Biblioteca Central da UFSC recebe exposição ‘(Re)Leitura, livros usados viram esculturas’

01/08/2023 14:47

A Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, a partir desta quarta-feira, a exposição “(Re)Leitura, livros usados viram esculturas”, da artista Maria de Fátima Medeiros e Silva. A mostra, que fica até o dia 30 de agosto no hall de entrada da biblioteca, apresenta livros descartados e indesejados transformados em esculturas.
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Projeto Releituras promove live em comemoração aos 101 anos de nascimento de Paulo Freire

16/09/2022 10:54

O Instituto Paulo Freire e o Projeto Releituras-Livro Acessível promove na segunda-feira, 19 de setembro, às 19h,  uma live em comemoração aos 101 anos de nascimento de Paulo Freire, com transmissão neste linkNa ocasião, o Releituras fará o lançamento oficial de alguns audiolivros do autor, gravados em 2021, em um projeto intitulado Paulo Freire ao Pé do ouvido – a iniciativa trabalha na produção de 21 obras.

De acordo com a organizadora do projeto, Maria de Fátima Medeiros e Silva, a provocação para a gravação é o seguinte trecho de Paulo Freire: “Não junto a minha voz a dos que, falando em paz, pedem aos oprimidos, aos esfarrapados do mundo, a sua resignação. Minha voz tem outra semântica, tem outra música. Falo da resistência, da indignação, da – justa ira – dos traídos e dos enganados. Do seu direito e do seu dever de rebelar-se contra as transgressões éticas de que são vítimas cada vez mais sofridas”. 

As gravações dos audiolivros envolveram mais de 30  pessoas entre voluntários e profissionais. O material está disponível no canal projeto, no YouTube, e em breve estará em outros streamings. O projeto está a procura de novos voluntários para a leitura das obras. Os interessados em participar das gravações devem  escrever um e-mail para releituraslivroacessivel@gmail.com

Mais informações podem ser obtidas nos sites do projeto e pelas redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube). 

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Primeira mulher cega a defender TCC em Direito na UFSC tem sonho de ser juíza

30/08/2022 15:01

“A inclusão é um processo em andamento, que está longe de ser concretizado”. A frase do trabalho de conclusão de curso da estudante Vera Rejane Veleda Machado da Roza talvez seja também um resumo da sua trajetória. Aos 42 anos, teve um diagnóstico de câncer de mama e venceu a doença. Mas seis anos depois, acordou sem enxergar. Hoje, aos 54, é a primeira mulher cega a defender o TCC em Direito na UFSC. “Nós não vamos desistir, porque esse desejo de vencer e de crescer também faz parte de nós, também está na pessoa com deficiência”.

Vera ainda tem cerca de um ano e meio de curso pela frente, mas já sabe qual é o próximo passo: quer se tornar juíza. O trabalho Direito à educação inclusiva e a acessibilidade a partir da experiência do Curso de Graduação em Direito da UFSC foi aprovado em banca e também obteve outras conquistas. A partir da sua vivência, Vera propôs mudanças na acessibilidade da instituição. “Sou uma mulher totalmente fora dos padrões do curso de Direito. Vivi momentos muito difíceis, complicados, que exigiram um desdobramento enorme da minha parte”, recorda.

Ela se refere especialmente à falta de acolhimento da turma, mas também a pequenas e grandes dificuldades de rotina. “A inclusão é feita a partir de políticas públicas, mas também pela prática das pessoas. E nem todas as pessoas são inclusivas”, relata. “Eu terminei o Ensino Médio em 1991 e só voltei a estudar em 2009. Quando perdi a visão fiquei com a sensação de que minha vida tinha acabado ali”, recorda.

Vera e professores da banca no dia da defesa do TCC

Naquele momento, a estudante contou com o apoio da Associação Catarinense para Integração do Cego, a Acic. Ela recorda que foi uma adaptação extremamente difícil, mas que o acolhimento e a estrutura da entidade lhe deram autonomia para executar as tarefas de rotina e aquelas sem as quais não conseguiria ser uma universitária. “Se fosse em outra cidade, talvez eu tivesse parado de estudar. Mas por conta desse suporte eu me viro muito bem e sempre consegui desenvolver minhas atividades”, diz.

