Fortalezas da Ilha de Santa Catarina terão entradas gratuitas neste domingo, 29 de setembro

27/09/2024 11:35

Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. Foto: Maria Clara Sebben

As Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, administradas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), terão entrada gratuita ao público no próximo domingo, dia 29 de setembro. A iniciativa visa ampliar o acesso cultural e histórico e abrange as Fortalezas de São José da Ponta Grossa, Santo Antônio de Ratones e Santa Cruz de Anhatomirim. A ação é promovida pela Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC), vinculada à Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArtE).

Os portões estarão abertos das 8h30 às 18h30, e a visita é livre para todas as idades. Não são permitidos animais, exceto em casos de suporte emocional ou cães-guia.

Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. Fotos: Maria Clara Sebben

Formas de locomoção

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa pode ser acessada por via terrestre e se situa na Praia do Forte. Já a Fortaleza de Santa Cruz e a Fortaleza de Santo Antônio ficam localizadas, respectivamente, nas ilhas de Anhatomirim e Ratones Grande, na Baía Norte. A UFSC não é responsável pelo traslado a essas ilhas, sendo o serviço prestado pelas empresas de transporte náutico que atuam na região.

Mais informações sobre horários, acessibilidade e eventos, estão disponíveis no site ou diretamente com a equipe de atendimento, por meio do e-mail fortalezas@contato.ufsc.br.

 

 

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UFSC e SPU formalizam cessão de uso das fortalezas e da Estação de Maricultura

26/04/2024 17:54

Reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, assina os documentos de cessão. Foto: Mateus Mendonça/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) formalizaram nesta sexta-feira, 26 de abril, três contratos de cessão de uso: da Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, na Ilha de Anhatomirim, em Governador Celso Ramos; da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, na Ilha de Ratones Grande; e da Estação de Maricultura, na Barra da Lagoa, essas duas em Florianópolis.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, ressaltou a importância da oficialização dos usos dos imóveis para a Universidade, destacando sua relevância para a cultura, ensino, extensão e para a sociedade.  “É fundamental para a Universidade fazer a gestão desses espaços, para resgatar e valorizar as memórias das ilhas, e promover o ensino, a pesquisa e a extensão”.

Embora a UFSC já utilize os imóveis, a formalização dos contratos substitui outros instrumentos e oficializa a cessão por períodos mais longos. Os documentos assinados nesta sexta-feira cedem as fortalezas para a Universidade por 20 anos e a Estação de Maricultura por 10 anos. Os prazos são prorrogáveis.
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Vida UFSC: servidor das fortalezas se aposenta após 54 anos de dedicação à Universidade

02/04/2024 13:32

Hamilton começou na UFSC em 1970. Foto: Divulgação/SeCArtE/UFSC

O servidor José Hamilton Hames, da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC), setor vinculado à Secretaria de Cultura, Arte e Esportes (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se aposentou com uma história que percorre mais de meio século. Seu Hamilton, como é conhecido pelos colegas, nasceu em Lages (SC), mas com nove anos se mudou para São José, onde vive até hoje. Hamilton bateu o ponto em seu primeiro emprego com 21 anos, em 1° de março de 1970. Naquele momento, começou a trabalhar como servente de copeiro, no Restaurante Universitário da UFSC, em Florianópolis.

Hoje, 54 anos depois, na CFISC, Hamilton se prepara para a aposentadoria. Além de servente de copeiro, ele também trabalhou no setor de Odontologia, no Centro de Ciências de Educação (CED), no Projeto Rondon, no Departamento Artístico Cultural (DAC) e, finalmente, nas fortalezas geridas pela UFSC.

“O setor que mais gostei de trabalhar foi o das fortalezas, porque não ficava sentado atrás de uma mesa.” Depois de quase 20 anos trabalhando nas construções, o que Hamilton mais destaca são as aventuras que viveu e a gratidão que sente pelos seus colegas de departamento, com quem teve uma relação de admiração que se tornou amizade.

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Dia de Gratuidade nas fortalezas conta com guiamento turístico no domingo na Praia do Forte

01/06/2023 15:58

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, em Governador Celso Ramos. Foto: Marcio David/Divulgação.

As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa estarão com acesso gratuito no próximo domingo, 4 de junho, em mais um Dia de Gratuidade promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que administra as três fortificações. Além da isenção para toda a comunidade, haverá guiamento gratuito dos visitantes feito por estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte, em Florianópolis. A fortaleza abre a partir das 8h30min, o guiamento inicia às 10h.

O guiamento na Fortaleza de São José da Ponta Grossa aos domingos é feito por alunos do Curso de Guia de Turismo Regional Santa Catarina do IFSC. Ao mesmo tempo em que os estudantes põem em prática os ensinamentos de sala de aula, os visitantes da fortaleza têm oportunidade de aprender mais sobre a história das fortificações locais. A parceira entre UFSC e IFSC foi viabilizada por meio do Projeto Turismo Receptivo na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, coordenado pela professora Maria Helena Alemany Soares. Neste ano, o projeto se estende até novembro, atendendo aos domingos.

Dia de Gratuidade ocorre nos primeiros domingos do mês

O Dia de Gratuidade foi instituído em 2017, promovido sempre no primeiro domingo de cada mês de março a novembro, visa facilitar a visitação para a comunidade, além de incentivar o contato com a história local. A UFSC, no entanto, não é responsável pelo traslado de barco para visita às fortalezas que ficam em ilhas (Santa Cruz de Anhatomirim e Santo Antônio de Ratones). A Fortaleza de São José da Ponta Grossa tem acesso por terra. Nos outros dias, que não os domingos de acesso livre, os ingressos custam R$ 16,00 (inteiro) e R$ 8,00 (meia-entrada). Pessoas com mais de 60 anos e crianças de até cinco anos não pagam em qualquer dia.

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Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim recebe prova nacional de natação neste sábado

11/05/2023 11:31

Ilha de Anhatomirim – Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim. Foto; divulgação CFISC

A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim é o cenário de uma das provas mais tradicionais de revezamento de natação em águas abertas. O Reveza 10 chega em sua 15ª edição, neste sábado, 13 de maio, o evento contará com a participação de atletas de todo o país.

Reveza 10 é uma prova de natação em águas abertas, destinada a atletas amadores, que pode ser disputada solo, em dupla ou por equipes de 10 atletas em revezamento. Sendo que, na última modalidade, cada nadador realiza uma volta completa na Ilha de Anhatomirim, com distância aproximada de 1400 metros.

Como funcionará cada modalidade do Reveza 10

Equipes x10: Cada atleta dará uma volta completa na ilha, um percurso de aproximadamente 1.400 metros.

Solo: O(a) atleta dará 10 voltas completas na ilha, passando na área de transição em cada volta. O(a) atleta solo poderá integrar uma equipe x10, devendo obrigatoriamente ser o primeiro atleta da equipe.

Duplas: Cada atleta dará 5 voltas completas na ilha, intercalando com a sua dupla em cada volta.

Programação 13 de maio | sábado

07h – Início do transporte dos atletas para ilha
08h15 – Briefing Pré-prova na Arena
08h30  – Largada
11h30 – Cerimônia de Premiação
12h – Início do transporte
 dos atletas para retorno

Reveza 10 é organizado pela PDA Esportes e conta com o apoio institucional da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC), vinculada à Secretariaria de Cultura, Arte e Espore (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim

Localizada na costa da cidade de Governador Celso Ramos, no litoral de Santa Catarina, a Ilha de Anhatomirim é a sede da Fortaleza de Santa Cruz. Maior e mais monumental complexo da arquitetura colonial portuguesa existente no sul do país, o conjunto ocupa uma área de 2.678m².

Historicamente, este arquipélago é um dos primeiros locais do sul brasileiro a ser ocupado pelos colonizadores europeus, mais precisamente os portugueses. E esta escolhe se deu, principalmente pela sua localização estratégica para a defesa de Florianópolis.

 

Mais informações: pdaesportes.com.br/reveza10

Texto: divulgação Secarte/UFSC, com informações Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e PDA Esportes

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Fortalezas de Anhatomirim e São José têm entrada gratuita no domingo, 7 de maio

04/05/2023 07:03

Casa do Comandante e guarita da Fortaleza de São José da Ponta Grossa. Foto: Maira Diederichs Wentz/Divulgação/UFSC

As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e São José da Ponta Grossa, atrativos turísticos e históricos com mais de 280 anos, terão entrada franca no próximo domingo, 7 de maio, na continuação da promoção do Dia de Gratuidade de 2023. Todos os anos, as fortificações sob a gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) têm acesso liberado no primeiro domingo, entre os meses de março a novembro. Nos demais dias do ano, é cobrado ingresso para visitação, clique aqui para saber mais.

As fortificações estão abertas o ano todo para visitação na Baía Norte, na Grande Florianópolis. Já a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, permanece fechada para visitação pública. Para visitação à Fortaleza de Anhatomirim, é necessário pegar barco, serviço não fornecido pela Universidade (clique aqui para saber mais).

As fortificações estão abertas a partir das 8h30min (para mais informações sobre o horário de funcionamento clique aqui). Para visitar as fortalezas, não é necessário agendamento ou inscrição em lista de presença, basta chegar.

Fortalezas da UFSC 

A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) é o setor administrativo da UFSC, vinculado à Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte), responsável pelo gerenciamento, guarda, manutenção e conservação das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, as quais se encontram sob a gestão da UFSC.

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Projeto aprovado no BNDES prevê R$ 50 milhões para requalificação da Fortaleza de Anhatomirim

17/03/2023 18:40

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trabalha na execução dos detalhes do projeto que deve restaurar e requalificar a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, tombada como patrimônio histórico nacional de 284 anos, no município de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou no ano passado, através de chamada pública, o projeto, que prevê o investimento total de R$ 50 milhões. Nesta sexta-feira, 17 de março, as ações que compõem a iniciativa foram apresentadas em reunião para diferentes setores da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da UFSC. A Universidade é gestora de Anhatomirim desde 1979.

Projetos arquitetônicos foram usados como contrapartida na chamada pública. Imagem: Iphan/Divulgação.

O projeto Restauração das Fortificações Catarinenses #EuValorizoAsFortalezas, que tem a Fundação de Amparo à Pesquisa e à Extensão Universitária (Fapeu) como proponente, prevê obras na fortificação, como recuperação de edifícios e novos espaços expositivos, atrações turísticas e comunicação visual, mas também soluções de acessibilidade e equipamentos renovados para atendimento ao público. Há ainda a previsão de 25 ações complementares, que envolvem desde apresentações culturais até montagem de um barco movido a energia elétrica gerada por sistema fotovoltaico para visitas à Ilha de Anhatomirim. Tudo deve ser executado em três anos, após a liberação dos recursos.

O projeto foi aprovado em 2022 pela equipe técnica BNDES, através da Chamada Pública n° 1/2021 – Resgatando a história, no valor máximo previsto pelo edital. Os recursos – que exigiram contrapartida – ainda não foram liberados. A equipe da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) foi responsável pela elaboração da proposta em conjunto com a Fapeu, durante o trabalho remoto em 2021, como consequência da pandemia da Covid-19. Agora, os trabalhos se concentram nos processos para viabilizar a liberação dos recursos.

Espaços expositivos devem ganhar novos atrativos. Imagem: Iphan/Divulgação.

O BNDES investirá R$ 32,5 milhões. A contrapartida oferecida foi de R$ 17,5 milhões. Esses recursos são de investimentos nos projetos e nas obras já realizadas em fortalezas da região pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Santa Catarina, que cedeu o uso dos recursos como contrapartida ao projeto da UFSC.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, ambas em Florianópolis, passaram por obras de requalificação, restauração e implementação de soluções de acessibilidade, com projetos e execução do Iphan. A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones ainda está em processo de finalização dos trabalhos, por isso, segue fechada ao público.

