HU/UFSC prepara ações para marcar o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio
Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, sendo o dia 10 oficialmente o Dia de Prevenção ao Suicídio – um assunto ainda considerado tabu, mas que vem quebrando esta barreira devido à ação de instituições e profissionais de diversas áreas que, a cada ano, promovem o enfrentamento do preconceito e da falta de informação que cercam o tema, além de debater formas de identificar os sinais e os mecanismos de ajuda.
O chefe da Unidade de Atenção Psicossocial do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), Deidvid de Abreu, explicou que este é um dos principais benefícios do Setembro Amarelo: “Conscientização e informação de qualidade são os melhores caminhos para combater o preconceito e abrir o debate”, disse.
Segundo ele, como diversas instituições em todo o mundo, o HU programa uma série de ações envolvendo profissionais de saúde, pessoas interessadas e representantes de instituições que trabalham nesta área, como o Centro de Valorização da Vida (CVV). “A luta por esta causa acontece todos os dias do ano, mas o Setembro Amarelo é uma oportunidade que temos para ampliar este debate, ajudando a romper o silêncio em torno do tema suicídio e contribuindo para a prevenção e cuidados das pessoas que em algum momento pensam em tirar a própria vida”, disse o chefe da Unidade, que é assistente social.
Entre as ações programadas no HU neste ano está a divulgação do tema por meios digitais, lembrando sobre a importância do assunto e ressaltando a oferta de ajuda, divulgação de vídeos desta temática, rodas de conversa com profissionais do HU, lançamento de um manual de procedimentos em caso de atendimento a pessoas com pensamentos suicidas e outros eventos.
“Está prevista também uma live com representante do CVV para mostrar como funciona esta rede de apoio emocional e prevenção do suicídio”, acrescentou Deidvid. Ele ressalta ainda que as redes de apoio social e familiar e a rede de proteção social são fundamentais nesta campanha: “Buscar apoio de amigos, familiares e profissionais é um ato de coragem e bastante resolutivo para a prevenção do suicídio”, afirmou o assistente social, lembrando que os profissionais de saúde têm de estar capacitados para este atendimento.
Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC