagnosticam os filósofos ao “desmontar o mito da escola republicana proclamada como instrumento de democratização e de promoção de mobilidade social”.

Embora concebidos em outro contexto e desconectados com a história brasileira, os conteúdos oferecidos pelo clássico francês não deixam de ser oportunos para debates, reflexões e decisões. Pierre Bourdieu e Jean-Claude são, 50 anos depois, aliados da política de ações afirmativas, que estabelece, contra “a eliminação”, cotas para o ingresso e permanência de índios, negros e oriundos de escolas públicas nas universidades brasileiras. Provam que o vestibular é, com certeza, segregador social, político e cultural!

Os autores constatam que “as classes altas enxergam na ideologia uma legitimação de seus privilégios culturais que são assim transformados de herança social em graça individual e mérito pessoal”. Dissimulado ou mascarado, o racismo de classe ou de inteligência “pode se exibir sem jamais aparecer”. Enfim, concluem, “a eficácia dos fatores sociais de desigualdade é tamanha que a igualização dos meios econômicos poderia ser realizada sem que o sistema universitário deixasse de consagrar as desigualdades pela transformação do privilégio social em dom ou em mérito individual”.

Para os pensadores, o privilégio cultural fica evidente “quando se trata da familiaridade com as obras que somente a frequentação regular do teatro, do museu ou do concerto pode oferecer”. Estabelecendo chances, condições de vida ou de trabalho totalmente diferentes, a origem social, na opinião dos filósofos, “é, de todos os determinantes, o único que estende sua influência a todos os domínios e a todos os níveis dos estudantes”. Denunciam que a “cegueira às desigualdades sociais” autoriza a explicar a injustiça como “desigualdades naturais, desigualdades de dons”.

Bourdieu e Passeron ponderam que “as políticas das democracias populares podem tender a favorecer sistematicamente a entrada no ensino superior e o sucesso nos exames dos filhos de operários e de agricultores”. Acrescentam, porém, que “o esforço de igualização permanece informal enquanto as desigualdades não forem efetivamente abolidas por uma ação pedagógica” implementada dentro de uma política pública de Estado.

A obra reeditada mereceu resenha crítica publicada no Caderno de Cultura (DC) e na revista Subtrópicos (EdUFSC). Docente do Programa Multidisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, Alexandre Fernandez Vaz destacou que “na escola a alta cultura se reduz a um pastiche, inútil para os já preparados e nocivo para os que não a trazem como herança”, o que acaba por reproduzir o fenômeno da exclusão. Para o crítico, os autores “predicam uma educação como expressão de transformações mais amplas na sociedade”, já que almejam “uma escola que leve a sério, com suas técnicas e métodos, o ensino da cultura erudita para todos”.

O fato é que, ainda hoje, independentemente das realidades e diferenças de cada país, Os herdeiros e Homo Academicus são obras que mexem e reviram as entranhas da academia. No Brasil e no mundo.

Mais informações:
Editora da UFSC – (48) 3721-9408; www.editora.ufsc.br
Diretor executivo – Fábio Lopes (flopes@cce.ufsc.br); (48) 9933-8887

Moacir Loth / Jornalista da Agecom / UFSC
moacir.loth@ufsc.br

 

Tags: EdUFSCJean-Claude PasseronPierre BourdieuUFSC

Clássico francês relançado pela EdUFSC denuncia racismo cultural na Universidade

01/07/2014 12:15

os_herdeiros_edufscHá meio século os pensadores Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron inauguravam uma “nova fase na pesquisa sociológica” com a publicação do clássico Os herdeiros: os estudantes e a cultura, que denuncia, cientificamente, a “origem social” como causa do “fracasso” e da “eliminação” das classes menos favorecidas na escola e nas universidades. Traduzido por Ione Ribeiro Valle e Nilton Valle e relançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), o livro desmascara o sistema de ensino francês, provando que “são fatores culturais” que determinam “as escolhas, o prolongamento da escolarização e o sucesso escolar”. Graças ao seu entorno familiar, constatam, as classes altas adquirem e reproduzem seu status cultural, perpetuando as “desigualdades” e “injustiças” nos processos de escolarização em todos os níveis, mas sobretudo no ensino superior. É quase “por osmose” que se provoca  a exclusão, resumem.

Ione Ribeiro Valle, professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC, reportando-se aos autores, sublinha que, “por vias secretas e amplamente legitimadas”, o sistema de ensino “fabrica” uma verdadeira “aristocracia social”, fazendo “perdurar uma lógica de castas sob uma fachada de racionalidade meritocrática”. Em 1996, Ione publicou  pela EdUFSC Burocratização da educação: um estudo sobre o Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina. E neste ano está lançando a segunda edição de Sociologia da Educação – Currículo e saberes escolares, incluída na Série Didática da editora.

