Palestra nesta segunda-feira, dia 3, aborda pioneirismo de Fritz Müller

31/03/2023 08:28

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC promove, na segunda-feira, 3 de abril, a palestra “Fritz Müller: pioneiro da Ciência no Brasil”, às 16h30, no Campus de Florianópolis, Auditório do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Edifício Fritz Müller, Bloco E, térreo. A palestra faz parte de uma série de seminários promovidos pelo PPGEco e é aberta à comunidade, sem a necessidade de inscrição prévia.

O seminário será com o professor Alberto Lindner, que irá apresentar algumas das pesquisas pioneiras de Müller, algumas delas citadas e discutidas por Darwin no livro “A Origem das Espécies”.

Sobre Fritz Müller

Nascido na Alemanha, Fritz Müller viveu a maior parte de sua vida em Santa Catarina, onde produziu diversos estudos científicos, com impacto mundial. Foi um dos colaboradores do britânico Charles Darwin, com quem trocou correspondência por 17 anos.

Müller é, até hoje, o autor brasileiro com maior número de publicações em revistas internacionais. Pesquisou a flora e a fauna catarinenses, com mais de 250 trabalhos sobre o tema, e foi o primeiro estudioso no mundo a testar as ideias de Darwin sobre a evolução das espécies pela seleção natural, na atual Florianópolis. Além disso, foi professor, agricultor e atuou na política. Observador, ele percebia desde pequenos detalhes até grandes relações entres os seres vivos, e fazia muitas perguntas. Caminhava muito – geralmente, descalço, para perceber melhor o ambiente. Era apaixonado pela natureza e pela ciência, e também tinha um lado criativo: escrevia poemas para educar suas filhas.

Foi chamado de “herói da ciência” por Ernst Haeckel, que criou o nome “ecologia”, e de “príncipe dos observadores” por Charles Darwin. Apesar de nunca terem se encontrado pessoalmente, Fritz Müller e Charles Darwin cultivaram uma longa amizade: Darwin dizia que eles tinham mentes parecidas e que sua opinião era uma das que mais valorizava. Segundo seu filho, Francis Darwin, entre os amigos com quem o pai correspondia, Fritz parecia ser seu predileto. A recíproca era verdadeira: Fritz o considerava um segundo pai.

A UFSC recebe, de 31 de março a 25 de abril, a exposição De Repente, Extraordinária!, que faz uma homenagem à história do estudioso e suas descobertas, destacando sua relação com Darwin. A TV UFSC também exibe, a partir de 31 de abril, o especial “Tour Ecológico para Escolares”. O objetivo é inspirar professores do Ensino Fundamental e médio a fazer saídas de campo com sua turma, incentivando a educação ambiental e a consciência ecológica.

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Bicentenário Fritz Müller: TV UFSC estreia especial ‘Tour ecológico para escolares’

30/03/2023 08:04

A TV UFSC estreia, no aniversário do naturalista Fritz Müller, dia 31 de março, às 15h, o especial “Tour Ecológico para Escolares”. O objetivo é inspirar professores do ensino fundamental e médio a fazer saídas de campo com sua turma, incentivando a educação ambiental e a consciência ecológica.

No programa, os professores Alberto Lindner e Rogério Tonussi, juntamente com a escritora e ilustradora botânica Maria Cristina Tonussi, compartilham dicas e orientações sobre como organizar saídas de campo e aproveitar ao máximo essa oportunidade para aprender sobre a natureza e a ciência. A conversa é mediada pela produtora cultural Glória Weissheimer.

>> UFSC recebe exposição sobre a vida e a obra de Fritz Müller

O especial “Tour ecológico para escolares” faz parte das comemorações do bicentenário de Fritz Müller, cientista que nasceu na Alemanha em 1822 e migrou para o Brasil em 1852. Sua curiosidade nata, aliada a uma formação científica sólida, levaram Fritz Muller ao centro das inovações científicas de seu tempo, destacando-se como pesquisador e naturalista, além de excelente observador e professor. Foi parceiro de pesquisa de Charles Darwin e é, até hoje, o autor brasileiro com maior número de publicações em revistas internacionais.