No estudo defendido na UFSC, Vera trata da educação inclusiva como um direito fundamental, trazendo discussões sobre exclusão e capacitismo. Ela também aborda o papel do gestor educacional, a importância das ações afirmativas e da acessibilidade. Seu trabalho ainda deixa um legado: uma proposta de adequação na qual apresenta demandas comuns a pessoas com deficiência.

A acadêmica reconhece uma mobilização para que sua inclusão ocorra. Ela conta que desde a direção do centro de ensino até os servidores demonstraram compreender o quanto a UFSC ganha, como instituição, ao se propor incluir. “É importante para o curso, para a instituição e para a sociedade. Uma nova realidade vai sendo construída”, analisa.

No texto do TCC, ela também indica o quanto o diálogo foi criando condições para que transições ocorressem. “Em minha trajetória acadêmica vivenciei várias situações de exclusão, de discriminação. Mas, devo reconhecer que foram muitos os esforços para que minha inclusão se efetivasse. Compreendo o caráter inédito e pedagógico que minha presença no curso de Direito na UFSC possui”, registra, na conclusão.

O professor José Isaac Pilati, diretor do Centro de Ciências Jurídicas, lembra que Vera teve um início muito difícil no curso, justamente por ter sido pioneira. “Não havia, até então, um caso que nos mostrasse o que devia ser feito, mas ela veio com a proposta”, recorda. No TCC, Vera traz um desafio que a direção adotou como meta: levar o curso a celebrar seu centenário, em 2032, com completa acessibilidade a pessoas com deficiência.

Ele conta como a presença de Vera e o legado que ela vai deixar ao curso são simbólicos. “Vera é uma batalhadora, uma heroína. Nós construímos nos últimos anos uma relação de amizade”, comenta. “Ela embarcou no nosso calendário do centenário do curso com uma parcela importantíssima de colaboração quanto a uma questão muito relevante. No dia da formatura, quero abraçar e estar junto dela”.

Sonhos

O curso de Direito sempre foi um sonho para ela, que tem formação em Pedagogia e especialização em gestão escolar. Caçula de uma família de dez filhos, do interior, ela não via estudar como uma opção, até porque a cidade mais próxima com instituições de ensino era distante. Depois de ser mãe e criar os filhos é que ela conseguiu se dedicar ao sonho. Emendou um curso no outro e nunca mais parou.

“Quando eu era mais jovem era absolutamente impossível de acessar o ensino superior. Para isso, eu teria que sair da casa dos meus pais, que moravam no interior. Depois, casei, mudei várias vezes de cidade e só quando vim para uma capital é que as coisas começaram a mudar”, recorda.

Vera chegou a ter matrículas recusadas em cursinhos preparatórios para o vestibular, pois teria que ela própria custear um professor auxiliar que a ajudasse com a adaptação dos materiais e com os estudos. “Passei oito meses estudando cinco horas por dia por vídeo aula”, relembra. No final de 2018 ela foi aprovada tanto no Sisu, quanto no Vestibular. “Era um sonho de criança”, conta.

Das coincidências da vida, ela ainda registra outra, com orgulho – Vera se matriculou na UFSC no mesmo dia em que defendeu o trabalho de conclusão em um curso de especialização do Instituto Federal de Santa Catarina. De um sonho para o outro, trouxe uma certeza: “Hoje em dia eu acho que a imensa maioria dos professores e dos colegas entenderam que eu vim para ficar e só saio daqui formada”.

Adaptações

Vera e voluntários do projeto Releituras que auxiliaram a Vera com a leitura de material didático

Outro desafio para a acessibilidade de Vera foi construir uma relação com os professores que contribuísse com sua rotina de estudos. Como o curso de Direito tem muito conteúdo de leitura, ela precisa de uma preparação prévia especial. Por isso, assim que se matricula em qualquer disciplina, Vera envia uma carta sobre as suas condições e necessidades.

