Projeto do curso de Meteorologia da UFSC detecta ilhas de calor em Florianópolis

02/08/2022 10:14

A região central da Ilha apresentou temperaturas elevadas. Crédito: Divulgação Arquivo Setur/PMF

Um projeto de iniciação científica do curso de graduação em Meteorologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) empregou técnicas de análise de dados de satélites para detectar as ilhas de calor na região de Florianópolis. Essas ilhas de calor representam as áreas do município onde a temperatura se mostra maior do que em locais mais afastados dos grandes centros urbanos, sendo diretamente influenciadas pelos tipos de superfície destas regiões.

O estudo assinado pela aluna Natacha Pires Ramos e pelo professor Renato Ramos da Silva usou dados de alta resolução para verificar as regiões mais quentes da capital catarinense, a partir de informações provenientes dos satélites da série Landsat, desenvolvida pela Nasa [agência espacial norte-americana]. “Com a constante urbanização e aquecimento global, as cidades têm registrado temperaturas cada vez mais altas. Com a disponibilidade de novas técnicas de estimativas de temperatura de superfície (TS), decidimos aplicar esta análise para detectar as regiões mais quentes”, afirma Renato, docente do Departamento de Física e supervisor do Laboratório de Clima e Meteorologia.

De acordo com o professor, as diferentes propriedades térmicas dos materiais usados na transformação da superfície dos locais analisados influenciaram diretamente no balanço da radiação encontrada, fazendo com que as regiões urbanas apresentassem temperaturas mais altas quando comparadas às áreas com maior cobertura vegetal. A pesquisa realizada na UFSC identificou esses hot-spots em Florianópolis. “Estes satélites possuem sensores térmicos que permitem estimar a temperatura de superfície. Para esta análise, foram usadas imagens e softwares disponíveis no banco de dados da Google Earth Engine”, explica Renato.

Mapa da temperatura da superfície na região de Florianópolis estimada a partir de dados
do sensor do satélite Landsat, no dia 7 de Janeiro de 2020

As imagens de satélite foram usadas para estimar a TS no período entre 1990 e 2020. Os resultados mostraram que, em geral, a região continental apresentou as maiores áreas com altas temperaturas. Na região central da Ilha, as áreas próximas à Avenida Mauro Ramos e ao Terminal Rodoviário também registraram temperaturas mais elevadas. Para efeito de comparação, em uma mesma data analisada, a capital catarinense chegou a registrar uma variação superior a 11 ºC entre dois pontos distintos: enquanto o Centro teve locais com temperatura de superfície entre 40,2 e 42,3 ºC, a temperatura na região da Lagoa da Conceição variou entre 24,3 e 28,8 ºC.
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UFSC divulga resultado do processo seletivo de Transferências e Retornos

29/07/2022 14:57

O Departamento de Administração Escolar publicou, nesta sexta-feira, 29 de julho, o resultado do processo seletivo de Transferências e Retornos para a admissão nos cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, com validade de ingresso no segundo semestre de 2022.O Edital nº 12/DAE/PROGRAD/2022 pode ser acessado aqui.

Candidatos classificados devem realizar matrícula online no período de 3 a 8 de agosto. As dúvidas sobre o resultado das transferências e retornos e orientações sobre a matrícula deverão ser tratadas diretamente com a coordenadoria do respectivo Curso através da lista de e-mails constante no edital.

De acordo com a Portaria Normativa n° 429/2022/GR é obrigatória a comprovação de vacinação contra a Covid-19 para todos os estudantes de graduação da UFSC. Para realizar a matrícula os ingressantes por transferência ou retorno devem comprovar a condição de imunização, prestando as informações necessárias e encaminhando o comprovante de vacinação por meio eletrônico até o dia 3 de agosto, conforme as orientações disponíveis em https://setic.ufsc.br/vacina/ .

 

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Estudantes devem atualizar comprovante de vacinação para fazer matrícula

28/07/2022 18:37

O Departamento de Administração Escolar (DAE) lembra que os estudantes regularmente matriculados em 2022.1 deverão comprovar ciclo vacinal completo contra a covid-19 para poderem fazer a renovação de matrícula nos cursos de graduação da UFSC. A exigência atende aos termos da Portaria Normativa n° 429/2022/GR.

De acordo com a regulamentação, os estudantes de graduação da UFSC devem comprovar seu esquema vacinal completo até o final do semestre letivo 2022.1, ou seja, até o dia 3 de agosto, para que suas notas sejam lançadas no histórico e para que possam realizar a matrícula para o próximo semestre letivo (2022.2).

A comprovação corresponde ao ciclo vacinal completo (duas doses – ou dose única, no caso da vacina Janssen – mais uma dose de reforço) e deverá ser realizada mediante o encaminhamento do comprovante de vacinação por meio eletrônico até o dia 03/08/2022, de acordo com as orientações disponíveis na página setic.ufsc.br/vacina.

No caso de pessoas com contraindicação médica, em substituição à comprovação de vacinação, será requerida a apresentação de atestado médico. Os alunos que não regularizarem sua situação não terão as notas do semestre 2022.1 lançadas no histórico escolar e ficarão impedidos de realizar matrícula nas disciplinas para o semestre 2022.2.

Em todos os processos seletivos realizados após a disponibilização das vacinas contra a covid-19, a UFSC exige comprovantes de vacinação para que os estudantes possam fazer as provas e, sendo aprovados, realizar a matrícula inicial.

Na matrícula dos estudantes aprovados no Processo Seletivo Especial de vagas remanescentes, a Portaria de Matrículas estabelece que todos os estudantes deverão apresentar comprovante de vacinação contra a covid-19 na etapa documental das matrículas, que ocorrerá no período das 8h do dia 10 de agosto às 18h do dia 24 de agosto.

 

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Matrículas de aprovados no processo seletivo de vagas remanescentes iniciam-se nesta quinta

28/07/2022 10:28

Começa nesta quinta-feira, 28 de julho, o período de inscrições dos aprovados no Processo Seletivo Especial de Vagas Remanescentes 2022-2 da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As orientações e procedimentos para a realização da matrícula estão especificados em portaria conjunta da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad).

O documento estabelece que a matrícula inicial dos candidatos aprovados será realizada em duas etapas: uma etapa on-line, de confirmação de interesse na matrícula, e uma etapa documental, que consiste no envio de documentos para as coordenadorias dos cursos. Ambas as etapas são obrigatórias, sob pena de perda da vaga.

O prazo da etapa online de matrícula para todos os candidatos classificados em primeira chamada vai até 1º de agosto. Para isso, os candidatos devem acessar o site simig.sistemas.ufsc.br, com sua senha individual. Após seguir todos os passos, o candidato deve emitir e salvar o comprovante com protocolo.

Antes de realizar a etapa documental, os candidatos aprovados nas vagas reservadas à Política de Ações Afirmativas da UFSC deverão realizar a validação das autodeclarações apresentadas. Todos os documentos e informações necessárias para as validações deverão ser enviados através do sistema Sisvalida, no período de 10 a 12 de agosto de 2022. Em caso de dúvidas sobre as validações, os candidatos podem consultar a seção de perguntas frequentes (FAQ) na página da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) ou contatar os seguintes endereços:

* Autodeclaração de Renda = duvidas.renda.saad@contato.ufsc.br

* Autodeclaração de Pretos, Pardos e Negros = ppn.saad@contato.ufsc.br

* Autodeclaração de Indígenas = indigenas.saad@contato.ufsc.br

* Autodeclaração de Deficiência = pcd.dae@contato.ufsc.br

A etapa documental, de confirmação de matrícula, consiste no envio de documentos às coordenações dos cursos no período das 8h do dia 10 de agosto às 18h do dia 24 de agosto. Todas as informações sobre documentos, formatos de arquivos e outras exigências estão discriminadas na Portaria de Matrícula, que também traz os endereços de e-mail de cada coordenadoria de curso. O documento contém ainda as orientações para matrícula da segunda chamada do certame, prevista para ser divulgada no dia 29 de agosto.