Serviço

O quê: estreia do especial Bicentenário Fritz Müller: “Tour ecológico para escolares” (1h01, 2023)
Quando: sexta-feira, 31 de março de 2023, às 15h
Como assistir à TV UFSC: canal aberto digital 63.1, canal 15 da NET e Youtube

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UFSC na mídia: professor da Universidade identifica espécie de medusa gigante em Florianópolis

20/02/2020 09:04

Um visitante chamou a atenção dos banhistas na Ilha do Campeche na última semana. Um exemplar da maior medusa presente na costa brasileira, a espécie Drymonema gorgo, foi avistada no local na manhã da última sexta-feira, dia 14 de fevereiro.

De acordo com professor Alberto Lindner, responsável pelo laboratório de Biodiversidade Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), esta foi a maior medusa observada nesta temporada do verão catarinense. Segundo ele, a espécie foi descrita por Fritz Müller há 137 anos, com base em observações realizadas em Florianópolis entre 1857 e 1861.

Conforme o “World Atlas of Jellyfish”, de Gerhard Jarms e André Morandini, a Drymonema gorgo pode chegar a um metro de diâmetro e se alimenta de medusas menores. O registro fotográfico foi em Florianópolis feito por Eduardo Rocha Fritzen e encaminhado pelo aluno de Lindner, Ruan Luz, do Instituto Ilha do Campeche.

Leia mais:
> NSC Total: Medusa gigante rara é vista na Ilha do Campeche, em Florianópolis
> ND+: Medusa gigante é vista em Florianópolis após 150 anos; vídeo

Tags: Alberto LindnerDrymonema gorgoIlha do CampecheLaboratório de Biodiversidade Marinhamedusa giganteUFSC na mídia

Organizador de ‘A vida marinha de Santa Catarina’ em sessão de autógrafos no Centro de Eventos

08/08/2017 12:56

O organizador do livro A Vida Marinha de Santa Catarina, Alberto Lindner, participa nesta quarta-feira, dia 9, às 17 horas, de uma sessão de autógrafos na Livraria da Editora da UFSC, no Centro de Cultura e Eventos.

A obra apresenta 436 espécies que povoam os 400 quilômetros da costa catarinense. Todo colorido e abrindo cada capítulo com uma foto de página inteira, disponibilizando, em forma de mosaico, 491 imagens legendadas de algas, plantas marinhas, esponjas, cnidários, briozoários, ctenóforos, poliquetas, moluscos, crustáceos, equinodermos, tunicados, peixes, aves marinhas, mamíferos e tartarugas.

Além da introdução, o livro é enriquecido por dois artigos de caráter científico e pedagógico: “O Mergulho em Santa Catarina” e “O Mar como Sala de Aula”, igualmente ilustrados com fotos. Inclui ainda um índice remissivo e a lista dos autores e suas respectivas entidades ou instituições.  Para Alberto Lindner “Esse conjunto de espécies com diferentes padrões de distribuição faz de SC um laboratório natural para a pesquisa científica, bem como uma região privilegiada para contemplação da vida marinha”.

“A maior parte das espécies pode ser observada com facilidade em costões rochosos e nas praias arenosas durante os períodos de marés baixas, ou por meio de mergulho livre e autônomo”, esclarece o organizador.

Mas não se resume a belas imagens e textos objetivos e simpáticos. Além da conscientização ecológica e educação ambiental, faz denúncias e alerta sobre a ação do homem que ameaça a sobrevivência das espécies, algumas delas a caminho da extinção. Na apresentação o didático Alberto Lindner narra a origem e a metodologia do projeto, chamando atenção da sua utilidade para as gerações futuras.

Conta, por exemplo, que as pesquisas científicas com animais marinhos começaram com a chegada do naturalista Fritz Müller à  Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis). Vida Marinha é, portanto, a continuidade da obra inaugurada pelo parceiro de Charles Darwin. Desfalca o livro e chama a atenção dos leitores a ausência do retrato da tainha, a “rainha de junho” das praias catarinenses.

