Pesquisa da UFSC busca eficiência energética no setor cerâmico com redução do consumo de gás

06/03/2024 16:23

Um projeto desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) busca a eficiência energética no setor cerâmico com o aperfeiçoamento no desempenho de equipamentos e a redução do consumo de gás neste segmento. O trabalho denominado Melhoria de eficiência energética em fornos a rolo de processo cerâmico por meio de ajustes da relação ar/combustível na zona de queima já foi tema de duas apresentações em eventos relevantes do setor em menos de um ano. Coordenado pelo professor Agenor de Noni Junior, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC, e financiado pela SCGás, a Companhia de Gás de Santa Catarina, o projeto conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

Iniciado em maio de 2021, o estudo buscou oferecer aprimoramento no processo de combustão de gás natural em fornos cerâmicos através de diagnósticos de eficiência energética e de ajustes na proporção ar/combustível nos queimadores. “Trata-se de um projeto de extensão cuja finalidade foi atuar no aumento da eficiência energética em fornos industriais de fábricas de revestimentos cerâmicos. Ou seja, por meio de transferência de conhecimentos técnicos e científicos, a proposta é melhorar a performance dos equipamentos para um uso mais eficiente dos recursos energéticos”, detalha o professor. “O principal benefício para sociedade de modo geral está justamente em reduzir os impactos ambientais das atividades industriais em termos de consumo energético e emissão de CO2 de fontes não-renováveis”, acrescenta.

Fruto de uma parceria com a SCGás, o trabalho foi realizado diretamente junto a clientes que compram gás da empresa. “Em um dos fornos de uma das empresas participantes houve redução de aproximadamente 13% no consumo de gás. Em outro caso, o projeto propôs melhorias no equipamento e nos procedimentos de controle que o tornaram mais estável e simples de operar”, destaca De Noni. O projeto contou com a participação de cinco alunos de graduação e pós-graduação do curso de Engenharia Química da UFSC, além do coordenador. Na SCGás, o projeto foi acompanhado por uma equipe de três pessoas.
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Parceria entre UFSC e USP busca aperfeiçoar diagnóstico da hiperidrose, distúrbio que afeta sobretudo jovens

05/03/2024 14:41

Uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de São Paulo (USP) está buscando um aperfeiçoamento no diagnóstico de pacientes com hiperidrose primária, ou seja, com excesso de suor. O projeto é financiado pela empresa A.G. dos Santos Silveira Clínica Médica, de Biguaçu (SC), e conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

“A parceria com a Fapeu e a UFSC foi fundamental para aquisição do biossensor MP36R da empresa Biopac Systems Inc., importado dos Estados Unidos”, observa o professor Alexandre Sherlley Casimiro Onofre, coordenador do trabalho e docente do Departamento de Análises Clínicas da UFSC.
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UFSC Curitibanos prepara catálogo com milhares de amostras de solo catarinense

29/02/2024 15:21

Caracterização vai impactar em benefícios ao agricultor, como a correta adubação da terra que será cultivada. Foto: divulgação

Tem biblioteca, videoteca, discoteca, brinquedoteca e até cinemateca – embora, convenhamos, algumas em desuso. Em breve também vai ter, pelo menos em Santa Catarina, a soloteca. Oriundo do grego Theke, teca significa um lugar de guardar, um depósito, receptáculo. Biblioteca é para livros; videoteca, vídeos; discoteca, discos; brinquedoteca, brinquedos; e soloteca, claro, solos.

Cofinanciado pela Bayer e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) na gestão de recursos, o projeto de pesquisa Aplicação de modelos de aprendizagem via máquina de dados de sensoriamento proximal do solo, desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está identificando e catalogando 6 mil amostras de solo catarinense originalmente coletadas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) no programa Microbacias 2.

O projeto é apoiado pela Bayer por meio do programa Grants4Ag, uma iniciativa anual da empresa alemã que oferece financiamento e experiência a pesquisadores que desenvolvem novas soluções para a agricultura. A proposta inclui a redução de carbono na agricultura ao incentivar o aumento dos teores de matéria orgânica nos solos agrícolas.
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Pesquisa da UFSC Araranguá potencializa o desenvolvimento de espécies de plantas

15/02/2024 11:40

Produção em ambiente controlado acelerou a floração das orquídeas. Foto: divulgação

Um projeto desenvolvido a partir do Campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promete revolucionar o cultivo de plantas ao potencializar, em ambientes controlados, o desenvolvimento de espécies. Realizado em parceria com uma equipe do Instituto Federal Catarinense (IFC), campus de Santa Rosa do Sul, o projeto conta com financiamento da Usina Hidrelétrica Foz de Chapecó Energia, dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) na gestão administrativa e financeira.