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou na última sexta-feira, 22 de julho, as listas de aprovados no processo seletivo. O concurso teve um total de 1.859 inscritos e, das 594 vagas oferecidas em 28 cursos de Graduação, 417 foram preenchidas. A ocupação de vagas foi de 100% em 15 dos 28 cursos oferecidos no processo seletivo. Em seis cursos, porém, a ocupação ficou abaixo de 50%.

 

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Conselho Universitário aprova nova estrutura administrativa da UFSC

27/07/2022 15:28

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, em sessão especial realizada na terça-feira, 26 de julho, a nova estrutura administrativa da Universidade, idealizada pela Reitoria para a gestão 2022-2026. A proposta altera a estrutura vigente, criando, modificando ou reestruturando pró-reitorias e secretarias. As alterações têm o intuito de “gerar sinergia e racionalidade dos setores nos processos administrativos, eliminando redundâncias e promovendo a eficiência na gestão pública, e com vistas a fortalecer as estruturas e as funcionalidades das diferentes áreas”, conforme ofício da Reitoria.

As principais modificações na estrutura da UFSC são a transformação da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) em Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe); a criação da Secretaria de Comunicação (Secom); a incorporação das atribuições e competências da Secretaria de Inovação (Sinova) à estrutura da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq); a incorporação da área de educação básica da Universidade à Pró-Reitoria de Graduação, que passará a se chamar Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd); alteração do nome da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis para Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (Prae).

Conselheiros aprovaram a nova estrutura administrativa da UFSC (Foto: reprodução)

As mudanças encaminhadas incluem ainda transformar a Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente (Seoma) em Prefeitura Universitária (PU) e incorporar a Secretaria de Esportes (Sesp) à Secretaria de Cultura e Arte, que passará a denominar-se Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE). Não haverá mudanças em relação aos órgãos suplementares da Administração Universitária.

Equidade

As justificativas para as alterações estão no ofício original enviado pela Reitoria e também foram apresentadas pela relatora do processo no Conselho, professora Dilceane Carraro. A transformação da Saad em pró-reitoria tem o objetivo de “fortalecer a promoção de ações e políticas voltadas para ações afirmativas e equidade na Universidade”, conforme a proposta inicial. Para a relatora, essa mudança “se justifica pela relevância e necessidade de fortalecer as ações afirmativas e de equidade na atenção aos estudantes, servidores TAEs e servidores docentes no ambiente universitário”.

A criação da Secretaria de Comunicação (Secom) é justificada pela necessidade de haver uma estrutura própria com o intuito de melhorar a comunicação social da Universidade, com foco exclusivo na comunicação interna e externa da instituição.

Em relação à incorporação da Sinova pela Propesq, o objetivo apresentado é o de fortalecer a inovação na Universidade, promovendo maior integração com os esforços de pesquisa realizados. Este ponto da proposta foi questionado por alguns conselheiros. O professor Jacques Mick, pró-reitor de Pesquisa, explicou que essa incorporação traz o elemento simbólico de elevar a inovação ao nível de pró-reitoria, associando-a ao tema da pesquisa. Ele citou algumas fragilidades atuais na operacionalidade da Sinova e disse que isso será compensado com a “robustez, a competência e a qualidade dos quadros da Propesq”. Um dos objetivos da reestruturação da área é ampliar a conexão com o ecossistema de inovação do Estado, explicou Mick.

Permanência

A inclusão da educação básica na área de atuação da Pró-Reitoria de Graduação “promove visibilidade à educação básica na estrutura administrativa central da universidade”, de acordo com o parecer da professora Dilceane Carraro.

A alteração do nome da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis para Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis não foi alvo de questionamentos e nem justificativas, mas evidencia a preocupação da nova gestão em dar centralidade e relevância ao tema. Recentemente, em entrevista a uma rádio local, a vice-reitora Joana Célia dos Passos, ao comentar a lei de reserva de vagas para alunos de escolas públicas, declarou que “Política de Ações Afirmativas implica necessariamente falar em permanência: permanência econômica e também permanência simbólica dos estudantes que ingressam por essa modalidade”.

Para a Administração Central, a transformação da Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente (Seoma) em Prefeitura Universitária (PU) tem “objetivo de gerar sinergias e evitar redundância de processos e atividades administrativas”. Houve manifestações de alguns conselheiros com relação à nova estrutura da Prefeitura Universitária e o encaminhamento de demandas, principalmente relacionadas a serviços de manutenção. A professora Dilceane explicou que as atribuições que hoje estão sob o “guarda-chuva” da Seoma passarão para a Prefeitura Universitária, que terá o status de secretaria e passará a concentrar os atendimentos à comunidade universitária. O reitor Irineu esclareceu que todos os departamentos que hoje estão vinculados à Seoma integrarão a estrutura da Prefeitura Universitária.

Outro ponto da proposta de reestruturação que suscitou questionamentos foi a incorporação da Secretaria de Esportes (Sesp) à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). O diretor do Centro de Desportos, professor Michel Saad, disse que a estrutura de apoio ao esporte se expandiu na UFSC com a criação da Secretaria de Esportes e manifestou preocupação com a destinação dos recursos para a área. O reitor procurou tranquilizar os conselheiros e disse que a ideia norteadora da mudança é a de dar uma nova dimensão para o esporte e integrá-lo à cultura e à arte. Segundo Irineu, os duodécimos que eram destinados à Sesp serão direcionados para a SeCArtE. “Não haverá nenhum prejuízo, entendemos que a área será valorizada na Universidade”.

Após os debates e esclarecimentos, a proposta da nova estrutura administrativa da UFSC foi aprovada pelos conselheiros com apenas um voto contrário.

 

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Doutoranda da UFSC publica livro sobre autoria inédita de Machado de Assis

27/07/2022 10:02

Uma biografia de Dom Pedro II escrita por Machado de Assis, mas não atribuída a ele, foi encontrada por Cristiane Garcia Teixeira, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), durante sua pesquisa de mestrado. O trabalho virou o livro A mocidade n’O Espelho: Machado de Assis e Eleutério de Sousa, redatores de uma revista oitocentista e está disponível no site da Editora Cancioneiro

No livro, são analisadas outras possibilidades de autoria inédita de Machado de Assis e a importância da revista O Espelho (publicação sobre literatura, moda, indústria e artes), que foi o primeiro trabalho do escritor em sua carreira literária. Na revista, Machado publicou 40 textos, ao longo de 19 edições. Além disso, para entender a publicação em sua totalidade, Cristiane também investigou como autores e seus textos “se movimentavam” dentro da revista, como se formou o quadro editorial, juntamente com a análise de outros impressos que possuíam os mesmos colaboradores. 

Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) é um dos maiores autores brasileiros. Autor de Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas, O alienista, Quincas Borba, entre outros, Machado de Assis foi fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). 

Sobre autora:

Cristiane Garcia Teixeira é mestra em História Cultural pela UFSC (2016) e doutoranda em História Cultural na mesma instituição. É autora da dissertação Um projeto de revista n’O Espelho: literatura, modas, indústria e artes (1859 – 1860). No doutorado, estuda a Sociedade Petalógica do Rossio Grande (1830-1865).

