UFSC terá curso de Pedagogia Bilíngue Libras-Português por meio de educação a distância

28/09/2023 17:47

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) firmou um convênio com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e se tornará um polo presencial para oferecimento de cursos daquela instituição, por meio de Educação a Distância (EaD). Na primeira ação da parceria, a UFSC vai oferecer o curso de graduação em Pedagogia Bilíngue (Libras+Português) para surdos e ouvintes na modalidade a distância. O curso é promovido gratuitamente pelo Ines, que fará também a certificação.

A expectativa da professora Susan Aparecida de Oliveira, secretária de Educação a Distância da UFSC, é que os primeiros ingressos para o curso aconteçam em 2024, através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As tratativas com o Ines começaram em junho deste ano e a Universidade já está trabalhando na instalação do polo, que irá funcionar no prédio da Secretaria de Educação a Distância (Sead).

A UFSC é pioneira e tem grande relevância no ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras): criou o primeiro curso de graduação em Letras Libras do Brasil e tornou-se ao longo dos anos um centro nacional de referência na área. O curso de graduação em Letras Libras (Licenciatura), na modalidade a distância, iniciou em 2006, como projeto especial com aporte financeiro do Ministério da Educação (MEC). Dois anos depois foi criado o Bacharelado. Com a adesão ao Programa Viver sem Limite do Governo Federal, em 2011, o curso de Letras Libras EaD, bacharelado e licenciatura, tornou-se um curso regular da Universidade Federal de Santa Catarina.
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Competições de slam reúnem estudantes em eventos com poesia e representatividade

04/09/2023 16:53

“A Universidade é esse ambiente aberto que vai além da graduação. É um ambiente de arte, de cultura e de formação de movimentos sociais. É de extrema importância que a poesia ocupe aqui o seu espaço”, afirma Fernando Guerra, estudante de Relações Internacionais da UFSC e participante das competições do Slam Estrela D’Alva. Na última sexta-feira, 1° de setembro, o Slam, movimento em que os poetas declamam suas poesias em público, realizou mais um encontro. Dessa vez, em edição especial, não foram dadas notas aos participantes por um júri, e as avaliações foram feitas por todos os presentes.

Angelo Perusso, slammaster do Estrela D’Alva Foto: divulgação/ Lucas Vieira

Uma roda de pessoas sentadas no chão, ouvindo atentamente alguém declamar sua poesia. Em frente ao varandão do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), pelo menos uma vez por mês, tornou-se comum ver essa cena. As pessoas vão chegando, e, quando se percebe, a roda de poesia já tem mais de 50 ouvintes reunidos. Ainda que o slam tenha competição entre os participantes, o foco da atividade é a performance do poeta e o envolvimento da comunidade. Segundo Angelo Perusso, organizador do Slam Estrela D’Alva junto ao Programa de Educação Tutorial dos Cursos de Letras da Universidade Federal de Santa Catarina (PET-Letras/UFSC), o destaque que o slam tem é dar alcance a diferentes narrativas. “Mostrar que a poesia é para todos. Que é um local de questionamentos sobre qual é a linguagem da poesia, quem pode produzir poesia e quais regras definem isso. O slam parte dessa ideia de ressignificar conceitos.”


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Estudantes da UFSC Blumenau criam tabela periódica acessível em 3D

30/06/2023 14:14

Foto: Richard Kauê Schubert

Os alunos da disciplina de Educação Especial, ministrada pela professora Fabiana Schmitt Corrêa no Campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentaram uma tabela periódica acessível em 3D como projeto de PCC (Práticas como Componente Curricular). O resultado, apresentado na última quarta-feira, 28 de junho, é fruto de todo o conhecimento adquirido ao longo do semestre.

O projeto teve como objetivo a produção de uma tabela periódica para atender as necessidades de pessoas com deficiência, tais como cegueira, baixa visão, surdez e deficiência intelectual e física, incluindo também pessoas com transtorno do espectro autista. Na tabela, cada elemento possui informações de suas particularidades, apresentando uma organização em cores, fontes grandes, símbolos na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em braille. Cada elemento também conta com um QRcode que leva à audiodescrição do elemento com todas as informações contempladas no cubo.

Foto: Richard Kauê Schubert

Lucas Gonçalves, idealizador do projeto e estudante da 7ª fase do curso de Licenciatura em Química, conta que teve a ideia depois que apresentou um trabalho no XXI Encontro Nacional de Ensino de Química (Eneq 2023), realizado em março deste ano. “Lá eu pude ver o que estava sendo produzido no Ensino de Química, porém vi a carência dos materiais incluírem e assistirem mais pessoas com deficiências distintas. Então, inspirado nos trabalhos que vi lá e em uma tabela que a Universidade de Brasília produziu, resolvi propor a ideia para a minha turma, que abraçou o projeto, e juntos conseguimos fazer um lindo trabalho colaborativo, com foco na inclusão e acessibilidade”, relata.

Ao todo, 21 alunos colaboraram com o projeto. A tabela periódica acessível 3D ficará em exposição nos eventos dos cursos de Química da UFSC Blumenau e poderá ser utilizada pelos licenciandos para dar aulas. “Temos como objetivo agora divulgar nosso trabalho em eventos científicos e nas escolas para promover a inspiração para que mais tabelas como essa sejam produzidas e espalhadas pelo nosso estado, em escolas públicas e particulares”, conclui Lucas.

A disciplina de Educação Especial é obrigatória para alunos dos cursos de Licenciatura, mas estudantes de todos os cursos podem cursá-la como optativa.

