Projeto 12:30 recebe nesta quarta banda ‘Calafate’

05/06/2017 14:24

O Projeto 12:30, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebe nesta quarta-feira, 7 de junho, a banda Calafate. Influenciados pela black music, e por outros movimentos, a banda se apresenta com músicas autorais e também com releituras de artistas como Bob Marley, Jimi Hendrix, Chico Science, entre outros. A banda Calafate vem conseguindo espaço com suas músicas autorais e caminha para a gravação de seu primeiro álbum. O show é gratuito, aberto à comunidade e será realizado às 12h30 em palco montado ao lado do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. 

A banda

No primeiro semestre de 2015, dois músicos começam a morar juntos em uma casa no bairro do Pantanal, na rua do Calafate. A partir de encontros informais com outros amigos nas Jam Sessions, nasce o Calafate. Guiados pelo groove da Black Music, a banda vem construindo uma identidade musical com inspiração nos seguintes movimentos: blues, funk, reggae, jazz, samba, rock, maracatu e capoeira. Em 2016 a banda realizou uma turnê pela Argentina, adquirindo experiência na estrada e no cenário musical.
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Relatório Oficial do Vestibular UFSC 2017 contém informações de apoio aos estudantes

05/06/2017 13:44

Na última sexta-feira, 2 de maio, o reitor Luiz Carlos Cancellier recebeu da presidente da Comissão Permanente de Vestibular (Coperve), Maria Luiza Ferraro, e do pró-reitor de Graduação, Alexandre Marino, o Relatório Oficial do Vestibular UFSC 2017.

O documento, elaborado pela equipe da Coperve, apresenta dados estatísticos do concurso que foi realizado em dezembro de 2016, bem como provas comentadas pelas bancas formadas por professores das diversas áreas do conhecimento.

Maria Luiza Ferraro (Coperve), o reitor Luiz Carlos Cancellier e Alexandre Marino (Prograd) na entrega do relatório oficial do Vestibular UFSC 2017. Foto: Marcus Vinícius/GR/UFSC

Maria Luiza Ferraro ressalta que, além da importância dos dados, estatísticas e análises das provas contidas no relatório, o principal objetivo é que todas essas informações sirvam de apoio aos estudantes que procuram a UFSC como instituição de ensino.

De acordo com o relatório, o Vestibular 2017 recebeu mais de 30 mil inscrições para as 4.593 vagas disponíveis entre os cinco campi da universidade, sendo que o curso com mais inscritos foi o de Medicina, que teve 7.541 candidatos, seguido pelo curso diurno de Direito com 1.434 inscritos.

A Coperve anunciou no dia 29 de maio nota sobre as alterações no Vestibular UFSC 2018, como a as provas de História e Geografia serão substituídas pela prova de Ciências Humanas e Sociais com 20 questões, que abordarão as seguintes disciplinas: 7 (sete) questões de História, 7 (sete) questões de Geografia, 2 (duas) questões de Filosofia, 2 (duas) questões de Sociologia e 2 (duas) questões interdisciplinares envolvendo duas ou mais dessas áreas.

O relatório pode ser acessado na íntegra neste link.

Marcus Vinícius/Estagiário de Jornalismo/GR/UFSC

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Projeto ‘Mais Ciência’ encerra com realização de nove encontros científicos

05/06/2017 13:01

Projeto Mais Ciência: Integração tecnológica. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Encerrado oficialmente na UFSC nesta segunda-feira, 5 de junho, o projeto “Mais Ciência”, realizado pela Funjab, com patrocínio do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Concretizado com as emendas parlamentares “Mais Ciência e realização de eventos jurídicos e criação de plataforma digital” (Luiz Henrique da Silveira) e “Mais Ciência – eventos Jurídicos e Inovação” (Esperidião Amin), o projeto organizou nove encontros científicos para debater a inovação tecnológica.

Reconhecimento. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

O evento, realizado no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), contou com a participação do próprio Amin e do filho de Luiz Henrique, Cláudio da Silveira, homenageados pela contribuição na integração da universidade ao processo produtivo de pesquisa e inovação. Também receberam placas de agradecimento pesquisadores, órgãos e profissionais de imprensa, Fiesc e INPI, entre eles o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, e o jornalista Moacir Pereira.
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1ª Semana Nacional de Arquivos segue até sexta-feira na UFSC

05/06/2017 12:18

Palestra realizada no auditório do CED no dia 5 de junho. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

“Acervos pessoais no tempo presente: uma experiência com papéis guardados”. Esse foi o tema da palestra ministrada pela professora do Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Maria Teresa Cunha, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED) na manhã desta segunda-feira, 5 de junho. O evento integra a programação da I Semana Nacional de Arquivos, uma iniciativa do Arquivo Nacional (AN) e da Fundação Casa Rui Barbosa (FCRB), e está contemplado no Plano Setorial de Arquivos, aprovado pelo Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC) com o intuito de incentivar e promover a difusão e compartilhamento de acervos e de práticas arquivísticas.

A Coordenadoria do Arquivo Central promove o evento na UFSC. Apresentar o trabalho dos profissionais que atuam em unidades de informação para salvaguardar arquivos e possibilitar o acesso a eles também é uma das propostas da Semana.
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Simpósio Hannah Arendt debate a existência humana e o ‘amor mundi’

03/06/2017 15:50

Professora Sônia Schio, na conferência de abertura. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC.

Com o tema “Amor mundi: política, educação e modernidade”, o I Simpósio Hannah Arendt da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ocorreu entre os dias 1 e 3 de junho, com a participação de cerca de 230 pesquisadores de diversos estados brasileiros, como Goiás, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. O evento foi organizado por três estudantes do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil) – a doutoranda Kelly Janaína Souza da Silva, e os mestrandos Lara Emanuele da Luz e Gabriel Debatin –, sob a coordenação da professora Daiane Eccel, do Departamento de Estudos Especializados em Educação (EED/UFSC).

A ideia de “amor ao mundo” – o amor mundi – foi debatida em diversos momentos do encontro, assim como as tantas outras temáticas desenvolvidas na obra de Hannah Arendt: política, totalitarismo, educação, modernidade e a própria filosofia em si, a “atividade de pensar”. “O que Arendt diz sobre o amor mundi? Ela não é muito prolixa com relação a esse conceito. Mas podemos dizer que esse amor pelo mundo são atitudes de preservação do humano, de suas relações e da natureza”, afirmou a pesquisadora Sônia Maria Schio na conferência de abertura, cujo tema foi “Modernidade, ruptura da tradição e amor mundi: articulações a partir do pensamento de Arendt”.

Sônia é professora do departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/RS), onde coordena o Grupo de Estudos Hannah Arendt (GEHAr). Autora do livro “Hannah Arendt – história e liberdade: da ação à reflexão” (Editora Clarinete, 2012), a pesquisadora estuda a obra da filósofa alemã há quase 30 anos. Durante toda sua trajetória acadêmica escreveu diversos artigos científicos, além de sua dissertação de mestrado e tese de doutorado, abordando os conceitos de estética, política, ação, reflexão, dignidade, educação, entre outros.

Professora Sônia Schio e o coordenador do Programa de Pós-graduação em Filosofia, Roberto Wu, na conferência de abertura. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC.

O tema central de sua palestra foi a relação do pensamento de Hannah Arendt com a noção de utopia desenvolvida nas obras de três autores dos séculos XVI e XVII: “Utopia”, de Thomas Morus; “A cidade do sol”, de Thommaso Campanella; e “Nova Atlântida”, de Francis Bacon. A pesquisadora descreveu brevemente a cidade ideal imaginada por cada um deles, para então partir para a indagação: “A pergunta que eu me fiz foi: por que diferentes pessoas, em diferentes países, quase na mesma época, escreveram sobre utopia? Será que o mundo no qual viviam não estava a contento? Os utopistas demonstram, em suas obras, essa instabilidade, essa mudança de mentalidade? Minha hipótese é que sim. E se eles sentiam o mundo em transformação, em crise, então me parece que Hannah Arendt tem razão em dizer que o século XVII é um século de virada, de ruptura.”

Esse cenário instável, “em crise”, teria criado as condições que tornaram possível a emergência do totalitarismo. “Por isso há consistência teórica na afirmação de Arendt de que o totalitarismo tem relação com esse período”, explica Sônia. A tradição, segundo ela, não tem só o aspecto negativo, que é o de tentar nos moldar a certas atitudes. Tem também o aspecto positivo de “ligar uma geração à outra”: “Quando não sei como agir, recorro à uma premissa maior, que vem por tradição, seja da educação formal ou informal, onde encontro uma regra geral para o meu agir. É nesse fio da navalha, entre o lado positivo e negativo da tradição, que sobrevivemos. E quando não há uma tradição? Quando não tenho uma referência para saber como devo me vestir ou educar meu filho? É quando não sabemos o que fazer que surge a crise e a ruptura” – e um ambiente propício para se instalar “um governo como o nazista, que perverte todas as regras”.

Natalidade e amor mundi

Professor Rodrigo Ribeiro Alves Neto, da Unirio. Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC.

Outra atividade de destaque no simpósio foi o minicurso “Mundo e Desmundanização em Hannah Arendt”, ministrado por Rodrigo Ribeiro Alves Neto, professor do departamento de Filosofia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e autor da obra “Alienações do Mundo: uma interpretação da obra de Hannah Arendt” (Edições Loyola, 2009). Durante duas tardes, o pesquisador expôs o conteúdo de seu livro, refletindo também sobre o próprio ato de pensar, sobre o papel da filosofia.

Rodrigo explica que é no caráter comum, compartilhado do mundo que está a principal preocupação filosófica de Hannah Arendt. “Procuro explicitar, no livro, como a existência humana, para Arendt, só realiza a plenitude do seu vigor por um cultivado amor ao mundo. Ou seja, por meio de uma implicação corajosa, um engajamento responsável, um pertencimento ativo dos homens ao mundo.” Os laços que ligam o homem ao mundo comum estão, portanto, no cerne do pensamento da filósofa. Entretanto, adverte o professor, “muito mais do que simplesmente compreender a obra de Hannah Arendt, nosso esforço deve ser o de compreender a nós mesmos. Compreender o que somos e não somos, o que fazemos e não fazemos, o que pensamos e não pensamos, na situação atual da nossa existência.”

Professor Adriano Correia, da UFG. Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC.

O simpósio também contou com a presença do presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof), Adriano Correia Silva, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O professor, que proferiu a conferência “Política, formação, república: o amor mundi como sentimento político fundamental”, foi o responsável pela apresentação e revisão da última edição da tradução brasileira da obra “A condição humana”, de Hannah Arendt. Em sua palestra, Alexandre abordou, sobretudo, o tema da natalidade, a que Arendt se dedicou “desde suas primeiras incursões juvenis pela filosofia”.

“A natalidade não é idêntica ao nascimento e consiste nessa condição inaugural fundamental. Enquanto o nascimento é um acontecimento, um evento, por meio do qual somos recebidos na terra em condições em geral adequadas ao nosso crescimento enquanto membros da espécie, a natalidade é uma possibilidade sempre presente de atualizarmos, por meio da ação, a singularidade da qual o nascimento de cada indivíduo é uma promessa. É a possibilidade de assumirmos a responsabilidade por termos nascido e de nascermos assim também para o mundo; possibilidade, enfim, de que nos tornemos mundanos, amantes do mundo”, explicou o pesquisador. Esse “nascer para o mundo” seria o engajamento na vida política por meio da ação e do discurso.

Livro do professor da USP, José Sérgio Fonseca de Carvalho, lançado durante o Simpósio.

Além das conferências e do minicurso, a programação do simpósio incluiu a apresentação de 42 trabalhos e o lançamento de dois livros: “Educação, uma herança sem testamento: diálogo com Hannah Arendt“, de José Sérgio Fonseca de Carvalho, professor de Filosofia da Educação da Universidade de São Paulo (USP); e a coletânea “Hannah Arendt: a educação e a crise no mundo moderno”.

Mais informações pelo e-mail: simposiohannaharendt@gmail.com ou pelo Facebook.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

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Por uma UFSC melhor: Ouvidoria atende ao cidadão há 21 anos

02/06/2017 18:03

Vinte e um anos atrás, em 28 de maio, o projeto Ouvidoria da UFSC saía do papel e do amplo debate para prestar atendimento ao cidadão no relacionamento interno e externo com a instituição. O setor, pequeno em sua estrutura e enorme em sua importância, tem o papel de mediar reclamações, críticas, elogios e sugestões propostas pelo estudante, servidor – técnico-administrativo e professor – e da comunidade em geral.

Pessoalmente, por telefone, por e-mail, por fax, por carta, pelas caixas coletoras ou pelo site são todos os meios de contato com a Ouvidoria. O atendimento presencial é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 18h, no hall de entrada do prédio da Reitoria. As demandas são registradas, classificadas e encaminhadas às unidades envolvidas, e sempre que possível, solucionadas.

A Ouvidoria não cria a demanda, a iniciativa de se manifestar diante de uma ocorrência deve partir do cidadão, dirigindo-se ao setor ou por meio dos canais oficiais já citados. O balcão de informações atende diariamente o público que procura informações sobre eventos, palestras, pessoas, setores, laboratórios etc.

O trabalho do ouvidor se pauta pela sensibilidade. O servidor Arnaldo Podestá Júnior atua há 13 anos nessa função e às vezes se depara sendo “meio psicólogo, meio pai, meio irmão”. “A nossa comunidade de atendimento é muito grande, e saber que estamos ajudando outra pessoa”, é o que julga mais gratificante.
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Semana do Meio Ambiente: especialistas discutem resíduos sólidos na UFSC

02/06/2017 17:55

O Centro Socioeconômico (CSE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediou, na noite desta quinta-feira, 1º de junho, uma mesa-redonda sobre Resíduos Sólidos promovida pela Semana do Meio Ambiente. O encontro contou com especialistas da área, engenheiros sanitaristas e ambientais e convidados.

Estavam presentes Dorival dos Santos, representante da Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR); Luiz Gabriel Vasconcelos, Engenheiro Ambiental do Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) da UFSC; Cristal Muniz, designer e autora do Blog “Um ano sem lixo“; Sara Meireles coordenadora e Engenheira Ambiental da Gestão de Resíduos Sólidos UFSC; e Flávia Orofino e Paulo Pinho, representantes da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap).
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Seminário da Escola de Gestores da UFSC marca início das atividades em Florianópolis

02/06/2017 14:05

Seminário de abertura da Escola de Gestores da UFSC. Foto: Ítalo Padilha/Diretor de Fotografia/Agecom/UFSC

O Seminário de abertura da Escola de Gestores da UFSC, realizado ao longo desta sexta-feira, 2 de junho, em Florianópolis, marca o primeiro dia de aula de um grupo de gestores da Universidade. Pró-reitores, secretários e assessores participaram do encontro, que tem como objetivo apresentar o programa e divulgar os resultados das dissertações defendidas no Mestrado Profissional em Administração Universitária da UFSC, com o intuito de difundir as ideias e possibilidades de implementação.

Promover a homogeneização de conhecimentos institucionais e a integração entre os vários níveis gerenciais e avaliar permanentemente os processos de gestão adotados pela instituição são objetivos da Escola de Gestores, que tem como missão atuar de maneira segura e proativa nas atividades relacionadas à formação de profissionais para a gestão universitária, contribuindo para o desenvolvimento da UFSC e o fortalecimento do seu compromisso com a sociedade.
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Agecom 25 anos: entre as notícias de 1992, a criação da Agência de Comunicação da UFSC

02/06/2017 10:30

O primeiro caso de impeachment da história brasileira foi o fato que marcou profundamente 1992. Nas universidades federais houve ampla discussão antes e depois da saída do ex-presidente Fernando Collor de Mello e os seus reflexos para o ensino superior e gratuito.

As páginas impressas do Jornal Universitário (JU), que expuseram por 38 anos o que era notícia no Brasil e na UFSC, repercutiram os acontecimentos daquele ano, e no âmbito local foram destaques a criação da Assembleia Universitária Estatuinte, a exposição da grave situação financeira dos funcionários; o protesto do movimento estudantil contra a privatização, a realização do primeiro Fórum Permanente de Educação Superior. E mais, o primeiro transplante renal do Hospital Universitário; a inauguração da livraria da Editora da UFSC, a mudança de associação para Sindicato dos Trabalhadores da UFSC, o fechamento das rótulas principais do campus para circulação de pedestres, e os 10 anos do Projeto Larus.

A política de publicar conteúdos que atendem a todos os segmentos da comunidade universitária, sem discriminação de tendências ou ideologias, resistiu até os últimos números do JU. Mas em 1992, a produção do jornal passou a ser feita pela Agência de Comunicação (Agecom). Um detalhe que passa despercebido no expediente do número 178, de 30 de junho.

A transição de Departamento de Imprensa e Marketing (DIM) para Agecom ocorreu em 3 de junho de 1992. Não era apenas uma mudança nominal, mas de atuação, pois a palavra “agência” – que remete a agir – integraria todas as áreas de comunicação. A valorização somente foi possível com o incentivo do reitor Antonio Diomário de Queiroz (1992-1996) e da equipe do DIM.