O autor de Homo Academicus, Pierre Bourdieu, também traduzido por Ione para a EdUFSC, batiza o fenômeno de “racismo de classe”, que, em última análise, preserva os privilégios econômicos, sociais, políticos e culturais nas  sociedades modernas. Bourdieu e Jean-Claude Passeron, baseados em enquetes e pesquisas, rasgam o “véu da neutralidade” dos mecanismos de reprodução social ancorados numa suposta “democratização da educação”. Os autores defendem políticas públicas permanentes para “neutralizar metodicamente a ação dos fatores sociais de desigualdade cultural”, invocando, inclusive, a questão de gênero, exposta com a discriminação das alunas.

As chances de acesso ao ensino superior, de acordo com as pesquisas, encontram-se diretamente ligadas à origem social. Um filho de “quadro superior” tem oitenta vezes mais chances de ingressar na universidade do que um filho de operário. “Na verdade, para as classes mais desfavorecidas, trata-se pura e simplesmente de eliminação”, diagnosticam os filósofos ao “desmontar o mito da escola republicana proclamada como instrumento de democratização e de promoção de mobilidade social”.

Embora concebidos em outro contexto e desconectados com a história brasileira, os conteúdos oferecidos pelo clássico francês não deixam de ser oportunos para debates, reflexões e decisões. Pierre Bourdieu e Jean-Claude são, 50 anos depois, aliados da política de ações afirmativas, que estabelece, contra “a eliminação”, cotas para o ingresso e permanência de índios, negros e oriundos de escolas públicas nas universidades brasileiras. Provam que o vestibular é, com certeza, segregador social, político e cultural!

Os autores constatam que “as classes altas enxergam na ideologia uma legitimação de seus privilégios culturais que são assim transformados de herança social em graça individual e mérito pessoal”. Dissimulado ou mascarado, o racismo de classe ou de inteligência “pode se exibir sem jamais aparecer”. Enfim, concluem, “a eficácia dos fatores sociais de desigualdade é tamanha que a igualização dos meios econômicos poderia ser realizada sem que o sistema universitário deixasse de consagrar as desigualdades pela transformação do privilégio social em dom ou em mérito individual”.

Para os pensadores, o privilégio cultural fica evidente “quando se trata da familiaridade com as obras que somente a frequentação regular do teatro, do museu ou do concerto pode oferecer”. Estabelecendo chances, condições de vida ou de trabalho totalmente diferentes, a origem social, na opinião dos filósofos, “é, de todos os determinantes, o único que estende sua influência a todos os domínios e a todos os níveis dos estudantes”. Denunciam que a “cegueira às desigualdades sociais” autoriza a explicar a injustiça como “desigualdades naturais, desigualdades de dons”.

Bourdieu e Passeron ponderam que “as políticas das democracias populares podem tender a favorecer sistematicamente a entrada no ensino superior e o sucesso nos exames dos filhos de operários e de agricultores”. Acrescentam, porém, que “o esforço de igualização permanece informal enquanto as desigualdades não forem efetivamente abolidas por uma ação pedagógica” implementada dentro de uma política pública de Estado.

A obra reeditada mereceu resenha crítica publicada no Caderno de Cultura (DC) e na revista Subtrópicos (EdUFSC). Docente do Programa Multidisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, Alexandre Fernandez Vaz destacou que “na escola a alta cultura se reduz a um pastiche, inútil para os já preparados e nocivo para os que não a trazem como herança”, o que acaba por reproduzir o fenômeno da exclusão. Para o crítico, os autores “predicam uma educação como expressão de transformações mais amplas na sociedade”, já que almejam “uma escola que leve a sério, com suas técnicas e métodos, o ensino da cultura erudita para todos”.

O fato é que, ainda hoje, independentemente das realidades e diferenças de cada país, Os herdeiros e Homo Academicus são obras que mexem e reviram as entranhas da academia. No Brasil e no mundo.

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Moacir Loth / Jornalista da Agecom / UFSC
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Feira da EdUFSC apresenta versão mais acessível de “Homo Academicus”

01/04/2013 13:15

Esgotado, após sucesso nacional e grande exposição na mídia, o clássico Homo academicus, de Pierre Bourdieu, ganhou uma segunda edição pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). A obra, que faz uma ferrenha crítica às instituições, sobretudo à academia e seus membros, é uma das estrelas da Feira do Livro da EdUFSC, que vai até amanhã, dia 2 de abril, no Centro de Convivência da Universidade, no Campus Florianópolis. É a primeira vez que Homo academicus é traduzido para a língua portuguesa. A façanha é dos professores Nilton Valle e Ione Ribeiro Valle, ambos do Centro de Ciências da Educação da UFSC.
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