Necat lança nova edição de informe semanal sobre Covid-19 em SC

24/01/2022 17:44

Foi publicado na última sexta-feira, 21 de janeiro, a nova edição do Informa Semanal Necat sobre Covid-19 em SC. O trabalho do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense trata da evolução de alguns indicadores relativos ao comportamento da pandemia no estado, como a evolução agregada da doença, dos casos ativos de forma agregada e segmentada pelas mesorregiões e a dos óbitos em Santa Catarina.

De acordo com o texto, a partir do início de 2022 ocorreu uma expansão da pandemia da Covid-19, que está sendo acompanhada por uma epidemia de Influenza (H3N2). A consequência foi a elevação do número de pessoas que tem procurado atendimento junto às estruturas de saúde, especialmente nas três primeiras semanas deste ano.

“Esse processo revelou que no corrente ano 114.561 pessoas foram contaminadas pela Covid-19, sendo que 53.527 delas foram contaminadas na terceira semana de janeiro/22, representando uma média 7.647 casos/dia na referida semana. Já os casos ativos atingiram o patamar de 64.821 pessoas que permaneciam com a doença na data considerada. (…) Do ponto de vista regional, nota-se que 28,5% dos doentes se localizavam na Grande Florianópolis; 17% no Planalto Norte-Nordeste; 14% no Sul; 12,5% na Grande Oeste; 125 no Meio oeste e Serra; 10% no Vale do Itajaí e apenas 6% na Foz do Itajaí”, traz o informe.

Para a elaboração do trabalho são utilizados os dados disponibilizados pelo Governo do Estado por meio dos boletins divulgados diariamente pela Secretaria Estadual da Saúde, além de informações obtidas em outras fontes, especialmente no Ministério da Saúde.

O texto completo pode ser acessado no site do Necat, onde também podem ser encontrados os informes anteriores.

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Prodegesp comunica disponibilidade para alteração de dados cadastrais no SouGov.br

24/01/2022 16:59

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) da Universidade Federal Santa Catarina (UFSC) comunicou que já é possível aos servidores alterarem seus dados cadastrais como endereço, titulo de eleitor, nacionalidade, UF de nascimento, raça/cor, grupo e fator sanguíneos, estado civil, e-mail e telefone, através do aplicativo SouGov.br ou pelo site https://sougov.economia.gov.br/.

> Saiba como realizar a alteração de dados cadastrais

O aplicativo SouGov.br, desenvolvido pelo Governo Federal, está substituindo o aplicativo Sigepe Mobile e outros sistemas como o Sigepe Gestor, Sigepe Talento e Sigepe Servidor, gradativamente. O objetivo é tornar o SouGov.br um canal único de atendimento a direitos e benefícios gerados em função da relação de trabalho com a Administração Pública Federal.

Mais informações na página da Prodegesp

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Lançada segunda edição do curso ‘Caminhos e perspectivas de estudar na Itália’

24/01/2022 13:49

O Núcleo Institucional de Línguas e Tradução (NILT), da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove entre os meses de fevereiro e março a segunda edição do curso Caminhos e perspectivas de estudar na Itália – leitura e compreensão de editais em língua italiana. A iniciativa tem o objetivo de instrumentalizar graduandos, pós-graduandos, técnicos e professores para a compreensão de editais de bolsa de estudo em instituições educacionais italianas.

O período de inscrições inicia nesta segunda-feira, 24 de janeiro, e encerra-se no dia 6 de fevereiro. O curso dispõe de 50 vagas. Não é necessário ter conhecimento prévio da língua italiana e o edital promovido pelo Governo Italiano tem limitação de idade.

Clique aqui para se inscrever

O curso será ministrado pelos professores Cleide Giacomelli Borraz e Telmo Clos Ambrosini, e a atividade é coordenada pela professora Daniela Bunn. Os alunos homologados receberão o link de acesso no dia 07 de fevereiro, com o espaço Moodle será aberto no dia seguinte. As aulas síncronas ocorrerão via plataforma BBB do Moodle em três encontros, às terças-feiras, das 10h às 11h30, nos dias 15/02 (Módulo 1), 22/02 (Módulo 2 e 3) e, depois do recesso de Carnaval, no dia 08/03 (Módulo 4), com o encerramento do curso no dia 14/03.

Mais informações na página da Sinter.

 

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Nota de pesar: falece Jairo Vieira, médico aposentado do HU

24/01/2022 13:34

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento de Jairo Vieira, servidor médico aposentado do Hospital Universitário, ocorrido em Florianópolis, na última sexta-feira, 21 de janeiro, aos 72 anos, por enfisema pulmonar. O sepultamento foi realizado no fim de semana.

Especialista em cirurgia geral, clínica cirúrgica e medicina desportiva, Jairo Vieira formou-se em 1976, pela UFSC, onde também concluiu mestrado em Ciências Médicas, em 2004, e atuou como professor auxiliar, além de ser orientador na residência de Clínica Cirúrgica.

Foi diretor do Hospital Florianópolis (1995-1998) e trabalhou também no Hospital Governador Celso Ramos. Foi conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina por 19 anos e foi professor na faculdade de Medicina da Unisul, em Tubarão, e depois no campus Pedra Branca, em Palhoça.

Em luto, a comunidade universitária solidariza-se com a família, os colegas e os amigos do médico Jairo Vieira.

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Subnotificação, descaso e falta de dados: pesquisadores denunciam problemas da pandemia nas prisões

24/01/2022 13:09

Um ambiente nefasto para a proliferação de doenças infecto-contagiosas – é dessa forma que a pesquisadora Marília Budó, professora do departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, resume o sistema penitenciário brasileiro do ponto de vista físico diante da pandemia de Covid-19. Mas o problema não para por aí: além da superlotação, das péssimas condições de higiene e saneamento básico e da pobre alimentação dirigida às pessoas presas, a ausência de dados e informações precisas sobre como a doença foi assimilada pelo sistema nos últimos anos agrava ainda mais a questão. Um grupo de pesquisadores desnuda esse cenário caótico em dois documentos lançados pelo projeto Infovírus: prisões e pandemia, que além da UFSC envolve estudiosos de outras cinco instituições e pesquisadores autônomos.

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O projeto, criado ainda em 2020, primeiro ano da pandemia, teve o objetivo de acompanhar, registrar, analisar e divulgar informações sobre a situação dos presídios, incluindo análises de informações públicas disponíveis no Painel de Monitoramento dos Sistemas Prisionais. O acompanhamento desses dados, entretanto, revelou uma série de distorções e problemas elencados nos documentos Política de Morte: Registros e Denúncias sobre Covid-19 no Sistema Penitenciário Brasileiro e De Olho no Painel do Depen: Análise de Informações de Estado sobre a Covid-19 nas Prisões. “O problema da falta de dados sobre mortes e adoecimentos – físicos e mentais – dentro de unidades prisionais já existia antes da crise da Covid-19. Ela se agravou dramaticamente neste contexto, quando as políticas de testagem em massa, isolamento e vacinação eram e são ainda as únicas ferramentas possíveis para conter o vírus”, explica Marília.

Justamente por isso, a proposta dos pesquisadores foi desenvolver um projeto de checagem de informações e de divulgação científica do acúmulo das pesquisas do campo criminológico crítico sobre penas e prisões no Brasil. Ao mesmo tempo, a equipe também recebia denúncias de amigos e familiares a respeito da falta de informações sobre os detentos. O ‘isolamento dentro do isolamento’ impediu que as pessoas privadas de liberdade tivessem contato esporádico com as famílias por meio das visitas semanais. “Há uma desumanização das pessoas em prisão, o que conduz a uma facilitação a políticas e decisões que têm como resultado o adoecimento e a morte”, indica Marília.

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A equipe trabalhou com um conjunto de 74.676 dados públicos. No início do acompanhamento, em abril de 2020, 162 casos eram notificados como suspeitos, com 25.228 sendo anunciados um ano depois, data de corte do projeto. Também em abril de 2020, 51 foram confirmados – número que aumentou mais de mil vezes em um ano. Já a primeira morte confirmada surgiu no painel em 18 de abril de 2020 e chegou ao número de 168 um ano depois.

