Estudantes da UFSC Blumenau criam tabela periódica acessível em 3D

30/06/2023 14:14

Foto: Richard Kauê Schubert

Os alunos da disciplina de Educação Especial, ministrada pela professora Fabiana Schmitt Corrêa no Campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentaram uma tabela periódica acessível em 3D como projeto de PCC (Práticas como Componente Curricular). O resultado, apresentado na última quarta-feira, 28 de junho, é fruto de todo o conhecimento adquirido ao longo do semestre.

O projeto teve como objetivo a produção de uma tabela periódica para atender as necessidades de pessoas com deficiência, tais como cegueira, baixa visão, surdez e deficiência intelectual e física, incluindo também pessoas com transtorno do espectro autista. Na tabela, cada elemento possui informações de suas particularidades, apresentando uma organização em cores, fontes grandes, símbolos na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em braille. Cada elemento também conta com um QRcode que leva à audiodescrição do elemento com todas as informações contempladas no cubo.

Foto: Richard Kauê Schubert

Lucas Gonçalves, idealizador do projeto e estudante da 7ª fase do curso de Licenciatura em Química, conta que teve a ideia depois que apresentou um trabalho no XXI Encontro Nacional de Ensino de Química (Eneq 2023), realizado em março deste ano. “Lá eu pude ver o que estava sendo produzido no Ensino de Química, porém vi a carência dos materiais incluírem e assistirem mais pessoas com deficiências distintas. Então, inspirado nos trabalhos que vi lá e em uma tabela que a Universidade de Brasília produziu, resolvi propor a ideia para a minha turma, que abraçou o projeto, e juntos conseguimos fazer um lindo trabalho colaborativo, com foco na inclusão e acessibilidade”, relata.

Ao todo, 21 alunos colaboraram com o projeto. A tabela periódica acessível 3D ficará em exposição nos eventos dos cursos de Química da UFSC Blumenau e poderá ser utilizada pelos licenciandos para dar aulas. “Temos como objetivo agora divulgar nosso trabalho em eventos científicos e nas escolas para promover a inspiração para que mais tabelas como essa sejam produzidas e espalhadas pelo nosso estado, em escolas públicas e particulares”, conclui Lucas.

A disciplina de Educação Especial é obrigatória para alunos dos cursos de Licenciatura, mas estudantes de todos os cursos podem cursá-la como optativa.

Foto: Richard Kauê Schubert

 

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UFSC oferece atividades de extensão para pessoas com 50 anos ou mais

30/06/2023 11:18

Oficina de dança, de Yoga, curso de línguas e de aquarela, entre outros. Está disponível a relação de atividades oferecidas pela Universidade Aberta para as Pessoas Idosas (Neti-Unapi) da Universidade Federal de Santa Catarina. Há, também, opções para rematrícula e vagas remanescentes. Para se inscrever, é necessário acessar e acompanhar as etapas do edital.

Podem participar pessoas com idade igual ou superior a 50 anos. As inscrições para todas as atividades serão realizadas sempre pela Internet, por meio do website neti.ufsc.br, com vagas limitadas por ordem de inscrição. O Neti-Unapi disponibilizará o Laboratório de Informática no período da inscrição para os candidatos que não tenham acesso à Internet, por ordem de chegada. O Laboratório ficará aberto das 9h às 12h e das 13h30 às 16h.

A primeira etapa da inscrição será para rematrículas, de 10 a 13 de julho. Depois, as vagas serão abertas conforme o cronograma disponível no edital, de acordo com os grupos das atividades. É permitido que o candidato faça a inscrição em, no máximo, duas atividades por semestre, sendo que a atividade de rematrícula já conta como uma inscrição. Mais informações aqui.

Tags: atividades do Neticronograma de matrículasNETIrelação de atividades do NeiUniversidade Aberta para Pessoas Idosas

UFSC é a 9ª melhor universidade do Brasil segundo ranking QS World

28/06/2023 17:27

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a nona melhor universidade brasileira de acordo com o QS World University Rankings 2024, divulgado na última terça-feira, 27 de junho. Na classificação mundial, a UFSC aparece no intervalo de posições entre 801 e 850. O levantamento é elaborado anualmente pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa britânica especializada em educação, e reúne dados de 1,5 mil universidades de 104 países.

Entre as instituições brasileiras, as primeiras colocações ficaram, respectivamente, com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A nona colocação da UFSC é dividida com a Universidade de Brasília (UnB).

A avaliação é realizada por meio diversos indicadores, incluindo reputação acadêmica, reputação entre empregadores, relação docente/estudante, citações, índices de professores e estudantes internacionais, empregabilidade, rede internacional de pesquisa e sustentabilidade. Desses critérios, sustentabilidade, reputação acadêmica, proporção entre estudantes e docentes e rede internacional de pesquisa são aqueles em que a UFSC é mais bem avaliada.

Acesse aqui o ranking completo.

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Grupo que vai estudar e promover ações de equidade de gênero na UFSC começa a atuar

28/06/2023 16:32

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passa a ter, a partir desta quarta-feira, 28 de junho, um Grupo de Trabalho (GT) focado na equidade de gênero, com a proposta prioritária de criar uma política específica de combate à violência de gênero. A primeira reunião do GT Equidade de Gênero ocorreu durante a tarde, a partir das 14h, focada na construção da Política de Equidade de Gênero da UFSC. “Esse plano pode incluir atividades como pesquisas, levantamento de dados, revisão de normas e regulamentos, audiências públicas, entre outros”, pontua a pedagoga Carolina Seidel, coordenadora de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN), instituída em janeiro.

O objetivo do grupo é promover discussões, análises e ações para a elaboração e implementação de políticas e diretrizes que promovam a equidade de gênero na instituição. Participam das atividades representantes da comunidade acadêmica, incluindo docentes, discentes, servidores técnicos-administrativos, além de representantes de movimentos sociais.

