Podcast UFSC Ciência apresenta estudos sobre vida na Terra e em outros planetas

31/10/2023 13:43

Arte: Marcio Luz Scheibel

A origem da vida na Terra e a busca por vida em outros planetas são assuntos do novo episódio do podcast UFSC Ciência, publicado nesta terça-feira, 31 de outubro. Produzido pela Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC), o episódio A vida, o Universo e tudo mais fala sobre o nascimento do Universo, os primeiros micro-organismos que apareceram na Terra e projetos que buscam alienígenas em mundos distantes. Também apresenta seres que habitam ambientes extremos e inóspitos.

Dois professores da UFSC foram entrevistados. Alexandre Zabot é professor do Curso de Engenharia Aeroespacial da UFSC Joinville e coordenador do projeto Astrofísica para todos, que oferece cursos on-line gratuitos na área de Astronomia. Rubens Tadeu Delgado Duarte é docente do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia e coordenador do Laboratório de Ecologia Molecular e Extremófilos (Lemex), onde desenvolve trabalhos na área de Astrobiologia.

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UFSC lança novo podcast de ciência, cultura e arte

17/08/2023 14:46

Está no ar o primeiro episódio do Flash UFSC, o novo podcast da Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC). A cada duas semanas, a equipe de jornalistas e estagiários da Agecom trará informações sobre ciência, cultura e arte em episódios de até sete minutos de duração.

O primeiro episódio, produzido pelos estudantes de Jornalismo e estagiários da Agecom Leticia Schlemper e Robson Ribeiro, aborda os impactos do ChatGPT sobre a criatividade e a capacidade de aprendizagem humana e os riscos do avanço da inteligência artificial. Foram entrevistados Mauri Ferrandin, professor do Departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação do Campus de Blumenau, e Alberto Cupani, professor aposentado do Departamento de Filosofia e autor do livro “Filosofia da tecnologia: um convite”.

As razões para nos apaixonamos, o que está por trás do sumiço dos insetos, o uso da Cannabis na veterinária e o trabalho de artistas indígenas da UFSC são alguns dos assuntos que serão abordados nos próximos episódios.

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Pesquisadores da UFSC recriam perfume de Cleópatra

18/07/2023 13:56

Exposição do laboratório Quimidex traz curiosidades sobre o mundo das fragrâncias

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Material de trabalho de um perfumista. Foto: Crizan Izauro.

Letra imortalizada pelo grupo de axé É O Tchan, a famosa “mistura do Brasil com Egito”, se resultasse em um insumo, não seria outro senão o perfume. Isso porque Cleópatra e a população brasileira compartilham da mesma paixão. O apreço por aromas tornou o país o segundo maior mercado consumidor de fragrâncias, atrás apenas dos Estados Unidos, conforme divulgado pela empresa de consultoria Euromonitor International. Já a rainha, conhecida pelo fascínio por essências aromáticas, elegeu o perfume mendesiano como um de seus preferidos – o nome remete à cidade de Mendes, no Antigo Egito.

Mais de 3 mil anos depois, cientistas alemães recriaram e divulgaram os ingredientes da loção de Cleópatra. Composta por canela, óleo de balanos, resinas e mirra, a fórmula também foi replicada pela equipe do laboratório Quimidex, grupo de extensão e pesquisa vinculado ao Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O perfume da rainha do Egito é apenas uma das curiosidades que você pode conhecer (e sentir!) na exposição permanente “A química dos perfumes”, localizada no térreo do bloco Espaço Físico Integrado (EFI) e aberta à comunidade acadêmica e geral. Na visita interativa, integrantes do laboratório explicam desde a história das fragrâncias até processos químicos que levam à extração de óleos essenciais. E prepare-se para sair de lá com o olfato aguçado: visitantes são convidados a experimentar os diversos odores que compõem as famílias aromáticas.

Para agendar a sua visita, entre em contato com o Quimidex pelo e-mail quimidex.visitas@gmail.com ou no telefone (48) 3271-4460. O laboratório também oferta oficinas temporárias sobre tingimento, história do fogo e ensino de química, entre outros temas. Mais informações no site.

A seguir, você conhece um pouco sobre os cinco módulos da exposição.

De Cleópatra a inteligência artificial

Com origem no latim, a palavra perfume significa fumaça e está associada à descoberta do fogo, quando deuses eram homenageados através da queima de vegetais perfumados. No entanto, os aromas não ficaram restritos aos rituais religiosos. Já no Egito, há cerca de 3 mil anos antes de Cristo, fragrâncias se popularizaram para uso pessoal na forma de águas perfumadas, óleos essenciais e incensos.

Aperfeiçoada por novas técnicas de extração desde os gregos, a arte da perfumaria chega aos dias atuais contando até mesmo com o uso de inteligência artificial. “Empresas têm usado essa ferramenta para encontrar tendências e novas combinações de notas que perfumistas às vezes não pensam”, explica Anelise Regiani, professora do curso de Química da UFSC e uma das coordenadoras do Quimidex. Mas, embora seja de uso constante nas casas de perfumaria, a inteligência artificial não substitui o trabalho humano. “No final, tudo passa pelo nariz do perfumista”.

Paixão nacional

O Brasil é o segundo maior mercado consumidor de perfumes em termos de valores monetários, afirma Regiani. “Mas quem é da área acredita que, em termos de unidade comercializada, a gente bate o primeiro lugar”. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o setor movimentou US$ 1,5 bilhão em 2022, com alta nas importações e exportações.

Diversidade de fragrâncias brasileiras são reflexo de um mercado em expansão. Foto: Dairan Paul

É a formação cultural do país que explica tamanha paixão pelos aromas. O hábito do banho, por exemplo, é uma herança dos povos originários indígenas, detentores de amplo conhecimento sobre o uso de ervas na higiene pessoal. Já a cultura africana advinda dos negros escravizados utilizava plantas aromáticas em ritos religiosos, com fins de purificação e cura de doenças.

Desse cruzamento histórico resulta o fascínio brasileiro por borrifar o corpo, a roupa e a casa com os mais diversos aromas. “Gostamos de pôr perfume em tudo, até no inseticida”, ri a coordenadora do Quimidex. O costume mantém pujante a indústria, já que 90% dos consumidores brasileiros compram perfumes nacionais, indica o Sebrae.

Quem se aventurar pela exposição do Quimidex também poderá sentir o cheiro de diferentes matérias-primas da Amazônia. Que tal provar a fragrância amadeirada da priprioca? O adocicado do cumaru, conhecida como a baunilha brasileira? Ou então o óleo essencial de pau-rosa, que serve de ingrediente para o famoso perfume francês Chanel Nº 5?

Cheiro de vó

Além de conhecer a história do perfume no Brasil, visitantes serão apresentados a fragrâncias internacionais e vão ter uma prova das notas que compõem nossas famílias olfativas – como a cítrica e a floral. Também entenderão de que forma a gordura pode ser utilizada para extrair os óleos essenciais de pétalas de rosa, a partir da técnica de enfleurage.

Outro módulo dedica-se a explicar os processos bioquímicos do olfato. Quem nunca ouviu que certos odores têm “cheiro de vó”? Alguns aromas trazem lembranças de pessoas ou lugares por conta da memória olfativa, resultado da poderosa conexão entre cérebro e olfato.

Sobre o Quimidex

A equipe do Quimidex está pronta para receber visitantes e contar a história dos perfumes. Foto: Crizan Izauro.

Em atividade há mais de 20 anos, o Quimidex atua como um laboratório de divulgação científica. Alunos de graduação do curso de Química da UFSC, entre bolsistas e voluntários, são responsáveis por conduzir visitantes durante a exposição “A química dos perfumes”. O projeto também oferece oficinas e exposições temporárias, todas abertas a qualquer pessoa interessada, com visitas agendadas.

 

Contato:

Universidade Federal de Santa Catarina,
Espaço Físico Integrado,
Trindade, Florianópolis, SC, CEP 88040-900.
quimidex.visitas@gmail.com
Tel: (48) 3271-4460

 

Dairan Paul | Estagiário de jornalismo / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

Edição: Denise Becker / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

Tags: Anelise RegianiaromaCentro de Ciências Físicas e MatemáticascheirocleópatraDepartamento de QuímicaDivulgação Científicaé o tchanEgitoenfleurageexposiçãomemória olfativaNúcleo de Apoio a Divulgação CientíficaperfumariaperfumeUFSCUFSC CiênciaUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC Ciência: podcast discute a fome e a segurança e soberania alimentar

27/06/2023 09:01

23% dos brasileiros dizem que não têm comida suficiente em casa.Os dados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em 2023 escancaram uma realidade que está apresentada nas ruas, nos semáforos, nas portas do supermercado: uma parte grande do Brasil sente fome.

Mas como isso é possível se o país possui um largo território e uma indústria de produção agrícola que se orgulha de alimentar 10% da população do mundo. Essa aparente contradição é analisada pelas professora Gabriela Carcaioli e Marília Gaya, do curso de licenciatura em educação do campo; Maria Cristina Marcon, do departamento de Nutrição, e pelo professor Ricardo Lara, do departamento de Serviço Social.

O podcast tem como pano de fundo a história de Margarida Messiano de Souza, uma trabalhadora rural que migrou para a cidade e transformou um terreno baldio às margens de uma rodovia em uma agrofloresta. Além disso, também traz trechos de reflexões da professora Neila Maria Viçosa Machado, referência no combate à fome.