O projeto divulgou essas informações publicamente, no site e em redes sociais. Nesse processo, também denunciou os momentos em que havia ausência de atualização nas informações públicas, como ocorreu durante mais de seis meses com os números do Estado da Paraíba. “O que notamos claramente é a proposital indiferença em relação à morte e ao sofrimento das pessoas que de alguma maneira têm suas vidas marcadas pelo cárcere, sejam elas pessoas privadas de liberdade, sejam elas parentes, esposas, companheiras, que vivenciaram durante meses a ausência de informações sobre seus entes queridos”, destaca a pesquisadora.


Descontinuidade nos dados

Conforme o relatório, os estados que mantiveram maior regularidade na periodicidade de atualização dos dados públicos foram Santa Catarina, em que o maior período na qual ficou mantida a mesma informação foi de 14 dias, Maranhão, com 16 dias e Rio Grande do Sul, com 18 dias. Nos demais, a equipe reconhece uma descontinuidade no preenchimento das informações sobre o sistema penitenciário. “Diante do que foi aqui observado, os dados dispostos no painel do Depen não condizem com a realidade da infecção pelo vírus no sistema prisional brasileiro. Entretanto, quando o sistema do painel do Depen não é alimentado, não se trata simplesmente de plausível minimização dos fatos por parte dos gestores, mas igualmente de informação negada à população”, denuncia o documento.

O relatório indica que diversos problemas no painel foram registrados ao longo do monitoramento: “desde a negação da informação – dados que possivelmente não foram preenchidos –, até dados que apareciam e, depois, simplesmente sumiam, através de ‘apagões’ no sistema, inconsistências que se caracterizam, principalmente, pela falta de regularidade na atualização dessas informações no sistema”.

As análises dos pesquisadores também desenham um cenário “deflagrado de subnotificação”, expresso nos documentos do projeto. Os números muito baixos comparados ao cenário publicizado da pandemia são altamente questionáveis para a equipe do Infovírus. Em junho de 2021, por exemplo, a equipe registrou a possibilidade de subnotificação em Santa Catarina, já que havia um alto número de contaminações e um baixo volume de testagem. “A própria testagem aconteceu em regra apenas quando o preso já estava há dias com sintoma de Covid, e não por acaso vários surtos decorreram da falta da testagem em massa”, contextualiza Marília.

OMS recomendou que a população privada de liberdade estivesse entre os grupos prioritários na vacinação (Foto: Pixabay)

Além disso, ela aponta o atraso para a chegada da vacina nas prisões como um fator importante do agravamento da pandemia no cárcere, o que reforça a ideia de desumanização dos detentos. A professora lembra que a Organização Mundial de Saúde recomendou que a população privada de liberdade estivesse entre os grupos prioritários por conta do risco elevado de surtos nesses locais, e o Ministério da Saúde atendeu a essa recomendação.”Mas após manifestações terríveis de pessoas oportunistas no campo político que apostam na desumanização da população privada de liberdade como forma de obtenção de seguidores e votos, os presos foram em vários lugares deixados para o final da campanha de vacinação. Mesmo os presos idosos e com doenças crônicas foram em vários lugares vacinados depois da população livre. Ou seja, temos poucos bons exemplos e muitos maus exemplos do que ocorreu”.

A falta de comprometimento com a garantia do direito à informação sobre a realidade da Covid-19 no sistema prisional é considerada, nos documentos, um reflexo imediato de de um “projeto vigente”. “Entendemos que não se trata de mera negligência, mas a continuidade de uma política de gestão de morte através do cárcere, que manteve as mesmas lógicas e ferramentas jurídicas para negar a liberdade e, com isso, a vida a pessoas que eram dos grupos de risco e mesmo as que não eram e morreram em decorrência da indiferença em relação a essas mortes”, pontua Marília.

A professora se refere precisamente à análise de instrumentos jurídicos que poderiam prever a liberação de detentos que estivessem ameaçados pela doença, mas que tiveram esse direito recusado. “O que predomina nessas atitudes – tanto do Executivo quanto do Judiciário – é um discurso de defesa social, ou seja, de entender pessoas privadas de liberdade como um perigo, um risco, em alguns casos equiparado ao próprio risco atribuído ao vírus”, reflete.

Orientação não foi cumprida

De acordo com Marília, o Conselho Nacional de Justiça, ainda em março de 2020, publicou a Recomendação nº62, que deveria ter sido seguida pelo Judiciário. “A recomendação orientava juízes e administração pública a promoverem políticas de testagem em massa, isolamento/distanciamento, através da redução da superpolução dos presídios com a conversão de prisões de pessoas de grupos de risco e prisões domiciliares, ou ainda, com antecipação de progressão de regime para quem tivesse cumprido os demais requisitos’, lembra.

Apesar disso, conforme a pesquisadora, em poucos lugares a recomendação surtiu algum efeito. “O que temos visto no estudo dos processos judiciais é uma postergação insustentável do momento de concessão da liberdade (ou prisão domiciliar, ou progressão antecipada) que chega (quando chega) apenas no momento em que o preso já está na UTI entubado e de lá já não retornará para lugar algum”, lamenta.

Por isso, segundo ela, somadas às características da prisões brasileiras – espaços propícios para todo o tipo de epidemia e bastante violentos – pratica-se, via de regra, “um tipo de gestão de morte”. A professora comenta que estudos acadêmicos têm trazido o tema à tona – há, por exemplo, uma forte linha de pesquisa no campo da antropologia e da sociologia que investiga o desaparecimento de pessoas no interior do sistema carcerário. “Esse tipo de instituição terrível somente é possível por conta da desumanização racista que atravessa esse sistema e naturaliza o adoecimento e a morte dessas pessoas, assim como o sofrimento das suas familiares”, evidencia.

Marília cita medidas pontuais possíveis para a minimização dos problemas: a redução da população carcerária; a atuação preventiva no campo da saúde, com testagem em massa, boa alimentação para garantir uma boa imunidade, melhores condições sanitárias e a vacinação prioritária.

Mais sobre o projeto

O Infovírus: prisões e pandemia reúne pesquisadores e pesquisadoras com diferentes formações, de diferentes áreas do conhecimento, para monitorar os dados, notas técnicas, comunicações e informações prestadas por instâncias oficiais, além de entrevistas e discursos políticos sobre a pandemia de Covid-19 no sistema penitenciário brasileiro. As informações foram sempre confrontadas com relatos dos familiares de pessoas privadas de liberdade, denúncias dos movimentos sociais e das defensorias públicas. Até julho de 2021, o Infovírus publicou 47 postagens informando mortes de pessoas presas e servidores em decorrência da Covid-19.

O projeto é feito por pesquisadores autônomos e equipes ligadas a grupos de pesquisa da Universidade de Brasília, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Católica de Pernambuco, Universidade Estadual de Feira de Santana, Universidade do Estado da Bahia, Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal de Santa Maria. Também tem apoio da Rede Justiça Criminal, Open Society Foundantions, ISER, Justa e Fundo Brasil.


Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

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UFSC na mídia: professor explica o efeito-estufa em carros fechados sob o sol

24/01/2022 10:19

O professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, participou do Programa Fantástico, da TV Globo, exibido no domingo, 23 de janeiro. Ele deu entrevista em uma reportagem que mostrou casos de cães deixados presos em carros nas cidades de Balneário Camboriú e Itajaí, em Santa Catarina, e Mossoró, no Rio Grande do Norte, em dias de calor intenso.

A participação do professor Saulo consistiu em demonstrar, com uso de um equipamento de medição, o que ocorre no interior de um veículo fechado debaixo do sol. “O sol emite ondas eletromagnéticas que podem atravessar superfícies tais como vidros, plástico, acrílico, tudo o que é transparente”, explicou o professor. Com portas e vidros fechados, o calor fica retido dentro do carro, criando um tipo de efeito-estufa.

Após duas horas sob o sol com os vidros fechados, a temperatura no interior do veículo chegou a 60 graus centígrados no ar e, no painel, passou de 80 graus, relatou o professor Saulo Güths.

Veja a reportagem completa em https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/01/23/caes-sao-deixados-pelos-donos-dentro-de-carros-trancados-em-dias-de-calor-intenso.ghtml

 

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UFSC na mídia: Professoras da UFSC destacam história da educadora Antonieta de Barros

21/01/2022 17:38

As professoras Joana Célia dos Passos e Eliane Debus, do Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destacaram a história da educadora Antonieta de Barros, em matéria publicada na página da Deutsche Welle Brasil nesta sexta-feira, 21 de janeiro. O texto aborda o título doutora honoris causa (in memoriam), concedido pela Universidade em dezembro de 2021, quase 70 anos após sua morte.

“Trazer o legado de uma mulher negra como Antonieta e torná-la doutora honoris causa na UFSC significa recontar parte da luta das mulheres negras neste estado ainda tão racista, sexista e conservador”, afirmou à publicação a educadora Joana Célia dos Passos, professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação.

“Antonieta de Barros tem importância fundamental na memória política, cultural e histórica de Santa Catarina”, avaliou Eliane Debus, professora no Departamento de Metodologia de Ensino e autora do livro infantil Antonieta, que conta a trajetória da educadora.

> Acesse a íntegra da matéria neste link.

Tags: Antonieta de BarrosUFSCUFSC na mídiaUniversidade Federal de Santa Catarina

Nota de pesar: falece Priscila Carniel, acadêmica do curso de Medicina do Campus Araranguá

21/01/2022 16:51

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento da acadêmica Priscila Carniel, aos 28 anos, ocorrido na madrugada desta sexta-feira, 21 de janeiro, em decorrência de uma parada cardíaca, conforme divulgado pelo Centro Acadêmico Livre de Medicina (CALMED). Priscila era aluna da 7ª fase do curso de Medicina do Campus Araranguá.

“O CALMED deseja seus sentimentos para a família e para os amigos de Priscila nesse momento tão difícil. Também nos colocamos à disposição para os alunos que precisarem conversar”, postou o perfil do Centro Acadêmico no Instagram. O sepultamento ocorreu na tarde desta sexta, na capela e funerária Nossa Senhora do Carmo, em Garibaldi, no Rio Grande do Sul.

Em luto, a comunidade universitária solidariza-se com a família e os amigos da estudante Priscila Carniel.

Tags: Campus de Araranguánota de falecimentoNota de pesarUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC Blumenau: Prorrogadas inscrições para mestrado em Nanociência, Processos e Materiais Avançados

21/01/2022 14:24

Foram prorrogadas até o dia 27 de janeiro as inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (PPGNPMat) do Campus Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina. Estão sendo ofertadas 14 vagas para ingresso no primeiro semestre letivo de 2022, que terá início em 7 de março. Cinco vagas são reservadas para políticas de ações afirmativas (negros, pessoas com deficiência, indígenas e outras categorias de vulnerabilidade social).

Para se candidatar às vagas, é necessário ter curso de graduação completo, ou ter previsão de conclusão até 31 de maio de 2022. A inscrição deve ser feita pelo Formulário de Inscrição para Pós-Graduação do Controle Acadêmico da Pós-Graduação (CAPG), onde deverão ser anexados os documentos descritos no item 1 do edital. O processo seletivo será composto pela análise do currículo do candidato e da proposta de pesquisa apresentada.

O mestrado do PPGNPMat contempla uma área de concentração (Nanociência, Processos e Materiais Avançados) e duas linhas de pesquisa (1. Materiais, Processos e Transformações e 2. Nanociência e Nanotecnologia), que visam ampliar as discussões e a compreensão do conhecimento na interface entre Física, Química, Ciência e Engenharia dos Materiais, bem como áreas afins.

>>> Para mais informações, acesse o edital

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail  ou pelo telefone (48) 3721-3336 (WhatsApp).

Texto: Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Mestrado em Engenharia de Sistemas Eletrônicos da UFSC Joinville recebe inscrições até 13 de fevereiro

21/01/2022 14:10

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Eletrônicos (PPGESE), do Campus de Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está com inscrições abertas para seleção de alunos regulares do curso de mestrado. Serão ofertadas até 15 vagas, nas linhas de pesquisa: Sistemas Embarcados e Sistemas Eletrônicos de Potência.

Para a inscrição no processo seletivo, o candidato deverá possuir diploma de nível superior nas áreas de Eletroeletrônica (Engenharias Elétrica, Eletrônica, Mecatrônica, Controle e Automação, Biomédica e afins) ou Computação (Ciência da Computação, Bacharelado em Matemática Computacional, Engenharias de Computação, de Software e afins). Candidatos de outros cursos de graduação, nas áreas de Engenharias ou Ciências Exatas e da Terra, podem concorrer desde que atendam aos requisitos previstos no edital nº 01/2022/CPPGESE.

As inscrições podem ser feitas entre os dias 18 de janeiro e 13 de fevereiro de 2022, conforme preenchimento de formulários e encaminhamento de documentação, descritos no edital citado acimaO mestrado é gratuito e de caráter presencial, ofertado no Campus de Joinville da UFSC. Entretanto, devido à pandemia de Covid-19, o curso irá ocorrer de forma remota inicialmente. O início das aulas está previsto para 7 de março de 2022.

Os alunos regulares do programa poderão se candidatar a bolsas de estudo, participar de projetos de pesquisas com grandes empresas, realizar intercâmbio para cursar disciplinas e/ou realizar estágio no exterior, dentre outras oportunidades. Por meio da reserva de vagas previstas pelas Políticas de Ações Afirmativas da UFSC, serão asseguradas vagas para candidatos negros (pretos e pardos) e indígenas, como também para candidatos com deficiências.

> Para acessar o edital completo, clique aqui.

Saiba mais sobre o PPGESE no site.

Texto: Comunicação Institucional – UFSC Joinville

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Egresso do curso de Engenharia de Materiais do Campus Blumenau publica TCC em revista internacional

21/01/2022 13:24

O egresso da UFSC Blumenau Allan Marciel Döring teve seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) publicado na última edição do Journal of Alloys and Compounds, revista científica internacional na área de Ciência dos Materiais. Ele se formou no curso de Engenharia de Materiais no semestre 2020.2.

O trabalho de Allan teve como título Estudo do processo de difusão do lantânio, ferro e silício, em meio a fase La(Fe,Si)13. Para a publicação na revista internacional, o título foi adaptado e traduzido para o inglês: The diffusion process of La, Fe and Si through the La(Fe,Si)13 phase – A Fick’s 1st law based approach (O processo de difusão do La, Fe e Si pela fase La(Fe,Si)13 – Uma abordagem baseada na 1ª lei de Fick).

No Journal of Alloys and Compounds, todos os trabalhos são revisados por pares, ou seja, são previamente avaliados por outros pesquisadores internacionais da área. O escopo principal é a publicação de resultados de trabalhos na área de Ciência dos Materiais, bem como da Física e da Química do estado sólido. Os trabalhos publicados possuem caráter interdisciplinar, abordando sempre aspectos teóricos e práticos, como é o caso da pesquisa realizada por Allan. O fator de impacto da revista é 5.316.

Essa foi a primeira vez que o engenheiro teve um artigo publicado. “Foi muito emocionante e gratificante. O trabalho ser reconhecido dessa forma, em uma revista internacional de grande importância, reforça o sentimento de que estou no caminho certo e de que estou cercado de grandes profissionais que continuarão a me auxiliar na minha carreira”, comemora.

Sobre o trabalho

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Allan explica que sua pesquisa buscou entender a difusão (que é um termo que faz referência a velocidade de locomoção) de átomos dos elementos lantânio, ferro e silício, bem como a energia de ativação (que é a barreira que precisa ser superada pelos átomos) para formar um composto chamado de La(Fe,Si)13 para ser aplicado na refrigeração magnética. Esse composto apresenta o efeito magnetocalórico, ou seja, o material muda sua temperatura quando é aproximado ou afastado de um campo magnético.

“A grande motivação desse trabalho foi a possibilidade de calcular a temperatura e o tempo que o material precisa ficar em um forno para atingir o composto de interesse, tornando o processo mais rápido, econômico e preciso do que é realizado atualmente por grupos de pesquisa que utilizam esse material no mundo todo”, conta.

Despertar para a pesquisa

O professor Cristiano da Silva Teixeira, que foi o orientador do trabalho, conta que o assunto abordado por Allan em seu TCC é tema de estudo na segunda fase do curso, na disciplina Fundamentos de Estrutura e Microestrutura de Materiais. Ele recomenda aos estudantes que, desde o início do curso de graduação, procurarem conhecer as áreas de pesquisa em que os docentes atuam. “Em nosso campus temos professores desenvolvendo pesquisas de ponta, pesquisas na fronteira do conhecimento, nas mais diversas áreas da Ciência e da Engenharia de Materiais. Então, quem tem mais afinidade por materiais metálicos, ou cerâmicos, ou poliméricos, ou ainda materiais compósitos, terá aqui no nosso Departamento professores atuando em todas essas áreas. Basta procurá-los e demonstrar interesse em desenvolver atividades”, aconselha Cristiano.

Allan atualmente é aluno do mestrado em Nanociência, Processos e Materiais Avançados. Foto: Acervo pessoal

Allan também tem um conselho para os alunos que estão iniciando agora a graduação. “Acho que a principal dica é conversar com os professores e pós-graduandos do campus. Eles sempre estão dispostos a tirar dúvidas, trocar experiências e têm vontade de fazer acontecer. Foi falando com professores que pude fazer iniciação científica, onde tive meu primeiro contato mais aprofundado na pesquisa acadêmica. Depois mudei de área de estudo ao longo dos estágios industriais e acadêmicos, e foi falando com diversos professores que tive maior certeza que queria seguir na carreira acadêmica”, relembra o engenheiro.

Além disso, Allan também lembra da importância de conhecer todas as experiências plurais que a UFSC proporciona, como a Integre Jr. (empresa júnior), a ACUB (atlética), os centros acadêmicos, os eventos e os cursos ofertados. “Isso é fundamental para deixar a graduação mais divertida, e se torna uma experiência mais rica em diversidade e amigos”, finaliza.

Atualmente Allan ainda estuda na UFSC Blumenau, agora na pós-graduação. Ele é aluno do mestrado em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (que está com inscrições abertas até 27 de janeiro para seleção de novos alunos) e atua no desenvolvimento de um condicionador de ar operado por refrigeração magnética.

Texto: Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Tags: BlumenauCampus Blumenauengenharia de materiaisUFSCUFSC BlumenauUniversidade Federal de Santa Catarina

DIVULGA UFSC – 21/01/2022 – Edição Semanal 1792

21/01/2022 11:19

Se você não consegue visualizar esta mensagem, clique aqui e leia o Divulga UFSC no site.

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 21/01/2022 – Edição 1792

Administração Central da UFSC alerta para manifestações antivacina e reafirma posição de respeito à ciência e defesa da vida

A Administração Central da UFSC divulgou dia 18 de janeiro  uma nota oficial em que repudia vídeos e mensagens compartilhados em aplicativos e redes sociais, produzidas por membros da comunidade acadêmica, que contrariam a ciência e disseminam mentiras a respeito da eficácia das vacinas contra a Covid-19. Continue a leitura>>.


Coperve envia orientações sobre o Vestibular UFSC 2022 por e-mail

A partir desta sexta-feira, 21 de janeiro, todos os candidatos inscritos no Vestibular UFSC 2022 começarão a receber, por e-mail, orientações a respeito do passaporte vacinal ou da apresentação de teste com resultado negativo para Covid-19. Outras informações, dicas e orientações a respeito do Vestibular, das provas e dos cuidados sanitários serão enviadas aem newsletters preparadas pela Comissão Permanente do Vestibular (Coperve). Continue a leitura>>. Leia também: Vestibular 2022: confira respostas às principais dúvidas dos candidatos.

Tecnologia desenvolvida na UFSC poderá ser utilizada em HUs do país

A Universidade Federal de Santa Catarina firmou uma parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para fornecer um sistema de tecnologia que é referência em telemedicina, telessaúde, teleconsulta e também no arquivamento de imagens e emissão de laudos para toda a rede de hospitais universitários federais do país. O Sistema Integrado de Telemedicina e Telessaúde (STT) é desenvolvido pelo Laboratório de Telemedicina do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital (INCoD). Continue a leitura>>.


 

Gestão

UFSC prorroga inscrições de concurso para professor em seis campos de conhecimento

A Universidade Federal de Santa Catarina prorrogou as inscrições para seis campos de conhecimento do concurso público para o Magistério Superior, regido pelo Edital nº 087/2021/DDP. O novo prazo se estende até o dia 27 de janeiro.  O pagamento da inscrição para esses campos de conhecimento deve ser realizado até o dia 28. O Edital visa o provimento de 43 vagas para o cargo de Professor da carreira do Magistério Superior para os vários Campi da UFSC. As notícias sobre o concurso podem ser acompanhadas diretamente nesta página.

 


Pesquisa

Laboratório da UFSC desenvolverá aplicativo para estudantes em parceria com MEC

O aplicativo Jornada do Estudante, que será desenvolvido pelo Laboratório Bridge da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reunirá dados estudantis em uma só plataforma oficial gratuita. A ferramenta foi idealizada para ser um espaço que reúna todas as informações da vida acadêmica de estudantes brasileiros – desde currículo e atestados de frequência até diplomas digitais. Também será possível compartilhar documentos assinados digitalmente através do app. A Jornada do Estudante será acessível a instituições de ensino e aos próprios estudantes de forma gratuita e em multiplataforma (Android e iOS). O Laboratório Bridge começa a desenvolver o aplicativo neste ano, com previsão de lançamento oficial para o segundo semestre de 2023. Continue a leitura » ».

Submissão de artigos abertas para a Mostra de Pesquisa do Seminário Estado e Direito na América Latina

O Programa de Educação Tutorial (PET Direito UFSC) recebe até o dia 30 de janeiro artigos para a Mostra de Pesquisa do Seminário Estado e Direito na América Latina. Serão aceitos resumos de trabalhos sobre Estado e Direito na América Latina e/ou sobre constitucionalismo latino-americano. As apresentações orais ocorrerão remotamente nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2022 e os apresentadores poderão submeter também artigos completos dos trabalhos até o dia 30/04/2022. Mais informações no site https://petdireito.ufsc.br/.

Grupo de pesquisa lança e-book para fotografia de macrofungos

O projeto desenvolvido pelo grupo de pesquisa MIND.Funga, ligado ao Laboratório de Micologia (Micolab) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve projetos ligados ao inventário da comunidade de fungos, principalmente em Santa Catarina, para apoiar pesquisas, ações de extensão e de preservação dos fungos. O grupo acaba de lançar um e-book gratuito chamado “Protocolo de Captura de Imagens de Macrofungos”. Este manual foi idealizado junto a um aplicativo de reconhecimento de espécies de macrofungos através de fotografias, que está sendo desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital – INCoD/UFSC. Continue a leitura>>.

Segunda semana do ano registra recorde de novos casos de Covid em SC, alerta o Necat

O segundo número do Informe Semanal do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) sobre a pandemia de Covid-19 em Santa Catarina traz dados que apontam uma “aceleração expressiva” do contágio no Estado. O informe do Necat analisou as informações referentes à semana de 8 a 14 de janeiro de 2022. Neste período houve uma significativa mudança no cenário da pandemia no Estado. Foram notificado mais 38.894 casos da doença em apenas sete dias, o que representa um crescimento de 103% em relação à primeira semana de 2022. Continue a leitura>>.

 


Ensino

Pós em Engenharia Química abre inscrições de processo seletivo para mestrado e doutorado

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PosENQ/UFSC) está com inscrições abertas para o processo seletivo 2022.1. As vagas são para os cursos de mestrado e doutorado, com início no 1º trimestre de 2022. As inscrições devem ser feitas até o dia 28 de janeiro de 2022. O edital está disponível aqui. Todas as informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital.

Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas abre processo seletivo para mestrado e doutorado

O Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PMPG/UFSC) recebe inscrições para o processo seletivo de candidatos aos mestrado e doutorado. Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de janeiro de 2022. O edital, assim como o link para inscrição e demais informações estão disponíveis na página do Programa.


Extensão

Estudantes da UFSC Curitibanos promovem evento para debater oportunidades de estágios, voluntariado e intercâmbio

Entre os dias 24 e 27 de janeiro, estudantes e egressos da UFSC Curitibanos promovem o evento “Universidade além da sala de aula” (U.A.S.A.). O objetivo é preparar estudantes, graduados e público em geral para oportunidades de estágio, voluntariado e intercâmbio. A iniciativa, coordenada pelos professores Marcelo Bonazza e Mario Dobner, abordará, durante 4 dias de imersão, temas voltados a locais de buscas por vagas, construção de cartas e currículos, entrevistas e experiências. A atividade terá a participação de palestrantes convidados de diversos estados do Brasil e de outros países. Continue a leitura » ».

Grupo Refletindo Masculinidades tem inscrições abertas até 24 de janeiro

Estão abertas até 24 de janeiro as inscrições para o grupo Refletindo Masculinidades. O grupo promove encontros quinzenais com o objetivo de fomentar o questionamento coletivo das masculinidades ou papéis masculinos. O projeto é vinculado à Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento de Violência de Gênero (CDGEN/UFSC) e tem como público-alvo estudantes e servidores da UFSC. As atividades ocorrem pela plataforma Google Meet. Os interessados devem preencher o formulário de inscrições . Continue a leitura>>.

Núcleo de Estudos Japoneses promove colóquio de 24 de janeiro e 25 de fevereiro

O Núcleo de Estudos Japoneses da Universidade Federal de Santa Catarina (NEJAP/UFSC) promove o VI Colóquio de Estudos Japoneses entre os dias 24 de janeiro e 25 de fevereiro. O evento é gratuito, totalmente on-line, e a programação inclui duas lives proferidas por professores estrangeiros, além de comunicações e um minicurso em formato assíncrono, que poderão ser acessados a qualquer momento durante o evento. A programação completa do evento está disponível aqui. O tema geral do colóquio deste ano será “A Espada e a Pena: guerra e cultura marcial no Japão”. As inscrições podem ser feitas até 31 de janeiro neste formulário on-line. Será fornecido certificado de 20 horas para os participantes. Para se inscrever, acesse aqui. Mais informações pelo e-mail nejap@nejap.ufsc.br.

UFSC participa de ação de crowdfunding para levar alimentos aos indígenas da aldeia Tekoá Marangatu

O Grupo de Pesquisa Gestão do Conhecimento Empresarial e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é um dos colaboradores da campanha de crowdfunding destinada a angariar fundos para levar alimentos para os 200 indígenas que vivem na aldeia Tekoá Marangatu, em Imaruí (SC). Desde o início da pandemia, essa comunidade vem enfrentando dificuldades para se manter na aldeia. Houve redução de doações, de visitas e também de trabalho, já que muitos indígenas são artesãos e as vendas das peças diminuíram. A campanha é uma iniciativa de voluntários do Instituto Educacional e Cultural Sérgio Murilo, que criaram a campanha em uma plataforma de arrecadação de doações, a Benfeitoria. A campanha leva o nome de uma ação que é feita desde 2017 pelo Instituto: Ação Amigos da Aldeia. O principal objetivo é levar alimentos à aldeia ao longo de todo o ano de 2022. Continue a leitura » ».

UFSC Sem Plástico está com processo seletivo aberto

O UFSC Sem Plástico é um projeto de iniciativa estudantil, pioneiro no Brasil, que surgiu a partir de um pequeno grupo multidisciplinar de estudantes que sonham e lutam por uma universidade livre de plásticos descartáveis e com mais consciência ambiental. Com emissão de certificado e horas complementares os alunos se envolvem com as atividades de forma remota e presencial. O prazo para inscrição é  25 de janeiro pelo formulário. Mais informações: @ufscsemplastico ou pelo instagram.

 

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Tags: UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

‘Trabalho, Tecnologias da Informação e Comunicação e Condições de Vida’ é tema da nova edição da Revista Katálysis

20/01/2022 17:50

Revista Katálysis, classificada como A1 pelo Qualis/Capes e editada pelo pelo curso de graduação e pelo programa de pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), divulga seu primeiro número de 2022. Com o tema “Trabalho, Tecnologias da Informação e Comunicação e Condições de Vida”, a edição conta com 15 artigos temáticos, de autoria de pesquisadores de Ciências Humanas de todo o Brasil.

A revista, de periodicidade quadrimestral, disponibiliza gratuitamente todo seu conteúdo. Os artigos da publicação estão disponíveis na página da revista e na plataforma Scielo.

Tags: Condições de VidaRevista KatálysisServiço SocialtrabalhoUFSC

Auxílio Emergencial ajudou a frear a pandemia, aponta estudo de professor da UFSC

20/01/2022 11:39

Um programa de renda pode ter ajudado a frear a escalada de casos de COVID-19 durante os primeiros meses da pandemia no Brasil, ainda em 2020. Em contrapartida, a redução do benefício – denominado de Auxílio Emergencial – pode ter contribuído para a redução dos índices de isolamento social no início de 2021, na chamada segunda onda da doença. Os números que relacionam esses e outros dados públicos foram destrinchados no estudo em pré-print On the Role of Financial Support Programs in Mitigating the Sars-CoV-2 Spread in Brazil, assinado por um grupo de pesquisadores, entre eles o professor Vinicius Albani, do Departamento de Matemática da UFSC.

Esta é a quarta publicação do pesquisador que se atém a questões que unem o conhecimento da Matemática a um olhar para o cenário da pandemia no Brasil e no mundo. A terceira originou uma ferramenta matemática que ajuda a investigar a subnotificação de casos de infecção. Os trabalhos lidam com modelagem epidemiológica, mas também são interdisciplinares, exigindo que se lance um olhar para aspectos geográficos e socioeconômicos, por exemplo. “A ideia é oferecer um conjunto de pesquisas que tenha uma utilidade pública, que tragam um aprendizado da pandemia e que ajudem a melhorar os modelos para gerar previsões mais precisas”, indica.

Benefício foi pago até novembro de 2021 (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Todo o trabalho foi realizado com base em dados públicos anexados ao artigo. Além da análise de dados, a equipe também utilizou um modelo epidemiológico para estimar o índice de reprodutibilidade da doença. Os números foram correlacionados com índices de desemprego, renda média da população, índices de isolamento social e com a média móvel de casos, traçando um cenário que assegura a importância de programas socioeconômicos para garantir suporte financeiro à população.

A correlação dos dados epidemiológicos com os dados socioeconômicos foi feita em conjunto com os pesquisadores Roseane Albani, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nara Bobko, da Federal Tecnológica do Paraná, Eduardo Massad, da Fundação Getúlio Vargas e Jorge P. Zubelli‖, da Khalifa University. “A ideia foi estimar o impacto do auxílio emergencial em reduzir o número de casos de COVID-19, pensando em como ele impactou os índices de isolamento social”, contextualiza Albani.

Logo no início do texto, os pesquisadores contextualizam a origem do programa social, que consistiu no pagamento de um valor mensal para os cidadãos que tivessem o cadastro aprovado e que sentiam os efeitos econômicos do isolamento social e da pandemia. “O valor mensal dependia de uma série de fatores, como o número de membros da família e o período do ano”, registram, no estudo. Essa flutuação dos valores pagos pode ser sentida quando os cientistas investigaram cada região do Brasil.

De acordo com o professor, o Amapá, por exemplo, na região Norte, chegou a ter, em média, quase 30% da população beneficiada pelo auxílio emergencial em 2020, o que pode ter contribuído com um índice de isolamento superior a 41%, um dos maiores dentre os estados brasileiros ao longo daquele ano. “Cruzando os indicadores, percebemos que esse estado teve uma grande onda no início da pandemia e depois não teve mais. Em 2021, entre março e abril, houve um pequeno aumento de casos, mas também controlado”, nota. Para ele, isso reforça a premissa de que a população com renda tem mais facilidade de manter o isolamento.

Onda mais letal teve menos cidadãos beneficiados pelo auxílio

O auxílio emergencial começou a ser pago em abril de 2020 para profissionais autônomos que se enquadrassem em um determinado perfil de renda e de situação socioeconômica. Até dois benefícios podiam ser pagos por família. O benefício foi suspenso em novembro de 2021, com a pandemia ainda registrando mortes e notificando milhares de casos diários.

Mapas ilustram índices de isolamento social em 2020 (esquerda) e 2021 (direita). Cores mais fortes indicam maior isolamento

Os pesquisadores observavam que os valores do benefício já eram menores do que os registrados em 2020, quando o país viveu uma segunda onda da pandemia, no início de 2021, que atingiu em cheio estados como o Amazonas. Na época, uma onda muito maior e mais letal justificaria a expansão do programa de renda, o que não ocorreu na prática. “O que ocorreu é que havia um índice de isolamento muito menor, apesar de a onda ser muito maior do que a de 2020”.

O estudo também indica que estados que receberam um volume maior de recursos do programa de renda mantiveram o índice de isolamento estável. Em contrapartida, na região Sul, por exemplo, estados como Santa Catarina, em que pouco mais de 16% da população recebia o auxílio, o índice de isolamento ficou em 38,1%, um dos menores dentre todas as unidades da federação. Para o professor, os números indicam que o controle da pandemia demanda políticas sociais como parte das estratégias de saúde pública.

Os pesquisadores também trabalharam com uma investigação baseada no passado e estudaram o que poderia ter acontecido se o isolamento, no início da pandemia, tivesse sido menor do que aquele que se concretizou na realidade. Os dados confirmaram a hipótese de que, num cenário alternativo de baixo isolamento, os números seriam ainda mais trágicos – o que reforçou a ideia de que o auxílio emergencial foi significativo para o controle da doença.

Mesmo levando em conta que as variações na taxa de isolamento social e de transmissibilidade da doença não são diretamente proporcionais – já que nem sempre a redução da mobilidade elimina os contatos entre familiares e amigos -, o professor reconhece a importância de um programa social robusto para frear o contágio. “Podemos dizer, com base no que verificamos, que o auxílio emergencial teve um papel importante como coadjuvante na contenção dos casos na primeira onda, em 2020”, conclui.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: auxílio emergencialEconomiaisolamento socialmatemáticapandemia de Covid-19programa de renda

UFSC na mídia: professor comenta alta eficácia da vacina e fala sobre testes de covid-19

19/01/2022 14:59

O professor Sérgio Fernando Torres de Freitas, membro da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC e docente do programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, falou ao Jornal do Almoço, da NSC TV, sobre a alta eficácia da vacina frente aos novos casos de Covid-19. Em entrevista sobre a política de testagem da doença em Santa Catarina, ele destacou a relevância dos programas de imunização no combate à pandemia. “As vacinas estão funcionando muito bem. Nós estamos tendo uma explosão de casos, e o número de pessoas internadas com Covid-19 e o número de pessoas em UTI e de mortes têm se mantido muito baixo e estável. As vacinas estão sendo muito efetivas”, disse.

Ele reconhece que os casos devem aumentar nas próximas semanas e pontua que a ômicron é uma cepa de vírus muito mais contagiosa, com uma onda de propagação muito mais rápida. “Houve aglomerações de final de ano, com onda rápida de contaminação. Essa onda não tem muito como segurar”, indicou.

Freitas também disse que o relaxamento no uso das máscaras pode ter tido participação no volume de casos notificados e ressaltou a importância de se garantir sua utilização, já que o vírus se propaga no ar. O professor projeta para o mês de fevereiro uma possível redução nas contaminações, mas também assinala que o Carnaval pode modificar a previsão.

Confira a entrevista completa

Tags: imunizaçãopandemia de Covid-19UFSC na mídiavacinaçãovariante Ômicron

Software criado em laboratório da UFSC vai reduzir danos em tubulações de refinarias

18/01/2022 18:08

Foto: Unidade de Hidrotratamento U-2800 na Refinaria Duque de Caxias (Reduc)/Agência Petrobras

Um projeto desenvolvido no Laboratório de Vibrações e Acústica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vinculado ao Departamento de Engenharia Mecânica, está buscando mitigar perdas em refinarias de petróleo causadas pela vibração excessiva nos sistemas de tubulação. Iniciado em outubro de 2019 e patrocinado pela Petrobras, o projeto tem gestão financeira e administrativa da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

“A Fapeu tem sido muito importante neste projeto, desde o suporte na tramitação até a solução de questões de gerenciamento. Por exemplo, nossa interface com a fundação é realizada de maneira brilhante pela coordenadora do Setor de Projetos, Geórgia Maia Ventura. Trabalhamos on-line, conectados ao longo do dia, e todos os pedidos são atendidos de maneira excepcionalmente rápida”, destaca o professor Arcanjo Lenzi, coordenador do projeto.

A missão do projeto foi desenvolver um procedimento numérico, na forma de um software direcionado às comunidades científicas e técnicas, para uso livre, fácil e gratuito. A ideia era permitir às empresas do setor de óleo e gás, e mesmo a prestadoras de serviços, prever e analisar a pulsação acústica e as vibrações excessivas de tubulações que podem comprometer a produção nas unidades de processo.

“O petróleo bruto, em sua forma natural, não pode ser utilizado de maneira prática em outras aplicações a não ser fornecer energia pelo processo de combustão. Por esta razão, processos de refino são realizados para transformar e refinar o óleo cru em produtos utilizáveis, como o gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene, base asfáltica, combustível aeronáutico, gasolina, parafina, entre inúmeros outros produtos”, explica o gerente do projeto, Olavo M. Silva.

O hidrotratamento é um desses processos. “No hidrotratamento, o hidrogênio a altas pressões é transportado através de tubos, cilindros e outros componentes situados a partir da descarga de grandes compressores. A pulsação acústica do gás produzida pelo compressor é uma importante fonte de excitação para sistemas de tubulação que transportam o gás pressurizado ao longo de uma refinaria de petróleo”, acrescenta Silva.

Entre outros problemas, essas oscilações podem resultar em trincas com propagação da fadiga e vazamentos nas conexões flangeadas da tubulação. O custo do reparo em si não representa um prejuízo considerado expressivo pelos operadores. A grande perda está no fato de o conserto exigir a interrupção ou redução da operação na unidade afetada, além do risco de vazamento do óleo.

Simples e rápido

Passados mais de dois anos de trabalho, o principal resultado do projeto foi a definição de um software computacional em código aberto que possibilita a determinação do comportamento vibroacústico de sistemas de compressores alternativos (não exclusivamente), em fase de projeto ou em fase de modificação de sistema. “A metodologia numérica difere do que há em pacotes comerciais pois inova ao otimizar o processo para a análise apropriada do sistema em questão, aplicando métodos de solução e condições de contorno específicas para o problema”, compara Olavo Silva. “Seu uso será simples, com processamento rápido, possibilitando adaptação direta ao processo de projeto ou mesmo de manutenção. Desta forma, o engenheiro poderá escolher melhor os materiais, a posição de suportes e curvaturas, otimizar trajetórias de tubulações etc.”, acrescenta.

O desenvolvimento do software em código aberto foi realizado através da programação em linguagem de programação Python. Todas as atualizações são disponibilizadas ao público através do repositório GitHub. Acesse aqui. O software é livre para uso em empresas, universidades etc., com licença do tipo MIT License.

