Abril Indígena: a médica do povo Kaingang que, ainda estudante, salvou a vida do irmão

29/04/2023 10:00

Foto: acervo pessoal

Depois de ouvir de um paciente que não seria “cobaia de índio”, Aniéli Belino, indígena do povo Kaingang, buscou na família e na fé a força que faltava para concluir o Curso de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduada no início de dezembro de 2022, a recém-formada relembra as dificuldades, as conquistas e o apoio que recebeu ao longo de sua vida acadêmica, que fez toda a diferença quando salvou a vida do próprio irmão, vítima de um acidente de carro. O exemplo de Aniéli, ou Di, como é conhecida, está neste perfil escrito pelo estudante Jucelino Filho, do Curso de Jornalismo da UFSC.

Coração gentil: Aniéli Belino, médica por paixão

Foi depois de uma cantiga que falava de paixões e limitações que se deu início à entrevista com Aniéli. De pés no chão, em meio a um gramado que mais parecia um bosque, localizado no coração da UFSC, em Florianópolis, ela começa a contar a sua história de vida. Aniéli Belino é indígena do povo Kaingang e viveu a maior parte da sua vida na Terra Indígena Xapecó, na cidade de Ipuaçu, em Santa Catarina. Aos 10 anos, já sonhava em ser independente e trabalhava muito para comprar seus doces.

Desde muito pequena, suas conquistas foram com seu próprio dinheiro. Ela ajudava sua avó cuidando da horta e fazendo faxina. Tudo isso deixava as suas mãos ásperas e calejadas, mas ela nem se dava conta. Só foi perceber quando, mais tarde, passou por uma avaliação de um médico.

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Comunidade celebra a paz e o desarmamento nas escolas com música e arte

28/04/2023 14:07

A comunidade escolar do Colégio de Aplicação (CA) e do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reuniu-se nesta sexta-feira, 28 de abril, para celebrar o Dia Mundial da Educação e o Dia pela Paz e pelo Desarmamento nas Escolas, organizado pela UFSC, pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e pelo Instituto Federal Catarinense (IFC).

Estavam presentes estudantes do CA e NDI, além de autoridades da UFSC e do IFC: o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza; a reitora do IFC, Sônia Regina de Souza Fernandes; a vice-reitora da UFSC, Joana Célia Dos Passos; a pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), Leslie Sedrez Chaves; a diretora da Proafe Marilise Sayão; o diretor do Centro de Ciências da Educação, Hamilton De Godoy Wielewicki; a diretora do Colégio de Aplicação, Carla Cristiane Loureiro; e a coordenadora Pedagógica do NDI, Jucilaine Zucco. 

O coordenador de Educação Básica, George França, abriu o evento, destacando que a motivação da reunião – a violência nas escolas – demanda um movimento de resposta. “Diante dos acontecimentos e ameaças recentes que envolveram instituições de ensino, em especial de educação básica, queremos hoje, nesta data, afirmar o compromisso do CA, do NDI e da UFSC pela paz, contra a violência e pelo desarmamento nas escolas. Entendemos que isso se faz com educação, com cultura e com arte”, salientou.
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Violência nas escolas é tema do novo vídeo da série ‘UFSC Explica’

28/04/2023 08:01

Nesta sexta-feira, 28 de abril, Dia Mundial da Educação, a Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) publicou um novo episódio da série de vídeos UFSC Explica, com o tema Violência nas escolas. As manifestações da violência no contexto escolar, o aumento do número de ataques nos últimos anos e os caminhos para enfrentar o problema são abordados por três pesquisadores, de diferentes áreas do conhecimento. A ação faz parte da programação do Dia pela Paz e pelo Desarmamento nas Escolas, organizado pela UFSC, pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e pelo Instituto Federal Catarinense (IFC).

Os professores Apoliana Groff, Letícia Cesarino e Marcelo Simões Serran de Pinho, dos departamentos de Psicologia, Antropologia e Sociologia e Ciência Política, respectivamente, falam sobre os múltiplos fatores envolvidos no problema. Entre os aspectos discutidos, estão a precarização das escolas, o papel da mídia e das plataformas de redes sociais, o funcionamento dos grupos de radicalização online, o perfil dos autores de ataques e as falsas soluções, que tratam apenas das consequências e não das causas da violência.
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UFSC assina contrato para início das obras do Alojamento Estudantil Indígena

27/04/2023 18:04

Edificação contará com cozinha, sala de descanso, dormitórios e brinquedoteca. Foto: Imagem: Ilustrativa/DPAE/UFSC.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) firmou contrato com a empresa FC Construções para obras de reforma do Alojamento Estudantil Indígena, no Campus de Florianópolis. A assinatura aconteceu no dia 10 de abril. Nos próximos dias, a ordem de serviço deve ser emitida pelo Departamento de Fiscalização de Obras (DFO/UFSC) e a expectativa é que os trabalhos comecem no início de maio. A empresa responsável pelo projeto terá 180 dias para finalizar a reforma e adequações no futuro alojamento, que vai contar com cozinha, brinquedoteca e sala de descanso, e capacidade de abrigar 60 estudantes, em 12 dormitórios compartilhados.

No início deste ano, a Universidade anunciou um empenho no valor de R$ 700 mil, arrecadado inicialmente em 2019, através de emendas parlamentares apresentadas pelo senador Esperidião Amin (PP) e pelo deputado federal Pedro Uczai (PT), para a reforma do alojamento. O Departamento de Projeto de Arquitetura e Engenharia (DPAE/UFSC) finalizou o processo de atualização do orçamento da reforma no mês de janeiro e o projeto seguiu para a etapa de licitação.

O contrato no valor de R$ 1.482.399,25 com a empresa FC Construções foi assinado pela Prefeitura Universitária (PU) no dia 10 de abril. Após a entrega da documentação exigida no contrato e no edital RDC, o Departamento de Fiscalização de Obras deve emitir a ordem de serviço à companhia. De acordo com a Coordenadora de Fiscalização de Obras do departamento, Nêmora Nattrodt Monteiro, o departamento programa junto à empresa para que iniciem os serviços no dia 8 maio.

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Que efeitos as queimadas em Santa Catarina têm sobre os peixes e a vida humana?

27/04/2023 16:18

Pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biodiversidade Aquática da UFSC investiga o impacto do fogo e das cinzas na vida aquática e de seres humanos 

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

Foto: Reuters/Amanda Perobelli

 

Somente em 2022, Santa Catarina teve 1.360 focos de incêndio ativos de fogo, sendo agosto o mês de maior incidência, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No Brasil, as queimadas são um problema constante: entre 1986 e 2020, segundo dados do projeto MapBiomas, uma área de 1,67 milhões de km² do país sofreu com o fogo: esse tamanho é maior do que a extensão dos países da Noruega, Finlândia e Islândia junto.
Em dados locais, Santa Catarina também é bastante afetada. O Parque Estadual do Rio Vermelho, por exemplo, possui uma unidade de conservação de proteção integral, que sofreu constantemente com queimadas nos últimos anos. Em abril de 2020, um incêndio chegou a comprometer 240 hectares do parque.

Enquanto os efeitos do fogo e das cinzas residuais sobre o solo e os organismos terrestres começam a ser mais amplamente explorados, ainda é limitado o número de estudos que avaliam como a biodiversidade do ambiente aquático responde à ocorrência de fogo e à chegada das cinzas à água. “Ano após ano, o ser humano tem registrado números recordes de incêndios, em áreas queimadas cada vez maiores, e eu sempre penso: essa quantidade imensa de cinzas que é gerada uma hora vai chegar no ambiente aquático, seja por ação da chuva ou do vento”, explica o professor Bruno Renaly Souza Figueiredo, do departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Aprovado no edital de chamada pública de 2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no programa de jovens projetos, o professor conseguiu os primeiros recursos para dar início à pesquisa: “Impacto do fogo e das cinzas sobre a biodiversidade na água doce: respostas dos peixes, dos anfíbios e dos microinvertebrados e macrófitas ao distúrbio”.

4 impactos das queimadas em Santa Catarina

As queimadas naturais ocorrem em áreas secas, predominantemente em clima árido ou semiárido. O estado de Santa Catarina está localizado em uma região historicamente chuvosa e úmida, entretanto, os períodos de estiagem no estado estão cada vez mais longos e com o registro de temperaturas cada vez mais elevadas. Como resultado a vegetação resseca, e o fogo tem mais chance de ocorrer e de se propagar, atingindo vastas áreas.

Aliado a isso, o ser humano tem provocado  uma maior quantidade de incêndios, de maneira deliberada ou acidental, tais como a queimada ilegal realizada para supressão da vegetação e limpeza de áreas, o fogo ateado na agricultura para facilitar a colheita ou na preparação do solo para a semeadura, e até mesmo após a queda de fios de transmissão de eletricidade alta tensão sobre a vegetação seca. Seja qual tenha sido a origem do fogo, ela terá consequências negativas para a biodiversidade dos ambientes terrestres e aquáticos, e mesmo para o ser humano.

1. O estado já registrou 124 focos ativos de fogo em 2023

Segundo os dados do INPE detectados por satélite, Santa Catarina registrou no total 124 focos ativos de fogo nos últimos três meses: 35 em janeiro e fevereiro, e 54 em março. Isso provavelmente se deve às mudanças climáticas que tem levado a estações secas mais longas e com o registro de temperaturas mais elevadas. Mas certamente, também está relacionada com o uso do fogo na agricultura: “É uma prática agrícola muito comum no Brasil, inclusive existe uma lei para proibi-la, mas ela ainda ocorre”, esclarece o professor Bruno Figueiredo. 

Os prejuízos das queimadas envolvem a retirada de nutrientes fundamentais do solo para o crescimento das plantas, desencadeamento de processo erosivo, aumento da liberação de dióxido de carbono e até mesmo a destruição de habitats naturais.

2. As cinzas do fogo prejudicam a biodiversidade aquática

 

O principal objetivo da pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biodiversidade Aquática (LABIAQ) é investigar como as cinzas oriundas das queimadas afetam diretamente a biodiversidade em rios e riachos. As cinzas podem chegar até a água, principalmente por ação da chuva, que lava o solo e pode carrear as cinzas, e pelo vento.

O professor comenta que a cinza pode matar: “a literatura científica tem revelado que as cinzas são uma substância complexa constituída por componentes químicos, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e metais pesados, com potencial mutagênico e cancerígeno, que compromete a potabilidade da água para consumo humano, leva a uma grande mortandade de peixes, e reduz as contribuições da natureza para as pessoas.” 

Ilustração que mostra o impacto das cinzas tanto na vegetação, quanto na biodiverside de águas continentais, realçando que organismos grandes, como peixes e mesmo a microbiota aquática pode ser extinta após a ocorrência de incêndios. Arte: Lorenzo Driessen Cigogini

3. Causa a morte de peixes – e o desaparecimento de espécies nativas

Resultados preliminares do estudo do professor Bruno mostram que, em experimentação laboratorial, as espécies nativas de peixes presentes em rios e riachos são mais impactadas que as espécies exóticas invasoras. Esse resultado indica que a chegada de cinzas na água após um incêndio provoca a morte dos peixes nativos, mas não impacta fortemente as espécies exóticas invasoras, ameaçando a conservação da biodiversidade nativa. 

O professor Bruno Renaly Souza Figueiredo é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e mestre e doutor pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). (Foto: Ana Quinto)

O professor explica que “geralmente, as espécies exóticas que são introduzidas nos rios e riachos do Brasil, são espécies nativas de outras regiões que possuem uma maior tolerância a alterações nas características ambientais”. O professor exemplifica que “a tilápia, por exemplo, é nativa do rio Nilo no Egito, e é muito resistente, e essa é uma das razões pela qual as pessoas a introduziram no Brasil”. Dessa maneira, como as espécies invasoras sobrevivem, elas começam a se reproduzir, e reduzem as chances das nativas retornarem ao ambiente.

4. As cinzas causam células tumorais nos peixes

“A gente verificou um resultado intrigante, que é o número de células com alterações genética em peixes expostos às cinzas. Para mim, isso acendeu uma luz de alerta importante: pois se as cinzas tem a capacidadede impactar os peixes, elas também pode fazer o mesmo com o ser humano que ingere uma água contaminada com partículas de cinzas ou ainda que se alimente de um peixe que viveu nessa água contaminada”, explica o professor Bruno. A acumulação de metais pesados e a presença de componentes mutagênicos, e potencialmente também cancerígenos, nos peixes tem impactos ainda incertos sobre os indivíduos que consomem esses animais contaminados. Futuras pesquisas no laboratório coordenado pelo prof. Bruno irá investigar esse tema.

A importância do estudo desenvolvido é fundamental para entender de que maneira as cinzas interferem na biodiversidade aquática e como esses fatores chegam até nós: “pode ser que os metais pesados nos tecidos dos peixes acabem também sendo acumulado por quem se alimenta dos peixes dessa região contaminada por cinzas”, esclarece.

Para expandir a pesquisa, é necessário financiamento

A primeira etapa da pesquisa será finalizada em novembro de 2023: o projeto, atualmente, conta com o trabalho de dois bolsistas de iniciação científica da UFSC, três estudantes extensionistas, um mestrando e dois doutorandos. As saídas de campo promovidas pelo grupo buscam capturar os organismos que vivem em rios e riachos do estado de Santa Catarina, para realizar os estudos experimentais que analisam a toxicidade das cinzas sobre a biodiversidade de água doce. Com três estudos planejados, o objetivo é analisar a ecotoxicidade nos peixes invertívoros (aqueles que se alimentam de invertebrados); nas espécies nativas e invasoras de girinos; e na dinâmica populacional de microinvertebrados. 

O grupo de pesquisa realizando estudo de campo para as abordagens experimentais (foto: Arquivo pessoal)

 

Além do caráter científico, a pesquisa possui pretende envolver também a comunidade escolar e a sociedade civil: “Além da divulgação dos resultados para órgãos ambientais, a gente vai fazer esse trabalho em escolas, para realizar uma educação ambiental sobre as consequências ambientais do uso do fogo e geração cinzas para a biodiversidade que vive na água e mesmo para o ser humano”.

Também está prevista a realização de um workshop específico para gestores públicos da área ambiental, para apresentação dos resultados das pesquisas que avaliaram os impactos das cinzas sobre a biodiversidade e os riscos potenciais à saúde humana. “No nosso projeto, temos servidores do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), até para termos essa conversa com o poder público e o órgão de proteção ambiental”.

Com a conclusão do edital da FAPESC, o grupo de pesquisa busca um novo aporte para continuar a realizar os trabalhos. Em uma segunda etapa, seria possível aprofundar os estudos por meio da aquisição de equipamentos apropriados para análises mais específicas. Atualmente, a pesquisa só tem conseguido êxito porque o laboratório de biodiversidade aquática da UFSC tem feito cooperação com outros laboratórios da UFSC, de outras Universidades Públicas do país (como UFPR, UFSCAR e UEM) e do exterior (como Universidade de Aveiro, em Portugal e Rhodes University, na África do Sul), viabilizando a condução da atual pesquisa.

Entretanto, é importante o fortalecimento do laboratório na UFSC, para que a equipe possa, de maneira independente, analisar os efeitos da presença de poluentes na água, como as cinzas para a potabilidade da água e os organismos que nela vivem: “no momento, a gente tem estudado as cinzas de queimadas, mas as cinzas podem ser geradas a partir de outros processos, como resíduo na produção de carvão, que é uma atividade localmente importante.” Assim, pesquisas podem ser realizadas para entender o principal dano relacionado as cinzas de carvão, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, aliando economia e ecologia.

Sobre o pesquisador

Bruno Renaly Souza Figueiredo é professor do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) da Universidade Federal de Santa Catarina. É graduado em Ciências Biológicas, e mestre e doutor pelo programa de Pós-graduação em Ecologia de ambientes aquáticos continentais. Suas pesquisas envolvem estudos de ecotoxicologia aquática, levantamento de biota aquática, dinâmica de cadeias tróficas, e mais. Contato: Bruno.figueiredo@ufsc.br.

 

 

 

Ana Beatriz Quinto | Estagiária de jornalismo / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

Rafaela Souza | Estagiária de design / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

Edição: Denise Becker | Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC-UFSC)

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Autorizadas obras do Centro de Pesquisas Ambientais e Agroveterinárias de Curitibanos

26/04/2023 17:41

Projeto do CPAAV no Campus de Curitibanos. Imagens: Dpae/UFSC.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) emitiu na terça-feira, 25 de abril, a ordem de serviço para a implantação do Centro de Pesquisas Ambientais e Agroveterinárias (CPAAV), do Centro de Ciências Rurais (CCR), em Curitibanos. Os recursos para início das obras são provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O centro de pesquisas abrigará os laboratórios avançados multiusuários das áreas de Ecossistemas Agrícolas e Naturais, Biológicas, Veterinárias, Químicas e Ambientais. As obras estão previstas para começar na próxima terça-feira, 2 de maio, e serão realizadas pela empresa Força Engenharia e Projetos Ltda. 

O objetivo do novo centro de pesquisas é inserir o Campus de Curitibanos no ecossistema de inovação, além de fomentar a pesquisa e promover o desenvolvimento regional. A ordem de serviço foi assinada pelo reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, em uma reunião com prefeitos e representantes políticos da Associação de Municípios da Região do Contestado (Amurc), que demonstraram apoio à implementação da nova estrutura. 

De acordo com o projeto, o CPAAV é uma “plataforma multiusuária e interdisciplinar que tem como conceito a consolidação de uma estrutura laboratorial de pesquisa” capaz de dar suporte não só aos pesquisadores do Centro de Ciências Rurais e de toda a UFSC mas também a usuários externos públicos e privados. O local contará com espaços como um laboratório de manipulação, central de armazenamento de amostras, autoclavagem e triagem, além de outras estruturas de apoio, como almoxarifado e sala de videoconferência.
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UFSC oferta 630 vagas em cursos de graduação a distância

26/04/2023 16:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas para o processo seletivo especial destinado a preencher 630 vagas em quatro graduações a distância. As opções, todas de licenciatura, são as seguintes: Ciências Biológicas, Matemática, Filosofia e Letras (Língua Portuguesa). As inscrições custam R$100,00 e podem ser feitas até 9 de maio pelo site ead2023.ufsc.br. Candidatos oriundos de escola pública (ou com bolsa 100% em escola particular), com renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa e/ou que possuam número NIS do Cadastro Único do Governo (CadÚnico) podem solicitar isenção da taxa de inscrição até 28 de abril no mesmo endereço eletrônico.

O quadro geral de vagas dos cursos por polo – em 16 municípios de Santa Catarina e um do Paraná – estão disponíveis no anexo 1 do edital. De acordo com a Política de Ações Afirmativas da UFSC, 50% das vagas são reservadas para estudantes que tenham feito todo o Ensino Médio em escola pública. Essas vagas são subdividas em oito categorias, que contemplam candidatos pretos, pardos e indígenas, pessoas com deficiência e/ou com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um 1,5 salário mínimo por pessoa.

Os aprovados começarão a estudar no segundo semestre do ano letivo de 2023. Nos projetos pedagógicos dos cursos está previsto que até 30% da carga horária será de atividades presenciais realizadas nos polos de apoio.

As provas serão realizadas no dia 18 de junho, das 14h às 18h, nos municípios catarinenses de Araranguá, Balneário Piçarras, Braço do Norte, Canelinha, Canoinhas, Criciúma, Indaial, Joinville, Lages, Laguna, Otacílio Costa, Palhoça, Ponte Serrada, Praia Grande, Tubarão e Videira e no município de Pato Branco, no Paraná.

No dia da prova, os candidatos, além de apresentarem documento de identificação e a confirmação de inscrição definitiva, precisam ficar atentos às recomendações relacionadas à vacinação contra covid-19. O candidato deverá apresentar o cartão de vacinação com comprovação da segunda dose ou ciclo completo (1ª, 2ª e 3ª doses). Quem não conseguir cumprir essa exigência deverá apresentar teste negativo para covid, com laudo nominal, realizado até 72 horas antes do dia 18 de junho deste ano.

Mais informações podem ser obtidas no edital do processo seletivo e com a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) pelo telefone (48) 3721-9951 (das 9h às 17h) ou pelo e-mail coperve@coperve.ufsc.br.

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Instituições de ensino promovem Dia pela Paz e pelo Desarmamento nas Escolas

24/04/2023 15:06

Instituições de Ensino Superior de Santa Catarina se uniram contra a violência nas escolas. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Instituto Federal Catarinense (IFC) promovem na sexta-feira, 28 de abril, o Dia pela Paz e pelo Desarmamento nas Escolas. A data é alusiva ao Dia Mundial da Educação, que em sua criação, em 2000, instituiu, entre outras diretrizes, a busca pela paz nos ambientes escolares. 

A ação integrada das instituições de ensino terá atividades culturais envolvendo estudantes, servidores técnicos e docentes, a partir das 9h de sexta-feira, 28 de abril. Na UFSC, as atividades estarão concentradas no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e no Colégio de Aplicação (CA). No IFSC, os campi contarão com atividades culturais e artísticas no começo da manhã. A professora Lola Aronovich, voz ativa feminista na internet, pedagoga e docente da Universidade Federal do Ceará (UFC), fará palestra no Auditório do IFSC, na Avenida Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis, a partir das 11h. A palestra será restrita a convidados e à comunidade do IFSC, no entanto haverá transmissão ao vivo pela TV UFSC e pelo IFSC

O Dia pela Paz e pelo Desarmamento nas Escolas tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) e do Movimento Humaniza Santa Catarina. A necessidade de chamar atenção para o assunto surgiu depois dos recentes episódios de violência em escolas do país.

“As instituições de educação precisam ser territórios em que a cultura da paz seja premissa básica para ensinar e aprender com humanidade, liberdade e criatividade. Todas as pesquisas indicam que a situação da violência não se resolve armando as escolas”, aponta a professora Joana Célia dos Passos, vice-reitora da UFSC e uma das articuladoras do Dia pela Paz e pelo Desarmamento das Escolas.
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Binário: entenda as alterações no campus da UFSC em Florianópolis

23/04/2023 08:18

Na última sexta-feira,  21 de abril, a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) implantou o binário entre as ruas Edu Vieira (Pantanal) e Romualdo de Barros (Carvoeira). A ação da PMF alterou de modo significativo o trânsito em algumas vias de acesso ao Campus Reitor João David Ferreira Lima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em linhas de ônibus que transitam pelo campus. Diante dos impactos significativos provocados pela intervenção da PMF a equipe técnica da Prefeitura Universitária (PU/UFSC) desenvolveu uma síntese com informações úteis sobre os acessos e circulação no campus Trindade:

 

Alterações no trânsito de automóveis nas vias públicas do entorno, no interior do campus e impactos sobre acessos

– A Rua Deputado Antônio Edu Vieira, no trecho situado entre a Av. César Seara (Eletrosul) e a Av. Waldemar Vieira (Armazém Vieira), passou a ser em mão única, sendo permitido neste trecho apenas o deslocamento no sentido Pantanal ➔ UFSC. No trecho situado entre a Av. César Seara e a Av. Beiramar Norte, o trânsito não teve alterações.

– A Rua Capitão Romualdo de Barros, em sua totalidade, passou a ser em mão única, sendo permitido apenas o deslocamento no sentido UFSC ➔ Carvoeira.

– A Rua Desembargador Vitor Lima, com a retirada da rótula da Carvoeira, não permite conversão à esquerda para a Rua Eng. Agronômico Cristian Ferreira (acesso UFSC Carvoeira), apenas conversão à direita para a Rua Cap. Romualdo de Barros, e a possibilidade de se seguir em frente para Av. Cesar Seara (os detalhes do novo cruzamento podem ser observados na figura abaixo).

Alterações no Cruzamento UFSC-Carvoeira. Fonte: PMF

– O acesso à UFSC pela Rua Eng. Agronômico Cristian Ferreira via Carvoeira passou por duas alterações significativas:

1 – Somente será possível o acesso a esta entrada para os veículos que chegarem à UFSC pela Av. Cesar Seara e realizarem a conversão à direita no cruzamento da Carvoeira. Com a retirada da rótula da Carvoeira, os carros que chegarem pela Rua Desembargador Vitor Lima não conseguirão acessar a entrada, por não ser possível realizar conversão à esquerda no cruzamento.

2 – Aos automóveis que saírem da UFSC pela Carvoeira, somente será possível a saída pela direita, via Rua Desembargador Vitor Lima. Não será permitido seguir em frente para acessar diretamente a Rua Cap. Romualdo de Barros e nem realizar conversão à esquerda para a Av. Cesar Seara. Haverá uma exceção desta regra para os ônibus, que contarão com uma faixa preferencial no cruzamento.

 

Alterações no trajeto da linha TICEN-UFSC dentro do campus (antigo UFSC Semidireto)

– Com o Binário, a linha de ônibus 185 – UFSC Semidireto será descontinuada. Em seu lugar, entrará em operação uma nova linha, 188 – TICEN-UFSC, que virá pela Via Expressa Sul e Rua Deputado Antônio Edu Vieira, não utilizando mais a Av. Beiramar Norte.

– Dentro do Campus Trindade, o ônibus entrará pelo acesso UFSC-Pantanal, atravessará toda a extensão da Rua Eng. Agronômico Cristian Ferreira, sairá pelo acesso UFSC-Carvoeira, atravessará uma faixa preferencial de passagem de ônibus no cruzamento da Carvoeira, e seguirá em direção ao bairro Centro pela Rua Cap. Romualdo de Barros.

– Ao longo deste trajeto pela Rua Eng. Agronômico Cristian Ferreira, haverá a possibilidade de embarque/desembarque de passageiros desta linha de ônibus em três pontos:

 

 

1 – No Centro Tecnológico (CTC), em frente aos Edifícios da Engenharia Mecânica e da Arquitetura;

2 – Na Praça da Cidadania, em frente ao Centro de Convivência;

3- Próximo ao Colégio de Aplicação (CA).

 

 

 

– Para que este novo trajeto seja viável, a circulação de veículos motorizados na região central do campus será alterada, conforme figura abaixo.

 

Alterações circulação veículos – vias públicas internas do campus

Alterações na circulação de bicicletas e áreas de estacionamento                                          

– Com as alterações de circulação interna, as vagas de carga e descarga e vagas exclusivas que atualmente encontram-se em frente ao Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo serão relocadas ao bolsão de estacionamento situado à lateral deste Edifício, conforme detalhado na figura:

Alterações estacionamentos e paradas de veículos

– Adicional às alterações de trânsito advindas da implantação do Binário, encontram-se em execução pelo Município melhorias das vias internas do campus que dão continuidade às ações de priorização dos modais ativos (pedestres e ciclistas) que foram iniciadas em 2022-1.

– Alterações de pavimentação e sinalização vem sendo executadas nas vias públicas que permeiam o campus, com destaque à via Andrey Cristian Ferreira que receberá ciclofaixa bidirecional em toda sua extensão, aos moldes das ciclofaixas já implantadas nos demais acessos por vias públicas no campus.

– Para viabilizar a ampliação da malha cicloviária dentro do campus, serão reduzidas vagas de estacionamento ao longo da Andrey Cristian Ferreira – Trecho Acesso Carvoeira/ Rótula Centro de Convivência. As vagas exclusivas existentes na região serão mantidas.

Acesse o ofício da PU/UFSC aqui.

Saiba mais sobre as alterações do transporte coletivo aqui.

Saiba mais sobre o sistema binário implantado pela PMF aqui e aqui. 

Dúvidas e sugestões podem ser enviadas para o e-mail: prefeitura@contato.ufsc.br

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UFSC terá mais de R$ 26 milhões de recomposição no orçamento

20/04/2023 22:37

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá receber R$ 26.034.054,00 como recomposição do seu orçamento. Os recursos foram anunciados nesta quarta-feira, 19 de abril, pelo Ministério da Educação (MEC). O valor integra R$ 2,44 bilhões previstos para serem distribuídos para universidades e institutos federais. A recomposição foi formalizada em evento realizado em Brasília, conduzido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, no Palácio do Planalto.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, que participou da solenidade, avaliou como muito importante o anúncio da recomposição orçamentária da Universidade. “Enquanto no governo anterior se falava em cortes, agora está se discutindo ampliação do orçamento das instituições federais de ensino superior”, destacou.

Assista ao pronunciamento do reitor sobre o assunto:

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Ministra das Mulheres convoca na UFSC esforço para “chegar aonde ainda não chegamos”

20/04/2023 19:26

Cida Gonçalves atendeu a diferentes lideranças de movimentos de mulheres no Auditório da Reitoria

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, cumpriu agenda especial na tarde desta quinta-feira, 20 de abril, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Além de participar de uma reunião com representantes do Instituto Federal Catarinense (IFC), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), a ministra também ouviu lideranças e vozes de movimentos de militância regionais.

Após comparecer à Câmara Municipal de Florianópolis pela manhã, Cida Gonçalves integrou uma mesa de discussão na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria do Campus de Florianópolis, às 14h30. Além de Cida, a mesa também foi composta pelo reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora, Joana Célia dos Passos, e a deputada federal Ana Paula Lima e a deputada estadual Luciane Carminatti. Neste momento, a ministra discutiu as principais demandas e alinhou expectativas com representantes das instituições públicas de ensino catarinenses.

Em meio ao quórum, estavam presentes a reitora do IFC, Sônia Regina de Souza Fernandes, e o reitor do IFSC, Maurício Gariba Júnior. Ao iniciar o debate, a vice-reitora Joana, que conduziu a mesa na ocasião, citou o poema A noite não adormece nos olhos das mulheres, de Conceição Evaristo, feito em homenagem a Beatriz Nascimento, vítima de feminicídio. “Há mais olhos que sono”, recitou Joana, fazendo alusão a temas como violência contra a mulher, negritude e sofrimento feminino.

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Conselho Universitário realiza sessão aberta para discutir impactos das obras na Edu Vieira

20/04/2023 19:23

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveu nesta quinta-feira, 20 de abril, uma sessão extraordinária aberta para discutir os impactos na mobilidade urbana no entorno da UFSC em razão das obras na Rua Deputado Antônio Edu Vieira. Além do debate sobre o descumprimento de algumas contrapartidas à UFSC assumidas pela Prefeitura Municipal para cessão de terreno, as discussões versaram sobre a proposta de criação de um binário entre as ruas Edu Vieira (Pantanal) e Romualdo de Barros (Carvoeira), que tem oposição de movimentos comunitários dos bairros adjacentes.

Assista a íntegra da sessão aberta:

A sessão do Conselho teve participação de representantes de movimentos comunitários, moradores do entorno, sindicatos de professores (Apufsc) e de servidores técnico-administrativos (Sintufsc), do Diretório Central de Estudantes (DCE) e da Associação de Pós-graduandos (APG). Também participaram da reunião o vereador Afrânio Boppré, o ex-vereador Lino Peres, professores, estudantes e servidores da UFSC.
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Herbário da UFSC busca voluntários para montar amostras científicas de forma lúdica

17/04/2023 10:10

Exsicatas são as peças individuais de uma coleção de herbário. Fotos: Herbário FLOR/Divulgação

Você já pensou em contribuir com o conhecimento científico fazendo um trabalho lúdico de colagem? Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é possível aprender, por meio de uma atividade voluntária, as técnicas do Herbário FLOR de montagem de amostras, conhecidas como exsicatas. O Mutirão FLORação: Um dia de montagem de amostras do Herbário FLOR está sendo realizado às quartas-feiras, das 9h às 11h e das 13h às 17h, na sala BOT3 do Departamento de Botânica (clique aqui para ver a localização), no campus da Trindade, em Florianópolis. Para quem quiser se voluntariar, basta estar no herbário às quartas-feiras nos horários acima. Não é preciso inscrição prévia ou experiência na área.