Ouça em todas as plataformas!

CRÉDITOS:

Locução: Amanda Miranda e Mayra Cajueiro Warren
Produção, roteiro e edição: Amanda Miranda
Apoio Técnico: Roque Bezerra
Arte: Marcio Luz Scheibel |
Inserções: áudio de telejornal e de reportagem – TV Record/áudio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Agência Senado/trilha sonora: Freesound.org

O podcast UFSC Ciência é uma produção da Agência de Comunicação da UFSC. Gravado no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC.

Mais informações pelo e-mail agecom@contato.ufsc.br.

Tags: Agecompodcastsegurança e soberania alimentar e nutricionalUFSC Ciência

O que a gravidez de Isabella Scherer tem em comum com uma pesquisa da UFSC?

02/03/2023 14:27

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

A pré-eclâmpsia é uma doença que acomete mulheres durante a gestação, definida pela presença de hipertensão arterial (pressão alta) após a vigésima semana gestacional, associada principalmente à presença de proteína na urina. A doença, que representa 42% das mortes maternas, atinge em torno de 100 mil mulheres por ano. Na América Latina, 25% das mortes maternas são causadas pela doença, que afeta entre 5% a 7% das gestantes brasileiras.

A catarinense Isabella Scherer, nascida em Florianópolis, de 27 anos, foi diagnosticada na gestação do seu casal de gêmeos, Mel e Bento. “Passei mal, comecei a ter muito enjoo, era uma tontura, uma sensação estranha… e aí depois eu descobri que são sintomas de pré-eclâmpsia”, relata, “eu fui pro pronto-socorro, falei com o meu médico, já eram quase 23h.” 

Grávida de gêmeos, Isabella Scherer antecipou o seu parto devido à pré-eclâmpsia. (Foto: reprodução Instagram)

Isa, como é mais conhecida pelos seus 2 milhões de seguidores no Instagram, no perfil @isascherer, fez tratamento preventivo de pré-eclâmpsia durante toda a sua gestação. Por ser uma gravidez gemelar (quando os bebês são gêmeos), ela fez parte do grupo de risco da doença.

A empresária, e vencedora da oitava edição do reality show de culinária Masterchef, compartilhou detalhes do seu parto em outubro de 2022 no Instagram. O vídeo de 11 minutos alcançou mais de 130 mil curtidas e ultrapassou um milhão de visualizações: nele, Isa compartilhou os momentos difíceis que passou antes e depois do parto, quando esteve dias no hospital em acompanhamento médico pela pressão alta.

Foto: Isabella Scherer, Mel, Bento e Rodrigo Calazans (Foto: reprodução Instagram)

 

Os sintomas de pré-eclâmpsia se manifestaram quando ela havia recém completado 37 semanas de gravidez. Na lista de fatores que podem indicar a doença, a hipertensão arterial se destaca, mas diversos outros podem estar associados à pré-eclâmpsia, como insuficiência renal, trombocitopenia (plaquetas baixas no sangue), disfunção hepática, edema pulmonar (acúmulo de líquido no interior dos pulmões), distúrbios visuais ou cerebrais. É uma doença multissistêmica, que afeta principalmente o sistema cardiovascular, os rins, o cérebro e a placenta.

O diagnóstico que Isa Scherer recebeu da doença aconteceu em um domingo, e o parto foi marcado para aquele mesmo dia. Ao conversar com o seu médico, Wagner Hernandez, a decisão foi tomada: “A gente chegou à conclusão que os riscos não valeriam a pena prolongar a gestação”, explica ela, “então a gente acabou agendando o parto para esse dia mesmo.”

Apesar de ser uma doença responsável por causar 42% das mortes maternas mundiais, ainda não estão bem esclarecidos os fatores que podem desencadear a pré-eclâmpsia em gestantes. A proteinúria, que corresponde à quantidade de proteína na urina, associada à condição da pressão alta, é um dos sintomas mais presentes; porém, as causas e as origens da doença ainda são desconhecidas.

Para Isa Scherer, compartilhar a sua experiência com a pré-eclâmpsia com os seus seguidores é relevante para que o debate sobre a doença alcance mais pessoas, desmistificando a gestação e a maternidade. “Trazer a importância para as pessoas de um pré-natal. Nem todas as mulheres têm acesso e oportunidade. Se eu conseguir ajudar pelo menos uma mulher com essa condição, já valeu a pena compartilhar “, pontua a empresária.

Renata M. Lataro, pesquisadora do departamento do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, quer investigar a causa da pré-eclâmpsia

A professora Renata Lataro estuda a influência de fatores que podem gerar a pré-eclâmpsia (Imagem: Ana Quinto)

A professora Renata Lataro, do departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de pesquisa do Centro de Ciências Biológicas (CCB) está realizando um estudo pré-clínico para identificar as possíveis causas da pré-eclâmpsia.

O projeto, denominado “Estudo pré-clínico para a identificação de mecanismos fisiopatológicos e novos alvos terapêuticos para a pré-eclâmpsia”, busca descobrir a origem da pré-eclâmpsia nas gestantes. “Já se conhece vários fatores de risco para a doença, mas sua causa primária e fisiopatologia não são completamente compreendidas”, explica a pesquisadora. A fisiopatologia é um ramo de estudo em que é possível compreender o processo de uma doença: suas causas, mecanismos envolvidos, evolução e quais alterações e manifestações causam no ser humano. “Ela não é muito bem conhecida, não se sabe o que de fato desencadeia o desenvolvimento da doença”, aponta a professora Renata.

A principal hipótese da pesquisadora, que será desenvolvida no estudo, é a alteração da microbiota intestinal materna: “A microbiota intestinal molda o sistema imune do hospedeiro, ou seja, do indivíduo”, pontua, “a hipótese é que essa mulher, já antes da gestação, teria um evento pró-inflamatório acontecendo”, o que poderia gerar a doença.

Ao investigar o papel da barreira intestinal e de metabólitos da microbiota intestinal no desenvolvimento da pré-eclâmpsia e os seus mecanismos envolvidos, é possível identificar possíveis alvos para tratamento e prevenção da doença.

Os testes da pesquisa pré-clínica serão desenvolvidos em modelo animal, com objetivos específicos de estudo. Um deles é investigar se a alteração na composição da microbiota intestinal é capaz de promover o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, compreendendo se há uma ligação entre a disbiose intestinal (desequilíbrio de bactérias na microbiota) e a doença.

Dessa maneira, é possível também entender se uma dieta rica em fibras, por exemplo, poderia prevenir a doença. “Se de fato a hipótese se comprovar, mostrando que é uma alteração da microbiota que leva à uma mudança no sistema imune, e consequentemente ao desenvolvimento da doença, isso cria alternativas de tratamento, e não só prevenção”, enfatiza Renata.

Biotério Central da UFSC oferece estrutura de apoio para os pesquisadores

A fase de testes da pesquisa da professora Renata Lataro contará com os ratos disponibilizados pelo Biotério Central da UFSC. Todos os testes são avaliados rigorosamente pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade. 

“O biotério só trabalha sob uma demanda conhecida e aprovada pela CEUA, seguindo as normas legais”, explica Joanésia Maria Junkes, coordenadora do biotério. 

Todos os processos são acompanhados pela CEUA. No regimento interno da Comissão de Ética, esclarece-se que é competência do órgão examinar os protocolos experimentais ou pedagógicos aplicados aos projetos de pesquisa; manter cadastro dos pesquisadores e docentes; estabelecer programas preventivos e visitas de fiscalização às unidades da UFSC onde estão sendo realizados os testes; dentre outras normas.

Essa primeira etapa da pesquisa, atualmente em desenvolvimento, irá avaliar se alterações na parede intestinal poderá induzir o desenvolvimento de pré-eclâmpsia em ratas. “Iremos fazer uma análise histológica da placenta, do fígado, que também está envolvido no processo, e do intestino”, explica a pesquisadora. 

Financiamento é essencial para que a pesquisa continue sendo realizada

Para que a pesquisa cumpra todas as etapas e alcance os objetivos do estudo pré-clínico, a professora Renata esbarra nas questões de financiamento, essenciais para os projetos de pesquisa, especialmente nessa fase de experimentação: “Para a parte inicial, temos uma colaboração com um grupo de pesquisa da USP de Ribeirão Preto”, esclarece, “nós temos um projeto aprovado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”. 

O primeiro passo foi comprar o medicamento que ocasiona a quebra da barreira intestinal, o sulfato sódico de dextrana (DSS). O valor recebido foi em torno de R$ 2 mil. Para que o projeto pudesse avançar em uma etapa com testes com humanos, o financiamento precisaria ser muito maior.

“Há um estudo que mostrou uma alteração da microbiota intestinal em mães”, explica a professora Renata, “seria interessante conseguirmos fazer, mas para avaliar a microbiota intestinal de humanos, cada amostra ficaria em torno de R$ 350. Se fizermos uma análise da população humana, iríamos precisar de pelo menos 50 pacientes. Tendo financiamento, seria totalmente viável. 

“Ela é uma doença comum, mas que ainda não possui tratamento”, explica a professora. “Se a nossa hipótese se comprovar, a gente vai ter métodos preventivos para isso.” A pesquisa de Renata pode impactar a vida de mulheres como a de Isabella Scherer, e de milhares de outras brasileiras que são grupo de risco ou podem enfrentar a pré-eclâmpsia no futuro.

Sobre a pesquisadora

 

Renata  Maria Lataro é professora do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina. É graduada em Fisioterapia e é mestra e doutora em Fisiologia. Suas pesquisas envolvem a busca por novos alvos terapêuticos para doenças cardiovasculares, dentre elas, pré-eclâmpsia, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Contato: renata.lataro@ufsc.br

Ana Beatriz Quinto | estagiária de jornalismo

Edição: Denise Becker | Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC-UFSC)

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Novo episódio do podcast ‘UFSC Ciência’ fala sobre balneabilidade

09/02/2023 14:04

A Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) publicou nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, um novo episódio do podcast UFSC Ciência, com o tema Balneabilidade. Os entrevistados desta edição são os docentes José Salatiel, do Departamento de Ecologia e Zoologia; Maria Elisa Magri, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Paulo Horta, do Departamento de Botânica e Rodrigo Mohedano, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental.

A temporada de verão de 2023 trouxe um novo “velho assunto” para o debate público, especialmente no litoral catarinense e nos estados e países de onde vêm os turistas que visitam a região. Uma crise de balneabilidade fez subir vertiginosamente o número de pontos impróprios para o banho de mar. Além disso, uma epidemia de diarreia fez com que se estabelecesse uma relação quase que imediata entre a qualidade da água do mar e a propagação de doenças gastrointestinais, abrangendo também discussões sobre problemas históricos de saneamento básico.

Nesse episódio sobre balneabilidade, falamos sobre o oceano, o turismo, a saúde e o saneamento básico de forma interdisciplinar. Ouvimos quatro professores pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina para discutir o assunto e trazer novas análises e discussões sobre o tema.

Ouça o UFSC Ciência pelo Spotify.

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Novo episódio do podcast ‘UFSC Ciência’ aborda preconceito linguístico

23/12/2022 10:17

A Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) publicou nesta sexta-feira, 23 de dezembro, um novo episódio do podcast UFSC Ciência, com o tema Preconceito linguísticoOs entrevistados desta edição são os docentes Ana Cláudia de Souza, do Departamento de Metodologia de Ensino (MEN) da UFSC, Felício Wessling Margotti, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV), e Gilvan Müller de Oliveira, também professor do DLLV e coordenador-geral da Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo.

Em um país de dimensão continental como o Brasil, onde há a miscigenação de povos e uma pluralidade de tradições e linguagens, são inúmeras as variações linguísticas decorrentes das características regionais, das gírias e sotaques, que ao longo do tempo passam a fazer parte de nossa cultura linguística. Algumas ações, no entanto, conduzem à uma segregação social. E, neste contexto, não se pode refutar a existência do preconceito linguístico, que ocorre em relação a grupos de pessoas que gozam de menor prestígio social ou em decorrência das caraterísticas linguísticas inerentes à região do território nacional que habitam.

Esse prévio julgamento negativo a uma determinada variedade linguística caracteriza o denominado preconceito linguístico, operado tanto pelas pessoas como fomentado pela mídia e veículos de comunicação. Assim, este episódio do UFSC Ciência vai abordar a desigualdade linguística no Brasil, como a preconceito linguístico se manifesta na sociedade, que ações cotidianas perpetuam esse tipo de discriminação e o que pode ser feito para se evoluir desse cenário.

Ouça o UFSC Ciência no site, pelo Spotify, pelo Apple Podcasts ou outras plataformas.

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Novo episódio do podcast UFSC Ciência discute futebol, política e poder

17/11/2022 15:15

A Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) publicou nesta quinta-feira, 17 de novembro, um novo episódio do podcast UFSC Ciência, com o tema Futebol, política e poder. 

O podcast mostra que, diferente do que muita gente diz por aí, futebol e política se misturam, sim. E não é de hoje. Os megaeventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, têm sido palco de demonstrações de poder e vêm sendo utilizados como instrumento de política interna e externa por governos de todo o mundo. 

Além de apresentar exemplos históricos e atuais de usos políticos dos megaeventos, o episódio discute o que está por trás dos enormes investimentos que o Catar vem fazendo no futebol, as relações da modalidade com as ditaduras militares na América Latina e movimentos de resistência surgidos do esporte, como a Democracia Corinthiana. Aborda, ainda, projetos que buscam mostrar que um outro mundo esportivo é possível. 

Os entrevistados desta edição são os professores Paulo Capela, do Centro de Desportos, e Juliano Pizarro, doutor pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC.

Ouça o UFSC Ciência no site, pelo Spotify, pelo Apple Podcasts ou outras plataformas.

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Agecom lança episódio de podcast sobre ciência debatendo a ‘Década do Oceano’

21/09/2022 14:02

A Agência de Comunicação da UFSC (Agecom) lançou o episódio 11 do podcast UFSC Ciência, que tem o objetivo de divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. O tema do episódio é A Década dos Oceanos e a Ciência, que trata de questões socioambientais relacionadas ao mar a partir da perspectiva de pesquisadores da instituição e convidados. A proposta é apresentar aos ouvintes a Década das Nações Unidas de Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, declarada pelas Unesco em 2017 e que será realizada até 2030, com ações e propostas para fazer da ciência uma ferramenta de mudança e cidadania.

Confira a sinopse e dê o play na sua plataforma preferida:

Quantas espécies podem habitar o fundo do mar? Como é o oceano profundo e misterioso? Com o que sabemos sobre esse ecossistema que cobre cerca de 70% da Terra, conseguimos frear a ação humana a ponto de salvar o planeta? Essa temática vem sendo foco permanente de discussões. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, popularmente conhecida como Unesco, decidiu transformar esta na Década da Ciência Oceânica para o desenvolvimento sustentável. Na prática, isso significa que estamos vivendo um momento propício para falar da ciência que estuda o oceano e todos os seus possíveis desdobramentos.

Para falar sobre o tema, entrevistamos os professores da UFSC Paulo Horta, Tatiana Silva Leite e Alessandra Larissa Fonseca, três pesquisadores que estudam o oceano a partir de diferentes enfoques.

Tags: AgecomDécada das Nações Unidas de Ciência Oceânica para o Desenvolvimento SustentávelEpisódio 11podcast UFSC CiênciaUFSC Ciência

Uso da maconha na medicina é tema de novo episódio do podcast UFSC Ciência

12/03/2020 09:06

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta quinta-feira, dia 12 de março, o décimo episódio do podcast UFSC Ciência. O tema do primeiro programa deste semestre é o uso da maconha na medicina. Para falar sobre o tema, foram entrevistados os professores Paulo César Trevisol Bittencourt, do curso de Medicina, Tadeu Lemos, do departamento de Farmacologia, e Matheus Felipe de Castro, do curso de Direito. Eles vão nos falar sobre os efeitos da planta, como seus princípios ativos agem no organismo e como é a regulamentação para o uso destes medicamentos.

Mais informações na página UFSC Ciência.

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UFSC Ciência: revista de divulgação científica tem nova edição em 2019

20/12/2019 09:34

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lança, neste fim de ano, a terceira edição da revista UFSC Ciência. A publicação é produzida pela equipe da Agência de Comunicação (Agecom) com o objetivo de promover a divulgação científica e dar visibilidade às pesquisas desenvolvidas na universidade. A revista pode ser acessada on-line e também está disponível em versão impressa.

A proposta é trazer, em linguagem acessível, parte do grande volume de saber científico produzido na UFSC. A diretora da Agecom, Mayra Cajueiro Warren, destaca que o objetivo é “traduzir um pouco do que produzem os mais de 620 grupos de pesquisa, que desenvolvem aproximadamente de 2,7 mil projetos na Universidade. São milhares de publicações em revistas científicas mundo afora, e nossa intenção é dar visibilidade à nossa produção. Tem destaque também a extensão, que atualmente realiza 21,8 mil iniciativas com impacto direto na sociedade”, complementa. O projeto gráfico foi desenvolvido pela Coordenadoria de Design e Programação Visual da Agecom, e toda a impressão foi feita na Imprensa Universitária.
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Podcast UFSC Ciência lança episódio sobre saúde mental na universidade

17/10/2019 11:15

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta terça-feira, 17 de agosto, o oitavo episódio do podcast UFSC Ciência. O tema do episódio do UFSC Ciência é saúde mental na universidade. Foram entrevistadas para falar sobre o assunto as professoras Magda Zurba e  Marcela de Andrade Gomes, ambas do Departamento de Psicologia da UFSC.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios estão em diversas plataformas, como Spotify e iTunes. A iniciativa é uma realização da Agecom para divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. A gravação do episódio contou com apoio do Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios.

Mais informações na página UFSC Ciência.

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Podcast UFSC Ciência lança episódio sobre tilápia-do-nilo

19/09/2019 10:58

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta quinta-feira, 19 de setembro, o sétimo episódio do podcast UFSC Ciência. O tema deste programa é tilápia-do-nilo. Foram entrevistadas para falar sobre o assunto a professora Débora Fracalossi, do Departamento de  Aquicultura, e a doutoranda Renata Nóbrega.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios estão em diversas plataformas, como Spotify e iTunes.

A iniciativa é uma realização da Agecom para divulgar o trabalho de estudantes, professores e pesquisadores da instituição. A gravação de cada episódio conta com apoio do Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios.

Mais informações na página UFSC Ciência.