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Fortalezas têm entrada gratuita no próximo domingo, 5 de março

01/03/2023 17:54

Fortaleza de São José da Ponta Grossa. Foto: Carolina Monteiro/Agecom/UFSC

As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e São José da Ponta Grossa, atrativos turísticos e históricos com mais de 280 anos, terão entrada franca no próximo domingo, 5 de março, na primeira edição do Dia de Gratuidade de 2023. As fortificações estão abertas o ano todo para visitação na Baía Norte, na Grande Florianópolis. A fortaleza de Santo Antônio de Ratones permanece fechada para visitação pública em virtude de obras de restauro e readequação.

Todos os anos, as fortificações sob a gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) têm acesso liberado no primeiro domingo dos meses de março a novembro. Nos demais dias do ano, é cobrado ingresso para visitação, (acesse aqui os valores das taxas).

Para visitação à fortaleza de Anhatomirim, é necessário pegar barco, serviço não fornecido pela Universidade (saiba mais sobre o transporte). Para visitar as fortalezas, não é necessário agendamento ou inscrição em lista de presença, basta chegar. As fortificações estão abertas a partir das 8h30 (acesse aqui mais informações sobre o horário de funcionamento).
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Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim reabre ao público neste sábado

13/01/2023 12:10

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, monumento histórico do século XVIII, localizado no município de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, reabre para visitação pública neste sábado, 14 de janeiro. A partir deste final de semana, a fortificação estará aberta das 8h30 às 18h30, todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados.

O acesso é feito por embarcações turísticas ou particulares. No local, é cobrada taxa de visitação que pode chegar a R$ 16 por pessoa (não inclui o transporte até a ilha). Há ainda concessão de gratuidades e cobrança de meia-entrada em casos regulamentados. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a gestora da fortaleza desde 1979.

Para os visitantes que quiserem conhecer a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, é necessário entrar em contato com prestadores do serviço de transporte náutico ou dispor de embarcação própria. Já na ilha, é cobrada taxa de visitação de R$ 16 por pessoa, para pagamento de ingresso de valor integral; e de R$ 8 por pessoa para meia-entrada (estudantes, doadores de sangue e demais casos previstos em lei).

O pagamento, por enquanto, é feito exclusivamente em dinheiro na portaria da fortaleza. Crianças de até cinco anos e pessoas acima dos 60 têm entrada gratuita, bastando comprovar a idade. Estudantes e professores de escolas públicas, desde que estejam em visita de estudo, também são isentos do pagamento de ingresso. Porém, nesse caso, devem solicitar a gratuidade com antecedência à Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC).

A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim é uma das três fortificações da Grande Florianópolis que, juntas, passaram à história como o triângulo defensivo da baía norte. As outras duas são a Fortaleza de São José da Ponta Grossa e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. Todas essas três fortificações estão sob gestão da UFSC. Atualmente, a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim é a única aberta à visitação.


A Fortaleza de São José da Ponta Grossa, localizada na Praia do Forte, região norte de Florianópolis, está em fase de finalização de implementação dos últimos serviços para reabertura, como controle de acesso e vigilância patrimonial. Já a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, que fica na Ilha de Ratones Grande, no meio da baía norte, ainda está em obras de restauração e requalificação, conduzidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Assim que os trabalhos forem concluídos também nas fortalezas de São José e Ratones, essas fortificações irão reabrir para visitação pública. Há mais de 40 anos, a UFSC é gestora dessas fortalezas que, antes da pandemia da Covid-19, recebiam cerca de 200 mil visitantes anualmente.

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Há 134 anos, Fortaleza de Anhatomirim entrava na era das comunicações rápidas a distância

17/02/2022 12:27

Estação Radiotelegráfica, prédio ainda hoje existente.

Há 134 anos, em 17 de fevereiro de 1888, a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim entrava em uma nova era de comunicação. Foi nessa data que houve a primeira transmissão de uma mensagem da estação telegráfica da Ilha de Anhatomirim até Desterro, como era chamada a capital de Santa Catarina à época. Anos depois, já no século XX, o equipamento foi substituído por um radiotelégrafo, que podia se comunicar também com embarcações e não somente com estações em terra. 
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Fivela encontrada na Ilha de Anhatomirim pode ter mais de 110 anos

07/02/2022 14:09

A fivela encontrada na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, em uma ação de limpeza em setembro de 2021, é uma peça histórica que pode ter mais de 110 anos. O acessório passou a fazer parte do uniforme das praças do Corpo de Fuzileiros Navais (militares com as patentes de soldado e cabo) por força de decreto instituído em 1908, informou a Marinha do Brasil após consulta da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A fivela foi encontrada por voluntários que recolhiam lixo na Ilha de Anhatomirim – local que foi ocupado por contingentes da Marinha do Brasil de 1907 até meados de 1950.

Peça descoberta na ilha (à esquerda) e imagem de arquivo da Marinha do Brasil

De acordo com a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), esse modelo de fivela foi utilizado como parte do uniforme das praças do Batalhão Naval (período 1908-1924) ou do Regimento Naval (período 1924-1932). Essas duas organizações deram origem, após 1932, ao atual Corpo de Fuzileiros Navais.

A fivela encontrada em Anhatomirim traz a grafia “Marinha Brazileira”, com Z, como era usual à época. Porém, o regulamento que instituiu o uso do acessório pelas praças no início do século XX, informava que a inscrição na peça deveria ser “Armada Brazileira” e não “Marinha Brazileira”. O Decreto nº 6.954, de 21 de maio de 1908, foi assinado pelo então presidente da República, Affonso Penna.

Leia a íntegra do texto na página da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

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UFSC gere fortalezas da Baía Norte há 42 anos

22/11/2021 11:06

Há 42 anos  – completados neste domingo, 21 de novembro –  a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assumiu a gestão de um patrimônio histórico que representa como poucos a formação do sul do Brasil. Em 1979, a UFSC recebeu oficialmente a responsabilidade da gestão, guarda e manutenção da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim. Alguns anos depois, a universidade se tornaria gestora também da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones.

Saiba mais sobre a história aqui

No final da década de 1960, a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim recebia as primeiras intervenções de restauro por conta dos esforços de alunos e professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O local não tinha mais atividade militar da Marinha do Brasil, mas era tombado como Patrimônio Histórico Nacional desde 1938.

Esse trabalho inicial começou a recuperar as primeiras construções arruinadas pelo tempo na Ilha de Anhatomirim. No entanto, havia a preocupação em eleger um gestor responsável para a fortaleza. Isso garantiria que os esforços para recuperação desse patrimônio não fossem perdidos. Quem chamou a UFSC a assumir a gestão de Anhatomirim foi o empresário Armando Gonzaga. Ele levou pessoalmente o então reitor da universidade, professor Caspar Erich Stemmer, em um passeio por Anhatomirim. Embora inicialmente cauteloso pelo tamanho da empreitada, Stemmer se convenceu. O processo foi levado ao Conselho Universitário, que recomendou a adoção da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim pela universidade.

Obras

Atualmente, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones passam por novas obras de restauração e requalificação. As fortificações estão recebendo novos equipamentos e soluções de acessibilidade. Haverá ainda renovação das exposições nos monumentos.

As obras, que ainda estão em andamento, são custeadas pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, com projetos, contratos, gestão e fiscalização da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Santa Catarina. Servidores da CFISC acompanham de perto o andamento das obras e dão apoio logístico.

Candidatura a Patrimônio Mundial

Paralelamente às obras nas duas fortificações e às ações de requalificação, a UFSC participa do comitê técnico catarinense para a Candidatura a Patrimônio Mundial do Conjunto de Fortificações Brasileiras. A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones e a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim fazem parte da lista de 19 fortificações do Brasil que podem se tornar Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

O mote para se tornarem Patrimônio Mundial diz respeito à participação dessas fortalezas na construção das fronteiras do Brasil – um país de dimensões continentais. As representantes do sul estão na lista indicativa pois foram construídas no século XVIII como forma de manter o controle da Coroa Portuguesa na região. Hoje, elas são patrimônios físicos ainda preservados da história colonial de formação do nosso país em Santa Catarina.

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Dia de Gratuidade nas fortalezas administradas pela UFSC será neste domingo, dia 4

31/07/2019 11:23

As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa estarão com acesso gratuito no próximo domingo, dia 04 de agosto, em mais um Dia de Gratuidade promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que administra as três fortificações. Além da isenção para toda a comunidade, haverá guiamento gratuito dos visitantes feito por estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte, em Florianópolis. A fortaleza abre das 9h às 12h e das 13h às 17h. O guiamento inicia às 10 horas.

O guiamento na Fortaleza de São José da Ponta Grossa aos domingos é feito por alunos do Curso de Guia de Turismo Regional Santa Catarina do IFSC. Ao mesmo tempo em que os estudantes põem em prática os ensinamentos de sala de aula, os visitantes da fortaleza têm oportunidade de aprender mais sobre a história das fortificações locais. A parceira entre UFSC e IFSC foi viabilizada através do Projeto Turismo Receptivo na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, coordenado pela professora Maria Helena Alemany Soares. O projeto começou no ano passado, atendendo em média 78 pessoas por dia, aos domingos, somando mais de 1.300 atendimentos de maio a agosto. Neste ano, o projeto se estende até novembro, atendendo aos domingos.
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Primeiro dia de visitação gratuita nas fortalezas da Ilha bate recorde de público

01/04/2019 13:45

Fortaleza de Santa Cruz, Ilha de Anhatomirim

A primeira vez que visitei uma das três ilhas que compõem as fortificações na Ilha de Santa Catarina foi ao final da década de 1990 em uma viagem de conclusão do Ensino Médio. Faz tempo, mas nunca esqueci a construção imponente da Fortaleza de Santa Cruz, localizada na Ilha de Anhatomirim, hoje área de jurisdição de Governador Celso Ramos. Anos depois, retornei em um passeio de barco que passou, também, pela Fortaleza de Santo Antônio, localizada na ilha de Ratones Grande, em Florianópolis. A experiência ficou completa em 2018 com uma visita, por terra, à Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte no norte da Ilha de Santa Catarina.

As fortalezas da Ilha de Santa Catarina são Patrimônio Histórico Nacional e retratam a história do sistema defensivo criado pela Coroa Portuguesa a partir de 1739. Os canhões, as guaritas, a casa de pólvora e tantos outros elementos que compõem as fortalezas foram construídos com a função de proteger a entrada da Barra Norte da Ilha catarinense.

Essa história está viva e ao alcance de todos. Antes abandonadas e às ruínas, hoje as fortalezas estão sob gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC/SeCArte), e podem ser visitadas todos os dias da semana das 9 às 17 horas, com exceção da Fortaleza de São José da Ponta Grossa que fecha o ingresso entre as 12 e 13 horas.

Os primeiros domingos do mês, entre março e novembro, têm atraído um bom público porque a entrada é gratuita. O primeiro dia de gratuidade deste ano, em 03 de março, bateu recorde de público desde a implantação da isenção, em 2017: Foram 2.100 visitantes em Anhatomirim, 545 em São José e 239 em Ratones.

Ainda, a partir de 2018 a Fortaleza de São José passou a contar com o serviço de guia de turismo. A iniciativa foi renovada para este ano por meio do projeto de extensão “Turismo receptivo na Fortaleza de São José da Ponta Grossa/SC” que oportuniza aos estudantes do curso técnico de Guia de Turismo Regional Santa Catarina (IFSC) colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
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Fortes e fortalezas de Santa Catarina recebem oficina para candidatura a Patrimônio Mundial

13/06/2018 09:00

Nos dias 13 e 14 de junho, em Florianópolis, no auditório da antiga Alfândega (Rua Conselheiro Mafra, 141), será realizada a Oficina de Alinhamento para a Candidatura do “Conjunto de Fortificações do Brasil” a Patrimônio Mundial, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones, ambas administradas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estão entre as 19 fortificações brasileiras indicadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para tornarem-se Patrimônio da Humanidade. Entre os palestrantes do evento estará Salvador Gomes, coordenador das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, que abordará a gestão desses monumentos, a qual vem sendo realizada pela UFSC há quase 40 anos.

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