Para dirigir a Agência foi contratada a jornalista Heloísa Dallanhol, de 25 anos. Apesar de jovem, a profissional trazia a experiência do jornal “O Estado”, que na década de 80 era o diário mais importante de Santa Catarina, e do Serviço de Divulgação do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC.
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Reunião marca início de parceria entre UFSC e universidade sueca no setor aeronáutico

31/05/2017 17:26

UFSC e Linköping: parceria. Foto: Marcus Vinícius

Representantes da UFSC e da Universidade de Linköping, da Suécia, se reuniram na última segunda-feira, 29, no Gabinete da Reitoria, com o objetivo de formalizar um acordo de cooperação entre as instituições, além de uma parceria para desenvolvimento no setor aeronáutico.

A parceria é uma expansão da cooperação entre Brasil e Suécia na área e terá duração de um ano e meio. Entre os objetivos estão o mapeamento de competências tecnológicas dos dois países, projetos de cooperação internacional, formação de recursos humanos e ação conjunta entre universidades e empresas.

O projeto terá a participação da UFSC, da Fundação CERTI, da FAPESC e da Embraer no Brasil. Na Suécia, também farão parte, além da Universidade de Linköping, a companhia Saab AB – criadora de sistemas de defesa e segurança aeroespacial -, o Royal Institute of Technology e a Universidade Mälardalen.

O reitor Luis Carlos Cancellier de Olivo esteve presente na reunião e destacou a importância do acordo e do Centro Tecnológico para a universidade. Ressaltou ainda que a parceria criará oportunidades promissoras para a UFSC.

As instituições assinaram um convênio pela primeira vez em fevereiro de 2012. A UFSC representa o primeiro acordo internacional feito pela Universidade de Linköping no Brasil.

Entre os participantes da reunião, estiveram presentes no encontro o Pró-Reitor de Pesquisa, Sebastião Soares; o superintendente geral da Fundação CERTI, José Eduardo Fiates; o presidente da FAPESC, Sérgio Gargioni; o Secretário de Relações Internacionais da UFSC, Lincoln Fernandes; os professores da Universidade de Linköping, Petter Krus e Christopher Jouannet; e o professor assistente da Universidade de Linköping, André Carvalho Bittencourt.

Barbara Hammes, estagiária na Sinter e Marcus Vinicius, estagiário de Jornalismo no GR.

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Mutirão no HU realiza procedimentos médicos e ações educativas nesta quarta

31/05/2017 12:26

O Hospital Universitário (HU) da UFSC, juntamente com os 38 hospitais universitários federais filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realiza o “2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh”. Os procedimentos contemplados por esta ação no HU são: dez ultrassonografias hepático com doppler, dez cateterismos cardíacos, 30 ecocardiogramas, 110 audiometrias e 40 espirometrias. 

A solenidade de abertura do mutirão ocorreu no auditório do curso de Medicina. Estiveram presentes o assessor institucional e representante do reitor Luiz Carlos Cancellier, Gelson Luiz de Albuquerque; a superintendente do HU, Maria de Lourdes Rovaris; o secretário de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina, Vicente Augusto Caropreso; a gerente de Ensino e Pesquisa do HU, Rosemeri Maurici da Silva;  o diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC, Celso Spada; o secretário adjunto para assuntos finalísticos da SES, Murillo Ronald Capella; e o superintendente dos Hospitais Públicos Estaduais da SES, Marcelo Lemos dos Reis.
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Semana do Meio Ambiente promove mesas-redondas e atividades de educação ambiental

31/05/2017 11:58

A  Semana do Meio Ambiente da UFSC, promovida pela Coordenadoria de Gestão Ambiental em conjunto com a Sala Verde e a equipe de Gestão de Resíduos da Universidade, começou na última segunda-feira, dia 29 de maio, e segue até 5 de junho. O evento é gratuito e a programação inclui mesas-redondas, oficinas, visitas técnicas e exibição de filmes. O objetivo é promover temas de sustentabilidade no âmbito interno e externo da universidade, buscando a reflexão e o desenvolvimento de um pensamento mais consciente e responsável com relação ao meio ambiente.

Educação Ambiental na Praça da Cidadania: No dia 31/05 (quarta-feira), a programação será realizada o dia todo, em frente à Reitoria, e contará com “Feira de adoção de animais”, “Caminho das Plantas”, “Banco de Tecidos” e, nessa ocasião, os grupos ambientais poderão mostrar um pouco do trabalho que realizam.
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3ª Semana de Dança da UFSC: Grupo Cena 11 apresenta ‘Protocolo Elefante’ nesta sexta

31/05/2017 11:00

Foto: Cristiano Prim/Divulgação.

Protocolo Elefante“, novo espetáculo do renomado grupo catarinense Cena 11, será uma das atrações da III Semana de Dança da UFSC, que ocorre de 1º a 8 de junho. A apresentação ocorre nesta sexta-feira, 2 de junho, às 20h, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos. Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos nos dias 31 de maio (quarta-feira) e 1° de junho (quinta-feira), na secretaria do Departamento de Cultura e Eventos. No dia do espetáculo, a distribuição de ingressos será uma hora antes da apresentação, na entrada do auditório.

Esta será a segunda apresentação do espetáculo em Florianópolis. A estreia na ilha ocorreu no último sábado, 20 de junho, no teatro Governador Pedro Ivo. A III Semana de Dança da UFSC é promovida pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte/UFSC), com o apoio do Departamento de Cultura e Eventos, Departamento de Artes e Centro de Desportos. A programação completa do evento está disponível aqui.

Foto: Cristiano Prim/Divulgação.

Sobre o espetáculo:

Com início da pesquisa em dezembro de 2014, Protocolo Elefante é a peça coreográfica que conclui o Projeto homônimo do Grupo Cena 11. O espetáculo investiga na ação de afastamento e isolamento do elefante na iminência de sua morte uma metáfora de separação e exílio. Um questionamento sobre o modo como fatores contidos no ambiente ao qual pertencemos (pessoas, comportamentos, línguas, afetos, objetos e dispositivos relacionais de convívio) são afetados quando migramos a sós para um contexto diverso e distante destas familiaridades e simetrias do pertencer.