Foto: Richard Kauê Schubert

 

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Iniciadas obras do novo Centro de Ciências da Educação, que terá acessibilidade e bicicletário

03/03/2023 17:35

CED terá bicicletário com 150 vagas. Imagens: DPAE/UFSC

Obra reivindicada há vários anos pela comunidade universitária, a reforma e a adequação do Bloco A do Centro de Ciências da Educação (CED), um dos prédio mais antigos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, foi iniciada. Funcionários da Zala Engenharia Ltda estão montando o canteiro de obras no local. O valor total a ser investido está orçado em R$ 10,35 milhões e, ao final de dois anos, a UFSC deverá contar com um centro de ensino construído sob novo conceito, com maior acessibilidade e sustentabilidade, áreas comuns e espaços de convivência requalificados e integração entre os quatro blocos. A obra inclui também um bicicletário para 150 bicicletas. As aulas serão ministradas em outros prédios do campus.

Com a reforma, o prédio do Bloco A terá uma área útil de aproximadamente 3.500 metros quadrados. Em um projeto novo de climatização, os atuais aparelhos de ar condicionado, muitos deles de uso doméstico, serão substituídos. O prédio também contará com um elevador. A acessibilidade e integração entre todo o CED será completa, com a construção de uma estrutura de ligação entre os blocos A e C. Atualmente, os blocos B, C e D já são interligados entre si e dotados de dois elevadores.

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Cineclube Cinédito exibe longa-metragem ‘Mundos Possíveis’ nesta sexta, dia 21

19/10/2022 10:15

O cineclube Cinédito exibe nesta sexta-feira, 21 de outubro, às 19h, o longa-metragem Mundos Possíveis (2000), com direção de Robert Lepage. A sessão é parte de uma série de sete exibições de filmes indisponíveis nos catálogos brasileiros de streaming, DVD e Blu-ray, traduzidos e legendados pelos estudantes participantes do projeto Première Acessível.

Baseado na peça do matemático John Mighton, Mundos Possíveis é um filme que atrai os fãs de ficção científica e de filosofia ao abordar questões sobre a existência e a consciência. Como seria viver em um mundo mental, sem as restrições da materialidade? Como seriam as emoções em um mundo assim? Qual seria o significado do amor nessas condições? Este longa-metragem canadense recebeu os prêmios de melhor edição e melhor design de produção nos Prêmios Genie e teve Tilda Swinton indicada ao prêmio de melhor atriz protagonista.

O evento é destinado à comunidade interna e externa e será realizado na sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC), localizada na sala 108 do bloco D do CCE. As exibições são organizadas pelo projeto Première Acessível, e contam com o apoio do CinePET do PET-Letras e do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC).

Para mais informações, acesse a página do Projeto Première Acessível.

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Projeto Imagine exibe minidocumentário sobre jogo acessível para ensino de biologia

08/09/2022 12:39

O Projeto Imagine, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), irá exibir um minidocumentário feito pelas alunas de Ciências Biológicas sobre a experiência da aplicação do Ima-Gene, o “jogo de código genético”. A estreia do vídeo será no dia 12 de setembro, das 14h30 às 15h, com legendas em português, inglês e francês, no auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB), mas a transmissão poderá ser assistida no canal do Projeto Imagine. O evento integra a programação da XXII Semana da Biologia.

O jogo aconteceu na Escola de Educação Básica Nossa Senhora da Conceição, em São José (SC), com alunos do final do ensino médio. Este utiliza peças de madeira encaixáveis para demonstrar processos biológicos importantes para a compreensão do funcionamento do organismo de todos os seres vivos. Segundo o organizador da exibição, professor André Ramos, “a utilização de recursos visuais e tácteis auxiliam, como será observado no vídeo, no ensino de estudantes com deficiência, que conseguem apreender de uma forma mais lúdica e divertida conceitos normalmente considerados de difícil compreensão”. 

Estarão presentes na exibição as alunas realizadoras do filme, a pró-reitora de extensão, professora Olga Regina Zigelli Garcia, a secretária adjunta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em Santa Catarina, professora Bárbara Segal, e a representante da escola Nossa Senhora da Conceição, professora Suzana Mara Machado.

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Primeira mulher cega a defender TCC em Direito na UFSC tem sonho de ser juíza

30/08/2022 15:01

“A inclusão é um processo em andamento, que está longe de ser concretizado”. A frase do trabalho de conclusão de curso da estudante Vera Rejane Veleda Machado da Roza talvez seja também um resumo da sua trajetória. Aos 42 anos, teve um diagnóstico de câncer de mama e venceu a doença. Mas seis anos depois, acordou sem enxergar. Hoje, aos 54, é a primeira mulher cega a defender o TCC em Direito na UFSC. “Nós não vamos desistir, porque esse desejo de vencer e de crescer também faz parte de nós, também está na pessoa com deficiência”.

Vera ainda tem cerca de um ano e meio de curso pela frente, mas já sabe qual é o próximo passo: quer se tornar juíza. O trabalho Direito à educação inclusiva e a acessibilidade a partir da experiência do Curso de Graduação em Direito da UFSC foi aprovado em banca e também obteve outras conquistas. A partir da sua vivência, Vera propôs mudanças na acessibilidade da instituição. “Sou uma mulher totalmente fora dos padrões do curso de Direito. Vivi momentos muito difíceis, complicados, que exigiram um desdobramento enorme da minha parte”, recorda.

Ela se refere especialmente à falta de acolhimento da turma, mas também a pequenas e grandes dificuldades de rotina. “A inclusão é feita a partir de políticas públicas, mas também pela prática das pessoas. E nem todas as pessoas são inclusivas”, relata. “Eu terminei o Ensino Médio em 1991 e só voltei a estudar em 2009. Quando perdi a visão fiquei com a sensação de que minha vida tinha acabado ali”, recorda.

Vera e professores da banca no dia da defesa do TCC

Naquele momento, a estudante contou com o apoio da Associação Catarinense para Integração do Cego, a Acic. Ela recorda que foi uma adaptação extremamente difícil, mas que o acolhimento e a estrutura da entidade lhe deram autonomia para executar as tarefas de rotina e aquelas sem as quais não conseguiria ser uma universitária. “Se fosse em outra cidade, talvez eu tivesse parado de estudar. Mas por conta desse suporte eu me viro muito bem e sempre consegui desenvolver minhas atividades”, diz.

No estudo defendido na UFSC, Vera trata da educação inclusiva como um direito fundamental, trazendo discussões sobre exclusão e capacitismo. Ela também aborda o papel do gestor educacional, a importância das ações afirmativas e da acessibilidade. Seu trabalho ainda deixa um legado: uma proposta de adequação na qual apresenta demandas comuns a pessoas com deficiência.

A acadêmica reconhece uma mobilização para que sua inclusão ocorra. Ela conta que desde a direção do centro de ensino até os servidores demonstraram compreender o quanto a UFSC ganha, como instituição, ao se propor incluir. “É importante para o curso, para a instituição e para a sociedade. Uma nova realidade vai sendo construída”, analisa.

No texto do TCC, ela também indica o quanto o diálogo foi criando condições para que transições ocorressem. “Em minha trajetória acadêmica vivenciei várias situações de exclusão, de discriminação. Mas, devo reconhecer que foram muitos os esforços para que minha inclusão se efetivasse. Compreendo o caráter inédito e pedagógico que minha presença no curso de Direito na UFSC possui”, registra, na conclusão.

O professor José Isaac Pilati, diretor do Centro de Ciências Jurídicas, lembra que Vera teve um início muito difícil no curso, justamente por ter sido pioneira. “Não havia, até então, um caso que nos mostrasse o que devia ser feito, mas ela veio com a proposta”, recorda. No TCC, Vera traz um desafio que a direção adotou como meta: levar o curso a celebrar seu centenário, em 2032, com completa acessibilidade a pessoas com deficiência.

Ele conta como a presença de Vera e o legado que ela vai deixar ao curso são simbólicos. “Vera é uma batalhadora, uma heroína. Nós construímos nos últimos anos uma relação de amizade”, comenta. “Ela embarcou no nosso calendário do centenário do curso com uma parcela importantíssima de colaboração quanto a uma questão muito relevante. No dia da formatura, quero abraçar e estar junto dela”.

Sonhos

O curso de Direito sempre foi um sonho para ela, que tem formação em Pedagogia e especialização em gestão escolar. Caçula de uma família de dez filhos, do interior, ela não via estudar como uma opção, até porque a cidade mais próxima com instituições de ensino era distante. Depois de ser mãe e criar os filhos é que ela conseguiu se dedicar ao sonho. Emendou um curso no outro e nunca mais parou.

“Quando eu era mais jovem era absolutamente impossível de acessar o ensino superior. Para isso, eu teria que sair da casa dos meus pais, que moravam no interior. Depois, casei, mudei várias vezes de cidade e só quando vim para uma capital é que as coisas começaram a mudar”, recorda.

Vera chegou a ter matrículas recusadas em cursinhos preparatórios para o vestibular, pois teria que ela própria custear um professor auxiliar que a ajudasse com a adaptação dos materiais e com os estudos. “Passei oito meses estudando cinco horas por dia por vídeo aula”, relembra. No final de 2018 ela foi aprovada tanto no Sisu, quanto no Vestibular. “Era um sonho de criança”, conta.

Das coincidências da vida, ela ainda registra outra, com orgulho – Vera se matriculou na UFSC no mesmo dia em que defendeu o trabalho de conclusão em um curso de especialização do Instituto Federal de Santa Catarina. De um sonho para o outro, trouxe uma certeza: “Hoje em dia eu acho que a imensa maioria dos professores e dos colegas entenderam que eu vim para ficar e só saio daqui formada”.

Adaptações

Vera e voluntários do projeto Releituras que auxiliaram a Vera com a leitura de material didático

Outro desafio para a acessibilidade de Vera foi construir uma relação com os professores que contribuísse com sua rotina de estudos. Como o curso de Direito tem muito conteúdo de leitura, ela precisa de uma preparação prévia especial. Por isso, assim que se matricula em qualquer disciplina, Vera envia uma carta sobre as suas condições e necessidades.

A estudante também tem o apoio do Serviço de Acessibilidade Informacional da Biblioteca Universitária da UFSC, que realiza a adaptação do seu material de estudo. Depois desse processo, é por meio de um software que ela lê os textos indicados na bibliografia das disciplinas. “É um trabalho técnico, bem importante e bem demorado. Minhas disciplinas têm demanda de leitura bem grande e essa é uma etapa essencial”, comenta.

Outro suporte com que ela contou foi o Projeto Releituras, iniciativa da graduanda Maria de Fátima Medeiros e Silva do curso de Letras- Português, que trabalha com a confecção de Áudio Livros para pessoas de baixa visão e cegos. “O releituras fazia a gravação em áudio de materiais que ainda não estavam acessíveis para mim. Foi um projeto bem importante nesse processo”, conta.

“A Vera merece destaque pela sua caminhada na UFSC e pelo fato de ser a primeira mulher cega que conclui o curso de Direito. Ela será a primeira juíza cega do estado de Santa Catarina, e eu acredito que será”, resume Maria de Fátima, do Releituras. O desejo de ser juíza também é um sonho na vida dela, daqueles que ela percorre com a mesma obstinação que consolida sua trajetória. “Vou me formar com a idade que muitos estão se aposentando e com carreira já consolidada. Eu não me imagino como uma pessoa inválida, por isso eu não digo que eu gostaria de ser. Eu digo que eu serei”.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Livro acessível ‘MArquE uma história para contar’ é tema de trabalho em congresso nacional na UFSC

23/06/2022 10:49

O livro acessível MArquE uma história para contar, iniciativa do setor pedagógico do Museu de Arqueologia e Etnologia Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Sead) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é tema de uma das exposições que podem ser visitadas no hall do Museu, no Campus Trindade, em Florianópolis.

Na próxima quarta-feira, 29 de junho, a publicação também será tema de uma comunicação científica, no âmbito 7º Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, que ocorre na UFSC entre os dias 27 de junho e 1º de julho. A pesquisadora Renata Lisboa Mothcy, mestranda em Estudos da Tradução no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) e estagiária do MArquE entre 2018 e 2019, apresentará sua pesquisa, que foca em um esforço de tradução audiovisual acessível comentada da publicação para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

A tradução, seguindo os mesmos pressupostos de acessibilidade que nortearam a obra original, tem como objetivo contribuir com a inclusão cultural e educacional dos estudantes surdos e com deficiência auditiva. Um dos esforços da pesquisadora busca produzir uma versão em vídeo, que possa ser disponibilizada ao público, alinhada ao conceito de Desenho Universal.

Para Sandra Carrieri, pedagoga no setor educativo do MArquE , dessa forma o Museu reafirma sua importância não só como centro de produção e divulgação científica, mas também como local de relevância para o desenvolvimento de pesquisadores e alunos das diferentes áreas de atuação da Universidade. “O papel do museu na formação de profissionais e o trajeto daqueles que por lá passam são motivos de grande orgulho para a instituição, em seus mais de 50 anos de história”, afirma.

 

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UFSC prepara Vestibular presencial com acessibilidade e prevenção

19/11/2021 09:10

 

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se prepara para o primeiro vestibular presencial desde o início da pandemia de Covid-19. Desde a autorização para a realização das provas, a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) investe em medidas de prevenção e segurança sanitária e em garantir provas acessíveis aos mais de 25 mil possíveis candidatos.

As inscrições encerram-se nesta sexta-feira, 19 de novembro. O processo será realizado de forma presencial nos dias 29 e 30 de janeiro de 2022, para o preenchimento de 4.521 vagas em 102 cursos de graduação oferecidos nos cinco campi da Universidade (Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville). O prazo para pagamento da taxa de inscrição termina dia 22 de novembro, com a confirmação da inscrição preliminar agendada para 24 de novembro. 

“Nossa expectativa é o preenchimento de 100% das vagas, para início em 18 de abril, de forma presencial. Temos visitado escolas para falar do Vestibular e estamos em plena preparação para as provas, assim como os nossos candidatos,” explica a presidente da Coperve, Maria José Baldessar.

“Estamos visitando todas as escolas que terão a aplicação das provas para avaliar a ventilação das salas, espaço para distanciamento social, todo o planejamento de serviços de limpeza e disponibilização de álcool em gel. Teremos espaço físico suficiente para garantir condições sanitárias adequadas, em salas com ocupação reduzida em até 50%. Os candidatos podem saber que todos os cuidados estão sendo tomados para um Vestibular em ambiente seguro, com toda a cautela. Vamos iniciar em breve a seleção de fiscais e pessoas que irão trabalhar nas provas, e uma das diretrizes é optar por pessoas com ciclo vacinal completo”, salienta Baldessar.

O uso de máscara será obrigatório e a presidente lembra os candidatos que também devem se prevenir antes e durante o processo seletivo. Ela recomenda que evitem aglomerações nos dias que antecedem a prova, que busquem “preservar sua saúde antes e durante as provas, para proporcionar a todos uma prova segura”.

A pandemia de Covid-19, acredita a presidente, tem afetado as escolhas dos candidatos. A Coperve já observa um aumento na procura dos cursos da área da saúde, com o curso de Enfermagem tendo um acréscimo mais significativo. A relação candidato-vaga será divulgada após a confirmação definitiva das inscrições, provavelmente em janeiro.

Acessibilidade

As provas estão em processo de finalização e começarão a ser gravadas em vídeo, na Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

“Em todos os concursos e editais, a Coperve disponibiliza aos candidatos a possibilidade de solicitar condições especiais para a realização das provas, inclusive a redação. Temos ainda os espaços especiais para amamentação e para o resguardo religioso dos sabatistas. Dispomos de prova em Libras e em Braille, intérprete de Libras, ledor, transcritor, salas reservadas para portadores de necessidades específicas. Essas condições são avaliadas por uma comissão formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais e pessoal da Coperve e atende às necessidades dentro da razoabilidade”, reforça a presidente.

 

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Inscrições para curso de acessibilidade no ensino superior terminam 26 de agosto

25/08/2021 13:30

As inscrições para o curso de acessibilidade no Ensino Superior, do Programa de Formação Continuada (Profor) em conjunto com a Coordenadoria de Acessibilidade Educacional da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), terminam nesta quinta-feira, 26 de agosto. O objetivo do programa é capacitar docentes e técnicos-administrativos da Universidade acerca das dimensões da deficiência e da acessibilidade. A inscrição deve ser feita pelo site de Sistema Gestor de Capacitação.

