Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes divulga relatório de gestão

03/01/2025 09:54

A equipe do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape) divulgou o relatório de gestão relativo ao ano de 2024. De acordo com os dados do relatório, o programa alcança uma média de 5 mil estudantes inscritos(as) nas diversas atividades oferecidas a cada semestre letivo – cerca de 10 mil por ano -, considerando os mais diversos perfis de ingresso em relação à escolarização pregressa, à forma de ingresso, à faixa etária, ao gênero, à nacionalidade de origem, ao perfil neurodiverso, à origem étnica e às características socioeconômicas, entre outras.

O Piape é uma iniciativa desenvolvida na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no âmbito de atividades de permanência estudantil inscritas no eixo de apoio e orientação pedagógica aos estudantes da graduação.

Também tem como finalidade apresentar a importância de programas institucionais de apoio e orientação pedagógica no ensino superior no que se relaciona à qualidade dos processos formativos e vinculação acadêmica, com enfoque nos processos de ensino e aprendizagem de qualidade, inclusivos, democráticos e que contribuam para a permanência estudantil no ensino superior.

É coordenado pela Coordenadora de Avaliação e Apoio Pedagógico da Pró-reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd), Janaina Santos de Macedo.

Desde sua criação, em 2013, o programa desenvolve diversas ações de apoio ao aprendizado e às atividades acadêmicas nos cinco campi da UFSC, nas áreas de Leitura e Produção Textual, Matemática (Pré-Cálculo, Cálculo I, Cálculo II, Álgebra Linear, Geometria Analítica), Estatística, Física I, Revisão de Matemática do Ensino Médio, Física II, Informática Básica e Programação, Bioquímica, Química e Orientação Pedagógica individual e em grupos. A partir do primeiro semestre de 2025, o Piape oferecerá apoio pedagógico também na área de Anatomia.

“Na prática, verifica-se que os atendimentos realizados pelo PIAPE alcançam aproximadamente 20% do total de graduandos(as) da UFSC. De acordo com os relatórios da gestão, entre 2019.2 e 2023.1, foram oferecidas 974 atividades que oportunizaram 49.299 inscrições”, destaca o documento.

Acesse aqui a íntegra da publicação.

Saiba mais sobre o Piape.

 

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Servidora da UFSC apresenta palestra sobre equidade e inclusão no TEDx Udesc

05/12/2024 15:18

Foto: Eduardo Trauer/Divulgação

A servidora Karina Marcelino, assistente em administração lotada na Coordenadoria de Capacitação de Pessoas (CCP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou como speaker na última edição do TEDx Udesc, promovido pela Universidade do Estado de Santa Catarina. O tema do evento deste ano foi “Pontes” e a palestra de Karina foi realizada no dia 19 de novembro, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no bairro Agronômica, em Florianópolis.

Atualmente afastada para cursar o doutorado, a servidora explica que a fala abordou sua área de pesquisa. A apresentação teve como propósito buscar a reflexão sobre a importância de reconhecer e valorizar a diversidade em todos os seus aspectos (raças, gêneros, deficiências…) e como empatia, alteridade e ações inclusivas podem transformar a sociedade, promovendo igualdade e equidade.

> Confira a apresentação no TEDx Udesc:

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Seminário Fazendo Gênero abre com presença da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves

30/07/2024 19:03

Ritual indígena na abertura da conferência de Amina Mama. Foto: Carol Esmanhotto/Fazendo Gênero/UFSC

A 13° edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero teve sua abertura oficial nesta segunda-feira, 29 de julho, com a conferência da escritora, ativista e acadêmica nigeriana-britânica Amina Mama, no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus de Florianópolis, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Aberto com a apresentação de sons e danças de matriz africana além de um ritual indígena, o evento valorizou a diversidade e caráter democrático do seminário.

A mesa de abertura contou com a presença e falas da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; da diretora de Políticas e Programas de Educação Superior da SeSU/MEC, Ana Lúcia Pereira; do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza; da vice-reitora Joana Célia dos Passos; do reitor e da vice-reitora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), José Fragalli e Clerilei Bier; do reitor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Maurício Gariba Júnior; da representante dos movimentos sociais Letícia Borges de Assis; da coordenadora do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da UFSC, Teresa Kleba, e da comissão organizadora do evento, formada por Alexandra Alencar, Alinne de Lima Bonetti, Débora de Carvalho Figueiredo e Janyne Sattler.

>> Assista ao evento no canal do IEG no YouTube.

>> Marcha contra o fim do mundo, no centro de Florianópolis, ocorre nesta quarta-feira, 31 de julho

Outras autoridades também tiveram sua presença registrada, como pró-reitores, secretários, autoridades universitárias da UFSC, IFSC e Udesc.

Em sua fala, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, citou a pandemia de Covid-19 enfrentada pelos brasileiros. “Perdemos 750 mil pessoas e até hoje não fomos capazes de viver o luto”, disse a ministra. Para ela, a volta do Fazendo Gênero simboliza o retorno da ciência, da pesquisa, do estudo. “Representa a volta do Brasil, a volta das mulheres que nunca desistiram deste país. Nós voltamos mais maduras, mas temos que enfrentar o fascismo todos os dias da nossa vida”. Ela citou alguns avanços já alcançados, mas ainda não garantidos, com a Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres.

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Laboratório da Universidade doa computadores para o projeto ‘UFSC com as Aldeias’

12/06/2024 14:41

Integrantes projeto UFSC com as Aldeias recebendo os computadores doados pelo Laboratório Bridge. Foto: Julia Dias/Agecom/UFSC

Com o objetivo de proporcionar o acesso à informação, o Laboratório Bridge da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), formalizou nesta quarta-feira, 12 de junho, a doação de seis computadores para o projeto UFSC com as Aldeias, programa que promove uma troca cultural entre os povos indígenas e a Universidade.

Os equipamentos serão destinados à escola Laklãnõ, em José Boiteux, que atende alunos desde o Ensino Fundamental ao Ensino Médio. A pró-reitora de extensão, Olga Zigelli, explica que um dos usos dos computadores é a criação de uma sala de informática para os estudantes, pois no local há somente dois computadores para uso de professores. Além disso, cadeiras também serão disponibilizadas pelo laboratório para a escola.

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Com referencial pioneiro, pesquisadoras da Rede Trans impactam políticas da UFSC

21/11/2023 10:21

> Clique aqui para ler a reportagem em formato multimídia

Mirê, Mariana e Melina, em agenda, na UFSC, com o ministro dos Direitos Humanos (Arquivo pessoal)

Mirê, Mariana e Melina têm muito mais em comum do que a inicial dos seus nomes e um percurso marcado por lutas e pioneirismo. As três, partes ativas e atuantes de uma rede que nasceu de um coletivo de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), são também fundadoras de um movimento intelectual com trabalhos sobre suas condições identitárias e pertencimento social como pessoas trans.

Ao mesmo tempo em que desenvolviam os estudos – marcados por uma ausência de referenciais teóricos de pessoas trans -, articulavam sua militância na Rede Trans – a rede de estudantes trans, travestis e não binárias da UFSC. No mês de junho – celebrado como o mês do Orgulho LGBTQIAPN+ – foram homenageadas com um post no Instagram ressaltando seus papéis em processos de mobilização, luta e resistência que resultaram, entre outras coisas, na política de acesso, inclusão e permanência para pessoas trans, travestis e não binárias da instituição.

As hoje assistentes sociais Mirê Chagas e Mariana Franco também foram pioneiras em outra frente: pela primeira vez em sua história uma turma da UFSC diplomou duas estudantes trans. “Acredito que a escassez das produções em relação aos trabalhos que trazem a questão da transgeneridade nas universidades federais se dá a partir da falta de pessoas trans dentro desses espaços de formação crítica e de ensino superior”, pontua Mirê, formada no curso de Serviço Social.

Ela defendeu o trabalho de conclusão de curso intitulado Trans-cidadanias: corpos políticos e a desproteção do Estado brasileiro, sob orientação da professora Maria Regina de Ávila. “A ideia de escrever este trabalho surge a partir do momento em que eu começo a realizar a transição de gênero e me surge ideias acerca do quão o Estado brasileiro não cumpre com a relação de proteção desses corpus políticos que são os nossos corpos trans e negros”, registra.
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Projeto premiado do Colégio de Aplicação da UFSC transforma cães em aliados da educação

07/06/2023 09:02

Argos e sua galera (Fotos: Reprodução Instagram)

Atenção, essa história envolve ingredientes que você nem imagina que podem deixar o seu dia mais feliz: ‘doguinhos’, crianças, jovens e inclusão em um projeto premiado, reconhecido como destaque de iniciação científica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Terapia e Educação mediada com cães: experiências e pesquisas de intervenções não presenciais foi desenvolvido durante um ano por Ana Luiza da Costa Batista, então estudante do Colégio de Aplicação, com orientação da professora Renata Gomes Camargo.

O projeto foi feito durante a pandemia de Covid-19, por uma necessidade muito clara: manter as atividades de Cinoterapia no Colégio de Aplicação mesmo com os desafios do distanciamento social e das atividades remotas. O Instagram foi visto como uma ferramenta em potencial para estreitar os laços rompidos por conta das medidas sanitárias de prevenção.

A professora Renata começou, em 2015, a incluir cães no contexto educacional e terapêutico das crianças dos anos iniciais com dificuldades de aprendizagem, em um projeto que logo se ampliou para toda a escola. Seu alinhamento tanto ao eixo de pesquisa quanto da extensão passou a envolver estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio, que são remunerados para atuarem de forma ativa nas pesquisas de iniciação científica.