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Podcast UFSC Ciência lança episódio sobre musicoterapia

23/08/2019 11:30

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta terça-feira, 20 de agosto, o sexto episódio do podcast UFSC Ciência. O tema do primeiro programa deste semestre é musicoterapia. Foram entrevistados para falar sobre o assunto os professores Janaína Trasel Martins, do Departamento de Artes, Luciano Py de Oliveira, do Colégio Aplicação, e Maria Madalena Pinheiro, do Departamento de Fonoaudiologia.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais e estarão em diversas plataformas, como Spotify e iTunes.

A iniciativa é uma realização da Agecom para divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. A gravação do episódio contou com apoio do Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios.

Mais informações na página UFSC Ciência.

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*Parte dos efeitos sonoros e canções utilizadas na edição deste episódio são provenientes de sites com banco de arquivos de áudio de uso liberado: freesound.org e freemusicarchive.org.

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Criptomoedas é tema do novo episódio do podcast UFSC Ciência

27/06/2019 14:10

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta quinta-feira, 27 de junho, o quinto episódio do podcast UFSC Ciência. O assunto do último programa deste semestre são as criptomoedas. Foram entrevistados para falar sobre o tema os professores Jean Everson Martina, do Departamento de Informática e Estatística do campus Florianópolis da UFSC, e Martin Augusto Vigil, do Departamento de Engenharia da Computação do campus Araranguá.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais e estarão em diversas plataformas, como Spotify e iTunes. A próxima edição do programa retorna no segundo semestre, a partir de agosto.

A iniciativa é uma realização da Agência de Comunicação da UFSC para divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. A gravação e edição dos episódios contam com apoios fundamentais de dois setores da UFSC: o Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios; e o Laboratório de Gravação e Edição de Som, do Departamento de Artes, onde os materiais são editados e há gravação de pequenos trechos complementares.

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Superbactérias é assunto do quarto episódio do podcast UFSC Ciência

11/06/2019 17:39

Microorganismos super resistentes é o tema discutido no quarto episódio do podcast UFSC Ciência. A professora Thaís Sincero, do Departamento de Análises Clínicas da UFSC e o pesquisador Carlos Zarate Blades, do Departamento Microbiologia, Imunologia e Parasitologia explicam o surgimento e circulação desses organismos, além da ligação entre a criação de animais e a pesquisa hospitalar de bactérias.

O UFSC Ciência é uma produção da Agência de Comunicação da UFSC, gravado no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC e editado no Laboratório de Gravação e Edição de Som do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais, às terças-feiras, e estarão em diversas plataformas, como Spotify e iTunes.

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Correntes de retorno são o tema do novo episódio do podcast UFSC Ciência

28/05/2019 16:53

Um experimento sobre as correntes de retorno coordenado pelo professor da Coordenadoria Especial de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina Pedro Pereira é o tema do terceiro episódio do podcast UFSC Ciência. A Praia do Campeche, no leste da Ilha de Santa Catarina, foi o local escolhido para o experimento, resultado de chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A análise completa dos dados deve ocorrer até maio de 2020.

O UFSC Ciência é uma produção da Agência de Comunicação da UFSC, gravado no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC e editado no Laboratório de Gravação e Edição de Som do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC.

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Podcast UFSC Ciência lança novo episódio sobre vacinação

14/05/2019 12:39

Entrevistas são realizadas no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina lança nesta terça-feira, 14 de maio, o segundo episódio do podcast UFSC Ciência. Vacinação é o assunto desta edição, e os entrevistados são os professores do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC Oscar Bruna-Romero e Daniel Mansur.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais, sempre às terças-feiras, e estarão em diversas plataformas, como SpotifyiTunes .

O programa é uma realização da Agência de Comunicação da UFSC e irá divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. A gravação e edição dos episódios contam com apoios fundamentais de dois setores da UFSC: o Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios; e o Laboratório de Gravação e Edição de Som, do Departamento de Artes, onde os materiais são editados e há gravação de pequenos trechos complementares.

Mais informações na página UFSC Ciência.

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UFSC apresenta podcast para divulgação da produção científica

30/04/2019 13:20

Luciane a Simon foram os primeiros entrevistados do podcast UFSC Ciência. Foto: Caetano Machado/Agecom/UFSC

Figurando no ranking de produção científica no Brasil como a décima instituição que mais produz ciência, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão em seus mais de 108 cursos de graduação presenciais e 14 cursos de educação a distância. A partir desta terça-feira, dia 30 de abril, toda essa produção científica ganha um novo espaço: o podcast UFSC Ciência.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais, a partir desta terça-feira, 30 de abril, e estarão em diversas plataformas, como Spotify, iTunes e Soundcloud.
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Mais um composto sintético pra conta: estudo analisa a contaminação de solos, águas e alimentos pelo PFOS

06/02/2018 09:25

Ele pode estar nos solos, nas águas, no ar e nos alimentos. Aplicado “inofensivamente” para combater o ataque de formigas de corte em cultivos de Pinus e Eucaliptos, na sua grande maioria, o formicida sulfluramida é um composto sintético, estável na natureza e que pode ser armazenado gradativamente pelo corpo humano através da ingestão de alimentos ou água que tiveram contato com esse poluente orgânico persistente (POP).

Segundo a Convenção de Estocolmo, da qual o Brasil é signatário, os POPs “são substâncias químicas que têm sido utilizadas como agrotóxicos e possuem características de alta persistência, ou seja, não são facilmente degradadas”. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) esclarece em seu site que esse material pode ser transportado pelo ar, água e solo por longas distâncias e, com isso, “se acumularem em tecidos gordurosos dos organismos vivos, sendo toxicologicamente preocupantes para a saúde humana e o meio ambiente”. Uma vez no ambiente o formicida sulfluramida degrada para o POPs, chamado ácido perfluoroctanosulfônico (PFOS), caracterizado pela Convenção de Estocolmo como um químico de uso industrial.

A pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Juliana Leonel, iniciou a exploração do comportamento deste formicida na costa baiana em 2014 enquanto professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Agora, membro do corpo docente do curso de Oceanografia da UFSC, vinculado ao Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), a docente inicia as pesquisas sobre o poluente em outras regiões da costa brasileira, por meio de projeto aprovado pelo CNPq (Universal/2016): Origem, Distribuição e Transporte de PFOS para o Atlântico Sul.
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Nova edição da revista UFSC Ciência é lançada no aniversário de 57 anos da Universidade

19/12/2017 11:27

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lança, em seu aniversário de 57 anos, a segunda edição da revista UFSC Ciência. A publicação é produzida pela equipe da Agência de Comunicação (Agecom) com o objetivo de promover a divulgação científica e dar visibilidade às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas na universidade. A revista pode ser acessada online e também estará disponível em versão impressa.

A nova edição apresenta algumas mudanças em relação ao projeto gráfico original, desenvolvido por Airton Jordani. Todas as modificações foram elaboradas pelo estagiário Rafael Leme Carvalho, do curso de Design Gráfico, sob a supervisão de Audrey Schmitz. “Tentamos deixar o projeto mais dinâmico, para termos mais possibilidades de composição. O layout de cada página está mais flexível, as colunas e o tamanho das fotos variam. Quando se pensa em revista científica, logo se imagina aqueles textos enormes, com poucas imagens. Nesse caso é diferente. Procuramos valorizar as imagens para tornar o conhecimento científico mais interessante e atrativo para o público em geral”, explica Audrey.
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UFSC lança revista de divulgação científica

16/12/2015 09:03

UFSC-CiênciaUFSC Ciência é a revista de divulgação científica que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou na sexta-feira, 11 de dezembro, com o objetivo de propagar a variedade de pesquisas em desenvolvimento na Universidade – atualmente, a UFSC conta com mais de 500 grupos de pesquisa certificados pelo CNPq. Segundo a diretora-geral de Comunicação, Tattiana Teixeira, a revista foi concebida com a finalidade de aproximar ainda mais os diferentes públicos do conhecimento produzido pela UFSC.

A publicação é um dos resultados do projeto de incentivo à divulgação científica desenvolvido em parceria entre a Diretoria-Geral de Comunicação (DGC), por meio da Coordenadoria de Divulgação e Jornalismo Científico e da Coordenadoria de Design e Programação Visual, e a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) . “Este é um bom começo para uma atividade que deve ter caráter permanente. A oferta de material de divulgação de boa qualidade aumentará a percepção do público sobre a relevância e importância da ciência. É minha convicção de que esta iniciativa deve continuar e ser expandida para tornar-se o Programa de Divulgação Científica da UFSC”, afirma o pró-reitor de Pesquisa, Jamil Assreuy.

Na quarta edição da pesquisa sobre “Percepção pública da ciência e tecnologia no Brasil”, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a atitude dos brasileiros em relação à ciência e tecnologia é muito positiva. Para  61% dos entrevistados, o conhecimento científico contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Com o intuito de reforçar essa tendência, Airton Jordani, responsável pelo projeto gráfico da UFSC Ciência, procurou evitar formatos tradicionais de diagramação para tornar a leitura mais agradável e ter maior abrangência de público: “Esse formato torna a produção científica da UFSC mais atraente e acessível à população de forma geral”.

Entre os pesquisadores entrevistados para esta primeira edição estão Ilse Scherer-Warren, Eduardo Bezerra, Kleber Vieira de Paiva,  Tânia Beatriz Creczynski PasaJosé Roberto O’Shea, Norberto Olmiro Horn Filho. A revista está disponível on-line, neste link.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

daniela.canicali@ufsc.br

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