O acionamento do sentimento de falta, produzido por este encontro assimétrico de identidades, é um importante objeto condutor para algumas perguntas chave que conduziram a pesquisa: O que é pertencer ou necessidade de pertencimento? Qual é a nossa definição de identidade? Protocolo Elefante é um ritual de descontinuidade e vestígio, é entender identidade como entropia. É propor um Grupo compartilhando a solidão que nos define.

Mais informações:

Site e no Facebook do Grupo Cena 11.

Facebook da III Semana de Dança da UFSC.

Site da SeCArte.

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Semana do Alimento Orgânico começa nesta quarta-feira, no CCA

31/05/2017 09:19

 

A Semana Nacional do Alimento Orgânico, que começou na quarta, 24 de maio em todo o Brasil chega ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC no dia 31 de maio com debates, palestras, oficinas e celebrações. A data marca também a comemoração dos 27 anos de fundação do Cepagro, ONG sediada no CCA e que trabalha pela promoção da agroecologia em comunidades do campo e da cidade.

Durante a manhã e tarde do dia 31 de maio, o Hall do CCA estará ocupado com a Mostra Cepagro Fora de Casa, com banners, vídeos, publicações e fotos do trabalho da entidade ao longo de mais de duas décadas. Na hora do almoço, entre uma apresentação musical e outra da Hora Feliz do CCA, estarão presentes profissionais que começaram sua trajetória no Cepagro, contando suas experiências na ONG.  

Na 5ª feira, 1 de junho, o Auditório darFiesc recebe, a partir das 9h, o Seminário sobre Qualidade dos Produtos Orgânicos em Santa Catarina, com apresentação dos resultados de monitoramento de alimentos orgânicos e de um questionário sobre alimentos orgânicos pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). À tarde, ainda na Fiesc, haverá palestras sobre Qualidade do Alimento Orgânico e Segurança Alimentar, com a nutricionista Elaine de Azevedo e sobre a Relação Produtor e Consumidor no Mercado dos Orgânicos, com o Prof. Oscar José Rover, coordenador do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar da UFSC. Agricultores e agricultoras da Rede Ecovida de Agroecologia também estarão presentes para falar sobre seu trabalho na produção orgânica, a partir das 15h50.

Fechando a Semana, no dia 2 de junho, a edição festiva da Feira Orgânica do CCA – que acontece todas as sextas no estacionamento do Campus Itacorubi – traz degustação de receitas preparadas por ecochefs Slow Food e da erva mate orgânica Catanduvas, distribuição de sementes, oficinas e visitas guiadas com o grupo Horta Orgânica do CCA (Hocca). Estarão presentes os parceiros e parceiras da Revolução dos Baldinhos e da Horta Comunitária do Parque Cultural do Campeche (Pacuca), além de agricultoras e agricultores do Núcleo Litoral Catarinense da Rede Ecovida de Agroecologia. Além do Grupo Flor do Fruto de Agroecologia, haverá outros grupos de agricultores e agricultoras ofertando seus alimentos na Feira neste dia. Ao meio-dia, o Trio Papadu apresenta seu repertório de jazz, swing e improvisação para animar a celebração dos 27 anos do Cepagro.  

Mais informações:
Cepagro – comunicacao@cepagro.org.br

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Laboratório da UFSC atua há mais de 20 anos em pesquisas na área de virologia humana e ambiental

30/05/2017 12:08

Duas professoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), das áreas de Farmácia e Biologia, depararam-se em suas jornadas acadêmicas com um objetivo em comum: desenvolver as primeiras pesquisas com vírus na Instituição. A parceria já existe há 23 anos e a ideia pioneira se consolidou e se projetou para além das salas de aula da Universidade.

Cláudia Maria Oliveira Simões, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), e Célia Regina Monte Barardi, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), são as criadoras e coordenadoras do Laboratório de Virologia Aplicada (LVA), no campus de Florianópolis da UFSC.

O trabalho de tantos anos se compromete, principalmente, “na geração de conhecimento científico e na formação de pessoal altamente qualificado” destacam as professoras. Isto se comprova na orientação de alunos brasileiros e estrangeiros e na atuação de egressos do LVA na própria UFSC, em outras universidades, órgãos governamentais, fundações, institutos, centros de pesquisa no Brasil e em outros países.
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BU e Portal de Periódicos da UFSC promovem ‘V Ciclo de Debates Periódicos UFSC’

30/05/2017 11:27

A abertura do “V Ciclo de Debates Periódicos UFSC” foi realizada na manhã do dia 30 de maio no auditório da BU. Foto: Ítalo Padilha.

A abertura do V Ciclo de Debates Periódicos UFSC ocorreu na manhã desta terça-feira, 30, no auditório Elke Hering, localizado na Biblioteca Universitária (BU) da UFSC, em Florianópolis. Com o tema “Sustentabilidade e Internacionalização de Periódicos Científicos“, o evento propõe o debate, ao longo do dia, de questões sobre gestão editorial, apoio e fomento institucional a publicações científicas, qualificação de corpo editorial, entre outros assuntos.

O reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo participou da cerimônia de abertura, juntamente com a diretora da BU, Roberta Moraes de Bem, com o pró-reitor de Pesquisa, Sebastião Roberto Soares, e com o pró-reitor de Pós-Graduação, Sergio Fernando Torres de Freitas. O reitor destacou a importância dos periódicos, agradeceu o envolvimento da equipe e falou sobre a crescente internacionalização da Universidade.
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Agecom 25 anos: personagens que escreveram a história da comunicação da UFSC

29/05/2017 17:15

Anos 70. Não é o início da comunicação na UFSC, mas uma década com mudanças significativas nesta área. Nesse período, a figura do jornalista surgiu na Assessoria de Imprensa ligada ao Gabinete da Reitoria. O Jornal Universitário (JU) começou a ser produzido em 1978. A primeira turma do Curso de Jornalismo iniciou as aulas em março de 1979.