Bananeiras e orquídeas

Intitulado Desenvolvimento de estufas (casas) inteligentes e eficientes energeticamente para cultivo de plantas de alto valor agregado aplicadas a comunidades lindeiras ou assentadas de usinas hidrelétricas, o projeto começou em outubro de 2021 e é executado no campus do IFC de Santa Rosa do Sul, no Sul catarinense, e na biofábrica da cidade de Alpestre, no Rio Grande do Sul, onde estão localizadas as estufas inteligentes. Testados inicialmente em mudas de bananeiras e orquídeas, os primeiros resultados são promissores. “O projeto ainda não está concluído, entretanto um lote de produção de mudas de bananeiras foi finalizado, e outro está em produção. Este primeiro lote trouxe resultados interessantes”, informou o professor Marcelino.
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Projeto da UFSC e Eletrosul visa reduzir impacto de vazamento de óleo mineral no solo

04/01/2024 10:41

Uso de mantas para adsorção de óleo é uma opção de controle. Foto: Divulgação/Revista Fapeu

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem a missão de elaborar formas de minimizar o impacto ambiental em acidentes com vazamentos de óleo em subestações da Eletrosul.

Coordenado pelo professor Admir José Giachini, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas (MIP/CCB), o projeto de Gerenciamento ambiental de áreas afetadas por derramamento de óleo mineral isolante em terrenos naturais conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), que faz a gestão administrativa e financeira do trabalho. 

O projeto começou em 2017 e tem previsão de continuidade pelo menos até 2026. Desenvolvido no Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente (Rema) da UFSC, localizado no Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, o projeto é financiado pela Eletrosul e visa planejar ações de prevenção e, se necessário, remediação de áreas que venham a ser impactadas por derramamento de óleo mineral isolante dos transformadores de energia.

Consultoria nasceu após derramamento acidental

A necessidade da realização desse serviço de consultoria surgiu em razão de um derramamento acidental sobre o solo de aproximadamente 22 mil litros de óleo mineral isolante de um transformador da Subestação Gravataí, no Rio Grande do Sul, da Eletrosul. O acidente aconteceu devido a uma falha, na época, no sistema de drenagem e separação de água e óleo que não recepcionou a totalidade do volume do líquido vazado.

As áreas afetadas naquela ocasião integravam uma pequena área do pátio da subestação, cuja proprietária é a Eletrosul, e uma parcela adjacente, de propriedade de terceiros.

“Esperamos tornar a empresa ciente das vulnerabilidades e prepará-la para ações mais assertivas, caso um sinistro venha a acontecer em suas instalações de transmissão de energia”, destaca o professor Giachini, que lidera uma equipe também integrada por um engenheiro ambiental e três bolsistas de iniciação científica.

Expertise da UFSC traz olhar diferenciado, diz professor

“O financiamento privado é crucial para que ações desta natureza possam ser desenvolvidas no âmbito da UFSC. Porque não apenas alavanca o lado científico, pois disponibiliza recursos para a investigação, mas também capacita colaboradores e profissionais das mais diversas áreas dentro de empreendimentos como a Eletrosul”, observa o professor.

“Além disso, também garante uma exposição da expertise e da capacidade técnica da UFSC, trazendo um olhar diferenciado do setor produtivo e abrindo novas portas para a colaboração entre os diferentes setores da sociedade”, acrescenta Giachini.

Com informações da Revista da Fapeu

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Projeto ‘Astrofísica para Todos’ está com inscrições abertas para curso online de cosmologia

15/09/2023 15:29

Estão abertas as inscrições para a segunda turma do Curso de Cosmologia – Módulo 1, promovida pelo projeto de extensão Astrofísica para Todos, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso ocorre de forma remota. As inscrições são de fluxo contínuo e podem ser realizadas através do link, com uma taxa de R$50. Os participantes terão direito a um certificado, com uma carga horária de 40h. O curso completo está dividido em duas partes. Neste módulo, serão abordados os aspectos cinematográficos e sonoros da expansão do universo.

O projeto conta com o apoio da Fapeu, e tem a coordenação do professor Alexandre Miers Zabot. O patrono do curso é Allan Rex Sandage, renomado astrônomo americano que realizou importantes descobertas em Cosmologia Observacional.

Mais informações e detalhes sobre o curso, acesse o site.

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Curso para elaboração de projetos de pesquisa está com inscrições abertas

01/09/2023 13:51

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Curso de apoio à elaboração de projetos de pesquisa de mestrado e doutorado: concepção, construção e fundamentação teórica e metodológica da pesquisa científica. Os interessados podem se inscrever até 11 de setembro, no site da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), com pagamento de uma taxa de R$ 50 por inscrição.