 

Serviço:

Sessão de autógrafos

Alberto Lindner (organizador do livro Vida Marinha de Santa Catarina)

Quarta-feira, dia 9, às 17 horas

Livraria da Edufsc

Centro de Cultura e Eventos

 

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Pesquisa indica padrões de conectividade genética distintos entre espécies de corais-de-fogo

10/05/2017 14:19

Os padrões distintos de conectividade genética entre espécies de corais-de-fogo endêmicas e de ampla distribuição foram analisados num artigo de uma doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (em colaboração com pesquisadores de outras instituições brasileiras, da França, Colômbia, Holanda e Estados Unidos) publicado em março na revista Coral Reefs.

A pesquisa de Júlia Nunes de Souza abordou três espécies endêmicas (que só existem num local) no Brasil de coral-de-fogo (Millepora braziliensis, M. nitida e M. laboreli) e uma de ampla distribuição, M. alcicornis. Os resultados das amostras coletadas em 273 colônias e 17 locais de Bermuda, Ilhas Canárias até o Rio de Janeiro apontam que a diversidade genética da espécie de ampla distribuição (Millepora alcicornis) é menor no Brasil do que no Caribe.
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Obra da EdUFSC mostra SC como um laboratório natural para a pesquisa científica

05/01/2017 13:20

unnamedAlgas, plantas marinhas, esponjas, cnidários, briozoários, ctenóforos, poliquetas, moluscos, crustáceos, equinodermos, tunicados, peixes, aves marinhas, mamíferos e tartarugas. A lista pode ser de tirar o fôlego, mas funciona como uma ferramenta perfeita para a identificação de 436 espécies de algas, plantas, invertebrados, peixes, aves, tartarugas e mamíferos marinhos. Trata-se de A Vida Marinha de Santa Catarina, livro organizado pelo professor Alberto Lindner, do Departamento de Zoologia da UFSC, agora em sua segunda edição revisada.

Com apoio e colaboração de diversas instituições locais, nacionais e internacionais, os 75 autores catalogaram 436 espécies que povoam os 400 quilômetros da costa catarinense. Todo colorido e abrindo cada capítulo com uma foto de página inteira, o livro disponibiliza, em forma de mosaico, 491 imagens legendadas.

Além da introdução, a obra é enriquecida por dois artigos de caráter científico e pedagógico: “O Mergulho em Santa Catarina” e “O Mar como Sala de Aula”, igualmente ilustrados com fotos. Inclui ainda um índice remissivo e a lista dos autores e suas respectivas entidades ou instituições.  Para Alberto Lindner “Esse conjunto de espécies com diferentes padrões de distribuição faz de SC um laboratório natural para a pesquisa científica, bem como uma região privilegiada para contemplação da vida marinha”.
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Livro ‘Vida Marinha de Santa Catarina’ é distribuído a 1,2 mil escolas da rede estadual

21/08/2014 13:18

capaFinanciado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc) e publicado pela Editora da UFSC, o livro Vida Marinha de Santa Catarina foi distribuído a 1,2 mil escolas da rede estadual. A obra traz 493 imagens de 436 espécies marinhas encontradas no litoral catarinense. O projeto, que reuniu o trabalho de pesquisadores e fotógrafos, é do biólogo Alberto Lindner.

A versão eletrônica do livro pode ser gratuitamente obtida no link http://biodiversidade.ufsc.br/resultados.html ou no site www.editora.ufsc.br.
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Tags: Alberto LindnerColeção Antropologia da EdUFSCUFSCVida Marinha de Santa Catarina

Guia sobre vida marinha no litoral catarinense lançado pela Editora da UFSC

30/06/2014 13:24

Com 400 quilômetros, o litoral de Santa Catarina é um dos mais famosos e visitados do país. Ao caminhar por praias, rochedos e mangues, pode-se observar a infinidade de seres que fazem da região costeira seu habitat. A partir dos estudos desse meio ambiente, o professor Alberto Lindner, do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), organizou o catálogo Vida Marinha de Santa Catarina, lançado pela Editora da UFSC.

Com quase 500 fotos legendadas de 436 espécies – que dividem espaço com textos que abordam temas como a pesquisa do naturalista Fritz Müller (parceiro de Charles Darwin, que estudou o litoral catarinense); conscientização ecológica; educação ambiental e espécies ameaçadas de extinção –, o livro serve de guia para observadores de animais marinhos. Enriquecendo a obra, estão os artigos científico e pedagógico O Mergulho em Santa Catarina e O Mar como Sala de Aula, respectivamente. 
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Documentário retrata pesquisas da UFSC sobre biodiversidade marinha

15/01/2014 17:15

Nova espécie de esponja descoberta em Santa Catarina (Foto: João Luís Carraro/MNUFRJ)

A equipe do Laboratório de Biodiversidade Marinha do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) anuncia o lançamento do documentário “Biodiversidade Marinha de Santa Catarina”, produzido com o apoio do Instituto Larus. O trabalho expõe resultados de pesquisas realizadas pela Universidade com o auxílio de laboratórios parceiros nos últimos quatro anos.  O documentário será divulgado nesta quarta-feira, 15 de janeiro, no site do Projeto Biodiversidade Marinha do Estado de Santa Catarina, no site do Instituto Larus, na página da ONG no Facebook e no YouTube.

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Tags: Alberto LindnerAlcides DutraInstituto LarusLaboratório de Biodiversidade Marinhaprojeto biodiversidade marinha

UFSC na mídia: Matéria sobre pesquisa liderada pela universidade dá prêmio Fatma de Jornalismo Ambiental ao Diário Catarinense

07/01/2014 15:12

A matéria   Pesquisa liderada por UFSC dá um panorama de vida marinha no paíspublicada no Diario.com.br,  em 19 de maio de 2013foi vencedora da categoria Internet do Prêmio Fatma de Jornalismo Ambiental, patrocinados pela Fatma e Tractebel energia.

Leia a matéria:

Estudos em todo o litoral brasileiro começaram em 2011 e envolveram 10 instituições. Foto: G.O. Longo / Divulgação

Pesquisa liderada por UFSC dá um panorama de vida marinha no país

Retratos da vida marinha brasileira elaborados por pesquisadores de todo o país serão apresentados ao longo desta semana, em Florianópolis. Os trabalhos da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, a Sisbiota-Mar, capitaneados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), serão apresentados no Congresso Brasileiro de Biologia Marinha até o próximo dia 23. No último final de semana, reuniões na UFSC elencaram algumas conclusões e apontaram que o mar catarinense já esteve melhor em diversidade de espécies.A Sisbiota-Mar reúne projetos de pesquisadores de pelo menos 10 instituições do Brasil desde 2011, com o objetivo de se elaborar um panorama inédito e integrado dos seres que vivem no mar do litoral do país. Expedições evidenciaram regiões que ainda apresentam as mesmas formações de corais denunciadas em registros da década de 1960 e outras que requerem mais cuidados.O professor do Departamento de Zoologia e Ecologia da UFSC e um dos coordenadores da rede, Sergio Floeter, considera que, no levantamento geral, Santa Catarina está entre as intermediárias em preservação. Mas o cenário já foi melhor, como complementa o professor Alberto Lindner, do mesmo Departamento da UFSC.— Registros da década de 1960 apontam que, em um dia, se pegou três meros e dois tubarões magona na Ilha da Galé (que integra a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo). Hoje, eles são encontrados longe da costa ou somente em mar aberto — relata.

A pesca e a poluição são os principais motivos apontados para o desaparecimento dessas espécies maiores em praticamente toda a costa do país, por terem atingido peixes menores que serviam de fontes de alimento. O quadro pode ser revertido caso haja o aumento da preservação, contribuindo para o aumento de populações.