“O desenvolvimento de softwares livres para solução de problemas de engenharia possibilita que empresas nacionais ou mesmo internacionais reduzam seus custos com programas que custam milhares de dólares, propiciando um aumento na qualidade dos produtos desenvolvidos. O fomento a esse tipo de atividade representa retorno imediato à sociedade”, observa Silva.

Veja em animação o funcionamento do sofware clicando aqui

Texto: Assessoria da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária – FAPEU.

Tags: Departamento de Engenharia MecânicaLaboratório de Vibrações e AcústicaPetrobrasRefinariasUFSC

UFSC desenvolve biossensor para reconhecimento de toxinas na Lagoa do Peri

17/01/2022 08:57

Um dispositivo de poucos centímetros, com componentes de ordem nanométrica pode ser um aliado do poder público na análise da qualidade da água na Lagoa do Peri, localizada no Sul de Florianópolis. O biossensor desenvolvido como parte da tese de doutorado do pesquisador Pablo Serrano, do Programa de Pós-Graduação em Física, é capaz de reconhecer a presença e quantidade de saxitoxina em solução. O aparelho apresenta sensibilidade para detectar concentrações acima de 0,3 μg/L – mais do que suficiente para detectar o limite aceitável para o consumo da água potável, que é de 3μg/L.

As saxitoxinas são neurotoxinas produzida pela cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii, que compõe a biota da Lagoa, conforme aponta outro estudo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, em 2010. A Lagoa do Peri é um dos mananciais que levam água à capital do Estado, daí a necessidade de avaliar sua qualidade constantemente.

O trabalho Electrochemical impedance biosensor for detection of saxitoxin in aqueous solution, publicado no periódico Analytical and Bioanalytical Chemistry, traz a síntese dos resultados de quatro anos de pesquisa, estudo realizado no campo da Física, mas interdisciplinar por natureza, o que requereu do pesquisador uma imersão em áreas até então pouco conhecidas, como a Biologia, Engenharia Sanitária e Ambiental e a Oceanografia. “Tivemos que nos reunir com muita gente de outras áreas, para aprender sobre as toxinas e planejar o elemento de bioreconhecimento do sensor”, lembra.

O biossensor é um dispositivo pequeno, formado por componentes nanométricos. No caso da tecnologia desenvolvida para o bioreconhecimento da saxitoxina, Pablo explica que sua composição é capaz de reconhecer a sua sequência genética. O mecanismo funciona com um eletrodo de ouro e um material genético denominado aptâmero – fragmento de ADN/ARN. “Como os componentes são nanométricos, para verificar se houve a ligação que possibilita o bioreconhecimento nós fazemos uma medida de impedância eletroquímica”, afirma.

É aí que entra o conhecimento da física e da eletroquímica, pois essa medida se refere à resistência ao fluxo de uma corrente elétrica, mecanismo que ativa o biossensor. “À medida que adicionamos os componente biológicos no eletrodo ele se torna mais resistente”, explica o pesquisador. O aptâmero foi adquirido junto a uma empresa que desenvolve o material biológico exatamente para o reconhecimento das toxinas das algas. Um outro composto também foi adicionado ao longo do processo para fazer com que a toxina se ligasse somente à sequência genética do dispositivo.

Os testes com o aparelho se revelaram promissores. De acordo com Pablo, a pesquisa foi realizada em solução aquosa – ou seja, ainda não foi testada exatamente com a água da Lagoa do Peri – mas o dispositivo demonstrou capacidade de reconhecer as saxitoxinas e apresentar sua concentração. Uma nova etapa do estudo irá verificar o funcionamento do biossensor no ambiente para o qual ele foi projetado. “A proposta é de que, no futuro, possamos monitorar a água de forma efetiva e econômica, já que os métodos convencionais utilizados hoje são extremamente caros e levam mais tempo. O biossensor é barato, pequeno e dá o resultado no mesmo dia”, sinaliza.

Além de envolver pesquisadores do Laboratório de Optoeletrônica Orgânica e Sistemas Anisotrópicos (LOOSA), o estudo publicado com os resultados preliminares também tem colaboração de pesquisadores do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná e do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC. A pesquisa é orientada pelo professor Ivan Bechtold.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: biossensoreletroquímicaLagoa do PeriPPG Físicasaxitoxina

Tecnologia desenvolvida na UFSC poderá ser utilizada em todos os HUs do país

13/01/2022 10:04

A Universidade Federal de Santa Catarina firmou uma parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para fornecer um sistema de tecnologia que é referência em telemedicina, telessaúde, teleconsulta e também no arquivamento de imagens e emissão de laudos para toda a rede de hospitais universitários federais do país. O Sistema Integrado de Telemedicina e Telessaúde (STT) é desenvolvido pelo Laboratório de Telemedicina do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital (INCoD).

O STT vai suprir as necessidades de telemedicina e de teleconsulta dos hospitais universitários e também a tecnologia de referência para consulta, armazenamento e intercâmbio de imagens médicas, evitando que se invista em soluções comerciais para o sistema de comunicação e arquivamento de imagens e para o sistema de gerenciamento de informações radiológicas, chamados tecnicamente de PACS e RIS.

De acordo com o professor Aldo von Wangenheim, coordenador do instituto, além de poderem oferecer ações de Telemedicina, Telessaúde e Teleatendimento, os HUs passarão a ter acesso a uma plataforma pública de referência para ensino, na prática e de forma padronizada, da telemedicina em seus cursos da área da saúde. “Isto ampliará imensamente as possibilidades de capacitação dos futuros profissionais de saúde brasileiros em Telemedicina e Telessaúde, um tópico tão importante em um país de dimensões continentais como o nosso”, explica.

Segundo o professor, além de suprir uma solução tecnológica unificada a todos os hospitais, a tecnologia também vai possibilitar que os HUs implementem estratégias de Teleatendimento e Teleacompanhamento de pacientes – um exemplo é que o Hospital Universitário da UFSC realiza na Pediatria. A parceria foi assinada no fim de 2021, mas os trabalhos já começaram. “Cada hospital terá autonomia para implantar o sistema a seu tempo”, conta. Hoje, o HU da UFSC tem o sistema funcionando há 15 anos e o da Federal do Maranhão está com um piloto em fase avançada.

A plataforma desenvolvida pela UFSC cobre 100% do Estado de Santa Catarina, integrando mais de 600 instituições de saúde catarinenses dos níveis primário secundário e terciário, além de atender os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Bahia, por meio do Programa Nacional de Telessaúde do Ministério da Saúde. Além disso, em parceria recente, ampliou a rede de teledermatologia para 19 centros de referência. A tecnologia também é utilizada em diversos projetos-piloto, como com o Exército, Marinha e Aeronáutica.

Tags: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência DigitalSistema Integrado de Telemedicina e Telessaúde

Núcleo de Estudos Japoneses promove colóquio de 24 de janeiro e 25 de fevereiro

13/01/2022 08:28

O Núcleo de Estudos Japoneses da Universidade Federal de Santa Catarina (NEJAP/UFSC) promove o VI Colóquio de Estudos Japoneses entre os dias 24 de janeiro e 25 de fevereiro. O evento é gratuito, totalmente on-line, e a programação inclui duas lives proferidas por professores estrangeiros, além de comunicações e um minicurso em formato assíncrono, que poderão ser acessados a qualquer momento durante o evento. A programação completa do evento está disponível aqui.

O tema geral do colóquio deste ano será “A Espada e a Pena: guerra e cultura marcial no Japão”. As inscrições podem ser feitas até 31 de janeiro neste formulário on-line. Será fornecido certificado de 20 horas para os participantes que cumprirem 75% de presença/participação nas atividades. Para se inscrever, acesse aqui.

Mais informações pelo e-mail nejap@nejap.ufsc.br

Tags: NejapNúcleo de Estudos JaponesesUFSCVI Colóquio de Estudos Japoneses

UFSC prorroga inscrições de concurso para professor em seis campos de conhecimento

12/01/2022 13:14

A Universidade Federal de Santa Catarina prorrogou as inscrições para seis campos de conhecimento do concurso público para o Magistério Superior, regido pelo Edital nº 087/2021/DDP. O novo prazo se estende para até às 23h59min do dia 27 de janeiro.  O pagamento da inscrição para esses campos de conhecimento deve ser realizado até o dia 28, seguindo o edital original.

O Edital nº 087/2021/DDP visa o provimento de 43 vagas para o cargo de Professor da carreira do Magistério Superior para os vários Campi da UFSC. As notícias sobre o concurso podem ser acompanhadas diretamente nesta página.

 

Tags: concurso públicodocenteEdital nº 087/2021/DDPprofessor

Nota de pesar: falece a professora aposentada Maria Helena Lopes Silva

11/01/2022 19:28

No último dia 2 de janeiro de 2022 faleceu a professora Maria Helena Lopes Silva, aposentada do departamento de Pediatria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Maria Helena foi a primeira professora de Cardiologia Pediátrica da universidade e deu aulas na UFSC de 1974 até 1997, quando se aposentou. A docente tinha 78 anos e faleceu em decorrência de um câncer.
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Tags: falecimentoMaria Helena Lopes SilvamedicinaNota de pesarPediatriaUFSC

Boletim Necat alerta para explosão de casos ativos de COVID-19 na primeira semana do ano

11/01/2022 16:33

Desde o início da pandemia, o Núcleo de Estudos da Economia Catarinense (NECAT/UFSC) produziu análises semanais da evolução da COVID-19 no estado de Santa Catarina, as quais foram publicadas em 85 boletins. A partir de 2022 esses boletins terão periodicidade mensal.

O NECAT ainda manterá um informe semanal, mais resumido, que tratará apenas da evolução de alguns indicadores cruciais relativos ao comportamento da pandemia no estado, cujo cenário sofreu fortes alterações na passagem para o ano que se inicia. O boletim completo será publicado mensalmente.

O primeiro informe semanal do ano tem o título “A explosão dos casos ativos na primeira semana de 2022” e é assinado pelo professor Lauro Mattei, coordenador geral do NECAT/UFSC. Confira o Informe Semanal completo aqui.

Tags: Covid-19NecatNúcleo de Estudos da Economia CatarinenseUFSC

UFSC participa de ação de crowdfunding para levar alimentos aos indígenas da aldeia Tekoá Marangatu

11/01/2022 15:56

O Grupo de Pesquisa Gestão do Conhecimento Empresarial e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é um dos colaboradores da campanha de crowdfunding destinada a angariar fundos para levar alimentos para os 200 indígenas que vivem na aldeia Tekoá Marangatu, em Imaruí (SC). Desde o início da pandemia, essa comunidade vem enfrentando dificuldades para se manter na aldeia. Houve redução de doações, de visitas e também de trabalho, já que muitos indígenas são artesãos e as vendas das peças diminuíram.

A campanha é uma iniciativa de voluntários do Instituto Educacional e Cultural Sérgio Murilo, que criaram a campanha em uma plataforma de arrecadação de doações, a Benfeitoria. A campanha leva o nome de uma ação que é feita desde 2017 pelo Instituto: Ação Amigos da Aldeia. O principal objetivo é levar alimentos à aldeia ao longo de todo o ano de 2022.
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Médico do Hospital Universitário alerta para riscos de patologias associadas ao consumo de álcool

11/01/2022 12:53

O clima de verão e a proximidade do Carnaval, entre outros fatores comuns nesta época do ano, reforçam um hábito socialmente aceito na maioria das sociedades associado a muitos riscos para a saúde: o consumo de bebida alcoólica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) explica que não existe um padrão de consumo seguro e livre de riscos, de acordo com o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ginecologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Luiz Fernando Sommacal, que relacionou dez patologias associadas a esta substância.

O professor Sommacal disse que o álcool está associado a um número muito mais elevado de doenças e lesões, mas é possível citar, a título de exemplo e para demonstrar a gravidade dos efeitos do álcool consequências como doenças do fígado, doenças gastrointestinais, pancreatite, neuropatia periférica, problemas cardiovasculares, prejuízos cerebrais, disfunções imunológicas, anemias, osteoporose e câncer.

Segundo ele, um dos grandes problemas do consumo de álcool é que esta substância é socialmente aceita e até estimulada, sendo que pelo menos 52% da população adulta brasileira ingere álcool e, destes, mais da metade são bebedores ocasionais e outros 25% bebem pelo menos uma vez por semana. Como não há um padrão de consumo seguro e livre de riscos, a OMS alerta para situações que podem indicar um quadro de alcoolismo: casos quando o álcool assume um papel de destaque na vida da pessoa e casos no qual a ingestão de álcool torna-se mais frequente e em maior quantidade.

Para se ter uma ideia, para ser considerado um consumo baixo ou social, o limite é de 4 doses para mulheres e 5 doses para homens, sem quadro de embriaguez, sem constrangimento social e sem dirigir após beber. Uma dose equivale a 12 gramas de etanol (uma lata de cerveja, por exemplo, ou 40 ml de destilado). O consumo de risco se caracteriza quando o álcool é ingerido pelo menos uma vez por semana em grande quantidade, o que equivale a 14 doses para homens e sete doses para mulheres.

O ginecologista do HU explicou que as mulheres são menos tolerantes ao álcool porque elas têm uma menor quantidade das enzimas que degradam o etanol. “É em função dessas enzimas, que estão em menor quantidade, que elas são mais vulneráveis ao álcool”, explicou.

Entre as patologias citadas por Sommacal, ele explicou que, no caso das doenças do fígado, o álcool provoca inflamações neste órgão, levando a quadro de hepatite alcoólica e, no caso de doenças gastrointestinais e pancreatites, o efeito é por lesão direta dos órgãos.

Com relação às neuropatias periféricas, o médico explicou que o álcool provoca a deterioração do funcionamento dos nervos de mãos e pés, levando a um quadro de dormência, formigamento e alteração da sensibilidade.  O álcool também é depressor do sistema nervoso central e seu uso contínuo pode levar a dificuldades de raciocínio, além de alterar o senso de perigo e comportamento.

Os usuários regulares de álcool podem desenvolver patologias como pneumonia e tuberculose, uma vez que a substância reduz o sistema de defesa do organismo. Outra ação nociva do álcool diz respeito à deficiência de vitamina B12, provocando anemia, quadro agravado com a perda da capacidade de transporte de hemoglobina.

O especialista explicou que o consumo do álcool leva a um processo de desmineralização óssea, elevando o risco de desenvolvimento de osteoporose, que é a redução do cálcio em gramas por centímetro quadrado de osso. E, finalmente, na lista do médico, estão as diversas formas de câncer, pois o álcool tem uma substância chamada Acetaldeído, que tem efeito cancerígeno, podendo afetar principalmente boca, esôfago, laringe, estômago, fígado, intestino, reto e mama.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Mais informações: (48) 3721-8104

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Administração Central decide suspender o início da Fase 2 de retorno ao trabalho presencial

07/01/2022 10:02

Devido à aceleração dos casos de contágio pela Covid-19, a Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiu suspender por tempo indeterminado o avanço para a Fase 2 de retorno às atividades presenciais. A Portaria Normativa Nº 419/2022/GR foi assinada nesta sexta-feira, 7 de janeiro de 2022, e publicada no Boletim Oficial da UFSC nesta mesma data.

O início da Fase 2 em todas as unidades administrativas e acadêmicas da UFSC estava marcado para o dia 10 de janeiro. Com a suspensão, cada setor poderá continuar a executar os atuais planos de atividades.

Conforme a Portaria Normativa nº 416/2021/GR, que teve seus efeitos suspensos, a partir de 10 de janeiro deveriam voltar às atividades presenciais todos os servidores que não pertencem a nenhum grupo de risco. O retorno seria realizado conforme plano de atividades elaborado pelo setor, levando em conta as condições sanitárias do ambiente de trabalho.
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