A estudante também tem o apoio do Serviço de Acessibilidade Informacional da Biblioteca Universitária da UFSC, que realiza a adaptação do seu material de estudo. Depois desse processo, é por meio de um software que ela lê os textos indicados na bibliografia das disciplinas. “É um trabalho técnico, bem importante e bem demorado. Minhas disciplinas têm demanda de leitura bem grande e essa é uma etapa essencial”, comenta.

Outro suporte com que ela contou foi o Projeto Releituras, iniciativa da graduanda Maria de Fátima Medeiros e Silva do curso de Letras- Português, que trabalha com a confecção de Áudio Livros para pessoas de baixa visão e cegos. “O releituras fazia a gravação em áudio de materiais que ainda não estavam acessíveis para mim. Foi um projeto bem importante nesse processo”, conta.

“A Vera merece destaque pela sua caminhada na UFSC e pelo fato de ser a primeira mulher cega que conclui o curso de Direito. Ela será a primeira juíza cega do estado de Santa Catarina, e eu acredito que será”, resume Maria de Fátima, do Releituras. O desejo de ser juíza também é um sonho na vida dela, daqueles que ela percorre com a mesma obstinação que consolida sua trajetória. “Vou me formar com a idade que muitos estão se aposentando e com carreira já consolidada. Eu não me imagino como uma pessoa inválida, por isso eu não digo que eu gostaria de ser. Eu digo que eu serei”.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: acessibilidadeDireito na UFSCinclusãoProjeto ReleiturasServiço de Acessibilidade Informacional da Biblioteca Universitária

Live apresenta experiências de projeto de audiolivros

17/08/2021 11:50

Descrição da imagem: Imagem de divulgação da transmissão ao vivo da Rede de Leitura Inclusiva retangular com fundo em branco. Na parte superior, a frase “Ministério do turismo apresenta”. Abaixo, na lateral esquerda, logotipo da Lei de Incentivo à Cultura. À direita, a imagens dos convidados, Fátima Medeiros e Oscar Garcia. Ao lado direito, um retângulo laranja, com o logotipo da Rede de Leitura Inclusiva dentro. Abaixo, em azul, o texto “Rede Convida – Convidados: Fátima Medeiros e Oscar Garcia, com Perla Assunção, 19/08 às 16h*, *Horário de Brasília. Na lateral esquerda, o texto: “Leituras no ambiente virtual – “Experiências da Webrádio Projeto Releituras” e do podcast “O Prazer de Ler””. Abaixo, escrito: “Acesse fdnc.org/LaVe e acompanhe-nos pelo nosso canal do Youtube” e na lateral esquerda inferior os símbolos de audiodescrição e Libras.

A criadora e coordenadora do Projeto Releituras – Livro Acessível, a estudante de Letras – Português da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Fátima Medeiros, participa nesta quinta-feira, 19 de agosto, de uma live promovida pela Rede de Leituras da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Fátima apresentará a experiência da webrádio de audiolivros. Também participa da atividade Oscar Garcia, que falará sobre o podcast O Prazer de Ler. A mediação é de Perla Assunção. Com início às 16h, o evento será transmitido pelo canal da Fundação Dorina Nowill no Youtube e contará com audiodescrição e Libras.

Releituras é um projeto de voluntariado que visa produzir audiolivros e fornecer esse material acessível para pessoas com dificuldades de leitura de material impresso (cegos, baixa visão, pessoas com limitações cognitivas ou sensoriais, idosos, etc). Foi criado em 2017 e, desde então, já recebeu reconhecimentos e premiações, como o Prêmio Acessibilidade Instituto Guga Kuerten (IGK 2018), e foi selecionado em programas de incubação, como Instituto Nexxera, Cocreation Lab e Impact Hub.

Antes da pandemia de Covid-19, eram ministradas oficinas de preparação para voluntários na Biblioteca Universitária da UFSC, entre outros locais, e realizadas gravações no Laboratório de Radiojornalismo da Universidade. Atualmente, os voluntários gravam os áudios em suas casas, com os próprios smartphones.

