UFSC recebe exposição sobre a vida e a obra de Fritz Müller

30/03/2023 08:05

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, de 31 de março a 25 de abril a exposição De Repente, Extraordiária!, uma mostra que evidencia a vida e obra de Fritz Müller e sua especial parceria com Charles Darwin. As obras a serem expostas oferecem a exuberância da natureza catarinense pelo olhar de Fritz, à luz das ideias de Darwin. A exposição estará no Hall da Reitoria, no Campus de Florianópolis, no bairro da Trindade, aberta diariamente, das 8 às 19h.

Durante a abertura, nesta sexta-feira, dia 31 de março, às 18h, haverá o lançamento dos livros “A Vida de Fritz Müller”, de Alfred Möller, e “O Reino das Aztecas”, de Maria Cristina Tonussi, com distribuição gratuita aos visitantes. A data da abertura também é o 201º aniversário do nascimento do naturalista.

>> Mais informações sobre a exposição De Repente, Extraordinária!

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Pesquisadores da UFSC estudam como a biologia do Aedes pode ajudar no combate à dengue

29/03/2023 13:34

Equipe de pesquisadores estuda a biologia do mosquito que transmite a dengue. Fotos: Camila Collato/Agecom/UFSC

Em meio a uma nova epidemia de dengue em Santa Catarina, é dentro de um laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que um grupo de pesquisadores utiliza a fisiologia do mosquito Aedes aegypti – vetor de transmissão do vírus para os humanos – para estudar formas de combatê-lo. Um organismo pequeno, mas complexo, que se alimenta de sangue e é capaz de se reproduzir rapidamente, gerando situação de emergência em diversas regiões do Estado.

O inseto, que também é vetor de transmissão do zika vírus e chikungunya, é o objeto de pesquisa do Laboratório de Imunobiologia e Doenças Infecciosas (Lidi) da UFSC, coordenado pelo professor José Henrique Oliveira e por outros docentes do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia. Ele investiga como mosquitos vetores toleram infecções por arbovírus – aqueles que são transmitidos por insetos que se alimentam de sangue.

Tolerância, nesse caso, tem relação com a capacidade do mosquito de não ser prejudicado pelo vírus que, nos humanos, pode causar sintomas dolorosos e levar à morte. “O meu objetivo primário é entender essa biologia, é pensar em intervenções capazes de inibir esse processo de tolerância que nós chamamos de um processo adaptativo”, explica Oliveira.

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UFSC aprova concessão de título de doutor Honoris Causa para Gilberto Gil

28/03/2023 18:13

Divulgação @douglasfischer_fotografia

O mais recente homenageado com o título de doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é o compositor, cantor, ex-ministro da Cultura e imortal da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil. A proposta de concessão do título ao artista foi aprovada por unanimidade, nesta terça-feira, 28 de março, pelos 42 conselheiros e conselheiras presentes em reunião especial do Conselho Universitário da UFSC, no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis. Os presentes votaram a proposição, encaminhada por meio de ofício do reitor, Irineu Manoel de Souza. No processo, há uma justificativa que perpassa a trajetória de Gil e um currículo resumido do cantor, com mais de 20 páginas sobre sua vida e feitos marcantes.

A sessão especial começou por volta das 17h40 – logo após a sessão ordinária do Conselho Universitário. A relatora do processo, conselheira Thainá Castro Costa, indicou o voto favorável, pontuando que a concessão do título para Gil seria “justa e necessária”. Pouco antes das 18h, o reitor da UFSC, que preside as reuniões do Conselho Universitário, colocou em votação a matéria.

O título de doutor Honoris Causa é concedido pela UFSC “a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário mas que se tenham destacado em determinada área (artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias etc), por sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições”.

A UFSC tem, atualmente, 21 títulos de doutores Honoris Causa atribuídos em vida e quatro concedidos a personalidades já falecidas. O último deles, em 2021, foi destinado à memória da professora Antonieta de Barros, considerada uma das mulheres mais importantes da história de Santa Catarina e do país.
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Iphan entrega à UFSC obra de restauro da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

27/03/2023 19:19

Fortaleza fica na baía norte da Grande Florianópolis. Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O reitor, Irineu Manoel de Souza, e a secretária Eliane Debus, da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte), representaram a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na cerimônia de entrega da obra de restauro e readequação da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, realizada nesta segunda-feira, 27 de março. As obras foram realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em cerca de 30 dias, após a reorganização do espaço, a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones deve ser aberta à visitação pública. Servidores da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFSIC), da Secarte, também prestigiaram o evento.

As obras incluíram a reconstrução dos rebocos à base de cal de todas as construções, reforma dos tetos e telhados, instalações de sanitários e um sistema de placas fotovoltaicas que fornecerá energia elétrica para todas os ambientes e equipamentos. Em um local construído para ser inacessível, a acessibilidade também mereceu atenção especial: uma passarela leva a um elevador de plano inclinado (funicular), que pode ser usado por cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção. No interior das instalações, painéis expográficos contam a história da fortificação.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos nas obras da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, com recursos do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, complementados por verbas de uma emenda parlamentar do senador Esperidião Amin. Essa não foi a primeira intervenção de manutenção na Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. A UFSC é gestora dessa fortificação, bem como da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, há 44 anos. Com o Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina – 250 anos na História Brasileira (1988-1992) as fortalezas de Ratones e Ponta Grossa foram integralmente restauradas e também adotadas pela UFSC – Anhatomirim está sob gestão da Universidade desde 1979. O projeto de então teve o apoio da Fundação Banco do Brasil, que investiu recursos da ordem de US$ 1 milhão, na época. Desde então, as três fortalezas são atrativos culturais e turísticos que recebiam cerca de 200 mil visitantes ao ano antes da pandemia da Covid-19.

Além do reitor, participaram também da solenidade o presidente do Iphan, Leandro Grass; o senador Esperidião Amin; o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto; o diretor de patrimônio material do Iphan, Andrey Schlee; a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Helena Santiago; o superintendente do Patrimônio da União, Juliano Luiz Pinzeta, vereadores, representantes de organizações sociais, de associações de classe e da iniciativa privada.
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UFSC inicia cultivo de Cannabis para aplicação em pesquisa na área de medicina veterinária

27/03/2023 17:14

Plantas serão cultivadas em estufa para pesquisas agronômicas do Campus de Curitibanos (Fotos: Divulgação)

Dentro de cinco a seis meses, pesquisadores do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), liderados pelo professor Erik Amazonas, esperam começar a produzir os extratos de Cannabis a partir de plantas cultivadas em laboratório. Recentemente, foram plantadas 120 sementes de mesma genética certificada de uma variedade rica em Canabidiol (CBD), substância já amplamente empregada na produção de medicamentos.

Estes são os primeiros desdobramentos da permissão concedida pela Justiça Federal, no final de 2022, para que o professor Amazonas possa realizar o cultivo, preparo, produção, fabricação, depósito, porte e prescrição de derivados da Cannabis sativa. Os extratos serão utilizados em uma pesquisa da aplicação da planta na área da medicina veterinária, da qual ele é um reconhecido pesquisador.

As mudas serão cultivadas em estufa própria para cultivo e pesquisas agronômicas do Campus de Curitibanos – espera-se uma taxa de germinação entre 90% e 95%. Enquanto as plantas crescem, o professor pretende importar insumos de parceiros para já obter extratos para pesquisas.

A extração dos óleos será feita na própria Universidade. “Temos o Laboratório Multiusuário de Análise Instrumental (Lamai) no Campus de Curitibanos, coordenado pelo professor Cristian Soldi, que tem condições de realizar extrações alcoólica, hidroalcoólica, por ultrassom, dentre outras. Um dos desdobramentos de pesquisa que iremos abordar é o desenvolvimento de diferentes métodos de extração e de formulações para uso veterinário”, explica Amazonas.

De acordo com o professor, o Centro de Ciências Rurais (CCR) tem condições de analisar, avaliar e garantir a qualidade dos óleos, contudo os pesquisadores também pretendem fazer parcerias com outras instituições para ampliar o rol de compostos avaliados entre os diferentes laboratórios, de modo a analisar qualitativamente os extratos de forma mais completa.

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Abril Indígena: UFSC promove eventos e atividades culturais

27/03/2023 14:48

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) planeja várias ações ao longo do mês de abril para destacar a cultura e as contribuições dos povos indígenas de todo o Brasil, além de combater o racismo. De 31 de março a 30 de abril, haverá palestras com lideranças indígenas, além de apresentações artísticas e culturais, rodas de diálogo, exposições e um cardápio especial no Restaurante Universitário (RU), incluindo a típica culinária indígena brasileira.

>> Confira a programação completa do Abril Indígena UFSC.

O evento contará com transmissão on-line pelo canal da TV UFSC bem como certificado de horas. Para ter acesso ao certificado, é necessário inscrever-se pelo linkO Abril Indígena é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). 
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UFSC Blumenau lança chamada pública para criação de novos cursos

22/03/2023 11:29

A Direção do Campus da UFSC em Blumenau acaba de lançar um edital de chamada pública interna para que a comunidade acadêmica possa sugerir a criação de novos cursos de graduação. O edital foi lançado na última sexta-feira, 17 de março, dia em que o Campus de Blumenau completou 9 anos de atividades. As sugestões podem ser enviadas até o dia 9 de abril.

A chamada busca sondar proposições voltadas à consolidação e expansão do Campus de Blumenau para posterior elaboração de Projetos Pedagógicos. A manifestação de interesse deve ser feita por meio de formulário eletrônico, informando o nome do curso, turno de funcionamento e uma breve motivação ou justificativa para que o curso seja oferecido pela UFSC.

Neste momento, a consulta está aberta apenas para a comunidade interna, ou seja, alunos e servidores (técnico-administrativos e professores). No dia 13 de abril, será realizada uma audiência pública interna, no Auditório Professor Fernando Ribeiro Oliveira, a partir das 16h, para apresentação das propostas recebidas. Posteriormente, será elaborado um relatório a ser apresentado em audiência pública externa para ouvir a comunidade regional.

“Estamos iniciando um processo de expansão do Campus de Blumenau e queremos saber a opinião da nossa comunidade acadêmica sobre quais novos cursos devem ser ofertados. Ouvir nossos servidores e alunos é o primeiro passo para que possamos oferecer cursos cada vez mais de acordo com as necessidades da nossa região”, afirma o diretor Adriano Péres.

> Para acessar o edital, clique aqui.

> Para acessar o formulário eletrônico e sugerir um curso, clique aqui.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

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Colégio de Aplicação recepciona estudantes ingressantes pela Política de Ações Afirmativas

20/03/2023 17:02

O Colégio de Aplicação (CA) realizou um evento de acolhida aos primeiros estudantes ingressantes pela Política de Ações Afirmativas da Educação Básica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os mais de 30 novos alunos foram recepcionados na última terça-feira, 14 de março, data em que se comemoram os nascimentos da escritora Carolina Maria de Jesus e do poeta, ator, dramaturgo, artista plástico, professor universitário e ativista Abdias do Nascimento, e também se rememora o assassinato de Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes. 

Realizada nos turnos matutino e vespertino, a acolhida contou com apresentação do grupo de samba Aplicacaos, de Luiza Nunes da Silva e Kauã Farrapo Garcia, do 9º ano A do Ensino Fundamental, e Iori Augusto Carvalho e Vitória Felipe Fernandes, do 1ºB do Ensino Médio. Também houve contação da história O Orocongo do Menino Gentil, pela professora e escritora Priscila Freitas, e apresentação musical dos primeiros e segundos anos do Ensino Fundamental, conduzida pela professora de Literatura Oral Adriana da Costa. A cozinheira Lídia Souza do Nascimento foi a grande homenageada pela comunidade escolar na cerimônia, ao receber flores das mãos do estudante Miguel Oscar López da Silva, do 6ºC. 

Estiveram presentes na recepção, a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves; a diretora de Ações Afirmativas e Equidade, Marilise Luiza Reis Sayão; o diretor de Validações da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe); Sérgio Leandro da Silva; a coordenadora de Validações de Cotas, Evelise Santos Sousa; o Coordenador da Educação Básica, George Luiz França; o diretor do Centro de Ciências da Educação (CED), Hamilton de Godoy Wielewicki; a diretora do NDI, Juliane Rosa La Banca; as diretoras do CA, Carla Cristiane Loureiro e Marina Soligo; e a presidente da Comissão Permanente de Formulação, Acompanhamento e Avaliação da Política de Ações Afirmativas da Educação Básica da UFSC, Juliete Schneider. 

A  Política de Ações Afirmativas da Educação Básica da UFSC foi instituída em agosto de 2022, após a aprovação da Resolução Normativa 168/2022/CUn, pelo Conselho Universitário. Com a Política, o Colégio de Aplicação e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) passam a destinar anualmente, no mínimo, 20% das vagas efetivas oferecidas à ampla concorrência para estudantes negros (pretos e pardos), indígenas e quilombolas. Segundo a equipe do CA, o evento de recepção, além de acolher os estudantes, busca reiterar o compromisso da escola com a educação antirracista, pública e de qualidade.

Fotos: divulgação/Colégio de Aplicação/UFSC

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Projeto aprovado no BNDES prevê R$ 50 milhões para requalificação da Fortaleza de Anhatomirim

17/03/2023 18:40

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trabalha na execução dos detalhes do projeto que deve restaurar e requalificar a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, tombada como patrimônio histórico nacional de 284 anos, no município de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou no ano passado, através de chamada pública, o projeto, que prevê o investimento total de R$ 50 milhões. Nesta sexta-feira, 17 de março, as ações que compõem a iniciativa foram apresentadas em reunião para diferentes setores da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da UFSC. A Universidade é gestora de Anhatomirim desde 1979.

Projetos arquitetônicos foram usados como contrapartida na chamada pública. Imagem: Iphan/Divulgação.

O projeto Restauração das Fortificações Catarinenses #EuValorizoAsFortalezas, que tem a Fundação de Amparo à Pesquisa e à Extensão Universitária (Fapeu) como proponente, prevê obras na fortificação, como recuperação de edifícios e novos espaços expositivos, atrações turísticas e comunicação visual, mas também soluções de acessibilidade e equipamentos renovados para atendimento ao público. Há ainda a previsão de 25 ações complementares, que envolvem desde apresentações culturais até montagem de um barco movido a energia elétrica gerada por sistema fotovoltaico para visitas à Ilha de Anhatomirim. Tudo deve ser executado em três anos, após a liberação dos recursos.

O projeto foi aprovado em 2022 pela equipe técnica BNDES, através da Chamada Pública n° 1/2021 – Resgatando a história, no valor máximo previsto pelo edital. Os recursos – que exigiram contrapartida – ainda não foram liberados. A equipe da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) foi responsável pela elaboração da proposta em conjunto com a Fapeu, durante o trabalho remoto em 2021, como consequência da pandemia da Covid-19. Agora, os trabalhos se concentram nos processos para viabilizar a liberação dos recursos.

Espaços expositivos devem ganhar novos atrativos. Imagem: Iphan/Divulgação.

O BNDES investirá R$ 32,5 milhões. A contrapartida oferecida foi de R$ 17,5 milhões. Esses recursos são de investimentos nos projetos e nas obras já realizadas em fortalezas da região pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Santa Catarina, que cedeu o uso dos recursos como contrapartida ao projeto da UFSC.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, ambas em Florianópolis, passaram por obras de requalificação, restauração e implementação de soluções de acessibilidade, com projetos e execução do Iphan. A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones ainda está em processo de finalização dos trabalhos, por isso, segue fechada ao público.

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Reitoria emitirá normativas para teletrabalho e flexibilização da jornada na UFSC

16/03/2023 19:22

Reitor Irineu Manoel de Souza assinará portarias para projetos-piloto estendidos. Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, assinará nos próximos dias as portarias normativas autorizando a realização de projetos-piloto estendidos visando à adoção da modalidade de teletrabalho e da ampliação do atendimento com flexibilização de jornada de trabalho na Universidade. A informação foi repassada na audiência pública realizada nesta quinta-feira, 16 de março, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE), no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis.

A Reitoria vai autorizar todos os setores da UFSC a realizarem projetos-pilotos de teletrabalho e flexibilização da jornada, com duração de um ano. Durante esse período, as práticas serão avaliadas e aperfeiçoadas, com vistas à construção de uma política institucional a ser apresentada ao Conselho Universitário (CUn). Poderão participar os servidores Técnico-administrativos em Educação (TAEs) elegíveis para as duas políticas. Os processos de implementação poderão começar ainda em março nas unidades administrativas (pró-reitorias e secretarias) e nos órgãos suplementares. Em abril elas serão estendidas às unidades acadêmicas (centros de ensino) e aos campi fora da sede.
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UFSC divulga chamadas do Vestibular, SISU e demais processos seletivos

16/03/2023 09:45

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou, nesta quinta-feira, 16 de março, a 5ª Chamada do Vestibular UFSC 2023, Reopção do Vestibular UFSC 2023, Processo Seletivo  UFSC/2023 – Vagas Suplementares Negros e Processo Seletivo UFSC/2023 – Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas e 2ª Chamada do Sistema de Seleção Unificada SISU-UFSC. O resultado dos processos seletivos e mais informações sobre o vestibular podem ser conferidos no site do Departamento de Administração Escolar (DAE)

> Resultado da 5ª Chamada do Vestibular UFSC 2023, Reopção do Vestibular UFSC 2023, Processo Seletivo  UFSC/2023 – Vagas Suplementares Negros e Processo Seletivo UFSC/2023 – Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas.

>Resultado da 2ª Chamada do Sistema de Seleção Unificada SISU-UFSC.

Matrícula – Vestibular e SISU

Os candidatos convocados deverão realizar matrícula obrigatoriamente em duas etapas:

1ª – ONLINE, em http://simig.sistemas.ufsc.br, no período de 16 a 20 de março. Marcar a opção de ingresso Vestibular UFSC/Suplementares ou Remanescente/Reopção/SISU, através de nova senha individual, sendo necessário no 1º acesso realizar a recuperação de senha que será enviada posteriormente para o e-mail já cadastrado, ou, se necessário,  seguir os procedimentos para redefinição da senha de acesso.

2ª – DOCUMENTAL, das 08h do dia 21 de março às 18h do dia 04 de abril. A etapa de matrícula documental deverá ser realizada por envio de e-mail à Coordenadoria do Curso que consta no edital.

A documentação exigida para a matrícula está definida na respectiva Portaria de Matrícula indicada no Edital nº 06/2023/DAE/PROGRAD/UFSC:

Todos os documentos digitalizados deverão estar legíveis.

Candidatos cotistas

Somente para os candidatos que não tenham sido previamente convocados para antecipação de validação das autodeclarações, através dos editais nº 01/2023/DAE/DV/UFSC e nº 02/2023/DAE/DV/UFSC, publicados neste site no dia 01 de fevereiro, a validação das autodeclarações deverá ser realizada de 16 a 20/03/2023 pelo Sistema de Validação – SISVALIDA na página  https://sisvalida.ufsc.br/validacao.

Qualquer dúvida referente ao SISVALIDA ou à validação das autodeclarações poderá ser esclarecida pelos canais de contato da PROAFE disponíveis na página https://validacoes-proafe.ufsc.br.

