HU/UFSC prepara ações para marcar o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio

02/09/2021 11:05

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, sendo o dia 10 oficialmente o Dia de Prevenção ao Suicídio – um assunto ainda considerado tabu, mas que vem quebrando esta barreira devido à ação de instituições e profissionais de diversas áreas que, a cada ano, promovem o enfrentamento do preconceito e da falta de informação que cercam o tema, além de debater formas de identificar os sinais e os mecanismos de ajuda.

O chefe da Unidade de Atenção Psicossocial do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), Deidvid de Abreu, explicou que este é um dos principais benefícios do Setembro Amarelo: “Conscientização e informação de qualidade são os melhores caminhos para combater o preconceito e abrir o debate”, disse.

Segundo ele, como diversas instituições em todo o mundo, o HU programa uma série de ações envolvendo profissionais de saúde, pessoas interessadas e representantes de instituições que trabalham nesta área, como o Centro de Valorização da Vida (CVV). “A luta por esta causa acontece todos os dias do ano, mas o Setembro Amarelo é uma oportunidade que temos para ampliar este debate, ajudando a romper o silêncio em torno do tema suicídio e contribuindo para a prevenção e cuidados das pessoas que em algum momento pensam em tirar a própria vida”, disse o chefe da Unidade, que é assistente social.

Entre as ações programadas no HU neste ano está a divulgação do tema por meios digitais, lembrando sobre a importância do assunto e ressaltando a oferta de ajuda, divulgação de vídeos desta temática, rodas de conversa com profissionais do HU, lançamento de um manual de procedimentos em caso de atendimento a pessoas com pensamentos suicidas e outros eventos.

“Está prevista também uma live com representante do CVV para mostrar como funciona esta rede de apoio emocional e prevenção do suicídio”, acrescentou Deidvid. Ele ressalta ainda que as redes de apoio social e familiar e a rede de proteção social são fundamentais nesta campanha: “Buscar apoio de amigos, familiares e profissionais é um ato de coragem e bastante resolutivo para a prevenção do suicídio”, afirmou o assistente social, lembrando que os profissionais de saúde têm de estar capacitados para este atendimento.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

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Conselho Universitário aprova moções

05/11/2015 09:16

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, em sessão extraordinária realizada na última terça-feira, 3, três moções contra os cortes orçamentários na educação, de apoio à auditoria da dívida pública brasileira e contra a contratação de pessoal via organizações sociais equivalentes. Confira:
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Conselheiro agradece apoio da UFSC a estudantes do Haiti

22/03/2012 12:54
Visita do Embaixador do Haiti à UFSC

Bien-Aimé: gratidão

Para agradecer o apoio dado aos 29 alunos de seu país que estudam em cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina,  o conselheiro Jackson Bien-Aimé, da embaixada da República do Haiti no Brasil, visitou a instituição na manhã desta quinta-feira, dia 22. Ele também almeja estender o tempo de permanência dos universitários que não concluirão o curso no período de 18 meses estabelecido no programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para acolher jovens que tiveram seus estudos interrompidos pelo terremoto de janeiro de 2010, que provocou a morte de 250 mil pessoas, a maioria na capital do Haiti, Porto Príncipe.

Bien-Aimé foi recebido pela pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Müller, que representou o reitor Alvaro Toubes Prata, e pelo secretário de Relações Institucionais e Internacionais, Ênio Luiz Pedrotti. O conselheiro também demonstrou interesse em fazer com que parte dos estudantes haitianos permaneça no Brasil para fazer cursos de mestrado e doutorado, podendo voltar ao país de origem e multiplicar o conhecimento adquirido na UFSC.

O conselheiro explicou que, além de destruir a estrutura física das universidades haitianas, o terremoto tirou a vida de muitos professores, inviabilizando a continuidade dos estudos por um grande número de universitários do país. “No momento do sismo, por volta das 17h, eles estavam em aula, o que aumentou o número de vítimas”, afirmou Bien-Aimé. Também a capacidade financeira do Haiti foi abalada, impossibilitando a recuperação das universidades destruídas pelo terremoto. Por fim, muitos jovens perderam pais e parentes, e ainda hoje o governo luta para alojar milhares de pessoas que ficaram desabrigadas dois anos atrás.

“Esses estudantes e o povo do Haiti jamais esquecerão a solidariedade dos brasileiros naquele momento, com ajuda humanitária, e mais tarde, ao receber os acadêmicos, para que não interrompessem os seus cursos”, disse o conselheiro. Pelo convênio da Capes, os alunos voltarão ao Haiti no final do curso para receber o diploma, dando sua contribuição para a recuperação e o desenvolvimento do país.

Solidariedade – De acordo com a pró-reitora Yara Müller, a possibilidade de parte dos alunos continuar no Brasil para os estudos de pós-graduação deve ser discutida no nível dos respectivos ministérios de Educação, e talvez no âmbito da diplomacia bilateral. O conselheiro adiantou que na próxima semana terá conversas no MEC e no Itamaraty, em Brasília, para tratar do assunto. “Queremos que eles tenham uma formação sólida e sustentável e possam nos ajudar a recuperar o Haiti”, ressaltou Bien-Aimé. O professor Ênio Pedrotti sugeriu que a UFSC crie um programa de cooperação para a formação de professores, repondo parte da mão de obra perdida no terremoto. “A solidariedade é que vai nos nortear”, afirmou ele.

Os estudantes haitianos que estão na UFSC fazem os cursos de Administração, Agronomia, Arquitetura, Comunicação Social, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Geografia, Informática, Medicina, Psicologia, Química e Relações Internacionais. Eles recebem uma bolsa de R$ 750,00, café da manhã, almoço e janta, e tiveram a passagem de vinda para pelo governo brasileiro.

Ajuda externa – Em palestra realizada no auditório da Reitoria após a visita protocolar, o conselheiro Jackson Bien-Aimé disse que hoje o Haiti é estável politicamente e que o governo luta para recolocar o país no rumo do desenvolvimento, apesar da pobreza do país. A ajuda da comunidade internacional, segundo ele, foi fundamental para a população, e nesse ponto o Brasil esteve na linha de frente.

O Haiti, país localizado na região do Caribe, é uma antiga colônia francesa com cerca de 10 milhões de habitantes e extensão territorial de 27.750 quilômetros quadrados. Primeira república negra do mundo, fundada em 1804 por antigos escravos, ela foi marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado que a tornaram o país economicamente mais pobre das Américas, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,404.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Foto: Wagner Behr/Agecom

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Seleção de bolsa de apoio

27/02/2012 09:10

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa – Núcleo SC (INCTi-SC) está selecionando bolsista de Apoio Técnico – NS (CNPq) para trabalhar junto ao NPMS ( Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais), a partir de março deste ano.

Para participar é necessário ter graduação concluída na área de Ciências Sociais, ou afim (Humanas), atuar no apoio à pesquisa sobre inclusão no ensino superior (sistemas de cotas raciais, étnicas e sociais na UFSC), cumprir 20 horas semanais de trabalho. O valor da bolsa é de R$ 550,00.

As inscrições devem ser feitas até às 18 horas do dia 29 de fevereiro no NPMS/CFH, Bloco D, sala 302. Entrevistas dia 1º de março, a partir das 14 horas, por ordem de chegada.

Outras informações: (48) 3721-8826 ou pelo email npms.cfh@gmail.com.

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