Entre as boas surpresas dos estudos no país estão a Ilha de Alcatrazes (SP) e Parcel de Manuel Luís (AL), que revelam uma grande quantidade de espécies variadas, de tubarões a garoupas. De acordo com os especialistas, são esses locais que dão as pistas da abundância de peixes que existia provavelmente na maior parte da costa brasileira.

Já foram investidos na Sisbiota-Mar cerca de R$ 1 milhão de órgãos de fomento à pesquisa. Metade veio do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o restante da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

O projeto foi inicialmente previsto para ter duração de três anos, mas os estudiosos preveem a continuidade da rede, em prol do compartilhamento de dados entre as instituições.

Necessidade de áreas de proteção

Ao promover o conhecimento da riqueza marinha no Brasil, a rede Sisbiota-Mar também evidencia a importância de áreas de preservação no litoral. As duas Rebios do país, a de Atol das Rocas (RN) e do Arvoredo, entre Bombinhas e Florianópolis, em comparação com outras áreas do país, ainda se destacam em quantidade de peixes.

De acordo com levantamento dos pesquisadores, apenas 2% dos 3,6 milhões de quilômetros quadrados de mar do país está em área marinha protegida. Destes, só 0,14% estão em áreas de proteção integral.

Dados devem ser passo para outras pesquisas

As informações coletadas e compartilhadas na rede são o ponto de partida para comparações entre populações entre países e até para o desenvolvimento de medicamentos. Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, que também integram a rede, analisam o potencial de substâncias de bactérias encontradas em corais ao longo do litoral. Informações preliminares apontam que o coral baba de boi pode ajudar no tratamento contra o câncer de próstata e leucemia.

As coletas de material são feitas no Ceará, na Bahia, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, na região da Ilha do Arvoredo. A mestranda em Farmacologia da Federal do Ceará, Bianca Del Bianco Sahm, explica que ainda há um longo percurso até se comprovar a eficácia das substâncias. Porém, para ela, o intercâmbio de informações entre as universidades pela Sisbiota-Mar ajuda bastante.

— Ainda é tudo muito inicial. A cada 5 mil substâncias descobertas, só uma entra no mercado. Mas os trabalhos continuam e essa interação com outros trabalhos na rede é bem importante — relata.

Outra integrante da rede é a mestranda em Ecologia na UFSC, Júlia Nunes de Souza. A estudante faz parte da equipe que percebeu que os corais de fogo encontrados no Brasil, entre o Maranhão e o Rio de Janeiro, têm uma diversidade genética menor do que aqueles encontrados do Caribe. Na prática, isso os torna mais vulneráveis aos impactos ambientais, reforçando a importância de preservação da espécie.

— Por serem formações mais recentes, eles acabam sendo mais suscetíveis aos impactos — ponta a estudante.

(Veja o mapa interativo )

 Por Gabrielle Bittelbrun: gabrielle.bittelbrun@diario.com.br

 

Fonte:

http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2013/05/pesquisa-liderada-por-ufsc-da-um-panorama-de-vida-marinha-no-pais-4142543.html

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Espécie de coral invasor é encontrada novamente na Ilha do Arvoredo

22/10/2012 15:47

Coral-Sol – foto Bruna Gregoletto/ UFSC

Colônias da espécie invasora Tubastraea coccínea, conhecida como coral-sol, foram encontradas novamente há alguns dias na Ilha do Arvoredo, litoral de Santa Catarina. A descoberta foi feita pela pesquisadora Adriana Carvalhal Fonseca, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio – http://www.icmbio.gov.br/portal/), com o aluno de Biologia da UFSC Jonathan Lawley e a aluna de Oceanografia Bruna Gregoletto, que fazem parte do Projeto Biodiversidade Marinha UFSC/Fapesc. A espécie exótica já tinha sido detectada na Reserva Marinha Biológica do Arvoredo em janeiro deste ano pelos biólogos Edson Faria-Junior, Cecília Pascelli e Paulo Bertuol. Será necessário um monitoramento constante e a longo prazo, tanto na Ilha do Arvoredo, quanto em ilhas próximas, que também podem ser afetadas por esta bioinvasão.

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