Seminário Fazendo Gênero abre com presença da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves

30/07/2024 19:03

Ritual indígena na abertura da conferência de Amina Mama. Foto: Carol Esmanhotto/Fazendo Gênero/UFSC

A 13° edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero teve sua abertura oficial nesta segunda-feira, 29 de julho, com a conferência da escritora, ativista e acadêmica nigeriana-britânica Amina Mama, no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus de Florianópolis, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Aberto com a apresentação de sons e danças de matriz africana além de um ritual indígena, o evento valorizou a diversidade e caráter democrático do seminário.

A mesa de abertura contou com a presença e falas da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; da diretora de Políticas e Programas de Educação Superior da SeSU/MEC, Ana Lúcia Pereira; do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza; da vice-reitora Joana Célia dos Passos; do reitor e da vice-reitora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), José Fragalli e Clerilei Bier; do reitor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Maurício Gariba Júnior; da representante dos movimentos sociais Letícia Borges de Assis; da coordenadora do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da UFSC, Teresa Kleba, e da comissão organizadora do evento, formada por Alexandra Alencar, Alinne de Lima Bonetti, Débora de Carvalho Figueiredo e Janyne Sattler.

>> Assista ao evento no canal do IEG no YouTube.

>> Marcha contra o fim do mundo, no centro de Florianópolis, ocorre nesta quarta-feira, 31 de julho

Outras autoridades também tiveram sua presença registrada, como pró-reitores, secretários, autoridades universitárias da UFSC, IFSC e Udesc.

Em sua fala, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, citou a pandemia de Covid-19 enfrentada pelos brasileiros. “Perdemos 750 mil pessoas e até hoje não fomos capazes de viver o luto”, disse a ministra. Para ela, a volta do Fazendo Gênero simboliza o retorno da ciência, da pesquisa, do estudo. “Representa a volta do Brasil, a volta das mulheres que nunca desistiram deste país. Nós voltamos mais maduras, mas temos que enfrentar o fascismo todos os dias da nossa vida”. Ela citou alguns avanços já alcançados, mas ainda não garantidos, com a Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres.

(mais…)

Tags: Amina MamaanticolonialAntirracismoCida GonçalvesCiênciaconferênciademocraciaestudoFazendo Gênero 13feminismoFeminismo NegrogêneroIFSCIgualdadeinclusãoindígenaIrineu Manoel de SouzaJoana Célia dos Passosmatriz africanaMinistra das MulherespalestinapesquisareitorSeminário Internacional Fazendo Gênero 13UDESCUFSCUniversidade Federal de Santa Catarinavice-reitora

Ex-estudante da UFSC atuou na linha de frente do resgate dos brasileiros em Gaza

14/11/2023 19:12

Da esquerda para a direita: Tamer Emam (tradutor), coronel Mario de Carvalho Neto (adido de Defesa), Romane Samer (motorista), Fernando Bastos (primeiro Secretário), e Mohammed Hafez (tradutor). Foto: Arquivo Pessoal.

Quando chegou à embaixada do Brasil no Egito, em 2021, o diplomata Fernando José Caldeira Bastos Neto não imaginava os desafios que enfrentaria nos anos seguintes. No domingo, 12 de novembro, após dias de negociações, muita espera e alarmes falsos, o primeiro-secretário da embaixada no Cairo presenciou os brasileiros deixando a Faixa de Gaza em meio ao conflito com Israel. O diplomata, que cursou Direito na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), esteve à frente da missão que repatriou 32 brasileiros. “É uma missão cumprida, mas a crise continua e provavelmente vai durar”, contou nesta terça-feira, 14 de novembro, seu primeiro dia de descanso em muito tempo.

Por cerca de 20 dias, uma comitiva de cinco pessoas, lideradas por Fernando, seguiu do Cairo até Ismália, no Canal de Suez, para verificar se os nomes dos brasileiros estavam na lista de estrangeiros autorizados a deixar Gaza. “Ficávamos esperando toda a noite, porque as listas só eram divulgadas em torno das 2h da manhã”, relembra. Na quinta-feira, 9 de novembro, após intensas negociações entre os países, o Brasil finalmente constava na lista. Então a comitiva percorreu mais 200 km até Alarixe, uma cidade inóspita ao norte da Península do Sinai, região muito sensível politicamente e altamente controlada – foram cerca de sete horas de percurso, incluindo paradas em mais de 13 checkpoints. 
(mais…)

Tags: CairoconflitoDireitoEgitoEmbaixadaFaixa de GazaFernando José Caldeira Bastos NetoGuerraHamasIsraelpalestinaUFSC

Livro analisa papel dos intelectuais de ‘Le Monde Diplomatique’ diante de questões relativas ao Oriente Médio

06/11/2020 10:51

Lançado neste mês pela Editora Appris, Paris – Palestina: intelectuais, islã e política no Monde Diplomatique (2001-2015) levanta discussões acerca da atividade intelectual de jornalistas e historiadores. Terceiro livro da pesquisadora Juliana Sayuri sobre Le Monde Diplomatique, Paris – Palestina se debruça sobre temas intrincados que ocuparam nas manchetes da imprensa mundial.

A obra analisa posicionamentos dos intelectuais do periódico francês diante de questões relativas ao Oriente Médio, como o conflito Israel – Palestina, os atentados de Nova York (2001) e de Paris (2015) e a Primavera Árabe. “Se é verdade que os meios de comunicação democratizam as informações sobre os acontecimentos, é fato também que os metamorfoseiam e os vulgarizam, em um processo que nada tem de casual ou politicamente inocente. Compreender como esses fenômenos ocorrem e decifrar as relações entre as narrativas e os fatos que elas descrevem é urgente, mas não é tarefa das mais fáceis. Poucos objetos de estudo para o entendimento dessa complexa trama poderiam ser mais fascinantes e desafiadores do que Le Monde Diplomatique“, diz Alexandre Busko Valim, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), autor do prefácio do livro.

Juliana Sayuri é jornalista e historiadora. Doutora em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), com estágio pós-doutoral na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e temporada de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Foi visiting scholar na Columbia University, em Nova York. Também é autora de Paris – Buenos Aires (Alameda) e Diplô: Paris – Porto Alegre (Com-Arte), finalista do Prêmio Jabuti de 2017.

Mais informações em editoraappris.com.br

Tags: Monde DiplomatiquepalestinaParisUFSC

Palestra com jornalistas palestinas nesta quinta no CCE

07/04/2016 15:02

O curso de Jornalismo da UFSC promove a palestra “Textos da resistência: a Palestina revelada através do olhar de duas jornalistas”, com as jornalistas palestinas Linah Alsaafin e Rita Abu Ghosh. O evento será realizado nesta quinta-feira, às 18h30, na sala 226 do prédio A do CCE, às 18h30, como parte da disciplina optativa “Jornalismo e Gênero”, ministrada pelo professor Carlos Locatelli.
(mais…)

Tags: gênerojornalismopalestinaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina