Iphan entrega à UFSC obra de restauro da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

27/03/2023 19:19

Fortaleza fica na baía norte da Grande Florianópolis. Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O reitor, Irineu Manoel de Souza, e a secretária Eliane Debus, da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte), representaram a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na cerimônia de entrega da obra de restauro e readequação da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, realizada nesta segunda-feira, 27 de março. As obras foram realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em cerca de 30 dias, após a reorganização do espaço, a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones deve ser aberta à visitação pública. Servidores da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFSIC), da Secarte, também prestigiaram o evento.

As obras incluíram a reconstrução dos rebocos à base de cal de todas as construções, reforma dos tetos e telhados, instalações de sanitários e um sistema de placas fotovoltaicas que fornecerá energia elétrica para todas os ambientes e equipamentos. Em um local construído para ser inacessível, a acessibilidade também mereceu atenção especial: uma passarela leva a um elevador de plano inclinado (funicular), que pode ser usado por cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção. No interior das instalações, painéis expográficos contam a história da fortificação.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos nas obras da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, com recursos do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, complementados por verbas de uma emenda parlamentar do senador Esperidião Amin. Essa não foi a primeira intervenção de manutenção na Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. A UFSC é gestora dessa fortificação, bem como da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, há 44 anos. Com o Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina – 250 anos na História Brasileira (1988-1992) as fortalezas de Ratones e Ponta Grossa foram integralmente restauradas e também adotadas pela UFSC – Anhatomirim está sob gestão da Universidade desde 1979. O projeto de então teve o apoio da Fundação Banco do Brasil, que investiu recursos da ordem de US$ 1 milhão, na época. Desde então, as três fortalezas são atrativos culturais e turísticos que recebiam cerca de 200 mil visitantes ao ano antes da pandemia da Covid-19.

Além do reitor, participaram também da solenidade o presidente do Iphan, Leandro Grass; o senador Esperidião Amin; o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto; o diretor de patrimônio material do Iphan, Andrey Schlee; a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Helena Santiago; o superintendente do Patrimônio da União, Juliano Luiz Pinzeta, vereadores, representantes de organizações sociais, de associações de classe e da iniciativa privada.
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Curso da UFSC de introdução à arqueologia para docentes da educação básica recebe homenagem do IPHAN

07/12/2021 17:19

O Curso de Introdução à Arqueologia para docentes da Educação Básica, projeto de extensão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi homenageado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Santa Catarina (IPHAN/SC) por vencer a etapa estadual do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2020.

Realizado na modalidade educação a distância, pela plataforma Moodle Grupos da UFSC, o curso é ministrado por meio de videoaulas, textos, fóruns de discussão e recursos didáticos. Atua na formação continuada de profissionais da educação básica, com o objetivo de ampliar seus repertórios teóricos e práticos para abordar temas relacionados à arqueologia em diferentes contextos de trabalho educativo.

A iniciativa é coordenada por Flora Bazzo Schmidt, pedagoga do Museu de Arqueologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). A ação tem parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Sead) e conta com a contribuição de parceiros que colaboraram para a elaboração dos conteúdos, notadamente pesquisadores indígenas.

O curso foi promovido pela primeira vez em 2019 e, inicialmente, o público-alvo era composto exclusivamente por docentes da educação básica (como indica o nome do projeto). Porém, conforme explica a coordenadora Flora Schmidt, devido à alta demanda apresentada, outros profissionais da educação básica, profissionais do ensino superior, profissionais que atuam na educação não-formal e estudantes de licenciaturas atualmente também podem ingressar no curso.

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