O herbário, fungário e algário FLOR é uma coleção científica de amostras de plantas, fungos e algas para estudos científicos. Um dos trabalhos consiste em incorporar, montar, fotografar e guardar amostras que chegam com regularidade para a equipe montar. A alta demanda faz com que profissionais e bolsistas sintam a necessidade de reforçar a equipe que monta as exsicatas.

Exsicatas são as peças individuais de uma coleção de herbário – amostras de planta, fungo ou alga conservada, a seco ou em meio líquido, para estudos científicos diversos. Elas servem de referência para a definição de dados de biodiversidade, conservação e extinção de espécies, conhecimento da flora e funga, descoberta de novas espécies e definição do status de conservação.

“Herbários em todo o mundo contam com voluntários na preparação das amostras, pois é a parte mais gostosa da organização de uma coleção desse tipo e não exige nenhum conhecimento na área científica, bastando saber escrever e fazer colagens”, comenta a bióloga Silvia Venturi. “Tivemos a ideia de escolher um dia na semana para fazer só isso e convidar quem tiver interesse em aprender conosco”, conta.  Chá, café e bolachinhas e muita conversa fazem parte dos atrativos programados pela equipe, enquanto a costura e a colagem das plantas nas cartolinas vai ampliando o acervo.

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UFSC e comunidade discutem impactos de obras na Edu Vieira e implantação de sistema binário

14/04/2023 23:09

Integrantes da mesa central da audiência pública nesta sexta-feira, 14 de abril.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveu, na noite desta sexta-feira, 14 de abril, uma audiência pública para tratar das obras de duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, em Florianópolis, e alterações de trânsito na região a serem ocasionadas por um sistema binário entre os bairros Pantanal e Carvoeira. Durante a audiência, ouviu-se argumentos de representantes da comunidade dos bairros da região e da sociedade civil. 

Participaram, além da UFSC, entidades como o Ministério Público Federal, a Polícia Militar, a Câmara de Vereadores de Florianópolis, a Associação Catarinense de Engenheiros e a Apufsc-Sindical. Estavam presentes mais de 100 pessoas no Auditório Garapuvu, e cerca de 90 pessoas assistiram simultaneamente à transmissão ao vivo.

O reitor Irineu Manoel de Souza, e a vice-reitora, Joana Célia dos Passos abriram a audiência ressaltando que ela ocorre em atendimento a diversas solicitações recebidas pelo Gabinete da Reitoria, mas que, além dessa oportunidade, a Universidade, por meio de seu Conselho Universitário (CUn) debaterá a questão na próxima quarta-feira, dia 19, às 14h, em sessão aberta à comunidade.

Atualização: a sessão aberta à comunidade mudou de data e horário. Foi reagendada para quinta-feira, 20 de abril, às 9h. Saiba mais.

“Importa dizer da participação da UFSC em todos os processos referentes à Edu Vieira. Estamos, enquanto instituição, cumprindo com o nosso papel, do diálogo, de buscar alternativas juntos, para toda a comunidade do entorno e sociedade florianopolitana”, ressaltou a vice-reitora em sua fala de abertura. 

>> Assista à transmissão completa da audiência pública
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UFSC se reúne com 24 entidades comunitárias de Florianópolis para discutir parcerias

14/04/2023 15:42

Reunião da Proex com as lideranças comunitárias

Aproximar a comunidade externa da Universidade. Esse era o objetivo da reunião da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) com líderes comunitários de Florianópolis, que ocorreu nesta sexta-feira, 14 de abril, na sala Aroeira do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na reunião, foi discutida a criação de projetos de extensão da UFSC que atuem em conjunto com as comunidades de Florianópolis. Além disso, foi decidida a criação de um fórum para reunir as entidades representativas locais, facilitando a comunicação e execução de ações com todos os interessados.

Compareceram 34 pessoas, representando 24 entidades do Pântano do Sul, Sul da Ilha, Ratones, Bom Abrigo, Córrego Grande, Capoeiras, Bacia do Itacorubi, Rio Tavares, Campeche, Matadeiro, Jurerê, Açores, Parque da Luz, Morro das Pedras, Cacupé, Santo Antônio, Sambaqui, Monte Verde, Ilha do Campeche, Ribeirão da Ilha, Naufragados, Lagoa do Peri, Rio Vermelho e Associação das Dunas. Essa é a primeira vez que a Universidade promove uma reunião com essas lideranças.
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UFSC oferta quase 500 vagas remanescentes do Vestibular 2023

14/04/2023 10:28

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre nesta sexta-feira, 14 de abril, inscrições para o processo seletivo especial destinado a preencher 490 vagas remanescentes do Vestibular 2023. As vagas estão distribuídas em 30 cursos de graduação ofertados nos cinco campi da instituição. De acordo com a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), as inscrições, no valor de R$ 100,00, estarão disponíveis pelo site www.remanescentes2023.ufsc.br até 9 de maio.

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‘Juntos pela Saúde’ atende cerca de 100 pessoas, promovendo alegria e bem-estar

12/04/2023 15:34

Aula de Biodanza e Terapia do Riso. Foto: Juliana Costa/UFSC

Imaginar um milkshake apenas com coisas boas, tocar um instrumento musical imaginário, encenações para se “livrar” dos problemas do dia-a-dia, comemorações, risos, música e dança, essa era a aula Biodanza e Terapia do Riso, com a professora Geny Cantos, voluntária da Universidade Aberta para Pessoa Idosa (Unapi-Neti), na Praça da Cidadania, no Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nesta quarta-feira, 12 de abril.

A aula fez parte do evento Juntos pela Saúde promovido pelo Departamento de Atenção à Saúde da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) da UFSC, no Hall da Reitoria 1. No total, 96 pessoas foram atendidas durante o evento.

Diversas atividades ocorreram nesta manhã, das 9h às 12h, com o objetivo de conscientizar a comunidade a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam o bem estar. O evento proporcionou uma manhã de cuidados com a saúde tanto física quanto mental. Além da aula de Biodanza e Terapia do Riso, o evento realizou o Mini Circuito Saúde, em parceria com a Unimed. O circuito disponibilizou aferição de pressão arterial, verificação de Índice de Massa Corporal (IMC), teste de flexibilidade e balança de bioimpedância.