O curso ocorre entre 11 de setembro e 30 de outubro. A atividade dá direito a um certificado de 30 horas. As aulas são presenciais, uma vez por semana, segunda-feira, das 16h30 às 18h30, na sala 4 do Centro Socioeconômico (CSE), no Campus de Florianópolis.
A iniciativa é organizada pelo professor Agripa Faria Alexandre, em parceria com a Fapeu.

Mais informações no site da Fapeu.

 

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Evento ‘Kaigi Lean – Desvendando a melhoria contínua’ recebe inscrições de estudantes de graduação

31/08/2023 13:14

O Grupo de Estudos em Lean do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina  (GLean/DEPS/UFSC) está com inscrições abertas para o evento “Kaigi Lean – Desvendando a melhoria contínua: O Lean como chave para potencializar seus resultados”. A atividade ocorrerá no dia 4 de outubro, quarta-feira, às 8h30, no auditório da Reitoria. As inscrições custam R$ 40 para estudantes de graduação. Os interessados devem se inscrever até o dia 1º de outubro, neste link. A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) é responsável pela gestão financeira das inscrições do evento.
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Projeto aprovado no BNDES prevê R$ 50 milhões para requalificação da Fortaleza de Anhatomirim

17/03/2023 18:40

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trabalha na execução dos detalhes do projeto que deve restaurar e requalificar a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, tombada como patrimônio histórico nacional de 284 anos, no município de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou no ano passado, através de chamada pública, o projeto, que prevê o investimento total de R$ 50 milhões. Nesta sexta-feira, 17 de março, as ações que compõem a iniciativa foram apresentadas em reunião para diferentes setores da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da UFSC. A Universidade é gestora de Anhatomirim desde 1979.

Projetos arquitetônicos foram usados como contrapartida na chamada pública. Imagem: Iphan/Divulgação.

O projeto Restauração das Fortificações Catarinenses #EuValorizoAsFortalezas, que tem a Fundação de Amparo à Pesquisa e à Extensão Universitária (Fapeu) como proponente, prevê obras na fortificação, como recuperação de edifícios e novos espaços expositivos, atrações turísticas e comunicação visual, mas também soluções de acessibilidade e equipamentos renovados para atendimento ao público. Há ainda a previsão de 25 ações complementares, que envolvem desde apresentações culturais até montagem de um barco movido a energia elétrica gerada por sistema fotovoltaico para visitas à Ilha de Anhatomirim. Tudo deve ser executado em três anos, após a liberação dos recursos.

O projeto foi aprovado em 2022 pela equipe técnica BNDES, através da Chamada Pública n° 1/2021 – Resgatando a história, no valor máximo previsto pelo edital. Os recursos – que exigiram contrapartida – ainda não foram liberados. A equipe da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) foi responsável pela elaboração da proposta em conjunto com a Fapeu, durante o trabalho remoto em 2021, como consequência da pandemia da Covid-19. Agora, os trabalhos se concentram nos processos para viabilizar a liberação dos recursos.

Espaços expositivos devem ganhar novos atrativos. Imagem: Iphan/Divulgação.

O BNDES investirá R$ 32,5 milhões. A contrapartida oferecida foi de R$ 17,5 milhões. Esses recursos são de investimentos nos projetos e nas obras já realizadas em fortalezas da região pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Santa Catarina, que cedeu o uso dos recursos como contrapartida ao projeto da UFSC.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, ambas em Florianópolis, passaram por obras de requalificação, restauração e implementação de soluções de acessibilidade, com projetos e execução do Iphan. A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones ainda está em processo de finalização dos trabalhos, por isso, segue fechada ao público.

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Pesquisadores da UFSC participam de aprimoramento de pavimentos asfálticos no Brasil

25/01/2023 10:25

Pesquisadores do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) e do Laboratório de Pavimentação (LabPav), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), localizados no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, e do Laboratório de Desenvolvimento e Tecnologia em Pavimentação (LDTPav), do Campus Joinville, estão trabalhando em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), visando aprimorar um método referência para os pavimentos asfálticos no Brasil. O procedimento que será aperfeiçoado é o chamado Método de Dimensionamento Nacional (MeDiNa) e o projeto – iniciado em novembro de 2020 – tem duração prevista de cinco anos.

A Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) é responsável pela gestão administrativa e financeira do trabalho. A equipe de pesquisa é composta por 13 pessoas, dentre elas, o professor Wellington Longuini Repette,  coordenador-geral, e o engenheiro civil Gustavo Otto, coordenador técnico do projeto. Além disso, o projeto conta também com a participação de outros professores, técnicos e bolsistas de graduação e pós-graduação.

Para mais informações, os interessados podem acessar o site da Fapeu.

 

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Curso para elaboração de projetos de pesquisa de pós-graduação está com inscrições abertas

24/10/2022 11:19

Estão abertas as inscrições para o Curso de apoio à elaboração de projetos de pesquisa de mestrado e doutorado: concepção, construção e fundamentação teórica e metodológica da pesquisa científica. Os interessados podem se inscrever até dia 3 de novembro, com pagamento de uma taxa de R$ 50 por inscrição. A iniciativa é organizada pelo professor Agripa Faria Alexandre, em parceria com Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

O curso, que está em sua terceira edição, será realizado entre 4 de novembro e 21 de dezembro e oferecerá certificado de 30 horas. A atividade tem como público-alvo estudantes que desejam ingressar em um programa de pós-graduação e como objetivo desmistificar o conhecimento da metodologia científica, ensinando como desenvolver um projeto de pesquisa fundamentado e completo.

Os interessados devem se matricular no site da FAPEU neste link. A primeira aula ocorrerá na sexta-feira, 4 de novembro, das 16h até às 18h. Os demais encontros serão realizados sempre às quartas-feiras, no mesmo horário, pela plataforma Meet UFSC.

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Nota de pesar: falece o professor aposentado Carlos Fernando Miguez

22/08/2022 11:36

Carlos Fernando Miguez (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do professor aposentado Carlos Fernando Miguez, aos 72 anos, ocorrido na sexta-feira, 19 de agosto.

Carlos Miguez ingressou na UFSC em 1977, onde atuou como professor do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética. Em dezembro de 1992 foi designado diretor do Centro de Ciências Biológicas (CCB), função que exerceu até maio de 1996.

Ainda em 1996, o professor Miguez assumiu como diretor executivo da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). Ele aposentou-se da UFSC em 2003, mas continuou na função de diretor executivo da Fapeu até março de 2009.

Em luto, a comunidade universitária solidariza-se com a família, os ex-colegas e os amigos do professor Carlos Fernando Miguez.

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Pesquisadoras da UFSC mapeiam assentamentos humanos pré e pós-colombianos da Amazônia

19/08/2022 17:38

Casa do Seringueiro, no Rio Tapajós. Foto: Carolina Levis

Uma parceria entre uma equipe de quatro pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, por meio do hub Brazil Lab, está identificando e mapeando os assentamentos humanos pré e pós-colombianos na Amazônia. A proposta é gerar um mapeamento da região, a partir dos dados coletados e estudos individuais e agregados, e disponibilizar essas informações de forma pública e aberta, além de agregar camadas de informação aos sítios pós-colombianos.

Financiador do trabalho, o Brazil Lab é uma iniciativa da Universidade de Princeton para promover a interação de pesquisadores brasileiros com professores da instituição norte-americana, constituindo-se em um hub de criatividade, de geração e realização de ideias. Iniciado em fevereiro de 2021, o projeto desenvolvido na UFSC também conta com apoio da equipe do professor Lucas Bueno, do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia da UFSC, que construiu o banco de dados Brazilian Radiocarbon Database – BRC14Database, e com a Amazonian Archaeological Sites Network (AmazonArch), uma rede de pesquisa internacional que compartilha dados e informações sobre sítios arqueológicos distribuídos pela Amazônia.

“Como os objetivos do grupo de trabalho do professor Lucas coincidem com os da rede AmazonArch, a ideia é uniformizar esse mapeamento para que no futuro consigamos unir e alimentar as bases de dados de maneira combinada e integrada. A meta é que essa base nos informe como se deu, no tempo e no espaço, o povoamento da Amazônia, quais povos eram, que tipo de atividade eles exerciam, se cerâmica, se confecção de algum artesanato em barro”, cita a professora do Departamento de Física da UFSC Marina Hirota, coordenadora do projeto. Além dela, também participam da pesquisa a pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC Carolina Levis; a mestra em Ecologia pela UFSC Gessica Minski; e Ana Paula Faggiani, estudante do curso de Meteorologia.
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Projeto do Colégio de Aplicação forma docentes e técnicos para ensino remoto

17/08/2022 11:34

Uma das primeiras unidades a retomar as atividades presenciais na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi o Colégio de Aplicação (CA), em Florianópolis, em setembro de 2021. A data encerrou um período de afastamento de professores e alunos das tradicionais salas de aulas, embora de muito trabalho fora delas. E não pense que o ensino e o conhecimento foram interrompidos desde o início da pandemia e da adoção de medidas sanitárias de isolamento. Muito pelo contrário.

Um dos tantos trabalhos desenvolvidos – e adaptados ao novo momento surgido com a covid-19 – foi o Formação CA: Educação na Pandemia, deflagrado em 2020 no Colégio de Aplicação para atender a demanda de formação de docentes e técnicos-administrativos em assuntos educacionais (TAEs) para as atividades de ensino não presencial devido às medidas restritivas impostas pela pandemia.

O projeto contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “A participação da Fapeu foi na administração de recursos que vieram da própria universidade. Esse foi um projeto financiado pela própria UFSC, então houve uma destinação orçamentária do Gabinete da Reitoria para que a gente estendesse, ou incluísse no nosso projeto de pesquisa, a ação para formação dos professores e técnicos do colégio”, explica a professora Andrea Brandão Lapa, coordenadora do projeto.

O trabalho estava vinculado ao projeto de pesquisa e extensão “Conexão Escola Mundo: espaços inovadores para a formação cidadã”, realizado no Colégio de Aplicação da UFSC desde 2017 pelo grupo de pesquisa Comunic. O grupo, que é liderado por Andrea Lapa, atua na inter-relação entre educação e comunicação através da pesquisa de temas relacionados à integração das tecnologias aos processos educacionais.

“Durante a pandemia, a gente não ia mais fazer ação na escola com crianças e jovens, a gente ia trabalhar só em cima de dados da pesquisa. Aí aconteceu a pandemia e a direção da escola entrou em contato conosco para que a gente estendesse a formação – que estava acontecendo com os integrantes dentro do projeto – para todos os professores da escola, que a gente se comprometesse com a formação dos docentes e profissionais da escola para o ensino remoto durante a pandemia”, lembra a professora Andrea.
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UFSC e SCGÁS firmam parceria para desenvolvimento de projeto de eficiência energética

03/09/2021 10:12

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) e a SCGÁS assinaram no mês de agosto uma parceira para promover o aumento da eficiência energética no segmento industrial catarinense. As pesquisas serão realizadas pela equipe do professor Agenor De Noni Junior, docente do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC. Por meio dessa parceria, serão realizados estudos de eficiência energética nos fornos da Cerâmica Gabriella, de Criciúma.

“Neste projeto, o foco é fazer um diagnóstico do consumo energético de fornos cerâmicos. A partir das oportunidades identificadas, serão realizadas ações para aumentar a eficiência energética. São medidas que dependem de caso a caso. Em geral são ajustes dos queimadores, na curva de pressão do forno e no funcionamento de controladores”, explica o professor.

Atualmente, as 325 indústrias que utilizam Gás Natural em Santa Catarina são responsáveis por cerca de 50% do PIB industrial de todo o Estado. “O gás natural é um insumo muito importante neste segmento e representa uma parcela considerável no custo total do processo produtivo. A SCGÁS se preocupa com a competitividade da indústria do estado e com o desempenho econômico de seus clientes, por esse motivo está constantemente prospectando novas oportunidades de desenvolver projetos de eficiência energética”, afirma Antônio Machado, gerente de Tecnologia de Gás Natural da SCGÁS.

Com informações da Gerência de Marketing e Comunicação – SCGÁS

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Laboratório de Análises da UFSC garante qualidade dos alimentos oferecidos à população

03/08/2021 12:21

Contribuir com o controle da qualidade dos alimentos oferecidos à população é, além da formação de recursos humanos, a grande missão do Laboratório de Análises (Labcal), projeto de extensão do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Com quase 40 anos de história, o Labcal presta serviços à comunidade na realização de ensaios analíticos nas áreas de alimentos em geral, matérias-primas, ingredientes, aditivos, água, bebidas, processos, embalagens, ambiente, manipuladores e alimentos para animais. O trabalho conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “A Fapeu realiza toda a gestão dos recursos financeiros do Labcal, presta assessoria jurídica e colabora na gestão dos recursos humanos. A Fapeu é uma parceira muito importante do Labcal desde seu início, nossa parceria seguirá por ainda muitos anos, sempre em evolução e aprimoramento”, destaca a professora Marília Miotto, coordenadora dos trabalhos.

Coordenados pelos professores Alicia de Francisco de Casas, Evanilda Teixeira, Giustino Tribuzi, Juliano De Dea Lindner e Marília Miotto, os núcleos integrantes do Labcal realizam ensaios de microbiologia, fisíco-química, microscopia, análise sensorial, micotoxinas e contaminantes alimentares, cereais, rotulagem e embalagem. “As análises e os projetos realizados pelo Labcal contribuem com o controle de qualidade dos alimentos e, portanto, com a garantia da segurança de alimentos oferecidos para a população”, ressalta Marília. Além disso, também colabora na formação de alunos de graduação da UFSC e de outras instituições, fornecendo oportunidades de estágio nos diferentes núcleos e no setor de Gestão da Qualidade. Atualmente o Labcal envolve cerca de 30 pessoas, entre professores da UFSC, estagiários, servidores e colaboradores contratados.

O Labcal mantém parcerias e projetos de pesquisa e extensão em colaboração com diferentes empresas públicas e privadas, além de pesquisadores da UFSC e de outras instituições de ciência e tecnologia. Os núcleos também atendem demandas específicas de diversos setores. “Diferentes empresas públicas e privadas contratam os serviços do laboratório. Atualmente temos contrato, por exemplo, com a Cidasc, através do qual fazemos os ensaios microbiológicos de contagem de Escherichia coli nos moluscos bivalves. Recebemos amostras de todos os cultivos do Estado que fazem parte do programa, atividade esta que nos enche de orgulho”, conta a professora. “Temos também colaborações com a Epagri, Sebrae, colaboração com dezenas de empresas privadas de todos os portes para controle de qualidade dos produtos por elas produzidos e necessários para melhorias de processo, determinação de vida de prateleira ou atendimento aos requisitos dos órgãos de fiscalização e para exportação”, acrescenta.

O Labcal tem implementado a ISO 17025, que especifica todos os requisitos que os laboratórios de ensaios e calibrações têm de cumprir para obter acreditação e serem reconhecidos no mercado nacional e internacional por sua competência técnica, o que confere capacidade e competência técnica para fornecer resultados confiáveis e válidos. Além disso é acreditado pelo Inmetro na maioria dos ensaios que realiza, e reconhecido junto ao Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento para a análise de alimentos de origem animal e água.

“A grande confiabilidade e credibilidade do Labcal nos permite realizar dezenas de parcerias todos os anos com o setor produtivo e com órgãos públicos garantindo a manutenção e fortalecimento da nossa estrutura e da formação da nossa equipe técnica e, mais importante, a constante formação de alunos que deixam o Labcal enriquecidos e prontos para o mercado de trabalho nacional e internacional”, destaca a coordenadora.

Para mais informações, acesse labcal.inffoc.com.br

Texto: Assessoria Fapeu

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Projeto da UFSC desenvolve a vitivinicultura em Nova Trento

24/05/2021 17:40

Foto: divulgação/Neuvin

Um projeto em desenvolvimento pelo Núcleo de Estudos da Uva e do Vinho (Neuvin) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promete revolucionar a vitivinicultura de Nova Trento. As atividades do projeto foram iniciadas em agosto do ano passado, e os resultados apresentados até agora são promissores e até inéditos, segundo o professor Alberto Brighenti, coordenador dos trabalhos.

“Graças à cobertura plástica foi possível produzir pela primeira vez uvas viníferas, como Chardonnay, Pinot Noir e Marselan, na região. Essas uvas foram vinificadas e os vinhos estão nas fases finais do processo de elaboração, mas testes preliminares indicam que há potencial para a produção de vinhos de qualidade”, explica o coordenador.

O projeto foi criado com o objetivo de aperfeiçoar e auxiliar o sistema produtivo local a partir do diagnóstico, da avaliação e da condução de forma participativa de técnicas e práticas produtivas para a produção de uvas de mesa e viníferas no município do Vale do Rio Tijucas, que é conhecido nacionalmente e até no Exterior pelo turismo religioso no santuário de Santa Paulina.
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Projeto estuda o acervo arqueológico da Fortaleza de São José de Ponta Grossa

17/05/2021 16:23

Foto: divulgação/ MArquE

Um projeto de pesquisa desenvolvido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está esquadrinhando o acervo arqueológico da Fortaleza de São José de Ponta Grossa, localizada entre as praias do Forte e de Jurerê, no Norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. O trabalho tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) e é viabilizado por recursos do prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura de 2019, financiado pelo Governo do Estado de SC por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

“A Fapeu atua como gestora dos recursos advindos da FCC e promove as condições para a concretização do projeto, apoiando a equipe nos trâmites burocráticos atendendo as legislações específicas”, explica o arqueólogo Bruno Labrador Rodrigues da Silva, que é o coordenador do projeto Fortalezas para além as muralhas: dos fragmentos aos monumentos. As atividades começaram em janeiro de 2020 e serão finalizadas em junho deste ano. A elaboração e o desenvolvimento são realizados em uma parceria entre o setor de arqueologia do MarquE e a arqueóloga Ana Cristina de Oliveira Sampaio, que possui atuação profissional no campo da arqueologia histórica.

A publicação de um catálogo digital a ser disponibilizado gratuitamente a pesquisadores e ao público em geral é o objetivo final do projeto. A ideia é contextualizar artefatos e fragmentos descobertos, como faiança, grés, vidro e cerâmica, fivelas de cintos e sapatos, botões, munições de chumbo e pederneiras, estabelecendo origens, cronologias e contextos de produção.
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Covid-19 mudou o ensino de idiomas dos Cursos Extracurriculares de Línguas Estrangeiras da UFSC

23/02/2021 17:53

A pandemia de Covid-19 no ano de 2020, com a consequente necessidade de isolamento social, mudou rotinas, alterou processos, exigiu adaptações à nova realidade. O projeto de oferta de Cursos Extracurriculares de Línguas Estrangeiras (Cele) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi interrompido em março, mas em junho do ano passado já estava de volta – e com uma grande novidade, talvez a maior em seus 30 anos de existência: aulas a distância. O que era apenas presencial, virou remoto e de forma definitiva. E em 2021, quando o novo coronavírus permitir, os dois sistemas serão oferecidos à comunidade: on-line e com presença física.