Em agosto de 2020, foi lançada a Rádio Projeto Releituras, uma rádio on-line cuja programação inclui livros, contos, crônicas e podcasts. Segundo sua criadora, é a primeira rádio do Brasil que “toca” livros. 

Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no site, nas redes sociais (Facebook e Instagram) ou pelo e-mail fatima.releituras@gmail.com.

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‘Projeto Releituras – Livro Acessível’ é contemplado em edital de estímulo ao empreendedorismo

28/12/2020 16:35

O Projeto Releituras – Livro Acessível foi um dos contemplados no Programa Centelha 2020, iniciativa de estímulo ao empreendedorismo que oferece capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso. O Releituras manterá seu caráter social e sem fins lucrativos, assim como seu trabalho de produção e fornecimento de audiolivros acessíveis para pessoas com dificuldades de leitura de material impresso (cegas, idosas, com baixa visão, com limitações cognitivas ou sensoriais, etc). Uma startup, contudo, passa a ser sua parceira incentivadora.

A estudante de Letras – Português da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Maria de Fátima Medeiros e Silva, criadora do Projeto Releituras, explica que a empresa VI Mídia – Voz Inclusiva foi criada em novembro como parte das atividades do Programa Centelha. Definida como produtora de soluções de áudio – audiolivros, podcasts e vinhetas, entre outros – para os setores de educação, indústria e comércio, a startup tem a proposta de promover acessibilidade informacional e receberá, por um ano, mentoria de profissionais da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
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Projeto Releituras apresenta audiolivro ‘Mensagem’, de Fernando Pessoa

21/09/2020 11:25

Projeto Releituras lançou no mês de setembro nas suas redes sociais o audiolivro Mensagem, do português Fernando Pessoa. A obra é a única em língua portuguesa publicada em vida pelo poeta. Dividido em três partes e composto por 44 poemas, o livro foi publicado primeiramente em 1º de dezembro de 1934, e trata da glória de Portugal e o valor simbólico dos heróis do passado, tendo um estilo narrativo próprio de Camões.

Releituras é um projeto de voluntariado que visa produzir audiolivros e fornecer este material acessível para pessoas print disabled (todas aquelas pessoas que têm dificuldade de leitura de material impresso: cegos, baixa visão, pessoas com limitações cognitivas e grande público). Foi criado em 2017 pela estudante de Letras – Português da UFSC, Maria de Fátima Medeiros e Silva, e, desde então, já recebeu reconhecimentos e premiações como Prêmio Acessibilidade Instituto Guga Kuerten (IGK 2018), seleção em programação de incubação como Instituto Nexxera, Cocreation Lab e Impact Hub, participação no quadro The Wall do programa Caldeirão do Huck.

Em tempos de normalidade, o Projeto ministrava oficinas de preparação para voluntários na Biblioteca Universitária da UFSC, entre outros locais, fazendo gravações no estúdio/laboratório de rádio e Jornalismo da UFSC. Na quarentena, a equipe está buscando produzir e disponibilizar aulas online e receber de voluntários gravações feitas em casa. 

A #QuarentenaArteUFSC é a ação da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) que oferece atividades artístico-culturais que podem ser apreciadas por meio de internet, a iniciativa também objetiva valorizar e difundir a arte e cultura produzida na UFSC.

Serviço:

O quê: audiolivro Mensagem, de Fernando Pessoa
Onde: Spotify e YouTube
Projeto Releituras na internet: pagina do projetoInstagram e Facebook

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Projeto Releituras lança rádio on-line com audiolivros na programação

12/08/2020 10:19

O Projeto Releituras – Livro Acessível lançou no início deste mês a Rádio Releituras. Segundo sua criadora, a estudante de Letras – Português da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Maria de Fátima Medeiros e Silva, é a primeira rádio do Brasil que “toca” livros. A rádio on-line ainda está em fase de estruturação de programação, mas, em dez dias de testes, já alcançou mais de mil visitantes.