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Nota de pesar: Falece Peninha, artista popular, museólogo e servidor aposentado da UFSC

16/03/2023 09:28

Um guardião da memória da cultura açoriana. Um entusiasta das histórias da Ilha de Santa Catarina. Um artista popular. Um pioneiro na introdução da museologia no estado. A biografia de Peninha – o Gelci Coelho -, que faleceu na madrugada desta quinta-feira, 16 de março, em São José, é daquelas que prendem qualquer leitor.

Na Universidade Federal de Santa Catarina, foi diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral (Marque), tendo cultivado uma história de amizade e de parceria com o artista Franklin Cascaes – cuja morte, coincidentemente, fez 40 anos nesta quarta-feira, 15 de março. O velório será em São José, na Igreja de Nossa Senhora dos Passos, das 11h até 15h30, quando saíra o cortejo para sepultamento, às 17h, no Cemitério Municipal de São José.

“Para nosso museu, Peninha foi um dos mais importantes e presentes pilares, ao longo de toda sua trajetória. Moldou, através de seu sempre comprometido e incansável trabalho, muito do que somos. Foi, mesmo depois de sua aposentadoria em 2008, figura central, sempre à disposição da instituição para colaborar, dividindo seu talento e seu conhecimento”, informa a nota de pesar elaborada pelos colegas do Marque, onde Peninha foi diretor por mais de uma década.

A historiadora Elizabeth Neves Pires relembra o pioneirismo do artista ao trabalhar pela capacitação dos trabalhadores de museus. “O curso de Museologia da UFSC também faz parte dessa história. Muitos dos trabalhadores de museus eram pessoas leigas e lutamos para a criação do curso”, recorda ela, que esteve com Peninha dias antes de seu falecimento.

“Aprendi muito com ele. A humildade que ele tinha e a vontade de repassar o conhecimento sempre foram exemplo. Na UFSC, a montagem dos presépios na frente do Museu fez parte dessa história”, conta a amiga. Ela também lembra que a trajetória do artista na cultura popular fez com que, em muitos momentos, fosse marginalizado na academia. “Ele dizia que doutor não carregava cadeira e ele sim”, narra.

Peninha era formado em História pela UFSC e especialista em Museu, Educação e Artes pela Universidade de São Paulo. Dedicava-se à extensão universitária com seu trabalho como museólogo. Trabalhava com oficinas nas quais ensinava a construir alegorias do folguedo folclórico do Boi de Mamão, promovia palestras sobre mapeamento cultural de base açoriana, entre outras coisas. Também criou e coordenou o Núcleo de Estudos Museológicos.

Em um trabalho de conclusão de curso de História, Peninha é citado como um dos principais responsáveis pela publicização dos trabalhos de Franklin Cascaes – cuja casa dos pais ele conhecia desde a infância. Além disso, foi graças à insistência dele que a UFSC recebeu todo o acervo produzido pelo artista. A aproximação entre eles, portanto, foi fundamental para a arte catarinense. “Cascaes retomou seu processo de trabalho, circulando de forma constante nos circuitos artísticos do estado e expondo individualmente em algumas cidades catarinenses. No meio cultural Cascaes começou a ter sua obra reconhecida e constantemente exposta para o público em geral”, sinaliza o texto de Alan Cristhian Michelmann.

 

Peninha (no canto à direita) na abertura de exposição da obra de Franklin Cascaes, em 1974. Foto: Acervo Agecom.

Manezinho raiz

Nascido em São Pedro de Alcântara, em 10 de agosto de 1949, Gelci José Coelho, o Peninha, foi um dos guardiões da história, memória, cultura e arte de Santa Catarina. Cresceu e viveu em São José e na Enseada de Brito, em Palhoça. Com formação em História e Museologia, trabalhou desde os 21 anos até a aposentadoria na UFSC junto ao MArquE. Nesta instituição, atuou em pesquisa, guarda de acervo, exposição, gestão em museologia e se tornou, em 1996, Diretor do Museu, cargo no qual permaneceu até se desvincular da instituição, em 2008. Trabalhou com o artista, folclorista e pesquisador Franklin Joaquim Cascaes por mais de uma década, sendo seu assistente e aprendiz.

Foi artista plástico, perfomer, ator, dramaturgo, produtor de instalações urbanas como o Presépio Natural e Artesanal da Praça XV de Novembro no centro de Florianópolis. Foi apoiador e consultor de atividades culturais ligadas à herança dos açorianos, dos descendentes das nações africanas e indígenas que habitam o litoral catarinense, sendo também um reconhecido contador de histórias.

Dentre as lendas de sua autoria, a mais famosa é a do Baile das Bruxas em Itaguaçu. As icônicas pedras da praia no bairro de Coqueiros, na parte continental de Florianópolis, seriam bruxas que foram petrificadas por não terem convidado o diabo para a grande festa que promoveram ali. A lenda já faz parte do repertório cultural da região e foi devidamente reconhecida pelo poder público municipal, que a registrou em uma placa de ferro fixada no local. As ‘Pedras de Itaguaçu’ foram tombadas como Patrimônio Natural, Paisagístico e Cultural do Município em 2014.

Em 2019, lançou o livro Narrativas absurdas: verdades contadas por um mentiroso, em que mescla sua história de vida com lendas, contos e casos raros do litoral de Santa Catarina, narrando sua trajetória desde as primeiras lembranças. A comunidade universitária, enlutada,  solidariza-se com a família e os amigos de Peninha.

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40 anos sem Franklin Cascaes: Jânio Quadros foi inspiração para uma das últimas obras

15/03/2023 07:57

“Espionagem a Figueiredo: aparelho de escuta de novo no trabalho”. Na manchete do jornal Correio Braziliense de 16 de março de 1983, o retrato de um Brasil distante na sua estrutura política e social, separado, em 40 anos, por presidentes, histórias e por uma perda irreparável para Santa Catarina: a morte do artista, professor e pesquisador Franklin Cascaes.

Exatamente no dia anterior, em 15 de março de 1983, Cascaes partia, aos 74 anos, deixando um legado de valor inestimável. Na página 6 do mesmo jornal, que apresentava o noticiário político de um Brasil às vésperas de sua abertura democrática, um registro pequeno, em duas colunas, com o título “SC perde maior artista”. Na nota, Franklin Cascaes é apresentado como um artista popular, que durante a vida “confeccionou peças em barro retratando o folclore da ilha”.

Registro do jornal Correio Braziliense no dia 16 de março de 1983

O obituário também registra que ele “fazia desenhos e escrevia o que pescadores e a gente humilde da Ilha de Santa Catarina lhe contava”, finalizando com a informação da estada do artista em Açores, onde permaneceu por um ano fazendo suas pesquisas. “Abordava sempre a magia e a história vista sob a ótica popular. E por esta razão ele constituiu a história do folclore de Santa Catarina”.

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Pesquisadores da UFSC usam lasers da Nasa para detecção de fumaça e nuvens

14/03/2023 15:24

Você com certeza nem notou, mas há cerca de um mês e meio, na madrugada de 27 de janeiro, raios lasers verdes vindos do espaço atingiram Florianópolis, varrendo a ilha de norte a sul. Os feixes de luz – finos demais para serem observados a olho nu por humanos desavisados – vêm de um satélite da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, e são capazes de medir com bastante precisão a altura de árvores, morros e icebergs, a espessura de camadas de gelo e a profundidade de mares e lagoas. Já descobriram até um lago secreto sob o manto de gelo da Antártida. 

Satélite ICESat-2 é equipado com um sistema de lasers verdes, que mede a altura da superfície do planeta. Ilustração: Nasa Goddard Media Studios

Também vêm sendo usados de modos inovadores por cientistas catarinenses. Os professores Renato Ramos da Silva, Reinaldo Haas, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Yoshiaki Sakagami, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), aplicaram os dados obtidos com os lasers para avaliar a altura de fumaça e nuvens em regiões de queimadas. Combinando informações de outros satélites e de balões meteorológicos, os pesquisadores observaram um aumento da temperatura da atmosfera na mesma altura da fumaça, um indicativo de que as queimadas podem gerar uma camada que inibe a formação de chuvas em períodos muito secos. Os resultados foram publicados na revista científica Holos Environment e chamaram a atenção da Nasa, que convidou o grupo a apresentar o trabalho em um evento científico internacional, realizado em novembro de 2022 e disponibilizado no Youtube.

Lasers da Nasa

Lançado em 2018, o satélite ICESat-2 (Ice, Cloud and Land Elevation Satellite-2) é equipado com um sistema de lasers verdes, dentro do espectro da luz visível. Com 10 mil pulsos de laser emitidos por segundo, o equipamento realiza medidas de altura conforme trafega pelo planeta. A altitude de cada elemento da superfície terrestre é medida a partir do cálculo do tempo que o feixe de luz leva para voltar ao satélite. 

Parte do Sistema de Observação da Terra da Nasa, que tem como principal foco as áreas congeladas do planeta, chamadas de criosfera, o satélite também mede alturas nas regiões temperadas e tropicais e permite fazer um balanço da vegetação nas florestas em todo o mundo. Os dados coletados pelo satélite são públicos e de livre acesso e têm viabilizado descobertas importantes. Recentemente, por exemplo, os lasers possibilitaram a identificação de dois lagos subterrâneos na Antártida, bem como a observação de que o volume dos lagos está diminuindo, sua água está secando. 
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Dia das Mulheres: “O fato de eu estar nesse lugar tem inspirado meninas”, conta vice-reitora

08/03/2023 11:17

Em uma gestão que tem como meta a paridade de gênero, professora Joana Célia dos Passos garante: “Eu não me sinto só”

Cerimônia de posse de Joana Célia dos Passos como vice-reitora da UFSC Foto: Stefani Ceolla/Apufsc

Em 5 de julho de 2022, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passou a ter como vice-reitora uma mulher negra, ativista, reconhecida internacionalmente por sua atuação. Joana Célia dos Passos atuou, até sua nomeação, como diretora do Centro de Ciências da Educação (CED) da universidade. Participou da criação da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) durante a gestão de Luiz Carlos Cancellier. Professora por quase 40 anos, sendo 29 no ensino superior, ela é mestra e doutora em Educação pela UFSC. As relações raciais na América Latina foram o tema de pós-doutorado de Joana na Universidad Autónoma de México (Unam). Exerceu a docência no Departamento de Estudos Especializados em Educação e nos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e Pós-Graduação Interdisciplinar de Ciências Humanas (PPGICH).

Joana tem ampla experiência na concepção e execução de políticas públicas para a educação. Coordenou, por exemplo, a formulação de políticas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para trabalhadores e trabalhadoras rurais, e atuou como consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) na formulação de políticas de EJA.

É esta visão de mundo, que perpassa questões de gênero e de raça, que Joana trouxe para a gestão da UFSC. “Como vice-reitora, nesses oito meses da nossa gestão, eu tenho acompanhado, participado e contribuído com a formulação das políticas gerais da UFSC. Isso significa dizer que não estou atuando somente nas perspectivas das questões de gênero, e isso é muito importante. Porque o olhar que eu trago para a gestão, nas diferentes ações, se orienta por esse meu pertencimento de gênero e racial. Eu tenho feito essas ponderações em todos os momentos”, afirma.

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Em decisão, STF indica artigo de professora da UFSC como referência em estudos de gênero

08/03/2023 11:06

O artigo Direito Brasileiro: Discurso, Método e Violências Institucionalizadas, assinado pela professora Grazielly Alessandra Baggenstoss, do Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi citado como referência em decisão assinada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O trabalho foi considerado um dentre “a vasta produção que precisa ser conhecida e reconhecida pelo Poder Judiciário” quando o assunto envolve a perspectiva de gênero.

Grazielly conta que, entre 2018 e 2019, estudou e coordenou pesquisas com a temática Direito e Feminismos, que tinham com o objetivo investigar o direito brasileiro e verificar a possibilidade de existência de lacunas normativas no campo dos direitos humanos, especialmente no que se referia às mulheres.

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Estudantes da UFSC desenvolvem carro elétrico autônomo

06/03/2023 15:18

ERA-222 é o segundo fórmula autônomo das Américas. Foto: divulgação/Ampera Racing

A equipe de competição Ampera Racing, formada por estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), finalizou seu primeiro projeto de carro autônomo – que dirige sozinho, sem motorista para conduzi-lo. Lançado oficialmente na última semana, o protótipo ERA-222 é movido por um motor elétrico e foi projetado com tecnologia avançada de inteligência artificial, que faz a detecção de cones e o planejamento da trajetória e permite sua operação sem controle humano direto. O veículo pode ser visto andando pelo Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, nesta primeira semana de aulas.

O carro é equipado com um atuador na direção, para controlar o volante, um freio de emergência e um sistema de emergência remoto em caso de falha. Além disso, um sistema de câmeras inteligentes permite estimar a posição dos objetos e do próprio carro. Este é um diferencial em relação à maioria dos veículos autônomos do mundo. O sensor mais utilizado atualmente para reconhecimento de terreno e obstáculos se chama Lidar e se baseia em um conjunto de lasers para mapear seus arredores. 