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UFSC Ciência: podcast discute a fome e a segurança e soberania alimentar

27/06/2023 09:01

23% dos brasileiros dizem que não têm comida suficiente em casa.Os dados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em 2023 escancaram uma realidade que está apresentada nas ruas, nos semáforos, nas portas do supermercado: uma parte grande do Brasil sente fome.

Mas como isso é possível se o país possui um largo território e uma indústria de produção agrícola que se orgulha de alimentar 10% da população do mundo. Essa aparente contradição é analisada pelas professora Gabriela Carcaioli e Marília Gaya, do curso de licenciatura em educação do campo; Maria Cristina Marcon, do departamento de Nutrição, e pelo professor Ricardo Lara, do departamento de Serviço Social.

O podcast tem como pano de fundo a história de Margarida Messiano de Souza, uma trabalhadora rural que migrou para a cidade e transformou um terreno baldio às margens de uma rodovia em uma agrofloresta. Além disso, também traz trechos de reflexões da professora Neila Maria Viçosa Machado, referência no combate à fome.

Ouça em todas as plataformas!

CRÉDITOS:

Locução: Amanda Miranda e Mayra Cajueiro Warren
Produção, roteiro e edição: Amanda Miranda
Apoio Técnico: Roque Bezerra
Arte: Marcio Luz Scheibel |
Inserções: áudio de telejornal e de reportagem – TV Record/áudio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Agência Senado/trilha sonora: Freesound.org

O podcast UFSC Ciência é uma produção da Agência de Comunicação da UFSC. Gravado no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC.

Mais informações pelo e-mail agecom@contato.ufsc.br.

Tags: Agecompodcastsegurança e soberania alimentar e nutricionalUFSC Ciência

Abertas inscrições para visitar a 1ª Feira de Cursos da UFSC em Florianópolis

21/06/2023 17:38

A 1ª Feira de Cursos da UFSC, na qual estudantes do Ensino Médio terão a chance de conhecer a infraestrutura e as informações de 104 graduações presenciais e cinco a distância da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está programada para 29 a 31 de agosto, no Campus de Florianópolis, no bairro Trindade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por escolas públicas e privadas pelo site https://feiradecursos.ufsc.br por meio deste link. A 1ª Feira de Cursos da UFSC é uma promoção da Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd). O objetivo da inscrição antecipada é planejar a logística para o desenvolvimento da programação.

No hall da Reitoria da UFSC, no Campus de Florianópolis, os alunos poderão conhecer detalhes das graduações, como disciplinas e campos de atuação, e serviços que a instituição oferece aos alunos, entre eles apoio pedagógico e orientação para estágios e intercâmbios. A programação também inclui estande da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) com informações sobre o ingresso em 2024.

Haverá ainda visitas guiadas a laboratórios, palestras sobre os cursos, atividades culturais e orientação vocacional para ajudar na escolha do curso superior. Durante a feira, os alunos também terão oportunidade de conhecer as atividades de pesquisa e extensão da Universidade. Com o evento, inédito na história da instituição, a Prograd pretende ajudar estudantes do Ensino Médio na escolha do curso superior e oportunizar que conheçam a infraestrutura e os serviços ofertados pela UFSC.

Atividades em outros campi

A 1ª Feira de Cursos da UFSC também será realizada nos outros quatro campi da instituição, conforme as datas abaixo:

  • Blumenau – 26 a 29 de setembro
  • Araranguá – 31 de agosto
  • Joinville – 14 de setembro
  • Curitibanos – 29 e 31 de agosto
Tags: ensino médioestudanteseventoFeira de CursosFeira de Cursos da UFSCingressoinscriçõesUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC debate em audiência pública nova política para realização de festas

21/06/2023 12:26

Membros da Reitoria e representantes dos estudantes participaram do evento. Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveu uma audiência pública nesta terça-feira, 20 de junho, para discutir a regulamentação de festas universitárias. Durante cerca de duas horas, a comunidade trouxe sugestões e discutiu a minuta da Resolução Normativa da nova política, que será disponibilizada para consulta pública a partir do dia 28 de junho até o início do próximo semestre.

Conduziram a audiência pública membros da Reitoria e da comissão, como o reitor, Irineu Manoel de Souza, e a vice-reitora, Joana Célia dos Passos; a secretária de Aperfeiçoamento Institucional (SEAI), Luana Renostro Heinen; o diretor do Departamento de Assuntos Estudantis (DeAE/PRAE), Diogo Félix; e o representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Antônio Fiori Canevese. 

Outras autoridades presentes eram o secretário de Segurança Institucional (SSI), Leandro Oliveira; a pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE), Simone Sobral; e o diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Alex Degan. Representantes do DCE, da Associação de Pós-Graduandos (APG) e de entidades estudantis como os centros acadêmicos e as atléticas fizeram falas e contribuições.

A vice-reitora, Joana Célia dos Passos, fez um pronunciamento inicial, lembrando os presentes que a Reitoria da UFSC, acionada pela comunidade dos bairros do entorno e pelas forças de segurança pública de Florianópolis, buscou uma nova regulamentação das festas universitárias desde 2022, quando iniciou-se a atual gestão.

>> Assista à transmissão do evento na íntegra

“Começamos essa discussão dizendo ‘sim, a UFSC tem responsabilidade sobre isso’, mas não somente a UFSC. Nós entendemos que o poder público precisa se comprometer com espaços de lazer e cultura como política para a juventude”, reforçou. A atual Resolução Normativa de festas está desatualizada e seu prazo de revisão, expirado. Portanto, ressaltou a vice-reitora “assumimos o papel de atualizar esta Resolução, sempre pensando que, ao discutir a realização das festas, estaríamos discutindo a segurança das pessoas da nossa comunidade e também que relações queremos ter neste território em que a universidade se localiza”.
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Prêmio Mulheres na Ciência tem inscrições prorrogadas até 30 de junho

14/06/2023 09:31

O prêmio Mulheres na Ciência 2023, oferecido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da UFSC teve suas inscrições prorrogadas até o dia 30 de junho. As informações foram divulgadas no site da premiaçãoCriado com o propósito de estimular, valorizar e dar visibilidade às mulheres da UFSC que fazem pesquisas científicas, tecnológicas e inovadoras, a premiação se destina a inspirar a comunidade cientifica interna e externa nas diferentes áreas do conhecimento e contribuir para diminuir a assimetria de gênero na ciência. Até um terço dos prêmios serão distribuídos preferencialmente para cientistas negras, nas condições previstas em Regulamento.

O prêmio é destinado a mulheres pesquisadoras pertencentes ao quadro permanente da UFSC cujo trabalho de pesquisa tenha contribuído de forma significativa para o avanço científico. Em sua terceira edição, a premiação é dividida em três categorias: júnior, para mulheres que ingressaram na UFSC após 2015; plena, para aquelas que chegaram à Universidade entre 2002 e 2015; e sênior, para as professoras que chegaram antes de 2002. Serão contempladas três áreas de conhecimento – Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas e Ciências da Vida.

Confira o novo cronograma:

ATIVIDADE DATA
Período de inscrições (Portal de Atendimento Institucional) De 08/03/2023 a 30/06/2023
Seleção pela Comissão Julgadora Agosto de 2023 (a confirmar)
Divulgação das selecionadas Agosto de 2023 (a confirmar)
Gravação do vídeo (produção presencial) A partir de setembro de 2023
Cerimônia de entrega do prêmio 11 de fevereiro de 2024

 

>> Acesse a alteração de cronograma
>> Acesse o Edital
>> Acesse o Portal de Atendimento Institucional para inscrições
Mais informações: propesq@contato.ufsc.br

 

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Projeto da UFSC Araranguá oferece fisioterapia gratuita a pacientes em hemodiálise

13/06/2023 10:42

Projeto realizou 500 atendimentos em 2022. Foto: Divulgação/UFSC.

Um projeto de extensão e uma pesquisa do Campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão contribuindo com a melhoria na qualidade de vida de pacientes em tratamento para doenças nos rins que precisam realizar hemodiálise. Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue, suprindo deficiência no funcionamento dos rins.

As atividades do projeto Um remédio chamado exercício: ações fisioterapêuticas para pacientes que fazem hemodiálise começaram em 2016, com o objetivo de oferecer exercício supervisionado durante as sessões de hemodiálise que os pacientes precisam fazer, por três a quatro horas, de duas e três vezes na semana. Só em 2022, foram cerca de 500 atendimentos, sob coordenação da professora de Fisioterapia Daiana Bündchen.

De acordo com Daiana, os pacientes que precisam fazer hemodiálise são os que estão no último estágio da doença renal crônica – ou seja, os rins precisam do que se chama de terapia renal substitutiva. O fato de ficarem por horas sentados e também expostos a efeitos colaterais como a fadiga e câimbras gera deficiências proteicas e perda de massa e força muscular.

O principal objetivo é auxiliar na manutenção e ganho da força e resistência muscular destes pacientes e criar estratégias para que eles insiram um estilo de vida mais saudável no seu dia a dia. “Além da doença em si que afeta a condição física destes indivíduos, principalmente na perda de força muscular e de capacidade aeróbia, o próprio tratamento da hemodiálise impõe um comportamento sedentário pelo tempo em que os pacientes tem que ficar sentados ou deitados quando estão conectados às máquinas”, explica a professora.

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Vestibular e SiSU 2023: UFSC divulga novas chamadas para ingresso nos cursos de graduação

13/06/2023 09:34

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta terça-feira, 13 de junho, novas chamadas para alunos que desejam ingressar na Universidade e participaram do SiSU, do Vestibular 2023 e demais processos seletivos de ingresso nos cursos de graduação. Estão disponíveis a sexta chamada – SISU-UFSC / 2023, a nona chamada – Vestibular / 2023, que no mesmo edital traz resultados dos processos seletivos de Reopção do Vestibular, Vagas Suplementares Negros e Vagas Suplementares Indígenas.

>> Acesse o Edital da sexta chamada do SiSU
>> Acesse o Edital da nona chamada do Vestibular e demais processos seletivos

A etapa online da matrícula para todos os candidados dos processos seletivos citados acima ocorrem nesta terça e quarta-feira, 13 e 14 de junho. Os candidatos participantes do Programa de Ações Afirmativas também devem estar atentos ao envio de documentos pelo Sistema de Validação (Sisvalida).

A etapa documental da matrícula ocorrerá entre as 8h de 16 de junho às 18h de 3 de julho. A documentação exigida para a matrícula deverá ser enviada através de e-mail à Coordenadoria do respectivo Curso. Os Editais e Portarias a respeito de cada processo seletivo e etapas de matrículas estão disponíveis no site do Departamento de Administração Escolar.

 

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Cientificamente Falando: Femme fatale é tema de vídeo animado

12/06/2023 11:01

O herói enganado por uma mulher sedutora cai em ruína. Esse é o enredo de muitas histórias, contadas desde remotos tempos, como Sansão e Dalila, e Adão e Eva, por exemplo. No entanto, foi somente no cinema e na literatura policial do segundo pós-guerra que o arquétipo da Femme Fatale atingiu o seu auge. Com o propósito de estigmatizar a ambição e a sexualidade femininas, a mulher fatal atua, na verdade, com o objetivo de destacar seu arquétipo oposto: a “mulher cativa”, personagem idealizada no pós-guerra para incentivar as mulheres a retornarem ao lar e assumirem as tarefas domésticas, à medida que os homens retornavam dos campos de batalha às fábricas.

A fim de uma análise mais aprofundada sobre a Femme Fatale, o novo episódio do programa “Cientificamente Falando”, produzido pela Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC), aborda o tema, contextualizando e analisando suas origens e vestígios ainda presentes na atualidade. Este episódio é apresentado em um vídeo curto, animado e repleto de referências à cultura pop.

Confira abaixo o vídeo completo:

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Projeto premiado do Colégio de Aplicação da UFSC transforma cães em aliados da educação

07/06/2023 09:02

Argos e sua galera (Fotos: Reprodução Instagram)

Atenção, essa história envolve ingredientes que você nem imagina que podem deixar o seu dia mais feliz: ‘doguinhos’, crianças, jovens e inclusão em um projeto premiado, reconhecido como destaque de iniciação científica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Terapia e Educação mediada com cães: experiências e pesquisas de intervenções não presenciais foi desenvolvido durante um ano por Ana Luiza da Costa Batista, então estudante do Colégio de Aplicação, com orientação da professora Renata Gomes Camargo.

O projeto foi feito durante a pandemia de Covid-19, por uma necessidade muito clara: manter as atividades de Cinoterapia no Colégio de Aplicação mesmo com os desafios do distanciamento social e das atividades remotas. O Instagram foi visto como uma ferramenta em potencial para estreitar os laços rompidos por conta das medidas sanitárias de prevenção.

A professora Renata começou, em 2015, a incluir cães no contexto educacional e terapêutico das crianças dos anos iniciais com dificuldades de aprendizagem, em um projeto que logo se ampliou para toda a escola. Seu alinhamento tanto ao eixo de pesquisa quanto da extensão passou a envolver estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio, que são remunerados para atuarem de forma ativa nas pesquisas de iniciação científica.

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UFSC oferece exercício físico gratuito para hipertensos

06/06/2023 10:34

exercicios fisicos para hipertensosA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação Física, recruta pessoas adultas e idosas com hipertensão para participarem de um estudo sobre a doença e seu acompanhamento com exercícios físicos. Os participantes da pesquisa receberão treinamento físico gratuito, supervisionado por profissionais capacitados, durante seis meses, com frequência de três vezes por semana. Além disso, os participantes receberão avaliações e exames de diversos parâmetros de saúde, também de forma gratuita.

O estudo busca investigar o efeito do treinamento isométrico com handgrip na pressão arterial ambulatorial de hipertensos. O projeto é desenvolvido pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa em Exercício Físico e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (Nupefid) e pelo Grupo de Pesquisa em Exercício Clínico (GPEC). A professora Aline Mendes Gerage coordena o projeto. Participam também as alunas de mestrado Juliana Silveira e Allana Andrade Sousa.

Para participar, basta atender aos critérios de elegibilidade do estudo: ter mais de 18 anos; ser hipertenso fazendo uso de até três medicações de controle; não ser fumante; não ser diabético; não apresentar doenças do coração ou histórico de AVC; não participar de programa de exercício físico por pelo menos seis meses.

As pessoas interessadas devem entrar em contato pelo telefone ou WhatsApp (48) 99846-8683 ou pelo e-mail isopressufsc@gmail.com.

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Maioria das pessoas vai de ônibus e de carro para os campi da UFSC, aponta pesquisa

30/05/2023 17:11

O transporte coletivo é o meio de locomoção mais utilizado pela comunidade universitária do campus da UFSC em Florianópolis, opção de 42,34% dos respondentes de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Projetos em Engenharia e Arquitetura (Dpae) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2022. Nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville a preferência é o carro particular.

Outros modais, como deslocar-se a pé, de bicicleta, motocicleta, vans ou carros de aplicativo também estão representados. Araranguá tem a maior comunidade com o transporte ativo, ou seja, não motorizado – 41% dos entrevistados vai a pé ou de bicicleta, enquanto que 42% usa o carro particular. Os números estão disponíveis no Observatório UFSC e refletem a mobilidade urbana de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville e sua relação com a comunidade da UFSC.

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Pesquisador aponta protagonismo de mulheres negras em estudos que atualizam judiciário

30/05/2023 09:51

Dora Bertulio (Foto: Sucom/UFPR)

Fundadoras de uma “contracultura jurídica nacional”, duas juristas negras pioneiras nas pesquisas envolvendo as questões raciais e a justiça são apontadas, em estudo da UFSC, como protagonistas na formação de um campo de pesquisa e de prática que hoje repercute em novas leis e na atualização do judiciário. A análise é desenvolvida no estudo de mestrado Pelos Becos da Memória jurídica: as escrevivências de Eunice Prudente e Dora Bertulio na formação do quilombo jurídico teórico-prático Direito e Relações Raciais, defendida no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

No estudo, o pesquisador Edmo de Souza Cidade de Jesus utiliza o conceito de “quilombo jurídico teórico-prático” para demonstrar como a trajetória e o pensamento das juristas Eunice Prudente e Dora Bertulio inaugurou o campo de estudos Direito e Relações Raciais, que hoje influencia decisões tomadas na mais alta corte da justiça nacional, o Supremo Tribunal Federal. É como se as mulheres pioneiras – muitas vezes ocultadas como tal – tivessem possibilitado as condições teóricas e práticas para que novos pensamentos  surgissem e incidissem diretamente na prática.

Ao investigar as trajetórias de Eunice Prudente e Dora Bertulio, fundadoras deste quilombo jurídico, ele percebeu lacunas sobre a repercussão da produção das juristas. “Apesar de atualmente haver um profusão de pesquisas que tematizam e debatem o papel de centralidade do racismo no Direito, as duas primeiras juristas a fazerem essa crítica na maioria das vezes não eram sequer referenciadas pelos acadêmicos. Temas que elas já haviam trazido em suas reflexões pareciam ter sido objeto de inovação de juristas muito mais novos”, explica.

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Paulo Lavor quis que sua última casa fosse nos jardins da UFSC

29/05/2023 18:50

Paulo Guilherme Lavor foi aluno da UFSC e faleceu em março, vítima de infarto. (Foto: Acervo pessoal)

Paulo Guilherme Lavor dos Santos chegou à UFSC nos anos 80, adolescente, aprovado no vestibular para cursar Física (Bacharelado). Próximo de terminar o curso, desistiu, mas não deixou a UFSC. Natural de Faro, Oeste do Pará, Paulo logo fez amizades e se adaptou à vida no sul do Brasil. Envolveu-se nos movimentos estudantis e manteve-se sempre próximo à Universidade, onde fizera amigos e colegas de militância. 