No curso, serão trabalhados temas como deficiência no ensino superior, legislação relacionada à deficiência, capacitismo, tipos de deficiência e dicas de acessibilidade, recursos de acessibilidade para o ensino presencial e remoto e princípios de audiodescrição. Também compõem a ementa os temas provas acessíveis,  funcionamento dos setores vinculados à acessibilidade na UFSC e barreiras arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais.

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Coordenadoria de Acessibilidade Educacional da UFSC lança websérie ‘Incluir-se’

19/08/2021 20:27

A Coordenadoria de Acessibilidade Educacional daSecretaria de Ações Afirmativas e Diversidades da Universidade Federal de Santa Catarina (CAE/SAAD/UFSC) acaba de lançar o projeto “Incluir-se“. A iniciativa visa atender a uma demanda de acessibilidade dos estudantes com deficiência na graduação e na pós-graduação da UFSC.

O intuito inicial, segundo as idealizadoras do projeto, era produzir um vídeo de apoio para a capacitação de servidores da universidade. Mas a ideia acabou se consolidando como uma websérie composta por 7 vídeos. O primeiro deles será transmitido nesta sexta-feira, 20 de agosto, no canal no YouTube da SAAD. Haverá um novo lançamento a cada semana, até o dia 04 de outubro. 
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UFSC Joinville desenvolve serviço de atendimento on-line em Libras

16/07/2021 11:49

Com o lançamento de seu novo site, a UFSC Joinville passou a oferecer um novo serviço a estudantes e comunidade em geral: o Atendimento on-line em Libras para pessoas surdas. Para utilizar o serviço, basta acessar o portal da UFSC Joinville, clicar na parte superior direita no banner “Atendimento em Libras”. Em seguida, a página é direcionada para o WhatsApp web, onde é possível interagir com intérprete de Libras, em português e/ou Libras. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Fora deste período, é possível enviar um vídeo em Libras com as dúvidas e agendar um horário de atendimento.

O atendimento inicial é feito por um intérprete de Libras da UFSC e, quando necessário, este servidor realiza o intermédio com outros departamentos do Campus, por meio de videochamada. As demandas mais frequentes são nas áreas de assistência estudantil e secretaria acadêmica. Esta opção de atendimento foi possível graças à chegada de um novo servidor ao Campus, Grahamhill Moura, intérprete formado em Letras-Libras pela  UFSC, com certificação Prolibras reconhecida pelo MEC. O servidor atua na área da surdez há 30 anos e, além de intérprete, trabalhou como instrutor de Libras para crianças surdas e com múltiplas deficiências nas escolas bilíngues da prefeitura municipal de São Paulo.

Grahamhill comenta que, anteriormente, o site da UFSC Joinville contava com um avatar que prestava um atendimento às pessoas surdas, porém, não era capaz de sinalizar todas as palavras, fazendo apenas uma “soletração”: “Quando cheguei, sugeri maior acessibilidade,  que se colocasse um banner onde, a pessoa surda, ao clicar nele, seria atendida por mim no WhatsApp Bussines, que foi criado especialmente para fazer estes atendimentos. Nele a pessoa surda pode escrever em português ou enviar um vídeo em Libras com as suas dúvidas. É algo novo, que ainda não existe em nenhum site de universidades federais, mas que agora esta disponível no portal da UFSC Joinville”, pontua o servidor.

Assim, Grahamhill e o departamento de Tecnologia da Informação do Campus elaboraram esta ferramenta dentro do próprio site. O banner para acesso segue a identidade visual padrão para este público, o que facilita a identificação do serviço pelo usuário. O objetivo destas iniciativas é incluir digitalmente as pessoas surdas, tornando as informações sobre o ensino e sobre as demais atividades realizadas no Campus totalmente acessíveis. Além do atendimento por Libras, o novo site do Campus também considerou, em seu desenvolvimento, testes de alto contraste e de leitura para facilitar o acesso para pessoas com dificuldades visuais.

 

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Projeto de extensão UFSC Acessível visa aumentar acessibilidade das notícias à comunidade surda

09/07/2021 14:31

Para melhorar a acessibilidade na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o projeto de extensão UFSC Acessível atua desde o início de 2020 como disseminador de informações para a comunidade surda acadêmica. As publicações são produzidas em Libras, com tradução para português oral, textos e ilustrações, de maneira a contemplar surdos, deficientes auditivos, cegos e pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). “Eu sempre percebi a falta para a comunidade surda de informações acessíveis, que chegassem aos alunos surdos e aos professores surdos. Nós recebemos diariamente da UFSC diversas informações, e a gente lê rapidamente e às vezes não presta atenção. Os surdos têm o português escrito já como segunda língua, então se nós geralmente não prestamos muita atenção, eles também às vezes ignoram e acabam ficando sem saber”, relata Michelle Duarte da Silva Schlemper, servidora responsável pela criação do projeto e secretária do Departamento de Libras da UFSC.

A necessidade de um compartilhamento multimodal de informações, que englobasse o uso da linguagem de sinais e elementos visuais aos textos, já era uma realidade, mas foi com o início da pandemia em 2020 que o projeto tornou-se indispensável. “Esse projeto é de muita importância, pois sem ele nós surdos não teríamos acesso a informações claras na nossa primeira língua. Ele nos ajuda muito a ficar informados sobre acontecimentos dentro da universidade”, declara André Luiz Rickes Crochemore, graduando do curso de Licenciatura em Letras Libras da UFSC, sobre o aumento de veiculação de notícias de urgência na universidade.

“Quando lemos escrita em português ficamos com dúvidas sobre o que quer dizer e como a frase se interpreta, por que depende do contexto. Aí aparece o vídeo de Libras e nos sentimos confortáveis, porque não precisamos sentir dificuldade, como ocorre com o português. Português e Libras juntos dá para entender o que quer dizer”, conta Camila Carolina da Costa Voss, também estudante do curso de Licenciatura em Letras Libras da UFSC. Além de publicar notícias relacionadas à comunidade acadêmica surda, o projeto busca divulgar pela página no Instagram eventos acessíveis em libras e vagas de acessibilidade.

Projeto em crescimento

O UFSC Acessível é composto por uma equipe de três voluntárias, que traduzem para Libras as notícias consideradas de maior importância, gravam e editam essas chamadas, realizam o gerenciamento das redes sociais (Facebook e Instagram) e publicações no canal do YouTube. Além de Michelle, a aluna de Libras Vitória Cristina Amancio e a professora coordenadora do curso, Débora Campos Wanderley, são responsáveis pela realização destas atividades. Algumas das dificuldades enfrentadas são aumentar a visibilidade, para que atinja mais pessoas, e ampliar a participação de alunos voluntários, possibilitando o crescimento do projeto e o aumento da acessibilidade na UFSC.

“Participar dos projetos é muito bom para os alunos. É uma oportunidade também para desenvolver a língua de sinais, aprender edição de vídeo. Tem gente que não quer trabalhar com a tradução, mas gosta da legendagem, esse projeto tem essa possibilidade de abertura, e a gente precisa de mais gente dentro dele”, declara Michelle. A participação em projetos de extensão é necessária para a formação acadêmica dos alunos, possibilitando ampliar conhecimentos e adquirir experiência. O projeto está aberto para novos integrantes, respeitando os interesses e disponibilidade de horários. Para mais informações, é possível entrar em contato pelo e-mail michelle.schlemper@ufsc.br ou pelo perfil no Instagram @ufscacessivel.

“Eu gostaria que o projeto ganhe asas, que agregue alunos de cursos diferentes, que seja uma experiência diferente de acessibilidade, que a UFSC seja conhecida como um ambiente acessível”, conta Michelle, sobre suas projeções para o futuro do projeto, e complementa, “a comunidade surda engloba surdos e ouvintes que lutam por questões de acessibilidade, por questões comuns, que convivem juntos e buscam vencer as barreiras linguísticas.”

Luana Consoli/Estagiária de Jornalismo Agecom/UFSC

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Comissão Permanente da BU realiza ações para ampliar acessibilidade informacional

03/03/2021 18:32

Descrição da Imagem #paratodosverem: Símbolo de Acessibilidade criado pela ONU, composto por uma figura representando um corpo humano estilizado com braços e pernas abertos, formada por traços na cor preta constituindo o corpo e círculos pintados com a cor azul representando a cabeça, as mãos e os pés. O corpo está envolto por um círculo maior na cor preta.

A Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (BU/UFSC) criou, em novembro de 2019, a  Comissão Permanente ‘Por uma BU acessível’ (CABU). A Cabu tem o objetivo de informar, orientar e assessorar a equipe da Biblioteca Universitária sobre questões de  acessibilidade e é formada em grande parte por servidoras do próprio órgão.

Mesmo em tempos de democratização do acesso à informação, pessoas com deficiência visual ainda estão excluídas pela falta de acessibilidade informacional na produção das obras científicas, culturais e técnicas. Essa realidade é vivenciada por estudantes com deficiência visual matriculados nas Instituições de Educação Superior (IES). E a UFSC também se depara com essa situação, já que parte do acervo das suas bibliotecas e alguns serviços ainda não são acessíveis.

O trabalho de acessibilidade na BU atua com uma perspectiva multidimensional, assim a comissão elabora instrumentos orientadores, cria e acompanha projetos, revisa documentos internos, entre outras ações. Uma de suas atribuições é apresentar esses conteúdos em publicações feitas pela Cabu nos meios de comunicação internos e externos.

Nessa perspectiva, em dezembro de 2020, a Cabu publicou o artigo  intitulado “Por uma BU acessível: experiências para implementação da acessibilidade em uma biblioteca universitária” na Revista Brasileira de Biblioteconomia e DocumentaçãoRBBD. O artigo teve sua originalidade, contribuição e relevância para a área destacadas pelos avaliadores e pelo editor da revista, além de motivar o periódico científico a promover alterações em suas diretrizes, a fim de torná-lo acessível às pessoas com deficiência visual. A revista alterou o seu template (modelo de documento) para submissão de artigos em 2021 no que tange à acessibilidade informacional, adotando a obrigatoriedade de descrição textual das imagens incluídas em artigos submetidos a publicação.

A comissão entende que os serviços, projetos ou adequações espaciais e arquitetônicas que contemplem, no processo inicial, a promoção de acessibilidade permitem a eliminação de barreiras, que, por vezes, não são possíveis depois do processo finalizado.

Para saber mais sobre a Cabu, acesse o site da comissão 

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Acesso ao artigo no site da revista

 

 

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PET e curso de Engenharia Civil promovem questionário sobre acessibilidade nos campi da UFSC

20/10/2020 09:18

O curso de Engenharia Civil e seu respectivo Programa de Educação Tutorial (PET) da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio do projeto UFSC 100% Acessível, convida a comunidade acadêmica a responder o questionário UFSC 100% Acessível – Um cadastro rumo à cidadania.