A troca ocorreu pelo preço do produto – os sensores passam de R$ 20 mil. Mas as pesquisas da UFSC com carros autônomos também buscam alternativas ao Lidar pela falta de clareza sobre os riscos que uma exposição ampliada e contínua a esses lasers possa oferecer às pessoas em um potencial futuro repleto de carros autônomos rodando pelas ruas.
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Tags: Ampera Racingequipes de competiçãoUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVeículos Autônomos

Iniciadas obras do novo Centro de Ciências da Educação, que terá acessibilidade e bicicletário

03/03/2023 17:35

CED terá bicicletário com 150 vagas. Imagens: DPAE/UFSC

Obra reivindicada há vários anos pela comunidade universitária, a reforma e a adequação do Bloco A do Centro de Ciências da Educação (CED), um dos prédio mais antigos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, foi iniciada. Funcionários da Zala Engenharia Ltda estão montando o canteiro de obras no local. O valor total a ser investido está orçado em R$ 10,35 milhões e, ao final de dois anos, a UFSC deverá contar com um centro de ensino construído sob novo conceito, com maior acessibilidade e sustentabilidade, áreas comuns e espaços de convivência requalificados e integração entre os quatro blocos. A obra inclui também um bicicletário para 150 bicicletas. As aulas serão ministradas em outros prédios do campus.

Com a reforma, o prédio do Bloco A terá uma área útil de aproximadamente 3.500 metros quadrados. Em um projeto novo de climatização, os atuais aparelhos de ar condicionado, muitos deles de uso doméstico, serão substituídos. O prédio também contará com um elevador. A acessibilidade e integração entre todo o CED será completa, com a construção de uma estrutura de ligação entre os blocos A e C. Atualmente, os blocos B, C e D já são interligados entre si e dotados de dois elevadores.

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UFSC divulga 4ª Chamada, Reopção e 2º Remanejamento do Vestibular

03/03/2023 09:57

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou nova chamada, reopção e remanejamento do Vestibular UFSC/2023. No caso da  4ª Chamada e da Reopção, os novos alunos deverão ficar atentos ao processo de matrícula, que ocorre em duas etapas – a online, que começa nesta sexta-feira, 3 de março, e segue até o dia 6 de março; e a documental, junto à coordenadoria do curso, que ocorre de 7 a 10 de março.

Já para o remanejamento para o 1º semestre letivo, os candidatos relacionados poderão obter o atestado com a nova matrícula e grade de horários através do site cagr.sistemas.ufsc.br , ou solicitá-lo por e-mail ou presencialmente junto à Coordenadoria do Curso.

Leia o edital da 4ª chamada do Vestibular UFSC/2023 e Reopção do Vestibular UFSC/2023.

Leia o edital do 2º remanejamento para o 1º semestre letivo de 2023 .

Tags: 2º Remanejamento do Vestibular4ª chamadareopçãoVestibular 2023

O que a gravidez de Isabella Scherer tem em comum com uma pesquisa da UFSC?

02/03/2023 14:27

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

A pré-eclâmpsia é uma doença que acomete mulheres durante a gestação, definida pela presença de hipertensão arterial (pressão alta) após a vigésima semana gestacional, associada principalmente à presença de proteína na urina. A doença, que representa 42% das mortes maternas, atinge em torno de 100 mil mulheres por ano. Na América Latina, 25% das mortes maternas são causadas pela doença, que afeta entre 5% a 7% das gestantes brasileiras.

A catarinense Isabella Scherer, nascida em Florianópolis, de 27 anos, foi diagnosticada na gestação do seu casal de gêmeos, Mel e Bento. “Passei mal, comecei a ter muito enjoo, era uma tontura, uma sensação estranha… e aí depois eu descobri que são sintomas de pré-eclâmpsia”, relata, “eu fui pro pronto-socorro, falei com o meu médico, já eram quase 23h.” 

Grávida de gêmeos, Isabella Scherer antecipou o seu parto devido à pré-eclâmpsia. (Foto: reprodução Instagram)

Isa, como é mais conhecida pelos seus 2 milhões de seguidores no Instagram, no perfil @isascherer, fez tratamento preventivo de pré-eclâmpsia durante toda a sua gestação. Por ser uma gravidez gemelar (quando os bebês são gêmeos), ela fez parte do grupo de risco da doença.

A empresária, e vencedora da oitava edição do reality show de culinária Masterchef, compartilhou detalhes do seu parto em outubro de 2022 no Instagram. O vídeo de 11 minutos alcançou mais de 130 mil curtidas e ultrapassou um milhão de visualizações: nele, Isa compartilhou os momentos difíceis que passou antes e depois do parto, quando esteve dias no hospital em acompanhamento médico pela pressão alta.

Foto: Isabella Scherer, Mel, Bento e Rodrigo Calazans (Foto: reprodução Instagram)

 

Os sintomas de pré-eclâmpsia se manifestaram quando ela havia recém completado 37 semanas de gravidez. Na lista de fatores que podem indicar a doença, a hipertensão arterial se destaca, mas diversos outros podem estar associados à pré-eclâmpsia, como insuficiência renal, trombocitopenia (plaquetas baixas no sangue), disfunção hepática, edema pulmonar (acúmulo de líquido no interior dos pulmões), distúrbios visuais ou cerebrais. É uma doença multissistêmica, que afeta principalmente o sistema cardiovascular, os rins, o cérebro e a placenta.

O diagnóstico que Isa Scherer recebeu da doença aconteceu em um domingo, e o parto foi marcado para aquele mesmo dia. Ao conversar com o seu médico, Wagner Hernandez, a decisão foi tomada: “A gente chegou à conclusão que os riscos não valeriam a pena prolongar a gestação”, explica ela, “então a gente acabou agendando o parto para esse dia mesmo.”

Apesar de ser uma doença responsável por causar 42% das mortes maternas mundiais, ainda não estão bem esclarecidos os fatores que podem desencadear a pré-eclâmpsia em gestantes. A proteinúria, que corresponde à quantidade de proteína na urina, associada à condição da pressão alta, é um dos sintomas mais presentes; porém, as causas e as origens da doença ainda são desconhecidas.

Para Isa Scherer, compartilhar a sua experiência com a pré-eclâmpsia com os seus seguidores é relevante para que o debate sobre a doença alcance mais pessoas, desmistificando a gestação e a maternidade. “Trazer a importância para as pessoas de um pré-natal. Nem todas as mulheres têm acesso e oportunidade. Se eu conseguir ajudar pelo menos uma mulher com essa condição, já valeu a pena compartilhar “, pontua a empresária.

Renata M. Lataro, pesquisadora do departamento do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, quer investigar a causa da pré-eclâmpsia

A professora Renata Lataro estuda a influência de fatores que podem gerar a pré-eclâmpsia (Imagem: Ana Quinto)

A professora Renata Lataro, do departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de pesquisa do Centro de Ciências Biológicas (CCB) está realizando um estudo pré-clínico para identificar as possíveis causas da pré-eclâmpsia.

O projeto, denominado “Estudo pré-clínico para a identificação de mecanismos fisiopatológicos e novos alvos terapêuticos para a pré-eclâmpsia”, busca descobrir a origem da pré-eclâmpsia nas gestantes. “Já se conhece vários fatores de risco para a doença, mas sua causa primária e fisiopatologia não são completamente compreendidas”, explica a pesquisadora. A fisiopatologia é um ramo de estudo em que é possível compreender o processo de uma doença: suas causas, mecanismos envolvidos, evolução e quais alterações e manifestações causam no ser humano. “Ela não é muito bem conhecida, não se sabe o que de fato desencadeia o desenvolvimento da doença”, aponta a professora Renata.

A principal hipótese da pesquisadora, que será desenvolvida no estudo, é a alteração da microbiota intestinal materna: “A microbiota intestinal molda o sistema imune do hospedeiro, ou seja, do indivíduo”, pontua, “a hipótese é que essa mulher, já antes da gestação, teria um evento pró-inflamatório acontecendo”, o que poderia gerar a doença.

Ao investigar o papel da barreira intestinal e de metabólitos da microbiota intestinal no desenvolvimento da pré-eclâmpsia e os seus mecanismos envolvidos, é possível identificar possíveis alvos para tratamento e prevenção da doença.

Os testes da pesquisa pré-clínica serão desenvolvidos em modelo animal, com objetivos específicos de estudo. Um deles é investigar se a alteração na composição da microbiota intestinal é capaz de promover o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, compreendendo se há uma ligação entre a disbiose intestinal (desequilíbrio de bactérias na microbiota) e a doença.

Dessa maneira, é possível também entender se uma dieta rica em fibras, por exemplo, poderia prevenir a doença. “Se de fato a hipótese se comprovar, mostrando que é uma alteração da microbiota que leva à uma mudança no sistema imune, e consequentemente ao desenvolvimento da doença, isso cria alternativas de tratamento, e não só prevenção”, enfatiza Renata.

Biotério Central da UFSC oferece estrutura de apoio para os pesquisadores

A fase de testes da pesquisa da professora Renata Lataro contará com os ratos disponibilizados pelo Biotério Central da UFSC. Todos os testes são avaliados rigorosamente pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade. 

“O biotério só trabalha sob uma demanda conhecida e aprovada pela CEUA, seguindo as normas legais”, explica Joanésia Maria Junkes, coordenadora do biotério. 

Todos os processos são acompanhados pela CEUA. No regimento interno da Comissão de Ética, esclarece-se que é competência do órgão examinar os protocolos experimentais ou pedagógicos aplicados aos projetos de pesquisa; manter cadastro dos pesquisadores e docentes; estabelecer programas preventivos e visitas de fiscalização às unidades da UFSC onde estão sendo realizados os testes; dentre outras normas.

Essa primeira etapa da pesquisa, atualmente em desenvolvimento, irá avaliar se alterações na parede intestinal poderá induzir o desenvolvimento de pré-eclâmpsia em ratas. “Iremos fazer uma análise histológica da placenta, do fígado, que também está envolvido no processo, e do intestino”, explica a pesquisadora. 

Financiamento é essencial para que a pesquisa continue sendo realizada

Para que a pesquisa cumpra todas as etapas e alcance os objetivos do estudo pré-clínico, a professora Renata esbarra nas questões de financiamento, essenciais para os projetos de pesquisa, especialmente nessa fase de experimentação: “Para a parte inicial, temos uma colaboração com um grupo de pesquisa da USP de Ribeirão Preto”, esclarece, “nós temos um projeto aprovado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”. 

O primeiro passo foi comprar o medicamento que ocasiona a quebra da barreira intestinal, o sulfato sódico de dextrana (DSS). O valor recebido foi em torno de R$ 2 mil. Para que o projeto pudesse avançar em uma etapa com testes com humanos, o financiamento precisaria ser muito maior.

“Há um estudo que mostrou uma alteração da microbiota intestinal em mães”, explica a professora Renata, “seria interessante conseguirmos fazer, mas para avaliar a microbiota intestinal de humanos, cada amostra ficaria em torno de R$ 350. Se fizermos uma análise da população humana, iríamos precisar de pelo menos 50 pacientes. Tendo financiamento, seria totalmente viável. 

“Ela é uma doença comum, mas que ainda não possui tratamento”, explica a professora. “Se a nossa hipótese se comprovar, a gente vai ter métodos preventivos para isso.” A pesquisa de Renata pode impactar a vida de mulheres como a de Isabella Scherer, e de milhares de outras brasileiras que são grupo de risco ou podem enfrentar a pré-eclâmpsia no futuro.

Sobre a pesquisadora

 

Renata  Maria Lataro é professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina. É graduada em Fisioterapia e é mestra e doutora em Fisiologia. Suas pesquisas envolvem a busca por novos alvos terapêuticos para doenças cardiovasculares, dentre elas, pré-eclâmpsia, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Contato: renata.lataro@ufsc.br

Ana Beatriz Quinto | estagiária de jornalismo

Edição: Denise Becker | Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC-UFSC)

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Coral e Orquestra da UFSC estão com inscrições abertas a novos integrantes

02/03/2023 08:21

O Coral e a Orquestra de Câmara da UFSC, vinculados ao Departamento Artístico Cultural, sob a coordenação e regência de Miriam Moritz, abrem inscrições para receber novos integrantes. A seleção para o Coral será feita presencialmente e para a Orquestra por e-mail. As vagas para o Coral são preferenciais para quem já participou de corais ou grupos vocais. Já para a Orquestra são voltadas para quem tem experiência mínima de dois anos no instrumento para o qual se candidatou. Ambos são abertos à comunidade.

O Coral da UFSC mantém as suas atividades desde 1963, com expressiva atuação no movimento coral catarinense, realizando um repertório voltado para a música popular brasileira. Tem, como objetivo principal, promover e difundir o canto coral, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural da Universidade.

A Orquestra de Câmara da UFSC tem o objetivo de fomentar e difundir a música instrumental , proporcionando aos músicos em potencial espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais.

Coral

As inscrições devem ser realizadas no Anfiteatro do Espaço Físico Integrado (EFI-1)*, no campus da UFSC de Florianópolis (Trindade), nos dia 7 e 9 de março, das 14h30 às 17h30, quando os candidatos serão entrevistados, por ordem de chegada. No momento da entrevista os candidatos deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19.

As vagas, preferencialmente, são para candidatos que já tenham participado de corais ou grupos vocais. Os ensaios do Coral acontecem às terças e quintas-feiras das 19 às 21 horas,no Anfiteatro do EFI-1, com início das atividades previsto para o dia 14 de março.

Serviço

O que: Inscrições para o Coral da UFSC.
Quando: nos dia 07 e 09 de março de 2023, das 14h30min às 17h 30min, por ordem de chegada.
onde: Local das entrevistas (e dos Ensaios): Anfiteatro do Espaço Físico Integrado (EFI-1)*, UFSC Campus Florianópolis, Trindade.
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

Mais informações aqui

Orquestra

As inscrições, com o envio do material, devem ser realizadas pelo e-mail. Os candidatos instrumentistas podem ser da comunidade interna e externa da UFSC. Os selecionados que forem acadêmicos de graduação da universidade poderão receber uma Bolsa Cultura. A carga horária da bolsa é 20 horas semanais. O início das atividades deverá ser imediato.

O candidato deve ter experiência de, no mínimo, dois anos no instrumento em que se candidatou. Os interessados devem encaminhar currículo que inclua sua trajetória musical, bem como uma gravação em vídeo executando 3 músicas. Também devem ser enviadas as partituras das músicas executadas, e essas partituras deverão estar no mesmo tom da execução. O material para a inscrição deve ser enviado para a regente, pelo e-mail miriam.m@ufsc.br

Serviço:

O que: Inscrições para novos participantes para Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC, para atividades em 2023.
Onde: Inscrições e mais informações com a regente Miriam Moritz pelo e-mail miriam.m@ufsc.br
Quanto: gratuito e aberto à comunidade.

Mais informações aqui

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Posto móvel de vacinação retorna à UFSC em Florianópolis na primeira semana de aula

01/03/2023 18:17

 

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) terá, uma vez mais, um posto móvel de vacinação no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, na primeira semana das aulas da Graduação. De 6 a 10 de março, a van da vacinação estará disponível a toda a comunidade, das 9h às 17h, próximo ao Restaurante Universitário (RU) – ATUALIZAÇÃO (07/03): o local mudou para o hall da Reitoria. Para participar, é necessário apresentar um documento de identificação. Serão oferecidas todas as vacinas das unidades básicas de saúde. A ação é uma parceria da UFSC com a Prefeitura Municipal de Florianópolis.

O atendimento móvel considera a retomada da Campanha Nacional de Vacinação, ocorrida em 27 de fevereiro.  Nos dias 15 e 16, uma ação semelhante, também no Campus Universitário Trindade, promoveu a aplicação de 806 doses do calendário nacional. O início do ano letivo motivou a organização conjunta dessa nova oportunidade, reunindo o Departamento de Atenção à Saúde da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), a Comissão de Monitoramento Epidemiológico da UFSC e a Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd).

O Departamento de Atenção à Saúde reitera a importância da atualização do esquema vacinal no sistema da UFSC – via site https://setic.ufsc.br/vacina/ – pelos servidores e alunos após tomarem o imunizante para a Covid-19. O departamento informa que os setores trabalham para viabilizar ação similar nos demais campi da UFSC.

Assista ao vídeo da professora Alexandra Boing, da Comissão de Monitoramento Epidemiológico da UFSC:

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UFSC divulga resultado do SiSU 2023 e orientações para matrícula

28/02/2023 13:50

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta terça-feira, 28 de fevereiro, a relação dos classificados no Sistema de Seleção Unificada (SiSU). A primeira etapa da matrícula on-line para todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas vai de 3 a 6 de março.

Para mais orientações a respeito da matrícula, acesse a portaria completa neste link ou o site sisu2023.ufsc.br.

Lista de espera – Os estudantes que não foram classificados em primeira chamada devem se inscrever para a lista de espera do SiSU pelo site acessounico.mec.gov.br/sisu. O prazo vai de 28 de fevereiro a 8 de março. A divulgação dessa lista de espera deverá ser feita pelo MEC em 13 de março.

Nesta edição do SiSU, a UFSC ofertou 1.939 vagas distribuídas em todos os cursos da instituição nos campi de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Joinville e Curitibanos.

Este post foi atualizado às 11h31 de 1° de março de 2023.

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Pesquisa da UFSC sobre batata-doce impulsiona projeto alimentício no nordeste baiano

27/02/2023 14:37

A tecnologia de uma tese de doutorado aprovada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (PPGCAL), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), fará com que batatas-doces biofortificadas, registradas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (Epagri), em breve estejam ao alcance do consumidor. A biofortificação de alimentos consiste em uma técnica de melhoramento genético convencional, em que se realiza seleção e cruzamento de plantas da mesma espécie, buscando gerar plantas mais nutritivas. A tese de doutorado de Cláudio Eduardo Cartabiano Leite foi responsável por orientar o plantio desses novos cultivares na cidade de Nova Soure, localizada no nordeste baiano. Em longo prazo, a plantação do legume complementará a alimentação de estudantes da rede municipal da região.

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Permanência estudantil: RU Trindade reabre segunda-feira após melhorias internas

24/02/2023 15:27

O novo piso sob os caldeirões, de blocos cerâmicos refratários, é adequado para suportar altas temperaturas

O Restaurante Universitário (RU), do campus da Trindade, passou por melhorias que aumentarão a segurança dos trabalhadores da cozinha, proporcionarão economia e trarão mais eficiência ao processo de preparo dos alimentos. O RU volta a servir refeições na segunda-feira, 27 de fevereiro, quando começa o ano letivo na pós-graduação da UFSC.

“A necessária manutenção do RU é salutar ao serviço de alimentação para todos e todas estudantes da UFSC e reforça o nosso compromisso com a permanência estudantil”, declara a Pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis, professora Simone Sobral Sampaio.

O RU da Trindade, o maior do sistema de restaurantes universitários da UFSC, é vital para o funcionamento do campus e também uma das principais estruturas da política de permanência estudantil. Em pleno funcionamento, o RU chega a produzir e servir 11 mil refeições num único dia. O número de estudantes isentos de pagamento nos restaurantes universitários da Universidade chega a 4.690 e a grande maioria destes usa o RU da Trindade.

As obras incluem pintura total da cozinha, substituição da instalação hidráulica para suprimento de água dos panelões, troca do piso que fica sob os panelões, além de consertos e limpeza em calhas de drenagem. Destas melhorias, a mais significativa foi a substituição do piso. O material refratário apropriado para este tipo de pavimento não foi encontrado em Santa Catarina e teve que ser trazido de São Paulo.
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