Atendimento para aferição de pressão arterial. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

Os participantes também receberam orientações de ergonomia, para saberem a postura correta de sentar em sua mesa de trabalho. Além disso, as enfermeiras da Prodegesp estavam tirando dúvidas sobre saúde em geral e distribuindo folhetos com orientações de como lavar as mãos de maneira correta para prevenção de doenças.

O encerramento do Juntos pela Saúde foi com Reiki sendo aplicado de forma coletiva, no Hall da Reitoria 1, em parceria com Projeto Amanhecer.  De acordo com a Juliana Costa, organizadora do Juntos pela Saúde, foram atendidas 96 pessoas durante o dia – 60 no Circuito Saúde, 21 na aula de Reiki e 15 na Biodanza e Terapia do Riso.

Leticia Schlemper/Estagiária da Agecom/UFSC

 

 

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Abril Indígena: exposição fotográfica mostra lutas de estudantes da UFSC

06/04/2023 18:01

Imagens estão expostas no Hall da Reitoria, em Florianópolis. Foto: Robson Ribeiro/Agecom/UFSC.

Estudantes indígenas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição fotográfica Ocupação Maloca contra o marco temporal por permanência estudantil, com início nesta quinta-feira, 6 de abril, e com término em 30 de abril. A exposição conta sobre as lutas e mobilizações dos estudantes indígenas da UFSC, que ocorreram ao longo de 2022. O evento é gratuito e realizado no Hall da Reitoria, em Florianópolis.

A exposição, que faz parte da programação do Abril Indígena, é organizada pelo Curso de Jornalismo da UFSC e por alunos indígenas de diversos cursos de Graduação. 

A professora do Curso de Jornalismo Isabel Colucci explica que a parceria com a Ocupação Maloca nasceu de seu trabalho como supervisora da monitoria indígena. “Ao estar com os estudantes indígenas no dia a dia, fui conhecendo a luta deles por permanência e outras questões. Fui vendo como a rotina universitária deles era intensa justamente porque, além da vivência do curso, tem as lutas. A importância da exposição entra justamente aí. Porque ela é um relato dos estudantes indígenas sobre a sua vida na UFSC, que, além de muito estudo, é de muita articulação por moradia, permanência estudantil e pelos direitos dos povos indígenas de forma geral”.

Estão expostas mais de 50 imagens jornalísticas, tiradas por 12 fotógrafos. Dentre eles, 11 são estudantes de diferentes universidades e localidades e uma é criança. As fotos foram tiradas em vários lugares, como Brasília; algumas embaixadas visitadas em 2021 e 2022; no Acampamento Terra Livre Sul de 2022, que aconteceu na Terra Indígena Toldo do Chimbangue; e nos protestos contra o Marco Temporal que foram realizados em Florianópolis.
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UFSC presta solidariedade às vítimas e aos familiares de ataque a creche em Blumenau

06/04/2023 18:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) expressa seu profundo pesar pela tragédia ocorrida na manhã desta quarta-feira, 5 de abril, na Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau. A perda das crianças, vitimadas por um ataque violento, é um evento dos mais dolorosos e incompreensíveis para toda a sociedade. Por isso, a UFSC presta sua solidariedade aos familiares e aos amigos das vítimas, bem como aos professores e às professoras e demais profissionais que atuavam na instituição de ensino.

Reconhecendo o espaço escolar como um local de troca e crescimento pessoal, sobretudo em uma fase tão inicial da vida, como no caso das crianças de Blumenau, a Universidade manifesta indignação com a prática de um ato tão hediondo nesse espaço – um local que nunca deveria ser palco de agressão. A UFSC também presta condolências à sociedade blumenauense, com a qual contribui de forma mais direta há 10 anos, através do campus da Universidade no município, onde tem atuação de ensino, pesquisa e extensão.

A UFSC reitera seu profundo pesar ante ao massacre contra crianças indefesas, rogando para que as instituições de ensino não sejam mais palcos de atos de tão grave violência, mas de propagação do conhecimento, da prática da tolerância e da formação científica, humanística e cultural de nossa sociedade.

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Superintendente assume Hospital Universitário em cerimônia com presidente da Ebserh

06/04/2023 17:16

O novo superintendente do HU, Spyros Dimatos, e o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza. Fotos: Camila Collato/Agecom/UFSC.

O novo superintendente do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Spyros Cardoso Dimatos, tomou posse nesta quinta-feira, 6 de abril, afirmando que uma das metas de sua gestão é trabalhar pelo clima organizacional e pela integração entre o hospital e a universidade. “Queremos trabalhar por um ambiente de crescimento profissional, seguro, com parceria e unidade”, disse, em solenidade que contou com a participação do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro dos Reis.

“É uma nova gestão e conto com a equipe do hospital e da Universidade Federal de Santa Catarina para trabalhar com a excelência de sempre e a qualidade em benefício da população catarinense”, detalhou Spyros Dimatos, em solenidade no auditório do HU-UFSC, com a presença de presença de gestores da área de saúde, autoridades públicas e representantes do hospital e da universidade.

Também compuseram a mesa o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza; a vice-reitora, Joana Célia dos Passos; a deputada federal Ana Paula Lima; o secretário-adjunto da Saúde em Florianópolis, Humberto Santos, e a secretária estadual de Saúde, Carmem Zanotto, que falou sobre a importância da parceria entre os gestores de saúde e a Ebserh.

Arthur Chioro abriu o discurso ressaltando a dimensão da missão que a nova gestão tem pela frente, afirmando que o novo superintende tem a oportunidade de contribuir para enfrentar estes desafios. “Saúdo a todos desejando lucidez e dedicação para que possamos no futuro saber que deixamos a nossa contribuição para as gerações futuras”, afirmou.

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Veleiro ECO encontra vida em formação em meio à alta quantidade de plástico no Rio Itajaí

04/04/2023 08:30

Equipe coletou entre entre 200 e 250 amostras ao longo da expedição

A verificação de um ambiente cheio de vida, repleto de seres microscópicos, de filhotes de peixes e outros animais, contrasta com a alarmante concentração de microplásticos encontrada no Rio Itajaí-Açu. A observação está entre os resultados preliminares da primeira expedição de pesquisa da equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a bordo do Veleiro ECO no âmbito do Projeto AtlantECO. O grupo, que passou nove dias embarcado, coletou entre 200 e 250 amostras ao longo do rio, foz e zona costeira. 