Mais recentemente, em 2018, ingressou como estudante novamente, desta vez no curso de Licenciatura em Matemática. No entanto, novamente não concluiu, pois faleceu em 18 de março de 2023, vítima de infarto, aos 63 anos. Segundo seus amigos, a UFSC foi o lugar onde Paulo viveu os melhores anos de sua vida. Por isso, seu desejo era que, após a sua morte, suas cinzas fizessem parte do campus da Universidade, em Florianópolis. 

Portanto, em 24 de março, o reitor Irineu Manoel de Souza juntou-se à roda de amigos que, com o auxílio dos trabalhadores terceirizados da Prefeitura Universitária (PU), acompanhou a plantação de uma muda de ipê amarelo na Praça da Cidadania, centro do campus da UFSC na Trindade, em Florianópolis. 

O local, a Praça da Cidadania, foi escolhido pelos amigos de Paulo. Um deles, Nelson de Faria Campos, que vive em Jaraguá do Sul, lembrou-se de uma manifestação do próprio Paulo, de um desejo seu de ser cremado e ter suas cinzas colocadas na UFSC. O irmão,  Silvio Lavor, concordou em nome da família.

“A Universidade só apoiou esse desejo do Paulo”, explica Samuel Pantoja Lima, Secretário de Comunicação da UFSC e professor do curso de Jornalismo. “Conversamos com a Reitoria, a Coordenadoria de Gestão Ambiental e a PU e houve essa autorização. Como ato simbólico, foi sugerido que fossem colocadas as cinzas junto com a plantação de uma árvore, e assim foi feito”, complementa. 
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Projeto de extensão da UFSC oferece treinos de goalball para pessoas com deficiência visual

29/05/2023 16:06

Goalball é a única modalidade paralímpica criada originalmente para pessoas com deficiência visual (Fotos: Robson Ribeiro / Secom)

Levar o nome da instituição e do Estado para as competições. Esse é o lema de Cheila Aguiar dos Santos, uma das alunas do projeto de extensão de treinamento de goalball para deficientes visuais, oferecido pelo Centro de Desportos (CDS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Campus da Trindade, em Florianópolis.

A competidora conta que, antes de começar a participar dos treinos, sentia muita dificuldade para dormir devido à insônia. Com o incremento da atividade física na rotina semanal ela conseguiu melhorar a qualidade do sono, ganhar mais força e resistência. Além do benefício para a saúde, junto à equipe Cheila alcançou também o pódio e hoje coleciona ao menos oito medalhas. A última foi conquistada na Copa Sul de Goalball, disputada na cidade de Xanxerê, em 25 e 26 de março. “Eu nem acreditei que iríamos chegar em segundo lugar, porque foi somente um mês de treino, então para mim foi bem gratificante”, afirma.

Ao todo, neste semestre, além do goalball, são ofertadas à comunidade universitária com algum tipo de deficiência outras quatro modalidades: handebol, tênis, natação e atletismo. Crianças com autismo também podem participar das atividades de iniciação esportiva em práticas corporais. As ações são uma parceria entre a Universidade e a Associação Catarinense de Esportes Adaptados (Acesa).
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UFSC é campeã de futebol de campo nos Jogos Universitários Brasileiros 2023

29/05/2023 11:22

A equipe da UFSC conquistou um campeonato inédito para Santa Catarina. (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) venceu o jogo final na modalidade futebol de campo masculino nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) no último sábado, 27 de maio. A UFSC conquistou, pela primeira vez, o título do JUBs nessa modalidade.

“É a primeira vez que Santa Catarina ganha o JUBs no futebol de campo, e só a segunda universidade federal a levar esse título. É algo bem grandioso essa equipe ter conquistado essa vitória nessa competição que é a olimpíada do esporte universitario no País. Uma conquista como essa não se repete tão facilmente, pois os times mudam, os alunos vão se formando, é difícil manter a equipe”, explica o coordenador da equipe, professor Juliano Fernandes, do Departamento de Educação Física do Centro de Desportos (CDS).

A UFSC venceu os Jogos Universitários Catarinenses (JUCs) em 2022 e assim se classificou para a fase nacional, que na modalidade de futebol de campo ocorreu em Curitiba de 21 a 27 de maio. A modalidade de futebol de campo, rugby 7 e futebol 7 ocorrem no primeiro semestre. As demais modalidades esportivas terão jogos no segundo semestre. “Daquele time campeão dos JUCs em 2022, tínhamos 10 atletas, os outros se formaram e foram substituídos na equipe. É bem desafiador, um jogo de final, com um nível de atletas de muita qualidade”, salienta o docente.

A comissão técnica é formada por alunos e professores dos cursos da UFSC. (Foto: Divulgação)

A comissão técnica é formada pelo coordenador técnico, professor Juliano Fernandes e o professor Anderson Teixeira como auxiliar técnico, e os acadêmicos Miguel Fagundes, como técnico e Pedro Passos, com a função de preparador físico, ambos estudantes do curso de Educação Física e Adrian Sartor, do curso de Fisioterapia, do campus da UFSC em Araranguá.

A participação da UFSC nos jogos tem o apoio do Departamento de Esporte, Cultura e Lazer (DECL), da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da UFSC, do Centro de Desportos (CDS), e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). A equipe faz parte do projeto de extensão Futebol Universitário da UFSC, coordenado pelos professores do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Futebol e Futsal (Nupedeff), e serve de laboratório para os acadêmicos do CDS que buscam atuar em comissões técnicas no futebol profissional.

Jogador da Guiné-Bissau

Um dos jogadores do time que ingressaram na equipe mais recentemente é o aluno Junho Sá Indi, da Guiné-Bissau. Junho veio para a UFSC transferido da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab), no Ceará.

À reportagem da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Junho disse estar feliz e agradecido em fazer parte da Universidade. “Sou estudante de química e sempre gostei muito dessa área. Agradeço muito ao meu professor, Santiago Yunes, que sempre me incentivava. Escolhi a UFSC porque é uma das melhores universidades para mim”.

Junho Sá Indi (ao centro) é estudante de Química na UFSC e veio transferido da Unila. Ele é um estudante internacional, da Guiné-Bissau. (Foto: Divulgação)

O jogo

A UFSC venceu nos pênaltis, após empate de 1 a 1, com gol do atleta Vandrigo. Na cobrança de pênalti a UFSC venceu a UniAteneu, instituição do Ceará, por 5 a 4 e ficou com o título nacional. Confira todos os resultados no site da Confederação. A partida foi transmitida ao vivo e a gravação segue disponível no YouTube.

Veja abaixo, a lista completa de atletas-estudantes da UFSC, de 11 cursos diferentes da instituição, atuais campeões brasileiros na modalidade futebol de campo masculino:

Ângelo Gabriel Cassariego Perusso
Felipe Vieira Cubas
Gabriel Dias dos Santos
Gabriel Martini Almeida de Oliveira
Guilherme Facco Barbosa
Guilherme Godoy Oliveira
Igor Huttl Marques
João Pedro Motta (Capitão)
Junho Sá Indi
Kaique Gonçalves Cavalcante
Kauã Gonçalves Cavalcante
Leonardo Nobre dos Santos
Lincoln Alex Machado
Luiz Felipe Schwartz Dal Piva
Pablo Gondim de Oliveira
Rodrigo Silva Da Cunha
Vandrigo de Sá Oliveira
Vitor Augusto Espíndola

Miguel Fagundes Dos Santos (Técnico)
Pedro Vitor da Soler dos Passos  (Preparador Físico)
Adrian Thives de Bona Sartor (Fisioterapia)

O JUBS

O JUBS é organizado pela CBDU. Além do futebol de campo, neste sábado também ocorreram as disputas no futebol 7 e rugby 7. Entre atletas e comissão técnica, cerca de 1 mil pessoas participam dos JUBS. No futebol, 13 equipes disputaram a competição.

 

Mayra Cajueiro Warren / jornalista da Agecom / UFSC
com informações da CBDU e do NDMais

Fotos: CBDU (mais imagens disponíveis no Flickr)

 

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Dia Mundial da Energia: com 27 usinas fotovoltaicas, UFSC amplia geração renovável

29/05/2023 07:35

Laboratório Fotovoltaica no Sapiens Park, em Florianópolis. Foto: Divulgação/Laboratório Fotovoltaica/UFSC

Seja na pesquisa para a produção de hidrogênio verde ou inovando com novas formas de geração de energia limpa, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trabalha na busca pela solução de um problema global: gerar cada vez mais energia renovável, com reduzido impacto ao meio ambiente. Dessa forma, ampliou a geração de energia elétrica fotovoltaica com sistemas capazes de captar não só a luz que incide diretamente nos painéis, mas também a refletida.

O parque fotovoltaico da UFSC já soma 27 usinas, em Florianópolis, Araranguá e Joinville – um conjunto que está a serviço também da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico. Parte desse complexo será renovado, ao longo de 2023, com investimento de mais de R$ 2,94 milhões em projetos e instalações de 37 módulos geradores de energia solar fotovoltaica em diversas edificações do Campus de Florianópolis. A preocupação com pesquisa e desenvolvimento na área é o objetivo da criação do Dia Mundial da Energia, celebrado nesta segunda-feira, 29 de maio.

A Universidade vem ampliando continuamente seu parque de autogeração de energia elétrica. No ano passado, foram instalados sistemas fotovoltaicos com potência total de 210 kWp em edificações do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Centro Socioeconômico (CSE) e Centro de Desportos (CDS), localizados no bairro Trindade, em Florianópolis. Esses sistemas estão em operação desde abril de 2022. Além disso, no Laboratório Fotovoltaica, localizado no Sapiens Parque, no norte de Florianópolis, foi instalada uma unidade solar piloto de módulos bifaciais com capacidade de 100 kWp em maio de 2022.

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UFSC planeja investir cerca de R$ 17 milhões em obras a partir deste ano

26/05/2023 18:00

Projeto da reforma e adequação do Bloco A do Centro de Ciências da Educação (Ilustração: DPAE/UFSC)

Nem sempre percebidas pelas pessoas que circulam pelos campi, importantes obras de reformas, construções novas, melhorias de infraestrutura e até retomada de obras paradas estão em curso na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O valor dos contratos atualizados destas obras alcança a cifra de R$ 29,18 milhões, dos quais R$ 15,23 milhões já estão empenhados. Outros empenhos serão feitos ao longo do ano – no total, a UFSC planeja iniciar investimentos de cerca de R$ 17 milhões em 2023.

A principal fonte dos recursos para investimentos será o Orçamento da Universidade. Inicialmente, a lei orçamentária da UFSC para 2023 previa cerca de R$ 4,5 milhões em verbas de capital, valor que foi suplementado em R$ 6,9 milhões na recomposição orçamentária anunciada pelo governo federal em 19 de abril. Além disso, a Universidade usará também cerca de R$ 6 milhões em recursos próprios. Recursos de outras fontes, como emendas parlamentares e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), também serão utilizados. Além das obras, os recursos de capital são empregados também em projetos de infraestrutura e compra de equipamentos.

Uma das estratégias adotadas pela UFSC é fazer a alocação de recursos de acordo com o andamento das obras, de modo a distribuir esses investimentos por mais de um exercício. Assim, grandes obras que exigem investimentos mais altos, como a reforma e adequação do Bloco A do Centro de Ciências da Educação (CED) e a construção do Centro de Pesquisas Ambientais e Agroveterinárias (CPAAV), em Curitibanos, terão também recursos em 2024 e 2025.

Além das obras já em andamento, o Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE) da Prefeitura Universitária trabalha em projetos para novas obras e também na elaboração dos orçamentos de projetos já finalizados.

Para o ano de 2024, o planejamento do DPAE contempla as atividades listadas no Plano de Trabalho DPAE 2023/2024, publicado no Ofício Circular 04/2022/DPAE/Seoma. São diversas demandas, algumas com possibilidade de finalização ainda em 2024.
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Estudantes indígenas da UFSC protestam contra Marco Temporal

25/05/2023 19:02

Laura Parintintin em frente à reitoria, em Florianópolis. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

Estudantes indígenas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se concentraram em frente à reitoria para protestar contra o Marco Temporal, na tarde desta quinta-feira, 25 de maio. O ato fez parte do Movimento Indígena Nacional e aconteceu em várias universidades e terras indígenas do país. 

As manifestações ocorrem devido a aprovação da Medida Provisória n° 1154, de 2023, que retirou a competência de demarcação de terras do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), transferindo ao Ministério da Justiça (MJ). Além disso, foi aprovada a votação do Projeto de Lei n° 490 (PL 490) em caráter de urgência para a próxima terça-feira, 30 de maio.

“É importante esses atos estarem acontecendo nas bases e nas universidades. Isso mostra que estamos ligados quanto aos nossos direitos. Estamos cientes que o Marco Temporal é uma decisão que pode afetar todos os povos indígenas do Brasil ”, afirmou Jucelino Filho, indígena Laklãnõ/Xokleng e um dos organizadores do ato.

Estiveram presentes estudantes indígenas de pelo menos sete etnias, representantes do coletivo Mandata Bem Viver e do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc). A vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, também participou do movimento. Os estudantes destacaram a importância da preservação ambiental e a necessidade de combate aos casos de violência contra indígenas no Brasil. Também denunciaram as dificuldades que enfrentam no ambiente universitário.

Joana Célia dos Passos lembrou criação de política de enfrentamento ao racismo. Foto: Robson Ribeiro/Agecom/UFSC

Vice-reitora lê carta de apoio aos estudantes

A vice-reitora da Universidade leu uma carta em apoio ao movimento dos estudantes. Em sua fala, ela destacou a criação da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional, aprovada em novembro de 2022, e da Cátedra Antonieta de Barros. “Essa cátedra no dia de hoje não poderia se furtar dessa indignação coletiva que nos mobiliza aqui em relação tanto ao Marco Temporal como ao golpe que aconteceu ontem e que traz prejuízos inimagináveis à população indígena do nosso país”, afirmou a vice-reitora.

Ainda durante seu discurso, elencou os prejuízos causados pela aprovação do Marco Temporal aos povos indígenas e destacou a tramitação do julgamento das terras do povo Laklãnõ/Xokleng, em Santa Catarina, que irá impactar na demarcação de áreas indígenas de todo o país. A vice-reitora finalizou demonstrando o apoio da gestão à causa. “A gestão 2022 a 2025 da UFSC está junto com vocês. Essa luta não é, e não pode ser, só dos indígenas. Todos nós e todas nós precisamos assumir juntos essa luta que impacta a vida de todos”.
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Marco Temporal é tema de live promovida por pró-reitoria da UFSC no próximo 31 de maio

24/05/2023 10:48

A Coordenadoria de Relações Étnico Raciais (Coema), estrutura da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), promove, na quarta-feira, 31 de maio, às 19h, uma live sobre a tese jurídica do Marco Temporal, decisão que atinge o direito territorial de povos indígenas no Brasil e que será votada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 07 de junho.

A live será transmitida pela TV UFSC, no dia 31, às 19h.

>> Leia as informações sobre o Marco Temporal no site da Articulação dos povos indígenas do Brasil (APIB)

Participa da atividade o advogado Eloy Terena, que tem atuação relativa ao Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF), além de atuar em órgãos internacionais em prol dos direitos indígenas. Eloy atualmente é secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). Debaterá a questão durante a live a procuradora federal Analucia Hartmann, do Ministério Público Federal. Hartmann tem mais de 20 anos de experiência e defesa dos direitos dos povos indígenas em Santa Catarina. A live será mediada pela ativista indígena Thaira Priprá, estudante da UFSC e representante do povo Laklãnõ Xokleng – povo que protagoniza esta votação histórica.

Segundo a Coema, o objetivo da atividade é visibilizar o tema na Universidade, considerando que o direito territorial dos povos indígenas afeta diretamente os direitos à educação e à permanência estudantil.

 

Mais informações:
Site da Coema

 

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Lançamento da Editora da UFSC traz 78 ilustrações da Guerra do Contestado feitas por Hassis

23/05/2023 18:39

A Editora da UFSC, com apoio do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lança a obra Guerra do Contestado Ilustrada, em mais uma edição do Livro na Praça, nesta sexta-feira, 26 de maio. O evento será promovido na Igrejinha da UFSC, no Campus de Florianópolis, a partir das 18h. O livro traz 78 ilustrações feitas, em 1984, a nanquim com a técnica bico de pena, pelo artista plástico catarinense Hassis. O texto, que narra a saga do conflito e seus impactos, é de autoria de Marli Auras, professora aposentada da UFSC.

No evento, o professor Godofredo de Oliveira Neto, catarinense membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) que já publicou obras sobre a Guerra do Contestado, irá ministrar palestra sobre o tema. Está marcado também um show musical, com os artistas Iara e Pedro Germer. O evento é gratuito e aberto à comunidade. O livro Guerra do Contestado Ilustrada pode ser adquirido na Livraria da UFSC, no Centro de Cultura e Eventos, em Florianópolis, ou na loja on-line.