As notícias eram boas e foram os primeiros passos para a estruturação do Jornalismo na UFSC, seja no campo acadêmico ou no profissional. Também em 1979 o jovem repórter de 21 anos, Moacir Loth, ingressou na UFSC, onde ficou por 36 anos. Protagonizou avanços e testemunhou recuos e foi, sem dúvida, o personagem que por mais tempo esteve nos bastidores dessa história à frente dos processos de comunicação da universidade.

Moacir desempenhou as funções de chefe da Redação (1984 a 1988), de diretor do Departamento de Imprensa e Marketing (1989 a 1992) e da Agência de Comunicação (Agecom) por aproximadamente 16 anos, em quatro mandatos alternados. Também é reconhecido por seus trabalhos na Editora da UFSC, na qual conduziu a comunicação (2000 a 2006), editou o jornal “Leitura & Prazer” e a revista “Verbo” da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu).

Jornalista Moacir Loth, 36 anos na UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A Política Pública de Comunicação (PPC) foi um dos principais legados deixados por Moacir. Criada em 1987, o documento completa 30 anos, e desde então orienta os planos, as metas e as ações de comunicação da UFSC. Sobre a filosofia, Loth argumenta que “a comunicação não pode ser chapa branca, isto é, precisa atender de forma profissional e igualitária a Administração Central e o conjunto da comunidade universitária, liberta de qualquer tipo de censura ou discriminação”.

Moacir Loth é um apaixonado pelo ofício e pela UFSC. Sua trajetória é marcada pelo jornalismo crítico, criativo, colaborativo, sistemático e ético. A máquina de escrever Olivetti sempre lhe acompanhou mesmo na era dos computadores. Era comum vê-lo rodeado de livros, anotações e ideias, e possuía um raro perfil de compartilhar, decidir em grupo. A equipe tinha a liberdade de escrever, desde que o assunto fosse bem apurado, com a voz dos dois lados. Para ele “a universidade tem que manter a veia aberta com a sociedade e não podia deixar de falar quando solicitada”.
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Lançamento da EdUFSC narra trajetória de educador italiano e sua luta por justiça social

29/05/2017 12:36

Barbiana é um pequeno vilarejo localizado nos arredores de Florença, região montanhosa do norte da Itália, onde residiu, nos anos 1950 e 1960, o padre e educador Lorenzo Milani. Nesse período, o religioso fundou uma escola muito diferente das instituições tradicionais, que acabou se tornando modelo e inspiração para estudiosos da pedagogia crítica e da justiça social em diversos países. O método e a experiência de ensino desenvolvidos na que ficou conhecida como “Escola de Barbiana” são o tema central do novo livro lançado pela Editora da UFSC (Edufsc): “Lorenzo Milani: a escola de Barbiana e a luta por justiça social”.

A obra, escrita originalmente em língua inglesa e publicada em 2014, tem três autores: Federico Batini, Peter Mayo e Alessio Suria. A opção pela coautoria está inclusive em sintonia com as propostas educativas de Dom Milani, que incentivava a produção de saber coletivo. Um dos frutos da Escola de Barbiana foi o livro “Carta a uma professora”, escrito por oito adolescentes pobres, filhos de operários e camponeses, que não se adequaram ao sistema de ensino tradicional mas tiveram sucesso no processo coletivo de aprendizagem desenvolvido por Dom Lorenzo. Em “Carta…”, os jovens criticam o fato de os livros didáticos convencionais omitirem questões como “a fome, os monopólios, os sistemas políticos, o racismo”.

A tradução para o português é de André Cechinel e Rafael Rodrigo Mueller, ambos egressos de programas de pós-graduação da UFSC e, atualmente, professores da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). O livro está dividido em quatro capítulos: “Introdução: a relevância de Lorenzo Milani para os nossos tempos”; “Dom Milani e o seu tempo”; “Lorenzo Milani e a abordagem pedagógica da Escola de Barbiana”; “Escrita como alfabetização coletiva”. Há ainda dois prefácios – um à edição brasileira e outro à edição inglesa –, o posfácio e a apresentação, assinada por Nita Freire, viúva e estudiosa de Paulo Freire.

Nas palavras de Nita, Dom Lorenzo foi “um homem que foi viver, por deliberação de seus superiores, numa zona rural italiana sem conforto e sem educação. Em Barbiana, construiu uma escola amorosa, inovadora e ousada – a Escola de Barbiana. No ‘meio do nada’, nas montanhas da Toscana italiana, após a Segunda Guerra Mundial, identificado com a vida simples do povo, criou uma escola-modelo de educação humanista, a partir das experiências da vida cotidiana da pequena comunidade, que contava com apenas 49 almas. Nela cada estudante assumia o risco da responsabilidade pela própria aprendizagem e a de seus pares, sem serem inibidos pela questão do controle e avaliação do conhecimento.”

Apesar de sequer terem se conhecido, as aproximações entre a proposta de educação de Dom Lorenzo e a pedagogia crítica de Paulo Freire são amplamente reconhecidas por pesquisadores da área. No prefácio à edição brasileira, os autores afirmam: “Os dois são reconhecidos como figuras-chave e emblemáticas para um processo educativo conduzido como parte de uma luta maior por justiça social. Ambas são figuras icônicas no campo da educação — as ideias de Milani sendo hoje promovidas  dentro daquela mesma área que Paulo Freire tanto inspirou, a pedagogia crítico-libertadora.”

O círculo como metáfora para o processo de aprendizagem está presente nas duas propostas: “Para Milani, um grupo de alunos é, também, um grupo de professores, e ensinar constitui uma atividade circular; nos círculos de leitura de Freire, ‘ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo’. Os dois enfatizam a dimensão política da educação e sustentam uma ‘opção pelos oprimidos e explorados deste mundo’.”, explicam os autores.

Ao narrar a trajetória e o legado de um educador engajado e comprometido com a justiça social, o livro faz uma reflexão pertinente – e sempre atual – sobre o papel da educação na formação de cidadãos e construção de um mundo melhor. Trata-se de uma contribuição à ideia de que “o conhecimento não é algo a ser conquistado  como uma mera posse, mas sim algo a ser partilhado com os outros como parte de uma tentativa de gerar um ambiente mais democrático e socialmente justo”.

Mais informações na página da Editora da UFSC.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

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Pesquisa analisa riscos da contaminação de mexilhões na Praia do Matadeiro

29/05/2017 08:39

Um projeto de pesquisa de mestrado irá verificar possíveis riscos de contaminação de um tipo de cianobactéria tóxica em mexilhões da Praia do Matadeiro. Densas populações desta espécie, Cylindrospermopsis raciborskii, foram registradas na Lagoa do Peri desde a década de 1990 e, nos últimos 20 anos, são monitoradas pela Casan. As concentrações de saxitoxina, produzida pela cianobactéria, ainda são baixas e o sistema de tratamento de água da Casan consegue remover a contaminação, principalmente pelos filtros e cloro. Porém, o Canal do Sangradouro leva água da Lagoa do Peri ao Atlântico, entre Armação e Matadeiro, onde há costões rochosos, habitat de mexilhões, além de organismos comestíveis enterrados na areia.

Cianobactérias tóxicas são analisadas em laboratório. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia da Agecom/UFSC

“Se a carga tóxica de lagoa do Peri está constantemente sendo lançada na praia do Matadeiro, o que se pode esperar da contaminação de mexilhões que por ali vivem ou que por ventura sejam ali cultivados?”, questiona Leonardo Rörig, líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Biologia, Cultivo e Biotecnologia de Microalgas e orientador da mestranda Tanise Klein Ramos. Séries de amostragens e análises serão realizadas a fim de testar estas hipóteses, explica Rörig. “Dependendo dos resultados, medidas de gestão deverão ser tomadas para impedir o consumo de frutos do mar oriundos de alguns setores da Praia do Matadeiro. Consequentemente, o cultivo de mexilhões na área deveria ser impedido, haja vista o risco de contaminação com consequências a saúde pública”.

Para recreação na Lagoa do Peri, maior corpo de água doce da Ilha de Santa Catarina, não há complicações atualmente, confirma Rörig. “Dificilmente a pessoa que engolir a água vai ter problemas. Hoje, a água da lagoa é limpa, as algas só vão crescer mais se houver água mais suja”. 
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Agecom 25 anos: o terceiro quinquênio (2003 a 2007)

26/05/2017 21:16

A história recente da Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se confunde com a história da própria Universidade. Comemorando 25 anos em 2017, a Agecom faz uma retrospectiva de grandes reportagens e grandes momentos retratados pelos profissionais que passaram pela Agência.

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FAM seleciona atores para participar do ‘1º Rally Universitário Floripa’

26/05/2017 17:23

O Circuito Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM) está selecionando atores para participar do 1º Rally Universitário Floripa. Estudantes do curso de Artes Cênicas e atores profissionais podem participar da seleção, que será realizada no dia 6 de junho. Os atores vão fazer parte de uma maratona cinematográfica, para estudantes de cinema, comunicação e audiovisual, que irá resultar em um curta-metragem. A produção contará com 25 estudantes, que serão divididos em 5 grupos e terão 100 horas contínuas para finalizar o filme.

Serão selecionados 5 atores principais e todos os outros aprovados ficarão no catálogo de casting para compor os filmes como coadjuvantes. Os selecionados estarão automaticamente inscritos na Palestra com o ator argentino Jorge Román que também dará assistência aos grupos do Rally Universitário. Jorge é ministrante de oficinas em diversos países do Mercosul e é professor em Ciências da educação desde 1998. Já participou de filmes na Argentina, Chile e Colômbia e fez laboratório em Sundance Film Festival, com Robert Redford.

Os testes aprovados ficarão disponíveis no canal do Youtube FAMdeTodos. Para participar, o candidato deve preencher o formulário online, até o dia 2 de junho. Os inscritos receberão a confirmação por e-mail com o horário agendado para o teste que será realizado na sala Espaço 2, localizada no prédio de Artes Cênicas do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Avenida Madre Benvenuta, 2007, Itacorubi.

Palestra com o ator Argentino, Jorge Ramón

Carga horária: 3h

Data: 21 de junho

Horário: 15h às 18h

Mais informações no site ou no Facebook.

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Painel no Hospital Universitário discute o desaparecimento de crianças

26/05/2017 12:46

I Painel de Debates sobre Crianças Desaparecidas. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

O “I Painel de Debates sobre Crianças Desaparecidas” ocorreu no auditório do Hospital Universitário (HU) na manhã de quinta-feira, 25 de maio, data que celebra o Dia Internacional da Criança Desaparecida. Em Santa Catarina, quatro crianças e adolescentes desaparecem por dia. Apenas neste ano, mais de 200 menores de idade já foram dados como desaparecidos no estado. Por isso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o International Centre for Missing & Exploited Children (ICMEC) organizam o evento.

Participaram do painel profissionais de áreas como saúde, educação e serviço social, policiais do programa S.O.S Desaparecidos, voluntários do Grupo de Apoio aos Familiares de Desaparecidos de Santa Catarina (Gafad) e Rede Um Grito pela Vida, além de pais de desaparecidos e pessoas que se solidarizam e se preocupam com a causa.

Durante a cerimônia de abertura do evento estiveram presentes a superintendente do HU, Maria de Lourdes Rovaris; a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) da UFSC, Francis Solange Vieira Tourinho, representando o reitor Luis Carlos Cancellier; o secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva; o presidente do Conselho Regional de Medicina de SC (CRM-SC), Nelson Grisard; e a diretora de políticas públicas do International Centre for Missing & Exploited Children (ICMEC), Kátia Dantas.
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Fortalezas de Santa Catarina indicadas à Unesco como Patrimônio da Humanidade

26/05/2017 09:58

Seminário Internacional Fortificações Brasileiras. (Foto: Roberto Tonera)

Duas das fortificações históricas catarinenses que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) administra podem tornar-se Patrimônio Mundial. As Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones foram indicadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para tornarem-se Patrimônio da Humanidade.

Anhatomirim está sob a gestão da UFSC desde 1979 enquanto Ratones desde 1991. A UFSC também é gestora da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, desde 1991, mas essa fortificação não foi indicada junto com suas coirmãs.

Outras 17 fortificações brasileiras também integram a lista tentativa que o Governo Federal (via Ministério da Cultura/IPHAN) apresentou à Unesco: Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande; Forte de São João de Bertioga; Fortaleza de Santa Cruz da Barra; Fortaleza de São João; Forte de N. S. de Monte Serrat; Forte de Santa Maria; Forte de São Diogo; Forte de São Marcelo; Forte de Santo Antônio da Barra; Forte São Tiago das Cinco Pontas; Forte São João do Brum; Forte Santa Cruz de Itamaracá (Forte Orange); Forte de Santa Catarina; Forte dos Reis Magos; Fortaleza de São José de Macapá; Real Forte Príncipe da Beira; e Forte de Coimbra.

As fortificações não concorrem individualmente ao título de Patrimônio Mundial, mas sim o conjunto das 19 fortificações brasileiras, em um processo de candidatura seriada.

Encontro Internacional

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em parceria com os ministérios do Turismo e da Defesa, realizou entre os dias 4 e 7 de abril deste ano, no Forte das Cinco Pontas (Museu da Cidade do Recife, em Pernambuco), o Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial. O objetivo do encontro foi elaborar as primeiras recomendações para a construção de uma estratégia de gestão para as 19 fortificações brasileiras indicadas a Patrimônio da Humanidade. O evento reuniu gestores de fortificações do Brasil, América Latina e Europa. A UFSC foi representada por Roberto Tonera, arquiteto da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

Durante o Seminário foi elaborado um relatório síntese contendo recomendações para a implantação de uma estratégia comum de gestão das fortificações. O documento lista também algumas ações que devem ser empreendidas pelos gestores desses monumentos, entre eles a UFSC, de forma a dotar essas fortificações das condições definidas pela Unesco para a aprovação da referida candidatura até 2020.

O encontro também resultou em uma carta compromisso, denominada Carta do Recife, assinada pelos ministros da Cultura, do Turismo e da Defesa. A carta inclui 10 diretrizes básicas a serem implementadas pelos três ministérios, juntamente com os gestores dos monumentos, visando alcançar o reconhecimento deste conjunto de 19 fortificações como Patrimônio Mundial.

Entre as deliberações do Seminário está a indicação da utilização do Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações ( www.fortalezas.org) como ferramenta de produção e difusão do conhecimento sobre as 19 fortificações indicadas. O objetivo dessa base de dados é divulgar e socializar o conhecimento sobre o patrimônio militar no mundo (fortificações existentes ou desaparecidas).

Criado em 2008, o Banco de Dados Internacional é gerenciado pela UFSC e chancelado pelo International Scientific Committe on Fortifications and Military Heritage (ICOFORT) como referência internacional no campo da documentação e divulgação do patrimônio histórico militar em todo o mundo. Hoje existem disponíveis para consulta nesse Banco de Dados quase duas mil fortificações de todo o Brasil e diversos países, além de 2400 bibliografias temáticas, dentre as quais mais de 1100 delas com conteúdos integrais em PDF.

Saiba mais sobre as fortalezas sob a gestão da UFSC e demais fortificações brasileiras candidatas a Patrimônio Mundial acessando o Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações (www.fortalezas.org).

 

Débora Damas
Estagiária de Jornalismo/ Coordenadoria de Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

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3ª Semana da Dança UFSC estreia com apresentação do projeto Corpo Tempo e Movimento

26/05/2017 08:42

A abertura da III Semana de Dança UFSC, dia 1º de junho, será com o Café com Dança, ciclo de encontros e debates sobre a produção artística e intelectual em dança no estado de Santa Catarina, com a apresentação do projeto Corpo Tempo e Movimento em seis ações de dança. O evento será realizado às 14h30, na Sala Pitangueira, hall do segundo piso do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

A apresentação terá a presença das idealizadoras Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi e Sandra Meyer; a coordenação e mediação são de Vera Torres e Débora Zamarioli.

Sobre o projeto
O projeto Corpo, tempo e movimento em seis ações de dança investiga a relação entre corpo, memória e cidade, tendo como resultado seis diferentes ações de dança realizadas em espaços públicos e em locais de circulação de arte como galerias e teatros. Em cena, Sandra Meyer (SC, Brasil) e Diana Gilardenghi (Bs As, Argentina), se encontram após quarenta anos de trabalho, para inventar e se reinventar na dança, para descobrirem o que ainda resiste e re-existe em seus modos de criar, nas relações de uma com a outra, com a história e com a cidade.
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Jornada sobre Acidificação dos Oceanos promovida pela UFSC ocorre de 5 a 8 de junho

26/05/2017 08:06

A Jornada sobre Acidificação dos Oceanos, evento inserido no cenário mundial, tem por objetivo trazer para a comunidade a questão da acidificação oceânica, tópico recente, cujo conhecimento até então transita apenas pelos meios acadêmicos. Em Santa Catarina a relação desta ameaça com a aquicultura, pesca e turismo, eleva a responsabilidade para informar e discutir iniciativas que elevem a resiliência da comunidade.

A semana de eventos para a elucidação desta questão ambiental, ocorre de 5 a 8 de junho em diferentes espaços de Florianópolis, como o auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. A abertura da Jornada ocorre dia 5, às 9h, no auditório da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

O evento contará com palestrantes internacionais e grupos de discussão diversos, com o intuito de aproximar os saberes acadêmicos da sociedade em geral, contribuindo com mais incentivos para futuras tomadas de decisão de âmbito econômico-social e ambiental. O evento é uma realização da UFSC, em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Mundiais (Rede Clima), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), subredes e Epagri.

As vagas para participação no evento são limitadas, e as inscrições devem ser feitas no site.

 

 

 

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