“A pandemia da Covid nos possibilitou o ingresso a uma nova forma de ensinar um idioma de línguas estrangeiras nos cursos extracurriculares através do formato on-line. Esse formato, no primeiro momento, demandou um enorme trabalho para colocar em prática o curso a distância num período de três semanas. Foi um grande desafio que foi superado com a colaboração dos docentes do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE)”, recorda o professor Gilles Jean Abes, coordenador-geral do projeto, que é realizado pelo DLLE e não tem fins lucrativos. “Paga-se um preço justo e o dinheiro é revertido em bolsas para estudantes, pesquisa e formação de professores”, explica o professor, que conta com a colaboração da professora Adriana Kuerten Dellagnelo na coordenação pedagógica e dos docentes coordenadores do ensino de cada uma das línguas ofertadas, bem como dos servidores técnicos e bolsistas, no andamento do projeto. “A Adriana é coordenadora pedagógica do Extra on-line e trabalhou na criação dessa nova modalidade”, observa Gilles Abbes.
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Projeto da UFSC faz análise e detecção de fungos em sucos de maçãs produzidos em Santa Catarina

18/02/2021 13:38

Imagem: Bruno Germany

Além de saboroso, o suco de maçã tem múltiplos benefícios: ajuda a hidratar o corpo e a regular o intestino, diminui o apetite porque contém pectina – que aumenta a sensação de saciedade -, desintoxica o organismo porque é rico em fibras e combate o colesterol ruim. Para garantir toda esta qualidade e o alto teor nutritivo da bebida, há quase duas décadas um projeto de extensão desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) faz análises para detecção e enumeração de bolores termorresistentes em sucos de maçã.

O projeto começou em 2003 como prestação de serviço a fabricantes do produto em Santa Catarina, Estado que é o maior produtor brasileiro de maçã, responsável por cerca de 53% das espécies nacionais. Desenvolvido no Laboratório Integrado de Engenharia Biológica (Lieb) do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC, o trabalho tem supervisão do professor João Borges Laurindo, com subcoordenação da professora Gláucia Maria Falcão de Aragão e participação de um aluno de doutorado, que faz as análises das amostras enviadas.
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UFSC na mídia: Universidade comanda estudo nacional sobre resistência da gonorreia a antimicrobianos

01/02/2021 09:14

Um estudo coordenado pelo Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai identificar os principais microorganismos causadores de uretrites e úlceras genitais no Brasil. O trabalho integra o projeto “Vigilância Sistemática da Resistência Antimicrobiana das Cepas”, iniciado em 2014 em parceria com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde e que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

Confira o texto completo na Revista da Fapeu.

 

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Equipes da UFSC oferecem mais conforto e autonomia a pacientes e profissionais do Instituto de Psiquiatria

26/01/2021 14:50

Foto: Irandir Izaquiel

Design em benefício da saúde? Sim, e muito. Em benefício da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida, principalmente de pessoas com deficiência e idosos com mobilidade reduzida e de profissionais da área da saúde. Por praticamente cinco anos, de 2015 ao final de 2019, equipes do Laboratório de Design e Usabilidade (LDU) e do Núcleo de Gestão de Design (NGD), vinculados ao Departamento de Design e Expressão Gráfica e ao Programa de Pós-Graduação em Design e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveram ações e produtos para oferecer mais conforto e autonomia a pacientes e profissionais do Instituto de Psiquiatria (IPq-SC), instituição pública de saúde localizada em São José, na Grande Florianópolis.

O projeto intitulado “Contribuição do Design Universal no Contexto da Reabilitação Física: Estratégias para o SUS” teve gestão da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) e foi desenvolvido com recursos do edital do Programa de Extensão Universitária (Proex MEC SESu) da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação no âmbito do programa “Psiquiatria em análise: da saúde do paciente às questões da saúde do trabalhador”. “A Fapeu administrou os recursos do programa e auxiliou em todo o processo de aquisição de equipamentos, orientou a elaboração dos relatórios, prorrogações, prestação de contas etc., permitindo que a equipe pudesse se dedicar ao projeto do ponto de vista técnico, sem ter que se preocupar com estes aspectos”, detalhou o professor Eugenio Merino, coordenador do projeto. “Entendemos que a participação da Fapeu foi fundamental para o sucesso do programa”, acrescentou.
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Estudo da UFSC faz o monitoramento genético de bromélia rara ameaçada de extinção

19/01/2021 13:32

Foto: Tiago Montagna

Monitorar a diversidade genética de uma espécie rara de bromélia para avaliar se as medidas de conservação estão sendo eficazes e se outras ações poderiam ser indicadas. Esta é a missão do projeto “Monitoramento da Diversidade Genética de População de Dyckia ibiramensis”, desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais (NPFT) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “A Fapeu garante tranquilidade aos pesquisadores por cuidar de parte do gerenciamento dos recursos, do pagamento de bolsistas, da compra de reagentes e dos demais trâmites burocráticos”, destaca o professor Maurício Sedrez dos Reis, ex-coordenador do projeto e hoje aposentado.