O Itajaí-Açu foi escolhido pelo seu papel ecológico e por ser o principal sistema fluvial da maior bacia hidrográfica de Santa Catarina, a Bacia Hidrográfica de Itajaí. Além disso, ele sofre fortes pressões antrópicas decorrentes de atividades ligadas ao desenvolvimento econômico, como o turismo, os agroquímicos das lavouras de arroz e as atividades portuárias, e, ainda, ao alto contingente populacional de seu entorno.

O estuário do rio também despertou o interesse dos pesquisadores. “Por serem locais de mistura de água doce dos rios rica em nutrientes com a água salgada do mar, os estuários são um dos ambientes mais produtivos do mundo. Essas zonas de transição entre os rios e os mares abrigam diversas formas de vida, sejam elas estritamente de água doce ou salgada, ou aquelas adaptadas aos dois modos de vida. Além disso, os estuários são espaços de investigação dos poluentes químicos e plásticos vindos do continente e escoados na zona costeira”, explica Érica Caroline Becker, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECO) envolvida na expedição. 
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UFSC é melhor universidade de SC e quarta melhor federal do Brasil

03/04/2023 09:49

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A UFSC é a melhor universidade de Santa Catarina e a quarta melhor universidade federal do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação (MEC) divulgados na última terça-feira, 28 de março, a partir de quatro Indicadores de Qualidade da Educação Superior que fazem parte do ciclo de resultados calculados com base no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O último ciclo de avaliações, de 2021, teve uma parte dos resultados divulgados em setembro, quando a UFSC já havia se destacado por ter cerca de 80% dos cursos avaliados com notas máximas.

Agora, o MEC divulgou o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se destacou em ambos e é a única instituição de Santa Catarina a ter atingido nota máxima (5). Além disso, entre as melhores ranqueadas, é a instituição que teve o maior número de cursos com CPC no triênio, um total de 70.

Para a pró-reitora de Graduação e Educação Básica da UFSC, Dilceane Carraro, os bons resultados alcançados na avaliação divulgada na última semana refletem o trabalho sério e dedicado da comunidade universitária, “sobretudo dos servidores docentes e técnico-administrativos que atuaram para garantir a qualidade dos cursos de graduação avaliados”.

O IGC é calculado a partir da média do CPC, considerando o último ciclo do Enade; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na última avaliação; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (Graduação ou Pós-Graduação stricto sensu).

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Conselho Universitário aprova comissão para encaminhar recomendações da Comissão Memória e Verdade

31/03/2023 19:06

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou a criação de uma comissão para dar encaminhamento às recomendações apresentadas no relatório final da Comissão Memória e Verdade (CMV) da UFSC. A CMV foi instituída em 2014 e, no dia 25 de setembro de 2018, apresentou ao Conselho o seu relatório final, que após debate intenso foi aprovado por unanimidade.

O relatório da CMV contém 12 recomendações ao próprio CUn e à administração da Universidade, que serão analisadas pela nova comissão com vistas à sua implementação. Uma das recomendações debatidas no CUn foi a de reavaliação, pelo Conselho Universitário, “das homenagens dadas anteriormente àqueles que praticaram comprovadamente denunciações e perseguições durante a ditadura civil-militar”.
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UFSC Explica: golpe de 64

31/03/2023 19:05

A Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (Agecom/UFSC) publicou nesta sexta-feira, 31 de março, um novo episódio da série de vídeos UFSC Explica, sobre o golpe de 64. O dia 1º de abril de 1964 é uma cicatriz na história do país. Chamado por muitos de “revolução”, o movimento golpista promovido por parte da sociedade civil e um grupo de militares iniciou 21 anos de ditadura civil-militar com perda de direitos civis, perseguições, torturas e mortes.

Mas quais eram o contexto, os sujeitos e os interesses envolvidos no movimento golpista? E por qual motivo se considera esse conturbado momento da política brasileira um golpe e não uma revolução? Para responder a esses e outros questionamentos, o UFSC Explica: golpe de 64 entrevistou três pesquisadores renomados no tema:

Cristina Scheibe Wolff
Professora do Departamento de História
Pesquisa: gênero, memória, guerrilha, resistência às ditaduras no Cone Sul

Diego Nunes
Professor do Departamento de Direito
Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH)
Pesquisa: crimes políticos e segurança nacional, Direito Penal em Estados autoritários, tribunais de exceção.

María del Carmen Cortizo
Professora do Departamento de Serviço Social
Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH)
Pesquisa: teoria democrática, cultura e política, administração de justiça, direitos humanos, multiculturalismo.

Confira abaixo o vídeo, também disponível no canal da UFSC no Youtube:

 

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Abril Indígena começa com debates sobre universidade, políticas públicas e direitos

31/03/2023 19:02

Fernanda Maria da Fonseca Pinheiro, do povo parintintim. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC.

O Abril Indígena, evento que destaca a cultura e as contribuições dos povos indígenas de todo o Brasil, começou com debates sobre universidade, políticas públicas e direitos na sexta-feira, 31 de março, no Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os participantes se reuniram no auditório do Bloco B, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), por volta das 10h30. O evento se estendeu para a tarde, quando seguiram os debates e houve uma apresentação cultural. O primeiro dia do Abril Indígena teve transmissão pela TV UFSC e pode ser visto no canal do YouTube.

>> Confira a programação completa do evento.

Logo após a composição da mesa de abertura, a pró-reitora de Extensão da UFSC, Olga Regina Zigelli Garcia, que representou o reitor da Universidade, Irineu Manoel de Souza, saudou os presentes. Ela comentou que a atenção aos povos indígenas é prioridade nesta gestão. “A Universidade tem reunido todos os esforços para atender às necessidades de seus estudantes indígenas”. Também compuseram a mesa a pró-reitora de Graduação e de Educação Básica, Dilceane Carraro; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves; a pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis, Simone Sobral Sampaio; e o coordenador do projeto UFSC na Aldeia, Daniel Castelan.

Em sequência, iniciou-se o trabalho do grupo vai estudar e propor uma política de permanência para estudantes indígenas e quilombolas na UFSC. Participaram dessa mesa, Thaira Priprá, estudante xokleng; Ícaro Patté, estudante xokleng; Luciana Freitas, das comunidades quilombolas de Santa Catarina; e Giovani Fiuza Oliveira, estudante xakriabá, do Campus de Araranguá. Logo depois, com o tema “Qual o papel da universidade para as comunidades indígenas?”, falaram as lideranças guarani Elizete Antunes e Jeferson Gomes Leopoldino. Ao final da manhã, se juntaram também aos presentes no debate as lideranças xokleng Setembrino Camlém e Carli Caxias Popó.

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