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UFSC terá Política de Ações Afirmativas na educação básica

02/09/2022 08:46

Colégio de Aplicação

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) agora possui Políticas de Ações Afirmativas em todos os níveis de ensino. O Conselho Universitário (CUn), em sessão realizada na terça-feira, 30 de agosto, aprovou a PAA do Colégio de Aplicação e do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). A minuta de resolução normativa aprovada prevê reservar 20% das vagas de ampla concorrência oferecidas na Educação Básica da UFSC para negros, indígenas e quilombolas, independentemente do percurso escolar ou da renda. Além das cotas, a Política de Ações Afirmativas prevê também a adoção de medidas visando a permanência estudantil. A reserva de vagas para crianças com deficiência, que já era garantida nos editais de ingresso do CA e do NDI, permanece inalterada.

A reserva de vagas deverá constar dos editais de sorteio de vagas das duas escolas. No Colégio de Aplicação, a maior parte do ingresso ocorre no primeiro ano do ensino fundamental e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil o ingresso se dá principalmente no primeiro ano da educação infantil.

A proposta já vinha sendo construída há cerca de dois anos, quando foi criada uma comissão para elaborar a PAA da educação básica. A sugestão resultante desse trabalho tramitou e foi aprovada com amplo apoio nos colegiados do NDI, do Colégio de Aplicação, no Conselho do Centro de Ciências da Educação (CED) e na Câmara de Graduação.
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Tags: Colégio de AplicaçãoinclusãoNDIpolítica de ações afirmativasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Primeira mulher cega a defender TCC em Direito na UFSC tem sonho de ser juíza

30/08/2022 15:01

“A inclusão é um processo em andamento, que está longe de ser concretizado”. A frase do trabalho de conclusão de curso da estudante Vera Rejane Veleda Machado da Roza talvez seja também um resumo da sua trajetória. Aos 42 anos, teve um diagnóstico de câncer de mama e venceu a doença. Mas seis anos depois, acordou sem enxergar. Hoje, aos 54, é a primeira mulher cega a defender o TCC em Direito na UFSC. “Nós não vamos desistir, porque esse desejo de vencer e de crescer também faz parte de nós, também está na pessoa com deficiência”.

Vera ainda tem cerca de um ano e meio de curso pela frente, mas já sabe qual é o próximo passo: quer se tornar juíza. O trabalho Direito à educação inclusiva e a acessibilidade a partir da experiência do Curso de Graduação em Direito da UFSC foi aprovado em banca e também obteve outras conquistas. A partir da sua vivência, Vera propôs mudanças na acessibilidade da instituição. “Sou uma mulher totalmente fora dos padrões do curso de Direito. Vivi momentos muito difíceis, complicados, que exigiram um desdobramento enorme da minha parte”, recorda.

Ela se refere especialmente à falta de acolhimento da turma, mas também a pequenas e grandes dificuldades de rotina. “A inclusão é feita a partir de políticas públicas, mas também pela prática das pessoas. E nem todas as pessoas são inclusivas”, relata. “Eu terminei o Ensino Médio em 1991 e só voltei a estudar em 2009. Quando perdi a visão fiquei com a sensação de que minha vida tinha acabado ali”, recorda.

Vera e professores da banca no dia da defesa do TCC

Naquele momento, a estudante contou com o apoio da Associação Catarinense para Integração do Cego, a Acic. Ela recorda que foi uma adaptação extremamente difícil, mas que o acolhimento e a estrutura da entidade lhe deram autonomia para executar as tarefas de rotina e aquelas sem as quais não conseguiria ser uma universitária. “Se fosse em outra cidade, talvez eu tivesse parado de estudar. Mas por conta desse suporte eu me viro muito bem e sempre consegui desenvolver minhas atividades”, diz.

No estudo defendido na UFSC, Vera trata da educação inclusiva como um direito fundamental, trazendo discussões sobre exclusão e capacitismo. Ela também aborda o papel do gestor educacional, a importância das ações afirmativas e da acessibilidade. Seu trabalho ainda deixa um legado: uma proposta de adequação na qual apresenta demandas comuns a pessoas com deficiência.

A acadêmica reconhece uma mobilização para que sua inclusão ocorra. Ela conta que desde a direção do centro de ensino até os servidores demonstraram compreender o quanto a UFSC ganha, como instituição, ao se propor incluir. “É importante para o curso, para a instituição e para a sociedade. Uma nova realidade vai sendo construída”, analisa.

No texto do TCC, ela também indica o quanto o diálogo foi criando condições para que transições ocorressem. “Em minha trajetória acadêmica vivenciei várias situações de exclusão, de discriminação. Mas, devo reconhecer que foram muitos os esforços para que minha inclusão se efetivasse. Compreendo o caráter inédito e pedagógico que minha presença no curso de Direito na UFSC possui”, registra, na conclusão.

O professor José Isaac Pilati, diretor do Centro de Ciências Jurídicas, lembra que Vera teve um início muito difícil no curso, justamente por ter sido pioneira. “Não havia, até então, um caso que nos mostrasse o que devia ser feito, mas ela veio com a proposta”, recorda. No TCC, Vera traz um desafio que a direção adotou como meta: levar o curso a celebrar seu centenário, em 2032, com completa acessibilidade a pessoas com deficiência.

Ele conta como a presença de Vera e o legado que ela vai deixar ao curso são simbólicos. “Vera é uma batalhadora, uma heroína. Nós construímos nos últimos anos uma relação de amizade”, comenta. “Ela embarcou no nosso calendário do centenário do curso com uma parcela importantíssima de colaboração quanto a uma questão muito relevante. No dia da formatura, quero abraçar e estar junto dela”.

Sonhos

O curso de Direito sempre foi um sonho para ela, que tem formação em Pedagogia e especialização em gestão escolar. Caçula de uma família de dez filhos, do interior, ela não via estudar como uma opção, até porque a cidade mais próxima com instituições de ensino era distante. Depois de ser mãe e criar os filhos é que ela conseguiu se dedicar ao sonho. Emendou um curso no outro e nunca mais parou.

“Quando eu era mais jovem era absolutamente impossível de acessar o ensino superior. Para isso, eu teria que sair da casa dos meus pais, que moravam no interior. Depois, casei, mudei várias vezes de cidade e só quando vim para uma capital é que as coisas começaram a mudar”, recorda.

Vera chegou a ter matrículas recusadas em cursinhos preparatórios para o vestibular, pois teria que ela própria custear um professor auxiliar que a ajudasse com a adaptação dos materiais e com os estudos. “Passei oito meses estudando cinco horas por dia por vídeo aula”, relembra. No final de 2018 ela foi aprovada tanto no Sisu, quanto no Vestibular. “Era um sonho de criança”, conta.

Das coincidências da vida, ela ainda registra outra, com orgulho – Vera se matriculou na UFSC no mesmo dia em que defendeu o trabalho de conclusão em um curso de especialização do Instituto Federal de Santa Catarina. De um sonho para o outro, trouxe uma certeza: “Hoje em dia eu acho que a imensa maioria dos professores e dos colegas entenderam que eu vim para ficar e só saio daqui formada”.

Adaptações

Vera e voluntários do projeto Releituras que auxiliaram a Vera com a leitura de material didático

Outro desafio para a acessibilidade de Vera foi construir uma relação com os professores que contribuísse com sua rotina de estudos. Como o curso de Direito tem muito conteúdo de leitura, ela precisa de uma preparação prévia especial. Por isso, assim que se matricula em qualquer disciplina, Vera envia uma carta sobre as suas condições e necessidades.

A estudante também tem o apoio do Serviço de Acessibilidade Informacional da Biblioteca Universitária da UFSC, que realiza a adaptação do seu material de estudo. Depois desse processo, é por meio de um software que ela lê os textos indicados na bibliografia das disciplinas. “É um trabalho técnico, bem importante e bem demorado. Minhas disciplinas têm demanda de leitura bem grande e essa é uma etapa essencial”, comenta.

Outro suporte com que ela contou foi o Projeto Releituras, iniciativa da graduanda Maria de Fátima Medeiros e Silva do curso de Letras- Português, que trabalha com a confecção de Áudio Livros para pessoas de baixa visão e cegos. “O releituras fazia a gravação em áudio de materiais que ainda não estavam acessíveis para mim. Foi um projeto bem importante nesse processo”, conta.

“A Vera merece destaque pela sua caminhada na UFSC e pelo fato de ser a primeira mulher cega que conclui o curso de Direito. Ela será a primeira juíza cega do estado de Santa Catarina, e eu acredito que será”, resume Maria de Fátima, do Releituras. O desejo de ser juíza também é um sonho na vida dela, daqueles que ela percorre com a mesma obstinação que consolida sua trajetória. “Vou me formar com a idade que muitos estão se aposentando e com carreira já consolidada. Eu não me imagino como uma pessoa inválida, por isso eu não digo que eu gostaria de ser. Eu digo que eu serei”.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: acessibilidadeDireito na UFSCinclusãoProjeto ReleiturasServiço de Acessibilidade Informacional da Biblioteca Universitária

Coperve divulga aprovados no processo seletivo para pessoas refugiadas

27/06/2022 08:49

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou na quinta-feira, 23 de junho, o resultado do processo seletivo especial para o ingresso de pessoas refugiadas em cursos de graduação da UFSC. Todas as dez vagas oferecidas foram preenchidas. Foram aprovados cinco venezuelanos, quatro haitianos e um candidato da Guiné-Bissau.

As vagas preenchidas são para os cursos de Matemática (Licenciatura), Geografia, Engenharia de Materiais (Bacharelado), Biblioteconomia (Bacharelado), Letras – Português, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Secretariado Executivo (Bacharelado), Engenharia de Produção Elétrica, Química (Licenciatura), Química Tecnológica (Bacharelado). Os aprovados iniciam seus estudos no segundo semestre letivo de 2022, em 25 de agosto.