Na programação, estão os audiolivros produzidos pelos voluntários do projeto, “que, desde outubro de 2017, esperam escutar suas vozes editadas e ter a maravilhosa sensação de que, em algum lugar do Brasil, alguém estará sendo beneficiado e sentirá nas leituras o carinho dos voluntários que doaram suas vozes para a produção dos audiolivros”, afirma Maria de Fátima. A estudante enfatiza que, mais uma vez, utiliza o recurso da tecnologia disruptiva, termo que descreve a inovação tecnológica, de produto ou serviço com características que provocam uma ruptura com os padrões, modelos ou tecnologias já estabelecidos no mercado, para levar seu projeto para um maior número de pessoas.
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Projeto #QuarentenaArteUFSC apresenta coletânea de audiolivros de Clarice Lispector

13/07/2020 14:33

O Projeto Releituras – Livro Acessível, em conjunto com a Radioteatro UFRJ, lançou uma coletânea de contos e crônicas de Clarice Lispector em forma de audiolivro, em homenagem ao centenário da autora em 2020. As narrações são feitas pela atriz Aracy Balabanian, e o álbum está disponível no Spotify e no YouTube.

Releituras é um projeto de voluntariado que visa produzir audiolivros e fornecer esse material acessível para pessoas com dificuldades de leitura de material impresso (cegos, baixa visão, pessoas com limitações cognitivas, etc). Foi criado em 2017 pela estudante de Letras – Português da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Maria de Fátima Medeiros e Silva e, desde então, já recebeu reconhecimentos e premiações, como o Prêmio Acessibilidade Instituto Guga Kuerten (IGK 2018), e foi selecionado em programas de incubação, como Instituto Nexxera, Cocreation Lab e Impact Hub, e para participação no quadro The Wall, do programa Caldeirão do Huck.
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Projeto de audiolivros da UFSC lança campanha para financiamento coletivo

25/09/2019 16:29

O Projeto “Releituras” (Livro Acessível) é uma iniciativa da graduanda Maria de Fátima Medeiros e Silva, do curso de Letras Português da UFSC, e busca desenvolver ações no sentido de promover acessibilidade e inclusão social a pessoas de baixa visão e cegas. Com o objetivo de humanizar, o projeto Releituras realiza gravações de audiolivros didáticos e de literatura (brasileira e mundial). A iniciativa é inédita e realizada por 158 voluntários. O material produzido é disponibilizado gratuitamente para smartphone, programas de rádio e no site do Releituras.

Este material também beneficia outras pessoas com necessidades especiais como: TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista), dislexia, pacientes de hospitais (ajudando na recuperação de crianças e adultos), idosos, analfabetos, analfabetos funcionais e pessoas que gostam de ouvir audiolivros em geral.

Para continuar realizando este trabalho, o Projeto Releituras lançou uma campanha em uma plataforma digital de financiamento coletivo. Confira e participe! 
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Projeto ‘Releituras’ chama voluntários para dar voz a material didático e literatura

02/09/2019 18:05

O Projeto “Releituras” (Livro Acessível) é uma iniciativa da graduanda Maria de Fátima Medeiros e Silva, do curso de Letras Português da UFSC. Apesar de independente, foi carinhosamente abraçado pela Biblioteca Universitária (BU), que vem buscando desenvolver ações no sentido de promover acessibilidade e inclusão social a todos.

O projeto convoca os estudantes de todos os cursos e a comunidade em geral para ler material para alunos que passam no vestibular no sistema de cotas, e por uma limitação física (baixa,visão,cegueira,tetraplegia) ou cognitiva (TDAH, TEA etc) necessitam de ajuda para leitura do material didático. O público-alvo são amantes da leitura e do voluntariado, que queiram fazer a diferença na vida de outras pessoas.

No dia 14 de setembro (sábado) haverá no período da manhã, das 9h às 12h, seleção para novos voluntários, no auditório da BU da UFSC. As oficinas de preparação, no total de oito, sempre aos sábados, visam a formação de voluntários (ledores). Ao se inscrever no projeto o voluntário recebe a programação de datas, horários e locais das oficinas (diferentes salas da BU).