 

 

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Pesquisa e relação com a indústria alavancam UFSC em ranking internacional

26/07/2022 09:41

UFSC possui 655 grupos de pesquisa registrados, com 2.468 linhas de pesquisa e 12.466 participantes. Foto: Daiane Mayer/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) subiu cinco posições no principal ranking de universidades da América Latina, o Times Higher Education Latin America University Rankings 2022, chegando ao sexto lugar entre as principais instituições do continente. O levantamento trabalha com 13 indicadores agrupados em cinco grandes núcleos: ensino, internacionalização, pesquisa, citações e parcerias com a indústria. A pesquisa e a colaboração com a indústria foram as categorias em que a Universidade mais cresceu em relação ao último ano – foram 12 posições a mais no primeiro aspecto e 15 no segundo.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, avalia que a boa posição da Universidade no ranking é motivo de satisfação, principalmente considerando que passamos por uma pandemia. “Mesmo durante este período em que as universidades foram até muito criticadas pela mídia, a UFSC continuou produzindo ciência e tecnologia, além de formar os quadros necessários para a sociedade”. Ele atribui esse desempenho ao trabalho desenvolvido pelos docentes, servidores técnico-administrativos e a qualidade dos estudantes.

De acordo com o reitor, as pesquisas da Universidade foram aprofundadas e representaram uma contribuição importante para a sociedade, tanto as descobertas em pesquisas científicas voltadas para a área da saúde quanto estudos envolvendo as indústrias catarinenses, brasileiras e também internacionais. Neste contexto, Irineu vê como muito importante a articulação para a garantia de recursos para as universidades. “É importante a universidade não inibir o seu potencial de pesquisa e continuar trabalhando, ampliando parcerias, e também paralelamente fazer a luta junto ao Congresso Nacional para recuperar esse recurso que foi cortado agora”.

Para a vice-reitora, Joana Célia dos Passos, o desempenho é resultado da dedicação, do engajamento e do trabalho sério de docentes, técnicos, pesquisadores e estudantes. “Apesar de tantas críticas às universidades, à ciência e aos/às pesquisadores/as; apesar do orçamento reduzido nos últimos anos; das dificuldades impostas pela pandemia, o ranking da UFSC e das demais universidades brasileiras mostra que nossas instituições não pararam de desenvolver ensino, pesquisa e extensão de qualidade. O que engrandece a todas e todos, estudantes, professores/as e servidores/as técnicos/as”, enfatiza Joana.

O pró-reitor de Pesquisa, Jacques Mick, ressalta, ainda, que os índices refletem “a resiliência e a capacidade de pesquisadores e pesquisadoras da UFSC de manterem seu trabalho nas condições impostas pelo combate à pandemia, em regime de trabalho doméstico, cooperando com suas redes de pesquisa por meio de reuniões on-line”. 

Conforme dados do Observatório UFSC, a Universidade atualmente conta com 655 grupos de pesquisa registrados, com 2.468 linhas de pesquisa e 12.466 participantes. As áreas com mais grupos cadastrados são Ciências Humanas (128), Ciências Sociais Aplicadas (118), Ciências da Saúde e Engenharias, com 89 grupos cada. Aí estão incluídas pesquisas básicas e aplicadas, que extrapolam os muros da Universidade e, direta ou indiretamente, trazem benefícios a toda a sociedade.
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UFSC é campeã geral dos 65º Jogos Universitários Catarinenses

25/07/2022 10:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a campeã geral na 65ª edição dos Jogos Universitários Catarinenses (JUCs). A delegação foi composta por 150 alunos distribuídos em 27 modalidades, subindo ao pódio 15 vezes. Com o resultado, atletas da Universidade irão para a etapa nacional, os Jogos Universitários Brasileiros, que acontecerá em Brasília no mês de setembro. Os jogos iniciaram em 24 de junho e foram até 19 de julho. A fase com maior número de modalidades foi realizada de 14 a 19 de julho na cidade de Concórdia. 

Classificações:

1º lugar: Basquetebol feminino, futebol masculino, ESports masculino, ESports feminino, xadrez feminino e xadrez masculino.

2º lugar: Badminton feminino, atletismo masculino, atletismo feminino, futsal feminino e tênis feminino.

3º lugar: Judô feminino, tênis masculino e tênis de mesa masculino.

Equipe de futebol masculino nos Jogos Universitários Catarinenses de 2022 (Fotos: Divulgação)

Além dos atletas, dez acadêmicos do curso de fisioterapia do campus de Araranguá prestaram auxílio aos competidores. Tanto durante as partidas como em momentos de descanso no alojamento, os futuros fisioterapeutas atenderam os atletas na recuperação, para otimizar desempenho e evitar lesões.

O ex-secretário de esportes e chefe de delegação da equipe da UFSC nos JUCs, Juliano Fernandes da Silva, avalia a participação de forma muito positiva, considerando os resultados obtidos com quase 40 atletas garantidos nas etapas nacionais subsequentes. Foi o primeiro grande evento que a UFSC participou após o retorno das atividades presenciais, e isso teve um elevado impacto positivo para os estudantes.

Kauana Possamai é uma das atletas que representará a UFSC na competição nacional. Mestranda no programa de Pós-graduação em Educação Física, ela pratica basquete desde os 8 anos e encontrou na UFSC a oportunidade de continuar praticando o esporte que ama. Ela faz parte da equipe desde 2018, quando ingressou como aluna de graduação. “A conquista do JUCs é muito importante para nós, principalmente depois de termos ficado dois anos paradas”, diz. Segundo ela, o projeto começou do zero em abril por causa da restrição da pandemia, com equipe formada por veteranas e calouras. “Ver a UFSC alcançando o lugar mais alto do pódio do basquete feminino após 22 anos é uma alegria enorme.”

Beatriz Rocha, atleta do futsal feminino, ressalta a união entre os integrantes da equipe. “Rimos, choramos, nos descabelamos, nos divertimos, jogamos e nos unimos, pois houve uma aproximação maior do que nunca, união que é imprescindível para que um time seja forte. E uma coisa eu digo: nosso time é, nossas atletas são. Nós levamos prata, mas a sensação é que levamos ouro, vencemos não somente jogos, mas também as adversidades e animosidades, crescendo como pessoas e atletas. Fico grata pela possibilidade de ter participado do JUCS, assim como de ter criado laços duradouros”, diz.

A estudante de Relações Internacionais Gabrielle Wuislia Bonette Schneider, integrante da equipe de futsal feminino, destaca que os Jogos Universitários Catarinenses propiciaram o retorno da participação em atividades esportivas dentro da Universidade após o hiato provocado pela pandemia. “A expectativa de voltar aos treinamentos, o convívio com as demais acadêmicas e colegas de outros cursos, a possibilidade de praticar a modalidade pela qual sou apaixonada e o sentimento de orgulho em representar a UFSC em mais um ano de jogos estiveram presentes ao longo de todo o processo”, disse ela. “Acredito que o resultado não seja a principal construção, mas sim todas as histórias vividas e os ensinamentos que podemos extrair ao longo da jornada. Foram momentos de muita descontração, lazer, prazer e satisfação que só o esporte pode nos proporcionar”.

O resultado é atribuído pelos atletas a um trabalho que envolve comprometimento de todos os acadêmicos, apoio das atléticas e atuação das comissões técnicas. Eles têm gratidão a toda equipe que deu suporte à realização, como professores apoiadores e o setor de transportes. Também foi fundamental a aprovação da Política de Esportes, por meio da Resolução 158/CUN/2021, que garante o suporte e incentivo às práticas esportivas integradas na comunidade universitária.

 

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UFSC divulga listas de aprovados no processo seletivo de vagas remanescentes

22/07/2022 11:26

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou nesta sexta-feira, 22 de julho, as listas de aprovados no Processo Seletivo Especial de Vagas Remanescentes 2022-2. O concurso teve um total de 1.859 inscritos e, das 594 vagas oferecidas em 28 cursos de Graduação, 417 foram preenchidas. As matrículas dos aprovados começam no dia 28 de julho.

A ocupação de vagas foi de 100% em 15 dos 28 cursos oferecidos no processo seletivo. Em seis cursos, porém, a ocupação ficou abaixo de 50%. “A Coperve e a Universidade estão trabalhando no sentido de preencher todas as vagas disponíveis em todos os cursos. A nossa intenção é de fato fazer uma ocupação de 100% das vagas ofertadas pela UFSC. Este processo foi importante para conhecer este público que faz vestibular no meio do ano”, afirma a presidente da Coperve, Maria José Baldessar.

Inscrições

As orientações e procedimentos para a realização da matrícula estão especificados em portaria conjunta da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad). O documento estabelece que a matrícula inicial dos candidatos aprovados será realizada em duas etapas: uma etapa online, de confirmação de interesse na matrícula, e uma etapa documental, que consiste no envio de documentos para as coordenadorias dos cursos. Ambas as etapas são obrigatórias, sob pena de perda da vaga.

O prazo da etapa online de matrícula para todos os candidatos classificados em primeira chamada vai de 28 de julho a 1º de agosto. Para isso, os candidatos devem acessar o site simig.sistemas.ufsc.br, com sua senha individual. Após seguir todos os passos, o candidato deve emitir e salvar o comprovante com protocolo.

Antes de realizar a etapa documental, os candidatos aprovados nas vagas reservadas à Política de Ações Afirmativas da UFSC deverão realizar a validação das autodeclarações apresentadas. Todos os documentos e informações necessárias para as validações deverão ser enviados através do sistema Sisvalida, no período de 10 a 12 de agosto de 2022. Em caso de dúvidas sobre as validações, os candidatos podem consultar a seção de perguntas frequentes (FAQ) na página da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) ou contatar os seguintes endereços:

* Autodeclaração de Renda = duvidas.renda.saad@contato.ufsc.br

* Autodeclaração de Pretos, Pardos e Negros = ppn.saad@contato.ufsc.br

* Autodeclaração de Indígenas = indigenas.saad@contato.ufsc.br

* Autodeclaração de Deficiência = pcd.dae@contato.ufsc.br

A etapa documental, de confirmação de matrícula, consiste no envio de documentos às coordenações dos cursos no período das 8h do dia 10 de agosto às 18h do dia 24 de agosto. Todas as informações sobre documentos, formatos de arquivos e outras exigências estão discriminadas na Portaria de Matrícula, que também traz os endereços de e-mail de cada coordenadoria de curso. O documento contém ainda as orientações para matrícula da segunda chamada do certame, prevista para ser divulgada no dia 29 de agosto.

 

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Reitor da UFSC visita Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça de Santa Catarina

22/07/2022 09:19

Reitor se reuniu com o presidente da Alesc, deputado Moacir Sopelsa, na manhã da última terça. Crédito: Rafaella Whitaker | Agecom

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, visitou os representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário do Estado na última quinta-feira, dia 21 de julho. Na Assembleia Legislativa (Alesc), o dirigente da UFSC se reuniu com o presidente do Parlamento, deputado Moacir Sopelsa, pela manhã.

Na ocasião, Irineu Souza afirmou que uma das prioridades de sua gestão será aproximar a Universidade à sociedade e aos poderes constituídos. “Queremos fazer esse trabalho coletivo, envolver a comunidade à UFSC com projetos culturais, sociais. A função de uma universidade é justamente essa: atender a sociedade. E é nessa direção que vamos trabalhar”, salientou.

Em entrevista à Rádio Alesc, o reitor comentou sobre os cortes no orçamento das instituições federais de ensino superior, anunciados no primeiro semestre deste ano. “Ainda não há uma movimentação no sentido de implementar um novo projeto de lei para trazer ao orçamento inicial esses recursos que foram cortados. Essa é uma demanda que precisa ser votada no Congresso Nacional, porque não foi apenas um bloqueio, foi um corte. Estamos esperançosos de que os deputados federais e senadores consigam reverter essa situação”, ressaltou.

À tarde, o compromisso foi no Tribunal de Justiça, com o presidente João Henrique Blasi. Crédito: Ângelo Medeiros | TJSC

No período da tarde, Irineu foi recebido pelo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador João Henrique Blasi. A reunião foi realizada no gabinete da Presidência e contou com a participação do diretor-executivo da Academia Judicial, desembargador Luiz Antônio Zanini Fornerolli.

Em pauta estavam o estreitamento das relações institucionais e possíveis parcerias entre a Academia Judicial e a UFSC. “Nosso compromisso é manter um diálogo permanente com as instituições e aproximar a Universidade da comunidade”, afirmou o reitor, que assumiu a gestão da UFSC no começo deste mês.

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Próxima sessão do Conselho Universitário da UFSC será na terça-feira, dia 26

21/07/2022 08:30

A próxima sessão do Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será realizada na terça-feira, 26 de julho, das 14h às 15h30, presencialmente, na Sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira; e com transmissão ao vivo pelo canal do CUn no YouTube.

A reunião estava inicialmente prevista para ocorrer no último dia 19 de julho, mas precisou ser adiada devido a uma falha técnica no link entre a Sala dos Conselhos e os equipamentos que centralizam a rede no prédio da Reitoria 1, conforme informou a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) da UFSC.

Na sessão da próxima terça, os conselheiros vão deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

1. Processo nP 23080.040608/2022-43;
Requerente: Gabinete da Reitoria;
Objeto: Apreciação da proposta de alteração da estrutura administrativa da
Universidade Federal de Santa Catarina – Gestão 2022/2026;
Relatoria: Conselheira Dilceane Carraro;

2. Informes gerais.

No mesmo dia e local, às 16h45, tem início a sessão ordinária, com a seguinte pauta:

1. Expediente:
1.1 Justificativas de ausências dos(as) conselheiros(as);
1.2 Comunicações da presidência;
1.3 Apreciação das atas das sessões relativas a 30 de maio e 28 de junho de 2022 (reuniões ordinária e extraordinária respectivamente);

2. Ordem do dia:
2.1 Processo nº 23080.039776/2022-96; Requerente: Gabinete da Reitoria; Objeto: Apreciação da proposta de alterações na Resolução Normativa nº 150/2021/CUn, de 11 de maio de 2021; Relatoria: Conselheiro Jacques Mick;
2.2 Processo nº 23080.030752/2022-71; Requerente: Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC); Objeto: Apreciação do pedido de ratificação do relatório anual de gestão 2021 da FEESC; Relatoria: Conselheiro Fabio Luiz Lopes da Silva.
2.3. Processo nº 23080.004376/2022-60; Requerente: Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá; Objeto: Apreciação da proposta de Regimento do Campus de Araranguá; Relatoria: Conselheiro Juliano Gil Nunes Wendt.

 

Notícia atualizada em 22 de julho, à 15hh15 com as informações sobre a sessão ordinária

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Abertas as inscrições para programa de apadrinhamento de estudantes estrangeiros

19/07/2022 08:49

Programa foi criado com intuito de orientar e auxiliar os estudantes internacionais. Crédito: Nick Fewings | Unsplash

A Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) prorrogou as inscrições para o programa de apadrinhamento dos estudantes estrangeiros de graduação que realizarão intercâmbio na instituição no semestre em 2022.2.

Este programa foi criado com intuito de orientar e auxiliar os estudantes internacionais em como proceder nos primeiros momentos em Florianópolis e na UFSC. Ao mesmo tempo, proporciona aos alunos da UFSC a oportunidade de estar em contato com estudantes de universidades do exterior e de culturas do mundo inteiro.

As inscrições seguem abertas até o dia 10 de agosto de 2022.

Para mais informações e para acessar o formulário de inscrição, clique AQUI.

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Pesquisa busca entender processos envolvidos na metástase e no reaparecimento de cânceres

18/07/2022 16:07

Células tumorais que se disseminam para a medula óssea sobrevivem mesmo após o tratamento quimioterápico e podem levar ao reaparecimento da doença. Foto: National Cancer Institute/Unsplash

Em seu novo projeto de pesquisa, o professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Edroaldo Lummertz da Rocha procura compreender o processo de metástase do câncer de mama para a medula óssea e como se dá seu envolvimento no reaparecimento do tumor mesmo muitos anos após o tratamento com sucesso do tumor primário. O trabalho, que pode colaborar para o desenvolvimento de novas terapias que reduzam a propensão de reaparecimento de tumores, foi um dos dez selecionados na quinta chamada pública de apoio à ciência do Instituto Serrapilheira, uma instituição privada de fomento à ciência.

Definida como a disseminação de células cancerosas para órgãos secundários, a metástase é a principal causa de morbidade e mortalidade relacionada ao câncer. Após a resseção do tumor primário, as células tumorais que se disseminaram para a medula óssea no início da formação do tumor sobrevivem mesmo após o tratamento quimioterápico, levando ao reaparecimento da doença meses ou anos após o tratamento bem-sucedido do tumor primário. “Ao chegar na medula óssea, estas células tumorais do câncer de mama entram em um estado de quiescência, permanecendo em repouso por muitos anos, se escondendo da destruição mediada por células imunológicas, e também sendo resistentes ao tratamento quimioterápico. Porém, por fatores ainda pouco compreendidos, estas células tumorais em repouso são reativadas anos depois, levando ao surgimento de metástases ósseas, que podem também se espalhar para múltiplos órgãos”, explica Edroaldo.

Ainda não está claro, no entanto, como essas células tumorais metastáticas se adaptam e sobrevivem na medula óssea durante os estágios iniciais do desenvolvimento do tumor, adquirem quimiorresistência durante o tratamento adjuvante e são reativadas para gerar metástase óssea, e possivelmente para outros órgãos. O estudo de Edroaldo pode ajudar a compreender os detalhes celulares e moleculares desses processos – o que é fundamental para encontrar possibilidades terapêuticas.
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Vozes que encantam: Coral mantém viva a arte do canto na UFSC há seis décadas

18/07/2022 08:58

Leia a reportagem especial completa em formato multimídia

Prestes a completar 60 anos de história, o Coral da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) preserva o legado de promover e difundir o canto coral, contribuindo com a extensão cultural e a integração com a comunidade. O projeto nasceu com a proposta de transmitir conhecimento teórico e prático a seus membros, por meio de um processo de aprendizagem e valorização da arte musical através do canto.

Ao longo do tempo, consolidou-se como um espaço plural e diverso da Universidade. Manteve-se ativo mesmo diante dos mais distintos contextos políticos, econômicos e sociais. Na pandemia, se reinventou e chega próximo de mais um aniversário fortalecido como uma tradicional expressão da UFSC.

Coral da UFSC foi criado em janeiro de 1963. Crédito: Reprodução TV UFSC

Desde a sua criação, em 9 de janeiro de 1963, o Coral participou de centenas de projetos artístico-culturais e eventos promovidos pela comunidade universitária, com a apresentação de um variado repertório assinado por compositores brasileiros e estrangeiros. Já passaram pelo grupo mais de 2,3 mil cantores – alguns deles também integrantes de outros corais, que vieram buscar na instituição a experiência nesta arte.

Vinculado ao Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), o Coral da UFSC atualmente é formado por 40 membros, com idade entre 18 e 80 anos. Seus integrantes são estudantes, professores, técnicos-administrativos e pessoas da comunidade externa.

Os ensaios ocorrem às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h. Temporariamente os encontros estão sendo realizados no Anfiteatro do Espaço Físico Integrado 1 (EFI-1), prédio localizado ao lado do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), no Campus Trindade, em Florianópolis. O local é utilizado desde 2018, enquanto se aguarda a finalização da reforma na Igrejinha da UFSC, sua usual sede.

Durante a pandemia, os ensaios foram promovidos de forma remota e onze vídeos produzidos e disponibilizados no canal da SeCArte no YouTube. Para tal tarefa, se fez necessário o estudo acerca de gravação e edição de conteúdo audiovisual, de forma a garantir a qualidade dos materiais veiculados. O repertório trouxe composições de Belchior, Ivan Lins, Villa Lobos e Ferreira Gullar, Djavan, Milton Nascimento e Fernando Brant, entre outros.

Quem está à frente do Coral há 18 anos é a maestrina Miriam Moritz. Natural de Florianópolis, Miriam iniciou seus estudos musicais aos 10 anos, com o piano e o canto coral. Aos 21, graduou-se em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em 1987, ano em que iniciou a carreira como auxiliar de regência. Em 2003, finalizou um curso de especialização em Musicoterapia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e, em 2014, concluiu o mestrado na UFSC com uma pesquisa sobre música brasileira.

Maestrina Miriam Moritz está à frente do Coral há 18 anos. Crédito: Acervo SeCArte

Antes de ingressar na Universidade após ser aprovada em primeiro lugar no concurso público para o cargo de regente da instituição, morou por cinco anos na Europa, onde atuou como flautista em Portugal e na Espanha. Com o retorno à capital catarinense, Miriam voltou a lecionar percepção e teoria da música, flauta transversa, flauta-doce, canto, musicalização infantil, violão, percussão, além de formar três grupos vocais (Entrando no Compasso, com crianças; Língua Solta, composto por adolescentes; e Bocca Chiusa, com adultos). Teve passagens pela Escola Dinâmica, Compasso Aberto, Conservatório Musical de Florianópolis e Escola Superior de Música do Teatro Carlos Gomes, de Blumenau.

Para a maestrina, a importância do Coral para a vida na Universidade é imensa, uma vez que contribui para arte e cultura da cidade, do estado e do país. Segundo ela, os integrantes que vivenciaram o coral reconhecem os grandes benefícios que a atividade proporciona. “A atividade do canto em grupo tem um papel essencial na formação da pessoa. São inúmeros os benefícios do canto coral: estimula a percepção, a coordenação e o equilíbrio. Melhora a respiração, a articulação da fala, a memória, a concentração e a criatividade”, avalia.
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Gustavo Weiss Freccia apresenta recital de viola da gamba na Igrejinha da UFSC

15/07/2022 18:01

A Secretaria de Cultura e Arte (Secarte) e o Departamento Artístico Cultural (DAC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentam Suíte Imaginária, um recital para viola da gamba solo desacompanhada, de Gustavo Weiss Freccia. A atividade ocorre nesta terça-feira, 19 de julho, às 19h, na Igrejinha da UFSC. Os ingressos serão distribuídos na entrada da Igrejinha, conforme ordem de chegada, trinta minutos antes da apresentação. As entradas são gratuitas, limitadas e respeitam a lotação do espaço de até 80 pessoas.

A viola da gamba foi um instrumento bastante popular nos períodos do Renascimento e do Barroco, teve um declínio no final do século 18 e foi redescoberta no movimento de música historicamente informada ao longo do século passado.

No programa, constam composições de Sieur Demachy, Sainte Colombe, Tobias Hume, Carl Friedrich Abel, August Kühnel e Georg Philip Telemann. As obras escolhidas traçam um panorama estético, geográfico e histórico da escrita para o instrumento solo. 
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Equipes de competição desenvolvem energia para mobilidade

15/07/2022 12:08

 

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Imagem: UFSC Baja

Quando se fala em desenvolvimento tecnológico, também se fala em energia. Isto porque é ela que sustenta essas tecnologias. Porém, o que vemos é um cenário em que os recursos energéticos tradicionais estão se esgotando e causam dano ambiental severo.

Este talvez seja até um ponto da discussão já incorporado ao senso comum: dependemos de energia, mas exaurimos o planeta para gerá-la. Aí vêm as fontes alternativas, renováveis e menos poluentes que apresentam novidades, mas enfrentam resistência para se popularizar. Falta infraestrutura para suportá-las, ou pouco as pessoas sabem a respeito.

As equipes de competição ligadas aos centros de tecnologia dos campi de Florianópolis e Joinville projetam, manufaturam e concorrem com seu produto em eventos de inovação tecnológica. Multidisciplinares, são formadas por alunos de diferentes cursos e centros.

Na UFSC, algumas são ligadas à matriz energética alternativa: Babitonga e Vento Sul com barcos solares, e Eficem e Ampera Racing com veículos elétricos. Outras equipes, como a UFSC Baja, que tem carros a combustão, começam a buscar alternativas.

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UFSC é a sexta melhor universidade da América Latina no ranking da Times Higher Education

14/07/2022 15:05

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a sexta colocada no ranking de melhores universidades da América Latina publicado pela Times Higher Education (THE). Entre as instituições brasileiras, a UFSC fica com a quarta posição. 

THE é uma revista inglesa que publica notícias e artigos referentes à educação superior. Afiliada ao jornal The Times, anualmente elabora um conjunto de rankings que estão entre os mais abrangentes, equilibrados e confiáveis do mundo. Para avaliar as universidades, são considerados 13 indicadores, como ensino, pesquisa, citações, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.

Neste ano, foram avaliadas 197 universidades de 13 países. As cinco primeiras colocações ficaram, respectivamente, com a Pontificia Universidad Católica de Chile, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, no México.

Em relação ao ano passado, a UFSC subiu cinco posições. No ranking de 2021, a instituição ocupou a 11ª colocação geral e a quinta entre as instituições brasileiras.

O ranking completo está disponível no site da Times Higher Education.

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UFSC publica chamadas do Vestibular, Sisu, reopção e processos seletivos suplementares

13/07/2022 11:47

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta quarta-feira, 13 de julho, as terceiras chamadas do Vestibular 2022, do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), da Reopção do Vestibular e dos Processos Seletivos UFSC 2022: Vagas Suplementares Negros e Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas.

A relação de candidatos selecionados pode ser conferida nos editais:

  • 10/2022/DAE/Prograd/UFSC – terceira chamada do Vestibular 2022; da Reopção do Vestibular 2022; e dos Processos Seletivos UFSC 2022: Vagas Suplementares Negros e Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas.
  • 11/2022/DAE/Prograd/UFSC  terceira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Os candidatos devem realizar matrícula on-line de 13 a 15 de julho pelo site simig.sistemas.ufsc.br. Já a etapa documental vai das 8h do dia 19 de julho às 18h de 2 de agosto, através do envio de e-mail às coordenadorias dos cursos, disponíveis no Anexo 1 dos editais.

A validação das autodeclarações dos candidatos cotistas deverá ser realizada pelo Sistema de Validação (Sisvalida) de 19 a 21 de julho, conforme orientações disponíveis em validacoes-saad.ufsc.br.

A documentação exigida para a matrícula está definida nas seguintes portarias: 

Mais informações em dae.ufsc.br.

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Perda dentária não pode ser desvinculada das opressões estruturais, aponta estudo de professor da UFSC

12/07/2022 09:00

Um estudo realizado com três diferentes bases de dados e a partir de informações de 107.935 pessoas concluiu que as intersecções do sexismo estrutural com o racismo estrutural e a desigualdade de renda aumentam as chances de perda dentária total em idosos com 65 anos ou mais dos Estados Unidos da América (EUA). A investigação utiliza a teoria ecossocial sobre a distribuição de saúde e doença nas populações humanas para demonstrar como o corpo manifesta questões associadas à vida, às características identitárias e ao trabalho, por exemplo.

A pesquisa foi liderada pelo professor João Luiz Dornelles Bastos, do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, e lança um olhar para a perda dentária – tecnicamente denominada de edentulismo – a partir das características dos indivíduos e dos estados onde eles vivem. Helena M. Constante, Helena S. Schuch e Dandara G. Haag, junto com a professora Lisa M. Jamieson, são co-autoras do trabalho, publicado no Journal of Public Health Dentistry.

As análises foram baseadas em três fontes de dados: o questionário da Behavioral Risk Factor Surveillance System – sistema de pesquisas telefônicas relacionadas à saúde nos Estados Unidos, além de um estudo que estimou os níveis de racismo e sexismo estrutural e desigualdade de renda para cada estado norte-americano e do censo demográfico do país.

As iniquidades raciais no edentulismo e as estimativas de racismo e sexismo estrutural e de desigualdade de renda foram plotadas em mapas que destacam, em cores, onde esses problemas são mais preocupantes. Os indicadores gerais confirmam uma hipótese de que a perda dentária total é condicionada por questões estruturais: nos estados com altos níveis de racismo, sexismo e desigualdade de renda, os respondentes negros são mais afetados pela perda dentária total do que os brancos.

Clique para ampliar (Fonte: autores)

Segundo o professor, o estudo é o primeiro a demonstrar empiricamente o fato. “Se você reside num estado norte-americano em que os níveis de racismo, sexismo e desigualdade de renda são elevados, a chance de você ter perda dentária completa é mais elevada, especialmente se você for negro. Supomos que esses estados têm serviços de saúde menos acessíveis e apresentam maiores níveis de segregação, forçando a população negra a ter condições de trabalho e de moradia precárias”, contextualiza. “A restrição no acesso aos serviços de saúde bucal e as piores condições de vida e trabalho são causas importantes da perda dentária”, explica.

Os níveis de racismo e sexismo estrutural e desigualdade de renda foram extraídos de um estudo sobre os impactos dos sistemas de opressão na saúde, liderado pela socióloga Patricia Homan, do Programa de Saúde Pública da Universidade da Flórida. O racismo estrutural, por exemplo, foi reconhecido a partir de nove indicadores de desigualdade racial em cinco diferentes domínios da vida: judicial, educacional, político, econômico e habitacional.

Conforme os pesquisadores, os resultados do trabalho dão credibilidade à hipótese de que as iniquidades raciais em saúde bucal não podem ser desvinculadas de forças sociais que alocam poder e recursos de forma injusta e diferenciada entre os grupos populacionais. “A distribuição desigual dessas causas fundamentais das iniquidades em saúde não é alcançada apenas ao longo de linhas raciais, mas também com e através de linhas de gênero e classe, como as estudiosas da interseccionalidade têm argumentado há muito tempo”, observam, no texto.

Causas diversas

Professor investiga perda dentária a partir da abordagem da teoria ecossocial

Bastos explica que a perda dentária total pode ter diversas causas, desde a doença periodontal, de natureza inflamatória, considerada um problema frequente entre idosos, até a extração dos dentes em razão da cárie dentária, doença provocada por bactérias presentes na boca.

Mas, segundo o pesquisador, há outros fatores a serem considerados. Ele cita como causas intermediárias o acesso restrito a serviços de saúde bucal de qualidade. “O que acontece quando um profissional lhe atende poucas vezes? Ele não consegue tomar medidas para prevenir a perda dentária. Não consegue restaurar, não consegue tratar aquela doença periodontal que está amolecendo já o dente”.

Além disso, ele lembra que muitas vezes o paciente só tem acesso a um serviço mutilador, em que a abordagem do profissional pode ser, ao invés de conservar o dente, extrai-lo. “Essa é uma prática ainda disseminada: um tratamento mutilador que é oferecido para as pessoas, principalmente os segmentos mais excluídos da população”.

O estudo, por outro lado, aborda o que seriam as chamadas ‘causas distais’ do problema: aquelas que estão na estrutura, na base da perda dental entre os idosos. “O artigo trata das causas das causas. Nos estados em que os altos níveis de sexismo estrutural se combinam com altos níveis de racismo estrutural ou desigualdade de renda, a chance de perda dentária é mais elevada”, disse. Nos mapas plotados no estudo, é possível perceber que os níveis mais altos de racismo estrutural, sexismo estrutural e desigualdade de renda estão concentrados regionalmente, com alguma predominância no sul.

Estados como Minnesota e West Virginia apresentaram frequências ligeiramente mais altas de edentulismo entre brancos do que negros. Já no Havaí, por exemplo, a prevalência de edentulismo foi de 58,8% entre negros e 6,7% para brancos, correspondendo a uma diferença de 8,2 vezes – a maior do país. “Vale a pena mencionar que a magnitude da iniquidade racial no edentulismo foi maior nas regiões Sul, Centro-Oeste e Meio-Atlântico, onde níveis mais elevados de sexismo estrutural e desigualdade de renda foram observados. As regiões Oeste e Noroeste também foram marcadas por altos níveis de racismo estrutural e de iniquidade racial na perda dentária”, pontuam, no artigo, os pesquisadores.

Brasil está no horizonte das investigações

Segundo o professor, a pesquisa foi realizada com dados norte-americanos por conta da disponibilidade de informações. “Em outros países, é preciso que pesquisadores se dediquem a esse tópico para estabelecerem os critérios da pesquisa”. Para o Brasil, por exemplo, ele lembra da dificuldade de acesso a determinados indicadores, como os de distribuição racial no sistema prisional, que poderiam contribuir com a definição dos níveis de racismo. Outra questão são os investimentos escassos em pesquisa. “Mesmo assim, temos muita gente mobilizada para fazer esses trabalhos, incluindo, por exemplo, os membros do Grupo Temático de Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva”, comenta.

Bastos se refere à abordagem ecossocial, que trata do conceito de incorporação ao considerar que o corpo é retrato do meio em que vive. “O ponto é que a gente incorpora na nossa biologia, no nosso corpo humano, todo o ambiente em que a gente vive e todas as nossas experiências”, diz. “Por isso, é preciso levar em consideração processos mais amplos, como o racismo estrutural, o sexismo estrutural e a desigualdade de renda, incluindo seus impactos sobre a saúde”.

Demonstrar empiricamente isso é uma forma de considerar o que se chama de interseccionalidade – sistemas de opressão que operam em conjunto e se co-constituem. “A desigualdade racial na perda dentária foi modulada pelos níveis de sexismo. O racismo é o principal processo, mas ele não opera isoladamente, age em conjunto com outros sistemas de opressão”. O professor, que investiga a temática racial desde o início da carreira, agora trabalha na síntese de dados de toda a população estadunidense, não só dos idosos, foco do artigo.

Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

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Grupo reflexivo para mães e pais por adoção está com inscrições abertas

12/07/2022 08:17

Grupos de pós-adoção já contaram com a participação de 56 pessoas. Crédito: Dylan nolte | Unsplash

O grupo reflexivo para mães e pais por adoção, projeto de extensão vinculado ao Laboratório de Psicologia Social Comunicação e Cognição (Laccos) do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está com inscrições abertas. A iniciativa tem como objetivo de promover discussões relacionadas à adoção, “a partir do compartilhamento de vivências e reflexão coletiva sobre os desafios e afetos que perpassam essa forma de constituição familiar”.

A participação no grupo é gratuita, sendo necessária somente a inscrição, mas as vagas são limitadas. A inscrição deve ser feita neste link, e o e-mail de contato para mais informações é adocao.ufsc@gmail.com. Para o segundo semestre de 2022, a equipe do projeto solicita que as pessoas indiquem a sua preferência (presencial ou on-line) no momento da inscrição.

Os encontros do grupo são planejados com temáticas relacionadas ao processo adotivo dos participantes e questões que a literatura aborda como comuns ao período pós-adoção. O projeto foi iniciado em 2019, com os encontros sendo realizados presencialmente. Com a pandemia de covid-19, porém, houve a transição para o modo virtual, o que possibilitou a participação de pais e mães de diferentes lugares do país. Em três anos de projeto, os grupos de pós-adoção contaram com a participação de 56 pessoas.

O início do próximo ciclo grupal está previsto para o fim de agosto e contará com cinco encontros, realizados de forma quinzenal. Cada encontro tem duração aproximada de 1 hora e 30 minutos. Na modalidade presencial, os grupos ocorrem no Serviço de Atenção Psicológica (Sapsi); e, de forma remota, ocorre por meio de plataforma de webconferência.

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Egresso da UFSC desenvolve cadeira de rodas para cães com barras flexíveis e baixo custo

11/07/2022 14:00

Apesar de não ter qualquer tipo de deficiência, Teresa Cristina, a Tetê, foi uma das primeiras a testar a cadeirinha. Foto: Rafaella Whitaker/Agecom/UFSC

Uma cadeira de rodas para cachorros de baixo custo, com tamanho e cores personalizáveis, design inspirado em carros esportivos e hastes flexíveis que permitem a movimentação lateral do animal, enquanto mantém sua coluna estável. Tudo fabricado por impressão 3D. Essa é a Petwheels, desenvolvida pelo designer de produto Artur Donadel Balthazar como parte de seu projeto de conclusão de curso na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob orientação de Regiane Trevisan Pupo, professora do Departamento de Expressão Gráfica e coordenadora do Pronto 3D – o Laboratório de Prototipagem e Novas Tecnologias Orientadas ao 3D. 

O invento, que teve sua patente depositada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) em fevereiro deste ano, encontra-se em fase de testes, mas já é possível destacar uma série de diferenciais em relação às cadeiras de rodas disponíveis atualmente no mercado. O principal deles são suas barras laterais: ao mesmo tempo em que garantem a estabilização da coluna, elas são maleáveis e permitem que o animal mexa seu tórax para os lados, um movimento natural dos cachorros, impedido pelas cadeiras de rodas comuns.

“Isso é um diferencial que nenhuma outra cadeirinha apresenta, e que eu percebi durante a etapa de observação. A questão do cachorrinho é muito difícil, porque tu não tens um ser humano com quem tu podes conversar e perguntar o que está sentindo. O cachorrinho, tu tens que observar e tentar te colocar no lugar dele. Durante a pandemia, eu fiquei bem limitado em termos de poder visitar locais, então observei muito pela internet e tentava sempre entender o que o cachorrinho estava sentindo ali. Uma coisa que eu percebi bastante forte é justamente essa questão da imobilidade dele. Uma vez que ele está com a cadeirinha, ele fica imóvel. Parece que ele não consegue se mexer para lugar nenhum. Ele está ali tendo que fazer aquele movimento travado”, relata Artur. 
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Estudo da UFSC avalia impactos negativos provocados por amendoeiras sobre vegetação de restinga

11/07/2022 09:44

Amendoeira na Praia da Daniela

Em recente estudo realizado em áreas de restinga no sul do Brasil, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina mostraram que a árvore invasora Terminalia catappa – a amendoeira –  pode alterar as condições do ambiente de tal forma que algumas plantas nativas deixam de ocorrer onde ela está presente, o que também altera associações entre plantas nativas. À medida que o tempo passa e que mais árvores de amendoeira crescem e ficam com as copas mais amplas, a tendência é que a vegetação nativa da restinga, dominada por plantas de baixo porte e que precisam de luz, seja substituída por árvores e trepadeiras que toleram sombra.

O artigo, intitulado Efeitos diretos e indiretos de uma árvore exótica invasora em comunidades vegetais costeiras, foi liderado por Brisa Marciniak de Souza, Leonardo Leite Ferraz de Campos e Lucas Peixoto Machado, pós graduandos do Programa de pós-graduação em Ecologia. O trabalho foi desenvolvido em uma parceria entre o Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação (Leimac) e o Group for Interdisciplinary Environmental Studies, ambos da UFSC.

Segundo o estudo, a completa mudança na alteração da vegetação pode comprometer a resiliência desses ecossistemas e o papel que exerce frente a eventos climáticos extremos. A vegetação rasteira existente nas dunas que ficam próximas à praia são uma barreira de proteção importante, responsáveis por proteger casas e outras estruturas existentes em regiões costeiras. “Se essas plantas rasteiras são substituídas por árvores invasoras e outras plantas de maior porte, podemos estar perdendo justamente a vegetação que garante proteção contra erosão no caso de ressacas e marés altas atípicas, eventos que têm sido caso vez mais frequentes”, explica a professora Michele de Sá Dechoum, uma das autoras do estudo.

Com muitos nomes populares no Brasil, que variam entre amendoeira, castanheira, chapéu-de-sol, sete-copas, dentre outros, a Terminalia cattapa é uma árvore nativa da região costeiras na Malásia. Registros históricos contam que a espécie foi introduzida acidentalmente no Brasil, mas, posteriormente, novas introduções intencionais ocorreram para uso da árvore para sombra e para uso ornamental. Atualmente a espécie invade áreas de restinga, manguezal e outros ecossistemas costeiros ao longo de toda a costa brasileira.

No estudo, os pesquisadores compararam áreas sob a copa de indivíduos adultos de amendoeira com áreas onde a amendoeira não está presente. Tanto as plantas nativas quanto condições ambientais locais foram avaliadas em cada uma das áreas. O estudo foi realizado em uma área de restinga localizada na Estação Ecológica de Carijós, unidade de conservação localizada na porção noroeste de Florianópolis.

“A situação é bastante preocupante, considerando um estudo preliminar realizado pelo Leimac que mostrou que a amendoeira vai ser beneficiada com o aumento de temperatura, o que levará à intensificação dos efeitos da invasão biológica a longo prazo”, contextualiza a professora. Neste sentido, ações de eliminação de indivíduos da espécie são necessárias, especialmente em áreas destinadas à conservação. Destaca-se ainda a necessidade de informação pública sobre a problemática e a recomendação de substituição dessas árvores por plantas nativas da região.

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Gestão de Irineu e Joana assume mandato na Reitoria em sessão solene

08/07/2022 17:29

Com muitos aplausos, música e uma apresentação cultural e ancestral de estudantes indígenas, o professor Irineu Manoel de Souza e a professora Joana Célia dos Passos participaram da sessão solene de transmissão do cargo de reitor, realizada nesta sexta-feira, 8 de julho, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desde segunda-feira, 4 de julho, eles estão à frente da gestão da UFSC, após serem escolhidos em consulta informal à comunidade universitária, referendados pelo Conselho Universitário e nomeados em ato presidencial. O mandato, que tem duração de quatro anos, foi transmitido pelos professores Ubaldo Cesar Balthazar e Cátia Regina Silva de Carvalho Pinto.

O professor Irineu reconheceu os desafios dos últimos anos e os esforços da última gestão diante de problemas que afetaram a vida acadêmica, como a pandemia de covid-19, por exemplo. Ele destacou que, agora, inicia-se um um novo momento, com a comunidade tendo compreendido o sentido do movimento proposto durante a campanha e endossado pelas urnas e pelos conselheiros. Segundo ele, a busca da qualidade do ensino, pesquisa e extensão será somada aos esforços de tornar a instituição “mais humana, inclusiva, preocupada com o seu entorno, sociedade e com o mundo”.

Os princípios e diretrizes construídos junto com a comunidade universitária, em diálogo com estudantes, docentes e técnicos administrativos foram elencados pelo novo reitor, destacando-se o compromisso com a transparência. O reitor lembrou que a UFSC é patrimônio do povo brasileiro, responsável pela formação de quadros técnicos e científicos de relevância para a sociedade. Irineu também manifestou que a instituição seguirá com sua “preocupação acadêmica, humana, política e social” e trabalhando “com toda a responsabilidade, buscando uma gestão humana e alegre”.

A vice-reitora Joana Célia dos Passos, primeira mulher negra a assumir o posto na UFSC em toda a história, ressaltou que, ao tornar-se vice-reitora, não deixa de lembrar da história de tantas mulheres, pontuando também a importância da paridade de gênero na distribuição dos cargos de gestão da UFSC. Joana mencionou a importância da universidade na ação política e na construção da autonomia dos sujeitos, com liberdade de ser e de pensar.
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Irineu e Joana apresentam planos para a gestão em entrevista coletiva

06/07/2022 12:58

Coletiva ocorreu nesta terça-feira, na Sala dos Conselhos. Foto: Mayra Cajueiro Warren

Os novos reitor e vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Irineu Manoel de Souza e Joana Célia dos Passos – concederam nesta quarta-feira, 6 de julho, a primeira entrevista coletiva do mandato. Os gestores aproveitaram a ocasião para apresentar alguns pontos centrais dos planos para os próximo quatro anos e também responderam a questões de veículos internos e externos à Universidade sobre temas diversos, como infraestrutura, orçamento, teletrabalho, permanência estudantil, moradia dos estudantes indígenas, festas no campus e a obra da Rua Deputado Antônio Edu Vieira. 

Antes de abrirem para as perguntas dos repórteres, Irineu e Joana fizeram uma breve apresentação de seus principais projetos para a Universidade, bem como dos desafios que serão enfrentados nos próximos quatro anos. Inicialmente, o reitor sintetizou alguns aspectos fundamentais do programa de gestão, construído coletivamente junto a diversos segmentos da comunidade universitária. Entre os pontos destacados, estão o compromisso com a democracia, o combate a qualquer tipo de discriminação, a excelência da Universidade, a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, a defesa da autonomia universitária, a gestão multicampi e a aproximação da universidade com a sociedade. 

Irineu também ressaltou o papel da nova Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade para ampliar as políticas de permanência estudantil. “Nós vamos ter uma estrutura para realmente atender um grupo grande de estudantes. Nós temos mais de 50% de estudantes que dependem dessa pró-reitoria.” Ele salientou, ainda que os gestores irão “lutar permanentemente pela manutenção dos recursos destinados à educação” e garantir a transparência em sua alocação. 
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Irineu Manoel de Souza é nomeado novo reitor da UFSC

05/07/2022 10:13

Parte da equipe das pró-reitorias e secretarias  presente no momento de entrada do reitor e da vice-reitora no Gabinete da Reitoria. O registro demonstra a forte presença feminina na nova gestão. (Foto: Henrique Almeida/Agecom)

O novo reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é o professor Irineu Manoel de Souza. O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 5 de julho, a nomeação de Irineu para o cargo de reitor para os próximos quatro anos. O Decreto foi assinado pelo Presidente da República e pelo Ministro da Educação.  

Irineu e a vice-reitora Joana Célia dos Passos se dirigiram para o primeiro dia de trabalho no Gabinete da Reitoria às 8h desta terça-feira, acompanhados da maior parte da equipe das pró-reitorias e secretarias, formada por um número equilibrado de homens e mulheres.

O reitor salientou que esse dia representa uma vitória da comunidade universitária. “Pensem na Universidade, em dedicar esses próximos quatro anos à Universidade Federal de Santa Catarina, esse é o nosso sentido aqui, não temos outra prioridade. Atendimento com todo o carinho dos estudantes, técnico-administrativos e docentes. Administrar é doação, temos que nos doar à causa para colocar em prática nosso programa de gestão, que expressa o sonho de muita gente, durante muitos anos”, disse Irineu. 

As portarias de nomeação da equipe de pró-reitores e secretários serão publicadas no DOU na quarta-feira, com a data desta terça. O reitor também informou que as portarias dos diretores e coordenadores das equipes internas devem estar finalizadas até sexta-feira. 
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