O questionário visa mapear demandas de acessibilidade nos campi da UFSC, com o objetivo de garantir o acesso e permanência de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida na vida e cotidiano acadêmico. Espera-se com este projeto tornar as instalações da universidade 100% acessíveis no quesito arquitetônico e deste modo, promover acessibilidade universal, garantindo autonomia, segurança, integração e conforto aos usuários, principalmente pessoas com deficiência (PcD), em suas jornadas acadêmicas, profissionais, culturais e de lazer, entre outros.

 

Mais informações você encontra no site do UFSC 100% Acessível.

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Saad supera barreiras para garantir inclusão digital de estudantes cotistas

02/10/2020 11:33

No início de setembro, a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Francis Tourinho, pegou emprestado o carro do filho e viajou até a zona rural da cidade de Paulo Lopes. A viagem – mais de 120 quilômetros entre ida e volta -, foi para entregar um computador à estudante Natalina Felipe, de 67 anos, moradora em uma comunidade quilombola no bairro Santa Cruz. A iniciativa de Francis mostra os desafios enfrentados pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) para garantir a inclusão digital dos estudantes incluídos nas políticas de cotas.

Até o momento, a Saad já providenciou a entrega de equipamentos para sete estudantes privados de liberdade, 50 para indígenas, cinco para quilombolas, seis para alunos de Licenciatura do Campo e sete para pessoas com deficiência, além de ceder 120 computadores para o Colégio de Aplicação. “Os estudantes de Florianópolis que não puderam vir pegar os equipamentos, nas datas em que estávamos entregando, eu fui entregar nas casas”, relata Francis. O roteiro de entregas na capital incluiu os bairros de Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Ingleses, Rio Vermelho, Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição.
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Questionário da Prodegesp busca avaliar condições de trabalho de servidores com deficiência

22/06/2020 12:07

A Equipe Multiprofissional de Acompanhamento aos Servidores da UFSC com Deficiência (EMAPCD) e a Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) elaboraram um questionário para avaliar as condições de trabalho de servidores com deficiência durante a pandemia de Covid-19. Os servidores devem responder questões relativas às condições socieconômicas e de saúde, relação de interdependência (necessidade de ajuda de outras pessoas), recursos de acessibilidade e condições de trabalho para desempenho de suas atividades. Informações estão disponíveis no Ofício Circular n° 007/2020/Prodegesp.

O questionário será disponibilizado em vários formatos (word, libreoffice, pdf editável) no link  https://prodegespcoronavirus.ufsc.br/emapcd/. Os servidores devem responder e encaminhá-lo para o e-mail pcd.prodegesp@contato.ufsc.br. Para garantir a acessibilidade, o  questionário poderá ser respondido também por telefone ou videochamada. Nestes casos, ou para esclarecer qualquer dúvida a respeito do preenchimento, o servidor deve entrar em contato pelo e-mail: pcd.prodegesp@contato.ufsc.br.

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Coronavírus: servidor da UFSC produz vídeos em Língua Brasileira de Sinais

06/04/2020 17:05

Uma das principais ferramentas contra a disseminação do Coronavírus é a informação de qualidade, mas há um público que tem pouco acesso a essas informações e orientações produzidas pelos especialistas: as pessoas surdas e que se comunicam somente na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Pensando nestas pessoas, o servidor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Carlos Grahamhill Maciel de Moura tomou a iniciativa de elaborar vídeos sobre a Covid-19 em Libras.

Inicialmente, os vídeos são produzidos de forma simples, com poucos recursos e sem edição, nos estúdios da TV UFSC. Lá são gravadas lives na rede social Instagram. Esse formato foi pensado de modo a minimizar o deslocamento e aglomeração de pessoas no estúdio, levando em conta as estratégias de distanciamento social. “Porém, percebemos que um número grande de pessoas queriam visualizar este conteúdo num outro momento do dia, por isso começamos também a disponibilizar o material gravado no YouTube, com livre acesso para todos”, diz o servidor. Assim surgiu o canal do Youtube Viva Mais Libras.

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Incluir-se: websérie terá pré-lançamento nesta sexta, 13 de setembro

11/09/2019 18:23

A websérie “Incluir-se: a acessibilidade envolve você”, idealizada pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE/SAAD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), terá pré-lançamento no hall da reitoria nesta sexta-feira, 13 de setembro, a partir das 17 horas. O evento é aberto ao público e na ocasião haverá café comunitário.

O projeto interdisciplinar Incluir-se é composto por diversos vídeos curtos que abordam a importância de uma universidade mais democrática, conforme o texto de divulgação, disponível aqui, a websérie “é um projeto que nasce da vontade de mostrar à comunidade acadêmica (e para além dela) a importância de uma universidade democrática.  Antes de transcender os limites entre universidade e comunidade externa cabe a pergunta: a comunidade acadêmica (discentes, docentes, servidores) sabem realmente quem são as pessoas que ocupam e transformam a universidade num espaço mais democrático?”

Mais informações na página da Coordenadoria de Acessibilidade Educacional.

 

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O Estudante surdo na UFSC: mesa-redonda sobre acessibilidade e direito linguístico

02/07/2019 14:18

A mesa-redonda “O Estudante surdo na UFSC: debatendo acessibilidade e direito linguístico” será realizada nesta quinta-feira, 4 de julho, das 14 às 17h, na sala 912 do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Bloco B. O evento faz parte dos projetos de extensão Inclusão e Acessibilidade: ações de Educação e Saúde no contexto da surdez, e Compartilhando Ações de Inclusão no Centro de Ciências da Saúde.

Serviço

O que: mesa-redonda “O Estudante surdo na UFSC: debatendo acessibilidade e direito linguístico”

Quando: 04/07/2019, das 14 às 17h

Onde: 912 CCS Bloco B/UFSC

Inscrições no local (40 vagas)

Mais informações: rehabilitar.paginas.ufsc.br

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Projeto oferece 12 atendimentos de audiometria para estudantes surdos da UFSC

06/05/2019 12:33

O projeto de extensão “Inclusão e acessibilidade: ações de educação e saúde no contexto da surdez”, coordenado pela professora Ana Paula de Oliveira Santana, ofertará 12 atendimentos de exames de audiometria para estudantes surdos da UFSC em parceria com a Clínica Escola de Fonoaudiologia da UFSC.

A necessidade da realização da audiometria é presente na vida da pessoa surda, uma vez que esse documento, ao legitimar a surdez, possibilita o acesso a seus direitos, como a matrículas em instituições de ensino, inscrições em concursos públicos, inserção no mundo do trabalho, solicitação ou renovação da carteirinha de transporte, entre outros. A realização do atendimento será toda mediada em Libras. O objetivo é oferecer atendimento humanizado aos surdos, contribuindo com a garantia de seu direito linguístico nesse momento.
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Estudante da UFSC desenvolve roupas inclusivas e que trazem benefícios à saúde

04/01/2019 12:57

Coleção foi apresentada no 6º Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva.

Fabieli Diones Breier, acadêmica do curso de Engenharia Têxtil da UFSC Blumenau e bacharel em Design de Moda, coproduziu com a Associação Blumenauense de Deficientes Físicos (Abludeftrês modelos de roupas que, além de inclusivos, promovem a saúde e o bem-estar. As peças, pensadas para auxiliar pessoas com deficiência física, contam com uma tecnologia exclusiva no tecido que permite melhorar a circulação sanguínea e possuem sensores acoplados para a prevenção de acidentes.

Utilizando premissas do Desenho Universal, os produtos são passíveis de serem utilizados por todas as pessoas, independentemente de possuírem alguma deficiência. Para tanto, os decotes das blusas são mais abertos e possuem a mesma altura tanto na frente, quanto nas costas, as costuras das peças possuem acabamento limpo, diminuindo o desconforto ao contato com a pele e as calças possuem elástico no cós e passantes nas laterais para facilitar o vestir.

As peças confeccionadas com tecidos doados pela Invel Roupas Medicinais comportam uma tecnologia exclusiva patenteada da Biocerâmica® MIG3®, irradiadora de infravermelho. Essa inovação estimula a produção de óxido nítrico (NO), gás solúvel que possui propriedades vasodilatadoras e broncodilatadoras quando em interação com o organismo. Isso proporciona uma melhor circulação sanguínea, trazendo benefícios para saúde do usuário.
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Atendimentos de inclusão digital retornam nesta segunda-feira, 7, na UFSC

03/01/2019 11:39

A Coordenadoria de Inclusão Digital da UFSC (Coid/Saad) estará aberta para atendimento aos usuários a partir desta segunda-feira, 7 de janeiro de 2019, das 8 às 13 horas. Os atendimentos são de segunda a sexa-feira, no andar térreo da Biblioteca Universitária, e têm por objetivo proporcionar condições e estrutura acessível à comunidade universitária, com a oferta de computadores para produção de trabalhos acadêmicos.

O local oferece aos usuários 184 computadores para fins acadêmicos, espaços inclusivos para cadeirantes e cegos (software ledor), presença de bolsistas para auxiliar nas dúvidas e esclarecimentos, além da criação da identidade UFSC ou resgate de informações de acesso. A estrutura recebe cerca de 1.000 usuários por dia, contando também com um espaço Família para acolher pais acompanhados dos filhos como forma de permitir que realizem os estudos normalmente.

As atividades de Inclusão Digital retornam ao normal a partir de 18 de fevereiro, com o enceramento do horário de verão na UFSC, com atendimentos das 8 às 22 horas de segunda a sexta-feira e das 9 às 17 horas no sábado.

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Projeto ReHabilitar promove seminário sobre a importância da autonomia de pessoas com deficiência

27/10/2017 13:47

O programa de pós-graduação e o departamento de Enfermagem da UFSC promovem o I Seminário Internacional de Reabilitação “Dimensões do cuidado em reabilitação: Da bancada à prática clínica”. O evento tem como objetivo a reflexão e compartilhamento dos conhecimentos sobre as dimensões do cuidado em reabilitação e as diversas contribuições das áreas de pesquisa, ensino e extensão e dimensões do cuidado para a autonomia da pessoa com deficiência. O seminário ocorrerá dia 13 de novembro, das 8h às 17h, no auditório do Bloco H do Centro de Ciências da Saúde (CCS).
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Projeto de tecnologia inclusiva da Engenharia Têxtil desenvolve becas para coral da Acevali

19/09/2017 09:07

Foto: divulgação

Acessibilidade não se resume a eliminar barreiras: é uma ferramenta essencial para a expressão do indivíduo, inclusive, na arte e na cultura. Pensando nisso, um grupo de estudantes da disciplina de Introdução ao Design de Moda, do curso de Engenharia Têxtil, sob orientação das professoras Grazyella Aguiar, Brenda Matos e Marilise Reis Sayão, desenvolveram becas para o coral da Associação dos Cegos do Vale do Itajaí (Acevali).

Os estudantes Arthur Adriano, Michael Meurer e Julia Zabot Pellerin acompanharam a rotina dos membros do coral para detectar as principais demandas dos integrantes. O primeiro protótipo da vestimenta foi elaborado em julho deste ano. Colaboraram na confecção das becas as empresas Benex Beneficiamento Têxtil e Colisão Têxtil, ambas de Indaial (SC).
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