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Projeto Releituras realiza palestra sobre audiolivros neste sábado, 31

29/08/2019 13:28

O projeto ‘Releituras’ promove palestra com Vera Rejane Veleda da Rosa, estudante do curso de Direito da UFSC, para comentar sobre a produção de audiolivros para alunos cegos. Vera perdeu a visão aos 42 anos por causa do efeito colateral de um medicamento de seu tratamento de câncer. O evento será realizado no dia 31 de agosto, sábado, na Biblioteca Universitária (BU) da UFSC.

O projeto é uma iniciativa independente, atualmente associado à Biblioteca Universitária da UFSC, buscando desenvolver ações no sentido de promover acessibilidade e inclusão social a todos. O Projeto Releituras pretende disponibilizar através de um app, livros em áudio para as área de literatura brasileira e livros didáticos em geral. Os livros são gravados por voluntários, que participam de quatro encontros com oito oficinas de preparação de voz, leitura dramatizada, iniciação à locução e dublagem.
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Projeto de aluna da UFSC, que transforma livro em voz, é finalista do ‘Cocreation Lab’

20/03/2019 16:14

A aluna da UFSC, Maria de Fátima Medeiros e Silva, do curso de Letras Português, por iniciativa própria e muita disposição desenvolveu o “Projeto Releituras – Livro Acessível”. Desde 2017, a confecção de audiolivros de literatura, em formato de radionovela, tem feito a diferença na vida de muitas pessoas com deficiência visual, baixa visão, dislexia, analfabetos funcionais e analfabetos, com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autista (TEA), e também idosos e pacientes de hospitais. O intuito é promover a acessibilidade e a inclusão social.

Não é a primeira vez que seu trabalho é reconhecido. Em agosto de 2018, Maria de Fátima venceu na categoria “Inclusão Social” o 16º Prêmio IGK, da Fundação Guga Kuerten. E recentemente, a acadêmica comemora mais uma conquista do projeto de extensão – foi uma das cinco finalistas no Cocreation Lab Florianópolis. Por seis meses, o Releituras participará de atividades colaborativas da pré-incubadora no Centro Sapiens, com apoio institucional e mentoria de diversas entidades.

A autora contou que, a partir de sua própria necessidade (diagnosticada com “degeneração de córnea”), produziu um piloto de um conto de Machado de Assis e percebeu o quanto a ideia poderia contribuir com outras pessoas. “Ao tentar escutar um audiolivro achei enfadonho, foi aí que me lembrei das antigas radionovelas e a emoção que passavam”, afirmou.
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Projeto Releituras Audiolivros para deficientes visuais retoma atividades com oficinas preparatórias

15/01/2018 09:31

O Projeto Releituras audiolivros para deficientes visuais retoma suas atividades a partir desta terça, dia 16, com as oficinas preparatórias para as gravações dos audiolivros. As primeiras oficinas serão de formação de personagens (cênicas) e serão ministradas por escolas de teatro de Florianópolis. A primeira dessas formações acontece na terça, 16, no auditório da Biblioteca Universitária, das 8h às 12h. No dia seguinte, as oficinas serão no Espaço Físico Integrado (EFI) e serão ministradas nos três períodos. São aguardadas, pelo menos, 25 pessoas para a realização das oficinas.

Os interessados em integrar o projeto de extensão devem se inscrever a partir do formulário disponível na página do projeto no Facebook, ou através do email do projeto.

Sobre o projeto

O Projeto Releituras audiolivros para deficientes visuais visa à realização de gravações de livros de domínio público em forma de rádio novela para posterior disponibilização do material, em formato MP3, para bibliotecas de universidades e escolas públicas e asilos de idosos. O objetivo deste projeto de extensão permanente é a inclusão social e acessibilidade. O Projeto Releituras é implementado pela graduanda do curso de letras português, Maria de Fátima Medeiros e Silva, e coordenado pelo professor José Ernesto de Vargas, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (CCE/UFSC).

Mais informações

Página do Projeto Releituras audiolivros para deficientes visuais no Facebook

Email do projeto: contatoprojetoreleiturasufsc@gmail.com

Gabriel Martins/Agecom/UFSC

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