Lisbeth Carolina Chirinos Márquez (Foto: arquivo pessoal)

As provas do processo seletivo foram aplicadas no dia 12 de junho. Os candidatos responderam 30 questões das disciplinas de Língua Portuguesa (10 questões), Conhecimentos Gerais (17), Língua Estrangeira (3 questões, com opção de espanhol, inglês ou francês) e elaboraram uma Redação. Ao todo, estavam inscritas no concurso 69 pessoas que se enquadravam nos critérios do edital: pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio de baixa renda e portadores de visto humanitário.

A venezuelana Lisbeth Carolina Chirinos Márquez está no Brasil desde dezembro de 2016 e foi aprovada para o curso de Letras Língua Portuguesa. Ela foi avisada sobre o processo seletivo pela sua amiga Marcela Possato, estudante do curso de Farmácia da UFSC, que deu dicas e incentivo para ela participar. Lisbeth conta que estudava em horas livres e acredita que a leitura em geral também ajudou bastante na sua aprovação. Ela valoriza a chance de fazer um curso de graduação na UFSC: “Vejo como uma oportunidade maravilhosa para o meu crescimento pessoal e profissional e assim contribuir de alguma forma com esta minha casa, Brasil!!”

Naydalie Charite Jeune, do Haiti, é a candidata aprovada para o curso de Secretariado Executivo. Ela está no Brasil desde 2018 e neste mês completa quatro anos no País. A estudante ficou sabendo do vestibular da UFSC por meio de uma pessoa chamada Marli, que trabalha na escola Juscelino Kubitschek, onde ela concluiu o ensino médio. Naydalie diz que ficou sabendo do processo seletivo meio tarde e estudou sozinha em casa, pela internet, e focou nos conteúdos disponibilizados pelo site do concurso. “É incrível a quantidade de oportunidades que o Brasil oferece aos imigrantes como eu, e poder entrar em uma universidade como a UFSC é sem dúvida uma oportunidade incrível.”

Sérgio Besna Dudu Mane (Foto: arquivo pessoal)

Sergio Besna Dudu Mane, natural da Guiné-Bissau, reside há oito anos no Brasil e foi o aprovado no curso de Engenharia de Produção Elétrica. Ele conta que se preparou para o vestibular por meio de leituras e seguindo as orientações repassadas pela Coperve. “Vejo a oportunidade de fazer o curso superior no Brasil como uma solução para superar obstáculos (pobreza e dificuldades para oportunidade de emprego) e também para crescimento pessoal para futuro melhor. Fazer curso superior no Brasil nos permite adquirir um vasto campo de conhecimentos e nos deixa preparados para desafios do mercado trabalho, nos tornando profissionais competentes.”

 

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Educação como ferramenta de inclusão e diversidade nas organizações é temas de evento no mês de outubro

16/09/2021 10:25

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEGC/UFSC), por meio do Grupo de Pesquisa Inovação em Ciência e Tecnologia (CoMovI), e o Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (NUGE), vinculado ao Centro Universitário FMU,  promovem no dia 20 de outubro, das 8h às 17h, o Diverses: Encontro nacional de consultorias e consultores em diversidade e inclusão.

A primeira edição do DIVERƧEƧ aborda o tema Como a educação pode auxiliar na criação e implementação de ações e ferramentas voltadas às diversidades e à inclusão nas organizações?. A ideia nasce da vivência de seus organizadores, que possuem experiência em formações e assessorias nas áreas de educação, ensino, diversidades e inclusão, e que utilizam como base as perspectivas pedagógicas e educacionais como propulsoras no processo de desconstrução de preconceitos e promotoras de equidade e justiça nos mais diversos campos sociais e laborais.

O evento é gratuito, aberto para toda comunidade acadêmica, ocorre em formato on-line e dá direito a certificado de participação. Para mais informações sobre a programação e inscrição, basta acessar o site.

 

 

 

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Roda de conversa discute inclusão na infância

25/08/2021 12:08

O Núcleo de Educação na Perspectiva das Tecnologias e Alteridade (Nepta) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Escola Básica Municipal José Jacinto Cardoso (Serrinha/Florianópolis) promovem neste sábado, 28 de agosto, das 14h às 15h30, uma roda de conversa sobre inclusão na infância intitulada Falas de si. O evento, que será realizado de forma on-line, é totalmente gratuito e aberto à comunidade em geral. Para participar e receber o link de acesso à videoconferência, é necessário realizar a inscrição até a data da atividade

Os convidados do evento são a professora da UFSC Blumenau Fabiana Schmitt Corrêa; o estudante da rede municipal de Indaial/SC Augusto Selhorst; a professora da rede municipal de ensino de Florianópolis Tábata Duarte; e estudante da EEB Adolpho Konder, de Blumenau/SC, Djenifer Cruz da Silva.

 

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PET e curso de Engenharia Civil promovem questionário sobre acessibilidade nos campi da UFSC

20/10/2020 09:18

O curso de Engenharia Civil e seu respectivo Programa de Educação Tutorial (PET) da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio do projeto UFSC 100% Acessível, convida a comunidade acadêmica a responder o questionário UFSC 100% Acessível – Um cadastro rumo à cidadania.

O questionário visa mapear demandas de acessibilidade nos campi da UFSC, com o objetivo de garantir o acesso e permanência de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida na vida e cotidiano acadêmico. Espera-se com este projeto tornar as instalações da universidade 100% acessíveis no quesito arquitetônico e deste modo, promover acessibilidade universal, garantindo autonomia, segurança, integração e conforto aos usuários, principalmente pessoas com deficiência (PcD), em suas jornadas acadêmicas, profissionais, culturais e de lazer, entre outros.

 

Mais informações você encontra no site do UFSC 100% Acessível.

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Projeto oferece 12 atendimentos de audiometria para estudantes surdos da UFSC

06/05/2019 12:33

O projeto de extensão “Inclusão e acessibilidade: ações de educação e saúde no contexto da surdez”, coordenado pela professora Ana Paula de Oliveira Santana, ofertará 12 atendimentos de exames de audiometria para estudantes surdos da UFSC em parceria com a Clínica Escola de Fonoaudiologia da UFSC.

A necessidade da realização da audiometria é presente na vida da pessoa surda, uma vez que esse documento, ao legitimar a surdez, possibilita o acesso a seus direitos, como a matrículas em instituições de ensino, inscrições em concursos públicos, inserção no mundo do trabalho, solicitação ou renovação da carteirinha de transporte, entre outros. A realização do atendimento será toda mediada em Libras. O objetivo é oferecer atendimento humanizado aos surdos, contribuindo com a garantia de seu direito linguístico nesse momento.
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Atendimentos de inclusão digital retornam nesta segunda-feira, 7, na UFSC

03/01/2019 11:39

A Coordenadoria de Inclusão Digital da UFSC (Coid/Saad) estará aberta para atendimento aos usuários a partir desta segunda-feira, 7 de janeiro de 2019, das 8 às 13 horas. Os atendimentos são de segunda a sexa-feira, no andar térreo da Biblioteca Universitária, e têm por objetivo proporcionar condições e estrutura acessível à comunidade universitária, com a oferta de computadores para produção de trabalhos acadêmicos.

O local oferece aos usuários 184 computadores para fins acadêmicos, espaços inclusivos para cadeirantes e cegos (software ledor), presença de bolsistas para auxiliar nas dúvidas e esclarecimentos, além da criação da identidade UFSC ou resgate de informações de acesso. A estrutura recebe cerca de 1.000 usuários por dia, contando também com um espaço Família para acolher pais acompanhados dos filhos como forma de permitir que realizem os estudos normalmente.

As atividades de Inclusão Digital retornam ao normal a partir de 18 de fevereiro, com o enceramento do horário de verão na UFSC, com atendimentos das 8 às 22 horas de segunda a sexta-feira e das 9 às 17 horas no sábado.

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Documentário sobre inclusão, produzido por estudantes, é lançado no Teatro da UFSC dia 9

07/08/2018 10:00

O documentário “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones” será lançado nesta quinta-feira, dia 9 de agosto, às 19h30, no Teatro da UFSC. O documentário de 30 minutos foi produzido por estudantes durante a oficina “Formação do Olhar para Realização de Documentários” do primeiro semestre de 2018, oferecida pelo Departamento Artístico Cultural (DAC/SeCArte) da UFSC, sob a coordenação da cineasta Rosana Cacciatore.  A apresentação é gratuita e aberta à comunidade.

O tema central do documentário é a inclusão. Na história, um jovem com paralisia cerebral e dois jovens autistas encontram, no gosto pelo rock, uma afinidade. Pelo intermédio de um musicoterapeuta e de um psicólogo, que também é músico, criam a banda “Os Goiabeiras”.

Os cursos e as oficinas de arte oferecidos pelo DAC podem ser conferidos no site e as inscrições para as oficinas estão abertas até o dia 10 de agosto.

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Café com Dança promove o debate ‘Dança e deficiência – destravando indagações’

29/11/2017 09:40

O ciclo de palestras e debates Café com Dança irá apresentar a discussão “Dança e deficiência – destravando indagações” em seu Ciclo 3: Danças e Articulações, com Carla Vendramin (UFRGS) e Ana Luiza Ciscato.  O encontro, que conta com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), Centro de Desportos e Departamento de Artes/CCE, será no dia 4 de dezembro, às 14h30, na Sala Pitangueira, no segundo piso do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A coordenação do evento é de Vera Torres (DEF/CDS) e Débora Zamarioli (ART/CCE).  
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Estudantes com deficiência relatam experiências no dia nacional de luta

21/09/2017 13:00

Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Nesta quinta-feira, 21 de setembro, ocorreram na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) eventos relacionados ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE), da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), e o Conselho Regional de Psicologia (CRP) – este último com o apoio do Núcleo de Estudos sobre Deficiência e o Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP) -, realizaram atividades referentes à data. Pela manhã, o CAE promoveu, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), as mesas-redondas “Relato de experiência de estudantes com deficiência no ensino superior” e “Relatos sobre práticas docentes acessíveis na UFSC”.

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Aula Magna da UFSC aborda protagonismo feminino e inclusão de pessoas com deficiência

10/08/2017 16:20

A advogada Dagliê Colaço (dir.), a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades Francis Solange Vieira Tourinho (centro) e a psicóloga Walérya Carriço (esq.) na aula magna da UFSC. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

“O acesso à educação, à saúde, ao trabalho, à vida em sociedade, não devem depender de sorte. E é por isso que momentos como hoje são tão importantes para que a sorte seja uma certeza e a inclusão uma realidade”, foi assim que, em meio aos aplausos do público, a advogada Dagliê Colaço finalizou a leitura do relato que fez parte de sua explanação sobre a “Inclusão de pessoas com deficiência” durante a aula magna da UFSC nesta quarta-feira, 9 de agosto, no auditório Garapuvu. A psicóloga Walérya Carriço, também foi palestrante e abordou de maneira dinâmica a questão da “Liderança e protagonismo feminino em tempos de inovação”. Francis Solange Vieira Tourinho, secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), mediou a atividade.

Walérya Carriço, natural do Rio de Janeiro, é formada em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), com pós-graduação em psicodrama na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e MBA em Recursos Humanos pela Universidade de São Paulo (USP). É executive coach na empresa Ação Integral, trabalha na área de gestão de cultura e liderança, com atuação em oito países. Também participou do Fórum Mundial de Mulheres Negras Líderes da Unesco – Paris 2004. Trabalhou em fusões de grandes grupos empresariais, como a que ligou Casas Bahia e Ponto Frio.

Dagliê Colaço, natural de Lages, é formada em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), com pós-graduação em Direito Administrativo pela Rede LFG em parceria com a Universidade Anhanguera. É professora de Direito e Legislação no curso técnico de Transações Imobiliárias do Centro de Educação Profissional Jorge Lacerda, criadora do projeto Meu Direito onde trabalha matérias de direito no ensino fundamental, médio e ensino de jovens e adultos, nas escolas públicas. Dagliê é vice-presidente da comissão dos direitos da pessoa com deficiência na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Catarina.
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Aula magna da UFSC ocorre nesta quarta com transmissão ao vivo

09/08/2017 08:18

A aula magna da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ocorre nesta quarta-feira, 9 de agosto, às 14h, e será transmitida ao vivo. Dois temas serão abordados: “Liderança e protagonismo feminino em tempos de inovação” e “Inclusão de pessoas com deficiência”. As palestrantes serão a psicóloga Walérya Carriço e a advogada Dagliê Colaço.

O encontro será no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Os interessados em assistir ao vivo devem entrar na página do Centro de Cultura e Eventos e acessar o link “evento ao vivo”, localizado no canto superior direito, que irá baixar um link para acesso pelo Media Player.

Walérya Carriço, que irá discorrer sobre liderança e protagonismo feminino, é executive coach, psicóloga e trabalha com gestão de cultura e liderança, com atuação em oito países. Também participou do Fórum Mundial de Mulheres Negras Líderes UNESCO – Paris 2004.

Dagliê Collaço, advogada, falará sobre a Lei Brasileira de Inclusão. Especialista em Direito Administrativo, ela é vice-presidente da comissão da OAB/SC dos direitos da pessoa com deficiência; representante da OAB nacional no Ministério da Saúde e na Rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência no SUS.

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Coordenadoria de Inclusão Digital, antigo Labufsc, fecha durante recesso escolar

25/07/2016 08:15

A Coordenadoria de Inclusão Digital (Coid), antigo Labufsc, estará fechada durante o período de recesso escolar, de 25 de julho a 6 de agosto para a manutenção interna dos equipamentos (computadores, switch, rede elétrica) e alteração do espaço físico interno e externo. As mudanças irão proporcionar acessibilidade as pessoas com necessidades especiais e a criação de um espaço que  permita o acesso de pais com crianças. “A equipe da Coid pede compreensão a todos os seus usuários, pois as mudanças fazem parte do plano de gestão da nova administração da UFSC”, diz o coordenador, Sérgio Sena.

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Projeto de empresa júnior da UFSC promove a inclusão de alunos com deficiência física em atividades esportivas

01/10/2014 17:40

A i9 Consultoria, empresa júnior (EJ) do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolve um projeto para a construção de uma cadeira de rodas adaptável com o intuito de incluir alunos com deficiência física em atividades esportivas nas escolas. O projeto está em fase de elaboração e conta com o apoio do professor Luciano Lazzaris Fernandes, vice-diretor do Centro de Desportos (CDS) da UFSC, e a orientação do professor João Carlos Linhares. À frente do projeto estão Marina Brandt e Gabriel Baccarin, alunos de engenharia e membros da EJ. Eles estão sob a supervisão do professor João Linhares e utilizam uma metodologia de elaboração do projeto que contém quatro etapas, criada por docentes da Universidade.

Luciano Fernandes, que trabalha com esporte adaptado, comenta que “o cenário do aluno com deficiência física na rede regular de ensino não é muito agradável, seja na sua locomoção no ambiente escolar ou nas aulas de Educação Física”. O professor Linhares comenta que essa metodologia “garante que os clientes de todas as etapas do ciclo de vida do produto sejam bem atendidos, requisito chave para o sucesso de um produto”.
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Seleção de bolsa de apoio

27/02/2012 09:10

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa – Núcleo SC (INCTi-SC) está selecionando bolsista de Apoio Técnico – NS (CNPq) para trabalhar junto ao NPMS ( Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais), a partir de março deste ano.

Para participar é necessário ter graduação concluída na área de Ciências Sociais, ou afim (Humanas), atuar no apoio à pesquisa sobre inclusão no ensino superior (sistemas de cotas raciais, étnicas e sociais na UFSC), cumprir 20 horas semanais de trabalho. O valor da bolsa é de R$ 550,00.

As inscrições devem ser feitas até às 18 horas do dia 29 de fevereiro no NPMS/CFH, Bloco D, sala 302. Entrevistas dia 1º de março, a partir das 14 horas, por ordem de chegada.

Outras informações: (48) 3721-8826 ou pelo email npms.cfh@gmail.com.

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Encontro em Florianópolis discute inclusão digital nas escolas

07/12/2011 11:21

Será realizado dias 12 e 13 de dezembro, no Morro das Pedras Hotel, em Florianópolis, o II Encontro das Escolas participantes do ProUCA em Santa Catarina – Desafios Pedagógicos e da Gestão. Em Santa Catarina a instituição de ensino superior responsável pelo projeto é a UFSC, sob coordenação das professoras Edla Maria Faust Ramos e Roseli Zen Cerny, coordenadora Pedagógica do Laboratório de Novas Tecnologias – Lantec/CED, órgão executor, com participação da Secretaria da Educação do Estado e Secretarias de Educação dos municípios participantes do ProUCA. A coordenação do evento é das professoras Elizângela Bastos Hassan e Edla Maria Faust Ramos.

O ProUCA tem como objetivo promover a inclusão digital, pedagógica e o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem de alunos e professores das escolas públicas brasileiras, mediante a utilização de computadores portáteis (laptops). Esses equipamentos poderão ser utilizados tanto nos espaços escolares (sala de aula, pátio, laboratórios etc.) por estudantes e professores, de acordo com regras a serem estabelecidas, como em suas residências, iniciando assim um processo de inclusão digital de familiares e da comunidade em geral.

O ProUCA encontra-se na sua fase piloto e mais de 300 escolas receberam os laptops para todos os seus alunos e professores já no ano de 2010. Em Santa Catarina treze escolas receberam os computadores, sendo cinco delas da rede Estadual de Ensino, sete da rede Municipal e um da rede federal.

Esse encontro final, segundo os organizadores, tem como foco dois pontos principais: fazer uma avaliação global da fase piloto do Pro-UCA em SC analisando as experiências pedagógicas inovadoras e os resultados do processo de formação de modo a definir metas e ações para a continuidade do processo em 2012.

Informações sobre o encontro pelos fones (48) 3237-9849, (48)3237-9583 e (48)3237-9211, ou Elizangela, 9618-4844.

Informações completas sobre o ProUCA em https://docs.google.com/document/d/1NlJdAt2JbU6Arg4MKQoXLSd5ImtbTuXIBUhz5zuTmqg/edit?hl=pt_BRhttp://pro-uca-sc.blogspot.com/p/apresentacao.htmlhttp://pro-uca-sc.blogspot.com/, http://uca-sc.blogspot.com.

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Encontro discute políticas públicas de desenvolvimento de software na universidade

10/10/2011 08:29

O Departamento de Inovação Tecnológica (NIT) e o Grupo de Estudos em Direito Autoral e Informação (GEDAI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizam hoje (10) no auditório da Reitoria, o II Encontro Inclusão Tecnológica e Desenvolvimento – PROCAD 2011. O tema central desta edição será “Políticas públicas de desenvolvimento de software na Universidade: movimentos rumo à sociedade democrática do conhecimento”. Para assistir ao vivo é só clicar http://www.ustream.tv/channel/gedai.
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Inclusão empreendedora capacita 1560 pessoas

08/08/2011 10:39

O Departamento de Ciências da Administração da UFSC e a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina – FEESC promovem no próximo dia 10, às 19h30min, no Clube 12 de agosto, em Florianópolis, a formatura dos beneficiários do projeto Centros para Democratização de Informações e Negócios – CDIN, que ofereceu entre abril e julho deste ano atividades para a inclusão empreendedora de moradores de 16 comunidades da região metropolitana de Florianópolis. Em parceria com entidades comunitárias e ONGs de Florianópolis, São José e Palhoça, foram capacitadas 1560 pessoas em informática, games, idiomas e cursos para o primeiro emprego. O projeto visa a inclusão empreendedora dos moradores de comunidades de baixa renda de municípios da Grande Florianópolis. Informações pelo fone 3231-4400.

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