O trabalho é um projeto de extensão que faz o monitoramento da diversidade genética de Dyckia ibiramensis, uma espécie de bromélia ameaçada de extinção e que possui ocorrência limitada a quatro quilômetros do Rio Itajaí do Norte, em Ibirama, no Alto Vale do Itajaí. E foi justamente na área de ocorrência da espécie que, em 2009, foi construída uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), inundando indivíduos e alterando o fluxo de água que passa pelos indivíduos remanescentes. “Em razão de a espécie ser rara, estar ameaçada de extinção e estar sujeita a variações ambientais decorrentes da PCH, o estudo da diversidade genética é relevante para avaliar se as estratégias de conservação estão sendo eficazes, pois a diversidade genética é a base para a adaptação e evolução das espécies”, explica o professor Tiago Montagna, atual coordenador, que assumiu o projeto com a aposentadoria do professor Maurício no ano passado. Caracterizada como reófita, a Dyckia ibiramensis se estabelece em fendas nas rochas no leito do rio.
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Cursos apresentam o mundo das joias para alunos de dentro e de fora da UFSC

12/01/2021 12:36

Apresentar uma oportunidade de mercado, suprir uma demanda não atendida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e demonstrar que o design de joias é uma atividade que vai muito além da representação gráfica de peças de joalheria. Foi com essas premissas que em 2012 surgiram os cursos de Design de Joias da UFSC, uma capacitação de curta duração na modalidade de Extensão Universitária. Hoje já são mais de 300 alunos capacitados. As próximas turmas, em formato remoto, serão formadas a partir de março, com inscrições abertas a partir de 10 de fevereiro em www.designjoias.paginas.ufsc.br.

Ministrado pela professora Claudia Regina Batista, vinculada ao Departamento de Design e Expressão Gráfica do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC, os cursos têm gestão financeira da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “A Fapeu oferece o serviço de recolhimento da taxa de inscrição do curso, efetua o ressarcimento institucional previsto e assume um papel fundamental para a transparência na prestação de contas junto à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e à comunidade acadêmica”, ressalta Claudia, que é a coordenadora do projeto oficialmente intitulado “Cursos de Design de Joias”.
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Pesquisa da UFSC avalia tratamento não-medicamentoso para idosos com demência em estágio inicial

05/01/2021 14:04

Em parceria com a Universidade de Nottingham, da Inglaterra, e a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começou a desenvolver em agosto de 2018 um projeto de tratamento não medicamentoso para reinserção social de idosos com diagnóstico de demência inicial. Realizado no Ambulatório da Memória do internato do curso de Medicina do campus Pedra Branca da Unisul, em Palhoça, o projeto beneficia cerca de 80 pacientes.

O trabalho integra um projeto de pesquisa de dissertação do Programa de Pós-Graduação de Saúde Coletiva (PPGSC) da UFSC, e conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “A Fapeu foi responsável por promover e apoiar a execução do projeto, através do gerenciamento financeiro do projeto com financiamento do Economic & Social Research Council (órgão público não-departamental financiado pelo governo do Reino Unido). Além disso, a Fapeu possui papel importante na difusão de conhecimento científico e tecnológico”, destaca Eleonora d’Orsi, coordenadora do projeto e professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC.

Intitulado “Promovendo a Independência na Demência (Pride)”, o projeto visa a identificar como as mudanças sociais e no estilo de vida podem ajudar a reduzir o desenvolvimento da demência e da incapacidade. Pela proposta, os pesquisadores desenvolvem e avaliam uma intervenção social eficaz (por exemplo, com atividade física) para apoiar a independência e a qualidade de vida de pessoas com demência inicial e de seus cuidadores. Além de Eleonora, também integram o grupo de trabalho o médico geriatra e professor da Unisul, André Junqueira Xavier; a fisioterapeuta e docente na Universidade do Minho, em Portugal, Anna Quialheiro da Silva; e a mestranda do PPGSC da UFSC, Suzane Garcia de Stefani. O Ambulatório da Memória, onde o programa é desenvolvido, funciona na policlínica do Centro de Palhoça, em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS).
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