As ilustrações do artista Hassis na obra – em preto e branco – têm traços firmes e substantivos, convidando o leitor a conhecer aqueles tempos e aquelas paragens que foram palco da Guerra do Contestado (1912-1916). Muitos desenhos são acompanhados de anotações do próprio artista sobre a cena retratada. “Impossível acompanhar com indiferença a sucessão de quadros, a força histórico-cronológica de sua admirável representação artística e a sua leitura humanista da luta cabocla”, escreve Marli no prefácio da obra.
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Mulher que plantou e cultivou agrofloresta em rodovia é formanda da UFSC

22/05/2023 07:36

Margarida vai se formar aos 53 anos (Foto: Amanda Miranda)

Ter um filho. Escrever um livro. Plantar uma árvore – diz a sabedoria popular que essas são as três coisas que se deve fazer na vida. Aos 53 anos, Margarida Messiano dos Santos é mãe de quatro, mas não plantou uma árvore, e sim uma agrofloresta. O livro também já está pronto: a formanda de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) defendeu recentemente o trabalho de conclusão de curso Vida Margarida: narrativas de histórias de vida e a relação com o conhecimento. Ela comoveu a banca, com uma trajetória que marcou e inspirou professores e colegas. A pesquisa foi orientada pela professora Gabriela Furlan Carcaioli.

Girassol, rosa, milho verde, araçá, temperos e chás de todos os tipos. A lista de flores e alimentos que podem ser colhidos em uma área pública às margens da via expressa, próximo à comunidade Chico Mendes, em Florianópolis, é um indicativo da resiliência do solo, mas também de Margarida. Agricultora, trabalhadora doméstica e, agora, formanda, ela preparou o solo e as sementes que deram origem à uma agrofloresta em um lugar e em um contexto incomuns.

Milho plantado na agrofloresta (Foto: arquivo pessoal)

O conhecimento empírico no trato da terra e no uso do solo para plantar – e dividir – seus alimentos transformou um terreno que antes era tomado por lixo, entulhos e ratos. A limpeza da área, a adubação verde e o plantio foram executados por Margarida ao longo de muitos anos. “Eu comecei a limpar os terrenos sujos porque queria mostrar aos meus filhos como se plantava. Plantava abóbora, milho, alface, tempero verde, essas coisas mais fáceis que eu havia aprendido com minha mãe”, recorda.

A forma como Margarida conseguia as sementes para o plantio também não era convencional. Ela ia à Ceasa e coletava alimentos que caíam dos caminhões de abastecimento. Parte deles supriam as necessidades da família e parte eram aproveitados como insumo para o cultivo. “Recolhia manga, abacate e todos os tipos de frutos com caroço. Fazia o aterro e germinava”.

A agrofloresta que crescia com uma diversidade enorme de alimentos também servia à comunidade. O terreno, antes cheio de lixo, agora era limpo e cheio de vida. E Margarida, que no início era vista como uma pessoa estranha por estar sempre com uma enxada na mão às margens da via expressa, começava a chamar atenção de ativistas e de outras pessoas que por ali circulavam.

‘Revolução dos Baldinhos’ melhorou a qualidade do ambiente em comunidades de Florianópolis

Margarida em meio à agrofloresta que cultivou (Foto: arquivo pessoal)

“Com esse modo de produzir e compostar, as sementes e restos das frutas germinavam e consegui aos poucos fazer a regeneração do espaço. Quando me dei conta, não era mais uma simples horta, mas sim uma agrofloresta. Muitas pessoas vinham até a minha casa para trazer mudas para que eu plantasse e foi assim que conheci o projeto ‘Revolução dos baldinhos’”, narra, no seu TCC.

A chamada ‘Revolução dos Baldinhos’ é um marco na história da agroecologia em Florianópolis. Promovida pelo Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) – ONG sediada em Florianópolis, no Centro de Ciências Agrárias da (UFSC) -, envolveu a comunidade na gestão do lixo, que provocava a infestação de ratos e levava riscos à saúde pública. A compostagem passou a ser estimulada, com envolvimento dos moradores e moradoras das comunidades Chico Mendes, Monte Cristo e Novo Horizonte.

Margarida fez parte disso – e, de alguma forma, já agia pensando em melhorar a qualidade do ambiente e produzir alimentos limpos e livres de agrotóxicos. “O pessoal do grupo da ‘Revolução dos Baldinhos’ costumava também realizar visitas guiadas na minha horta e nas hortas dos vizinhos que iniciaram plantando por curiosidade, mas que atualmente passaram a plantar por necessidade e amor em lidar com a natureza”, escreveu Margarida em seu TCC. Ela também destacou os momentos de trocas de saberes que se originavam nesse processo.

“Outro momento de muita importância, que registro aqui são os momentos de chegada dos muitos visitantes na minha plantação, as falas e as experiências que eles vivenciavam no decorrer de suas vidas e, quando chegavam no meio naquela plantação me transmitiam os saberes e experiências como se já me conhecessem há muito tempo. Para mim, aquilo era muito importante”, conta. Durante um ano e dois meses, o composto da ‘Revolução dos Baldinhos’ alimentou a agrofloresta que Margarida cultivou.

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Fortaleza de Santo Antônio de Ratones reabre para visitação nesta segunda-feira, 22 de maio

19/05/2023 14:50

Fortaleza fica na baía norte da Grande Florianópolis. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

Após dois anos e quatro meses em reformas, a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones reabre para visitação nesta segunda-feira, 22 de maio. A obra de restauro e readequação da fortaleza foi entregue em 27 de março, mas devido a adequações técnicas ela será reaberta na próxima semana.

As obras incluíram a reconstrução dos rebocos à base de cal de todas as construções, reforma dos tetos e telhados, instalações de sanitários e um sistema de placas fotovoltaicas que fornecerá energia elétrica para todos os ambientes e equipamentos. Em um local construído para ser inacessível, a acessibilidade também mereceu atenção especial: uma passarela leva a um elevador de plano inclinado (funicular), que pode ser usado por cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção. No interior das instalações, painéis expográficos contam a história da fortificação.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos nas obras da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, com recursos do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, complementados por verbas de uma emenda parlamentar do senador Esperidião Amin.
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